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Introdução a Oceanografia – GEO232

Módulo 3
Oceanografia Física
Aula 2 – Interação
Oceano-Atmosfera

1º semestre
2007

Carlos Lentini
cadlentini@gmail.com
Escalas típicas: Atmosfera e
Oceano

 Fluídos geofísicos:  rotação


 estratificação

L ~ U/Ω e U ~ (∆ρ/ρ gH)1/2

 Eliminando a velocidade “U”, temos que:

L ~ (∆ρ/ρ gH)1/2 / Ω
Escalas típicas: Atmosfera e
Oceano

• Ω = 7,29 x 10-5 rad s-1


Para:
• g = 9,81 m s-2

Atmosfera Oceano

• ρatm = < 1,2 kg m-3 > •ρoce = < 1028 kg m-3 >
• ∆ρatm = 0,03 kg m-3 • ∆ρoce = 2 kg m-3
• Hatm = 5000 m • Hoce = 1000 m

Latm ~ 500 km Loce ~ 60 km


Uatm ~ 30 m s-1 Uoce ~ 4 m s-1
Escalas típicas: Atmosfera e
Oceano
Interação Oceano-Atmosfera
- variabilidade climática -

 Tempo de resposta diferente;

 Resposta atmosférica da ordem de


dias a semanas;
 Resposta oceânica da ordem de
semanas a meses;
Interação Oceano-Atmosfera
- variabilidade climática -

 Tempo de resposta diferente;


 Linearidade vs. não-linearidade;

 Resposta atmosférica da ordem de


dias a semanas;
 Resposta oceânica da ordem de
semanas a meses;
 Atmosfera é muito mais não-linear;
Interação Oceano-Atmosfera
- variabilidade climática -

 Tempo de resposta diferente;


 Linearidade vs. não-linearidade;
 Capacidade térmica diferente.

 Resposta atmosférica da ordem de


dias a semanas;
 Resposta oceânica da ordem de
semanas a meses;
 Atmosfera é muito mais não-linear;
 Oceano tem maior inércia térmica.
Interação Oceano-Atmosfera :
alguns exemplos

 Circuito auto-suficiente com nuvens como “flywheel” (T~1 mês):

evaporação excessiva aumento de


(céu limpo) nebulosidade

movimento descendente resfriamento águas


(dissipação de nuvens) (redução na evaporação)
Interação Oceano-Atmosfera :
alguns exemplos

 Mecanismo de feedback positivo estável:

cisalhamento vento A desenvolvimento e alteração


na superfície das correntes oceânicas

mudanças dinâmica diminuição diferencial


atmosférica calor para a atmosfera

Perturbação “morre” em “A” devido a diferença nas


frequências de resposta.
Interação Oceano-Atmosfera :
alguns exemplos

 Mecanismo auto-oscilatório (oceano e gelo polar = frequência


resposta semelhante)
mudanças dinâmica
oceânica alterações
cobertura gelo polar

albedo
mudanças cisalhamento
dos ventos
variações na quantidade
de calor na atmosfera inferior

mudanças na dinâmica armazenamento energia devido


atmosférica a variação camada gelo
Interação Oceano-Atmosfera
Interação Oceano-Atmosfera

Oceano ocorre o oposto

mecanismos de transferência
Interação Oceano-Atmosfera
Interação Oceano-Atmosfera
O Balanço Global de Energia
S = 1360 W/m2 (m2 de área do disco) ou
S = 342 W/m2 (m2 de área da esfera)

Efeito Estufa!
 “Efeito Estufa”
Circulação Atmosférica
Circulação Atmosférica

• O campo de ventos para a terra sem rotação:

Resfriamento

Aquecimento

Resfriamento
Circulação Atmosférica
Circulação Oceânica

• As correntes oceânicas são geradas por dois


mecanismos:
 Circulação gerada pela vento;

 Circulação termo-halina.
Circulação Oceânica

• As correntes oceânicas são geradas por dois


mecanismos:
 Circulação gerada pela vento:
- associada ao padrões de distribuição de ventos globais
que formam os giros oceânicos em escalas de bacias
 Circulação termo-halina:
- diferenças de densidade geradas por trocas de calor
(aquecimento, resfriamento) e ou água doce (evaporação,
precipitação) entre a atmosfera e o oceano
Circulação Oceânica
Circulação Oceânica

