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10 maneiras pelas quais o videogame afeta seu cérebro

Por Natasha Romanzoti, em 6.03.2016

Existem muitas questões em torno do videogame, como, por exemplo, se jogos violentos podem influenciar as
mentes de crianças a se tornarem violentas também. Várias pesquisas foram realizadas para tentar entender o
alcance do videogame, e o que os cientistas descobriram foi que ele afeta nossos cérebros e novas vidas de
muitas maneiras, como:
10. Pode fortalecer os relacionamentos entre irmãos

Em 2015, a Universidade Brigham Young (EUA) realizou um estudo para determinar como jogar videogame em
conjunto afetava os relacionamentos entre irmãos. Eles pediram que irmãos e irmãs relatassem quantas vezes
jogavam videogame, quantas vezes faziam isso junto com seus irmãos, quantas vezes tiveram conflitos com
seus irmãos, e como avaliariam seus relacionamentos com seus irmãos. Em seguida, os pesquisadores pediram
aos participantes para citar os três games que mais gostavam de jogar com seus irmãos.
Os resultados foram surpreendentes. Irmãos que jogavam games violentos juntos tinham menos conflitos. Isso vai
contra a maioria das pesquisas que diz que os jogos violentos aumentam a agressão. Mas é preciso considerar o
contexto: na maioria das vezes, os irmãos estavam defendendo uns aos outros contra adversários violentos. É meio
difícil ficar com raiva de seu irmão mais novo quando você lembra que ele salvou sua vida em Halo.
Os pesquisadores também descobriram que os videogames aumentavam a afeição entre irmãos devido a
experiências compartilhadas. “Por imersão no mundo do videogame, os irmãos podem compartilhar
experiências, brincar juntos e fortalecer seus laços”, explicou Sarah Coyne, uma das autoras do estudo.
9. Pode despertar o efeito espectador
O “efeito espectador” é uma das coisas mais obscuras da psicologia humana: quando há muitas pessoas em uma
determinada área, é menos provável que uma delas ajude alguém em apuros. Por quê? A maioria assume que
outra pessoa vai cuidar do problema. Por exemplo, quando uma multidão testemunha um crime, é comum que
ninguém interfira ouligue para a polícia porque todos pensam que alguém já está fazendo ou vai fazer isso.
Um estudo da Universidade de Innsbruck (Áustria) descobriu que o efeito espectador também acontece em
jogos de videogame – e, pior, o efeito pode durar após o jogo acabar.
Os participantes foram convidados a jogar “Counter-Strike: Condition Zero” em um de dois grupos: um no qual
faziam parte de uma equipe policial contra um time terrorista, e outro no qual jogavam como um único policial
tentando parar um terrorista. Pessoas que jogaram em grupo foram menos propensas a ajudar os personagens
não jogáveis do game.
Depois do jogo acabar, os participantes foram convidados a ajudar um estudante tentando completar seu
próprio projeto. Quando os pesquisadores perguntaram quanto tempo eles estavam dispostos a gastar
ajudando o aluno, os participantes que jogaram sozinhos disseram estar dispostos a dedicar mais tempo do que
aqueles que jogaram em equipes. Os cientistas concluíram que a equipe imaginária persistiu na mente dos
jogadores, apesar do fato do jogo ter terminado.

8. Pode aumentar seu senso de moral

Games de “moralidade” são uma ideia relativamente nova. Nesses jogos, você pode escolher se quer ser bom ou
mau, e suas escolhas afetam o final da história. A ideia de que o game vai mudar com cada decisão é atraente
para os jogadores. Mas como isso afeta seu comportamento?
Um estudo conduzido pela Universidade de Buffalo (EUA) examinou os efeitos de ser bom ou mau em um jogo
de videogame. Eles pediram aos participantes para jogar um jogo em primeira pessoa como um policial ou
como um terrorista. Eles também informaram as motivações e objetivos dos personagens aos participantes.
Após o jogo, os jogadores preencheram um questionário sobre moralidade e foram convidados a classificar sua
culpa e vergonha sobre o que tinham feito. Participantes que jogaram como o terrorista demonstraram mais
culpa e vergonha. Isso surpreendeu os pesquisadores, porque eles esperavam que os jogadores se tornassem
insensíveis à violência e a violações. No entanto, jogar com más intenções no videogame na verdade tornou as
pessoas mais sensíveis ao mal no mundo. Vale notar, porém, que isso só aconteceu se os jogadores
originalmente sentiram culpa. Os que jogaram sem culpa… Bom, os sinais são preocupantes.

