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Disciplina: Sorvetes
Professora: Fernanda Zanchet Saraiva e Adriana Martins
GORDURA
- É importante para preencher as exigências legais e para obter um exato balanceamento do
mix.
- 10-12% de gordura. Produtos com elevado teor de gordura reduzem a sensação de frio, são
mais macios e cremosos.
- ⇑ Excesso (não deve ultrapassar 15%) tem-se alguns problemas como; dificuldade de
agitação porque aumenta a viscosidade do mix; torna o sabor enjoativo; aumenta o custo do
produto final e o valor calórico).
- (A proporção de gordura liquida e de gordura cristalina tem que ser de tal forma que chegue
a um equilíbrio, pois é preciso que a gordura seja móvel para sofrer desestabilização para que no
processo de bateção ela incorpore em volta das bolhas).
- Fontes:
- Animal: Leite integral e seus derivados como creme e manteiga
o Leite Integral:
o Creme de Leite Fresco (40%G e 15ºD de acidez. Deve ser livre de sabores e odores
desagradáveis. Possui elevado custo e é facilmente deteriorável).
o
Creme de Leite Congelado (Deve ser pasteurizado 80ºC/15min, estocagem –25ºC no
máx. por 6 meses).
o Manteiga (mais de 80% G, fácil estocagem, transporte e qualidade uniforme, deve ser
obtida de creme doce – não fermentado - sem sal):
o “Butter-oil” (óleo de manteiga).
o Creme Plástico (80% G, apresenta consistência semelhante a da manteiga).
- Vegetal :
o Gordura: coco, palma, cacau.
o Óleos: soja, girassol, algodão e colza. (ver # óleo e gordura)
o São de baixo custo, tem < teor de colesterol e boa plasticidade. Pode-se misturar com
as gorduras de fonte animal.
- Funções:
- Conferir cremosidade e sabor;
- Desenvolvimento de uma textura suave, com melhor corpo (Quanto > teor de gordura >
cremosidade e suavidade de textura. Os glóbulos de gordura se localizam na superfície da bolha de
ar durante o congelamento do sorvete. Aumentando a concentração de gordura, diminui o tamanho
dos cristais de gelo devido a interrupção do espaço onde eles se formariam (o sorvete é uma
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espuma preenchida por bolhas de ar, ao redor das bolhas de ar esta a gordura, quanto maior for a
distancia entre as bolhas maior será a chance de se formaram cristais de gelo).
- Aumenta a resistência à fusão: quanto > o teor de gordura> resistência à fusão.
- Aumenta a viscosidade de preparado (mix/calda). É desejado porque aumenta a textura e não
altera significativamente o ponto de congelamento.
- Auxilia na estabilização do sorvete de creme, diminuindo a concentração de estabilizante.
- Contribui para o valor energético.
- Fontes de SNGL:
- Leite Desnatado (Fresco, em pó – para correção dos SNGL)
- Leite em pó integral (dificuldade de conservação devido à gordura que oxida, min. 26%G)
- Leitelho (soro da batedura do creme de leite para obtenção da manteiga. É utilizado para a
fabricação de gelados quando se utiliza manteiga ou butter oil como gordura. O leitelho tem
lecitina é um fosfolipídeo – emulsificante).
Leite condensado (25-35% ESD)
-- Leite condensado açucarado (40-45% sacarose)
- Leite evaporado (sem açúcar; sabor de cozido)
- Soro de queijo em pó (pode substituir até 25% ESD do sorvete)
- Concentrado protéico de soro.
- Funções:
- Auxilia na redução do gosto de gordura e realça outros sabores;
- Confere características de corpo e textura
- Confere resistência à mastigação
- A lactose apresenta sabor levemente doce
- Os sais minerais têm sabor levemente salgado (assim o equilíbrio entre os sais minerais e
- lactose é eu vai
As proteínas do srcinar o sabor
leite: devido final dovalor
elevado produto).
biológico aumenta o valor nutritivo e a CRA, o que
torna o produto suave e facilita o overrun.
- As proteínas do soro colaboram para tornar o corpo mais macio e mais compacto do gelado,
prevenindo a formação corpo frágil e textura áspera. São capazes de aumentar a viscosidade
do mix e a resistência ao derretimento. O excesso pode levar a um sabor salgado de leite
fervido por causa da β -lactoglobulina.
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- As caseínas também têm importância porque durante a homogeneização do leite que vai ser
utilizado, vai-se aumentar o número de glóbulos de gordura precisando assim estas também
vão resistir as bolha de ar formadas no sorvete, então nas bolhas de sorvete há na gordura
líquida e as caseínas. Elas também adsorvem água, durante a maturação a B-caseína vai
para a parte líquida do leite tornando-se solúvel, aumentando a adsorção ao próprio leite,
aumentando a viscosidade do sorvete. A maior quantidade de β e α -caseína atuam como
agentes tensoativos quando sofrem desnaturação. Agentes tensoativos são capazes de
reduzir a tensão interfacial entre 2 líquidos imiscíveis tem característica de agente
emulsificante e espumante, mantem dispersas um liquido no outro.
ADOÇANTES/AÇÚCARES
- São fontes econômicas de energia e sólidos totais
- O recomendado é de 12-20%. 14-16% mais desejáveis
- ⇓ Menor que 10% fica muito duro, realça sabores e/ou odores indesejáveis e minimizam o
sabor.
