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Capítulo 1 -
Definições e Características da Atividade 001
Introdução 002
Definições 003
Manipulação (RDC 33/2000) 003
Farmácia 003
Preparação Magistral (RDC 33/2000) 003
Preparação Oficinal (RDC 33/2000) 004
Preparação (RDC 33/2000) 004
Preparação Magistral Semi-acabada (RDC 33/2000) 004
Dispensação (RDC 33/2000) 004
Especialidade Farmacêutica (RDC 33/2000) 004
Droga (RDC 33/2000) 005
Matéria-prima (Portaria 344/98) 005
Medicamento (Portaria 344/98) 005
Entorpecente (Portaria 344/98) 005
Psicotrópico (Portaria 344/98) 005
Substância Proscrita (Portaria 344/98) 006
Precursores (Portaria 344/98) 006
Receita (Portaria 344/98) 006
Notificação de Receita (Portaria 344/98) 006
Livro de Receituário Geral (Portaria 344/98) 006
Livro de Registro Especifico (Portaria 344/98) 007
Licença de Funcionamento 007
Autorização Especial (Portaria 344/98) 007
Aditivação 007
Fracionamento (RDC 33/2000) 007
Bases Galênicas (RDC 33/2000) 008
Veículo / Excipiente 008
Cosmético (RDC 33/2000) 008
DCB (RDC 33/2000) 008
DCI (RDC 33/2000) 008
Controle da Qualidade (RDC 33/2000) 008
Desvio da Qualidade (RDC 33/2000) 009
Garantia da Qualidade (RDC 33/2000) 009
Lote ou Partida (RDC 33/2000) 009
Procedimento Operacional Padrão POP (RDC 33/2000) 009
BPMF (RDC 33/2000) 009
BPME (RDC 33/2000) 009
Calibração (RDC 33/2000) 010
Validação (RDC 33/2000) 010
Ordemde Manipulação (RDC 33/2000) 010
Número de Lote (RDC 33/2000) 010
Rastreamento (RDC 33/2000) 010
Quarentena (RDC 33/2000) 010
Qsp 011
qs 011
fsa 011
aa 011
Caracterização da Atividade Magistral 012
Beneficios proporcionados
pelo medicamento manipulado 014
Facilidade posológica 014
Possibilidade de escolha da forma farmacêutica 014
Possibilidade de resgate de medicamentos 014
Economia 014
Personalização da Terapêutica 014
União Multiprofissional em prol da saúde 015
Capítulo 2 -
Controle da Qualidade na Farmácia Magistral 016
Introdução 017
Qualidade da matéria-prima no setor magistral 019
Qualificação dos fornecedores 021
Controle da qualidade das matérias primas 022
Laboratório de Controle da qualidade 022
Instalações físicas 022
Equipamentos 022
Principais fontes bibliográficas de metodologia analitica 023
Recepção, Identificação e Amostragem
das matérias primas 024
Recepção das matérias primas 024
Identificação 024
Etiquetas 024
Amostragem 025
Características (identificação) das matérias primas 026
Caracterização organoléptica 027
Identificação físico-quimica 029
Obtenção do Teor dos fármacos 044
Conceitos de química analítica 044
Molaridade 044
Normalidade 045
Cálculo de equivalentes-grama 046
Padrões primários e Padrões secundários 047
Volumetria de neutralização 048
Preparo de fenolftaleina 048
Preparo de hidróxido de sódio 048
Aferição (ou padronização) de hidróxido de sódio 048
Doseamento de ácido glicótico 049
Doseamento de furosemida 049
Doseamento de alendronato de sódio 049
V o l u m e t r i a de Oxiredução 049
Preparação de ferroína 049
Preparação de sulfato cérico 049
Padronização de Sulfato Cérico 049
Preparação de difenilamina 050
Doseamento de acetato de vitamina E 050
Doseamento de nifedipina 050
Doseamento de hidroquinona 051
Preparação do iodato de Potássio 051
Amido 051
Doseamento de Captopril 051
Titulação Potenciométrica 051
Vantagens da titulação potenciométrica 052
Doseamento do cloridrato de ranitidina 052
Doseamento do Triac 052
Doseamento em meio não aquoso 052
Introdução 052
Natureza do solvente 053
Tipos de solventes 053
Preparo do cristal violeta 054
Preparo da naftolbezeína 054
Preparo da solução de ácido perclórico 0,1N em
ácido acético glacial 054
Padronização do ácido perclórico 0,1N 054
Preparação do acetato mercúrio 055
Doseamento do cloridrato de anfepramona 055
Doseamento do cloridrato de femproporex 055
Preparo de azul do Nilo Sl 055
Doseamento de Diazepam 055
A n i d r o v o l u m e t r i a + Potenciometria 055
Doseamento do Bromazepam 055
Doseamento do Aciclovir 056
Doseamento do Etiladrianol 056
Doseamento do diclofenaco sódico 056
E s p e c t r o f o t o m e t r i a na região do u l t r a v i o l e t a sensível . . . 056
Vantagens e Desvantagens da Espectrofotometria
na região do ultravioleta visível 057
Conceitos fundamentais em espectrofotometria 058
Lei de Lambert e Bier 059
Equipamentos utilizados em Espectrofotometria 060
Doseamento espectrofotométrico nas
regiões visíveis e ultravioleta 060
Controle da Qualidade de Produto Acabado no
Setor Magistral:
Formas Farmacêuticas Sólidas de Uso Oral 063
Métodos Físicos e Físico-químicos aplicáveis ao
controle da qualidade de Formas farmacêuticas sólidas . 065
Identificaçào 065
Cápsulas de Betametasona 065
Identificação de Carbamazepina (em cápsulas) 066
Identificação da Amitriptilina 066
Identificação da Digoxina 066
Variação de peso e Peso médio 067
Metodologia 067
Exemplos da importância do Peso Médio 069
Limites de variação e validação de processos 070
Uniformidade de doses unitárias 073
Parâmetros para uniformidade de teor no
caso de cápsulas, granulados, supositórios e óvulos 073
Formas Farmacêuticas de Maior Risco Terapêutico
e a Importância do Controle da Qualidade 074
Discutindo uniformidade de massa 076
Principais problemas que conduzem a não conformidades
em produto acabado de formas farmacêuticas sólidas:
Estudo de casos reais 078
Pesagem 078
Cálculo matemático dos componentes da fórmula 078
Unidades internacionais (Ul) 078
Homogeneização e Tamisação de Pós 079
Encapsulação 079
Outros Métodos Físicos Importantes 080
Dureza 080
Critérios de aceitação 080
Friabilidade 080
Critérios de aceitação 080
Desintegração 081
Equipamento de desintegração 081
Critérios de aceitação (Fbra IV) 081
Obtenção do Teor de Fármaco ativo em
Formas Farmacêuticas Sólidas 083
Volumetrias 083
Cápsulas de acetazolamida 083
Cápsulas de Difosfato de Cloroquina 083
Cápsulas de Fenitoína 083
Espectrometria no Ultravioleta 084
Doseamento de cápsulas de carbamazepina 084
Doseamento de cápsulas de amiodarona 084
Doseamento de digoxina 085
Doseamento de cápsulas de lovastatina 085
Doseamento de cápsulas de deflazacort 086
Capítulo 3 -
Principais Equipamentos 087
Balança Eletrônica 088
Operação 088
Pesagem Subtrativas 088
Comparando massas 089
Arredondamento interno da balança 089
Manutenção 089
Calibração 089
Checando a calibração 090
Executando a calibração 090
Aferição 090
Destiíador 091
Operação 091
Manutenção 091
Deionizador 092
Manutenção 092
pHmetro 093
Operação 093
Calibração do pHmetro ( Exemplo: Modelo Hl 8314) 093
Calibração do pHmetro ( Exemplo: Modelo Hl 9321) 094
Medida do potencial de oxi-redução 095
Manutenção 095
Observações 096
Placa encapsuladora 097
Componentes da placa 097
Operação 097
Manutenção e límpeza 097
Filtro purificador de água 098
Manutenção 098
Fluxo laminar horizontal 099
Descrição 099
Operação 100
Validação do fluxo laminar 100
Capitulo 4 -
Vidrarias e Porcelanas 101
Vidrarias e porcelanas de uso em laboratórios 102
Procedimento de limpeza 102
Procedimento de limpeza com utilização da estufa 102
Principais vidrarias utilizadas em laboratórios 103
Béquer 103
Frasco Erlenmeyer 103
Gral ou almofariz 104
Espátulas 104
Termômetros 104
Funis 105
Cálice 105
Provetas 105
Pipetas 106
Bastões ou Baguetas 106
Vidros relógio 106
Cápsula 107
Cadinhos 107
Balões 107
Buretas 108
Funil de decantação 108
Tubos de ensaio 108
Capitulo 5 -
Manipulação 109
Processos de Manipulação 110
Introdução 110
Questões a serem consideradas antes da
manipulação de uma prescrição 110
Processo de Manipulação - Laboratório de Sólidos -
Formas Farmacêuticas Sólidas de Interesse na
Farmácia Magistral: Pós, Granulados e Cápsulas 111
Introducão 111
Pós 112
Definição (USP - 23) 112
Vantagens 112
Desvantagens 113
Características 113
Classificação dos pós 113
Preparação 113
Redução do tamanho das particulas 113
Tamisação 114
Classificação dos tamises 114
Mistura (Homogeneização) 116
Misturas Eutéticas 116
Misturas Explosivas 118
Problemas especiais, Instabilidade e Incompatibilidades
de pós ou Misturas de pós 118
Pós eflorescentes 120
Substancias eflorescentes 120
Medidas Corretivas 121
Dicas para manipulação de pós 121
Formas farmacêuticas em Pó de uso oral de
interesse Magistral 122
Pós a granel ("Bulk powders") de uso interno 122
Exemplos de Formulações 123
Pós divididos (Papéis medicamentosos,
sachês e flaconetes) 124
Sugestões de excipientes para pós divididos 125
Exemplos de Formulações 125
Grânulos Efervescentes 126
Vantagens 126
Correção do paladar 126
Desvantagens 126
Procedimento de preparo de grânulos efervescentes .... 126
Exemplos de formulações 127
Envelopes com ascorbato de calcio efervescentes 127
Citrocarboanto 127
Pó Analgésico efervescente 128
Cápsulas 129
Definição (USP - 23; Ph Eur- 3rd) 129
Vantagens da Forma farmacêutica Cápsula 129
Desvantagens da forma farmacêutica cápsula 130
Composição do invólucro da cápsula 131
Conteúdo das cápsulas 131
Classificação (categoria de cápsulas) 132
Cápsulas duras (Púlvulas) 132
Cápsulas moles (softgel) 134
Cápsulas gastro-resistentes 135
Cápsula de liberação modificada 135
Revestimento entérico de cápsulas duras 135
Introdução 135
Situações em que se deve utilizar o revestimento
gastroresistente 136
Procedimento de revestimento entérico de cápsulas
gelationosas duras utilizando a máquina de
revestimento entérico 137
Procedimento de preparo do granulado
gastroresistente com o Eudragit L 100 ® 141
Alguns fármacos comercializados com
revestimento gastroresistente 142
Teste de Revestimento Entérico (USP 23/NF 18) 142
Cápsulas de Liberação Lenta (SIow release) 143
Introdução 143
Cápsulas de Liberação Prolongada 147
Definição 147
Vantagens da Formas Farmacêuticas de Liberação Prolongada. 147
Desvantagem 147
0 Mito da Liberação em 24h (Aspectos fisiológicos
envolvidos na absorção de fármacos) 148
Características ideais de um sistema de liberação prolongada . 148
Alguns fármacos que podem ser manipulados
em cápsulas de Liberação Lenta 148
Sistema de matriz hidrofílica para Liberação
Prolongada de Fármacos 149
Matrizes hidrofílicas em cápsulas 151
Alguns fármacos que podem ser manipulados em
cápsulas de Liberação Lenta 152
Procedimento para Manipulação de
Formulações em Cápsulas Duras 155
Pesagem 155
Materiais utilizados 156
Procedimento 156
Cálculo Manual para enchimento das Cápsulas 157
Cálculo do Tamanho da Cápsula 158
Método Volumétrico para enchimento das Cápsulas 160
Homogeneização / Tamização 161
Encapsulação de Pós 163
Encapsulação com máquina
encapsuladeira (para fórmulas individuais) 164
Encapsulação com Líquidos 165
Encapsulação de Massa semi-sólida 167
Encapsulação de cápsula com cápsula 169
Encapsulação de comprimidos 169
Limpeza e Polimento das Cápsulas 169
Incompatibilidades 170
Interação físico-química entre os ativos ou
entre os ativos e o excipiente 170
Interação físico-química entre os ativos e ou
excipientes com o invólucro de gelatina da cápsula 170
Aspectos físico-quimicos de interesse prático
no processo de preparação de Cápsulas 171
Cápsulas Amiláceas 171
Procedimento 171
Pastilhas, Gomas, Soluções e Suspensões Congeladas . 172
Definição 173
Tipos 173
Pastilhas duras 173
Pastilhas Soft (macias) 173
Pastilhas mastigáveis 173
Usos e aplicações 174
Uso tradicional 174
Excipientes para drogas de ação sistêmicas 174
Forma farmacêutica especialmente utilizada para paciente com
dificuldade de deglutição 174
Como excipientes de drogas que apresentam máximo benefício
quando em contato com o tecido local 174
Desvantagens 174
Pastilhas Duras e Pirulitos 175
Composição 175
Características 175
Preparação 175
Sugestões de Fórmulas Base 175
Cálculo da quantidade de sorbitol líquido a 70%
necessária para produzir uma determinada
quantidade de massa dura 178
Embalagem 179
Armazenamento e Conservação 179
Rotulagem 179
Controle da Qualidade 179
Estabilidade 180
Sugestões de Formulações 181
Relação de algumas formulações na forma de pirulitos
preparadas com base de Sorbitol 181
Pastilhas "macias" 182
Composição 182
Características 182
Desvantagens 183
Preparação 183
Sugestões de Bases 183
Incorporação de Ativos 184
Cátculo da Quantidade de base a ser utilizada em
uma formulação, levando em consideração o
peso dos ingredientes aditivados 185
Sugestões de Formulações 186
Sugestões de Formulações com Pastilhas macias 189
Incorporação dos Ativos 191
Embalagem 191
Armazenamento e Conservação 191
Rotulagem 191
Controle da Qualidade 191
Estabitidade 191
Sugestões de Formulações para Pastilhas 192
Capítulo 6 -
Cálculos Matemáticos e m Farmácia Magistral 405
Sistemas Numéricos 406
Algarismos arábicos 406
Algarismos romanos 406
Aritmética 408
Frações 408
Frações decimais 408
Operações com frações 408
Porcentagem 409
Expressão de concentrações em porcentagem 409
Regra de Três (Razão e Proporção) 410
Exemplos 410
Diluição de Concentração 411
Exemplo 411
Densidade 412
Densidade Aparente e Volume Aparente 412
Sistemas de Medidas e Interconversões 413
Sistema métrico 413
Sistema métrico de pesos 413
Interconversões (mais comuns em farmácia magistral) 413
Sistema Métrico de volume 414
Sistema Apotecário 414
Medidas Caseiras 414
Calibração de gotas 415
Exemplo 415
Cálculo envolvendo produtos industrializados
(alteração da dosagem padrão) 416
Cálculos de concentrações percentuais em
Preparações Líquidas 417
Aligações 417
Aligações Alternadas 417
Cálculo de miliequivalentes (mEq) 419
Capitulo 7 -
Biofarmacotécnica 440
Parâmetros Fisico-quimicos que influenciam
biodisponibilidade dos fármacos 441
Fatores que afetam a biodisponibilidade dos fármacos 442
Efeito do lubrificante na absorção de um fármaco 442
Fatores farmacêuticos envolvidos na
Biodisponibilidade de
fármacos na Forma sólida (Cápsulas e Comprimidos) .. 443
Desintegração 443
Dissolução 444
Natureza físico-química do fármaco e a sua
influência na absorção do mesmo 446
pKa e o Perfi de pH 446
Tamanho da particula 446
Polimorfísmo 446
Coeficiente de Partição 446
Interação com excipiente 446
pH de estabilidade 446
pKa 447
Estado de ionização da molécula 447
Considerações importantes relacionadas com o
pKa e a absorção de fármacos 448
Constantes de ionização são normalmente expressas
em termos de valores de pKa 448
Cálculo do grau de ionização para fármacos de caráter ácido.. 449
Cálcuto do grau de ionização para fármacos de caráter básico. 449
Efeito do pH sobre a ionização de eletrólitos 450
Estabilidade, pH e Absorção do fármaco 450
0 perfil pH versus estabilidade e um
gráfico da constante velocidade de reação
versus o pH da droga 450
Tamanhos das partículas e absorção do fármaco 451
Cristais polimórficos , solvatos e absorção de drogas 452
Exemplo: palmitato de cloranfenicol 452
Excipientes e a Absorção de fármaco 453
Capítulo 8 -
Incompatibilidades 454
Incompatibilidade Físico-química 455
Introdução 455
Incompatibilidades Físicas 455
Solução Incompleta 456
Precipitação 456
Separação de liquidos imiscíveis 457
Liquefação de ingredientes sólidos 457
Prescrição incorreta da forma farmacêutica 458
Incompatibilidades químicas 458
Formação de compostos muito pouco solúveis 458
Reações de oxidação 459
Fotólise ou Fotodegradação 461
Redução 462
Hidrólise 462
Complexação 464
Reações de esterificação e substituição 464
Outras interações químicas 465
Incompatibilidades químicas entre fármacos
e alguns excipientes 466
Exemplos de incompatibilidades química entre os fármacos
e excipientes ou coadjuvantes 466
Incompatibilidade e Estabilidade de vitaminas em
preparações magistrais 469
Sumário de incompatibilidades comuns e
correções recomendadas 472
Capítulo 9 -
Embalagens 473
Adequação de uso e incompatibilidades 474
Considerações e requisitos para adequação e
utilização racional de embalagens para
fins farmacêuticos 474
Materiais de embalagens 474
Vidro 474
Tipos de vidro 474
Metal 475
Plásticos 475
Materiais plásticos e suas características 476
Problemas com embalagens de plásticos 477
Formas farmacêuticas e embalagens sugeridas 478
Capitulo 10 -
Prazo de Validade 479
Discussão de critérios para determinação
do prazo de validade em preparações magistrais 480
Tipos de estabilidade aplicados a produtos farmacêuticos 481
Estabilidade química 481
Estabilidade física 481
Estabilidade microbiológica 481
Estabilidade terapêutica 481
Estabilidade toxicológica 481
Mecanismos mais comuns de degradação
química dos fármacos 482
Oxidação 482
Classes de drogas susceptíveis à oxidação 483
Hidrólise 483
Classes de drogas susceptíveis à Hidrólise 483
Dehidratação 484
Dehidratação por desolvação 484
Dehidratação por remoção de um próton e de
um grupo hidroxila 484
Fotólise ou fotodegradação 484
Racemização e epimerização 485
Polimerização 485
Reversão Polimórfica 485
Exemplos de drogas que podem exibir polimorfismo 486
Fatores a serem analisados para se estabelecer
o prazo de validade em formulações magistrais 486
Propriedades físicas e químicas dos ingredientes 486
Uso de conservantes e estabilizantes 486
Forma farmacêutica 486
Natureza da droga e suas características de
degradação cinética 487
Material de embalagem 487
Provável temperatura de armazenamento 487
Duração do tratamento 487
Dados científicos 487
Simüaridade com produtos de referência
(Produto manufaturado) 488
Fatores que afetam a estabilidade de
preparação farmacêutica 488
pH 488
Temperatura 488
Luz 488
Exposição à atmosfera (ao oxigênio) 488
Umidade 488
Cristalização 489
Vaporização 489
Adsorção 489
Orientação da U5P: Prazo de Validade para
preparações farmacêuticas Extemporâneas 490
Formulações sólidas e liquidas não-aquosas 490
Formulações contendo água 490
Para todas as outras formulações 490
Sugestão de uma politica de prazo de validade
para preparações magistrais 491
Capítulo 11 -
Armazenamento de matérias primas 493
Almoxarifado 494
Caracteristicas do local 494
Equipamentos 494
Recebimento de matérias primas, insumos e correlatos 495
Aspectos e integridade da embalagem 495
Comparar o pedido com a nota fiscal 495
Verificar se os produtos estão devidamente
etiquetados e identificados 495
Verificar se os produtos estão fisicamente de
acordo com a nota fiscal 495
Verificar se os laudos de análise 495
Observações 495
Requisitar ao controle da qualidade 495
Fracionamento 496
Definições 497
Temperaturas de armazenamento e conservação 497
Refrigerado 497
Temperatura ambiente 497
Temperatura ambiente controlada 497
Local fresco 497
Freezer 497
Embalagens (recipientes) 497
Recipiente fotoresistente 497
Recipiente bem fechado 497
Recipiente bem vedado 497
Recipiente hermeticamente fechado 497
Capítulo 12 -
Atenção Farmacêutica 498
Introdução 499
Conceito de atenção farmacêutica 499
Funções do farmacêutico na atenção farmacêutica 500
Níveis de atenção farmacêutica 500
Fatores de risco 500
Fatores de risco associados às caracteristicas
clinicas do paciente 500
Fatores de risco associados à doença do paciente 501
Fatores de risco associados ao tratamento
farmacoterapêutico do paciente 501
Atenção farmacêutica primária 501
Atenção farmacêutica secundária 501
Atenção farmacêutica terciária 501
Principais aspectos relacionados à
Atenção farmacêutica 502
Habilidade como pré-requisito 502
Comportamento inadequado do paciente 502
Idiossincrasia do paciente 502
Procedimentos para implantação
da atenção farmacêutica 503
Documentação 503
Plano terapêutico do seguimento farmacêutico 503
Ficha do paciente 503
Principais Componentes da ficha do paciente 503
Monitoramento 504
Dados laboratoriais 504
Evolução da doença 504
Monitoramento das doenças associadas 504
Processo de seleção do paciente 505
Seleção do paciente segundo sua enfermidade 505
Seleção do paciente segundo seus medicamentos 505
Aconselhamento ao paciente 506
Principais perguntas que os pacientes formulam
para farmacêuticos sobre sua medicação 506
Sugestões de informações aos pacientes 507
Antes de usar o seu medicamento 507
Orientações gerais (comum a todos os medicamentos)... 507
Medidas caseiras de volume 509
Orientações e esclarecimentos para Formas
Farmacêuticas Manipuladas 510
Cápsulas 510
Manuseio 510
Cor das cápsulas 510
Quantidade de cápsulas 510
Tamanho das cápsulas 510
Alterações nas cápsulas 510
Comprimidos 511
Manuseio 511
Quantidade 511
Supositórios 511
Óvulos 512
Suspensões 512
Xaropes 513
Pomadas, cremes e géis 513
Colírios 513
Pomada Oftalmológica 514
Soluções nasais (Gotas nasais) 515
Gotas auriculares 515
Bochechos e gargarejos (colutórios) 516
Creme, pomada e gel vaginal 516
Spray nasal 517
Gotas orais 517
Creme ou pomada de uso retal 518
Planos à médio prazo para a implantação da
Atenção farmacêutica 519
Barreiras para a prestação da atenção farmacêutica 519
Relativas aos recursos 519
Barreiras educacionais 519
Barreiras legais 519
Barreiras profissionais e administrativas 519
Capítulo 13 -
Documentação Sanitária 520
Escrituração de Livros de Receitas e Notificações 521
Registro Normativo 522
Livro de Receituário Geral 523
Livros de Registro Específico 523
Documentos hábeis para escrituração 523
Informações contidas nos livros 524
Mapas 524
Destino das vias do relatório BSPO 524
Relação mensal das Notificações de Receitas A - RMNRA 525
Guarda da documentação 525
Capítulo 14 -
Procedimentos Operacionais Padrão 526
Introdução 527
POP 01 - Emissão de POPs 528
POP 02 - Construção, Adaptação e Manutenção
das Instalações Físicas 533
POP 03 - Divisão das áreas internas 540
POP 04 - Sistema de Controle de Pragas Urbanas 547
POP 05 - Responsabilidades e Atribuições 552
POP 06 - Treinamento de Funcionários 558
POP 07 - Fluxograma Operacinal 564
POP 08 - Conduta de Manipuladores 579
POP 09 - Instalação e Operação de equipamentos
Laboratoriais 584
POP 10 - Verificação, limpeza e calibração
de instrumentos 587
POP 11 - Obtenção de Água Purificada 596
POP 12 - Controle ambiental nos laboratórios
e almoxarifados 612
POP 13 - Limpeza e Sanitização de Pisos, Paredes,
Ambientes, Equipamentos e Utensílios 618
POP 14 - Qualificação de Fornecedores, Compra de
Matéria-prima e materiais de embalagem 630
POP 15 - Recebimento de Matérias-primas e
Materiais de embalagem 636
POP 16 - Devolução de matérias-primas ou
materiais de embalagem 642
POP 17 - Armazenamento de matérias-primas e
Materiais de embalagem 645
POP 18 - Amostragem, análise, aprovação ou reprovação
de matérias-primas e materiais de embalagem 656
POP 19 - Controle de qualidade microbiológico
Mediante serviço terceirizado 665
POP 20 - Controle da Qualidade em processo e em
Produtos acabados 669
POP 21 - Embalagem, conservação e transporte de
Preparações magistrais 676
POP 22 - Preparação e armazenamento de bases
galênicas e soluções intermediárias 683
POP 23 - Emissão de ordem de manipulação de
Preparação magistral semi-acabada, bases galênicas,
Preparações oficinais, produtos de higiene
e Cosméticos 687
POP 24 - Manipulação no Laboratório de Sólidos 693
POP 25 - Manipulação no Laboratório de
Semi-sólidos e Líquidos 710
POP 26 - Prazo de Validade 722
POP 27 - Registros e Relatórios das Atividades
Controladas por exigência legal ou para
Manutenção da qualidade 727
POP 28 - Manipulação de Fármacos sob controle
Especial - Portaria 344 731
POP 29 - Manipulação de Preparações Oftálmicas 741
POP 30 - Sistema de Garantia da Qualidade e as
Auditorias Internas 762
índice - Anexos
Anexo 01
Relação dos principais Princípios Ativos
disponiveis na farmácia magistral 770
Agentes que afetam a calcificação 771
Aminoácidos e derivados 771
Anabólicos hormonais 772
Anorexigenos 773
Anorexigenos naturais (mucilagens) 773
Antiabortivos 773
Antiácidos 774
Antianêmicos 774
Antianginosos 774
Antiandrogênios 775
Antiarrítmicos 775
Anti-celulíticos 776
Anticoagulante /Anti-agregante plaquetário 777
Anticonvulsivantes 833
Antiespasmódicos 777
Antidepressivos 778
Antidiabéticos 781
Antidiarréicos 782
Antídotos 782
Antieméticos 783
Antienxaquecosos 783
Antiestrogênios 783
Antifribóticos 784
Antiflatulentos 784
Antifúngicos 784
Antiglaucomatosos 785
Antigotosos (hipourecemiantes) 785
Antihistamínicos 785
Antihipertensivos 786
Antiinflamatórios intestinal 787
Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Analgésicos e Antipiréticos 787
Analgésicos Opióides 789
Anti-impotência 789
Antimicrobianos 789
Antineoplásicos 791
Antioxidantes 791
Antiparasitários (antihelmínticos e antiprotozoários) 792
Antiparkinsonianos 793
Antipsicóticos ou Neurolépticos 794
Antitireoidianos 794
Antireumáticos 795
Antitussígenos 795
Antiulcerosos 796
Antivaricosos 796
Antivirais 797
Antivitiligo/Antipsoríase (tratamento sistêmico) 797
Broncodilatadores 797
Cardiotônicos 798
Descongestionantes 798
Digestivos ácidos e enzimas digestivas 798
Diuréticos 799
Estimulantes da motilidade gastrintestinal
( Agentes Colinérgicos) 799
Estimulantes do apetite (orexigenos) 799
Expectorantes e mucolíticos 800
Fitohormônios e fitoestrógenos 800
Fitoterápicos (Extratos padronizados) 801
Glicorticóides 815
Hepatoprotetores, Coleréticos e Colagogos 815
Hipertensores 816
Hipocolesterêmicos 816
Hipnóticos 817
Hormônios sexuais femininos 818
Hormônios sexuais masculinos e precursores 819
Hormônios tireoidianos e derivados 819
Imunomoduladores 820
Laxantes 820
Lipotrópicos 821
Medicamentos para o tratamento
da incontinência urinária 822
Medicamentos para o tratamento da retenção Urinária .. 822
Minerais ( Dosagem elementar) 823
Mineralocorticóides 823
Mucilagens 824
Nootropicos, neurotônicos, neurotroficos,
estimulantes da memória e estimulantes do SNC,
Defatigantes 824
Progestogênios 825
Relaxantes musculares 826
Repositores de potássio 826
Sedativos ansiolíticos 827
Vasodilatadores 830
Vitaminas 831
Compostos Minerais:
teor elementar e fator de correção 832
Anexo 02
Matérias primas e Ponto de Fusão 834
Anexo 03
Ficha de Análise do Paciente 844
Definições e
Características
da Atividade
1
Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade
Untrodução
A farmácia magistral brasileira passou nos últimos anos por
profundas transformações, adequando-se à novos parâmetros de
qualidade, mais exigentes e à novas legislações, mais rigorosas.