7. Pode te tornar mais confortável com a ideia da morte

Nos games, podemos fazer coisas incríveis, como salvar mundos e morrer e voltar à vida repetidamente.
Por isso, pesquisadores da Universidade de Auburn (EUA) queriam examinar a correlação entre jogos violentos
e capacidade de suicídio. A capacidade de suicídio é definida como “a capacidade de superar o medo da morte e
uma tolerância à dor para cometer suicídio”.
A teoria por trás do estudo era de que jogos violentos dessensibilizavam jogadores à morte e aumentavam a sua
capacidade de cometer suicídio como resultado. Os participantes responderam questionários sobre a frequência com
que jogavam games violentos e a classificação média desses jogos (livre, para maiores de 10, etc). Em seguida,
preencheram questionários sobre o destemor da morte e tolerância a dor.
A frequência com que jogavam jogos violentos teve pouco efeito sobre o destemor da morte. As pessoas que
jogavam games mais violentos de fato tinham menos medo da morte, mas não um aumento na tolerância a dor.
O estudo não está dizendo que as pessoas que jogam jogos violentos vão cometer suicídio: os resultados
significam simplesmente que essas pessoas podem ser mais confortáveis com a ideia de morte e morrer do que
outras.

6. Pode aumentar a agressividade, mas depende do contexto

Embora vários estudos tenham mostrado que os jogos violentos podem aumentar a agressão, isso depende do
contexto: se você estiver jogando como um herói, é provável de ser menos agressivo do que alguém
personificando um vilão, por exemplo.
Uma pesquisa conduzida pela Fundação Nacional da Ciência americana descobriu que jogadores de games
violentos num contexto pró-social (como ajudando um personagem companheiro) eram menos agressivos do
que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo.
Os participantes jogaram um de três jogos: um de zumbi no qual o personagem protegia um personagem
companheiro, um de zumbi em que o personagem caçava zumbis por esporte, e um jogo de quebra-cabeça
parecido com Tetris.
Os participantes foram informados de que estavam jogando contra outro participante, mas estavam na verdade
jogando contra um computador. O “perdedor” de cada rodada ouvia um barulho desagradável através de seus
fones. A intensidade e volume do ruído eram definidos pelo “vencedor”. O computador estava programado para
vencer 12 vezes e deixar os participantes ganharem 13 vezes.
Embora ambos fossem agressivos, os participantes que jogaram o jogo de zumbi no contexto pró-social eram
muito mais “bonzinhos” do que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo ao decidir a intensidade do
ruído que o perdedor iria ouvir. Os jogadores mais benevolentes foram os participantes do game de quebra-
cabeça.

5. Pode ajudar a controlar impulsos e servir como terapia

Pesquisadores do Hospital Bellvitge em Barcelona, na Espanha, queriam descobrir se uma terapia com
videogame ajudaria meninas a superarem distúrbios alimentares. Eles focaram na bulimia nervosa, um
transtorno alimentar no qual as pacientes comem demais para em seguida vomitar tudo.
Surpreendentemente, a terapia se mostrou eficiente. PlayMancer é uma nova plataforma que usa uma máquina
de feedback biológico. Os objetivos do jogo são projetados para ajudar os participantes a controlarem impulsos
e aprenderem a relaxar. O game fica mais difícil conforme o jogador fica mais nervoso e estressado. Em alguns
casos, o personagem não se move até a respiração do jogador ficar lenta e constante, ou o seu batimento
cardíaco diminuir.
Os pesquisadores descobriram que as meninas que jogaram tais games tinham ansiedade reduzida e maior
controle de impulso no final do tratamento. O uso de situações simuladas por meio de games provou ser um
tratamento eficaz, porque “89% das pacientes estavam abstinentes de comer compulsivamente e 100%
estavam abstinentes de vomitar”, sendo que esses ganhos foram mantidos ao final da terapia.