- ⇑ Acima 30% a massa torna-se muito mole, pastoso. Acima 16% o sorvete fica gomoso e
elástico, e aumenta o ponto de congelamento.
- Funções:
- Fontes:
- Naturais: sacarose (+ usado), glicose, lactose, xarope
- Artificiais: edulcorantes (sacarina, acesulfame-K e aspartame – aprovado EUA e ciclamatos
são considerados como perigosos para a saúde?)
- Adoçante naturais:
GEMA DE OVO
- É utilizado quando tem-se formulação com baixos teores de sólidos totais e nos quais a
gordura é obtida através de manteiga, butter-oil ou óleo vegetal.
- É usado em forma de pó ou congelado, ou naturalmente.
- Recomenda-se o emprego da gema de ovo, principalmente quando se usa manteiga ou
butter-oil na fabricação do gelado, do mesmo modo que se recomenda o uso de leitelho em
pó, que é também rico em lecitina (reduz a viscosidade e às vezes o overrun, visando
melhorar a emulsão)
- Funções:
- Aumentar a viscosidade;
- Conferir corpo e textura
- Aumentam a incorporação de ar durante o congelamento
- É um agente emulsificante (devido as lipoproteínas) e espumante (lecitina)
- Contribui com o valor nutricional
- Praticamente não interfere no ponto de congelamento
- Reforçar a cor em sorvetes de sabor chocolate – dando um marrom bem escuro
- Desvantagens:
- Confere gosto característico residual;
- Aumenta o custo do produto final;
- O produto final deve ser pasteurizado, se utilizada na formulaçao
SÓLIDOS TOTAIS
- Soma de todos os componentes não aquosos do mix.
- Aumenta o valor nutritivo do sorvete (ptn, lactose, gordura)
- Aumenta a viscosidade (porque diminui água livre)
- Melhora corpo e textura do produto final (porque aumenta a viscosidade)
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- Favorece overrun (porque em geral quanto > teor St < % de água congelada – favorece entrada
de ar, pois vai ser menor a formação de cristais de gelo). Acima 42% ST – problemas com textura
-gomoso e compacto (corpo pesado)
ESPESSANTES/ESTABILIZANTES
- Concentração: 0-0,5%
- ⇓ Quantidade insuficiente: não se obtém a consistência ideal e não se evita a cristalização.
- ⇑ Quantidade excessiva: causa derretimento e torna o sorvete gomoso (formação de um
corpo pesado) e demasiadamente elástico.
- Importância: a partir da fabricação, até o momento de consumo, os sorvetes ficam sujeitos a
variações de temperaturas. Estes choques térmicos permitem o crescimento de cristais de
gelo, tornando a textura áspera. A função do estabilizante é inibir a formação de cristais de
gelo, produzir suavidade no corpo e textura, dar uniformidade ao produto, resistência ao
derretimento.
- São compostos hidrofóbicos – absorvem grande quantidade de água (ligada – fica na
- estrutura) que
Utilizam-se não congela
misturas (não há formação
de espessantes de cristais).
e estabilizantes.
- Os espessantes são comumente utilizados em combinação com agentes emulsificantes para
promover sua dispersão na ‘;água, leite ou creme, influenciando na microestrutura dos
gelados e melhorando as qualidade do produto.
- Funções:
- Previnem a formação de grandes cristais de gelo, durante o congelamento e a estocagem;
- Aumenta a viscosidade permitindo uma melhor distribuição das bolhas de ar.
- Melhoram o corpo e a textura do sorvete porque durante o armazenamento conseguem
prevenir a cristalização da lactose ( por serem hidrocolóides tem uma alta CRA)
- Impedem a perda de umidade e a sublimação desta
- Garantem resistência ao derretimento
- Estabilizam o sistema e dão uniformidade
- Permite uma melhor distribuição de ar no produto durante a batedura
Origem animal:
- PROTEÍNAS DO LEITE
- caseína, globulina, albuminas apresentam ação estabilizante.
- Aumenta-se a CRA com aumento da tº e adição de citratos e fosfatos.
- Em presença de Ca e de Mg diminui a CRA.
- GELATINA
- 0,3-0,5%
- É o único espessante protéico usado nos gelados (colágeno)
- Confere consistência de pudim
- Impede a formação de grandes cristais de gelo quando se combina com a água
- Eleva o custo, por isso foi substituída pelos os de srcem vegetal.
- Confere + aas ao sorvete que outros estabilizantes/espessantes;
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- Para evitar grumos junta-se com creme. Ela interage com água prevenindo a formação de
grandes cristais de gelo contribuindo com textura e corpo suave e também confere
consistência na etapa de maturação obrigatória, porque nessa etapa forma-se uma rede
tridimensional que segura a água. As moléculas de gelatina se orientam e formam uma rede
tridimensional proporcionando grande overrun por isso não é utilizada para sherbets e
gelados de frutas.
- PECTINAS
- Requer um período de hidratação em água quente (60ºC) anterior à sua aplicação e produz
um miz de baixa viscosidade, porém é utilizada em combinação com outras gomas como
estabilizantes em sherbets.
- Popas de frutas cítricas (parte branca da casca). Pode-se utilizar em gelados mais ácidos.
GOMA XANTANA
- obtida por fermentação em meio que contém glicose.
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EMULSIFICANTES
- São substâncias tensoativas, reduzem a tensão superficial estabilizando o mix e facilitando a
formação de emulsão e espuma.
