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Romã e Romãzeira

Nome Científico: Punica granatum, L.


Outros Nomes: Em Iorubá é chamada de Àgbá.

Descrição:
A romãzeira é uma planta de muitas utilidades, seja para a produção de frutos ou como ornamental
em parques e jardins. É um arbusto ereto, que atinge de 2 a 5 m, muito ramoso, de casca
avermelhada nos ramos novos, que adquirem coloração acinzentada nos ramos maiores e no
tronco. A romãzeira pode se adaptar a qualquer tipo de clima, embora prefira um clima mais
ameno. Deve-se tomar cuidado nas regiões em que o clima é úmido, pois ele pode aumentar os
fungos nas cascas da fruta. O fruto é esférico, com casca coriáceas, amarela ou avermelhada
manchada de escuro. O seu interior é composto de muitas sementes angulosas, cobertas por um
tegumento espesso, polposo de cor rósea ou avermelhado, de sabor levemente ácido. São as
sementes a parte comestível do fruto. A romã é uma fruta de cor vermelho escuro, com flores de
uma tonalidade intensa, cujas sementes abundantes são o símbolo da fertilidade. É cantada em
verso e prosa e uma antiga canção hebraica assim descreve o rimon: "O aroma da romãzeira está
em toda parte, é transportado pelo vento do Mar Morto a Jericó...".
A romã, cujas sementes e gosto meio ácido sempre foram apreciados como fruta, vem sendo,
agora, considerada também uma moderna fonte medicinal. Cultivada na região do Mediterrâneo,
Israel é um de seus grandes produtores, respondendo pela produção anual de três mil toneladas.
Atualmente, dois estudiosos israelenses realizam pesquisas sobre tratamentos e produtos derivados
da fruta.

Propriedades Energéticas:
Deuses: Du’uzu, Hera, Kubaba, Mercúrio, Perséfone, Saturno e Urano.
Planetas: Vênus, Mercúrio e Urano.
Elemento: Fogo.
Energias: criatividade. Dinheiro.
Símbolo: fertilidade. Aumenta a fertilidade da mulher.
Origem e Mitologia: A romã é nativa da Pérsia sendo cultivada no Irã, desde 2000 a.C. Levada
pelos fenícios para a região do Mediterrâneo, a fruta se difundiu para as Américas.
Os hititas atribuíam a romã a Ibritz, o deus da agricultura.
As romãs eram servidas nos banquetes de casamentos babilônicos. As sementes de romã também
eram oferecidas aos convidados nos casamentos asiáticos, muito parecido com o nosso habito de
colocar tigelas de nozes.
Estudos arqueológicos encontraram resquícios dela em túmulos dos egípcios com mais de mil anos.
As frutas eram usadas como dinheiro no antigo Egito.
Os gregos retratavam Zeus segurando uma romã; o tom vermelho das sementes também sugeria
que a fruta nascia do sangue de Dionísio. Para os gregos, a romã significava amor e fecundidade -
a árvore era consagrada à deusa Afrodite.
A romã também teve um papel simbólico na antiga religião judaica; para os israelitas, ela é um
símbolo religioso - por ela, Deus abençoou a Terra Santa.
Representações da romã abundam nas artes da antiguidade, como os famosos jarros prateados em
forma de romãs encontrados na tumba de Tuntancamon. A literatura hebraica e egípcia também faz
referências à fruta e até no clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare, ela é citada.

