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PARA AHISTORIA DE PERNAMBUCO .
AMBROSIO RICHSHOFFER
POR
ALFREDO DE CARVALHO
DO INSTITUTO ARCHEO L OGICO E GEOGRAPHICO
PER NAMBUCANO
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T YPOG RAPHJ A A VAPOR DF. LAEM~rERT & C OMP .
1.897
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« Reitnpr imamos os nossos ckronistas; pu.bl-iq'u.etnos os nossos I
"",
« numet·osos i•ned•i tos; revolvamos os a·r chivos; estu.demos os tnonu-
« 71lentos, as leis , os ·usos, as crenças, os liv1·os, heJ·dados de avoe-ngos.»
/
NOTICIA BIBLIOGRAPHICA
o TRA!lt:CTOR.
BENEVOLO LE ITOR
Omland·ia.
A 3 entrou no porto o navio Omla11dia,
n o qual veio um nosso com patriota.
A 4- chegou tam bem o hyate de Roterclam ,
chamado De 07'agm'e7t Boom (5) ; em quanto Or att nien Bootn.
qüe o navio inglez le\·antou o ferro , clespe-
dindo-se amavelmente de nós cori1 vat'ias
salvas; seguio para a Virgínia. Deus lhe O iu glez des~
pede-se.
d ê feli z viagem.
l\ .) entraram mais dons navios - Campm , eampen.
de Amsterdam, De Leeuw (6 ), ela Zelandia. De Let~tu.
522
39
PEÇAS
184
Gromiug !tm . 32
Onzlandia . 28 8 navios bem
G1'aef Et~nest . 26 equipados de
Groeninghen.
Het Wapm vau Nassau 2(J
De Vos (4) 14
Staadeu- Laudt 12
D e Hcn ·ik . 10
De Sze•aluwe . 10
158
(1) O So l de O~tro . (2! O Leão de O"ro. (3) A Leôa. (4)., A Rapôsa.
40
PEt(~'\S
De Luuwe J ()
B na.vios ele })e ,','(('{7(1t (L) :_1-1-
Delft.
()()
3 na\ios de
Dortr echt.
De Eendracltt , de Dortrecht. JO
JJe Salm ]()
nm Da<IÚÍ l-1-
:-)o
U;•trec!tt, naYio do Sr.· Piloto, qu e á
2 navio de noite navega na fre nte da frota, con -
Roteedam.
duzindo tres luzes, nas .escoti lhas da
pôpa . :J()
De Orrr.guim -boom .
(I) 0 C.y.rw.
41
50
ardentes.
68
·'
79
' '
a ventura, trazendo um a preza hespanhola,
traz uma. ruim
presa.
'
e)
Olifant com 130 soldados .
(1) Nas jJfemo?'ias JJicwias lê-se que esta. acção cu stou-nos sóm ente
«O ser ferido o alféres Uomingos de Farias ,po r uma hallaba.rdada.
« que um sargento lhe descarregou ».
(2) Na mesma obra di z-se que foram degoll ados sem resistencia
160 dos contrarias, entre os quaes um ca11it ão inglez, e aprjsiona-
dos dous.
95
(1 ) Strasburgo.
103
'
Anno e viveres, não só existentes, como_' os que
1631 nos traziam os navios da Hollanda; da força.
Abril. com que sahiam as no.s sas escoltas e par-
tida. Mantinha para este fim um mouro
p~lo qual enviava · cartas . ao Sr. de Albu-
querque. Pretendia tambem envenenar o Sr_
lntençíio fi- Governador na bebida e pôr fôgo á polvora.
nal do trahidor.
Emfim a sua hedionda intenção era exter-
minar-nos a todos, no que, graças a Deus,
falhou. Termi"nada a leitura da sentença,
foi por ordem do Sr. Governador, arrastado
por duas coràas, pelos quatro mouros, para
A sentença é o lugar da execuçi"\ o. Alli, em virtude <;Ia
execut.:~o no ca-
daver. condemnação, foi estrangulado, sendo-lhe
cortados dous dêdos e a cabeça. Em se-
guida foi esquartejado; collocáram a cabeça
em um alto poste no hornaveque do forte
de Bntyn, e um quarto junto ao Vijj!túck
ou n'ots den dztz"ve!,- o outro foi pendurado
em uma forca diante da trincheira nova
<<Kyk indepot>> (isto é: Olha parao porto) (1).