- Tem a propriedade de produzir uma emulsão entre dois líquidos que na misturam
naturalmente.
- Concentração: 0,2% em geral
- ⇑⇓ produto final apresenta defeitos de corpo e textura e derretimento lento.
- Excesso: problemas quanto ao derretimento (derrete + lentamente, não homogeneamente) e
corpo e textura, porque aumenta + a viscosidade ficando gomoso.
- A falta de emulsificante: favorecimento da separação da gordura; aumenta a quantidade de
AGL, que em excesso desestabiliza as bolhas de ar.
- Ex: mono e diglicerídeos, compostos de glicerol, ácidos graxos.
- Funções:
- Diminuir o tempo necessário pra atingir o volume desejado (favorece o overrun)
- Permite uma perfeita homogeneização da massa (evita separação da gordura e o colapso das
bolhas de ar)
- Contribui ara obtenção de textura suave e corpo “seco”(permite a distribuição homogênea da
bolhas de ar e tamanho menores)
- Controla a formação de cristais de gelo (porque não deixa água livre)
- Confere uniformidade e resistência a fusão. Um sorvete com > overrun tem < derretimento.
- Devido às características tensoativas, pode atuar como espumante.
- Características:
- Não podem estabilizar em demasia a emulsão, nem promover a desestabilização da emulsão,
e não pode concentrar na superfície dos glóbulos de gordura.
- O sorvete é uma emulsão do tipo óleo em água. As gotículas de óleo tem em volta agentes
emulsificantes naturais do leite e outro quando faz-se a bateção incorpora-se oxigênio, forma-
se bolhas de ar, em volta das bolha de ar vão ficar os AGL principalmente ligados e em volta
destes os agentes emulsificantes. Se não tivesse agentes emulsificantes os glóbulos de
gordura não iriam ficar estabilizados. O emulsificante quebra a emulsão inicial e depois
reestabiliza a emulsão por isso ele não pode estabilizar em demasia inicialmente.
- COR: não deve ter apenas uma cor atrativa e delicada, esta cor deve estar intimamente
associada ao sabor (exceto, o sorvete de baunilha que deve ser ligeiramente amarelo). Quase
todos os sorvetes de frutas devem ter uma adição de corantes, porque a % de frutas
comumente usada x% oferece um efeito de cor debilitado. O sorvete de chocolate e ovos é
uma exceção, dispensa corantes (que por lei não são permitidos) já que a quantidade do
produto natural (cacau e ovo) utilizada dá cor suficiente. Soluções de 3% de corantes são
empregadas. Os corantes são obtidos pela associação de 3 cores básicas: vermelho, azul e
amarelo.
o Vermelho: Ponceau 3R, amaranto, eritrocina e ponceau 5X.
o Azul: azul brilhante FCF e a indigotina.
o Amarelo: tartrazina e o amarelo crepúsculo.
o Chocolate: cacau ou chocolate (cacau + açúcar) – 3-4%
POLPAS DE FRUTAS
- Frutas e sucos são produtos extremamente sasonais e, para que possam estar disponíveis
durante o ano todo, são submetidas a processos como congelamento, pasteurização,
desidrata’;cão e concentração.
- Para obter um melhor resultado, utilizando pólas de frutas, além de aroma, elas não devem
ser incorporadas ao sorvete da mesma forma em que são recebidas. Recomenda-se serem
misturadas com açúcar (12-35% do peso total da fruta) um dia antes de sua utilização, no
mínimo e armazenadas a 4 ou 5ºC. Durante este tempo, a maior parte do suco e do sabor
típico da fruta se combinam com o açúcar, produzindo um xarope saborizado que apresenta
melhor rendimento do que usando fruta fresca.
- Quando as frutas são usadas como purê, é necessário um volume maior de frutas.
- MORANGO: não precisa ser amassado, só se perde tempo e não se melhora o gosto.
- PÊSSEGO: devem ser cortados.
- DESSECADAS: ameixa, figos, uvas e damascos, consegue-se combinações muito boas de
sabor macerando-as em bebidas alcoólicas (licores, rum, conhaque)
- SEMENTES: nozes, amendoim, castanha de caju, pistache, devem ser livres de sabor
rançoso, devendo ser armazenadas em locais frescos e arejados, para se ter um melhor
sabor e prevenir a contaminação microbiológica, recomenda-se tostar as mesmas.
ACIDULANTES
- O ácido, especialmente nos sabores de frutas, é complemento indispensável na saborização.
- Normalmente utiliza-se o ácido cítrico (se for em pó, recomenda-se que se faça uma solução
prévia, 50%).
- NOTA: para ser aplicado num sorvete à base de leite, o ácido deve ser adicionado nos
minutos finais de fabricação, caso contrário, irá coagular o leite.
Tabela 2 – Dosagens ácido cítrico
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ÁGUA/AR
ÁGUA
- É o único componente da mistura (sorvete) que se congela.
- A água é a fase contínua do sorvete, estando presente como líquido, sólido, ou como uma
mistura dos dois estados físicos.
- Pode ser de formulação (quando é adicionada) ou de composição (quando faz parte do
- ingrediente,
A água a serex: leite).
incorporada deve ser potável, ou seja, estar isenta de odores e sabores
estranhos e atender aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação.
- É responsável também pela textura: que pode ficar áspera quando há formação de grandes
cristais de gelo ou suave9quando os cristais de gelo são pequenos).