Contudo, o setor cresceu muito e atualmente já existem cerca de
5.000 farmácias com manipulação no Brasil.
0 crescimento traz novos desafios decorrentes do aumento da
demanda por medicamentos manipulados, tais como, o aumento da
necessidade de atender a consumidores cada vez mais informados e
exigentes, o crescimento da competição comercial e a necessidade
de adequação à legislação.
0 principal desafio para a farmácia magistral, está na con-
quista da credibilidade que só será obtida através do crescimento
sustentado, pautado na obtenção da excelência em serviços e em
produtos e na capacitação técnica-gerencial. A implantação de sis-
temas de gestão da qualidade, treinamentos contínuos, a informati-
zação, o emprego de novas tecnologias, o cumprimento das legisla-
ções sanitárias, a política adequada de formação de preços e o mar-
keting são alguns dos caminhos recomendáveis.
É preponderante que o farmacêutico magistral conheça a "es-
sência" da sua atividade, devendo basear-se na busca de soluções
farmacotécnicas para uma terapêutica personalizada. Este foco é
importante para minimizar os atritos e os conflitos constantes entre
os produtos manipulados e os manufaturados.
2
Capítulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade
2. Definições
3
Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade
4
Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade
5
Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade
6
Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade
2.22. Aditivação:
Adição de um ou mais produtos acabados ou substâncias a
um outro produto manipulado ou industrializado, para atender a
uma prescrição específica.
7
Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade
8
Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade
9
Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade
10
Pesagem da matéria-prima para a diluição: A pesagem da matéria-
prima para a diluição deve ser realizada com dupla checagem,
efetuada pelo manipulador e pelo farmacêutico, com o devido
registro na ficha de manipulação (v.eja modelo a seguir). Esta ficha
deverá ser devidamente arquivada (período idêntico ao da ordem de
manipulação). A balança deve estar devidamente calibrada com
registro atualizado.
M
Capítulo 1 - Definições e Características da Atividade
12
Capitulo 1 - Definições e Características da Atividade
(industrializado)
13
Capitulo 1 - Definições e Caracteristicas da Atividade
3.1.4. Economia:
A Tríade da Saúde
PACIENTE
■ -: *J~èt-1 I
k W
I '""C ' m
s
***
FARMACÊUTICO MÉDICO
FotoOI
15
Controle da
Qualidade na
Farmácia
Magistral
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Introdução
A Farmácia Magistral representa hoje um nicho de mercado
para o para o profissional farmacêutico. Possibilita ao farmacêutico
a ascensão social e econômica com completa realização profissio-
nal, encontrando na farmácia a possibilidade de exercer com ampli-
tude todas as atividades inerentes ao verdadeiro profissional do
medicamento.
Contudo, apesar das inúmeras vantagens que o medicamento
manipulado oferece em relação ao industrializado que vão desde a
facilidade posológica até a econômica, são inúmeros os obstáculos
que dificultam o crescimento do setor. 0 maior destes obstáculos é
a falta de credibilidade do produto manipulado pela suposta ausên-
cia de um controle da qualidade rigido das matérias-primas e produ-
tos acabados, ausência de controle do processo de produção e sua
reprodutibilidade. Qualidade é a patavra de ordem e deve ser ine-
rente a qualquer produto ou prestação de serviço na atualidade e,
para a farmácia magistral fundamental para sua sobrevivência.
Dentro deste contexto de busca pela Qualidade, é importan-
te citar a participação destacada da ANFARMAG (Associação Nacio-
nal dos Farmacêuticos Magistrais) na elaboração da Resolução 33,
de maio de 2000 que trata sobre Boas Práticas de Manipulação e da
lei sancionada pelo presidente Bill Clinton em 1998 instituindo a
farmácia magistral nos Estados Unidos que culminou com a publica-
ção dentro da United States Pharmacopoeia na 24a edição (USP24)
em 2000 do Pharmacy Compounding e o conseqüente reconhecimen-
to deste setor nos Estados Unidos da América. Estes dados indicam o
caminho da qualidade para a consolidação do setor magistral.
Nos últimos anos o setor magistral apresentou um vertiginoso
crescimento, assumindo uma importância cada vez maior dentro do
mercado de medicamentos e, conseqüentemente contribuindo para
a saúde pública brasileira. Como era de se esperar, a qualidade do
produto manipulado tem sido objeto de inúmeras discussões e deba-
tes, sendo o tema mais freqüente nos últimos dois anos, principal-
mente em função da RDC 33. Aqui é importante lembrar que o cer-
ne básico desta legislação é a busca por um processo de qualidade
conduzido através das Boas Práticas de Manipulação Farmacêutica
(BPMF), onde o controle da qualidade é ferramenta indispensável
17
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
18
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
ll(
.o
H H
°-f H CH3 *\.H „CH 3
H + Klanol
2° |f ' ^ T
^ H N. ...COOH
K^ H N . XOOH v ^
Knaljipril
Cr» Eaaprilato
20
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
21
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
2.1.2. Equipamentos
A instalação e os equipamentos de um laboratório de contro-
le da qualidade com recursos básicos, podem ser obtidos a custos
razoáveis. Todavia, o investimento retorna sob a forma de economi-
a, com a maior eficiência nos processos de produção, na avaliação
do desempenho dos funcionários, na segurança, no controte do de-
sempenho da empresa, na conscientização sobre a importância da
qualidade, na credibilidade e na conquista de uma posição estável
no mercado.
Os equipamentos necessários para o funcionamento de um
laboratório de controle da qualidade na farmácia de manipulação,
devem ser proporcionais à amplitude das análises que se pretende
realizar e à disponibilidade financeira para adquiri-los. Considera-
22
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
23
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
2.2.2. Identificação
Todas as matérias-primas recém-chegadas devem ser conser-
vadas em uma área isolada considerada "quarentena", até que o
laboratório de controle da qualidade tenha determinado ou não a
sua aceitabilidade.
A área de quarentena deve ter acesso restrito de maneira a
evitar a utilização inadvertida da matéria-prima não analisada.
As matérias-primas que necessitam condições especiais de
conservação serão retidas até que as análises indiquem sua confor-
midade.
Conforme o controle da qualidade aprove ou rejeite o lote
de matéria-prima, identificá-la com etiqueta de aprovação ou re-
provação.
2.2.3. Etiquetas
As etiquetas de identificação devem seguir os seguintes pa-
drões de cores:
• Quarentena: amarela
• Aprovado: Verde
• Reprovado: Vermelho
24
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
A. Quarentena
Nome da matéria-prima
Número do lote
Data do recebimento
Data da fabricação
Data da validade
Nome do fornecedor
Quantidade
Nome da transportadora
Aguardando aprovação
2 . 2 . 3 . Amostragem
A amostragem deverá ser feita por uma pessoa qualificada,
sob a supervisão do controle da qualidade.
Devem ser recolhidas amostras representativas de cada em-
balagem de cada lote, caso venha mais de uma embalagem de um
mesmo lote.
25
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
1
Amostrateca: local para arquivamento de amostras de matéria-prima ou produtos acabados pertencentes
a cada lote analisado. As amostras analisadas aprovadas podem ser eventualmente utilizadas como parà-
metros comparativos com futuros lotes a serem analisados.
' Ficha de especificação de matérias-primas (veja na pá^ina 662).
26
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
2 . 3 . 1 . Caracterização organoléptica
São consideradas características organolépticas aquelas que
utilizam os cinco sentidos como instrumentos de análise. É impor-
tante na identificação inicial da matéria-prima que chega à farmá-
cia, sendo portanto, um método inicial de custo zero. As caracterís-
ticas organolépticas guardam relação com a integridade e a quali-
dade da matéria-prima, mas não podem ser utilizadas com fins ana-
líticos, pois são consideradas subjetivas.
27
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
B - Substâncias líquidas
Aparência: homogeneizar a amostra e transferir uma alíquota para
um tubo de ensaio e observar contra um fundo branco. Deve-se con-
siderar a presença ou não de resíduos, o grau de turvação e a sepa-
ração de fases.
Cor: a cor será determinada usando amostras-padrão, fazendo uma
identificação visual ou por método colorimétrico. A técnica será
realizada preferencialmente em tubos de comparação de cor rigoro-
samente iguais, sob condições que assegurem que a solução de refe-
rência colorimétrica e a substância testada sejam tratadas similar-
mente em todos os aspectos. A comparação de cores é melhor se
realizada em camadas de iguais profundidades e, sendo observadas
transversalmente contra um fundo branco, sendo particularmente
importante que as soluções sejam comparadas na mesma tempera-
tura, preferencialmente aos 25°C.
Odor: deve-se tomar precaução com líquidos voláteis tóxicos e irri-
tantes. Geralmente classificado como: odor característico ou inodo-
ro, confrontando com amostra padrão recente. No caso de óleos ou
materiais graxos, esteja atento ao odor característico de ranço.
Sabor: não é determinado para líquidos.
C - Essências e aromas
Aparência: deve-se considerar a presença ou não de resíduos e tur-
vação. Isto é possível através da observação na embalagem original
do produto, senão através de frascos transparentes.
Cor: segue-se o mesmo método descrito para líquidos.
Odor: o odor das essências será identificado utilizando-se uma fita
de papel de f i l t r o na qual mergulha-se o produto. Espera-se secar
levemente, para logo em seguida cheirá-la, comparando com seu
aroma padrão. É importante não se realizar a análise de várias es-
sências ao mesmo tempo devido à possibilidade de mistura de odo-
res, dificultando uma perfeita identificação.
Sabor: pode-se proceder à preparação de uma solução açucarada
(xarope), adicionando a mesma quantidade de aroma para a amos-
tra e para o padrão. Deve-se experimentar a amostra, enxaguar a
boca com água e logo a seguir experimentar o padrão.
D - Corantes
Aparência: fazer comparação visual com um padrão pré-
determinado, em papel branco, seguindo as especificações do for-
necedor.
28
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
2 . 3 . 2 . Identificação físico-química
0 teste de identificação é um meio de se determinar a iden-
tidade de uma substância, não fornecendo obrigatoriamente dados
sobre a sua pureza. Quando se dispõe de equipamentos, a identifi-
cação feita por espectroscopia no infravermelho pode ser uma me-
todologia de escolha.
A - Solubilidade
As indicações sobre solubilidade referem-se a determinações
feitas a 25°C. Pode-se verificar a solubilidade em solventes com a
água, álcool etílico, metanol, glicerol, clorofórmio, acetona, éter,
soluções ácidas diluidas, soluções alcalinas diluídas, óleo mineral,
óleo vegetal, acetato de etila, propilenoglicol e outros solventes
que vão interessar à manipulação específica.
29
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
B - Determinação do pH
0 pHmetro é um aparelho indispensável na farmácia com
manipulação, sendo importante tanto no controle da qualidade da
matéria-prima como no produto acabado. A medição do pH é muito
importante, pois várias matérias-primas podem ter seu pH alterado
em função de impurezas ou instabilidades (hidrólise, por exemplo).
Esta instabilidade pode ocorrer devido ao tempo de estocagem e/ou
condições inadequadas de transporte e armazenamento.
Altas temperaturas predispõem à instabilidade. Algumas ma-
térias-primas podem ser caracterizadas através da medição do pH
de uma solução da amostra à determinada concentração.
Descrição
Passo 1: Retirar o béquer contendo solução de KCl 3 M no qual está
mergulhado o eletrodo quando o medidor não está em uso;
Passo 2: Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e enxugá-lo
com papel de f i l t r o ;
Passo 3: Imergir o eletrodo em solução-tampão de referência, veri-
ficando-se a temperatura em que se vai operar;
Passo 4: Ajustar o valor de pH 7, mediante o botão de calibração;
Passo 5: Lavar o eletrodo com várias porções de um segundo tampão
de referência, imergindo-o neste, verificar o valor do pH registrado,
aferir o pHmetro com valor de pH 4 do segundo tampão;
Passo 6: Após a aferição, lavar o eletrodo com água destilada e com
várias porções da solução da amostra;
Passo 7: Para a diluição das amostras, deve-se usar água destilada
isenta de dióxido de carbono (água destilada fervida recentemen-
te);
Passo 8: Proceder à determinação da leitura do pH da solução da
amostra, a primeira determinação fornece o valor variável, havendo
necessidade de proceder novas leituras (ideal: 3 leituras);
Passo 9: Lavar novamente o eletrodo com água destilada, conser-
vando-o a seguir em solução de cloreto de potássio.
30
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Tampão pH 7
Fosfato monopotássico 0,2 M 50,0 mL
Hidróxido de sódio 0,2 M 29,1 mL
Água destilada qsp 200,0 mL
Tampão pH 4
Biftalato de potássio 0,2 M 50,0 mL
Ácido clorídrico 0,2 M 0,1 mL
Água destilada qsp 200,0 mL
C - Densidade
A densidade é uma propriedade física cujo valor é calculado
através do peso (em gramas) e do volume (em mililitros) de uma
dada substância pura (líquida ou sólida) ou mistura.
Exemplo: a água a 25°C tem densidade igual a 1,000; isto
significa que 1 grama de água nessa temperatura ocupa o volume de
1 mL. Adicionando-se sal na água, a densidade será alterada para
mais. Já na mistura água-álcool etílico, a densidade será menor que
1,000.
Portanto, nas misturas a densidade das substâncias adiciona-
das interferirá na densidade final, permitindo determinar possíveis
adulterações através da medição da densidade.
A densidade é útil para avaliar a pureza de certas substân-
cias, como por exemplo: álcool, óleos vegetais e minerais.
Para a determinação da densidade (densidade específica) em
líquidos e densidade aparente em pó utilizam-se densímetros de
vidro, picnômetros, provetas e balanças analíticas.
d(ap) = P/V
d(ap) = densidade aparente
P = peso em gramas
v = volume em mililitros
D - Densitometria
É a utilização de aerômetros ou densímetros para determina-
ção da densidade. Observar a temperatura que será efetuada a me-
dição da densidade, caso seja necessário faça a correção da leitura.
32
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Descrição
Verta a amostra liquida numa proveta, coloque a proveta em
posição vertical, introduza um termômetro no líquido fixando-o so-
bre o bordo da proveta. Quando a coluna termométrica ficar esta-
cionária, mergulhe no líquido o densímetro previamente molhado no
líquido em ensaio e enxugado cuidadosamente. 0 densímetro deve-
rá flutuar livremente na proveta, sem aderir às paredes e o líquido
não deverá atingir os bordos da proveta. Quando o densímetro dei-
xar de oscilar faça a leitura.
E - Alcoometria
Quando se introduz o alcoômetro centesimal (alcoômetro de
Gay Lussac) em uma mistura de água e álcool, à temperatura de
15°C, a leitura indica em centésimos e em volume o teor em álcool
absoluto na mistura hidroalcoólica.
A graduação Gay Lussac determina o número de volume de
álcool etílico contido em 100 volumes de uma mistura feita exclusi-
vamente de álcool etílico e água, determinado a 15°C.
pXD
Exemplo:
Quer se saber o volume em mL de álcool etílico absoluto necessário
para preparar uma mistura hidroalcoólica a 70% em peso de etanol
(álcool 70% p/v).
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Portanto:
770x1000
v= -» 802 m L d o alcool a 96° GL(+agua qsp 1000 mL).
