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Cidadania e Desenvolvimento

Sexualidade

› Identidade e Género

Promover a discussão sobre homofobia na escola

Objetivos
› Analisar e discutir os relatos que surgem na reportagem;
› Desenvolver a consciência de ser uma pessoa única no que respeita à sexualidade, à
identidade, à expressão de género e à orientação sexual;
› Respeitar e aceitar a diversidade na sexualidade e na orientação sexual;
› Promover a discussão sobre o que são atitudes e comportamentos homofóbicos e como
ocorrem no contexto escolar.

Preparação
Discutir violência homofóbica implica que se reconheça a diversidade sexual numa
perspetiva de cidadania. Para isso, é fundamental saber distinguir os diversos conceitos a
trabalhar nestas atividades.
Consulte o documento Breve glossário sobre identidade e orientação sexual.
A definição da sexualidade e da identidade de género surge sobretudo na adolescência.
A forma de o descobrir é diferente de pessoa para pessoa e envolve, quase sempre, um
período de confusão, dúvidas e questionamento. Muitas pessoas tendem a esconder, negar e
rejeitar a sua orientação sexual por medo das consequências em ser diferente da norma. Tal
como são esperados determinados comportamentos e atitudes para a mulher e para o
homem, também a forma como estes/as se exprimem e se sentem atraídos sexualmente é
construída por um conjunto de expetativas: espera-se que as pessoas de um determinado
sexo se sintam atraídas por pessoas de outro sexo. Progressivamente, tem-se procurado
compreender e aceitar que as pessoas se identificam e sentem atraídas sexual e
amorosamente por outras pessoas independentemente do seu género e sexo. Neste caso, há
uma multiplicidade de possibilidades.
A grande mensagem a passar é que a norma é instituída pela história, discurso e
performance diária. Isto quer dizer que a dificuldade em respeitar e aceitar as diferenças
(quem somos, de quem gostamos, o que queremos fazer com o nosso corpo) têm de ser
discutidas e adaptadas ao atual contexto de igualdade e democracia.

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Sexualidade

Desenvolvimento

Fase 1
› Depois de todos verem a reportagem, pergunte à turma que opiniões têm sobre a mesma
e se reveem na sua escola alguns dos acontecimentos/dados referidos;
› Pergunte à turma quais as palavras que vêm à cabeça e conhecem a respeito das
pessoas LGBT e escreva no quadro (Dinâmica: brainstorming);
› Em função da discussão e das ideias escritas discuta e explore o conceito de homofobia;
› Peça à turma para identificar os 4 a 6 comportamentos homofóbicos (conscientes ou
inconscientes) que consideram ser mais visíveis no seu dia a dia escolar;
› Questione a turma sobre o que leva adultos e jovens a terem comportamentos
homofóbicos (a gozarem, a rirem, a fazer piadas);
› Coloque à turma o desafio de se colocarem no papel de quem é alvo desses mesmos
comportamentos e de imaginarem/partilharem como se sentiriam;
› Coloque à turma o desafio de pensarem porque esses comportamentos não acontecem a
grupos heterossexuais e como reagiriam se fossem alvo desses mesmos
comportamentos.

Fase 2
› Divida a turma em grupos de trabalho mais pequenos, conforme o número de tópicos que
identificaram na Fase 1;
› Cada grupo escolhe um dos comportamentos mais comuns que identificaram, e fica
encarregue de o discutir e de propor formas de o reduzir/eliminar;
› Peça a cada grupo que apresente as suas propostas à turma.

Perguntas para discussão


Fase 1
› No brainstorming: Quem sabe o que significa LGBT? O que quer dizer homofobia? O que é
uma pessoa homofóbica?
› Porquê que as pessoas discriminam com base na orientação sexual? Gozar, rir e insultar é
um comportamento homofóbico?
› No desafio de se colocar no lugar do outro: Como é ser gay na escola?
› No desafio de questionar a norma da heterossexualidade:
o Se um rapaz e uma rapariga andassem na rua de mão dada ou dessem um beijo e
fossem maltratados, como reagiam?
o As mulheres são iguais a todas as mulheres e os homens são iguais a todos os
homens?

Dicas de facilitação

› No início, reforce a ideia de que a discussão da reportagem é um espaço para partilha de


ideias e de pontos de vista, que ninguém é obrigado/a a partilhar informação pessoal;
› É importante alertar que observações ou comportamentos homofóbicos no decorrer da
atividade são inaceitáveis;

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Sexualidade

› É, ainda assim, possível que surjam momentos em que alunos/as utilizam linguagem
homofóbica, consciente ou inconscientemente – estes são momentos que podem ser
aproveitados para canalizar a discussão para a carga homofóbica que a linguagem tem
ou não, remetendo para a reportagem;
› Evite generalizações em relação aos diversos assuntos evidenciados na reportagem.

Fase 1
› Procure tornar o tópico da diversidade sexual e de género relevante para a vida dos e das
jovens enquanto uma questão de respeito e responsabilidade coletiva:
o explore o sofrimento e o impacto que comportamentos e atitudes homofóbicas
vividos na escola podem ter no percurso e futuro de uma pessoa;
o alerte para a importância da denúncia de todas as situações de agressão e
violência;
o reforce que esta reflexão ajuda os/as jovens a tomarem consciência dos seus
atos.
Fase 2
› Reforce que é fundamental o respeito e a responsabilidade que cada um/uma tem para
evitar as situações de bullying, estas situações no desenvolvimento da fase 2 (discussão
dos comportamentos mais comuns e proposta de mudança).
› Remate a atividade com a ideia central da reportagem que é a necessidade de reforçar o
sentimento de pertença entre todos e todas na escola. O apoio da escola aos estudantes
LGBT diminui o risco de absentismo e de exclusão, ajuda a contrariar outras atitudes
discriminatórias e previne novos incidentes.

Ideias para agir


› As propostas que a turma apresentar podem ser trabalhadas ao nível da Escola com
docentes, pessoal não docente e estudantes de diversas idades de forma a pensar o que
é que a escola pode e deve fazer para combater os índices de homofobia;
› A turma pode produzir artigos de opinião sobre a experiência desta atividade e publicá-
-los no jornal/blogue da escola.
› A turma pode pedir apoio a associações Pro-LGBT para perceber como denunciar casos
de homofobia e violência, o que fazer nessas situações, e convidar essas associações a
participarem em algum evento da escola.

Informação adicional
› Estudo sobre a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género,
publicado pela Comissão para a Igualdade de Género.
(Conceição e Oliveira, João (Orgs.). (2010). Estudo sobre a discriminação em função da
orientação sexual e da identidade de género. CIG: Lisboa);
› Campanha Trans e Intersexo #DireitoASer, da Comissão para a Igualdade de Género:
https://www.cig.gov.pt
› Campanha It takes all kinds da ILGA Portugal, disponível em http://ilga-portugal.pt
› Observatório da discriminação em função da orientação sexual e/ou da identidade de
género da ILGA Portugal, disponível em http://ilga-portugal.pt

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