 As correntes oceânicas têm um papel importante


na redistribuição de calor;
 O calor armazenado é transportado em direção
aos pólos;
 Clima na península escandinava é um ótimo
exemplo.
Os Grandes Giros Oceânicos

Corrente “Quente” Corrente “Fria”


Circulação Oceânica

• As correntes oceânicas são geradas por dois


mecanismos:
 Circulação gerada pela vento:
- associada ao padrões de distribuição de ventos globais
que formam os giros oceânicos em escalas de bacias
 Circulação termo-halina:
- processos relacionados as trocas de calor
(aquecimento, resfriamento) e ou água doce (evaporação,
precipitação)
Circulação Termo-Halina

Correntes Rasas e
Quentes

Correntes Frias, Fundas


e mais salinas

Áreas Formação de
Massas d’Água
Agentes Forçantes

• Os fluxos entre o oceano e a atmosfera:


 Fluxos de calor (balanço de radiação, trocas de calor
latente e calor sensível)
Fluxo de água doce (precipitação e evaporação)
• O efeito dos fluxos no oceano:
 Resfriamento e evaporação → densidade aumenta
 Aquecimento e precipitação → densidade diminui
Balanço de Calor no Oceano

 Variações na quantidade de calor armazenada nas


camadas superiores do oceano resultam em um
desequilíbrio entre o input e o output de calor na
superfície do mar;

 Essa transferência de calor através da superfície é


chamada de fluxo de calor;

 O fluxo de calor em camadas mais profundas é bem


menor do que na superfície;
Balanço de Calor no Oceano

 Calor transportado pelas correntes oceânicas é


chamado de “advecção” (de calor);

 Globalmente, o somatório de todos os fluxos de calor


no oceano deve ser zero (p.ex., Atlântico está 0,50C +
quente nos últimos 15 anos);

 Caso contrário, os oceanos podem aquecer ou resfriar.


Balanço de Calor no Oceano

ALBEDO: porção da radiação


solar incidente que é refletida
de volta ao espaço
Balanço de Calor no Oceano

Radiação de Ondas Curtas: QSW

Fonte: Stewart (2002)


Radiação de onda curta (QSW ):
recebida pela Terra

<QSW anual>

Fonte: International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP)


Balanço de Calor no Oceano

Radiação de Ondas Longas: QLW

Janela Atmosférica
 Depende espessura das nuvens;
 Altura das nuvens;
 Temperatura da água (quanto + quente, + calor é
radiado);
 Conteúdo de vapor atmosférico;
 Cobertura de gelo e neve;
 Mais importante na determinação do QLW: nuvens e
vapor d’água (ao invés de TSM)
 range de QLW : - 60 W/m2 < QLW < - 30 W/m2 (média anual)
Fonte: Stewart (2002)
Balanço de Calor no Oceano

Radiação de Ondas Longas: QLW

Janela
Atmosférica
10µ
µm-14µ
µm

Fonte: Stewart (2002)


Constituintes Atmosféricos
- absorção radiação solar incidente -
Radiação de onda longa (QLW ):
emitida pela Terra

<QLW anual>

Fonte: International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP)


Balanço de Calor no Oceano

Fluxo de Calor Sensível: QS

• Velocidade do Vento;
• Diferença de temperatura na interface ar-mar;

• Ventos fortes e grandes diferenças de temperatura gera


altos fluxos de QS
• range de QS : - 42 W/m2 < QS < - 2 W/m2 (média anual)

Fonte: Stewart (2002)


Balanço de Calor no Oceano

Fluxo de Calor Latente: QL

• Velocidade do Vento;
• Umidade relativa;

• Ventos fortes e baixa umidade, altos fluxos de QS


• range de QL : - 130 W/m2 < QL < - 10 W/m2 (média anual)

Fonte: Stewart (2002)


Trocas de calor entre atmosfera e oceano
QT = QSW - QLW - QS - QL + QV [watts/m2]

QS QT

QL

Troca de calor = radiação líquida – fluxo


de calor latente – fluxo de calor sensível
( + → atmosfera)
Distribuição superficial da temperatura
(anual)
Balanço entre precipitação e evaporação
Balanço entre precipitação e evaporação
Balanço entre precipitação e evaporação

(Evap-Precip)
Distribuição superficial de salinidade
(anual)
Balanço de Calor no Oceano

 Termos mais importantes do balanço de calor


na superfície:

 Radiação de Ondas Curtas: QSW


 Radiação de Ondas Longas: QLW
 Fluxo de Calor Sensível: QS
(condução)
 Fluxo de Calor Latente: QL
(evaporação)
 Advecção: QV (correntes)
Balanço de Calor no Oceano

 Conservação requer:

QT = QSW - QLW - QS - QL + QV [watts/m2]

 Radiação de Ondas Curtas: QSW


 Radiação de Ondas Longas: QLW
 Fluxo de Calor Sensível: QS (condução-
convecção)
 Fluxo de Calor Latente: QL (evaporação)
 Advecção: QV (correntes)
Balanço de Calor no Oceano

Oceano:

QT = QSW − QLW − QS − QL + QV
HS EQ HN

Fonte: Stewart (2002)


Fluxos Meridionais de Calor

 A pouca variabilidade da temperatura média global implica na


pequena variação do balanço entre a radiação solar absorvida e a
radiação solar emitida , porém a variação desse balanço radiativo
com a latitude é significante;

 A radiação solar é principalmente absorvida nos trópicos;

 A QLW, determinada principalmente pelas propriedades da


atmosfera, terra e oceano, é muito menos dependente da latitude;
Fluxos Meridionais de Calor

 Em conseqüência disso, existe um FLUXO DE CALOR dos


trópicos em direção aos pólos;

 A medição desse fluxo é importante pois ele regula o clima,


sendo variável fundamental para modelos atmosféricos,
oceânicos e acoplados.
O que é o Fluxo?

 O fluxo de uma propriedade é a quantidade dessa


propriedade que atravessa perpendicularmente uma área
unitária por unidade de tempo:

 Fluxo = [propriedade]/[área]/[tempo] (J.s-1.m-2 ou W.m-2)


Transporte Meridional de Calor
no Oceano
HS EQ HN

Transporte de calor meridional total e para cada oceano calculado para o ano de 1988
pelo método residual usando o transporte atmosférico do ECMWF e fluxos no topo da
atmosfera a partir do satélite Earth Radiation Budget Experiment satellite (ERBS)
Fonte: Stewart (2002) 1 Peta Watt = 1PW = 1 x 1015 W
Variabilidade Interanual: ENOS
Variabilidade Interanual: ENOS

El Niño 97-98
(Jul 97 – Jun 98)
Variabilidade Multi-Decadal

Anomalias de TSM (i.e.,


SST) do oceano superior
(e.g., 0-1000-m) extraídas
do COADS para os meses
de Janeiro de 1949-1996
por Hansen & Bezdek
(1996, JGR.).

Anomalias indicam
variabilidade curta
(sazonal) e longa (decadal)
no Atlântico Norte.

• Vermelho: Anomalias
Quentes (+);
• Azul: Anomalias Frias (-);
• Amarelo: Quantidade
dados insuficiente.
Hansen & Bezdek (1996)
Considerações Finais

 Características particulares da atmosfera e do oceano


são responsáveis pela variabilidade do tempo e do clima;

 Interação atmosfera-oceano acontece em diferentes


escalas temporais e espaciais (e.g., fluxos de micro-escala
na interface ar-mar até variabilidades interanuais e
decadais);

 Apesar do conceito de fluxo de calor líquido ser relativa-


mente simples, os valores de transporte meridional de
calor nas diferentes bacias oceânicas apresentam erros
consideráveis;
Considerações Finais

 Para entender de “clima”, é necessário compreender


melhor os processos de troca de calor na interface ar-mar;

 Tópico está em voga devido ao comportamento do clima


principalmente nos últimos 05 anos.
Referências Bibliográficas

World Ocean Air-Sea Interaction:


 http://cer.ori.u-tokyo.ac.jp/toolmap/OSU-map.html

Introduction to Physical Oceanography:


 http://oceanworld.tamu.edu/resources/ocng_textbook/
contents.html

Dados Projeto PIRATA online:


 http://www.pmel.noaa.gov/pirata/display.html
Referências Bibliográficas

TAO/TRITON Data Display and Delivery:


 http://www.pmel.noaa.gov/tao/disdel/disdel.html

 American Meteorological Society. Online Ocean Studies,


2005, Boston, MA, EUA. 404 pp.

 Harold V. Thurman. Essentials of Oceanography (5th edition),


1996, Prentice Hall, Upper Saddle River, NJ, EUA. 399 pp.
Módulo 3: Oceanogr. Física:

Aula 2:

Interação Oceano-Atmosfera:
www.ufba.br/~clentini/GEO232/

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