AR
- O ar está disperso e incorporado na emulsão de gordura em soro.
- É estabilizado pelos glóbulos de gordura se encontra disperso na emulsão o/a.
- É responsável também pela textura.
PADRONIZAÇÃO DO MIX
Os ingredientes líquidos são transferidos para o tanque de preparo onde são misturados e, antes
que a temperatura da mistura alcance 60ºC, são adicionados os ingredientes sólidos previamente
misturados, mantendo sempre o agitador ligado. Ingredientes de difícil dispersão, a exemplo dos
espessantes, devem ser misturados com açúcar e adicionados lentamente a mistura líquida sob
agitação. A peneiragem lenta também facilita a dispersão dos ingredientes sólidos.
Flavour:
Artificial ou imitação flavour podem ser quimicamente semelhantes com os flavours verdadeiros,
mas são preparados sinteticamente. Por exemplo, a melhor fonte de baunilha é srcinada da
polpa da indústria de papel e é chamada Vanilina.
Flavours fortificados extratos e essências são derivados do nome da fruta mas extratos naturais
são adicionados.
Baunilha:
Baunilha é sem exceção o flavour mais popular em sorvetes na América do Norte. A indústria
Láctea usa 48% do total importado de baunilha. O sabor de chocolate é melhorado pela presença
de baunilha.
Baunilha é srcinária da família das orquídeas chamada Vanilla planifolia. Há muitas variedades,
sendo as do México e Bourbon (ilha da costa leste da áfrica) são as que produzem melhor
extrato de baunilha. Bourbon produz acima de 75% da produção mundial e o México 5%.
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Pode-se encontrar flavor de baunilha líquido ou em pó: baunilha pura, baunilha reforçada com
vanilina (polpa de papel industrial), imitação de baunilha. Alguma quantidade de vanilina melhora
o flavour do extrato de baunilha, mas em grand e quantidade resulta em um flavour áspero
(severo).
Cacau e Chocolate
O cacau é uma fruta da árvore Theobroma cação o qual cresce em regiões tropicais tais como
México (América Central), Sul da América, Oeste da índia, Costa Oeste africana. Cacau
médio contém de 20-24% de gordura....
SHELF-LIFE SORVETE
- O mais freqüente defeito estrutural do sorvete é o desenvolvimento de cristais de gelo em excesso
Principais Defeitos em Gelados Comestíveis
- SABOR
- Sabor artificial
- Falta de frescor ( tem haver ingredientes - velhos armazenados a muito tempo, com validade
vencida, em más condições)
- Sabor a velho ( tem haver ingredientes - velhos armazenados a muito tempo, com validade
vencida, em más condições)
- Insosso/sem sabor (quando não elabora-se corretamente a formulação)
- Ácido: pelo excesso de ácido cítrico ou por ingredientes de srcem lácea ácidos.
- Xaroposo: excesso de xarope de dextrina ou de milho
- Doçura imprópria: excesso ou falta de açúcar
- Oxidado ou rançoso: armazenamento em condições que provocam oxidação, ou utilização de
ingredientes rancificados.
- Metálico: por contaminação com objetos metálicos enferrujados.
- Cozido: tº empregada no mix; leite submetido à t alta inadequada.
Principais defeitos:
- textura grosseira ou com gelo (formação de grandes cristais de gelo - esp. Em inadequados ou
mal utilizados, t inadequada durante endureciemnto e distribuição (variações de tº), formulação
inadequada, quantidade ST do leite - quanto + concentração + quente. Cristais formados.
- Esponjoso: excesso de espessante ou de overrun
- Arenoso: cristalização de lactose; ocorre em formulações de GC que contém alta concentração
de SNGL.
- Quebradiço; deficiência de espessante, aumenta overrun, diminui concentração de ST; tamanho
excessivo das bolhas de ar;
- ST x 2,5=overrun adequado.
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DEFEITOS DE COR
(Causados por processos oxidativos promovidos pela luz que levam á perda de cor dos produtos)
Preparo do Mix
Homogeneização
Pasteurização
Resfriamento
Maturação
Congelamento
com/sem bateção
Recepção e armazenamento
da matéria-prima e dos
ingredientes e aditivos 14
Embalagem
Endurecimento
Armazenamento e
Comercialização
Etapas do Processo de Fabricação de Gelados Comestíveis
1- Preparo do Mix
- Determinar formulação
- Separar ingredientes líquidos dos sólidos, misturar os ingredientes líquidos e aquece-los até
50ºC para depois adicionar os ingredientes sólidos devidamente misturados (isso é melhor para
melhorar a solubilização)
- A dosificação ou quantificação pode ser manual (processos descontínuos ou semi-contínuos) ou
mecânicos (processos contínuos).
- Cuidados: Ingredientes insolúveis: devem ser mantidos em suspensão (até serem totalmente
hidratados) e ou reduzir ao máximo o tamanho das partículas para que permaneçam em
suspensão no mix.
- Observar a tºC de dissolução dos ingredientes. Pode-se preparar o mix á frio, misturando todos
os ingredientes e depois aquecer tudo.
- Alguns espessantes não de solubilizam em tº baixas devendo ser adicionado a 65ºC.