960
* valores obtidos na tabela alcoométrica na página 35
34
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
C 2 H 5 OH 30
(%p/p) D = 1°° D= 1 5 ° D= 2 °° D = 25 ° D = °
4" 4° 4" 4 4"
40 0,91238 0,93882 0,93518 0,93148 0,92770
41 0,94042 0,93682 0,93314 0,92040 0,92580
42 0,93842 0,93478 0,93107 0,92729 0,92311
43 0,93639 0,93271 0,92897 0,92516 0,92128
44 0,93433 0,93062 0,92685 0,92301 0,91910
45 0,93226 0,92852 0,92172 0,92085 0,91692
46 0,93017 0,92640 0,92172 0,92085 0,91692
47 0,92806 0,92126 0,92041 0,91649 0,91250
48 0,92593 0,92211 0,91823 0,91429 0,91028
49 0,92379 0,91995 0,91604 0,91208 0,90805
50 0,92162 0,91776 0,91384 0,90985 0,90580
51 0,91913 0,91555 0,91160 0,90760 0,90353
52 0,91723 0,91333 0,90936 0,90334 0,90125
53 0,91502 0,91110 0,90711 0,90307 0,89896
54 0,91279 0,90885 0,90485 0,90079 0,89667
55 0,91055 0,90659 0,90258 0,89850 0,89137
56 0,90831 0,90433 0,90031 0,89621 0,89206
57 0,90607 0,90207 0,89803 0,89392 0,88975
58 0,90381 0,89980 0,89574 0,89162 0,88744
59 0,90154 0,89752 0,89344 0,88931 0,88312
60 0,89927 0,89523 0,89113 0,88699 0,88278
61 0,89698 0,89293 0,88882 0,88466 0,88044
62 0,89468 0,89062 0,88650 0,88233 0,87809
63 0,89237 0,88830 0,88417 0,87998 0,87574
64 0,89006 0,88597 0,88183 0,87763 0,87337
65 0,88774 0,88364 0,87948 0,87527 0,87100
66 0,88541 0,88130 0,87713 0,87291 0,86863
67 0,88308 0,87895 0,87477 0,87054 0,86625
68 0,88074 0,87660 0,87241 0,86817 0,86387
69 0,87839 0,87424 0,87004 0,86479 0,61480
70 0,87602 0,87187 0,86766 0,86340 0,85908
71 0,87365 0,86949 0,86527 0,86100 0,85667
72 0,87127 0,86710 0,86287 0,85859 0,85426
73 0,86888 0,86470 0,86047 0,85618 0,85184
35
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Continuação Tabeia 4
C 2 H 5 OH
(%P/P)
D=10° D = 15 ° D = 20
° D=25° D=30°
4 4" 4" 4" 4"
74 0,86648 0,86229 0,85806 0,85376 0,81941
75 0,86408 0,85988 0,85564 0,85134 0,84698
76 0,86168 0,85747 0,85322 0,84891 0,84455
77 0,85927 0,85505 0,85079 0,84647 0,84211
78 0,85685 0,85262 0,84835 0,84403 0,83966
79 0,85442 0,85018 0,84590 0,84158 0,83720
80 0,98197 0,84772 0,81311 0,83911 0,83473
81 0,81930 0,84525 0,84096 0,83664 0,83224
82 0,84702 0,84277 0,84348 0,83415 0,82974
83 0,81153 0,84028 0,83599 0,83161 0,82724
84 0,81203 0,83777 0,83318 0,82913 0,82473
85 0,83951 0,83525 0,83035 0,82660 0,82220
86 0,83697 0,83721 0,82810 0,82103 0,84965
87 0,83441 0,83014 0,82583 0,82143 0,81708
88 0,83181 0,82754 0,82323 0,81888 0,81418
89 0,81919 0.82492 0,82062 0,81626 0,81186
90 0,82634 0,82227 0,81797 0,81362 0,80922
91 0,82386 0,81939 0,81529 0,81094 0,80655
92 0,82114 0,81668 0,81257 0,80823 0,80834
93 0,81839 0,81413 0,80983 0,80349 0,80111
94 0,81561 0,81134 0,80705 0,80272 0,79835
95 0,81278 0,80352 0,80424 0,79991 0,79555
96 0,80991 0,80566 0,80138 0,79706 0,79271
97 0,80698 0,80274 0,79846 0,79415 0,78981
98 0,80399 0,79975 0,79347 0,79117 0,78634
99 0,80094 0,79670 0,79213 0,78814 0,78382
100 0,79784 0,79360 0,78934 0,78506 0,78075
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
F - Viscosidade
A viscosidade dos líquidos pode ser determinada pela medida
do tempo de escoamento dos mesmos, sob determinadas condições.
Em igualdade de condições os líquidos mais viscosos escoam-se mais
lentamente. A viscosidade de uma substância é função de sua estru-
tura molecular. É muito importante a temperatura do teste, pois
esta interfere diretamente na viscosidade.
Cada líquido pode ser caracterizado por um determinado
coeficiente de viscosidade.
• Unidade de coeficiente de viscosidade: poise.
• Coeficiente de viscosidade da água a 20°C: 1 centipoise
(1 centipoise = 0,01 poise).
37
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Cálculo de k
k= x d(água), a uma dada temperatura.
t(água)
°c T,(cP)
15 1,140
16 1,110
17 1,082
18 1,055
19 1,029
20 1,004
21 0,980
22 0,957
23 0,936
24 0,915
25 0,895
Nota: A viscosidade reiativa pode ser medida no copo de Ford", assegurando o enchimento
total do mesmo tanto para água como para a amostra na mesma temperatura.
Observaqão: a viscosidade da matéria-prima pode interferir na viscosidade do produto finat.
38
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Substância Indice
Água destilada 1,3330
Acetona 1,3589
Clorofórmio 1,4476
Etanol(18°C) 1,3624
Eugenol 1,5400- 1,5420
Fitonadiona (25° C) 1,5230- 1,5252
Glicerina 1,4729
Salicilato de metila 1,5350- 1,5380
Trietanolamina (40°C) 1,4537- 1,4585
Descrição
Passo 1: Verificar a temperatura do liquido padrão (água destilada).
Passo 2: Colocar água destilada entre os prismas e aferir em 1,3330
pois o índice de refração da água a 20°C é 1,3330.
Passo 3: Determinar o erro inicial mediante deslocamento da crema-
Iheira até obter campo constituído de metades iguais, mas desi-
gualmente iluminadas, isto é, uma clara e outra escura.
Passo 4: lluminar o prisma com luz solar ou elétrica de modo a ter
campo bem claro. Colocar duas a três gotas do líquido problema na
face do prisma mantido horizontalmente e determinar o índice de
refração.
39
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Obs.: Para pós finos e muito finos, proceder como descrito acima,
porém utilizando amostras de 25 gramas.
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Descrição
Exemplo de procedimento geral normalmente empregado:
Passo 1: Calcinar previamente cadinho de porcelana em mufla a
450°C por 30 minutos.
Passo 2: Resfriar no dessecador.
Passo 3: Tarar o cadinho (P1).
Passo 4: Pesar exatamente 3 g da droga (P2).
Passo 5: Distribuir o material uniformemente no cadinho.
Passo 6: Colocar o cadinho inclinado sobre um suporte e iniciar a
combustão com chama pequena do bordo superior ao fundo do cadi-
nho, aumentando o aquecimento gradativamente.
Passo 7: Após completa combustão (ausência de fumaça), calcinar
em mufla a 450°C por duas horas (eliminação t o t a l do carvão).
Passo 8: Resfriar o cadinho em dessecador e pesar (P3).
Nota: caso o carvõo não tenha sido eliminado, resfriar o cadinho, adicionar ao residuo 2 mL
de água destilada ou soluqão saturada de nitrato de amônio (oxidante). evaporar em banho-
maria até secura, calcinar em mufla a 450°C até peso constante.
Cáiculos
Exemplo
P1 = cadinho = 45,0000 gramas
P2 = cadinho + droga = 48,0000 gramas
P3 = cadinho + cinzas = 45,3000 gramas
P1 - P2 = droga (total de amostra) = 3,0000 gramas
P1 - P3 = cinzas = 0,3000 gramas
Cálculo percentual
3,0000 gramas da droga 0,3000 gramas de cinzas
100 gramas da droga X
X = 10%decinzas
Nota: o procedimento para determinação de cinzas pode variar conforme a droga a ser anati-
sada, devendo ser consultada a monografia farmacopéica especifica.
41
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
N - Microscopia
0 exame microscópico, em numerosos casos, é ú t i l na análise
de produtos farmacêuticos. Com uso do microscópico caracteriza-
mos e diferenciamos fármacos de origem vegetal, animal ou mesmo
sintéticos. Com o recurso químico (algumas gotas de iodo deci-
normal), podemos saber se a amostra é pura ou adulterada com
substâncias amiláceas. Podemos observar adulterações comuns co-
mo glucomanan com gelatina, clhorella com spirullina, vitamina C
revestida com vitamina C injetável e etc.
0 - Ponto de fusão
0 ponto de fusõo de uma substância ou fármaco é definido
como a temperatura onde ocorre a passagem do estado sólido ao
estado líquido por influência do calor. É regida por duas leis que
são:
• 1a Lei: toda substância quimicamente pura entra em fusão a
uma temperatura determinada.
• 2a Lei: durante a fusão a temperatura permanece constante.
Na prática, utilizamos o intervalo de fusão que é o intervalo
de temperatura onde ocorre a fusão do fármaco, isto porque os fá-
macos não apresentam um grau de pureza absoluto de 100%. Desta
forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece uma vari-
ação de +/-4°C da temperatura indicada para fusão, j á a United
States Pharmacopea (USP24) indica que o ponto de fusão deve ser
expresso como a média entre a temperatura inicial (quando há for-
mação de pequenas goticulas) e a final (completa formação de go-
tas límpidas e transparentes) de fusão. Este critério também é ado-
tado pela Farmacopéia Brasileira.
A adição de um segundo componente a um composto puro,
resultando em uma mistura, produz em geral um ponto de fusão
inferior ao composto puro. 0 grau de redução do ponto de fusão,
também está relacionado com o ponto de fusão propriamente dito.
Os compostos com ponto de fusão baixo são mais influenciados que
42
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Nota: ' Fármacos que apresentam o fenòmeno de polimorfismo: Prednisolona, ácido mefenâ-
mico, fosfato sódico de dexametasona, nimodipina, alprazolan, etc.
Veja na seção Anexo tabela com outros fármacos e seus respectivos pontos de fusão.
43
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
3 . 1 . 1 . Molaridade
Segundo a IUPAC, mol "é a quantidade de substância que
contém tantas unidades elementares quantos são os átomos em
0,012 kg de carbono 12. A unidade elementar deve ser especificada
e pode ser um átomo, uma molécula, um íon, um radical, um elé-
tron ou outra partícula ou grupo especificado destas partículas".
Por isso, algumas soluções-padrões são expressas em concen-
trações molares ou molaridade (M). Estas soluções são definidas em
termos do número de moles do soluto dissolvidos em 1 litro da solu-
ção, assim, em qualquer solução:
, , , ., . __ moles do soluto
Molandadc(M) = -volumeda soluçãoem litros
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Resolução:
Solução 1M: 98,Og de H2S04 em I.OOOmL
Para uma solução 0,25M teremos: 98 / 4 = 24,5g de H2S04
A concentração do ácido sulfúrico é:
96,Og de H2S04 em 100g de solução
12,25 x = 1276g de solução
Usando densidade: d=m/v ou v=m/d teremos v=12,76g/1,84 = 6,9mL
Tomar 6,9mL de H2S04 a 96% e diluir para 500mL com água destila-
da.
3.1.2. Normalidade:
Embora as concentrações molares sejam as oficialmente a-
ceitas, nas análises farmacêuticas é comum utilizar conceitos que se
chamam "pesos equivalentes" e "normalidade". Nas reações de
neutralização, o conceito de peso equivalente (ou equivalente-
bgrama) é relativamente direto, mas nas titulações de oxirredução
exige-se o conhecimento do que se conhece como "número de oxi-
dação" das substâncias envolvidas na reação.
A IUPAC define como equivalente-grama "a quantidade da
substância que em determinada reação, combina-se com a quanti-
dade de hidrogênio (ou liberta ou substitui essa quantidade) que se
combina com 3 gramas de carbono 12 no metano (CH4)".
Daí, segue que uma solução normal é uma solução que tem
um equivalente da espécie por litro, de acordo com uma reação
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
3 . 3 . Volumetria de oxiredução
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
50
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
3.3.9. AmidoSI:
Triture 1 g de amido R em 10 mL de água fria e despeje len-
tamente, sob agitação constante, em 200 mL de água fervente. Fer-
va a mistura até obter um fluido translúcido e pouco denso (fervura
mais prolongada que a necessária torna a solução menos sensível).
Deixe sedimentar e use somente o liquido sobrenadante límpido.
Prepare solução nova no dia do uso.
3 . 4 . 1 . Vantagens da t i t u l a ç ã o p o t e n c i o m é t r i c a
• a grande sensibilidade do método permite a sua aplicação a
soluções muito diluídas, desde que a exatidão do potenciô-
metro utilizado seja de + 1 mV;
• soluções turvas ou coradas podem ser tituladas sem proble-
mas de visualização do ponto de equivalência;
• diminuição de interferências, pois não se utiliza indicador;
• é possível titular mistura de componentes muitas vezes, fa-
zendo determinações sucessivas dos mesmos.
3 . 4 . 2 . Doseamento de cloridrato d e r a n i t i d i n a :
Dissolva exatamente cerca de 280 mg de cloridrato de raniti-
dina em água. Titule com hidróxido de sódio 0,1 N. Determine o
ponto de equivalência potenciometricamente. Cada mL de hidróxido
de sódio 0,1 N, corresponde a 35,09 mg de C13H23CIN4O3S.
3.4.3. Doseamento d e t r i a c :
Dissolva exatamente 0,6g de triac em etanol. Titule com hi-
dróxido de potássio alcoólico 0,1 N, determinando o ponto de equi-
valência potenciometricamente. Cada mL de hidróxido de potássio
aicoólico 0,1N corresponde a 62,194 mg de C14H9I3O4.
3.5.1. Introdução:
Substâncias que são bases muito fracas ou ácidos muito fra-
cos para um ponto de equivalência nítido em solução aquosa, po-
52
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
3 . 5 . 2 . Natureza do solvente:
0 solvente desempenha um papel muito importante na de-
terminação do caráter ácido-básico de uma substância, uma vez que
provê o meio necessário para que ressalte um ou outro caráter. As-
sim, a intensidade com que o soluto reage com o solvente está na
estreita dependência da força dos dois.
3 . 5 . 3 . Tipos de solventes
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
A = log-
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Curva de Calibração
Atenolol
(Metanol -X = 272nm- Analista Responsável: Ricardo -11/10/2000)
o 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 20 40 60 83 100 120 140 160 180 200
Concenlração (iig/mL)
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
TST?
y-+£Y1 í-HMj- ^D
i o \ 11:
r A
MONOCKOMADOR
,
AMOSTKA DETECTOR AMPI.IFICADOR REGISTRADOR
B - Doseamento de hidroclorotiazida:
Dissolva 50 mg da amostra de hidroclorotiazida e m 10 mL de hidró-
xido de sódio 0,1 N e dilua a 100,0 mL com água. Dilua 2,0 mL dessa
solução a 100,0 mL com hidróxido de sódio 0,01 N. Prepare conco-
mitantemente, uma solução-padrão utilizando hidroclorotiazida
SQR, de forma semelhante. Meça as absorvâncias da solução-
amostra e da solução-padrão em torno de 273 nm. Calcule o teor de
C7H8CIN304S2.
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
C - Doseamento de carbamazepina:
Dissolva 0,1000 g em metanol R e dilua a 100,0 mL com o mesmo
solvente, dilua 5,0 mL dessa solução a 50,0 mL com metanol R. Di-
lua 5,0 mL da última solução a 50,0 mL com metanol R. Meça a ab-
sorvância em 285 nm. Calcule o conteúdo de C 15 H 12 N 2 0, consideran-
do a absorvância específica igual a 490.
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
4.2. Identificação
0 fármaco deve ser identificado por métodos físico-químicos
ou quimicos, sendo que as metodologias principais são reações quí-
micas em tubo de ensaio as reações colorimétricas, cromatografia
em camada delgada e as espectrofotometrias no ultravioleta ou
infravermelho além da cromatografia líquida de alta eficiência
(CLAE ou HPLC). Abaixo estão alguns exemplos.
4 . 2 . 1 . Cápsulas de Betametasona:
Para uma quantidade do pó que contenha aproximadamente
5 mg do fármaco adicione uma gota de formaldeido/ácido sulfúrico.
Produz uma coloração alaranjada. Aqueça em banho-maria por um
minuto; a cor muda para marrom. Este teste também se aplica no
creme de valerato de betametasona. Citado no livro " Basic Tests
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
4.3.1. Metodologia:
Pese individualmente 20 unidades, retiradas ao acaso, do
mesmo lote e determine a massa média. Não mais do que 2 das 20
unidades poderão diferir da massa média encontrada em percenta-
gem superior à tabela a seguir indicada e nenhum caso poderá a
diferença exceder o dobro dessa porcentagem, acima ou abaixo.
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
FORMAS LIMITE DE
PESO MÉDIO
FARMACÊUTICAS VARIAÇÃO
Comprimidos comuns,
Comprimidos sub-linguais, Até 80,0mg ± 10,0%
Comprimidos efervescentes, Entre 80,0 a 250,Omg ±7,5%
Comprimidos vaginais e acima de 250,0 mg ±5,0%
Pastilhas
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
— y X 1 + X 2 + X 3 + ... + Xn
X= ±±
n
4, 5, 6, 7, 8
l- 4, 6, 8, 10
Formulação 1
Formulação 2
V w - 1
Se observarmos os mesmos dados citados no exemplo 1 e aplicarmos
o conceito de Desvio Padrão observaremos que o primeiro conjunto
varia s, = 1,58 enquanto s2 = 3,16. A Formuíação 1 varia Si = 3,08
enquanto a Formulação 2 s2 = 52,65.
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
C. V. = 4x100%
X
Podemos exemplificar com os dados abaixo:
273,90 211,90
275,50 213,50
277,10 215,10
277,50 215,50
281,80 219,80
282,90 220,90
284,10 222,10
285,80 223,80
273,90 211,90 296,30 234,30
275,50 213,50 300,60 238,60
277,10 215,10 302,00 240,00
277,50 215,50 305,80 243,80
281,80 219,80 312,50 250,50
282,90 220,90 314,40 252,40
273,90 211,90 315,90 253,90 315,90 253,90
275,50 213,50 316,50 254,50 316,50 254,50
277,10 215,10 325,90 263,90 325,90 263,90
333,60 271,60 333,60 271,60 333,60 271,60
336,70 274,70 336,70 274,70 336,70 274,70
339,20 277,20 339,20 277,20 339,20 277,20
Média 244,00 Média 241,04 Média 239,90
D. Pad. 33,47 D. Pad. 27,02 D. Pad. 21,69
C. Var. 13,72% C. Var. 11,21% C. Var. 9,04%
Cáp. Vaz. 62,00 Cáp. Vaz. 62,00 Cáp. Vaz. 62,00
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
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Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
6.1. Pesagem
Antes de iniciar a pesagem o manipulador deve conferir to-
dos os itens referentes à receita e ao rótulo, matérias-primas (espe-
cificação, prazo de validade, fator de correção, quantidade, incom-
patibilidades, etc). Procede a pesagem individual de cada compo-
nente, envia a fórmula pesada para o tamizador que homogeneiza e
envia ao encapsulador que executa o encapsulamento.
Assim, durante este processo alguns fatores devem ser ob-
servados cuidadosamente, a saber:
Exemplos
Uma fórmula que contenha 100 mcg de vitamina B12 por cápsula e
temos que manipular 120 cápsulas
Vitamina B12= 100 mg x 120 caps = 12000 mcg ou 12 mg ou 0,0120 g
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Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
6.3. Encapsulação
Os métodos de enchimento de cápsulas são muitas vezes im-
precisos, pois geralmente se baseiam na capacidade em termos de
peso. O parâmetro peso varia conforme a densidade do pó está dire-
tamente ligado ao volume ocupado pelo mesmo. O Método Volumé-
trico de enchimento de cápsulas é muito mais preciso, já que as
cápsulas têm capacidade constante em termos de volume.
79
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
7.1. Dureza
Este teste é aplicável a comprimidos não revestidos e nú-
cleos, permite avaliar a resistência a quebras, susceptíveis durante
os processos de acondicionamento, embalagem, transporte e arma-
zenamento. Uma dureza adequada, também é necessária aos com-
primidos que destinam-se ao revestimento ou drageamento. 0 teste
é realizado com 10 comprimidos, onde cada unidade é submetida a
uma força diametral, e o valor é expresso em Kg/cm 2 = Kgf = 10 N.
0 resultado final é a média dos valores obtidos.
7.2. Friabilidade
O teste é aplicado a comprimidos não revestidos e núcleos,
permite avaliar a resistência dos mesmos aos diversos movimentos e
atritos que ocorrem durante a produção e acondicionamento. Utili-
zam-se, geralmente, de 10 a 20 comprimidos que são submetidos a
um movimento rotatório, a uma velocidade de 20 rpm durante 5
minutos, o que eqüivale a 100 rotações. O resultado é expresso em
porcentagem de perda, através da pesagem dos comprimidos antes
e após a realização do teste, tendo-se o cuidado de eliminar o pó
friável, desprendido que esteja na superfície dos mesmos com o
auxílio de um pequeno pincel.
7.2.1.Critérios de aceitação:
Usualmente, considera-se ideal até 1%. A Farmacopéia Brasi-
leira IV considera aceitável até 1,5% ou o indicado na monografia.
80
Capítulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
7.3. Desintegração
0 teste aplica-se a um grande número de formas farmacêuti-
cas: comprimidos revestidos e não revestidos, drágeas, cápsulas
duras e moles, supositórios, óvulos, etc. 0 teste de desintegração,
entretanto, não aplica-se à formas farmacêuticas como pastilhas,
comprimidos mastigáveis ou de liberação controlada ou prolongada.
Permite verificar se uma forma farmacêutica desintegrar-se-á num
determinado tempo e num líquido apropriados. A desintegração
serve como indicativo, a grosso modo, de que ocorrerá a liberação
dos princípios ativos/fármacos no organismo. As condições do teste
e até mesmo o aparelho a ser utilizado variam de acordo com a
forma farmacêutica a ser ensaiada. A desintegração do produto
deve ser completa, de modo a obter uma massa mole, desintegrável
ao toque.
7 . 3 . 1 . Equipamento de desintegração:
0 aparelho utilizado possui basicamente as mesmas especifi-
cações nas Farmacopéias Americana (USP XXIV), Britânica (BP 1988)
e Brasileira (FBras IV). Consiste de um cesto redondo de polietileno,
cujo fundo é uma tela em aço inox, contendo 6 orifícios distribuídos
homogeneamente formando compartimentos independentes, em
cada um dos quais coloca-se a unidade a ser testada. Esta é a parte
móvel do aparelho que é submetida a um movimento vertical (as-
cendente-descendente), e mergulhada a cada vez no meio de desin-
tegração. Há ainda 6 (seis) discos em acrílico com dimensões e for-
mas apropriadas que são utilizados na maioria dos testes; em alguns
casos omite-se o uso dos mesmos.
82
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
8 . 1 . Volumetrias
8 . 1 . 1 . Cápsulas de acetazolamida:
Pese e homogeneize o conteúdo de 20 cápsulas. Misture uma
quantidade de pó, exatamente pesada, correspondente a cerca de
0,4000g de acetazolamida junte 90 ml_ de dimetilformamida (DMF) e
titule com solução etanólica de hidróxido de sódio 0,1 M. Determine
o ponto de equivalência por potenciometria, 1mL de solução etanó-
lica de hidróxido de sódio 0,1M; corresponde a 22,22 mg de
C4H6N403S2.