De acordo com a cultura popular, 12 sementes de romã chupadas na noite do reveillon e


guardadas na carteira durante o ano todo, garantem prosperidade.
No folclore norte-americano contemporâneo, estas são as frutas da sorte. Um pedido é sempre feito
antes de comer as sementes da fruta.
As propriedades medicinais da romã, até há pouco tempo, eram conhecidas apenas pelos
interessados em mitologia ou em medicina chinesa antiga. De acordo com o herbário chinês, o suco
de romã aumenta a longevidade.
É um símbolo de muito significado para a vida judaica e os compromissos assumidos pelos judeus.
Uma das sete frutas mencionadas na Torá; contém 613 sementes - uma para cada mitzvá da Lei
judaica. A romã lembra-nos da ligação com nossa comunidade e de nosso compromisso com o tikun
olam, a responsabilidade moral que cada judeu tem de consertar o mundo e aliviar o sofrimento
onde quer que exista.
Em forma estilizada ou fielmente reproduzida, a romã adorna diversos objetos de culto judaico,
entre os quais destacam-se os belos rimonim usados para guarnecer a extremidade de madeira dos
rolos da Torá, os 200 rimonim de cobre que enfeitavam as vigas do Templo de Jerusalém e os
rimonim que, alternando-se com os paamonim (pequenos sinos), decorava a bainha do manto do
Sumo Sacerdote.
Sempre esteve presente na literatura rabínica, em uma alusão a coisas boas. Rabi Shimon Ben
Lakish costumava dizer: "Até os mais simplórios dentre os homens do teu povo estão
transbordando com os Mandamentos Divinos, como uma romãzeira carregada. Ao dizermos '...
quando as romãzeiras florescem', referimo-nos aos meninos pequenos estudando a Torá, sentados
enfileirados diante de seus mestres, como as sementes de uma romã acomodadas na polpa da
fruta". Shir HaShirim - Cântico dos Cânticos (Tratado Rabá 6, 17).

