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Revista da Faculdade de Letras HISTORIA Port I! Série, vl 2, 2001, pp 187-174 Ana Monteiro * O reconhecimento oficial da importancia da climatologia em Portugal (1850-1900) R ES UM O| — Numa época em que a Climatologia ganha um crescente e indiscutivel valor social gracas aos riscos do Aquecimento Global e dos, cada vez mais, frequentes paroxismos limticos, gostariamos de sublinhar a sua curta historia, enquanto domino do saber, ‘em Portugal. S6 a partir de 1853, com a entrada em funcionamento do primeiro ob- servatorio na Escola Médico-Cinirgica do Hospital de Santo Anténio no Porto, a0 qual se sequiu, em 1854, 0 abservatério meteorolégico Infante D. Luis, em Lisboa, € 0 ob- servatério meteorologico da Universidade de Coimbra, em 1863, 6 que howe, pela primeira vez, 0 reconhecimento oficial da importéncia do registo da informagéo cl- ‘matol6gica de uma forma standardizada e compardvel entre si I. 0 CONHECIMENTO DO CLIMA DE PORTUGAL ENTRE 1850 E 1900 Numa época em que a Climatologia capta o interesse de muitos investigadores e surge na agenda politica da maioria dos paises sobretudo a expensas dos riscos associa- dos a0 Aquecimento Global, pareceu-nos oportuno procurar evidenciar a juventude desta rea do saber em Portugal. ‘Apesar, de ser um dominio do saber que sempre nos interessou e cujo conhecimento condicionou 0 nosso sucesso sobretudo na época dos Descobrimentos, Portugal tinha, em 1810, um escasso nuimero de postos de registo de elementos climatolégicos (Fig. 1). Balbi' menciona a existéncia de observacées meteorolégicas de temperatura, desde fi- nais do século XVII, no “Reino de Portugal e do Algarve”, e Machado’ refere que o primeiro ensaio de observacdes meteorolégicas efectuadas com fim estatistico e clima- tolégico, foi a recolha directa biquotidiana de temperatura, pressio atmosférica, humidade do ar, tempo e vento, efectuada por José Bento Lopes, em 1792, no Porto*. Curiosamente, até finais do século XIX, o interesse pela climatologia de per si, parece nao ter existido em Portugal. A publicacao de registos climatoldégicos integrou, sobretudo, 08 trabalhos de investigacao de medicina ou de economia agricola. O “clima” foi um objecto de estudo, repetidamente, adoptado pelos investigadores das Escolas Médicas, quer enquanto factor explicativo para o agravamento de algumas epi- demias, quer enquanto elemento a ter em conta na prescri¢ao terapéutica de algumas pa- tologias’ e serviu, em imtimeros exemplos, para justificar a maior ou menor producio cerea- lifera - e outros produtos agricolas — € consequentes oscilagdes do seu preco. cardcter de “recurso natural” com que foi brindado pelos médicos, pelos agricultores ¢ * Universidade do Porto, Faculdade de Letras, Departamento de Geografia. Professora Associada. * BALBI, 1822: 99. 2 Em Faro, Vilanova de Portimao, Lisboa, Tomar, Coimbra, Porto, Penafiel, Lobrigos ¢ Montalegre. * MACHADO, 1936: 3 “LOPES, 1796: LIX-CXX. > COELHO, 1861, CHAMPALIMAUD, 1901 e RAMALHO, 1908 1681 avs wowreieo a ° (7 MONTALEGRE Les i CAMPO MAIOR a nig wh RMA FERRANOO A Fig. 1 - Estagoes climatol6gi- cas ¢ postos udémetricos em funcionamento em 1810-1822, 1864-72 e 1904. 169| 0 RECONMECIMENTO OFICIAL DA INPORTANCIA DA pelos decisores politicos, alimentou porém, o aparecimento de intimeras estagdes climatolégicas Particulares. Localizadas de acordo com o interesse imediato do proprietério, a sua instalacao encerramento sucedeu-se a uma velocidade alucinante e, os registos disponiveis de pouco nos servem, actualmente, para conhecer os contextos climatolégicos dessa época histérica. As estagées climatolégicas existentes, de facto, na segunda metade do século XIX, eram. muito mais numerosas do que aquelas que aqui referimos (Fig.1 e Quadro 1). Contudo, a fiabilidade dos registos