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KAGUYAHIME
A PRINCESA DA LUA
Universidade de Brasília, Junho de 2000 - Departamento de Letras-Tradução
- Curso de Licenciatura em Língua Japonesa - Disciplina: Literatura Japonesa 1
- Professora: Célia Mitie Tamura
Sumário
Introdução
Análise Hermenêutica
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Os Contos de Fadas como Fonte de Estudos
Psicológicos.
Na condição de um aluno transitante entre dois cursos, procurarei nesta
monografia desenvolver um trabalho que satisfaça tanto as exigências da
disciplina quanto meus objetivos pessoais como pesquisador e filósofo.
Na literatura existe uma farta matéria prima da qual se pode retirar as mais
diversas informações sobre a psique humana direta ou indiretamente, mas de
qualquer modo em obras onde as potencialidades pessoais de um indivíduo
tiveram maior influência, ou influência total no caso de uma obra de ficção
original, a tendência é que se observe predominantemente características
pessoais do autor.
Para aqueles que como eu, estão mais interessados em conteúdos de uma
coletividade humana, obras pessoais embora úteis não são a melhor fonte, há
uma bem melhor, as obras impessoais, ou seja, aquelas que já não mais se
sabe quem pode lhes ter criado, que estão além do domínio autoral de
particulares e que cada um que as reproduz, quer seja oral ou textualmente,
acrescenta algo.
Sua mutabilidade tem um efeito paradoxo, se por um lado cada vez mais
perdem a forma original e consequentemente o espírito de quem os criou, por
outro lado ganham em interpretações e adições dos mais diversos vetores
humanos pelos quais passaram, quer sejam para adaptá-las a públicos mais
específicos, para imprimir-lhes um toque pessoal ou apenas por falha
mnemômica que exige uma complementação ou atualização.
Eu pelo menos conheço poucas obras relativas ao estudo de contos infantis por
exemplo, totalmente despojados de qualquer influência religiosa direta. Até
agora não vi explicações aprofundadas para esclarecer o porquê das estórias
infantis de domínio público, serem quase sempre sombrias e tristonhas, o
contrário do que a ilusão do senso comum pensa a primeira vista.
O que se percebe então é que quando um autor possui liberdade para criar ou
reinterpretar um conto infantil, geralmente ele lhe garante um final feliz, mas
quando este mesmo conto está ainda sob o domínio do imaginário popular,
sem passar pelo filtro de algum escritor especial, eles são invariavelmente
trágicos.
E o mais interessante é que isso não é específico das culturas que herdaram
desde o helenismo grego o gosto pela tragédia, caso contrário não os
encontraríamos tão vastamente na cultura japonesa, como é o caso do conto a
ser analisado nesta monografia.
Se a evidência dos elementos trágicos nos contos são hoje suprimidas por
filtros de particulares, o mesmo não acontece por exemplo nas músicas de
roda infantis. São todas trágicas!
"...o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou...", "...a canoa virou,
deixaram ela virar... se eu fosse um peixinho... buscava a maria no fundo do
mar...", "... achei bela morena que no itororó deixei... entrarás na roda e ficarás
sozinha...", "...o cravo brigou com a rosa... saiu ferido e a rosa despedaçada.",
"...um anjo que roubou meu coração... um bosque que se chama solidão", "...
Marcha soldado... foi preso pro quartel...", "Como pode o peixe vivo viver fora
d’agua fria? ...como poderei viver sem a tua companhia...", "... a rádio patrulha
pega a criança que não quer dormir..."
A lista não tem fim! E quem se der ao trabalho de analisar as músicas infantis
em outras culturas há de constatar a mesma coisa na grande maioria dos
exemplares. Será que tudo isso pode ser explicado apenas pelo estilo "Boi da
cara preta"? Para assustar as crianças ou convencê-las a serem boazinhas?
Uma coisa é certa, as crianças não demonstram preferência por essa temática,
tanto que ela têm sido significativamente mudada nas últimas décadas. As
escolas tem popularizado músicas de conteúdo mais positivo e já há esforços
no sentido de banir aquela que foi por muitos anos a mais famosa música
infantil, o "Atirei o pau no gato", onde é clara uma atitude hostil contra um
animal, bem ao contrário do predominante espírito naturalista e ecológico da
atualidade.