- O aquecimento é executado a fim de liquefazer a gordura, bem como dissolver mais facilmente
os açúcares e os estabilizantes. Os ingredientes secos, inclusive o leite em pó, açúcar e
estabilizador (salvo alguma exceção) são adicionados enquanto a parte líquida está em agitação
- e antes
Para queaaformação
evitar temperatura alcance nos
de grumos os 50ºC
materiais secos, é recomendado fazer uma mistura prévia
do açúcar, leite em pó, estabilizadores, etc.
- Os materiais que dão cor e sabor ao sorvete (salvo exceções) devem ser colocados no momento
em que a mistura fica fria.
- Produtos congelados, como pode ser o caso da manteiga e do creme, devem ser cortados em
pequenos pedaços e adicionados em tempo suficiente para derreterem logo antes do início da
pasteurização.
- Ingredientes sólidos como o chocolate também devem ser cortados em pedaços para seu
perfeito derretimento.
Funções:
- reduzir e uniformizar o tamanho dos glóbulos de gordura para que não ocorra separação das
fases durante a maturação e o congelamento;
- tornar a mistura mais uniforme (obtém-se uma suspensão de gordura estável e uniforme);
- reduzir o período de maturação (no processo de homogeneização o emulsificante e estabilizante
se distribuem mais uniformemente, o estabilizante já incorpora no glóbulo de gordura).
Resulta em: Textura mais suave (pela uniformidade) mais corpo e maior capacidade de batimento;
cor mais brilhante e atrativo;
Funções:
- Destruição dos microrganismos patógenos e maioria dos contaminantes,aumentando a vida útil
do produto;
- Inativação de enzimas endógenas hidrolíticas (lipases e proteases; enzimas naturalmente
presentes no leite cru, que podem prejudicar o aroma, o sabor e a textura do produto final,
também são inativadas pela pasteurização);
- Auxilia solubilização na suspensão e dispersão dos ingredientes (dissolver os componentes)
tornando-os mais uniformes) com melhor sabor
- A pasteurização também solubiliza e dispersa melhor os ingredientes, melhorando a qualidade
- dopasteurização,
A produto final, conferindo uniformidade
devido a tºC, e sabor
faz com que mais acentuado
os estabilizantes .
e emulsificantes usados nas ligas
dissolvam totalmente e trabalhem com toda sua potencialidade.
- NOTA 1: No entanto, deve-se considerar que quando do emprego do EMUSTAB (emulsificante e
estabilizante SELCTA neutro este deve ser adicionado à calda somente após a pasteurização.
NÄO DEVE SER AQUECIDO JUNTO COM A CALDA, pois, neste caso, perderia parte de sua
potencialidade. Adiciona-lo à calda quando esta estiver esfriando, mais ou menos em 20ºC,
mediante agitação, para perfeita incorporação.
- NOTA 2: Não pasteurizar o mix com polpas de frutas, pois são termolábeis.
• Temperatura:
• - Processo contínuo (Sistema HTST – high temperature short time): elevada temperatura, curto
tempo: 80ºC/25s com rápido resfriamento 5ºC: o tratamento a temperaturas mais elevadas é
eficaz na destruição de bactérias, além de melhorar o corpo a textura e o sabor do produto; reduz
o consumo de espessantes em 25-30%. Recomenda-se a CMC e o carragenato.
• - Processo descontínuo ou processo em Batelada (batch): baixa temperatura e longo tempo:
70ºC/30min, com resfriamento rápido. Não se observa diferenças na análise sensorial quando a
mistura é pasteurizada em diferentes temperaturas, à exceção do sistema lento que imprime
sabor de cozido mais intenso.
- “A legislação preconiza que se utilize os 2 primeiros tempos (elevadas temperaturas por tempo
curto) pois obtém-se textura e corpo mais suave e menor adição de espessantes, assim de certa
forma obtém-se melhor sabor (reduz adição de espessantes de 20-30%) maior tempo e menor
temperatura pode conferir certo sabor de cozido ao produto e acelera algumas reações
(desnatura proteínas; reação de maillard”(caderno).
•
•• Tabela 4 - Binômios de tempo e tempo
para a pasteurização recomendados
de misturas para sorvete.
• Método • Tempo • Temperatura
(ºC)
• Batelada • 30 min. • 69
• HTST • 25 seg. • 80
• HHST • 1-3 seg. • 90
• UHT • 2-40 seg. • 138
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• FONTE: MARSHALL & ARBUCKLE (1996), apostila pg.30
•
• Obrigatória: Os preparados para elaborados com produtos de laticínios e/ou ovos devem ser
obrigatoriamente pasteurizados.
•
• Depois de pasteurizado, o mix quente é bombeado para um tanque homogeneizador. No caso
de pequenas indústrias,a passagem do mix pasteurizado para o tanque homogeneizador pode
ser feita à mão, entretanto, todo equipamento ou utensílio que entrar em contato com o mix
• pasteurizado devedo
A obrigatoriedade estar sanitizado.
tratamento térmico não se aplica aos outros ingredientes e aditivod
utilizados no preparo de gelados comestíveis, desde que o produto final atenda aos padrões
microbiológicos previstos na legislação específica.
• Uma pasteurização apropriada consiste em um aquecimento rápido por um tempo mínimo,
seguido de um resfriamento rápido a temperaturas inferiores a 5ºC. Devem-se evitar altas
temperaturas durante a pasteurização para não provocar o aparecimento de “sabor de cozido”e
desnaturar as proteínas do leite no mix.
