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Londrina
2019
ISABELA LEONARDI
Londrina
2019
ISABELA LEONARDI
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
O presente trabalho trata sobre a teoria das cores aplicada à publicidade. Para isto,
abordamos nos objetivos específicos temas como o surgimento das cores e seus
significados, a psicologia do consumidor, para mais adiante buscar entender como o
consumidor pensa, confrontando estudos de casos com pesquisas sobre assunto. A
intenção do trabalho, é fazer com que o tema seja analisado e compreendido, haja
vista que a teoria das cores é muito abrangente, já que vai além da psicologia e do
que o homem consegue captar. Antes de sabermos sobre a teoria das cores, é
importante entendermos melhor o aspecto comportamental do consumidor, que é o
protagonista e foco da publicidade. O significado das cores varia de acordo com a
cultura do consumidor, e como o mesmo reage aos estímulos que as cores causam,
e é por isso, que nos aprofundamos na psicologia. O estudo em pauta, colabora para
compreensão sobre como funciona a mente do ser humano, com foco no consumo,
principalmente quando tratamos de influências externas.
ABSTRACT
This work deals with color theory applied to advertising. To this, we address the specific
objectives such as the emergence of colors and their meanings, consumer psychology,
to further understand how the consumer thinks, comparing case studies with research
on the subject. The intention of the work is to make the theme analyzed and
understood, given that the theory of colors is very comprehensive, since it goes beyond
psychology and what people can grasp. Before we know about color theory, it is
important to better understand the behavioral aspect of the consumer, who is the
protagonist and focus of advertising. The meaning of color varies according to the
consumer's culture, and how it reacts to the stimuli that color causes, which is why we
delve deeper into psychology. This study contributes to understanding how the mind
of the human being works, focusing on consumption, especially when dealing with
external influences.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 26
7
INTRODUÇÃO
A mais antiga teoria sobre as cores que se tem notícia, é do filósofo grego
Aristóteles. O mesmo, chegou à conclusão de que as cores eram um domínio dos
objetos, e que assim como textura, peso, material, eles seriam compostos por cores.
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Guiado pela mágica dos números, Aristóteles divulgou também que as cores eram em
número de seis, o vermelho, o verde, o azul, o amarelo, o preto e o branco.
Isaac Newton (1642-1727) também foi um dos primeiros a tentar descobrir
como a luz era formada, e foi contra a várias teorias antigas que diziam que essa
divisão acontecia devido as impurezas recebidas pela luz branca quando em contato
com o prisma. Ele iniciou a possibilidade de que a cor não é pura, mas sim composta
por diversas cores e ainda encerrou dizendo que a decomposição da luz acontece por
causa da difração.
Johann Wofgang von Goethe (1749-1832), é o autor do grande livro Teoria
das cores (1810). Sendo contra a teoria de Newton, Johann deixou claro que o azul
era uma cor suave, o vermelho era uma cor provocante, o amarelo representava
felicidade, e que o verde trazia paz. Para ele, a cor não representa somente a luz, mas
também o movimento que surge na paixão.
A Teoria de Young-hemholtz, que foi criada por Thomas Young (1773-
1829), foi construída por meio dos testes de sobreposição de luzes que seria a mãe
de todas as outras cores que somos capazes de diferenciar. Os estímulos visuais que
recebemos diariamente, na teoria, passariam por três nervos cerebrais diferentes, que
conduziriam o vermelho, o verde, e o azul-violeta. Então, essa teoria declara que as
cores não são criadas pelo raio luminoso, mas sim pelo sistema visual do ser humano.
Após entendermos que foram feitas várias pesquisas até chegarmos onde
estamos hoje, tendo definido o que as cores representam na vida humana, é hora de
compreender um pouco melhor sobre como elas se dividem. As cores se dividem
primeiramente entre cores primárias, secundárias e terciárias.
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Fonte: www.todamateria.com.br/cores-primarias
Como exemplo, nesta cena do filme Star Wars (2015), podemos analisar
claramente o uso das cores, para representar uma sensação nos telespectadores. Na
cena em específico, vemos como o colorista utilizou do marrom, amarelo, cinza e
vermelho, para nos dar a ideia de pó, calor, sol e sujeira.
Já no filme de Tim Burton (Figura 04), podemos ver que o amarelo,
misturado com rosa, verde, e laranja, nos dá a sensação de infância, esperança,
felicidade e sol. Essas cores geralmente são utilizadas em filmes mais infantis e leves,
para transmitir a sensação de alegria.