Propriedades Medicinais:
É também uma planta de atributos medicinais da qual se utilizam suas folhas, casca da raiz e dos
frutos.
Mineralizante, refrescante. É útil no combate a doenças cardíacas e envelhecimento. Isso porque é
rica em compostos antioxidantes, em ácidos fenólicos e em flavonóides, que promovem uma
proteção cardiovascular. Mas o ácido gálico, principal elemento da fruta, é outro componente que
ajuda o coração. Ele é encontrado nas partes rosadas deste alimento. Já a garantia de longevidade
vem da antocianina, que também está presente no vinho.
No Brasil, atualmente, um chá à base de casca de romã está sendo utilizado pelos seguidores da
medicina alternativa como antibiótico natural.
O suco de romã é bom contra cólica, febres, má digestão, hemorróidas, problemas de garganta e
anginas.
O chá das flores seco e da casca é indicado contra diarréia, gonorréia e também para fazer
gargarejos e bochechos contra inflamações da boca, gengivas e garganta.
As cascas fervidas em água, o líquido serve para o gargarejo. E não é só isso: o extrato de romã,
obtido a partir da prensagem da fruta inteira, contém taninos hidrolisáveis que - de acordo com
estudos recentes feitos nos Estados Unidos, pela Universidade Wisconsin - ajudam na prevenção do
câncer.
Parte utilizada: Raiz, folhas, flores, polpa e casca das romãs.
Infusão da casca: gengiva, inflamações na garganta; diurético.
Miolo: cólicas, diarréia, tênia.
Suco: febre, hemorróidas, garganta e angina.
Cascas dos frutos, por decocção: Adstringente, vermífuga.
Gargarejos: Inflamações da boca e da garganta.
O Dr. Michael Aviram está desenvolvendo sua pesquisa no Lipid Research Laboratory, do Ramban
Medical Center, em Haifa, utilizando o suco de romã para combater o colesterol e os
problemas cardíacos. Já Efraim Lansky realiza suas pesquisas na Rimonest, companhia fundada
pelo Instituto Tecnológico de Israel - Technion, partindo da premissa de que o suco, a polpa e a
casca da romã contêm propriedades que além de reduzir o colesterol, retardam o
envelhecimento e talvez até levem à cura do câncer e da Aids.
Aviram, 53, é bioquímico no Technion. Ele dedicou os últimos vinte anos pesquisando formas de
evitar ou eliminar os depósitos de colesterol nas artérias, o que causa arteriosclerose, distúrbios
cardíacos e enfarte do miocárdio. Buscando antioxidantes naturais, o dr. Aviram testou vinte
produtos diferentes antes da romã. Descobriu que o suco da fruta contém um poderoso
antioxidante, um tipo de flavonóide mais eficiente na prevenção de problemas cardíacos do que o
existente no tomate e no vinho tinto.
Ele tem administrado o suco a seus pacientes com estenose nas artérias carótidas, isto é, um
estreitamento nas artérias que levam o sangue ao cérebro, e os resultados foram rápidos e
impressionantes. "Tenho visto melhoras desde o primeiro mês de tratamento", afirmou Aviram.
O médico relata, em detalhes, a sua pesquisa, com a segurança adquirida ao longo de anos de
experiência em um hospital de renomada reputação, doze diplomas e vários certificados. Conta que
muitos pacientes de alto risco, sérios candidatos a implantes de ponte safena, conseguiram evitar a
cirurgia apenas com o suco da romã. A única queixa que ouviu de alguns foi sobre a acidez da
fruta. Atualmente Aviram está envolvido no projeto para isolar os flavonóides e transformá-los em
pílulas.
Efraim Lansky é o principal acionista e chefe da Divisão de Pesquisas da Rimonest, formado pela
Universidade da Pensilvânia, com doutorado em psicologia e biologia, além de especialização em
acupuntura e homeopatia.Afirma não estar interessado apenas no suco da romã, mas na fruta como
um todo. Está fabricando o que denominou de "cardiogranado", um suco concentrado que, segundo
ele, ajuda a baixar o nível de colesterol. E, em breve, lançará também uma nova linha de
cosméticos - cremes antienvelhecimento, óleos para massagem e máscaras - usando estrógeno
extraído da semente e da casca da romã. Em sua clínica homeopática, tem receitado o suco de
romã em casos de febre e, em mulheres pós-menopáusicas, na prevenção de problemas
cardíacos e osteoporose.
O Dr. Lansky acredita que esse seja um grande projeto farmacêutico, com inúmeras possibilidades,
entre as quais, a cura do câncer de próstata, da leucemia, do herpes e até da Aids.
Segundo o estudioso, a aplicação de vinho e óleo da semente nas células de certos tipos de câncer
interrompe a reprodução das mesmas, evitando que a doença se espalhe. Lansky pretende iniciar,
proximamente, mais uma fase da pesquisa, usando camundongos.
Ao falar sobre os atuais rumos da indústria farmacêutica, de modo geral, o estudioso adverte que as
pressões econômicas podem levar grande parte das empresas a interromper suas pesquisas. "Quem
assistiu o filme 'O homem do terno branco', uma comédia inglesa estrelada por Alec Guinness, deve
lembrar-se da história do homem que inventa um terno branco que não mancha e nem rasga e, por
isso, a indústria têxtil quer matá-lo", comenta, com ironia.
Enquanto Lansky refere-se à sua fruta predileta como uma espécie de "remédio milagroso", Aviram
é mais cauteloso ao afirmar que: "...não acredito que uma fruta faça tudo isso. Não há frutas
milagrosas". Referindo-se à pesquisa de Lansky, Aviram diz que a hora da verdade será quando o
teste for feito em seres humanos. "É muito difícil dizer que este ou aquele trabalho será eficiente
contra o câncer se seus resultados foram apenas analisados em provetas ou células".
No entanto, Lansky está confiante e, para ilustrar, lembra a "Doutrina das Assinaturas", "uma antiga
referência de que o Criador teria deixado uma assinatura sobre as plantas, esclarecendo suas
finalidades terapêuticas". Diz isto, segurando uma romã em uma mão e abrindo, com a outra, um
livro de medicina.
Apesar de a Terra de Israel ser abençoada com muitas frutas, as sete espécies descritas no verso
bíblico abaixo tinham um caráter especial, pois foram as "primícias" - ou os frutos da primeira
colheita levadas ao Templo Sagrado, em Shavuot, e entregues como oferenda a D'us. Como tal,
simbolizam Eretz Israel e a intensa ligação do Povo de Israel à sua terra: "... Pois o Senhor, teu
Deus, levar-te-á a uma terra boa... de trigo e cevada, uvas e figos e romãs; uma terra de azeite e
mel".