83
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
84
Capitulo 2 - Controle da Qualidade da Farmácia Magistral
Curva de Calibração
Cloridrato de Amiodarona SQR
A= 240 tm Solvente: Metanol - Aualista: Olegário 30/ÍIA000
1.6
1,1 J>
1.2 ^ "
_--^^ ♦ Absorv
^s'^ Linear (Absorv)
t 0.8
^^^
< 0.6 ~S"^
0.4 ^ * ^
Jtr y = 0.0547X • 0.0018
0.2
*T R' = 0.9998
Curva de calibração
Lovastatina SQR
Acetonitrila - X: 235 nm
3 , y = 0,0496x + 0,051
2.5
\ 2
~ R 2 = 0,9991 ^ "*
? 1.5
1 ' 0.5-
Q
1) 10 20 30 40 50 60
Concenlraçáo (fig/mL)
86
Principais
Equipamentos
Capitulo 3 - Principais Equipamentos
1.1. Operação:
Uma vez preparada a balança, e o cabo da rede conectado à
tomada, a balança indicará que está ligada, acendendo um ponto
decimal do segundo dígito no seu display.
Para ligá-la basta acionar a chave on/off, que se encontra
em seu painel frontal. Quando esta chave é acionada, o display exe-
cutará o teste do display, mostrando cada um dos dígitos e indican-
do desta forma se estão funcionando corretamente e indicará leitu-
ra zero no display.
Uma vez que a balança entrou em funcionamento normal,
aguarde no mínimo 25 minutos para que o equipamento atinja a sua
temperatura de trabalho (warm up).
Evite desligar o cabo da força da rede, pois desta forma não
haverá necessidade de aguardar o tempo de aquecimento toda vez
que for operar a balança. Quando a balança está desügada, com o
ponto decimal aceso, permanece na condição stand by, ou seja, não
haverá a necessidade de se aguardar o período de warm-up.
Nota ( * ) Tarar significa fazer com que o display indique zero antes de colocar o objeto a ser
pesado, sobre o prato. Desta forma, o peso do recipiente em que está a amostra será descon-
tado, e a balança somente irá indicar o peso do material, desde que a soma destes não exce-
da a máxima carga da balança.
Coloque sobre o prato o recipiente vazio, a balança indicará seu peso. Acione a tecla
"Tara", a balança passará a indicar zero no display. Despeje o produto no recipiente, e a
balança indicará somente o peso do produto.
88
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
A linha BG, mede uma casa a mais do que indica o display, isto
para que possa ser feito o arredondamento com segurança. Este
arredondamento segue a seguinte forma:
Leitura maior ou igual à cinco vai um.
Leitura menor que cinco mantêm o valor.
1.5. Manutenção:
Para proceder à limpeza, basta desligar a balança, remover o
prato e retirar o plástico de proteção.
Não use qualquer tipo de solvente, o recomendado é álcool
70% e uma flanela.
0 prato, de inox, pode ser lavado com detergente, desde
que o mesmo seja removido da balança.
1.6. Calibração:
A precisão de leitura da balança, depende diretamente de
sua calibração para leituras corretas.
A calibração deve ser checada periodicamente.
Para balanças com uso contínuo, é recomendado a recalibra-
ção uma vez por mês.
89
Capitulo 3 - Principais Equipamentos
1.7. Aferição:
Anuatmente a balança deverá ser aferida pelos órgãos com-
petentes. No momento da aferição deverá ser afixada etiqueta
constando a data e o responsável pela aferição (INMETRO).
90
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
2. Destilador:
2.1. Operação:
Abrir a torneira de alimentação, inicialmente com fluxo de
água maior para um enchimento mais rápido.
Quando o nível da água cobrir a resistência, o automático
será acionado ligando o aparelho.
A lâmpada piloto indicará que o nível ideal foi atingido e a
resistência está ligada.
Diminuir o fluxo de água na alimentação e aguardar a fervu-
ra.
Quando a água entrar em ebulição inicia-se o processo de
destilação.
Regule o fluxo de alimentação o suficiente para esfriar a
água destilada até a temperatura ambiente.
Desprezar os primeiros 500 ml.
Não fechar totalmente o recipiente coletor e também não
permitir que a ponta da mangueira fique submersa.
Atingindo o volume necessário de água destilada, fechar a
torneira. 0 aparelho continuará funcionando por aproximadamente
mais dois minutos quando o automático desligará.
2.2. Manutenção:
Periodicamente deverá ser feita a limpeza e a remoção das
crostas depositadas em forma de pó branco na resistência.
A periodicidade deverá variar de acordo com a qualidade da
água de entrada (águas de poço ou muito duras poderão formar
crostas em prazos menores).
Havendo a formação muito grande de crostas ou ataques ao
reservatório é aconselhável a instalação de filtros especiais.
Verificar periodicamente as conexões elétricas e a bóia, evi-
tando eventuais travamentos e queima do equipamento.
Nota: As manutenções do destilador devem ser registradas em ficha própria segundo modelo
na páçina 605.
91
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
3. Deionizador:
3.1. Manutenção:
92
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
4. pHmetro:
4.1. Operação:
Para efetuar uma medição de pH é suficiente submergir a ponta
do eletrodo (4cm) e a sonda de temperatura na amostra a ser me-
dida.
Ligue o instrumento pressionando a tecla on/off.
0 medidor entra automaticamente no módulo de medicão de
pH.
Espere um ou dois minutos para a estabilização do eletrodo.
0 valor do pH medido é lido no display principal e a temperatura
medida é lida no display secundário.
Nota: 0 pHmetro deve ser calibrado semanalmente. 0 registro de calibração deve feito em
ficha própria seçundo o modelo na página 595.
94
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
Obs: 0 procedimento de calibração deve ser registrado em ficha própria, conforme modelo
na pásina 595.
4.5. Manutenção:
Se houver a formação de bolhas de ar dentro do bulbo de pH,
basta agitar o eletrodo para baixo como se opera um termômetro
clinico.
Sempre que os eletrodos, do tipo reabastecível forem usa-
dos, o nível de preenchimento do eletrólito precisa ser checado e
completado com solução apropriada.
Sempre que se usar os eletrodos, do tipo reabastecível, a
luva que cobre o furo de preenchimento deve ser baixada antes da
execução das medições e depois recolocado na posição original.
Se a capa de proteção ficar sem eletrólito ou se o eletrodo
não for usado por muito tempo, ele deve ser reativado ficando mer-
gulhado várias horas em um béquer com solução de KCl 3M.
95
Capitulo 3 - Principais Equipamentos
4.6. Observações:
É recomendável que o eletrodo seja completamente rinsado
para um melhor condicionamento. Para este processo, deve-se utili-
zar uma quantidade farta da amostra a ser medida. A leitura do pH
é feita em função da temperatura.
Para obter uma maior precisão da medição do pH, a
temperatura deve ser levada em consideração. Um perfeito
equilíbrio entre o eletrodo de pH e a amostra é alcançado em
aproximadamente 15 minutos.
Para se usar o acessório para compensação automática de
temperatura do medidor, insira a sonda de temperatura na amostra,
o mais próximo possível do eletrodo e aguarde por um ou dois minu-
tos.
Se a temperatura da amostra a ser testada for conhecida, sua
compensação poderá ser feita manualmente. Para isto, a sonda de
temperatura deverá ser desconectada do instrumento. 0 display
apresentará a temperatura padrão de 25°C ou a última temperatura
gravada e o ponto " c " estará piscando. Observe a temperatura da
amostra utilizando um termômetro de vidro convencional. A tempe-
ratura pode agora ser ajustada com as teclas de flecha up e down.
Se forem efetuadas sucessivas medições em diferentes amostras,
é recomendável que o eletrodo e a sonda de temperatura sejam
totalmente limpos com água destilada e secos com um papel fino,
entre cada medição.
96
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
5. Placa Encapsuladora:
5.2. Operação:
Passo 1: Separar o suporte.
Passo 2: Encaixar o tabuleiro perfurado sobre o suporte.
Passo 3: Colocar as palhetas entre as duas partes, de modo que as
duas palhetas fiquem nos extremos em pé, formando uma abertura
de +/- 2cm entre as partes.
Passo 4: Acondicionar as cápsulas no tablóide perfurado conforme
procedimento de encapsulação.
97
Capitulo 3 - Principais Equipamentos
6.1. Manutenção:
A limpeza do elemento cerâmico deve ser feita sempre que
for constatada uma acentuada queda na vazão do aparelho. Proce-
der da seguinte forma:
Passo 1: Desatarrachar a vela da tampa do filtro.
Passo 2: Coloque a vela sob água corrente e esfregue sua superfície
com uma lixa d'água 80 até obter a cor clara original.
Passo 3: Rosqueie novamente à tampa e coloque em funcionamento,
não esquecendo de desprezar os primeiros segundos (+/- 3 litros).
Passo 4: Nunca efetuar a limpeza utilizando sal, açúcar ou esponjas
de aço, ou pela inversão do fluxo.
Passo 5: A durabilidade do carvão ativado existente no interior do
elemento filtrante de ação tripla é de quatro a oito meses, em fun-
ção da quantidade de cloro existente na água e do coeficiente de
utilização do aparelho. 0 responsável pela troca do carvão deve
anotar a data na ficha de manutenção, assinando-a.
Passo 6: A eventual presença de trinca superficial não compromete
o funcionamento do elemento filtrante.
Passo 7: A ficha de manutenção do aparelho, segundo modelo na
página 603, deve ficar afixada no mesmo e o responsável pela lim-
peza deve anotar a data e assinar.
98
Capitulo 3 - Principais Equipamentos
7.1. Descrição:
A preparação de produtos estéreis, requer estrita aderência
à técnicas assépticas.
A adoção de técnicas assépticas no preparo de produtos es-
téreis é uma maneira de prevenir a contaminação por microorga-
nismos. A contaminação pode ocorrer pelo meio ambiente ou atra-
vés da pessoa responsável pela preparação.
A melhor maneira de reduzir os riscos de contaminação no
ambiente de preparo, é o controle da área de preparo de tal manei-
ra a produzir uma "área limpa de trabalho" (Clean area).
0 Fluxo Laminar é efetivo em promover uma área limpa para
trabalho (área estéril). Entretanto, o uso de técnicas inadequadas
ou falta total de técnica pode por a perder os benefícios produzidos
pelo equipamento de Fluxo laminar.
0 Fluxo laminar fornece um fluxo contínuo de ar filtrado . 0
ar é filtrado através de um filtro de alta eficiência (HEPA - high-
efficiency particulate air filter) que remove 99.97% de todas as par-
tículas maiores que 0,3 um de tamanho. Essencialmente este filtro
está apto a remover todos microorganismos e partículas contami-
nantes. 0 fluxo de ar possui velocidade suficiente para manter a
área de trabalho livre de contaminação.
Boa técnica asséptica é essencial para maximizar os benefí-
cios do fluxo laminar. E importante lembrar que os benefícios do
fluxo laminar podem facilmente ser neutralizados, aumentando-se o
risco de contaminação. Espirros, tosses, correntes de ar, abertura
de porta, movimentos bruscos com as mãos ou corpo, conversas na
direção do fluxo podem neutralizar seus benefícios. 0 manipulador
deve manter condutas de boas práticas de manipulação e higiene,
efetuando anteriormente ao trabalho no fluxo, a assepsia correta
das mãos e antebraços com solução de povidine e periodicamente já
em trabalho realiza a assepsia das luvas, friccionando as mãos cal-
çadas com um pouco de álcool a 70% com clorexidina. Lembre-se
que as luvas dão uma falsa sensação de segurança, seu uso irracio-
nal permitindo que entre em contato com uma superfície não estéril
é suficiente para contaminá-la. Portanto, periodicamente e sempre
que necessário faça a antissepsia das tuvas com a solução de álcool
a 70% com clorexidina.
99
Capítulo 3 - Principais Equipamentos
7.2. Operação:
O Fluxo Laminar deve ser ligado 30 minutos antes de se inici-
ar a manipulação. Suas paredes devem ser previamente sanitizadas
com solução antisséptica (álcool a 70% com clorexidina) e a lâmpada
esterilizante UV deve também ser ligada 30 minutos antes da mani-
pulação e desligada no início desta.
100
Vidrarias e
Porcelanas
Capítuto 4 - Vidrarias e Porcelanas
102
Capitulo 4 - Vidrarias e Porcelanas
2.1. Béquer:
É um recipiente cilíndrico de vidro que pode ser
aquecido ou de plástico que não pode ser
aquecido. Destina-se à coleta de líquidos não
voláteis, dissoluções, aquecimento de líquidos
(somente o de vidro) e decantaçào de suspensões.
Sua medição volumétrica não é precisa, não
servindo como instrumento de medida.
0 béquer pode ser utilizado somente para
dissoluções de substâncias facilmente sotúveis a
frio ou que se dissolvam a quente e não exijam atrito do bastão
para sua diluição, pois suas paredes são frágeis e quebram facilmen-
te.
103
Capitulo 4 - Vidrarias e Porcelanas
2.4. Espátulas:
2.5. Termômetros:
104
Capitulo 4 - Vidrarias e Porcetanas
2.6. Funis:
Os funis utilizados em laboratório são geralmente de
vidro ou plástico inerte, de colo curto ou longo,
biselado na sua extremidade inferior.
Os funis servem para facilitar, a introdução de
líquidos em recipientes de colo estreito, como buretas,
balões volumétricos, porém, de modo geral são empre-
gados em filtrações.
2.7. Cálice:
2.8. Provetas:
São recipientes cilíndricos de forma alongada, providos de
base, constituídos de vidro ou plástico. Geralmente são
graduadas. As provetas graduadas servem para tomadas de
volumes de líquidos, quando não se deseja maior precisão.
105
Capítulo 4 - Vidrarias e Porcelanas
2.9. Pípetas:
São tubos de vidro, que apresentam a porção mediana dilatada e um
estreitamento numa das extremidades. Podem ser graduadas ou
volumétricas.
As pipetas graduadas apresentam a dilatação na porção
mediana cilíndrica, são graduadas em ml e frações decimais.
As pipetas volumétricas não graduadas, apresentam na
porção mediana, uma dilatação esférica ou ovalada e, no
colo superior um traço de aferição correspondente ao
limite do volume indicado na mesma.
v Para usá-las, extrai-se, por sucção, com a boca ou
preferivelmente com o auxílio de uma pêra de borracha, o
líquido de um recipiente, de tal forma que o nível do mesmo
ultrapasse o traço de aferição. Tampa-se o orifício superior
com o dedo indicador e deixa-se escoar o excesso, até que a
base do menisco coincida com o traço de aferição. Essa
observação é feita mantendo-se a pipeta na posição vertical e
fazendo com que o traço de aferição esteja no mesmo plano,
que passa pelo olho do observador, para evitar o erro de
paralaxe. Ao transferir o liquido da pipeta para um
recipiente, deve-se fazê-lo lentamente, encostando a ponta da pi-
peta nas paredes do mesmo, não soprando para eliminar a gota re-
sidual.
106
Capitulo 4 - Vidrarias e Porcelanas
2.12. Cápsula:
Recipiente com a forma de calota esférica, de metal ou por-
celana.
Pode ser aquecida diretamente e é usada para se dissolver
sólidos em líquidos, concretar soluções por evaporação de solvente.
É utilizada predominantemente no laboratório de controle da quali-
dade.
2.12. Cadinhos:
Recipientes de forma de vaso, às vezes providos de tampa e
feitos de porcelana, prata, platina, ferro, grafite ou quartzo.
Resistem a elevadas temperaturas, porém, os cadinhos que
podem sofrer ruptura devem ser aquecidos inicialmente com chama
fraca.
É nos cadinhos que se realiza operações chamadas calcina-
ções, fusões, etc. É utilizado predominantemente no laboratório de
controle da qualidade.
2.13. Balões:
2.14. Buretas:
São tubos de cristal ou de vidro especial, graduadas em ml e
frações, possuindo, na extremidade inferior um estreitamento
provido de torneira esmerilhada ou um intermediário de
borracha, contendo no seu interior uma esfera de vidro, e,
ligado a um pequeno tubo de vidro com extremidade afilada.
w São usadas em titrimetria, suspensas em suportes por meio de
4N) Pinças.
108
5
Manipulação
Capítulo 5 - Manipulação
1. Processos de Manipulação
1.1. Introdução
Por se tratar de tarefa primordial e vital no universo de ati-
vidade da farmácia de manipulação, os processos de manipulação
devem ser efetuados por mão-de-obra especializada e acompanha-
dos de perto pelo farmacêutico responsável.
Além disso, o farmacêutico deverá analisar criticamente a
receita a ser aviada, para isso, é essencial seguir alguns critérios
técnicos, alguns destes relacionaremos a seguir.
110
Capítulo 5 - Manipulação
2. Processos de Manipulação
- Laboratório de Sólidos
Formas Farmacêuticas Sólidas de Interesse
na Farmácia Magistral: Pós, Granulados e Cápsulas
Introdução
As formas farmacêuticas sólidas representam, de modo ge-
ral, a maior porção das preparações aviadas na farmácia magistral,
de modo destacado a forma de cápsulas.
A seguir, estão algumas vantagens oferecidas pela forma só-
lida sobre a liquida que explicam o motivo desta preferência:
• As drogas e produtos químicos são mais estáveis na forma só-
lida.
• As drogas sólidas (e secas) podem ser dispensadas na forma
compactada de comprimidos, cápsulas, pós divididos, dentre
outros, podendo ser embalados, transportados, administra-
dos e armazenados mais facilmente que as formas líquidas.
• Paladares desagradáveis são mais evidenciados quando as
substâncias estão na forma de solução do que na forma sóli-
da. Sabores desagradáveis podem ser anulados totalmente
pela inclusão da droga sólida em cápsulas ou em comprimi-
dos revestidos.
• Doses precisas são mais facilmente obtidas com formas for-
necidas em doses individuais e unitárias, tais como, compri-
midos, cápsulas e pós divididos.
• Modificação da liberação das drogas (liberação lenta, contro-
lada, retardada, etc) podem ser obtidas muito mais facil-
mente em formas sólidas do que em preparações líquidas.
Todavia, a absorção de uma droga veiculada na forma sólida de-
pende de fatores diversos, tais como: a desintegração da forma só-
lida com a liberação de partículas contendo a droga e excipiente, a
posterior dissolução da droga, sendo esta influenciada por fatores
físicos e químicos diversos e por último, a absorção propriamente
dita ou permeação da droga através da membrana celular. Sabemos
que características como o tamanho das partículas sólidas, solubili-
dade da droga, propriedades do excipiente e adjuvantes influenciam
na velocidade de dissolução das drogas e portanto na sua biodispo-
nibilidade. Além de ter como objetivo a obtenção de uma forma
111
Capítulo 5 - Manipulação
1. Pós
1.3. Vantagens
112
Capitulo 5 - Manipulação
1.4. Desvantagens
1.5. Características
1.7. Preparação
1.8.Tamisação
A tamisação é uma operação que tem por finalidade obter
pós cujas partículas tenham um determinado tamanho médio (mes-
ma tenuidade). É necessário que o produto que esteja sendo pulve-
rizado, seja tamisado por um tamis cuja abertura de malha corres-
ponda à tenuidade do pó a obter, voltando para o gral as partículas
maiores retidas.
114
Capítulo 5 - Manipulação
115
Capitulo 5 - Manipulação
Acetanilida Lidocaína
Ácido acetilsalicílico Mentol
Acido salicilico p-naftol
Antipirina Resorcina
Cânfora Salicilatos
Fenacetina Salol
Fenol Timol
Cloral hidratado Benzocaina
Prilocaína aminopirina
116
Capítulo 5 - Manipulação
' Nota: Normalmente, o absorvente mais eficaz na prevenqâo de misturas eutéticas é aquele
que possui elevado ponto de fusão e grande superfície específica, como o óxido de zinco que
apresenta elevado ponto de fusão (2800°C) e o carbonato de maçnésio (decompõe-se a
350°C).
P.F. A
Mistura Líquida B RF.
Ponlo de
Ponto de
deA+B Fusào
Fusâo
u Crístais da substãncia
Pura A+ Mislura Llqulda ^ ^ - v ^ ^ E / ^
^ Crisiais da substanoia
Pura B* Mislura Líquida
Temperatura
Eutética
I Substântía Sóiida
deA+E
A B
Compo iição
Eutót ca
Composlção (Fração Molar)
117
Capitulo 5 - Manipulação
118
Capítulo 5 - Manipulação
Medidas corretivas
• A higroscopia e a deliquescência podem ser atenuadas com o
controle da umidade relativa do ar, através do uso de desu-
midificadores e ar condicionado. A umidade relativa na faixa
de 30 a 45% é a melhor para manipulação de pós.
• A granulação de pós reduz a superfície de exposição ao ar.
• Quando se trabalha com pós deliquescentes ou higroscópicos
119
Capítulo 5 - Manipulação
1.10. Pós e f l o r e s c e n t e s
120
Capítulo 5 - Manipulação
Acetato de sódio
Acido cítrico
Alúmen
Borato de sódio
Bromidrato de escopolamina
Bromidrato de quinino
Cafeina
Carbonato de sódio (decahidratado)
Ciclofosfamida
Cloridrato de quinino
Codeína
Fosfato de codeina
Fosfato de sódio
Lactato de cálcio
Sulfato de atropina
Sulfato de cobre
Sulfato de codeína
Sulfato de quinino
Sulfato ferroso
A. Desvantagem
Devido a inexatidão do processo de medida, somente devem
ser dispensadas nesta forma, fármacos não-potentes (de fraca ativi-
dade farmacológica).
B. Vantagens
Podem ser diluídos em uma quantidade de água ou outro lí-
quido, facilitando a deglutição.
122
Capítulo 5 - Manipulação
D. Procedimento de preparo
Em pós a granel de uso interno a substância ativa é dispen-
sada em concentração peso do ativo I volume a ser in$erido ou ad-
ministrado (ex. x mg do ativo/colher de chá).
Passso 1: preparar o produto conforme a prescrição
meça o volume do pó a ser tomado com o utensílio de medida apro-
priado que será utilizado na administração do pó (ex.colher de chá)
Passso 2: pese o volume do pó medido
Passso 3: calcule o peso do(s) ingrediente(s) ativo(s) no volume a ser
administrado, a partir da concentração ou percentual do(s) ingredi-
ente(s) ativo(s) no peso total do pó e do peso do volume a ser admi-
nistrado
Passso 4: siga o método geral descrito anteriormente para mistura
de pós
Passso 5: embale e rotule
Exemplos de formulações
B. Pó laxativo
Sulfato de sódio anidro 20 g
Fosfato de sódio anidro 40 g
Bicarbonato de sódio 60 g
C. Pó antiácido
Carbonato de cálcio 32 g
Carbonato de magnésio.... 32 g
Carbonato de sódio 26 g
Caulim (leve) 10 g
Capítulo 5 - Manipulação
A. Vantagens
Permite o acondicionamento de volumes de pós ativos, de-
masiados grandes, para serem veiculados na forma de cápsulas ou
comprimidos.