•
• Segundo a Resolução – RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003:
• - A mistura de gelados comestíveis elaborada com leite, constituintes do leite, produtos lácteos,
ovo e ou produtos de ovos, deve ser, obrigatoriamente, submetida a pasteurização.
• - As mistura para a fabricação de gelados comestíveis elaborada com ingrediente (s) não
constante (s) do item acima, deve atender aos padrões microbiológicos dispostos em legislação
específica, sendo facultada a pasteurização da mesma.
• - A pasteurização deve atender às seguintes condições mínimas: no processo contínuo (HTST),
80ºC por 25 segundos, ou no processo em batelada (batch), 70ºC por 30 minutos.
• - Tratamento térmico de misturas à base de leite, com combinações de tempo e temperatura
inferiores às estabelecidas, pode ser utilizado, desde que o mesmo seja comprovado pela
ausência de fosfatase.
• - O tempo e a temperatura do tratamento térmico devem ser registrados e monitorados por
funcionário devidamente capacitado.
• - Devem ser elaborados, implementados e mantidos os Procedimentos Operacionais
padronizados –POPs referentes à pasteurização ou tratamento térmico contendo, no mínimo,
informações sobre; especificações do produto, quantidade processada por operação, tempo e
temperaturas utilizados, tipos e características do sistema de tratamento térmico.
• Os equipamentos e ou sistemas de pasteurização por batelada ou contínuo utilizados no
tratamento térmico de gelados comestíveis devem ter sido desenhados e construídos de forma a
garantir a segurança do processo quanto à eliminação de microrganismo patogênicos.
•
• Resfriamento
• - Imediatamente após a pasteurização, a mistura deve ser resfriada à temperatura de 4ºC ou
inferior, para se evitarem o crescimento de bactérias e viscosidade excessiva. A viscosidade
resulta da redução de mobilidade das macromoléculas. O resfriamento induz à cristalização de
gotículas providas de núcleos heterogêneos. Após o resfriamento, é provável que o emulsificante
forme uma estrutura lamelar na superfície do glóbulo de gordura, incorporando, eventualmente,
grande quantidade de água, que ao se converter em gel impede uma posterior perda ou
desincorporarão dessa água. O resfriador de superfície (cascata) é mais recomendado para o
resfriamento da mistura em pequenas instalações.
•
4- Maturação
- Após o resfriamento da calda esta deve ser maturada. Nesta fase é complementada a adição dos
ingredientes sensíveis ao tratamento térmico, como sucos de frutas, polpas, essências, etc.
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Condições: Baixa temperatura 3-4ºC varia de 3 a 24 horas. O tempo de maturação pode variar de
1 a 24 horas, recomendando-se tempos mais altos para caldas com alto teor de gordura. Esta
operação se efetua à temperatura de 4ºC em depósitos apropriados sob agitação lenta e constante.
- Recomenda-se a maturação da mistura por no mínimo 2-3 horas, quando se trata de
espessantes vegetais (para que ocorra a solidificação da gordura, hidratação dos espessantes e
estruturação da gelatina, melhorando o desempenho do produto).
- A gelatina requer geralmente de 5 a 10 horas.
Funções: ocorre solidificação da gordura; hidratação dos espessantes e das proteínas, estruturação
e/ou orientação da gelatina (quando utilizada - tempo para que forme rede tridimensional); adsorção
das proteínas e emulsificantes sobre os glóbulos de gordura, aumento da viscosidade. Neste
momento ocorre a solidificação das gorduras e a viscosidade aumenta devido a hidratação das
proteínas do leite e estabilizantes que absorvem água livre.
Conseqüências: sorvete com corpo e textura mais suave e macia, melhora a capacidade de
incorporação de ar durante a bateção; aumenta resistência á fusão (+ resistente ao choque térmico).
5- Resfriamento
Deve ser resfriado rapidamente á 4º para reduzir contaminação caso contrário - torna-se viscoso
(excessivamente -faz com que o sorvete não derreta suavemente).
6- Congelamento
- Extrema importância, pois contribui para a qualidade, palatabilidade e rendimento do produto
final.
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Pode ser dividido em duas partes:
- Congelamento na máquina produtora: A mistura é rapidamente congelada, enquanto é agitado a
fim de promover a incorporação do ar ( overrun - é para limitar o tamanho dos cristais de gelo a
serem formados). Na primeira fase, a agitação contínua se encarrega de incorporar o ar e de
evitar a formação de grandes cristais de gelo, conferindo ao produto corpo e textura suaves, além
de boa palatabilidade. Aproximadamente de 33-67% da água é congelada nesta primeira fase
(depende da tº e da [ ] sólidos, as proteínas pouco influem nesta fase). A primeira fase do
congelamento é finalizada quando a consistência do produto é suficiente para manter o formato
do sistema formado pelas três fases (?)
- Congelamento e endurecimento nas câmaras de armazenamento (após envase): O sorvete
parcialmente congelado é retirado do freezer embalado transferido para câmaras frias, onde o
congelamento e o endurecimento são completados sem agitação (para remover calor
rapidamente).
- Quando o sorvete adquire certa consistência (diz-se que “está no ponto”), retira-se da máquina
produtora e rapidamente transfere-se às câmaras de armazenamento, onde se completa o
processo de congelamento e endurecimento. Pois quando o sorvete sai da máquina produtora
apresenta consistência semi-sólida, com mais da metade da água congelada. O restante da água
vai se congelar nas conservadoras ou câmaras de endurecimento à temperatura de
aproximadamente –25ºC.
