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DO AUTOR
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

HEMOVIGILÂNCIA

RETROVIGILÂNCIA : IDENTIFICANDO
UMA SOROCONVERSÃO

Enfª Fernanda Brito de Castro


III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

A transfusão sangüínea é um
procedimento que sempre envolve
riscos sanitários

Riscos relacionados a falhas no processo


durante o ciclo do sangue.
Riscos decorrentes da má indicação e
do uso inadequado dos produtos sangüíneos.
Riscos inerentes ao receptor.
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

Segurança Transfusional
Etapas
Captação
Testes pré-transfusionais
Triagem Clínica
Decisão transfusional

Coleta e Processamento Monitoramento

Triagem Sorológica Administração

PRODUTO

PROCESSO
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

HEMOVIGILÂNCIA
Definição:
“ Sistema de avaliação e alerta,
organizado com o objetivo de recolher e avaliar
informações sobre os efeitos indesejáveis
e/ou inesperados da utilização de
hemocomponentes a fim de prevenir o
aparecimento ou recorrência desses efeitos”.

Manual Técnico de Hemovigilância – MS/ANVISA -2004


III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

OBJETIVOS:
 Aumentar a segurança transfusional;

 Monitorar e gerar ações para correção de não-


conformidades;
 Monitorar todo o processo – da captação à
transfusão;
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

Rastreabilidade de um hemocomponente

Investigação:
ascendente : receptor doador
descendente : doador receptor
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

Soroconversão em doadores
de repetição

Positivo
para HBV

Doações negativas para HBc

 Descarte de todos os componentes produzidos nesta doação


 Busca p/ descarte, de todos os componentes em estoque, produzidos em
doações anteriores deste doador
 Rastreamento dos receptores de componentes de doações anteriores deste
doador
MANUAL TÉCNICO PARA INVESTIGAÇÃO DA TRANSMISSÃO
DE DOENÇA PELO SANGUE – MS 2004

SERVIÇO DE HEMOTERAPIA
1.1- Detecta soroconversão para infecção por ocasião de
uma doação de sangue de um doador de repetição;
1.2 – Descarta produto dessa doação
1.3 – Considerar doador inapto definitivamente/temporário
seguir algoritimo da sorologia
1.4 – Notificar/informar à Visa e à VE Municipal e Estadual;
1.5 – Investigar doação imediatamente anterior à doação
índice
PORTARIA MS Nº 1.353 de 12 de 2011
§ 1º Quando o resultado se mantiver reagente nos testes em
duplicata, devem ser realizados os testes para confirmação do
resultado inicial, nesta mesma amostra, listados abaixo, com a
finalidade de confirmação de resultados iniciais de soroconversão,
conforme o caso:
I - HBsAg: teste de neutralização, ou segundo teste com reagente
de outra origem ou de outro fabricante, ou teste de detecção de
ácido nucléico do HBV;
II - Anti-HBc: segundo teste com reagente de outra origem ou de
outro fabricante;
III - Anti-HCV: segundo teste de detecção de anticorpo com reagente
de outra origem ou de outro fabricante ou com outra
metodologia, ou teste de detecção de ácido nucléico do HCV, ou
teste com reagente que detecte de maneira combinada antígeno e
anticorpo do HCV;
PORTARIA MS Nº 1.353 DE 12 DE 2011

§5º O serviço de hemoterapia deve, ainda, verificar o destino de


todos os hemocomponentes da doação anterior, adotando
os seguintes procedimentos:

I - caso ainda haja algum hemocomponente armazenado em


qualquer serviço de hemoterapia, determinar a devolução para a
unidade produtora para as providências cabíveis;

II - a unidade produtora deve receber o hemocomponente,


realizar o protocolo de investigação e descartar conforme
normas de biossegurança ou encaminhar para unidade de
produção de reagentes conveniada
PORTARIA MS Nº 1.353 DE 12 DE 2011

III - nos casos de soroconversão com confirmação dos resultados


iniciais reagentes para HIV, HCV, HBsAg ou HTLV I/II deve-se
desencadear a investigação de retrovigilância para as doações de
até 6 meses anteriores a última testagem não reagente;

IV - nos caso de confirmação dos resultados iniciais reagentes para


Anti-HBc, deve-se desencadear a investigação de retrovigilância
para a última doação não reagente, caso esta tiver ocorrido a
menos de 12 meses; e
PORTARIA MS Nº 1.353 DE 12 DE 2011

V - o teste de detecção de ácido nucléico do agente


infeccioso que estiver sendo investigado pode ser
realizado na amostra da doação anterior à soroconversão,
utilizando amostra da plasmateca/soroteca ou da unidade
de plasma armazenado. Independente do resultado obtido,
o procedimento de retrovigilância deverá ser realizado;
PORTARIA MS Nº 1.353 DE 12 DE 2011

§ 6º Caso a unidade de plasma já tenha sido enviada para o


fracionamento industrial, a indústria que recebeu o plasma
deve ser comunicada por escrito, simultaneamente à
comunicação à ANVISA e à CGSH/MS.

Art. 72. Caso o teste de confirmação dos resultados


inicialmente reagentes não se confirme, deve-se convocar o
doador para a coleta de nova amostra de sangue.

Parágrafo único. Caso o doador não compareça, o serviço de


hemoterapia deverá comunicar ao órgão de vigilância em
saúde competente
SOROCONVERSÃO DE DOADOR DE REPETIÇÃO

Doador de repetição com


Testes sorológicos reagente
(soroconversão)

Hemocentro investiga
Doação anterior

O serv.de Hemoterapia convoca


Doador para sim
Orientação e encaminhamento retestar
Ao serv.de saúde Há material em
soroteca

não sim
descartar
Há hemocomponente
ainda estocado

não

Identifica e convoca receptor


não retestar
sim Notifica à VISA
e VE

Coletar amostrar para


testes

sim
Testes
Provável transmissão transfussional.
reagentes
Orientar receptor e encaminhá~lo
Para acompanhamento.

não

Não houve transmissão transfusional.


Repetir exames nos casos
necessários Notificar à Visa ,VE e
Hemovigilância
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

CONCLUSÃO DA INVESTIGAÇÃO
Transmissão transfusional descartada – quando não houve
transfusão ou quando, na retestagem de nova amostra do doador ,
essa possibilidade foi afastada.

Transmissão transfusional inconclusiva – nos casos de


impossibilidade de rastreamento da(s) unidade(s) transfundida(s) e
quando não for possível realizar a retestagem de nova amostra do
doador.

Transmissão transfusional confirmada – quando o teste de


triagem e/ou confirmatório da infecção / doença pesquisada
(sorologia ou outro) se apresentar reagente em qualquer
fase do fluxo de investigação
2,00 %

1,50 %

1,94%
1,00 %

1,50%
0,72%

0,36%
0,18% 0,20% 0,29 0,06%
0,17% 0,01%
0,00%
Chagas HIV HBSAg Anti-HBc Hepatite C ALT/TGP Malária
Sífilis

Distribuição percentual dos marcadores de doenças transmissíveis pelo


sangue, conforme dados do HEMOPROD 2010 (GESAC/GGSTO, 2011).
Dados: ANVISA-MS
III ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO HEMOCE

“A BOA VIGILÂNCIA NÃO


NECESSARIAMENTE GARANTE A
TOMADA DE DECISÕES CORRETAS,
MAS REDUZ A CHANCE DE
TOMARMOS DECISÕES ERRADAS”

Alexander D. Langmuir
New England Journal of Medicine; 1963; 268: 182-191
OBRIGADA
POR ME ESCUTAREM

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