Os papéis medicamentosos permitem a administração de pe-
quenos volumes de pó susceptíveis de se administrarem em cápsulas
ou em comprimidos, especialmente, em pediatria, dada a dificulda-
de da criança deglutir aquelas formas farmacêuticas sólidas e duras.
B. Desvantagens
A aparência dos papéis é vulgar e desvaloriza o produto. De-
ve-se escolher preferencialmente envelopes impermeabilizados
(plastificados e aluminizados) ou flaconetes plásticos.
Substâncias higroscópicas ou deliquescentes estão mais ex-
postas à umidade, devendo-se optar pelo uso de papéis encerados
ou envelopes impermeabilizados.
C. Procedimento de preparo
Para se preparar doses individuais de pós na forma de pa-
péis, envelopes ou sachês deve-se colocar uma quantidade específi-
ca de pó em cada embalagem individualmente.
0 método mais preciso para o preparo desta forma farma-
cêutica é a pesagem individual da quantidade de pó a ser acondi-
cionada em cada dose unitária. É recomendável que se prepare uma
quantidade excedente de pó (em torno de 5%) para compensar pos-
síveis perdas durante o processo de preparação. Se a prescrição
contiver substância sujeita a controle especial, a perda durante o
processo de preparação deve ser mínima para não haver necessida-
de de compensação.
Passo 1: Calcular a quantidade a ser pesada de cada componente da
formulação, levando-se em conta a perda durante o processo de
preparação.
Passo 2: Pesar precisamente os componentes da formulação con-
forme o número de papéis, envelopes ou flaconetes solicitados pela
prescrição.
Passo 3: Completar com qs de excipiente flavorizado e edulcorado
124
Capitulo 5 - Manipulação
Exemplo de formulação
125
Capítulo 5 - Manipulação
2. Grânulos Efervescentes
Os sais efervescentes são usualmente misturas eflorescidas
de ácido cítrico / ou ácido tartárico (ácidos) com bifosfato sódico e
ou bicarbonato de sódio (bases) e outros ingredientes medicinais.
Estes sais também podem ser preparados a partir de sais não-
eflorescidos de ácido cítrico e ácido tartárico. Em presença de á-
gua, o ácido reage com a base e libera dióxido de carbono, produ-
zindo efervescência. Os sais e gânulos efervescentes podem ser pre-
parados na forma de misturas de pós a granel ou pós divididos.
2.1.Vantagens
2.1.1.Correção do paladar:
A solução carbonatada e a liberação de C02 mascaram sabo-
res salinos e amargos. Os grânulos apresentam vantagem sobre os
pós, pelo controle da velocidade da efervescência. 0 pó dissolve
mais rápido (maior superfície) do que os grânulos que se hidratam e
dissolvem lentamente.
2.2. Desvantagens
Baixa estabilidade, devido a alta reatividade (efervescência).
Dificuldade na manipulação (dificuldade de manter os ingre-
dientes secos durante o preparo e o armazenamento).
Procedimento:
Passo 1: Triturar todos os pós juntos até a obtenção de pó uniforme.
Passo 2: Pese cada dose separadamente (1 décimo do peso total) e
embalar cada dose em um envelope. Cada envelope terá o equiva-
lente a 1g de cálcio elementar.
Passo 3: Sele bem o envelope, não permitindo o acúmulo de ar no
seu interior.
Passo 4: Armazene em local seco.
Estabilidade aproximada: 2 meses
2.4.2. Citrocarbonato
(10 envelopes)
Lactato de cálcio 7,95 g
Cloreto de sódio, USP 4,2 g
Sulfato de magnésio anidro 3,72 g
Fosfato de sódio dibásico anidro .. 5,1 g
Ácido cítrico monohidratado 64,4 g
Bicarbonato de sódio 56,6 g
Procedimento:
Passo 1: Pese e misture uniformemente os seis pós.
Passo 2: Distribua o pó em bandeja tipo refratária.
Passo 3: Inicie o aquecimento em um forno de microondas por 1 a
1,5 minutos.
Passo 4: Na temperatura de aproximadamente 75°C, o ácido cítrico
127
Capitulo 5 - Manipulação
128
Capitulo 5 - Manipulação
3. Cápsulas
• Fácil deglutição.
• Fácil de ser identificável (cor ou impressão serigrafada).
• Farmacêuticamente elegante.
• Mascaram de forma eficaz as características organolépticas
desagradáveis (sabores e ou odores desagradáveis) de fárma-
cos veiculados, uma vez que o invólucro da cápsula impede o
contato sensorial direto com o(s) ativo(s) veiculado(s).
• Fácil formulação.
• Fabricação a seco.
• Número de adjuvantes reduzidos.
• Risco reduzido de contaminação cruzada.
• Para crianças, podem ser abertas e o conteúdo dispersado
facilmente na alimentação.
• Limitado potencial de incompatibilidades.
• Menos equipamentos para a fabricação.
• Configurações únicas de cor e forma que realçam a identifi-
cação do produto.
• Menos exigências de validação.
• Menos etapas de produção.
• Boa estabilidade.
• Versatilidade para o preparo de fórmulas e doses individuali-
zadas (fórmulas magistrais).
• Apresentam boas características de biodisponibilidade (ge-
ralmente o invólucro se dissolve rapidamente no estômago,
em torno de 10 a 20 minutos, liberando seu conteúdo).
129
Capitulo 5 - Manipulação
130
Capítulo 5 - Manipulação
131
Capitulo 5 - Manipulação
• Cápsulas duras
• Cápsulas moles ("softgel")
• Cápsulas gastroresistentes (de liberação entérica)
• Cápsulas de liberação modificada (liberação prolongada)
Esquema de
sistema de
fechamento de cápsulas
133
Capitulo 5 - Manipulação
B. Desyantagens
• Preparação complexa (não podem ser produzidas na farmácia
magitral).
• Inadequada para incorporar substâncias líquidas com teor de
água maior que 5%, substâncias hidrossolúveis de baixo peso
molecular e compostos orgânicos voláteis.
134
Capítulo 5 - Manipulação
3.7.1. Introdução
As cápsulas gastroresistentes são obtidas revestindo as cáp-
sulas duras com um filme gastroresistente ou preenchendo as cápsu-
las com granulados ou partículas já recobertas de um revestimento
gastroresistente. Estas cápsulas devem resistir, sem alteração, à
ação do suco gástrico. Entretanto, devem desagregar-se rapidamen-
te no suco intestinal, e por isso se diz que são gastroresistentes ou
enterossolúveis.
Para formação do filme gastroresistente são empregados po-
límeros gastroresistentes que apresentam grupos funcionais com
natureza aniônica que em pH ácido do estômago os tornam insolú-
veis (ex.: acetoftalato de celulose, copolímero do ácido metacríli-
co/metacrilato de metila). Com a mudança do pH para valores su-
periores a 5,5 estes grupos ficam ionizados e tornam-se solúveis no
meio, promovendo a liberação imediata dos fármacos. Para melhor
compreensão do comportamento da solubilidade do revestimento
nas diferentes regiões do aparelho digestivo, a tabela 19 apresenta
os diferentes pHs encontrados no trato gastro-intestinal.
135
Capítulo 5 - Manipulação
Local PH
Estômago 1,0 a 3,5
Duodeno 5,0 a 6,0
Jejuno 6,3 a 7,3
lleo +/-8,0
Cólon 8,3 a 8,4
Reto 6,8 a 7,2
136
Capitulo 5 - Manipulação
A. Objetivo:
Revestimento externo
de cápsulas
gelatinosas duras, com
filme gastroresistente
em formulações
contendo fármacos
específicos, cuja
estabilidade, bio-
disponibilidade e
eficácia dependem da
liberação exclusiva em
meio entérico.
B. Materiais:
Máquina de revestimento entérico.
Frasco spray com propelente.
Secador com fluxo de ar quente para secagem do revesti-
mento.
Solução de revestimento entérico com acetoftalato de celu-
lose (recém-preparada) ou a solução de revestimento com Eudragit
L-100.
Cápsulas gelatinosas duras contendo o(s) fármaco(s) + exci-
piente(s).
Óculos de segurança para o manipulador.
Máscara com filtro para proteção do manipulador.
Luvas.
C. Precauções:
A inalação constante da solução de revestimento é potenci-
almente perigosa à saúde do manipulador, portanto, é de suma im-
portância a utilização de máscara protetora com filtro e que o pro-
cedimento seja realizado em local ventilado ou preferencialmente
em capela com exaustão para gases.
137
Capítulo 5 - Manipulação
D. Procedimento:
Cálcuios:
Peso total das cápsulas vazias=> 76,2mg (peso médio da cáp-
sula vazia) x 500 (quantidade de cápsulas a serem revestidas) =
38.100 mg ou 38,1g.
Quantidade em peso de revestimento a ser empregado: 15%
do peso das cápsulas vazias, portanto no exemplo: 15% de 38,1 g =>
5,715 g (quantidade de revestimento necessário para o processo de
revestimento). Para sabermos o peso do revestimento nas cápsulas
cheias, devemos realizar os seguintes cálculos:
139
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento de preparo:
Passo 1: No agitador, adicione o CAP ao álcool seguido pelo hidróxi-
do de amônio. (A dissolução do CAP depende do pH básico).
Passo 2: Deixe agitar por 1 hora ou até dissolver.
Passo 3: Então, acrescente o propilenoglicol
Eudragit®L-100 7g
Polietilenoglicol 400 4,0 mL
Solução Acetona/álcool absoluto (1:1) qsp 100 mL
Procedimento de preparo:
Passo 1: Dissolva o Eudragit L-100 em cerca de 90 mL da solução de
Álcool/Acetona (1:1) em um béquer de vidro coberto.
Passo 2: Adicione o PEG 400 e complete o volume para 100 mL com
a solução com álcool/acetona (1:1).
Passo 3: Validade estimada desta solução: 6 meses, conservada em
frasco de vidro.
140
Capitulo 5 - Manipulação
142
Capitulo 5 - Manipulação
3.8.1. Introduçao
Algumas formas farmacêuticas sólidas, como cápsulas e com-
primidos de liberação convencional são elaboradas para liberar o
fármaco no organismo de modo a ocorrer absorção rápida e compte-
ta. Nesses sistemas, busca-se manter determinada concentração do
fármaco no sangue, prescrevendo-se doses unitárias constantes ao
paciente durante o período de 24 horas. No entanto, pode ser ob-
servada a ocorrência de picos e vales no perfil de biodisponibilidade
do medicamento que devem estar situados dentro de uma faixa a-
ceitável, (janela terapêutica - acima da concentração mínima eficaz
e abaixo da concentração mínima tóxica) para que não haja com-
prometimento da eficácia clínica do tratamento. Este perfil, deter-
mina a posologia do esquema terapêutico (Ansel, Popovich, Alen,
2000; Helman, 1981; Lieberman, Lachman, 1982; Lieberman, Lach-
man, Schwartz, 1990; Ritschel, 1982; Veiga, 1988).
Contudo, outras formulações vêm sendo estudadas, na tenta-
tiva de modular a liberação do fármaco, para que ocorra de modo
lento e gradual propiciando ação terapêutica de longa duração (An-
sel, Popovich, Alen, 2000; Helman, 1981; Lieberman, Lachman,
1982; Lieberman, Lachman, Schwartz, 1990; Lordi, 1986; Prista,
Alves, Morgado, 1995; Ranade, 1991; Ritschel, 1982; Veiga, 1988).
Nos sistemas de liberação controlada, a taxa de fármaco li-
berada iguala-se a quantidade de fármaco eliminado, mantendo
desta forma, a concentração plasmática dentro da janela terapêuti-
ca (Uhrich et al., 1999). Tais preparações podem ser desenvolvidas
para administração por diversas vias (cutânea, intravascular, intra-
muscular, linfática, ocular, nasal, dentre outras). Entretanto, a ad-
ministração pela via oral, continua sendo uma das mais desejáveis
(Khan, 1995; Veiga, 1988).
De acordo com a United States Pharmacopeia 24 ed. (2000),
o termo liberação controlada é sinônimo de liberação sustentada,
liberação prolongada ou ação prolongada. Tais termos são empre-
gados para descrever formulações que não liberam o fármaco pron-
tamente após administração, como os denominados medicamentos
de liberação convencional e, que apresentam redução na freqüência
de doses administradas. Formas de liberação controlada são ainda
definidas, como aquelas nas quais há redução de pelo menos duas
143
Capítulo 5 - Manipulação
144
Capítulo 5 - Manipulação
United States
harmacopeia 24
A liberação do fármaco ocorre em peri- ed., 2000; Costa,
Retardada odo de tempo bem definido após admi- Lobo, 1999;
nistração do medicamento. Ranade, 1991
145
Capítulo 5 - Manipuiação
146
Capitulo 5 - Manipulação
3.9.1. Definição:
As cápsulas, assim como os comprimidos, podem ser formu-
ladas para liberar o(s) principio(s) ativo(s) de maneira lenta e pro-
longada para que seja(m) absorvido(s) pelo trato gastrintestinal.
3.9.3. Desvantagens:
Em pacientes que sofreram efeitos adversos do fármaco
veiculado na forma de liberação prolongada, torna-se mais difícil a
remoção do fármaco do aparelho digestivo do que nos produtos de
rápida liberação.
Dificuldade de deglutição, decorrente da frequente utiliza-
ção de altas doses do fármaco (> 500 mg), portanto, a forma farma-
cêutica pode ser de maior tamanho.
Normalmente, as formas de liberação prolongada contêm
duas ou mais vezes a dose da forma convencional, portanto, no caso
de falha do sistema de liberação controlada, aumenta-se o risco de
sobredose e de toxicidade iatrogênica é maior.
147
Capítulo 5 - Manipulação
148
Capitulo 5 - Manipulação
149
Capítulo 5 - Manipulação
150
Capítulo 5 - Manipulação
151
Capítulo 5 - Manipulação
A. Exemplo de Formulação
Progesterona em Cápsulas de Liberação Lenta
Progesterona 100mg
HPMC 140mg
Lactose qsp 1 cápsula
Nota: Encapsular em cápsulas número 0.
152
Capítulo 5 - Manipulação
Referênàas:
International Drug Directory 1990-1991
Physicians' Desk Reference 50th edition 1996
Red List: Drus Directory of German Pharmaceutical Industry
Abreviações: C= cápsula, T=comprimido (do ingíès tabtet), E=revestimento entérico, XR=
liberaçõo prolongada (do ing/ês extended release)
153
Capítulo 5 - Manipulação
Continuação Tabela 22
Droga/companhia Forma Propriedades
farmacêutica
Fenofibrato/ Fournier C XR
Flufenazina/ Squibb T XR
Furosemida/ Hoechst C XR
Ibuprofeno/ Wander. Klinge C,T XR
Indometacina/ Merck C,T E, XR
Isossorbida dinitrato/ Boehringer C,T XR
Mannh., Wyeth
Isossorbida mononitrato/ Synthela- C,T XR
bo, Boehringer Mannh.
Isoxsuprina/ Duphar C XR
Lanzoprazot/ Takeda c E
Levotiroxina (T4)/ Henning T XR
Lítio/ Astra, Smithkline Beecham T E, XR
Mesalazina/ Procter & Gamble, T E, XR
Smithkline Beecham
Metformina/ Boehringer Mannheim T XR
Metilprednisolona/ Hoechst T XR
Metoclopramida/ Kali-Chemie C XR
Metoprolol/ Astra, Ciba T XR
Morfina/ Rhone-Poulenc CT XR
Naproxeno/ Roche, Syntex C,T E
Nifedipina/ Bayer C XR
Nitrofurantoina/ Procter & Gamble c XR*
Omeprazol/ Astra c E
Orfenadrina/ 3M Media T XR
Pancreatina/ Mc Neil, Nordmark C,T E
Pantoprazol/ Byk Gulden T E
Pentoxifilina/ Promonta Lundbeck, T XR
Hoechst-Roussel
Pindolol/ Sandoz T XR
Cloreto de Potássio/ Abbott T XR
Propranolol/ Wyeth C XR
Quinidina/ Astra, Boehringer Man- T XR
nh.
Salbutamol/ Glaxo CT XR
Sulfassalazina/ Pharmacia T E
154
Capitulo 5 - Manipulação
Continuação Tabela 21
Droga/companhia Forma Propriedades
farmacêutica
Teofilina/ Byk Gulden, Hoechst, CT XR
Key, Knoll, 3 M Medica
Tioridazina/ Sandoz T XR
Trifluoperazina/ Smithkline C XR
Beecham
Tripsina/ Mucos, Novo T E
Ácido valpróico/ Abbott, Geigy C,T E
Verapamil/ Knoll, Searle C,T XR
Vincamina/ Parke-Davis C XR
3.10.1. Pesagem
As receitas devem ser ordenadas de acordo com o horário de
entrega prometido ao cliente.
0 manipulador seleciona a ordem de pesagem dos compo-
nentes das receitas a serem manipuladas. Confere se ficha de pro-
dução está de acordo com a receita e o rótulo, separa os potes dos
componentes a serem utilizados (as matérias-primas deverão ser
armazenadas em frascos de vidro âmbar, etiquetado com todas as
especificações: nome, fator de equivalência, fomecedor, n° de lote,
prazo de validade e colocados em ordem alfabética nas prateleiras).
Procede-se a pesagem individual de cada componente (os
potes com matérias-primas após terem sido utilizados deverão per-
manecer fechados (pois podem ocorrer alterações nos sais) e colo-
cados novamente em ordem nas prateleiras).
0 manipulador anota em formulário próprio os dados refe-
rentes à fórmula manipulada: o número da requisição, o nome do
cliente, o horário da pesagem, o número de fórmulas pesadas da
receita, assina o rótulo de controle de processo e envia a formula-
ção pesada para Homogeneização/Tamisação.
0 manipulador efetua a trituração, diluição e tamisação da
fórmula, anota dados em formulário próprio e envia a mesma para
a encapsulação.
155
Capítulo 5 - Manipulação
3.10.3. Procedimento:
Passo 1: Processo em que o manipulador deverá pesar os sais, espe-
cificados na receita (ficha de pesagem), observando as respectivas
quantidades.
Passo 2: A pesagem deverá ser precisa e muito cuidadosa.
Passo 3: Ao iniciar a pesagem, o manipulador deverá tarar a balança
com papel manteiga sobre o prato.
Passo 4: 0 manipulador deverá pesar os sais um a um (sempre ta-
rando a balança após cada sal), em papel manteiga sobre a balança
de precisão, utilizando-se de uma espátula. Para pesagem de pellets
deve utilizar sempre espátula de plástico ou de chifre, não utilizar
espátulas de aço inox.
Passo 5: Após o término da pesagem da fórmula, inclusive o excipi-
ente, os sais serão colocados em um saco plástico e encaminhados
para o processo de trituração, diluição e tamisação da formulação.
Passo 6: A ordem de manipulação deve conter orientação quanto ao
tamanho e cor das cápsulas a serem utilizadas, bem como a indica-
ção da necessidade de revestimento entérico, se for necessário.
156
Capitulo 5 - Manipulação
Exemplo:
Piridoxina 60,0 mg
Cistina 200,0 mg
VitaminaB12 100,0 mcg
Biotina 0,2 mg
VitaminaA 25.000 Ul
100cápsulas.
Cálculo:
1mg 100 mg
10 mg x
x = 1.000 mg = 1,0g
Pesa-se então 1,0g da Vit. B12 diluída 1:100.
157
Capítulo 5 - Manipulação
- Vitamina A = 25.000 Ul
Converte-se a unidade internacional em miligrama, considerando-se
que 500.000 Ul de vitamina A correspondem a 1g da vitamina A ace-
tato pó, faz-se então a seguinte regra de três:
500.000UI 1g
25.000 Ul x
x = 0,05g
0,05gx 100caps = 5,0g.
Pesa-se então 5g da vitamina A acetato pó.
Exemplo 1
Cimetidina 200 mg
Inositol 100 mg
Alcachofra ext. seco 50 mg
Peso total: 350 mg
158
Capítulo 5 - Manipulação
Exemplo 3
Famotidina 25 mg
Cisaprida 8 mg
60 caps
Peso total: 33 mg
159
Capitulo 5 - Manipulação
Exemplo:
volume = 25 ml para 30 cápsulas.
Veja o ponto " x " no gráfico. Segundo o gráfico, a cápsula a ser usa-
da é de número superior a 0, portanto 00. Para 30 cápsulas de nú-
mero 00. Qual o volume ocupado ?
Veja ponto Y no gráfico = 29 ml.
Sendo assim, o volume de excipiente será 29 - 25 = 4ml.
160
Capítulo 5 - Manipulação
5 10 15 20 25
000
"E5
1/1
o.
<(C
u
0)
TJ
o
l_
<D
£
z
10 15 20 25 30 35 40 45 50
Volume de pó
A. Material utilizado:
Tamis: malha de aço inox de 50 a 100 Mesh.
Suporte para tamiz.
Gral de porcelana.
Pistilo.
Espátula de plástico tipo "tigre®" .
Papel manteiga.
161
Capítulo 5 - Manipulação
B. Procedimento:
Passo 1: Agitar o saquinho plástico, com os componentes da formu-
lação previamente pesados, 10 vezes ou mais, enchendo-o
previamente com ar (não soprar).
Passo 2: Verter o pó para um gral, triturando-o com o pistilo.
Passo 3: Transferir completamente o conteúdo para o tamis de ma-
Iha de aço inox (de 50 a 100 Mesh) adaptado ao seu suporte previa-
mente guarnecido com papel manteiga limpo.
Passo 4: Efetuar a tamisação do "pó" com uma espátula (limpa,
sanitizada e seca), pressionando ligeiramente o pó contra o tamis
em movimentos de "vai e vem", até o esgotamento do pó sobre o
tamis. Substâncias naturais (fitoterápicos) poderão deixar alguns
resíduos, como fragmentos de galhos e folhas que não passando pelo
tamis serão desprezados.
Nota: Os sais na forma de microgrânulos (peltets) não podem passar peto tamis e pelo proces-
so de trituração no gral, pois estes processos comprometeriam a integridade dos mesmos,
bem como a eficàcia terapêutica posterior do fármaco.
Passo 5: Transferir o pó depositado sobre o papel manteiga contido
no suporte, para o gral de porcelana limpo, sanitizado (com álcool a
70%) e seco.
Passo 6: Misturar o "pó" no gral com pistilo: 10 movimentos no sen-
tido horário e 10 no sentido anti-horário.
Passo 7: Revolva o pó no interior e laterais do pistilo e do gral com a
espátula de plástico e repita a operação anterior.
Passo 8: Transfira o pó do gral para o saquinho de plástico, enchen-
do-o com ar (não soprar), agitando-o por 10 vezes ou mais.
Passo 9: Analise visualmente a homogeneização do pó, caso esteja
homogêneo passe para o passo seguinte, caso seja constatado sinais
de heterogeneidade (não misturou direito) repita a operação.
Passo 10: Anexar o saquinho com o pó da formulação à ficha de pro-
dução e ou receita e enviá-los para a encapsulação.
