10,0

Português Jackelini 6º 3º

Prova 2
Instruções:
1. Antes de começar a responder, leia todo o instrumento e verifique se está completo; ele possui 9 questões;
2. Utilize caneta azul ou preta;
3. Questão em branco ou respondida de lápis não terá direito a revisão;
4. Você poderá consultar o seu caderno, mas se estiver conversando durante a prova, ela será anulada;
5. A interpretação dos enunciados é uma etapa individual e faz parte da avaliação;
6. Não serão permitidas rasuras, uso de corretivo nem de caneta apagável;
7. Não é permitido o uso de celular em momento algum durante a realização deste instrumento.
BOA PROVA!

O Toco de Lápis
Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos.
Um era novo, bonito, com ponta muito bem feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se ver. Sua
ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado.
O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou:
– Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo?
– Não precisa gritar – respondeu o toco de lápis. – Eu não sou surdo!
– Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar
sua cabeça!
O toquinho de lápis suspirou:
– É mesmo... Até já perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador...
O lápis novo continuou com a gozação:
– Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu
sou lindo, novinho em folha!
– Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa: Você sabe o que é uma poesia?
– Poesia? Que negócio é esse?
– Sabe o que é uma carta de amor?
– Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis?
– Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque
muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia,
narrativa, descrição, composição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito
tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que
você aprendeu?
O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha...
Pedro Bandeira
I. CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS DO TEXTO
1. Que local acontece a história? (1,0)
_________________________________________________________________________________________

3. Por que o lápis mais novo diz que o mais velho está morrendo de inveja dele? (1,0)
a) ( ) Porque ele não viveu nada. c) ( ) Porque o lápis mais velho era mais bonito.
b) ( ) Porque era mais bonito que o outro lápis. d) ( ) Porque era mais sábio que o outro lápis.

4. No início do diálogo, o lápis novo demonstra toda a sua arrogância. Por que ele sente-se envergonhado
depois? (1,0)
a) ( ) Porque ele não viveu nada. c) ( ) Porque o lápis mais velho era mais bonito.
b) ( ) Porque era mais bonito que o outro lápis. d) ( ) Porque era mais sábio que o outro lápis.
II. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
5. Localize no texto e reescreva um advérbio de: (0,6)
Tempo
___________________________________________________________________________________
Negação
__________________________________________________________________________________
Lugar
____________________________________________________________________________________

6. Observe as palavras do quadro e preencha as lacunas conforme a indicação dos parênteses: (1,4)
talvez - demais - misteriosamente - aqui - não - amanhã - realmente

a) Peço que você envie _____________________ o material que compramos. (tempo)

b) Eu sempre quis morar _____________________, por isso não me importei em mudar de emprego. (lugar)
c) A mãe dos cãezinhos _____________________ aceitou que seus filhotes vivessem em um canil. (negação)
d) _____________________ no final de semana chova, se a temperatura continuar alta como está. (dúvida)
e) A polícia informou que desapareceu _____________________ da igreja todas as imagens de ouro. (modo)
f) A liberdade assustou o pobre canarinho _____________________, pois ele não sabia que encontraria
grandes perigos. (intensidade)
g) A liberdade _____________________ assusta aqueles que vivem presos e já estão acostumados à rotina da
vida. (afirmação)

7. Sublinhe um advérbio ou locução adverbial presente na frase e identifique com: (1,0)

( 1 ) advérbio ( ) Sino que assim badalas, não falas à toa.
( 2 ) locução adverbial ( ) É o que só se fala aqui.
( ) Realmente, ela é linda!
( ) À noite, as águas arrombam a represa.
( ) O povo foge às escondidas.

8. Os versos abaixo foram escritos por Noel Rosa, nascido no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Quem nasce lá na Vila. Lá em Vila Isabel
Nem sequer vacila Quem é bacharel
Ao abraçar o samba Não tem medo de bamba
Que faz dançar os galhos São Paulo dá café
Do arvoredo Minas dá leite
E faz a lua nascer mais cedo. E a Vila Isabel dá samba.
(ROSA, Noel de Medeiros. In: MÁXIMO, João; DIDIER, Carlos. Noel Rosa: uma biografia. Brasília: Ed. UnB, 1990. p. 329.)

a) Ao escrever esses versos, que exaltam o bairro onde nasceu e viveu, o poeta estava em Vila Isabel?
(0,5)
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b) Justifique como você chegou a essa resposta usando o texto. (0,5)
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_____________________________________________________________________________________
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9. Reescreva as frases, empregando um advérbio solicitado entre parênteses: (2,0)

a) Vamos inaugurar a loja. (tempo)
_____________________________________________________________________________________
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b) Você foi feliz na prova. (intensidade)
_____________________________________________________________________________________
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c) Eu irei à escola ensaiar a peça. (dúvida)
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d) Eu ganhava um salário mínimo. (lugar)
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e) O carrossel girava. (modo)
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C O L É G I O A D V E N T I S TA A LTO B O Q U E I R Ã O /