Dessa forma espero ser capaz de realizar um esforço útil no sentido de levantar
questões a cerca do universo psicológico a respeito não apenas deste, mas de
vários contos de fadas, que possam levar a investigações sobre elementos
íntimos da cultura de um povo, ajudando no entendimento da coletividade
como um meio de, paradoxalmente, contribuir no entendimento do indivíduo e
de toda a humanidade.
Marcus Valerio XR
Kaguyahime – A Princesa da Lua
Normalmente ele ficaria espantado pelo fato daquela moita nascer numa local
que ele não esperaria, uma vez que sua experiência lhe permitia saber com
muita precisão os locais onde bambus podiam crescer, mas no momento a luz
dominava seus pensamentos.
Era uma dádiva dos deuses, ele pensou, uma linda menininha, um bebê em
miniatura, de cerca de 10 centímetros de comprimento estava acomodada no
caule do bambu. Ela não se assustura, na verdade ria e transbordava alegria.
Ela a tomou na palma da mão e deixou a floresta rumo a sua casa, ansioso por
mostrar seu achado a sua esposa.
Sua companheira ficou tão fascinada quanto ele pela beleza da menininha, e
considerou também como sendo uma dádiva divina, deixando cair lágrimas de
emoção.
Ela tomou a criança de seu marido, que com sua falta de jeito tentava segurar
a menina como um saco de arroz, e a acomodou confortavelmente em seu colo
pensando no que deveria fazer, e concordaram que deviam criá-la como uma
filha.
"Misterioso!" Ele pensou, mas o mais incrível ainda foi quando ao vasculhar o
chão achou uma pequena pepita de ouro! Ela a recolheu e de repente viu mais
uma, e outra e outra. Colheu várias pequenas pedras de ouro até por fim
recolher a última, a maior de todas. Como o homem não era ambicioso, apenas
pensava ao voltar para casa que, com sua sacola cheia de ouro, "Agora podiam
criar a menina adequadamente.".
Sua esposa e ele ficaram eufóricos e no dia seguinte ele voltou ao mesmo
local, onde sem saber muito o que esperar, achou mais pedrinhas de ouro de
vários tamanhos. Em apenas dois dias, com a riqueza que achara na floresta,
ele se tornou o homem mais rico daquela parte do país.
O velho e rico casal também não queria o casamento da princesa pois temia a
solidão caso ela fosse embora, mas com a firmeza de propósito dos 5 príncipes,
o taketori temia que o resultado fosse a morte de um ou mais deles, devido a
aproximação do inverno, e com esse argumento convenceu a filha que o
melhor meio de dispensá-los seria uma conceder-lhes uma audiência e
apresentar-lhes uma recusa formal.
- O Terceiro deveria viajar até a China e trazer a pele do Rato de Fogo, que
tinha propriedades mágicas e era insensível ao calor.
- O Quarto teria que obter uma jóia que refletia 5 cores, de acordo com a luz
que recebesse, mas estava em poder de um dragão que devorava qualquer um
que o perturbasse.
Um dia então foi a um templo budista próximo a seu castelo, e percebeu que
praticamente todos os vasos e vasilhames budistas eram iguais. Convenceu o
monge do templo a lhe vender um dos maiores e mais antigos e foi levá-lo
para a princesa.
Mas um mesageiro veio até a casa da princesa procurando o príncipe para lhe
entregar uma mensagem. O cortador de bambu, anfitrião prestativo, se dispôs
a lê-la e era uma nota de cobrança dos joalheiros de uma certa província que
reclamavam ainda não ter recebido o pagamento pela construção do ramo.
O quarto príncipe estava muito ocupado com o seu reino para despender uma
jornada em busca da jóia multicolorida que estava em posse de um dragão do
mar. Ele temia que sua ausência prolongada agravasse os problemas de seu
país e que se morresse na empreitada, seu reino entraria em colapso. Então
enviou alguns de seus súditos que garantiam serem capazes de realizar a
missão, ele os proveu com muitos recursos e dinheiro e esperou durante anos.
Mas esse súditos também não foram, como no caso do terceiro príncipe,
devidamente honestos. Não queriam arriscar suas vidas contra um monstro
que provavelmente os mataria e gastaram todo o dinheiro com farras.
