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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAPÁ.

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS E


INGLÊS

VITOR LEONARDO BATISTA DOS SANTOS

A CHRISTMAS CAROL, DE CHARLES DICKES

MACAPÁ – AP

2019
1. A CHRISTMAS CAROL, DE CHARLES DICKENS

Em 1843, quando Dickens publicou A Christmas Carol, a Inglaterra estava


sob o poder da Rainha Vitória e esta época foi marcada por ser um período
conturbado no que tange aos aspectos socioeconômicos. Período esse no qual
a expansão marítima cresceu e assim tornando o país mais rico. Entretanto, a
realidade encontrada no grande centro, em/ Londres, não era a melhor. Por outro
lado, a Revolução Industrial mostrava-se cada mais evoluída,
consequentemente, havia mais industrias dispostas na cidade e a utilização das
máquinas vinha se tornando mais comum. Para tal evolução e uso das
máquinas, precisava-se de mão-de-obra, esta era composta por homens,
mulheres e crianças, os quais trabalhavam exaustivamente em ritmo comparado
ao das máquinas. Esta situação era parte da realidade permeada de
desigualdade social, pobreza, altos índices de violência, a baixíssima qualidade
da educação aos pobres, a quase não existência de saneamento básico e uma
saúde pública precária. Portanto, nesta realidade, na qual Dickens estava
inserido e escreveu sua obra.

Dentre as personagens da obra, Dickens apresenta Ebenezer Scrooge de


modo deveras caricato, ele é, segundo Santos (2014, pag. 4) “um homem idoso,
avarento, preocupado somente com seus ganhos e com seu negócio, com
nenhuma empatia pelo outro”. Tal situação sobrepõe até a postura dele sobre o
Natal, fazendo-o não gostar desta festividade, pois ele acredita que não há lucro
nesta e odeia o fato de ter que pagar para seu empregado mesmo este não
trabalhando no dia da comemoração. Além disso, apesar do jeito rabugento e
ranzinza de Scrooge, seu sobrinho, Bob, trata-o bem mesmo não sendo
recíproco. A outra personagem, o empregado de Scrooge, cujo pagamento é
baixíssimo, fazendo assim ele e sua família (filho deficiência) passar
necessidades e sua esposa até odeia o patrão de seu cônjuge por causa da
avareza do chefe. Tendo em vista tais informações, percebe-se que Ebenezer
Scrooge representa uma parte da população inglesa da época, a qual pode ser
nomeada de “burgueses”, as pessoas da classe do meio, os detentores dos
grandes comércios e afins, porém não nobres. Por outro lado, tem-se a
representação da maioria populacional de Londres, aqueles que vivem em
condições precárias e muitas vezes sub-humanas, pois estes passavam horas
no chão das indústrias e não eram remunerados justamente. Tal maioria, é
representada pelo empregado e sua família, os quais passam por imensas
dificuldades e não têm apoio por parte do estado, dos detentores do poder, este
representado por Scrooge. Dessa forma, por meio das caracterizações dos
personagens e do ambiente em Londres da metade do século XIX, Dickens
apresenta, denuncia e critica a sociedade londrina, cuja postura mostrava-se
contraditória na época, pois havia grande enriquecimento da Inglaterra, no
entanto, a pobreza e violência continuavam crescentes na capital.

2. REFERÊNCIAS

DICKENS, C. A Christmas Carol. New York: Dover Publications, 1991a.

SANTOS, Denilo de Souza. A ambivalência dickensiana em Um Conto de


Natal no cinema. Revista Inventário, Bahia, 15ª ed., 2014.

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