4. Pode afetar sua autoestima se você se tornar obcecado

Todo mundo tem um personagem favorito, seja de um livro, filme ou videogame. Mas quais são os efeitos de se
tornar muito ligado a alguém que não é nem mesmo real?
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan e da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA,
decidiram explorar o assunto. Eles pediram a participantes para avaliar o quanto concordavam com afirmações do tipo
“Eu considero o meu personagem [favorito] um amigo meu” e “Eu me vejo em um relacionamento com o meu
personagem [favorito]”.
Em seguida, pediram aos participantes para avaliar o quanto eles gostavam de jogos com bons personagens,
quantas vezes jogavam videogame, e quão alta era sua autoestima.
Participantes com maior apego a personagens muitas vezes tinham baixa autoestima. Isso porque pode ser
extremamente decepcionante encontrar a “pessoa perfeita” apenas para perceber que ela não é real. Isso não
significa que gostar de personagens é uma coisa ruim, apenas que a obsessão é indesejável e pode ter efeitos
negativos na vida das pessoas.
3. Pode desencadear grandes reações nas pessoas

Videogames, assim como livros e filmes, podem desencadear emoções e reações extremas nas pessoas. Por
exemplo, sabemos de pessoas que já mataram em nome de games, livros e filmes.
No entanto, o videogame em particular provoca um tipo especial de reação que outras ficções não provocam.
Cientistas da Universidade de Munster (Alemanha) chamam este fenômeno de “reação de eudaimonia”, uma
reação significativa que não é hedônica.
São emoções que não se ligam diretamente ao gozo ou prazer. Isto inclui como nós refletimos a história, o
quanto jogar o jogo satisfaz a nossa necessidade de ser competente e aumenta a nossa função cognitiva, e como
interagir com outros personagens ou jogadores satisfaz algumas das nossas necessidades socializantes.
O uso de narrativa, contexto e mecânica introduz novos níveis de interação e mais camadas de resposta no
videogame do que outras plataformas. Embora cada uma das dimensões faz contribuições únicas para a
experiência de jogo, é quando todos os três fatores – narrativa, mecânica e contexto – interagem é que os jogos
podem ser capazes de criar experiências mais poderosas.

2. Pode te tornar mais agressivo se você se parecer mais com o personagem

Em alguns games, é possível personalizar a aparência dos personagens de forma com que eles se pareçam com
você. Mas o que isso significa quando jogamos jogos violentos?
Um estudo realizado pela Universidade de Sussex (Reino Unido) e pela Universidade de Innsbruck (Áustria)
descobriu que personalizar um avatar aumenta o nível de agressão de uma pessoa se ela joga games violentos.
Os participantes foram divididos em quatro grupos: aqueles que personalizaram um avatar em um game
violento, aqueles que personalizaram um avatar em um game não violento, aqueles que jogaram um game
violento com um avatar genérico, e aqueles que jogaram um game não violento com um avatar genérico.
Depois de 30 minutos, os participantes foram convidados a ajudar o pesquisador com outro estudo. Uma
pessoa viria provar um molho picante. Os participantes foram informados de que esta pessoa “não podia
suportar molho picante, mas estava fazendo isso pelo dinheiro”. Em seguida, os pesquisadores pediram que os
participantes dessem a essa pessoa o molho, e saíram da sala. Logo, os participantes serviram a quantidade de
molho que quiseram para esta pessoa. Depois que foram embora, os pesquisadores pesaram a quantidade de
molho que cada participante colocou na tigela.
Embora tenham sido informados de que a pessoa não gostava de molho picante, os participantes que serviram
mais molho foram aqueles que jogaram o game violento com um avatar personalizado. Não importa se o avatar
realmente se parecia com a pessoa; quanto mais tempo o jogador passou personalizando-o, mais o nível de
agressão aumentou.

1. Pode melhorar seu tempo de reação

Pensa rápido!
Um estudo da Universidade de Rochester (EUA) analisou a relação entre o aumento da discriminação de
movimento, a alternância de tarefas e habilidades de busca visual em pessoas que jogavam videogame e
pessoas que não jogavam.
Os cientistas descobriram que aqueles que jogavam games – especialmente da linha de Call of Duty ou Halo, que
exigem que o jogador pense rapidamente e atire com precisão – tinham maior capacidade de detectar
movimento, manter o controle de pessoas ou itens em sua visão periférica, e mudar de uma tarefa para outra
rapidamente.
A pesquisa concluiu que o treino com videogame pode ser uma forma eficaz de reduzir o tempo de reação e
aumentar as funções cognitivas das pessoas. [Listverse]

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