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Foto ~ Maia - 2017 corrida pela insergao de fontes A Tenovdves a mati een ‘mundial ¢ incentivada por diver- 50s fatores:luta contra 0 aquecimento slobal,estimulo ao desenvolvimento de tecnologia limpa, eliminagao dos riscos de acidentes nucleares, seguran- a energética, volatilidade dos precos dos combustiveisfosseis e fortaleci- ‘mento de economias locais No Brasil, a0s motivoscitados, soma-se a preocupagao com 0 raci: namento de energia, principalmente devido ao alto riseo hidrolégico da atria de energia elétrica, que possui 65,2% de base hidrica [1]. O prolon- gamento dos periods de escassez. de chuva tem feito 0 Pais acionar usinas termoelétricas, que aumentam o custo dle enengia [2] ea liberacdo de gases de feito estufa na atmosfera. (© Plano Decenal de Energia 2024 [3] prevé a expansdo da geragio em 55% dda capacidade instalada em 10 anos, tendo em vista a retomada do cresci- mento das atividades econdmieas ea solugio de problemas de infracstrutu 1a, O crescimento tera como vetores basicamente usinas hidrelétricas (20%) outras fontes renovaveis (eélica, solar ce biomassa, com 26%), além de algumas termoelétricas (8%). Vale destacar que Estudo de caso: projeto de sistema FV para condominio residencial Vicente Ferrer Correia Lima Neto e Pércio Luiz Karam de Miranda, da UTFPR projetos de autoprodugao nao esto contidos nesses niimeres, senclo estima- da para estes capacidade fotovoltaica instalada de 1319 MW em 2024, que representa um grande salto sobre os ‘9 MW registrados em 2014, mas ainda ‘pouco em face do potencial disponivel (igura 1), Oconceito de geracao dis- tribuida esté di- retamente ligado Aimplantacio de um gerador dentro de uma unidade consu- midora,seja ele renovvel ou de ‘cogeragio qua~ lifcada, adotan- do-se assim um luxo de energia bidirecional A microgeracio Tomando porbasea regulamentacio da pequena geracdo fotovoltaica distribuida no Brasil artigo apresenta projeto elaborado paraum condominio em Curitiba descrevendo as etapas de medigéio da drea tilizdvel irradiagéo disponivel dimensionamento especificacdo, Tevantamento de custos e caleulo do retorno financeiro. oo distribuida inclui geradores renovaveis com poténcia até 75 KW, ea minigera- io compreende geradores de potencia nominal de 75 kW até 5 MW (sendo 3 MW para PCHs), que podem reali- zara compensagio da energia gorada. A compensacio energética €feita por Tio lrineicedo sd] Fatt - Malo ~ 2017 cxéditos de energia ativa (kWh) a serem consumidos em unidades consumicio- ras de mesma titularidade do gerador tem ate 60 meses. Todas essas defini- Bes fazem parte da Resolugio Norma tiva (RN) n*687 [6], de novembro de 2015, da Aneel - Agéncia Nacional de Energia Elétrca, que revisou outra RN da Agencia, de ntimero 482 [5]. de 17 de abril 2012. Apesar de a RN 482 jé oferecer a oportunidade de 0 consumidor bras: leiro gerar sua propria energie forne- cer oexcedente para a rede de distribui- a0, a RN 687, que entrou em vigor em argo de 2016, trouxe novidades que aumentaram a abrangéncia ¢0s efeitos da regulamentagdo sobre geracio dis- tribuida. Os principais destaques sio: + aumento do prazo para utilizacao do crédito de energia (de 36 para 60 meses); + consumo do crédito energético em qualquer unidace consumidora de ‘mesma titularidade do gerador, dentro dda mesma regio de atendimento da distribuidora de energia; + regulamentagao de cons6rcios para implementagdo de “geragao comparti- hada”, em que a energia gerada pelo projeto do consércio pode ser utilizada para abater a fatura dos consorciados (ou cooperados;e + simplificagao do processo de conexao do sistema de geracio a rede de dis- tribuicso, com formulérios especificos ¢ redudo do tempo maximo para a realizagio do servico. Vale lembrar que, no sistema de crédito estabelecido