- O congelamento na máquina produtora deve ser rápido ou lento? Rápido, enquanto a mistura é
agitada, para incorporar ar de maneira a controlar a formação de cristais de gelo e fazer com que
o sorvete tenha suavidade no corpo e na textura, bom sabor e overrun.
Ponto de congelamento:
- O ponto de congelamento da mistura situa-se entre –2 a –3ºC devido, principalmente,à presença
de lactose e de outros açucares.
Água congelável:
- A quantidade de água congelada depende de 2 fatores: as temperatura de processamento e a da
quantidade de sólidos solúveis). O ponto de congelamento é abaixo de 0ºC (-2, -3ºC) porque a água
livre congela – conc. quant. De ST - demora + para congelar).
- Isso envolve uma redução da temperatura da mistura deste a t de maturação até o ponto de
congelamento de parte da água, incorporação de ar, adição de sabores e resfriamento do sorvete a
tº de envase. Ponto de congelamento -2, -3ºC.
- A temperatura
sensível da mistura
do sistema antesquando é colocada
que quaisquer no freezer
cristais de gelocai rapidamente
sejam formadosenquanto seisto
sendo que retira calor
deve
ocorre em 1-10 minutos. Ao mesmo tempo uma rápida agitação reduz a viscosidade e provoca
incorporação de ar.
- Quando o ponto de congelamento é alcançado passa a ocorrer a formação de cristais os quais
são de água pura, os ingredientes sólido não se cristalizam e tem suas concentrações
aumentadas na água ainda não congelada. Isto causa uma diminuição do ponto de
congelamento desta fase líquida devendo-se retirar ainda mais calor para que a cristalização
prossiga, esta diminuição de tº agora é mais lenta visto trata se de calor latente.
- Água não é totalmente congelada, fica ligada aos espessantes e proteína. Fase que será
responsável em grande parte pela textura do produto - sistema trifásico (sólido, líquido, gasoso-
ar).
Overrun
- Observações quanto a incorporação de ar o batimento quebra o gel incorpora ar, quebra os
glóbulos de gordura, antes da bateção o sorvete é uma emulsão 0/A depois se torna solução
coloidal (ptns); soluções verdadeiras (açucares), emulsão e espuma.
- A incorporação de ar depende da composição da mistura, principalmente do teor de sólidos e da
técnica de congelamento.
- O overrun é necessário para a boa palatabilidade do produto, conferindo-lhe corpo e textura
suaves.
- A determinação do overrun é necessário para calcular o custo do gelado, desde que se conheça
também o custo da mistura, considerando a média de três determinações.
Bolhas de ar:
- Durante o congelamento do preparado a agitação rápida acelera a incorporação de ar
concomitantemente com a redução da viscosidade, devido à destruição parcial dos glóbulos de
gordura de que é parcialmente refeito durante o endurecimento do produto. A membrana ptn-
emulsificante do glóbulos de gordura se rompem durante o congelamento com agitação, liberando a
gordura que coalese. Os glóbulos, onde a gordura cristaliza rapidamente permanecem intactos,
enquanto a cristalização da gordura instaurada principalmente a que flui e coalece na superfície livre
da bolha de ar participa da formação da lamela (espaço entre bolha de ar e o líquido), além de
cimentar os glóbulos de gordura providos de membranas injuriadas. Desta forma bolhas de ar
encontrar-se-ão envolvidas por glóbulos de gordura parcialmente coalecidos esses glóbulos de
gordura por sua vez encontram-se revestidos pelo complexo proteina-emulsificante. Os cristais de
gelo encontram-se envolvios pela mistura.Finalização desta 1º etapa de congelamento: consistência
do preparo suficiente para manter o formato o sistema formado pelas três fases
Fatores que influenciam o tempo de congelamento:
- tipo de equipamento;
- a incorporação de ar;
- a temperatura em que se retira o sorvete;
- a composição da calda
- a acidez dos ingredientes.
Tipos de sorvete:
- Duro: que é congelado (endurecido) diretamente na embalagem (-30ºC) e conservado a tºC,
geralmente inferiores a –25ºC
- Mole: que é congelado e mantido à tºC –12ºC até o momento do consumo, que deve ser
imediato.
Adição de frutas:
- Quando se tratam de pedaços de frutas, pólas e crocantes a adição de faz logo após o
congelamento do produto, tendo-se o cuidado de eliminar o suco da fruta ou a calda da polpa
que pode prejudicar o gelado.
-Envase
Para o envase é preciso que o mix tenha uma certa viscosidade obtida no 1º congelamento.
Após o envase, faz-se o 2º congelamento com endurecimento.
- O gelado, no momento do envasamento, deve ser parcialmente fluido, para adquirir o formato da
embalagem, antes de ser completamente congelado a –25ºC, evitando-se, assim, a formação de
grandes cristais de gelo.
Deve-se
- custo; levar em consideração para escolha da embalagem:
- resistência mecânica;
- durabilidade;
- apresentação: deve ser atrativa
- efeito no sabor,
- além da permeabilidade à água
- fornecer ação protetora;
Tipos de Embalagens:
- Individuais: Volumes (15L, papelão); descartáveis (parafinado ou plastificado) ou de reuso
(retornáveis - plástico ou aço inoxidável).