Com seu navio e seu capitão, navegou por locais onde havia relatos de um
terrível dragão que destruía as embarcações, desafiando o medo de sua
tripulação e do próprio capitão mas proseguindo corajosamente.
Mas mesmo o convite do imperador foi rejeitado pela jovem, o que o irritou e o
fez enviar então uma ordem convocativa. Temendo o imperador o cortador de
bambu aconselhou à filha que obedecesse, mas ela surpreendeu a todos mais
uma vez declarando que não obedeceria a ordem e que nem poderia, pois se
se afastasse de casa, iria dissolver-se em fumaça e desaparecer.
Dessa vez o imperador não se enfureceu devido a justificativa, mas ficou ainda
mais interessado, passaram então a trocar correspondências frequentemente e
acabaram se tornando amigos, mas sempre adiando um oportunidade de se
conhecer, enviando um ao outro poemas e contos. E assim, a família do
taketori permaneceu em paz por muito anos a mais.
Chorando, ela lhes contou então que não era deste mundo, era na verdade da
Lua. Fora enviada para ser a filha do casal por um motivo que ela ainda não
conhecia, mas não seria para sempre. No 15o dia do 8o mês ela voltaria para a
Lua.
Ela escreveu ao imperador para se despedir, mas esse não respondeu, decidiu
se deslocar até ela pessoalmente para presenciar e quem sabe impedir sua
partida. Mobilizou milhares de soldados e partiu com quase toda a sua corte.
O dia chegou e Kaguyahime, já mais conformada com seu destino, dizia ao pai
que nada poderia impedir sua partida, mesmo o imperador e seu exército não
seriam capazes de deter as divindades que viriam buscá-la. Quando a Lua
nasceu, as tropas do imperador simultaneamente chegaram. Ele ordenou que
seu soldados cercassem a casa e apontassem suas flechas para o ar.
Então surgiram de uma nuvem no céu, diversas moças voando, tão belas
quanto Kaguyahime, e todos ficaram paralisados, incapazes de fazer qualquer
coisa. Vozes divinas anunciaram que o momento chegara, que era hora de
partir.
Agradeceram o taketori e sua esposa por terem cuidado bem da pricesa que
elas lhe enviaram, e que foram mesmo elas também que puseram todo o ouro
que os enriqueceu, como forma de garantir que eles tivesse uma vida digna e
pudessem criá-la. Como recompensa final, permitiram que ela lhes desse um
último presente, uma jarro onde continha uma poção que poderia dar vida
eterna a quem a bebesse.
Mas com toda a tristeza que os pais adotivos da moça sentiam, achavam que
viver para sempre sem ela seria um castigo ainda maior do que estavam
sofrendo agora, pois perdiam o gosto pela vida. A princesa tentou consolá-los,
dizendo que sempre que olhassem para a Lua, poderiam vê-la.
E lá, na boca da vulcão Fujisan, a poção da vida eterna evapora até hoje.
Em algumas versões Kaguyahime, em vias de ser levada para o Lua, tem sua
divindade plenamente restaurada, o que a faz perder o sentimentalismo
humano em relação a seus pais adotivos, deixando então de sofrer pela
separação embora ainda lhes seja grata. Esse fato, que ela já sabia de
antemão, e bastante notável do ponto de vista do desprendimento as coisas
terrenas na transcendência da matéria almejada no Budismo, como veremos
na seção a seguir.
ANÁLISE HERMENÊUTICA
A chegada de Kaguyahime.
A estória começa com a vinda da princesa ao mundo, que não se deu de forma
normal. A princesa da Lua é uma divindade, um ente sobrenatural e sendo
assim "nasce" de forma diferente dos mortais.
Já Moisés, embora não esteja envolvido com eventos sobrenaturais a não ser
uma profecia que o anunciava, passara ainda como bebê, por eventos
marcantes, como o genocídio das demais crianças de seu povo, em
semelhança a Cristo, e sua deportação em uma cesta, "moisés", através do rio
Nilo, para que fosse achado por uma nobre. Uma história semelhante a de
Hércules, o Filho de Zeus com uma mortal, que além de ter sido lançado a um
rio ainda bebê, enfrentou e matou duas serpentes com sua força
extraordinária.