publicados , como se deduz, frégil. Para a mesma estagdo e no Quadro I - Informagao disponivel entre 1850 ¢ 1900¢ Periodo Estacoes Elementos Climatol6gicos Fontes Entre 1850e | Lisboa Precipitacio Capello, M; 1879 1875 (mensal) Entre 1866e — | Coimbra ‘Temperatura média, N° de dias | Carvalho, A; 1900 (mensal) com precipitagao, Temperatura, | 1922; Morais, J, Velocidade do vento Pereira, A; 1954 Entre 1888e | Porto Precipitacdo extrema didria Instituto Geofisico} 1900 (mensal) maxima, Precipitacao total, da Serra do Pilar, Evaporacdo, Temperatura Machado, A. minima, Temperatura maxima 1936 Médias parao | Porto, Guarda, No de dias com precipitagao, Capello, 1879 periodo 1864- | Campo Maior, ‘Temperatura minima, Temperatura -1872 (mensal) | Lisboa, Lagos maxima, N° dias com nevoeiro, Rumo predominante do vento Médias anuais | Montalegre, Temperatura, Precipitagio, Para o periodo | Moncorvo, Porto, | Humidade relativa, Velocidade do | Lima, J; 1922 1895-1900 Guarda, Serra da | vento Estrela, San Fiel, Coimbra, Campo Maior, Vila Fernando, Lisboa, Evora, Beja, Lagos, Faro Médias por | Montalegre, ‘Temperatura méxima ¢ Temperatura estagao do ano | Moncorvo, Porto, | minima Dalgado, D; 1914 no periodo Guarda, serra da 1896-1905 Estrela, San Fiel, Coimbra, Campo Maior, Vila Fernando, Lisboa, Evora, Beja, Lagos, Faro * BALBI, 1822: 90-127, CARVALHO, 1922, CAPELLO, 1879 a, CAPELLO, 1879 b, DALGADO, 1914, LIMA, 1922: 23-81, MACHADO, 1936, MORAIS, 1954 e SATURNINO, 1932. 1701 awa wonrereo mesmo periodo de andlise, encontramos, frequentemente, valores consideravelmente dife- rentes em publicacoes diversas, exprimindo a originalidade dos sitios e das posigdes geografi- cas de cada local de medigo bem como a pandplia de instrumentos utilizados. A frequéncia de lacunas de registos, a qualidade dos instrumentos de medicio e da for- magao dos observadores assim como a constante alterac4o na localizacao das estagdes, deixa-nos apenas disponivel para anilise, entre 1850 e 1900, uma tinica estagao ¢ um ele- mento climatico: a precipitacao em Lisboa (Quadro 1). O reconhecimento oficial da importancia do registo de informagao climatolégica, efec- tuado segundo as normas internacionais, ocorreu apenas em 1854, quando foi fundado 0 Observatério Meteoroldgico Infante D. Luis. O seu primeiro director, Almirante M. de Brito Capello, é, alids uma importante referéncia na historia da climatologia portuguesa, nao s6 pelo incentivo que trouxe para o aparecimento de outros observatdrios semelhantes, mas sobretudo pelas preciosas publicagdes que nos legou (ex: 0s valores mensais de precipitacio desde 1850, os valores médios de varios elementos climatolégicos para 0 perfodo 1864-72 em cinco estagdes portuguesas, etc.). O Observatorio Meteorolégico Infante D. Luis, recorrentemente classificado na biblio- grafia, como o primeiro do género em Portugal, foi porém precedido por um outro locali- zado no Porto (na Escola Médico-Cirtrgica do Hospital de Ste. Ant6nio), cuja entrada em funcionamento ocorreu um ano antes, em 1853. O Observatério Meteorolégico da Universidade de Coimbra, foi fundado cerca de dez anos mais tarde, em 1863 (Quadro I). O Observatério da Universidade do Porto, localizado na escarpa da Serra do Pilar, s6 entrou em funcionamento em 18887 (Quadro I). A entrega oficial do edificio ao seu dire- ctor, Capitao-Tenente Soares Andreia, efectuou-se em 1885, mas sé em 1888, depois da nomeagio do pessoal técnico e auxiliar, é que as folhas de registo regularmente escrituradas pelos observadores surgem com razoavel continuidade. A partir de 1864 passou a existir jé publicada informacao climatolégica para as cidades do Porto (na Escola Médico-Cirdrgica), da Guarda, de Campo Maior, de Lisboa e de Lago. Para os tiltimos cinco anos do século XIX juntam-se as pré-existentes, as estagdes de