Os outros dous foram mandados para Olinda,
devendo um ser pendurado da mesma for-
ma no monte e o ultimo no lugar em qu~
(1) Era o r educto de madeira lev~tntado na ponta d'Asséca, onde
de_pois construiram os llollamlezes o forte lVaerdenl!.u.rch ou das Tres
Poot.as. Mais tarde levantaram em Afogados outro reducto tle eguall
nome. A traducção de Richshoffer é erronea., pois, esta phrase sig-
nifica littera.lmente: ~~,olha pa1·a dentro do pote.~~.
105
(2) Ó Aueslmz.
114
(l) Allusão ao ]lroYerbio a;llemão : << Bei Naci,t sind alle Kiihe·
schwarz>> que equivale ao nosso : «A' HO?tie todos os gatos são 1)U1"-
dos .»
137
carregar sal.
A 26 envergamos as velas e princ1p1amos Chegam·mais
3 navios. ·
a aprestarmo-nos para a partida.
A 27 chegaram aqui mais dous navios
da Hollanda, de nomes Adam e Eva e um
navio da carreira do Cabo, para carregarem
sal.
A 28 alijamos a ancora maior e no dia Prepara-
mo~nos ,para
seguinte o outro ferro, e á noute, tendo partir. ·
(1 ) B ocken holt<.
159
e abandonada.
A 7 proseguimos bordejando com o fim
de dobrar ·a ponta da Florida. Estavam os Bordejamos.
á altura de 25° 4_6 '.
A 8 levamos a prôa contra N. ; tomamos
o sol em 27° 18'.
A 9 achavam o-nos a 29° 15'. O Sr. Al- rante O Sr. Almi-
reune o.
mirante reunia a bórdo todos os capitães, Conselho.
e ordenqu que entregassemos varias barris
de farinha de trigo a outros navios, rece-
bendo em troca carne salgada e ervilhas
brancas.
A 10 tivemos calmaria na altura de 30° 34'.
A 11 fizemos caminho de S. E. com
vento fresco. A altura era de 30° 40'.
A 12 viramos de bórdo na altura de 31°
53' e seguimos para S. S. O.
170
oração:
« Oh! Grande Deus ! Misericordioso, ter- PsalmoLXXII,
vers. 8
<< no e devino pae, que reinas de um ao outro
« mar, e do mar ao· extremo do universo !
-« Do intimo de mi.nh'alma eu te agradeço oraçãochristã.
~< todos os beneficios que, desde o ventre
-« de minha mãe, até a presente hora, me
<< tens feito na alma e no côrpo, e princi-
~< palmente teres- me guiado desde os mais
-<< tenros annos, e teres- me concedido ver
« e experimentar no mar a tua grande obra
« e maravilhas. Me guiaste por um longo PsaJmo XCI,
vers. ll.
-<< caminl)o , mas , sob a guarda dos teus
<<santos anjos, não só durante toda a via-
« gem por terra e por mar, entre tantos pe-
« rigos d'alma, côrpo e vida, me protegêste
<< e conservas ti:!, e, d~ accôrco com o meu
« desejo, me permittiste voltar para a patria
«são e salvo, sem perda de' um olho, braço
« ou perna , , com o vi acontecer a muitos
« diante, atraz e junto a mim. · Por cuja
« grande e immerêcida clemencia eu em
184
- ··~;R-~cebemos o
re'Sj.o .,do nosso
A 29 depo.is de. havermos esperado quinze
soldb na Casa
das . Indias Oc-
dias pelo pagamento, recebemos o nosso
cidentaes. soldo. Coube-me pelo que me' restava (de-
ducção feita da roupa recebida durante toda
a viagem) em schillings hollandezes de 8
em um escudo., cento e dez escudos do
imperio (digo 110 escudos), dos quaes pa-
guei ao' Sr. Jorge Bierbaum, por um ·saque
ao Sr. Pater Bexen, de Strasburgo, 80;
despendi - em Amsterdam 14 ~scúdos, e le-
vei commig o 16 para a viagem.
Dez'bro. A I embarquei, com o meu carparada
Partimos da Hans Carol Spiessen, em um kaag (que é
Amsterdam p.•
Harderwijk. uma pequena embarcação) para ,Harderwijk, _
onde pernoitamos nos Tres Cysttes Br_ancos, _
sendo bem tratados.
Para Arnhelm. A 2 seguimos em egual' embarcação pata
185
FIM
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"''g oü Deo Glon·a.
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