Esses acontecimentos que resultam em heróis órfãos são tão marcantes que
perduram até a atualidade. A maioria dos Super Heróis originais do século XX
se envolve com algum acontecimento com relação a seus pais. O Super-
Homem vem de um outro planeta e tem pais adotivos terrestres, Batman tem
os pais assassinados quando criança assim como Robin, o Homem Aranha não
só já não tinha pais como seu tio também fora morto por um criminoso, a
Mulher Maravilha é uma semi deusa, Flash tem na morte do irmão mais velho e
ídolo, o motivo para combater o crime. Todos esse personagens sofrem a perda
de entes queridos em conformidade com o momento em que adquirem seus
poderes ou uma experiência traumática. Parece ser um obrigatoriedade que o
herói tenha os pais genitores ausentes, como se isso o tornasse menos restrito
a um família mas sim aberto a toda a comunidade.
Alegorias como essa foram usadas durante muito tempo, e as vezes ainda são,
como forma de ocultar das crianças a realidade de sua origem biológica. Em
parte pela mácula associada ao parto, principalmente pelas culturas mais
fatalistas, que seria inadequada ao conhecimento infantil.
A Princesa Luminosa
Quando adulta Kaguyahime por desenvolver beleza sobre humana, não pôde
deixar de atrair fortemente pretendentes, ainda que permanecesse de certa
forma enclausurada. Mas por se tratar de uma entidade incomum, seus
pretendentes também não poderiam ser comuns.
A princesa da Lua é muito mais que uma simples mulher, ou seja, não é para
qualquer homem, talvez sequer para qualquer mortal. Ela é uma espécie de
prêmio inatingível no plano terreno. Para disputá-la surge então uma elite, a
nata da humanidade, príncipes da mais alta linhagem.
Mas logo ficará evidente que mesmo a nobreza humana está abaixo do nível
mínimo de qualidade exigido pela divindade, pois nenhum deles será capaz de
atingí-la. Ao propor-lhes tarefas virtualmente impossíveis, a princesa expressa
o símbolo de sua inalcansabilidade para os mortais, a não ser que estes
realizem feitos tão extraordinários que merecam consideração super humana,
numa alegoria por exemplo ao caminho para iluminação quer seja pela "via dos
deuses" xintoísta ou pelo caminho do equilíbrio budista.
Os 5 Príncipes
Mas o ponto que considero mais notável relacionado a esse conto é o dos
Elementos.
Embora não tenha encontrado outras versões onde os desafios dos príncipes
tenham surgido numa sequência diferente, não creio que essa ordem seja vital
para a fábula.
Na estória a ordem não seque qualquer uma delas, sendo TERRA, METAL,
FOGO, ÁGUA e MADEIRA.
Arrisco dizer que caso os desafios tivessem sido vencidos, eles talvez
surgissem na ordem construtiva, se estivessem na ordem destrutiva cíclica um
bom filósofo oriental que ouvisse o conto pela primeira vez, perceberia de
imediato que o destino dos príncipes era o fracasso, pois dificilmente tal ordem
se apresentaria por acaso.
Mesmo que essa proposição seja uma especulação bastante ousada, tenho
certeza que há algo disso por trás da presença clara dos 5 elementos no conto.
Mas não são apenas os Elementos que estão presentes na alegoria dos 5
príncipes, também está exposta uma espécie de exemplificação de diferentes
tipos de más condutas, "pecados". Cada um dos pretendentes falha por
cometer basicamente um delito específico.
O Primeiro peca pela PREGUIÇA, não se dispondo a ir cumprir sua missão e
optando por uma farsa, mas ele sequer se empenha em realizar uma bem
elaborada, pecando também nesse intento novamente pela Preguiça.
O Quarto partiu para cumprir sua missão com disposição e coragem, mas ao
fracassar não foi capaz de admitir sua incapacidade, taxando a missão de
impossível, absurda, pecando então por ORGULHO e IRA, ao desenvolver um
sentimento de revolta contra a princesa.
A Extraterrestre Kaguyahime
Para que pudesse habitar a Terra, Kaguyahime precisou com certeza perder
parte de sua divindade, e essa parte precisa ser restaurada para que ela volte
a habitar o mundo lunar. Suas conterrâneas lunares então se encarregam de
lhe devolver aquilo que lhe foi temporariamente tomado.