Passo 11: Após a homogeneização de cada fórmula, os materiais
utilizados (gral, tamiz, pistilo, espátula) deverão ser limpos e sani-
tizados e o papel manteiga descartado e substituído por outro.
Passo 12: O homogeneizador deverá registrar seu trabalho na ficha
de produção, rubricando-a .
Nota: Os sais em microgrânulos ou pellets (omeprazol, lanzoprazot, itraconazot e outros) não
passarõo pelo processo normal de homogeneização e tamização.
Normaimente estes sais são pesados cápsula por cápsula peto manipuiador ou em tabuleiro
especialmente catibrado.
O homogeneizador, deve estar ciente das Boas Prática de Manipulaçâo estando devidamente
paramentado e catcando tuvas que após cada formutação deverão passar por assepsia com
álcoot a 70% ou outra solução sanitizante sob fricçâo.
162
Capítulo 5 - Manipulação
A. Material utilizado
Placas encapsuladeiras (000, 00, 0, 1, 2, 3, 4 ,5) ou máquina
encapsuladeira com respectivos discos.
Espátula plástica (patheta).
Socadores.
Papel manteiga.
C. Procedimento
Passo 1: Selecionar a ptaca encapsutadeira correspondente ao tama-
nho de cápsuta necessário.
Passo 2: Montar a placa. Deverá ser cotocada uma haste de cada
lado da base e o tampo em cima. A terceira haste (a menor) é utiti-
zada para delimitar a área das cápsulas que serão utilizadas na en-
capsulação. Colocar uma fotha de papel manteiga sobre a bancada e
sobre esta folha, a placa encapsuladeira. 0 encapsulador deverá
observar na ficha de produção a cápsula que será utilizada (tama-
nho, cor, etc) conforme a orientação por escrito do maniputador e
montar a placa adequada.
Passo 3: Preencher os orifícios da placa encapsuladeira com as cáp-
sulas fechadas vazias, de acordo com a quantidade solicitada na
fórmula, observando com atenção o tamanho e a cor da cápsula a
ser utilizada.
Passo 4: Remover manualmente a tampa da cápsula (parte menor da
cápsula). Adicionar o pó, (fórmuta) previamente pesado e homoge-
neizado, vertendo-a gradualmente sobre a placa com as cápsutas
vazias abertas.
Passo 5: Espalhar cuidadosamente, com a ajuda da espátuta, o pó
sobre a placa até que o conteúdo esteja uniformemente distribuido
entre as cápsutas, bata a placa sobre a bancada de maneira ritmada
para que os pós se acomodem facilmente, se necessário, use o so-
163
Capitulo 5 - Manipulação
164
Capitulo 5 - Manipulação
B. Procedimento:
Passo 1: Ao receber a fórmula homogeneizada, o encapsulador de-
verá verificar qual o tamanho da cápsula selecionado e o disco a-
propriado. Pode-se agilizar o processo, trabalhando-se com poucos
tamanhos de cápsulas.
Passo 2: As cápsulas vazias são colocadas em disco correspondente.
De acordo com o número de cápsulas da fórmula será preenchido o
disco (cada carreira do disco tem capacidade para 5 cápsulas, por-
tanto para encapsularmos 60 cápsulas devemos preencher 12 carrei-
ras).
Passo 3: Após o enchimento do disco com as cápsulas vazias, ligar a
sucçáo para a separação das cápsulas, ficando na parte inferior do
disco os corpos das mesmas para preenchimento com o pó e na par-
te superior suas tampas.
Passo 4: Colocar o aro de alumínio guia e distribuir o pó normalmen-
te com o auxílio da palheta. 0 disco pode ser batido para a melhor
acomodação dos pós, podemos ainda utilizar o socador.
Passo 5: Após a distribuição total do pó, rejuntar as duas partes do
disco e lacrar as cápsulas no "porco espinho".
Passo 6: As cápsulas são então embaladas e enviadas para conferên-
cia, após prévio registro e rubrica do encapsulador no rótulo de con-
trole de processo.
B. Material utilizado:
Placa encapsuladeira.
Pipeta, micropipeta ou gotejador calibrado.
165
Capitulo 5 - Manipulação
C. Procedimento:
Passo 1: Selecionar a placa encapsuladeira correspondente ao tama-
nho de cápsula necessário.
Passo 2: Montar a placa. Deverá ser colocado uma haste de cada
lado da base e o tampo em cima. A terceira haste (a menor) é utili-
zada para delimitar a área das cápsulas que serão utilizadas na en-
capsulação. Colocar uma folha de papel manteiga sobre a bancada e
sobre esta folha a placa encapsuladeira. 0 encapsulador deverá ob-
servar na ficha de produção a cápsula que será utilizada, (tamanho,
cor, etc) conforme a orientação por escrito do manipulador e mon-
tar a placa adequada.
Passo 3: Preencher os orifícios da placa encapsuladeira com as cáp-
sulas fechadas vazias, de acordo com a quantidade solicitada na
fórmula, observando com atenção o tamanho e a cor da cápsula a
ser utilizada.
Passo 4: Remover manualmente a tampa da cápsula (parte menor
da cápsula).
Passo 5: Medir em uma pipeta, micropipeta ou gotejador calibrado,
a quantidade do líquido contendo a droga diluída por dose a ser en-
capsulada (a diluição deve ser realizada em um volume compatível
com a capacidade da cápsula). Encher um a um, os corpos das cáp-
sulas com o líquido medido na pipeta.
Passo 6: 0 vazamento do líquido pode ser minimizado, pelo sela-
mento da tampa ao corpo da cápsula. Isto pode ser realizado umi-
decendo a superfície interna da tampa, antes de reacoplá-la ao cor-
po da cápsula, com um cotonete umidecido com uma solução hidro-
alcoólica.
Passo 7: Após selar e travar, as cápsulas deverão ser retiradas da
placa, limpas e acondicionadas na embalagem. Os potes de plástico
(embalagem) para acondicionar as cápsulas serão escolhidos em
função da quantidade e do tamanho das cápsulas. A embalagem
deve ser rotulada.
Passo 8: Registrar a encapsulação em formulário do setor, rubricar a
ficha de produção e o rótulo de controle de processo.
Passo 9: Enviar a fórmula para a conferência.
166
Capítulo 5 - Manipulação
D.1. Procedimento:
Passo 1: Calcule a quantidade de cada ingrediente requerido pela
prescrição.
Passo 2: Pese precisamente a progesterona.
Passo 3: Misture a progesterona em cerca de 20 mL de óleo de a-
mendoim, em pequenas porções.
Passo 4: Adicione o óleo de amendoim até completar 30 mL e mistu-
rebem.
Passo 5: Preencha o tabuleiro com 100 cápsulas gelatinosas duras
N°1 .
Passo 6: Utilizando uma micropipeta, adicione 300 mcL (0,3mL) da
diluição oleosa de progesterona em cada uma das 100 cápsulas.
Passo 7: Selar e lacrar cada cápsula.
Passo 8: Remova as cápsulas preenchidas do tabuleiro.
Passo 9: Embale e rotule.
Procedimento:
Passo 1: A droga é adicionada à base fundida (ex. base de polietile-
noglicol-PEG).
Passo 2: A mistura é aquecida e agitada até que o pó (a droga) é
também fundido, dissolvido ou completamente misturado na base
PEG.
Passo 3: Deixa-se esfriar um pouco, mantendo a temperatura acima
do ponto de fusão do PEG.
Passo 4: Com o auxílio de uma pipeta ou seringa, verter o volume
com a quantidade desejada (conforme a dose calculada) individual-
mente em cada cápsula.
167
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Calcule a quantidade requerida na prescrição de cada in-
grediente.
Passo 2: Pese prescisamente cada componente.
Passo 3: Utilizando dituição geométrica, misture os pós.
Passo 4: Utilizando baixo calor em torno de 65°C, em uma placa de
aquecimento, funda os polietilenoglicóis.
Passo 5: Aos poucos acrescente os pós, misturando-os completamen-
te na massa fundida. Preencha o tabuleiro de com 100 cápsula N°1,
removendo suas tampas.
Passo 6: O volume total obtido da massa fundida + os pós deve ser
divido por 100, este será o volume a ser preenchido individualmente
em cada cápsula.
Passo 7: Acrescente o volume requerido em cada cápsula. Permita
que a mistura endureça e então recoloque a tampa sobre as cápsu-
las.
168
Capítulo 5 - Manipulação
3 . 1 1 . Incompatibilidades
170
Capitulo 5 - Manipulação
3.14.1. Procedimento:
Passo 1: Encapsular a fórmula nas cápsulas gelatinosas duras, con-
forme prescrição.
Passo 2: Abrir as cápsulas amiláceas sobre o balcão e transferir o pó
da cápsula gelatinosa para a cápsula amilácea uma a uma.
Passo 3: Molhe a tampa das cápsulas amiláceas em algodão previa-
mente umedecido em água e coloque sobre a outra parte da cápsula
com leve pressão.
Passo 4: Descartar as cápsulas gelatinosas vazias.
Passo 5: Embalar as cápsulas amiláceas em potes plásticos opacos.
Nota: 0 processo de encapsulaçõo para cápsulas vegeíaís (substitutas das amiláceas) é idênti-
co ao das cápsulas selatinosas duras.
171
Capítulo 5 - Manipulação
172
Capitulo 5 - Manipulação
4. Pastilhas
4.1. Definição:
São formas farmacêuticas sólidas que se destinam a dissolver
ou desintegrar lentamente na boca. Podem conter um ou mais ati-
vos de ação local (cavidade oral) ou sistêmica, veiculado(s) em ba-
se, geralmente, flavorizada e edulcorada, moldada ou comprimida.
4.2. Tipos:
173
Capítulo 5 - Manipulação
4 . 3 . 1 . Uso tradicional:
Excipiente para drogas de ação local na cavidade oral (anes-
tésicos, agentes antibacterianos e demulcentes).
4.4. Desvantagens:
174
Capitulo 5 - Manipulação
4.5.1. Composição:
Misturas de açúcar (sacarose) e outros carboidratos (sorbitol)
em condições amorfas ou cristalinas.
4.5.2. Características:
• Teor de umidade: 0,5 a 1,5%.
• Desintegração lenta e uniforme: 5 a 10 minutos (pastilhas).
• Peso: variável. Pastilhas (1 a 4,5g) e Pirulitos (7 a 8g).
• Sabor agradável, capaz de mascarar o ativo veiculado.
• Requer alta temperatura para o preparo (analisar as caracteris-
ticas físico-químicas e a termolabilidade do fármaco a ser incor-
porado).
• Excipientes à base de sorbitol e açúcar apresentam propriedades
demulcentes.
• Parte do ativo liberado pode ser absorvido pela mucosa bucal,
escapando do metabolismo da primeira passagem que ocorre
quando a forma farmacêutica é deglutida e absorvida pelo TGI.
4.5.3. Preparação:
A. Material utilizado:
• Béquer
• Bastão de vidro
• Balança de precisão
• Placa com aquecimento
• Termômetro (para leitura acima de 150°C)
• Molde
• Óleo vegetal para untar o molde
175
Capitulo 5 - Manipulação
Base de Açúcar
150° - Descontinue
o aquecimento
125° C- Adicione os ingredientes ativos.
(É necessârio adicionar nesta temperatura
ou a base irá solidificar, antes de ser toda
vertida para o molde).
30 Minutos
Tempo (Aproximado)
176
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Adicionar o sorbitol 70% em um béquer de 600mL.
Passo 2: Aquecer a 150°C. Caso a droga não seja termolábil (estável
a 155°C ou mais) ela poderá ser solubilizada nesta fase. Dissolver,
também nesta fase, o cremor de tártaro e a sacarina, previamente
triturados em um gral.
Passo 3: Quando a solução alcançar a temperatura de 150°C, des-
continuar o aquecimento. Remover o béquer da placa de aqueci-
mento (deixar esfriar).
Passo 4: Quando a temperatura alcançar 90°C, adicionar os ativos
previamente diluídos em q.s. de álcool ou água ou disperso previa-
mente. Adicionar a solução de corante (utilizar somente solução
alcoólica de corante). Manter a temperatura a 90°C e adicionar as
soluções, lentamente em pequenas quantidades de aproximadamen-
te 5mL por minuto. Misturar uniformemente com bastão até a cor
ficar uniforme.
Passo 5: Quando a temperatura atingir 80°C, adicionar e dispersar a
goma guar.
Passo 6: Quando a temperatura atingir 70°C, adicionar e dispersar o
flavorizante.
Passo 7: Quando a temperatura alcançar 65°C, verter para o molde,
previamente lubrificado com óleo vegetal. Deixar solidificar em
temperatura ambiente.
177
Capitulo 5 - Manipulação
Base de Sorbitol
30 Minutos
Tempo (Aproximado)
Exemplo:
Fármaco 500mg
Sacarina sódica 300mg
Flavorizante 2mL
Vanilina 0,5g
Total de aditivos: 3,3g
178
Capitulo 5 - Manipulação
Nota: para reatização destes cálcuios, desconsiderar o volume de álcool possivetmente utiii-
zado na dituição de algum ingrediente, pois o mesmo se evapora completamente durante o
preparo.
Importante: Quando se utilizar a base de sorbitol pronta, disponível no mer-
cado com o nome Sorbitol amorfo, a mesma deve ser fundida somente a 90°C
para incorporação dos ativos e adjuvantes. A quantidade da base de sorbitol
amorfo a ser utilizada deve ser calculada pela subtração da quantidade dos
aditivos empregados, após prévia calibração do molde.
4.5.6. Embalagem:
Bem vedada (zip-bag, sachês, filme plástico ou caixa molde
para pastilhas). Pirulitos: papel alumínio, sachês, pote plástico
"cristal" com furo na tampa.
4.5.8. Rotulagem:
Rótulo de advertência: "Manter este medicamento longe do
alcance de crianças."
4.5.9.Controle da qualidade:
• Peso e uniformidade
• Aparência
• Dureza
• Odor
179
Capítulo 5 - Manipulação
180
Capitulo 5 - Manipulação
181
Capitulo 5 - Manipulação
4.6.1. Composição:
Podem ser preparados com bases graxas (chocolate, pasta de
amendoim, manteiga de cacau, óleo vegetal hidrogenado), polieti-
lenoglicol ou base de goma arábica-açúcar.
4 . 6 . 2 . Caracteristicas:
Podem ser facilmente preparadas e aplicadas para uma am-
pla variedade de fármacos.
Podem ser coloridas e flavorizadas.
Podem dissolver lentamente na boca ou serem chupadas, de-
pendendo do efeito desejado.
As bases de PEG e as bases graxas são anidras (ideal para in-
corporar drogas hidrolisáveis).
Combinações de PEG com diferentes PM, para obter varia-
ções no tempo de dissolução da pastilha na boca.
As bases fundem normalmente em baixas temperaturas (<
60°C).
Peso variável: 1 a 4g (pastilhas) e pirulitos (7 a 8g).
182
Capitulo 5 - Manipulação
4.6.3. Desvantagens:
A base de PEG tem sabor menos doce que a base de sorbitol
ou açúcar.
Os pirulitos obtidos com base PEG não são farmacêuticamen-
te elegantes como os outros.
São sensíveis a altas temperaturas, devendo ser conservados
em local fresco ou sob refrigeração.
4.6.4. Preparação:
Material utilizado:
• Béquer
• Bastão de vidro.
• Balança de precisão.
• Placa com aquecimento.
• Termômetro.
• Molde.
Ingredientes % Função
PEG 400 8,86 Veículo
PEG 4000 24,87 Veículo
PEG 6000 64,21 Veículo
Sacarina sódica 0,06 Edulcorante
Aspartame 0,5 Edulcorante
Acido cítrico 0,5 a 1,0 Acidulante
Flavorizante 1,0 Flavorizante
Solucão aicoólica de corante q.s.p. Corante
Procedimento:
Passo 1: Pesar, com máxima exatidão, cada ingrediente da formuia-
ção.
Passo 2: Misturar a sacarina, o aspartame e o ácido cítrico, trituran-
do em gral.
183
Capitulo 5 - Manipulação
Ingredientes % Função
PEG 1500 95,44 Veículo
Sacarina sódica 0,06 Edulcorante
Aspartame 0,5 Edulcorante
Flavorizante 1,0 Flavorizante
Ácido cítrico 0,5 a 1,0 Acidulante
Solução alcoólica de corante q.s.p. Corante
Goma arábica (acácia) 1,5 Agente suspensor
Sílica gel 1,0 Agente suspensor
Procedimento:
Passo 1: Pese, precisamente, os ingredientes da preparação.
Passo 2: Reduzir as substâncias cristalinas (sacrina, ácido cítrico e o
aspartame) a pó.
Passo 3: Fundir o PEG 1500 entre 50 a 55°C, sob agitação.
Passo 4: Triturar todos os pós e adicionar sobre a base fundida, agi-
tando até dispersão completa.
Passo 5: Verter a massa fundida para o molde.
Passo 6: Determinar o peso médio de cada pastilha ou pirulito.
184
Capitulo 5 - Manipulação
Exemplo:
Embalagem:
Bem vedada (zip-bag, sachês, filme plástico) ou caixa-molde
para pastilhas.
Armazenamento e conservação:
Podem ser armazenados em local fresco (8 a 15°C) ou no re-
frigerador, dependendo do fármaco incorporado e do excipiente
empregado.
Proteger da umidade e do calor excessivo.
Rotulagem:
Rótulo de advertência: "Manter este medicamento longe do alcance
decrianças."
Controle da qualidade:
• Peso e uniformidade
• Aparência
• Odor
• Dureza
185
Capítulo 5 - Manipulação
4 . 6 . 8 . Sugestões de Formulações:
186
Capitulo 5 - Manipulação
187
Capítulo 5 - Manipulação
188
Capítulo 5 - Manipulação
Chocolate base
Ingredientes Quantidade
Chocolate em barra concentrado (boa qualidade) 80 a 60g
Oleo vegetal hidrogenado* 20 a 40g
'Pode ser utilizado o Lubritab' (óleo de aisodão hidrosenado).
Procedimento:
Passo 1: Pesar, precisamente, cada ingrediente.
Passo 2: Adicionar o chocolate e o óleo vegetal hidrogenado em um
béquer e aquecer agitando, até a mistura ficar totalmente liquida.
Passo 3: Remover do aquecimento e guardar sob refrigeração até a
utilizaçào.
Estabilidade aproximada: 60 dias.
Ingredientes % Função
Goma arábica 1,60 agente suspensor
Sílica gel (aerosil®) 1,0 agente suspensor
Sacarina sódica 0,4 edulcorante
Aspartame 1,0 edulcorante
Flavorizante de chocolate 0,5 flavorizante
Oleo de menta 0,2 flavorizante
Chocolate base 95,5 excipiente
(fórmula acima)
Procedimento:
Passo 1: Pesar e medir, precisamente, cada ingrediente.
Passo 2: Triturar a goma arábica, sílica gel, sacarina e o aspartame.
Passo 3: Fundir o chocolate base anteriormente preparado, em uma
placa de aquecimento.
Passo 4: Lentamente, adicionar os pós do passo 2 e misturar na base
fundida, dispersando-os.
Passo 5: Verter para o molde e deixar esfriar.
189
Capítulo 5 - Manipulação
Ingredientes Quantidade
Pasta de amendoim ("dura") 60g
Oleo vegetal hidrogenado (Lubritab )* 40g
'Lubritab': óleo hidroçenado de alsodão.
Procedimento:
Passo 1: Adquirir a marca de pasta de amendoim mais dura que en-
contrar.
Passo 2: Adicionar a pasta de amendoim e o óleo hidrogenado em
um béquer e aquecer agitando até a mistura estar completamente
fundida.
Passo 3: Remover do aquecimento e refrigerar até solidificar.
Estabilidade aproximada: 90 dias.
Procedimento:
Passo 1: Colocar uma barra magnética para agitação em um béquer.
Passo 2: Quebrar, manualmente, a base de amendoim em pequenos
pedaços, colocando-os no béquer.
Passo 3: Fundir a base a 50°C (na placa agitadora magnética), sob
agitação.
Passo 4: Triturar os pós (ativo, aspartame, goma arábica, sílica gel
micronizada em gral) tamisando aos poucos, sobre a base fundida
sob agitação.
Passo 5: Desligar o aquecimento e adicionar os flavorizantes.
Passo 6: Verter a massa ainda fluida para o molde
Passo 7: Refrigerar até solidificação e então remover as pastilhas do
molde. Estabilidade aproximada: 60 dias.
190
Capítulo 5 - Manipulação
4.6.11. Embalagem:
Bem vedada (papel alumínio, sachês, filme plástico) ou cai-
xa-molde para pastilhas.
4.6.13. Rotulagem:
Rótulo de advertència: "Manter este medicamento longe do
alcance de crianças".
4.6.15. Estabilidade:
Estas formas farmacêuticas não contêm água sendo portanto,
mais estáveis.
Depende da natureza do ativo. De modo geral, 6 meses se
armazenado em condições adequadas.
191
Capítulo 5 - Manipulação
192
Capitulo 5 - Manipulação
4.7.1 Composição:
São formas farmacêuticas preparadas com gelatina e glicerina,
sendo utilizadas para administração de medicações para absorção
gastrintestinal e de uso sistêmico.
4.7.2.Caracteristicas:
São muito flavorizadas (mascara, eficientemente, o sabor de
fármacos amargos).
Sabor levemente ácido (usualmente, contém ácido cítrico).
Preparo fácil.
São preparadas em baixas temperaturas (no máximo 100 °C), em
banho-maria.
São menos irritantes para a mucosa oral do que outras bases.
Apresentam uma consistência macia e agradável ao mastigar.
4.7.3. Desvantagens:
Não é um sistema anidro, pois contém água; é uma forma farma-
cêutica não recomendada para incorporação de fármacos hidrolisá-
veis.
4.7.4. Preparação:
A. Material utiiizado:
• Béquer
• Bastão de vidro
• Balança de precisão
• Banho-maria
• Termômetro
• Molde
193
Capítulo 5 - Manipulação
A. Goma-gel base
Procedimento:
Passo 1: Pesar e medir, exatamente, cada componente.
Passo 2: Aquecer a glicerina em banho-maria, com água fervente,
por 5 minutos.
Passo 3: Adicionar a água destilada e continuar aquecendo por mais
5 minutos, agitando.
Passo 4: Lentamente, adicionar a gelatina aos poucos por um perí-
odo de 3 minutos, evitando a formação de grumos.
Passo 5: Continuar o aquecimento por, somente, 45 minutos.
Passo 6: Remover do aquecimento e resfriar.
Passo 7: Embalar e rotular.
194
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Pesar, exatamente, cada ingrediente da formulação.
Passo 2: Misturar a bentonita (ou sílica gel), aspartame, goma arábi-
ca, o ácido cítrico e os ativos.
Passo 3: Aquecer a goma-gel base em banho-maria até liquefazer.
Passo 4: Adicionar os pós da mistura (passo 2) na goma-base fundi-
da, dispersando-os.