pelas resolucdes, a2 Reid plantar do pret ararsadotados me de radmin para auld ena corel (dial deh et | o°8 [tar] ennfaa7|soelasslzar[anisanlaan|aza|asy|soe] ara | 259 eae inst Tose |eafava]asesai[ano|aao|sas|asolaao|ea|esilasal ger | 148 ior mda | aor |a.a7|4.01|3se|338|209]307|390|3.89{390|4,9]4ae|4s7] 388 | 149 esol vevfashasoalaxpmlaleanlanfanlanaa| as | a7 mesmo que o gerador produza mais cenengia do que seu consumo, sua fatu- a6 dependente de seu valor minimo referente ao custo de disponibilidade da rede eltrica (20 KW para sistemas ‘monofisicos, 0 Wh para bifésicos e 100 kWh para tifsicos). Projeto Com base na regulamentagio da sgeracio via consércio e cooperativas, foi concebido um projeto de sistema fotovoltaico em condominio, a ser insta- lado sobre o telhado de um prédio em Curitiba (PR). O edificio possui dois an- dares, cada um com oito apartamentos, totalizando 16 unidadles consumidoras, ‘mais reas comuns e porties elétricos. A enengia gerada pelos painéis foto- voltaicos visa suprir tanto o consumo comum do condominio quanto 0 con- sumo de cada unidade consumidora. O projeto seguiu as seguintes etapas: ‘* medigdo do espago para implantagso do sistema e edlculo da energia dispo- nivel (irradiagdo solar); + levantamento dos equipamentos a serem adquiridos e avaliagio dos cus- tos de implantago do sistema; e ‘ analise da fatura do condominio, cflculo do abatimento de energia e retorno financeiro do projeto. Energia disponivel Para o célculo da energia dispor vel, foram utilizadas as médias de irra- diag fornecidas pelo Cresesb -Cen- tro de Referéncia para Energia Solar € Eélica. A tabela I mostra os resultados encontradas para a regio do projeto, -mostrada na figura 2. CConsideraram-se para 0 calculo de energia disponivel a3 maiores médias de irradiagio minimas mensais (in- clinagao 44° N), mesmo como plano de instalagao dos painéis sendo hori- zontal (0° N) e com possibilidade de incliné-los para a posigio 6tima (igual 8 latitude local, 25,1° N). De posse da irradiagdo, para o céleu- lo energético, foi medida a érea dispo- nivel no topo do prédio para instalagao dos painéis solares. A medio, feita ‘manualmentee ratificada por imagens de satélite (Google Earth PRO, Landsat 8, Nasa/USGS),totalizou érea de apro- ximadamente 240 m? (figura 3). Para 0 Fig. =Arewaseraproeadpeproeto (200) ee Fotaltt~ Mio - 2017 ‘Galore (PI) pres uss 07 8a) Dabo panes ig Mss prea projeto, foram respeitados os limites de :menor comprimento e maior largura da rea (32 m €7 m, respectivamente). Equipamentos e custo de implantagio Adotou-se 0 médulo da SolarWorld SW 245, de 1,68 m? de area, 14,6% de eficiéncia ¢ 245 Wp de poténcia(figu- 124), Foram projetadas seis fileiras de :médulos (ocupando 6 m de largura), cada uma com 19 médulos (totalizando 31,825 m de comprimento), perfazen- do 114 médulos com poténcia total de 27,93 kWp e ocupando area de 191,14 m’. A disposigio do arranjo esta -mostrada na figura 5. ‘A inclinagao ideal para os paingis, 6 de25,1° para a regio Norte (aproxi ‘madamente a latitude encontrada para a zona do projeto), que seré ajustada pela estrutura metélica de instalagdo. Caleula-se a poténcia total de ge- racio estabelecida a partir da energia de geracio més a més (F), que é dada pela irradiacSo (1) multiplicada pela rea de painéis (A) e sua respectiva eficiéncia (1): Extent = Inieneat Ath A tabela II mostra a estimativa de gerago média mensal ea soma anual, que atinge 37,317 MWh. Para 0 célculo dos custos do proje- to, 6 necessério contabilizar, além dos paineis, um inversor que suporte a poténcia maxima de geragio ea estrus tura metdlica de fixagio, bem como o eg nédo mens (Wh) Trego Tan [Fev [War | Noi [Jn [Ao [Sa [Ot [Wor [ Dex om 2 2735|2863| 2032760286337] 352]3131| 2708357] 3287|_ 37307

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