A princesa, assim como seus pais adotivos, estava sofrendo muito com a
expectativa da partida e do retorno à Lua, mas um ponto interessante é que
em algumas variações da fábula, ela perderia esse sentimento assim que sua
natureza deífica fosse recuperada. No entanto a princesa não quer que isso
aconteça, sofrendo também com a perspectiva de parar de sofrer, apegada
então ao sofrimento.
Enquanto é uma mortal, ou no caso semi-deusa, Kaguyahime não faz uma idéia
clara de como é a vida na Lua, ela a ignora e por conseguinte a teme,
lamentando deixar seu mundo terreno. Além disso seu sentimento em relação
aos seus pais adotivos é algo valioso, e ela considera que seria como que se os
desprezasse se parasse de sofrer pela separação. Assim ocorre com todos nós,
somos apegados ao mundo material, as outras pessoas e ao próprio
sofrimento, por dar-lhe um valor sentimental.
Esse é o momento no qual a estória se torna trágica, devido ao destino dos que
ficam, principalmente o Cortador de Bambu, sua esposa, e o Imperador. As
divindades lhes oferecem uma recompensa inimaginável, uma poção de vida
eterna, uma oportunidade perseguida pela humanidade há milênios, mas eles
simplesmente a desprezam! O taketori chega a dizer que preferia nunca ter
achado a princesa e usufruído de tantas alegrias, do que sentir a dor de perdê-
la agora, ele despreza não só as riquezas materiais, suas memórias felizes e
sua experiência, mas recusa a própria vida, que é simbolizada pela poção da
imortalidade. Viver eternamente então lhe seria insuportável.
Um similar sentimento toma conta do imperador, embora ele não sofra tanto
quanto o pai adotivo da princesa, também não se acha digno do prêmio.
Essa mensagem está expressa na famosa Regra de Ouro das religiões, que se
expressa como:
"Nenhum de vós sois um crente até devotar pelo próximo o amor que devota a
vós mesmos" - Islamismo
"Não façais aos outros o que se fosse feito a vós, vos causaria dor" - Hinduísmo
"O que não queres que vos façam, não façais aos outros" - Judaísmo
CONCLUSÃO
Pela primeira vez em minhas passagens por disciplinas sobre cultura oriental
posso dar uma monografia por terminada. As anteriores sobre o Xintoísmo e
sobre a Guerra do Pacífico ficaram carentes de mais aprofundamento ou
mesmo de maior amplitude de investigação devido a falta de tempo. Nesse
caso, embora possa-se sem dúvida acrescentar muito mais, não creio que o
assunto careça de um aprofundamento direto muito maior
Creio ter sido capaz de mostrar pelo menos uma coisa, que há muito mais do
que comumente se pensa nos contos de fadas e estórias do imaginário popular.
Eles são, tenho certeza, ricas fontes de informação sobre cultura locais ou
mesmo sobre uma possível cultura em comum de toda a espécie humana,
além de revelar também aspectos individuais.
O objetivo desta monografia foi então, fazer uma releitura de uma estória
clássica tentando extrair seus significados ocultos, dentro do prisma da cultura
oriental.
Marcus Valerio XR
Bibliografia:
MAGEE, J. Robert., Japanese Fairy Tales 1. Yohan Publications, Inc. Tokyo, Japan.
1995
GOLDKORN, Roberto B. O., Feng Shui para Brasileiros. Editora Campus, Rio de
Janeiro RJ. 1999
Páginas Web
kaguyahime
http://www.geocities.co.jp/playtown-denei/8744/kaguyahime.html
http://www.jp.kids-commons.net/vc96/vc-46/moriyama/kaguya.htm
http://ww2.gol.com/users/michaelo/kaguyahime.html
http://www.pref.shizuoka.jp/madein/fuji/fuji03.html
(KUMUSTA) Kaguyahime
http://kumusta.com/online/kaguya/j_kaguya01.htm
Kaguyahime
http://www.greenwichnj.org/wwwprojects/emi_project/jap-text/kaguyahime.html
http://www.educ.ls.toyaku.ac.jp/~s978026/project.html
http://home1.gte.net/gfmarkee/five.htm