Moncorvo, de Montalegre, da Serra da Estrela, de San Fiel, de Vila Fernando, de Evora, de Beja ede Faro (Fig.1). II. A REGIONALIZAGAO CLIMATICA A diversidade, em quantidade e qualidade, do parque instrumental de cada uma destas estacées climatologicas e a falta de periodos de registo comuns, dificultam-nos, porém, a leitura simultanea do territério continental, do ponto de vista das suas nuances climaticas. ‘A este propésito tem interesse recordar o mosaico climético portugués descrito por DALGADO, 1914, onde se adopta um critério de classificagao centrado no interesse médico dos contextos climaticos (Fig. 2 e Quadro II). Segundo DALGADO, 1914: 181-200, Portugal corporiza uma unidade climatica distin- tana Peninsula Ibérica. A sua configuracéo geografica e a influéncia do mar e da corrente quente do Golfo impoem-lhe caracteristicas climaticas originais. ? Embora segundo MACHADO, 1936: 6, existam dados climatologicos para a cidade do Porto, desde 1852, ano em que a Escola Médico-Cirtirgica do Porto (Hospital Ste, Ant6nio), adquiriu um conjunto de instrumentos meteorol6gicos ¢ os localizou numa guarita da sua ala sul. 171 Fig. 2- Regionalizacao Climatica Portuguesa segundo DALGADO, © RECONHECIMENTO OFICIAL DA IMPORTANCIA DA ~ MONTALEGRE I 5 N. ATLANTIC es 1p 4 & COMaRA SANFIEL MEDITERRANEAN ORTIMAD FARO 1914 (modificado). |, 172) awa monreso Portugal subdivide-se, do ponto de vista climético, em cinco grupos: sec¢io maritima, sec¢do continental, clima de altitude, clima de florestas ¢ clima de cidades. A secgio maritima subdivide-se em: regido norte-atlantica, regido lusitana e regio mediterranea (Fig. 2 ¢ Quadro Il). A secgao continental subdivide-se em: regiao norte-continental ou transmontana e regido sul-continental ou transtagana (Fig. 2 e Quadro Il). A regido norte-atlantica inclui trés subregides: Minho, Beira Mar e Beira Alta. Em cada uma destas subregides predomina uma espécie arbérea diferente. No Minho o Quercus Robur, na Beira Mar 0 Quercus Lusitanica e na Beira Alta 0 Quercus Loza (DALGADO, 1914:189). A regido lusitana inclui cinco subregides: Estremadura Norte, Estremadura Central, Estremadura Sul, Beira Baixa e Estremadura Oriental. A espécie arbérea predominante na Estremadura Norte é 0 Quercus Lusitanica, na Estremadura Central é 0 Pinus Pinaster e Pinus Pinea, na Estremadura Sul é 0 Quercus Suber, na Beira Baixa 6 0 Quercus Loza, e na Estremadura Oriental € 0 Quercus Suber (DALGADO, 1914:193). A regido mediterranea evidencia algumas ligeiras nuances entre a area ocidental, cen- tral e oriental, de acordo com a predominancia, ora das brisas do mar, ora das da montan- ha. A espécie arborea tipica desta regido é a Ceratonia Siliqua (DALGADO, 1914:195). A regiao norte-continental inclui duas subregides: a transmontana norte e sul. A norte predomina o Quercus Robur e a Castanea Vulgaris e a sul as espécies caracteristicas s40 a oliveira, a figueira e as vinhas de Porto (DALGADO, 1914:197). A regido sul-continental inclui duas subregides: a ocidental e a oriental. Na ocidental predomina 0 Quercus Suber e na oriental 0 Quercus Ilex (DALGADO, 1914:199). Quadro II - Caracteristicas climéticas anuais das cinco regides climaticas definidas por DALGADO,1914:181-200. RNorte | Reusitana [R. Mediterranea | R.Norte ] Sul Atlantica Continental | Continental Vento predominante | SW, S NNW SSE | NE,Calmas | N, NW (éteas mais baixas); SW (éreas de maior altitude) = ‘Temperatura (°C) 14,3 15,9 17,2 15,3 15,8 Flutuacdo anual da 123 1g 12,2 20,8 15,1 Temperatura (°C) Variacao diurna da 75 68 10,2 5.8 10,2 ‘Temperatura (°C) Variagao extrema (°C) 21,5 16,4 25,4 13,3 20,6 Evaporacao (mm) 829 1047 2214 Humidade Relativa (%)| 78 | 62 7 9 4 Precipitagao (mm) 1233 640 478 529 594 Ne médio de dias com chuva 158 nes 57 128 abet Veloc. média do vento (kn/h) 15 18 12 173} o seconwecimento OFICiAL DA IMPORTANCIA DA II. A TEMPERATURA E A PRECIPITACAO NA. ULTIMA METADE DO SECULO XIX “Junho, 1876. Hi trés dias que Lisboa sufoca sob uma temperatura tropical. Pelas condigoes do nosso clima vamo-nos apartando cada vez mais da Europa e mergulhamos gradual- mente na Africa, (...) Segundo o programa para a distribuigao da agua aos habitantes, na zona alta da cidade ninguém pode lavar a cara sendio de dois em dois dias...”