NOTA: Existem diferenças entre a temperatura de balcão (onde o sorvete é retirado e servido) de
câmaras de armazenamento (que normalmente é usada, apenas pelos fabricantes que distribuem
sorvetes para revenda). A temperatura de balcão deve ser de –12 a –8ºC, caso contrário, a massa
irá apresentar-se demais endurecida devido ao baixo ponto de congelamento, lembrando-se que é
muito importante que estas temperaturas mantenham-se constante, pois caso contrário pode-se
ocasionar o desenvolvimento de cristais de gelo de maior tamanho que resultaria numa textura
áspera o sorvete.
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Endurecimento
- Visa o congelamento de 60-80% de água livre
- Deve-se prevenir a formação de grandes cristais de gelo
- Usa-se temperaturas menores que no 1º congelamento
Condições: equipamentos adequados que mantenham a tº entre -23º a -32ºC (inferior a -32 -
extremamente consistente; superior a -23 não atinge a consistência desejada - pode não haver
formação de grandes cristais de gelo). O tempo de endurecimento varia de 24 a 30 horas,
dependendo de vários fatores.
O tempo necessário dependerá de vários fatores:
- O tamanho e formato das embalagens;
- Circulação de ar (evitar o ar parado, observando-se que, com isso, as embalagens próximas do
evaporador endurecem mais rapidamente;
- Tº do ar (quanto +, - tempo)
- Localização da câmara
- T de descarga do freezer (quanto < t no 1º congelamento < tempo necessário no endurecimento)
- Composição da mistura (nota-se que a quantidade de sólidos totais tem influência no tempo de
endurecimento. Os sorvetes +overrun, ? gordura tem mais tempo.
- Overrun é obtido na bateção – maior overrun requer maior tempo de endurecimento, pois o ar é
- isolante.maior o tamanho maior o tempo. O formato tem que ser de tal forma que aumente a
Quanto
superfície de contato).
Estocagem e Distribuição
Temperatura: Entre -23º a 17ºC. Comercialmente: tº de -12 a -8ºC
Distribuição: caminhões frigoríficos especiais com baú isotérmico a -18ºC e para longas distâncias é
recomendado
Quanto à vida oútil:
sistema de ar1orçado.
variações a 2 semanas até 1 ano (Depende da formulação -formação dos
grandes cristais de gelo e da t de estocagem. Se houver eles menor será vida útil. Com bom
espessante não há formação) .
2) Segundo a Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 como os gelados comestíveis podem ser classificados: a)
quanto a composição básica; b) quanto aos processo de fabricação e apresentação.
7) Quais os ingredientes opcionais que podem ser adicionados aos gelados comestíveis?
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8) Pesquisar: Quais são os aditivos permitidos pela legislação para a fabricação de gelados comestíveis e explicar
qual a função básica de cada um, citando exemplos.
9) Pesquisar quais são as etapas básicas de processamento de sorvete e as condições ótimas de processo.
SORVETES: Ingredientes
10) Em relação aos principais componentes do sorvete (gordura, SNGL, adoçantes, gema de ovo, ST, estabilizantes,
emulsificantes,
excesso podempolpas
causar.de frutas,...) indique a quantidade ideal para cada componente, explicando o que a sua falta ou
11) Quais são as principais fontes de gordura para a fabricação de sorvetes? Estas podem ser utilizadas em conjunto
em todas os tipos de gelados?
14) Quanto aos SNGL, explique quais as conseqüências da utilização em excesso deste ingrediente?
15) Pode-se adicionar adoçantes (naturais ou artificiais) na fabricação de gelados comestíveis. Quais as vantagens e
desvantagens dos adoçantes artificiais sobre os naturais?
16) Qual dos edulcorantes em relação à sacarose é o mais doce? E o menos doce?
17) Explique as funções da gema de ovo na elaboração de sorvete e cite as desvantagens que esta apresenta.
18) Quando o gelado comestível é de chocolate pode-se adicionar ovo? corantes? Porque?
19) Explique a importância da adição de liga neutra e de emulsificantes no processo de fabricação de sorvetes.
20) Em gelados comestíveis pode-se fazer a adição de frutas, polpas de frutas..., em que quantidade? E quando este
for de laranja, tangerina? Explique como as frutas devem ser preparadas para que se obtenha um maior rendimento.
21) Em Sorbets quais são as quantidades mínimas recomendadas dos ingredientes adicionados? E para Sherbets? E
gelados?
22) Qual a principal diferença quanto à adição dos ingredientes no sorvete de creme quando comparado ao sorvete de
leite?
23) Cite alguns ingredientes que podem ser utilizados para formulação de produtos diet e light.
25) O sorvete pode ser considerado um alimento de elevado calor nutritivo? Um complemento alimentar?
26) Descreva como se deve proceder para fazer o preparo do mix na elaboração de gelados comestíveis.
27) Quais são os principais objetivos da homogeneização? Em que temperatura essa homogeneização deve ocorrer?
28) Na elaboração de gelados comestíveis, a pasteurização é obrigatória? descreva que binômios de tempo e
temperatura podem ser utilizados.
29) Cite as condições ideais para uma maturação eficiente, indicando as principais conseqüências desse processo.
31) Em que consiste a etapa do endurecimento do sorvete. Quais são as condições necessárias e cite alguns fatores
que podem influenciar no tempo de endurecimento.
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32) Explique quais são as medidas utilizadas para prevenção e controle dos cristais de gelo. Como a formação desses
afeta o produto final?