Propriedades Culinárias:
A melhor época para consumir e encontrar a romã é entre outubro e fevereiro, quando ela está
maior e mais vermelha. Em Natal, ela pode ser encontrada principalmente em feiras livres, em
barracas que vendem lambedores e ervas medicinais. Os preços podem variar entre R$ 0,50 e R$
1,50, a unidade, dependendo do tamanho da fruta.
Seu uso culinário é bem mais amplo do que se imagina. A chefe de cozinha do Hotel Escola Barreira
Roxa, Viviane Gil, 28 anos, explica que a romã - sendo uma fruta - pode ser utilizada na preparação
de molhos e também receitas doces.
No Iraque a fruta é utilizada principalmente para fazer suco. É comum em lanchonetes, onde a fruta
é "debulhada" e os grãos são guardados em vasilhas de plástico ou alumínio. Para fazer o suco, os
grãos são batidos no liquidificador, com ou sem água, e depois coados. Eles não utilizam açúcar. O
suco é excelente.

Cultivo
Solo: Rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de 1
parte de terra comum para jardim, 1 parte de terra vegetal, e, 2 partes de composto orgânico.
Propagação: Através de sementes. Em geral, as sementes de frutos grandes e de polpa bem
avermelhada são usadas na produção de mudas de romãzeiras (Punica granatum L.).
Época de plantio: A partir de setembro. A época de chuvas, que se inicia a partir da primavera, é
considerada ideal para o plantio da romã, fruta originária da Pérsia.
Cova: 60 cm x 40 cm (você vai precisar de um vaso com aproximadamente estas dimensões, para
que a planta possa se desenvolver).
Adubação na cova: Para plantar romã, deve-se fazer uma adubação com esterco de curral,
farinha de osso e superfosfato simples, que serve para ajudar a planta a desenvolver a raiz.
Adubação na manutenção: A adubação de outono se torna a mais importante para incentivar a
romã a produzir flores na primavera. Lembre-se que não devemos adubar plantas em floração. Os
adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou
sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo –
Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a
Adubação com micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co,
Fe....).
Melhor época para a adubação na manutenção: Outono.
Iluminação: Pleno sol. Precisando de no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias.
Início da produção: de dois a três anos após o plantio.
Duração da produção: acima de 15 anos. Produção p/ planta: acima de 30 frutos.
Época da colheita: A colheita da romã é realizada no verão, a partir de novembro, tendo janeiro
como o pico da safra. Recomenda-se colher os frutos, quando ainda não estiverem totalmente
maduros.
Rega: Como a maioria das plantas frutíferas, a Romã é uma planta com consumo elevado de água,
mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. Quando regarmos deveremos
fazer com abundância. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó
Branco), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados. Para evitar problemas com
muita umidade é aconselhável molhar a terra da romã somente quando esta já estiver com a
superfície ligeiramente seca. Outra maneira de se evitar estes fungos é a de usar uma mistura de
solo arenosa. Para favorecer a floração deveremos deixar o solo mais para seco na primavera.
Doenças e Pragas mais comuns: Além dos fungos, por isso, a moderação nas regas, ataques de
pulgão ou cochinilhas podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais.
Época: de maio a agosto.
Fonte: http://www.morasha.com.br/conteudo/ed38/roma.htm
Baseado em artigo de Avigail Schwartz, no Jerusalém Report, janeiro de 2002: Romã, o rimon de Israel, uma das sete espécies de frutos da Bíblia.
Wicca a feitiçaria moderna de Gerina Dunwich.
Patrícia S. Cosignani - Arquiteta-Paisagista.
http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=2&idmat=139847

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