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2 A PSICOLOGIA DO CONSUMIDOR
marca, e que faça sentido aquela compra, então, o profissional do marketing deve
montar o plano para induzir e persuadir o comportamento do consumidor.
Segundo Sant’Anna et ali em Propaganda, teoria técnica e prática (2016)
existe a psicologia da compra e venda, e que para que alguém chegue a comprar
alguma coisa, é preciso que na sua mente se desenvolva as seguintes fases: a
existência da necessidade de compra, a consciência, a certeza de que o objeto vai
satisfaze-la, e a decisão de compra.
Pensando nisso, a questão de ter vários fatores que chamam a atenção
dos consumidores, levou os profissionais de marketing a estudarem mais sobre como
a mente do consumidor funciona. Após diversas pesquisas sobre esse tema,
entendeu-se que para decifrarmos a mente do consumidor, precisamos antes olhar
para o meio em que o mesmo está inserido. Os níveis de luz, ruídos, cores, som,
cheiro, ou seja, o aspecto sensorial tem influência de alguma forma.
Dentro desse universo, as principais perguntas a serem feitas são “qual a
proporção das pessoas que se envolvem com algo que vão acabar comprando?
Quantas pessoas saem sem comprar nada?”. Segundo Paco Underhill - psicólogo
comportamental norte-americano especializado em ciência do consumo, autor de livro
como Vamos às Compras! e O que as mulheres querem? - descobriu que quanto mais
tempo a pessoa fica com o produto na mão, o manuseando, mais ela quer pagar por
aquele produto.
O ritmo com que o consumidor anda também pode ser revelador, há
aqueles que andam devagar, mostrando que estão curtindo o ambiente e abertos a
novas experiências, e há aquele consumidor que realmente só quer comprar o que
necessita, portanto, é mais objetivo na compra. Se a maioria dos clientes se movem
rapidamente dentro da loja, compram e saem, temos algum problema acontecendo.
Ou o varejista não é interessante o suficiente, que faça ele conhecer o lugar que estão
frequentando, ou o produto que ele está levando é tão especial que não consegue
pensar em outra coisa.
A hora da escolha do produto também é uma hora bastante observada
pelos pesquisadores, mas no geral, somos mais induzidos a comprar quando a
variedade de produtos é menor. Isso, porque percebemos mais nitidamente uma
opção que satisfaz todas as nossas necessidades. “Claro que gostamos de acreditar
que compramos porque queremos comprar, que tal decisão acontece na introspecção
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pacífica de nosso próprio julgamento. Porém, graças à mente inconsciente, não é bem
assim” (PHIPIP GRAVES, 2011, pág. 67).
É muito importante saber também para onde o consumidor olha, se ele olha
o produto rapidamente, ou se ele analisa tudo que está a sua volta com tranquilidade.
É necessário estarmos ciente de que a comunicação visual deve atrair primeiro a
atenção da mente inconsciente, antes que o próprio consumidor avalie
conscientemente a sua compra.
Para essa comunicação visual, é necessário o uso de cores, palavras,
imagens, que tem efeito no inconsciente. Devemos lembrar também, que a cor tem
relação direta com as emoções, já que cada um tem uma lembrança diferente com
relação a elas. Conforme a teoria das cores, as mesmas são usadas nas propagandas
como forma de influenciar o consumidor, tem ligação com a cultura de onde está
sendo vendido o produto. Um exemplo é a cor preta representar o luto, e a cor
vermelha com amarela nos dar fome. Tudo isso funciona por estar ligada diretamente
com as emoções.
É possível perceber como funciona a mentalidade de um cliente (ou de qualquer
outra pessoa) quando observamos de perto seu pacote completo de expressões.
Ao prestar atenção na palavra que as pessoas escolhem usar, a seu tom de voz,
aos gestos, posturas e expressões faciais. (PHIPIP GRAVES, 2011, pág. 80)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Y7upuJxgp30
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Fonte: https://centraldapauta.com.br/2018/11/02/coca-cola-lanca-seu-comercial-do-natal-2018/
Fonte: https://www.trend360.com.br/psicologia-das-cores/
Para provar a pesquisa que Bamz fez, foi percebido que ao deixar algumas
cores para crianças escolherem, a primeira cor selecionada foi o vermelho, em
segundo o amarelo, a terceira o verde, e por último o azul, exatamente como a teoria
demostra. Isso acontece justamente por causa da quantidade de luz azul que uma
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Christiano, 1995.