*. Como afirma Ramalho Ortigio neste excerto d’As Farpas, os valores de temperatura, a0 longo da segunda metade do século XIX, parecem ter evidenciado um lento mas pro- gressivo aumento (Fig. 3). Os anos de 1876 e 1877 e, praticamente toda a década 90” registaram temperaturas médias anuais superiores 4 temperatura média 1870-1900. ‘A década de 80 foi mais fria do que as de 70 ¢ de 90, ¢ incluiu um ano excepcional- mente frio - 0 de 1889 em Coimbra, e 0 de 1883 em Lisboa. ‘A partir dos registos disponiveis para Lisboa (Fig. 4), identificam-se, durante a segun- da metade do século XIX, trés anos particularmente chuvosos (1855, 1876, 1895), € cinco anos excepcionalmente secos (1854, 1863, 1874, 1875, 1896). Dentre os mais chuvosos, destaca-se 1895 com um total anual de 1420mm. Dentre os mais secos destaca-se 1874 com um total anual de 437mm. ‘Todavia, a inexisténcia de informagao fidvel de temperatura e precipitagéo, para igual periodo, noutras estagGes climatolégicas, impede-nos de conhecer 0 comportamento destes elementos climaticos noutros locais do territério continental nacional e de, portanto, gizar um esbogo dos mosaicos climéticos nacionais nesta época historica . Todavia, para os tltimos cinco anos do século, LIMA,1922, permite-nos reconhecer que 1895 foi, sem diivida, um ano muito chuvoso em todo o pais), e que a tendéncia de aquecimento evidenciada para Lisboa e Coimbra, ao longo da década de 90 ¢ que Ortigio refere se manifestou também no resto do territério nacional. ~~ Temperatura (Lima, 2922) se cetera (14,72) 2 binbon CB. G6 6 ec 5 ee ts eee eae ae Fig. 3 - Temperatura média anual entre 1870 ¢ 1900 em Lisboa e Coimbra. * ORTIGAO, 1991: 165-166. * 1891, 1893, 1895, 1896, 1897, 1898, 1899, 1900. 1850] 1052] 1054] 3 273 3 Fig. 4 — Precipitacdo anual em Lisboa, entre 1850 ¢ 1875. 1056 1864] Fy 1870} 1r2| 1074] IV. NOTAS FINAIS A partir deste breve resumo do conhecimento disponibilizado por algumas fontes es- tatisticas e bibliograficas, incluindo estas ltimas quer as de indole cientifica quer as de cariz |iterério, sublinha-se, também na Climatologia, a importancia do contexto hist6rico, social, econdmico € politico vivido na dltima metade do século XIX para o progresso cientifico, Confirma-se ainda, nesta reflexao, a dificuldade, tao polemizada actualmente, em dis- Sociar a aprendizagem e o conhecimento cientifico da estratégia e das prioridades definidas Pelo poder politico. E, estas valorizaram, como vimos, no passado e realgam no presente a utilidade social, econémica e politica da investigacao cientifica a curto e médio prazo, REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BALBI, Adriano, 1822 ~ Essai statistique sur le Royaume de Portugal et d’Algarve, : tomos, Paris. CAMPOS, Ezequiel, 1932 ~ Prélogo ao Plano da Cidade do Porto, Porto, CAPELO, J. C. de Brito, 1890 — Instrugdes Meteorolégicas, Lisboa. CAPELLO, M, de Brito, 1879 a ~ Résumé Météorologique du Portugal, Imprimerie National, Lisboa. CAPELLO, M. de Brito, 1879 b ~ La pluie a Lisbonne, Imprimerie National, Lisboa. CARVALHO, A. Ferraz, 1922 ~ Observatério Meteroligico da Universidade de Coimbra - Clima de Coimbra. Resumo das observagdes desde 1866, Coimbra, CHAMPALIMAUD, Carlos Barreiros Montez, 1901 ~ Foz do Douro - Feb Tifside, “Monografias do Porto”, Officinas do Commercio do Porto, Porto. 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