Passo 5: Adicionar o corante e o aroma, misturando bem.
Passo 6: Verter para o molde untado e deixar esfriar.
Passo 7: Embalar e rotular.
195
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Com auxílio de um banho-maria, fundir a goma gel base em
um béquer de 400ml_. A base também pode ser liquefeita utilizando-
se microondas, aquecendo durante 20 segundos, aumentando o
tempo, se necessário, até a liquefação da base.
Passo 2: Transferir o ativo para um gral de vidro com pistilo (caso o
ativo seja adicionado na forma de pó e não solubilizado em álcool
ou água. Caso o ativo seja solúvel, ele deverá ser incorporado no
passo 4). Adicionar o aspartame, a sacarina, a goma arábica e a
goma xantana. Triturar os pós até distribuição uniforme dos mes-
mos.
Passo 3: Levigar os pós com propilenoglicol até formar uma massa
espessa e uniforme.
Passo 4: Adicionar e dissolver o ingrediente ativo em uma quantida-
de mínima de água destilada ou álcool. Adicionar o corante nesta
solução.
Passo 5: Adicionar e dispersar a solução do passo 4 na base fundida
de gelatina. A temperatura não deve exceder a 100°C. 0 corante
dissolvido na solução serve como indicador para assegurar a comple-
ta dispersão do fármaco. Agitar a solução até o corante estar com-
pleto e uniformemente dispersado.
Passo 6: Adicionar os pós levigados (no passo 3) sobre a base de ge-
latina fundida (no passo 1) sob contínua agitação.
Passo 7: Uma vez que a mistura do passo 6 esteja distribuída de
forma homogênea, adicionar o aspartame diluído e os flavorizantes,
agitando bem.
Passo 8: Verter a mistura morna e fundida nos moldes, previamente,
untados com óleo vegetal insaturado. Caso a temperatura da mistu-
ra abaixe muito, pode haver dificuldades na execução deste proce-
dimento. Uma vez que isto ocorra, reaquecer a mistura no banho-
maria até fluidificar novamente. (0 reaquecimento nem sempre
funciona. 0 melhor é trabalhar rapidamente, antes da massa esfri-
ar).
Passo 9: Adicionar as hastes do pirulito à mistura fundida na forma.
Passo 10: Permitir que os pirulitos esfriem e permaneçam pelo mí-
nimo de 3 horas no molde, antes de removè-los.
196
Capitulo 5 - Manipulação
4.7.6. Aditivação:
Exemplo:
0 peso médio de uma pastilha preparada com a base foi de
1,5g. Sabendo-se que a prescrição solicitou 30 pastilhas contendo
cada uma 50mg de determinado ativo, calcular a quantidade de
ativo, bem como a quantidade de base a serem utilizados na prepa-
ração.
Cálculos:
4.7.7. Embalagem:
Bem vedada (zip-lock®, sachês, filme plástico) ou caixa-
molde para pastilhas. Para evitar aderência, as pastilhas podem ser
roladas sobre açúcar de confeiteiro e embaladas em potes bem ve-
dados.
4.7.9. Rotulagem:
Rótulo de advertência: "Manter este medicamento longe do
alcance de crianças."
197
Capítulo 5 - Manipulação
4 . 7 . 1 0 . Controle da qualidade:
• Peso e uniformidade
• Aparência
• Odor
• Dureza
• Teor
4 . 7 . 1 1 . Estabilidade:
Por conter água, apresentam menor estabilidade.
A estabilidade depende da natureza do ativo, de modo geral
entre 2 a 3meses.
4 . 7 . 1 2 . Sugestões de Formulações:
198
Capítulo 5 - Manipulação
199
Capitulo 5 - Manipulação
200
Capítulo 5 - Manipulação
4.8.1.Composição:
Soluções e suspensões congeladas (picolés) podem eventu-
almente e em situações específicas constituírem uma forma farma-
cêutica para veicular fármacos com sabor desagradável. São nor-
malmente constituídas por água, edulcorantes e flavorizantes. A
solução ou suspensão preparada é então congelada.
4.8.2.Características e vantagens:
É uma forma interessante para administração de fármacos
que apresentam melhor eficácia quando permanecem por maior
período de tempo na mucosa oral, como por exemplo, antimicóticos
e anestésicos.
A sensação de frio proporcionada pelo picolé, pode reduzir
a percepção do sabor desagradável proveniente de alguns medica-
mentos.
4.8.3. Preparação:
Material Utilizado:
• Cálices ou proveta
• Balança de precisão
• Gral de vidro e pistilo
• Molde para picolés
• Freezer ou congelador
• Bastão de vidro
Procedimento:
Nota: Uma vez que as formas de picolé variam de tamanho, faz-se necessário calibrá-las,
ajustando o volume empre$ado para encher cada forma à dosagem dos ativos.
4.8.5. Aditivação:
Os ativos podem ser dispersados no sorbitol 70% ou no xarope
(caso não sejam hidrossolúveis) ou ainda, solubilizados na água (ca-
so sejam solúveis em água).
4.8.6. Embalagem:
• Saquinhos tipo zip-lock® (embalagens unitárias).
• Caixa de isopor.
202
Capítulo 5 - Manipulação
4.8.7.Armazenamento e conservação:
No congelador ou freezer: -25°C a -10°C.
4.8.8. Rotulagem:
Rótulos de advertências: "Manter este medicamento longe
do alcance de crianças" e "Manter o produto no congelador ou free-
zer".
4.8.9.Controle da qualidade:
• Peso e uniformidade
• Aparência
• Odor
• Dureza (o picolé deve estar congelado)
4.8.10.Estabilidade:
Depende da natureza do ativo, de modo geral 2 meses.
203
Capítulo 5 - Manipulação
4 . 8 . 1 1 . Sugestões de Formulações:
204
Capítulo 5 - Manipulação
4.9.1. Vantagens:
A goma de mascar pode constituir-se como um sistema de
cedência de fármaco apropriado para ativos que apresentam índice
de metabolismo de primeira passagem significante {clearence ele-
vado).
As bases para gomas de mascar são encontradas facilmente
no mercado, já flavorizadas e edulcoradas.
Flavorizantes, edulcorantes e outros corretivos do sabor
também podem ser adicionados.
A liberação da droga é mais lenta, portanto, o tempo de con-
tato da droga com a mucosa oral é maior do que as pastilhas, juju-
bas e comprimidos sublinguais.
Podem ser úteis no tratamento de pacientes que têm dificul-
dade de deglutição de comprimidos e cápsulas.
205
Capitulo 5 - Manipulação
4 . 9 . 3 . Fórmula base:
Fármaco q.s.p.
Goma de mascar base q.s.p 1 goma.
Procedimento:
Passo 1: Remover a embalagem das gomas de mascar adquiridas no
mercado comercial.
Passo 2: Cortar a goma de mascar em pequenos pedaços.
Passo 3: Aquecer em banho-maria ou no microondas (por cerca de
10 a 15 segundos) até amolecer. Aquecer até uma temperatura a-
proximada de 38 a 55°C.
Passo 4: Adicionar o fármaco e misturar bem.
Passo 5: Remover do aquecimento e moldar a massa no formato de
um cilindro alongado.
Passo 6: Quando estiver suficientemente frio, cortar em pequenos
pedaços e embalar.
Passo 7: Embalar, até amolecer, em papel manteiga.
4.9.4. Embalagem:
As gomas de mascar devem ser embaladas em papel mantei-
ga e acondicionadas em caixas de cartolina ou potes plásticos.
4 . 9 . 6 . Rotulagem:
Rótulo de advertência: "Manter este medicamento longe do
alcance de crianças."
4.9.8.Estabilidade:
Estabilidade depende da natureza do ativo, de modo geral
entre 2 a 3 meses.
206
Capítulo 5 - Manipulação
207
Capítulo 5 - Manipulação
5.1. Definição:
Os tabletes moldados são obtidos pela pressão manual de
uma massa úmida dos excipientes e ativos, contra um molde que
posteriormente é seco completamente. São preparados, geralmen-
te, pela mistura do(s) ativo(s) com lactose, dextrose, sacarose, ma-
nitol, frutose ou outros diluentes apropriados que servem como ba-
se. Combinações de açúcares também podem ser utilizadas. Dife-
rentemente dos comprimidos que são comercializados em diversos
tamanhos e formatos, os tabletes moldados têm forma de disco e
peso varíável (geralmente de 0,06 a 2g).
5.2.Vantagens:
• Desintegração instantânea.
• Fácil preparação e dispensação.
• Permite ao prescritor variar a dosagem durante o tratamen-
to.
5 . 3 . Desvantagens:
• Fragilidade (alta friabilidade).
• Restrição de doses (devido ao pequeno tamanho é uma for-
ma farmacêutica indicada para veicular ativos utilizados em
baixas doses).
5 . 4 . Composição básica:
• Fármaco (princípio ativo).
• Diluentes: lactose (mais utilizada), sacarose, dextrose, mani-
tol (promove sensação agradável de frescor e sabor), fruto-
se, combinações de açúcares, dentre outros.
• Aglutinantes: amido, polivinilpirrolidona (PVP), goma arábi-
ca, gelatina, dentre outros; diluídos em álcool, água ou mis-
turas hidroalcoólicas.
• Fiavorizantes.
• Corantes.
• Conservantes.
• Edulcorantes, se necessário.
208
Capitulo 5 - Manipulação
5.5. Preparação:
Cálculo da quantidade requerida de base por tablete e do fa-
tor de deslocamento do ativo.
Caso o ativo empregado, pese mais que alguns poucos mili-
gramas, o seu fator de densidade (fator de deslocamento) precisa
serdeterminado conforme recomendação abaixo:
Resumindo:
% do tablete ocupado pelo ativo = peso ativo prescrito x 100
peso médio do tabiete obtido com o ativo puro
209
Capitulo 5 - Manipulação
Resumindo:
Peso da base por tablete = % do tablete ocupado pela base x peso médio dos tabletes sem ativo
Peso total do tablete = peso do ativo prescrito + peso da base por tablete
Peso total de base = peso da base por tablete x número de unidades prescritas
Solução:
210
Capítulo 5 - Manipulação
Material utilizado:
• Gral e pistilo
• Molde para tabletes (tableteiro)
• Espátula.
• Balança de precisão.
• Tamis para obtenção de pó fino ou muito fino.
• Papel manteiga.
• Estufa.
• Solução alcoólica de PVP K30 a 8%.
• Solução aquosa de gelatina 0,25%.
s% ■MaMl Pi^*^^
Procedimento:
Passo 1: Pesar todos os componentes da formulação (após devidos
cálculos demonstrados anteriormente).
Passo 2: Tamisar os pós no tamis de malha acima de 50.
Passo 3: Transferir os pós tamisados para o gral, triturando e homo-
geneizando bem (ver o método de diluição geométrica).
Passo 4: Acrescentar q.s.p. da solução de PVP-K30 e um mínimo da
solução de gelatina para obter uma massa com "liga".
Passo 5: Espatular a massa sobre o tableteiro (parte perfurada) a-
211
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
ídem ao da fórmula anterior, utilizando a solução alcoólica sugerida
acima para formação da massa.
212
Capitulo 5 - Manipulação
5.9.Controle da Qualidade:
• Aparência
• Peso
• Variação de peso
Desintegração - realizado em um béquer contendo 1 litro de
água com agitador em velocidade moderada (15 a 30 minutos).
213
Capítulo 5 - Manipulação
214
Capitulo 5 - Manipulação
6.1.1. Lactose:
Dissacarídeo obtido do leite, a lactose pode ocorrer em três
formas: alfa-monohidratada, alfa-anidra e beta-anidra. A lactose
alfa-monohidratada é a mais amplamente utilizada.
É um pó branco ou quase branco, ou de partículas cristalinas
branco-cremosas, inodoro e de gosto adocicado. Absorve odores.
É usado como diluente (excipiente) na farmácia, em concen-
traçòes de 65 a 85%.
É contra-indicada para pessoas com intolerância à lactose
(deficiência da enzima lactase), podendo gerar dores abdominais,
diarréia e flatulência nestes pacientes.
Incompatibilidades: Reage com compostos contendo grupo amino
primário, (ex.: anfetaminas e aminoácidos) resultando em produtos
de cor amarronzada, devido à condensação do tipo Maillard. Tam-
bém reage e produz escurecimento na presença de compostos con-
tendo arsênico e trinitrato de glicerila. A lactose é incompatível
com aminoácidos e anfetaminas (mazindol, anfepramona, fempro-
porex, aminofilina, fluoxetina, sertralina, imipramina, amitriptilina,
clomipramina, nortriptilina, hidroxitriptofano e compostos relacio-
nados).
215
Capítulo 5 - Manipulação
6.1.2. Talco:
0 talco é um silicato de magnésio hidratado nativo, podendo
conter uma pequena proporção de silicato de alumínio.
É um pó cristalino muito fino, branco ou branco acinzentado,
untuoso, adere facilmente à pele e é macio ao toque.
Necessita ser de ótima qualidade, pois é vulnerável a conta-
minação microbiológica. Deve ser armazenado em recipiente bem
fechado, apesar de ser um produto estável.
Na indústria farmacêutica ou em farmácias magistrais é usa-
do como excipiente para cápsulas ou comprimidos, devido ao seu
efeito secante e lubrificante, em concentrações de 5 a 30%.
Incompatibilidades: Incompatível com quaternários de amônio.
6.1.3. Amido:
Pó fino, branco, sem sabor que deve ser estocado em lugar
apropriado para evitar a absorção de umidade. Utilizado na indús-
tria farmacêutica e em farmácias magistrais como diluente (excipi-
ente) para ajuste de volume ou como agente desintegrante.
Não há concentração limite para uso deste excipiente.
Incompatibilidades: Não há descrição na bibliografia de interações
de fármacos com o amido.
6.1.4. Manitol:
É um álcool hexanidril relacionado a manose e é isomérico
com o sorbitol.
Granuloso ou pó cristalino, possui boa fluidez, é branco e i-
nodoro. Possui a metade do poder adoçante da sucrose e é tão doce
quanto a glucose.
Nâo é recomendado para crianças abaixo de 12 anos de ida-
de.
É usado como excipiente a uma concentração entre 10 a 90%.
É indicado, especialmente, quando se quer encapsular drogas sensí-
veis à umidade, pois é um pó não higroscópico. Recomenda-se usá-
lo associado ao estearato de magnésio (1 a 2%).
Incompatibilidades: Complexa-se com alguns metais, como o ferro,
o alumínio e o cobre. Recomenda-se não utilizá-lo em formulações
que contenham sais com estes metais.
216
Capítulo 5 - Manipulação
6.1.7. Povidona:
É um polímero sintético empregado como diluente de com-
primidos, agente aglutinante e de revestimento em concentrações
de 0,5 a 5%.
6.1.8. Crospovidona:
É um derivado cross-linked da povidona.
É um desintegrante para comprimidos preparados por com-
pressão direta. É empregada em concentrações de 2 a 5%.
6.1.9. Caulim:
Pó branco a acinzentado, untuoso, com sabor argiloso. O
caulim ocorre naturalmente no reino mineral, correspondendo quí-
micamente ao silicato de alumínio nativo hidratado.
O caulim é utilizado como diluente (excipiente) em cápsulas
ecomprimidos.
Mesmo a despeito do baixo preço, o caulim deve ser utilizado
com restrições. Caso o mesmo não seja esterilizado pode haver con-
taminação por agentes patogênicos, como Baciüus anthracis, Clos-
tridium tetani (bactéria causadora do tétano) e outros.
Incompatibilidades: O caulim apresenta propriedades de absorção
em concentrações a partir de 7,5%. Esta propriedade pode influen-
ciar a absorção de outras drogas administradas via oral. Já foi rela-
tado que o caulim afeta a absorção das seguintes drogas: amoxacili-
217
Capítulo 5 - Manipulação
218
Capítulo 5 - Manipulação
219
Capitulo 5 - Manipulação
6 . 1 . 1 8 . Bicarbonato de sódio:
Agente alcalinizante (tampão): 10 a 40%, agente terapêutico
e efervescente (25 a 50%)
Incompatibilidades: ácidos, sais ácidos, sais alcalóidicos, salicilatos,
ácido bórico, alúmen e sais de bismuto.
221
Capitulo 5 - Manipulação
6 . 2 . 1 . Categorias de excipientes
A. Excipientes que influenciam na estabilidade: antioxidantes, que-
lantes, conservantes e tampões, modificadores do pH.
B. Excipientes que influenciam na absorção do fármaco: desinte-
grantes, plastificantes, modificadores da liberação, promotores da
penetração, molhantes, formadores de filme, agentes bioadesivos e
encapsuíantes.
222
Capítulo 5 - Manipulação
tração.
C. Tensioativos: aumentam a molhabilidade do fármaco, aumentam
a velocidade de dissolução, aumentam o contato do fármaco com
fluídos gastrintestinais.
D. Lubrificantes: retardam a molhabilidade e a absorção de fárma-
cos. Sua concentração influencia a biodisponibilidade.
Nota: O aerosil pode ser adicionado à parte, ao Dilucap caso seja necessário.
O manipulador deve ter amplo conhecimento sobre excipientes, para a escolha daquele que
melhor se adeque à formuiação.
223
Capítulo 5 - Manipulação
224
Capitulo 5 - Manipulação
226
Capítulo 5 - Manipulação
227
Capítulo 5 - Manipulação
6.4.1. Efetivos:
Carbonato de magnésio, caolim e óxido de magnésio leve.
228
Capitulo 5 - Manipulação
229
Capítulo 5 - Manipulação
6.7. Antioxidantes
6.7.1. Oxidação:
Processo que leva à decomposição de uma matéria-prima,
com perda de sua função. A luz, o ar, o calor, os contaminantes do
meio (catalisadores ->metais pesados) e o pH do meio são os inici-
antes deste tipo de reação. 0 mecanismo de oxidação inicia-se com
a formação do que chamamos radicais livres.
6.7.2 Antioxidantes:
São substâncias que preservam a formulação de qualquer
processo oxidativo. São capazes de inibir a deterioração oxidativa
(destruição por ação do oxigênio) de produtos fármaco-cosméticos,
com conseqüente desenvolvimento de ranço oxidativo em óleos e
gorduras ou inativação de medicamentos.
230
Capítulo 5 - Manipulação
231
Capitulo 5 - Manipulação
232
Capítulo 5 - Manipulação
6.9. Diluições
233
Capitulo 5 - Manipulação
Continuação Tabela 24
234
Capitulo 5 - Manipulação
Continuaçõo Tabela 24
Obs: Não constam nesta lista, matérías-primas diluídas "de fábrica" que no entanto, necessi-
tam de fatores de correçõo (ex: Betacaroteno 10%).
Materiat Utilizado
Tamis
Gral(2)
Pistilo (2)
Papel manteiga
Saco plástico
Espátula de plástico
Frasco âmbar (para armazenamento de matéria-prima).
235
Capitulo 5 - Manipulação
236
Capítulo 5 - Manipulação
Óleo de Simeticone
Procedimento
Passo 1: Misturar o Hidróxido de Alumínio e o Carbonato de Magné-
sio em um gral.
Passo 2: Adicionar o óleo de simeticone aos poucos, mexendo sem-
pre.
Passo 3: Passar por um tamis a mistura, acrescentando o Aerosil na
passagem.
N0TA: Os simetkones utilizados para formulações liquidas são simeticones 30% (DCX Medical
Emulsion, DCC 7-9245 Emulsion). Ambos são hidrossotúveis.
Procedimento:
Passo 1: Pesar o DL-Ácido tartárico em um pedaço de papel mantei-
ga e verter para um gral de porcelana. Triturá-lo muito bem e re-
servar;
Passo 2: Tarar um saco plástico na balança, pesar o aerosil e logo
em seguida o cloridrato de anfepramona.
237
Capitulo 5 - Manipulação
238
Capitulo 5 - Manipulação
239
Capítulo 5 - Manipulação
7.4.3. Adsorvente:
Agente capaz de adsorver outras moléculas em sua superfície
por ação química ou física.
Ex.: carvão ativado e celulose pó.
240
Capítulo 5 - Manipulação
7.4.8. Antioxidante:
Agente que inibe a oxidação, sendo utilizados para prevenir
a deterioração de preparações por processos oxidativos.
Ex.: ácido ascórbico, ascorbil palmitato, BHA (butil hidroxianisol),
BHT (butil hidroxitolueno), propitgalato, ascorbato de sódio, bissul-
fito de sódio e metabissulfito de sódio.
7.4.11. Corantes:
Usados para dar cor às preparações farmacèuticas líquidas e
sólidas. Deve-se consultar a lista de corantes permitidos, bem co-
mo, a adequação de corantes alimentícios ou não. Sabe-se que al-
guns corantes alimentícios permitidos como o amarelo de tartrazina
e o vermelho, podem causar manifestações alérgicas e sintomas de
intolerância gastrointestinal em pacientes sensíveis, isto acontece
principalmente com a ingestão de cápsulas coloridas com algum
destes corantes, neste caso, usar cápsulas incolores ou brancas.
7 . 4 . 1 4 . Agente de Revestimento:
Usado com o objetivo de formar uma fina camada com o
propósito de revestir a substância ou a formulação para adequar a
sua administração.
Ex.: gelatina e acetoftalato de celulose.
7.4.15. Flavorízantes:
Usados para fomecer sabor agradável e, também odor para
as preparações farmacêuticas.
Ex.: vanilina, mentol, óleo de laranja, óleo de canela, óleo de anis,
óleo de menta, cacau e etc.
7 . 4 . 1 6 . Umectantes:
Usados para prevenir o ressecamento de preparações, princi-
palmente, pomadas e cremes, através de sua propriedade de reter
água.
Ex.: glicerina, propilenoglicol e sorbitol.
242
Capitulo 5 - Manipulação
7.4.19. Solvente:
Agente usado para dissolver outra substância farmacêutica
ou droga na preparação de uma solução. 0 solvente pode ser aquoso
ou não-aquoso como óleos. Co-solventes, tal como água e álcool
(hidroalcoólico) e água e glicerina, podem ser utilizados quando
necessário. Os solventes precisam ser estéreis quando utilizados em
preparações estéreis (ex.: colírios).
de administração.
Ex.: ágar, bentonita, carbômero (carbopol), carboximeticelulose
sódica (CMC-Na), hidroxietilcelulose (natrosol), hidroxipropil celulo-
se, hidroxipropil metilcelulose, caolim, metilcelulose, goma adra-
ganta, veegum, etc.
7.4.28. Veículo:
É um agente transportador para uma substância farmacêuti-
ca. É utilizado em uma variedade de formulações líquidas para uso
oral, parenteral ou tópico.
