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O soneto inicia-se com uma reflexão do sujeito poético. Debatendo-se com um profundo
e doloroso conflito emocional e existencial, ciente da sua tristeza e angústia, o «eu» lírico
procura a noite como confidente. Através da apóstrofe, o sujeito lírico dirige-se diretamente à
entidade «Noite» e questiona este símbolo personificado da própria morte para tentar encontrar
respostas aos seus anseios e dúvidas («Quantas vezes tenho eu interrogado/ Teu verbo»).
Este poema é um soneto constituído por duas quadras e dois tercetos em versos
decassilábicos (Quan/ tas/ ve/ zes/ te/nho eu/ in/ te/ rro/ gado). A rima é interpolada e
emparelhada nas quadras e nos tercetos, segundo o esquema rimático: abba / abba / ccd / eed.