Ex.: Veiculos flavorizantes/edulcorantes: xarope de cereja, xarope
de cacau, xarope simples e xarope de laranja; Veículos oleaginosos:
óleo de milho, óleo mineral, óleo de amendoim e óleo de gergelim;
Veiculos estéreis: solução fisiológica estéril (NaCl 0,9%) e água bi-
244
Capitulo 5 - Manipulação
A. Levigação
É o processo de redução do tamanho de partículas sólidas por
trituração em um gral ou espatulação, utilizando uma pequena
quantidade de um líquido ou de uma base fundida na qual o sólido
não é solúvel.
246
Capitulo 5 - Manipulação
247
Capítulo 5 - Manipulação
Continuaqão Tabeia 25
7.5. Antioxidantes
249
Capitulo 5 - Manipulação
250
Capitulo 5 - Manipulação
7.6.1. EDTA-Disssódico:
• Pó cristalino, branco.
• Solubilidade: Solúvel em água.
• Concentracão efetiva: 0,1%
7.8. pH e Tampões
7.8.1. pH
Entende-se por pH a concentração de ions hidrogênio (H*) e-
xistentes num meio. Dependendo da quantidade de hidrogênio em
relação a hidroxila (OH) têm-se um produto ácido, básico ou neu-
tro.
251
Capitulo 5 - Manipulação
7.8.3. Tampões
Muitas vezes existe a necessidade de manter o pH de uma
formulação em valores inalteráveis durante o período de armaze-
namento, não apenas satisfazendo um simples ajuste do mesmo a
um valor desejado. Nestes casos, usa-se acrescentar uma solução
tampào que tem um valor de pH definido e que consiste numa mis-
tura de um ácido fraco com o seu sal.
Os valores de pH do tampão são alterados, a medida em que
variam as quantidades de ácido e base na solução.
A quantidade adicionada numa preparação farmacêutica,
252
Capitulo 5 - Manipulação
253
Capítulo 5 - Manipulação
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Capítulo 5 - Manipulação
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Capitulo 5 - Manipulação
256
Capitulo 5 - Manipulação
257
Capítulo 5 - Manipulação
9 . 2 . Diluição de Corantes
9.3.1. Conceito:
São substâncias que desenvolvem seu poder tintorial dissol-
vidas no meio em que são utilizadas.
* Campo de aplicacão
1 - corantes permitidos para todos os tipos de pele
2 - corantes permitidos para todos os tipos de produtos "exceto"
258
Capitulo 5 - Manipulação
9.3.3. Pigmentos:
São substâncias insolúveis que desenvolvem seu poder tinto-
rial quando dispersas no meio em que são utilizadas.
Nota: "Antes de utilizar um corante em uma formulaçõo, observar a lista permitida de co-
rontes e sua aplicação (para uso externo ou uso interno)."
10. Essências
259
Capítulo 5 - Manipulação
1 1 . 1 . Água
A água é o solvente mais utilizado na farmacotécnica, fazen-
do parte da composição de várias preparações. A água deve satisfa-
zer as exigências legais em relação às suas caracteristicas físicas,
químicas e microbiológicas (Portaria 36 - Ministério da Saúde).
A água potável é utilizada como matéria-prima para obten-
ção de água purificada. A água potável deverá apresentar as seguin-
tes especificações conforme a Portaria 36 do Ministério da Saúde.
261
Capítulo 5 - Manipulação
Incompatibilidades:
Em condições ácidas, soluções etanólicas podem reagir vio-
lentamente com substâncias oxidantes.
Misturas com álcalis (bases) podem escurecer, devido a rea-
ções com quantidades residuais de aldeidos.
Substâncias orgânicas e gomas podem precípitar.
1 1 . 3 . Glicerina
Incompatibilidades:
A glicerina pode explodir se misturada com agentes oxidan-
tes fortes, tais como, o trióxido de cromo, clorato de potássio ou
permanganato de potássio.
Pode ocorrer escurecimento na presença de luz, contato com
óxido de zinco ou nitrato básico de bismuto.
Contaminantes de ferro na glicerina são responsáveis pelo
escurecimento de misturas contendo fenóis, salicilatos e taninos.
11.4. Propilenoglicol
263
Capitulo 5 - Manipulação
Incompatibilidades:
O propilenoglicol é incompatível com reagentes oxidantes,
tais como o permanganato de potássio.
264
Capitulo 5 - Manipulação
265
Capitulo 5 - Manipulação
Incompatibilidades:
Incompatível com agentes oxidantes fortes.
266
Capítulo 5 - Manipulação
12.1.1. Características:
Podem conter um ou mais ingredientes ativos dissolvidos em
água ou em um sistema água-cosolvente.
Podem conter adjuvantes farmacotécnicos, para prover mai-
or estabilidade (ex.: antioxidante, tampões, agentes sequestrantes
e conservantes), palatabilidade (ex.: edulcorante e aromatizantes)
e viscosidade.
Equação de Henderson-Hasselbach
pka = pH + log Çj
Cu
Onde:
Cj = concentração de espécies ionizadas
Cu= concentração de espécies não ionizadas
Droga pKa
Ácido Ascórbico (vitamina C) 4,2 / 11,6
Ácido Fumárico 3,0 ( 1 o ) / 4 , 4 (2o)
Ácido Gticólico 3,8
Ácido Glutâmico 4,3
Acido Láctico 3,9
Acido Mandélico 3,8 / 3,4
Ácido Nicotinico 4,8
Ácido Salicílico 3,0 / 13,4 (fenol)
Acetanilida 0,5
Acetazolamida 8,8 / 7,2
Acido acético 4,8
Ácido acetilsalicílico 3,5
Acido benzóico 4,2
Acido cítrico 3,1(1°) / 4 , 8 (2o) / 6,4(3°)
Ácido dehidrocólico 5,0
Ácido Nalidíxico 6,0 (amina) / 1,0
Ácido Paraminobenzóico (PABA) 2,4 (amina) / 4,9
Ácido Pirúvico 2,5
Ácido tartárico 3,0(1°), 4,3 (2°)
Ácido tioglicólico 3,6
Alopurinol 9,4
Amantadina 10,8
Amfotericina-B 5,7 (carboxüa) / 10,0 (amina)
Amilorida 8,7
Aminofilina 5,0
Amitriptilina 9,4
Amônia 9,3
Amoxacilina 2,4 (carboxila) / 7,4 (amina)
/ 9,6 (fenol)
Ampicilina 2,7 / 7,3 (amina)
Antipirina 2,2/1,4
Atropina 9,7
Bendroflumetiazida 8,5
Benzocaína 2,8
Bromazepam 11,0/ 2,9
Cafeína 14,0 / 0,6 (amina)
270
Capitulo 5 - Manipulação
Continuoção Tabela 35
I Droga pKa
Carbachol 4,8
Cefalexina 3,6 / 5,25
Clindamicina A5
Clofibrato 3,0 (ácido)
Clonazepam 10,5 / 1,5
Clonidina 8^
Cloral Hidratado 1^0
Clordiazepóxido 4J
Clorfeniramina %2
Cloroquina 8,1 / 9,9
Clorpromamida 5^0
Clorpromazina ?^2
Clortaiidona 9A
Codeína TA
Colchicina
Cromoglicato sódico
LZ
2^0
Dapsona
1,3/2,5
Desipramina 10^
Dextrometorfano 8^3
Dextrose 12J
Diazepam 3^
Diazóxido 8^5
Difenidramina 9^0
Dihidroergocristina 6^9
Dipiridamol M
Doxepina 8.0
Doxiciclina 3 , 4 / 7 , 7 / 9,3
Efedrina M
Epinefrina 8,7 (fenol) / 9,9 (amina)
Ergometrina 7^3
Ergotamina
6,3/7,3
Eritromicina
M
Escopolamina
A6
Estolato de Eritromicina 6^9
Estriol 10^4
Fenacetina 2^2
Fenformina 11,8 / 3,1
271
Capítulo 5 - Manipulação
Continuaçào Tabela 35
Droga pKa
Fenilbutazona 4,4
Fenilefrina 9,8 (amina) / 8,8 (fenol)
Fenilpropanolamina 9,4
Fenitoína 8,3
Fenobarbital 7,5
Fenol 9,9
Fenolftaleína 9,7
Fentermina 10,1
Fentolamina 7,7
o
Flufenazina 8,1 ( 1 ) / 9 , 9 (2°)
Flunitrazepam 1,8
Fluorouracil 8,0
Furosemida 4,7/3,9
Gentamicina 8,2
Glibenclamida 6,5
Glicina 2,4 / 9,8(amina)
Guanetidina 11,9
Haloperidol 8,3
Hexaclorofeno 5,7
Hidantoina 9,1
Hidralazina 0,5 (anel N) / 6,9 (hidrazina)
Hidroclorotiazida 7 , 0 / 9,2
Hidrocortisona 5,1
Hidroxizine 1,8 / 2,1 / 7,1
Hioscinamina 9,3
Homatropina 9,7
Ibuprofeno 5,2
Idoxuridina 8,3
Imipramina 9,5
Indometacina 4,5
Isoniazida 10,8 (piridina)/ 11,2 (hidrazi-
da)
Isoxsuprina 9,8 / 8,0
Leucovorin (ácido Folínico) 3,1 / 4,8 / 10,4 (fenol)
Levodopa 2,3 (carboxila) / 8,7 (amina)
/ 9,7 (1°fenol) / 13,4
(2°fenol)
272
Capítulo 5 - Manipulação
Continuação Tabela 35
Droga pKa
Levomepromazina 9,2
Levotiroxina (T4) 2,2 (COOH) / 6,7 (OH) / 10,1
Lidocaína 7,9
Liotironina (T3) 8,4 (fenot)
L-metionina 2,3/9,2
Lorazepam 11,5 / 1,3
Medazepam 6,2 / 4,4
Meperidina 8,7
Mercaptopurina 7,8
Metildopa 2,2 / 10,6 (amina) / 9,2
(Tfenol) / 12,0 (2°fenol)
Metilparabeno 8,4
Metilprednisolona 21- fosfato 2,6 / 6,0
Metoprolol 9,7
Metotrexato 4,8/5,5
Metronidazol 2,6
Miconazol 6,9
Minociclina 2,8 / 5 , 0 / 7 , 8 / 9,5
Morfina 8,0 / 9,6 (fenol)
Nafazolina 3,9 / 10,1
Naproxeno 4,2
Nicotinamida 0,5 / 3,4
Nitrazepam 1 0 , 8 / 3,2
Nitrofurantoína 7,2
Nitrofurazona 10,0
Nortriptilina 9,7
Orfenadrina 8,4
Oxazepam 1,8/ 11,1
Oxifenilbutazona 4,5 / 10,0(fenol)
Oxitetraciclina 3,3 / 7,3 / 9 , 1
Papaverina 5,9
Penicilamina 1,8 (carboxil) / 7,9 (amino) /
10,5 (tiol)
Penicilina G 2,8
Penicilina V 2,7
Pindolol 8,8
Piperazina 5,7
273
Capítulo 5 - Manipulação
Continuação Tabela 35
Droga pKa
Piridoxina 2,7 / 5,0 (amina) / 9,0 (fe-
nol)
Pirimetamina 7,2
Polimixina B 8,9
Prazosina 6,5
Prilocaína 7,9
Procaína 9,0
Procainamida 9,2
Propilparabeno 8,4
Propiltiouracil 7,8
Propranolol 9,5
Quinacrina 8 , 0 / 10,2
Quinidina 4,2/8,3
Quinino 4,2 / 8,8
Reserpina 6,6
Resorcinol 6,2
Riboflavina 1,7/ 10,2
Sacarina 1,6
Salicilamida 8,1
Sotalol 9,8 (amina), 8,3 (sulfonami-
da)
Sulfacetamida 5 , 4 / 1,8
Sulfadiazina 6,5 / 2,0
Sulfaguanidina 2,8 / 12,1
Sulfametoxazol 5,6
Sulfassalazina 0,6 (amina) / 2,4 (carboxil) /
9,7(sulfonamida) /
11,8(fenol)
Teofilina 8,8 / 0,7(amina) / 3,5
Tetracaína 8,5
Tetraciclina 3,3 / 7 , 7 / 9,5
Tiamina 4,8 / 9,0
Tioridazina 9,5
Tolbutamida 5,3
Tranilcipromina 8,2
Triamtereno 6,2
Trifluoperazina 4,1 / 8,4
274
Capítulo 5 - Manipulação
íonünuaqâo Tabela 35
Droga pKa
Trimetoprim 7,2
Trometamina 8,1
Uréia 0,2
Warfarina 5,1
Xipamida 4,8 (fenol) / 10,0 (sulfonami-
da)
275
Capítulo 5 - Manipulação
276
Capítulo 5 - Manipulação
Material utilizado:
• Cálice
• Bastão
• Papel manteiga
• Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Calcular a quantidade de princípio(s) ativo(s) (soluto).
Passo 2: Pesar ou medir o(s) princípio(s) ativo(s).
Passo 3: Escolher o solvente ou o sistema de solventes para solubili-
zar o(s) princípio(s) ativo(s). Para conhecer a solubilidade do fár-
maco, deve-se consultar literaturas especializadas tais como, far-
macopéias e certificados de análise enviados pelo fornecedor.
Passo 4: Identificar a possibilidade de interação fármaco-fármaco e
fármaco-solvente.
Passo 5: Verificar a necessidade de adjuvantes, tais como, antioxi-
dantes, tampão, corretivos de sabor, co-solventes (ex. glicerina,
PEG 400, álcool), etc.
Passo 6: Verificar a ordem de adição de cada ativo da fórmula.
Passo 7: Determinar uma técnica para a manipulação: necessidade
de aquecimento e qual temperatura; qual e em que proporção cons-
tará cada componente do veículo, bem como a ordem de adição de
cada componente.
Passo 8: Se possível filtrar, observando se não houve retenção no
filtro, do princípio ativo ou dos componentes do veículo. Embalar e
rotular.
277
Capítulo 5 - Manipulação
278
Capítulo 5 - Manipulação
12.2. Xaropes
São formas farmacêuticas preparadas à base de açúcar e á-
gua, onde o açúcar está próximo à saturação, formando uma solu-
ção hipertônica. A proximidade da saturação, evita a precipitação
do açúcar utilizado.
12.2.2. Desvantagem:
0 xarope oficinal (à base de sacarose) e as formulações ma-
gistrais preparadas com o mèsmo, são contra-indicadas para pacien-
tes diabéticos (para estes pacientes deve ser utilizado o xarope die-
tético).
12.2.3. Preparação:
Procedimento:
Passo 1: Pesar precisamente os ingredientes sólidos, sem no entanto
misturá-los.
Passo 2: Dissolver os parabenos em qs de álcool.
Passo 3: Adicionar água destilada ao açúcar, adicionar e os conser-
vantes pré-solubilizados e completar o volume com água destilada.
Passo 4: Misturar todos componentes e aquecer até a dissolução,
completando ao volume final.
Nota: Não levantar fervura, pois, poderá haver formação de açúcar invertido.
Embalagem: frasco de vidro âmbar, bem fechado.
Armazenamento: temperatura ambiente (15 a 30°C).
Estabilidade: 1 ano.
279
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Dissolver o metilparabeno em um pouco da água quente.
Passo 2: Adicionar, aos poucos, o CMC na água dissolvendo-o .
Passo 3: Adicionar o restante e agitar até a dissolução.
Embatagem: frasco de vidro âmbar, bem fechado.
Armazenamento: temperatura ambiente.
Estabilidade: 3 meses.
A. Material utilizado:
• Cálice
• Papel manteiga
• Espátula
• Bastão
• Balança de precisão
B. Procedimento:
Passo 1: Pesar ou medir o(s) ativo(s), diluindo-o(s) em solvente ade-
quado compatível ou, se possível no próprio xarope simples. Se o
ativo não for facilmente solúvel é necessário micronizá-lo antes com
propilenoglicol ou outro solvente (ex.: PEG 400), em um gral com
auxílio de um pistilo, facilitando assim sua dissolução ou otimizando
sua suspensão.
Passo 2: Adicionar o ativo em pequena quantidade do xarope sim-
ples, homogeneizar com o auxílio do bastão de vidro.
Passo 3: Completar aos poucos, sob agitação constante. Antes do
volume final da formulação, adeque o pH compatível com a maior
estabilidade do princípio ativo e adicione aroma.
Passo 4: Completar o volume final.
Passo 5: Embalar e rotular.
280
Capítulo 5 - Manipulação
281
Capitulo 5 - Manipulação
12.3. Elixires
São formas farmacêuticas de uso oral que contêm álcool e
açúcar. Os elixires são claros, adocicados e aromatizados.
Veículo adequado para fármacos insolúveis em água, mas so-
lúveis em misturas hidroalcoólicas. 0 elixir é menos doce e viscoso
do que os xaropes e menos efetivo no mascaramento do sabor do
fármaco. Podem conter diferentes sistemas solventes e co-
solventes, como por exemplo, a glicerina, o propilenoglicol e o poli-
etilenoglicol 400. A graduação alcoólica varia entre 15 a 50°GL.
12.3.2. Desvantagem:
Devido ao seu teor alcólico, não são indicados para crianças
e adultos que devem evitar o uso de álcool.
12.3.3. Preparação de e l i x i r e s :
Material utilizado:
• Cálice
• Espátula
• Bastão
• Papel manteiga
• Balança de precisão.
Procedimento:
Passo 1: Pesar, separadamente, os princípios ativos hidrossolúveis e
álcool solúveis. Dissolver, separadamente, os componentes hidrosso-
lúveis na água ou no xarope simples e os componentes álcool solú-
veis no álcool, já na quantidade que será empregada na formulação
(geralmente substâncias na forma de sal são mais solúveis em água
e substâncias ácido ou base livres são mais solúveis em álcool).
Passo 2: Adicione a fase aquosa sobre a alcoólica e misture.
Passo 3: Se a formulação ficar turva, adicionar talco farmacêutico
(1g/100ml) e filtrar.
Passo 4: Embalar em frasco de vidro âmbar e rotular.
282
Capitulo 5 - Manipulação
Hota: Sistemas co-solventes podem ser utilizados nõo só para solubilizar a droga ativa, mas
tombém, os adjuvantes farmacotêcnicos. Adoçantes artificiais podem ser necessários para
edulcoror a formulação (ex:. sacarina, ciclamato de sódio e aspartame).
Fenobarbital 0,4g
Óleo de laranja 0,025 ml
Propilenoglicol 10,0 ml
Álcool 20,0 ml
Sorbitol 70% 60,0 ml
Corante qs
Água destilada qsp 100,0 ml
12.5. Linctus
283
Capitulo 5 - Manipulação
HoU: Sistemas co-sotventes podem ser utitizados nõo só para solubilizar a drosa ativa, mas
tombém, os adjuvantes farmacotécnicos. Adoçantes artificiais podem ser necessários para
edukorar a formulação (ex:. sacarina, cictamato de sódio e aspartame).
Fenobarbital 0,4g
Óleo de laranja 0,025 ml
Propilenoglicol 10,0 ml
Álcool 20,0 ml
Sorbitot 70% 60,0 ml
Corante qs
Água destilada qsp 100,0 ml
12.5. Linctus
São líquidos viscosos para administração oral no tratamento
de tosses. Eles devem ser bebidos e deglutidos lentamente, com
adição ou não de água e geralmente, contêm uma alta concentração
de sacarose, outros açúcares ou um adequado álcool polihidrico ou
álcoois.
283
Capitulo 5 - Manipulação
13. Misturas
Termo freqüentemente aplicado para soluções e suspensões
farmacêuticas orais.
285
Capítulo 5 - Manipulação
15.3.2. Fluidez
Quanto mais viscosas, mais estáveis serão as suspensões . Po-
rém, o excesso de viscosidade compromete o aspecto e a retirada
do medicamento do frasco. A suspensão deve escoar com rapidez e
uniformidade do recipiente. Uma boa suspensão deve apresentar
estabilidade química, física e microbiológica.
A Lei de Stoke fornece informações sobre quais parâmetros
influenciam na sedimentação de partículas em uma suspensão, in-
formações estas úteis, na farmacotécnica para controlar e retardar
a velocidade de sedimentação .
V = 2 r2 (p< - p.) g
9n
Onde:
v = velocidade de sedimentação
g = aceleração da gravidade
ps = densidade das partículas sólidas
pi = densidade da fase líquida
r = raio das partículas
il = viscosidade da fase líquida
286
Capitulo 5 - Manipulação
287
Capítulo 5 - Manipulação
1 5 . 4 . 8 . Veículos
Podem ser edulcorados e conter agentes suspensores.
288
Capítulo 5 - Manipulação
'Suspendoral: nome dado pelo autor a um veiculo suspensor base que poderá ser pré-
formulado na farmácia. Veja a fórmula e o seu preparo a segu/r.
289
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Equipamento requerido: moinho coloidal (de preferência) ou
agitador com hélices e balança de precisão.
291
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento
Homogeneizar, misturando intimamente os pós em um gral.
Passar em seguida por um tamis de malha 50 a 60. Acondicionar a
mistura dos pós em um frasco de vidro âmbar, com um marco indi-
cativo para completar o volume de 100 ml.
292
Capítulo 5 - Manipulação
01 Sólido + líquido
02 Sólido + suspensor + líquido
03 Sólido + molhante + líquido + suspensor ***
04 Sólido + molhante + suspenso + líquido
05 Solido -> floculante + suspensor + líquido
' " Procedimento de preparo mais comum.
Material utilizado:
• Cálice
• Bastão
• Espátula e espátula tipo "pão duro"
• Gral
• Pistilo
• Papel manteiga
• Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Pesar a quantidade de ativos indicados na prescrição.
Passo 2: Tamisar e triturar os pós (ativos) em um gral com auxílio de
um pistilo.
Passo 3: Micronizar (levigar), molhando o pó com quantidade sufici-
ente de Suspendoral.
Passo 4: Adicione mais Suspendoral, cerca da metade do requerido
na formulação e misture bem. O Suspendoral pode ser utilizado na
porcentagem entre 20 e 100% da formulação, sendo o usual cerca de
30%.
Passo 5: Transfira o conteúdo do gral para um cálice com auxílio de
uma espátula tipo "pão duro".
Passo 6: Adicione o restante do Suspendoral, misturando bem com o
bastão.
Passo 7: Dilua o aroma em um pouco de xarope simples ou em quan-
tidade suficiente de solvente adequado (ex.: álcool).
Passo 8: Complete o volume com Suspendoral ou xarope simples.
Passo 9: Checar o pH final da formulação, ajustá-lo adequando-o à
formulação, caso seja necessário.
Passo 10: Embalar em frasco de vidro âmbar e rotular.
294
Capitulo 5 - Manipulação
295
Capítulo 5 - Manipulação
296
Capítulo 5 - Manipulação
Preparo:
Passo 1: Aquecer o óleo fixo, misturar a sacarina e o BHT, previa-
mente triturados, com agitação. A sacarina não irá dissolver com-
pletamente.
297
Capitulo 5 - Manipulação
Nota:
Esta base poderá ser preparada antes para ser utilizada corno base oleosa para suspensão.
0 óteo de fí$ado de bacalhau é um óleo fixo e pode ser utilizado em preparacões para uso
veterinário.
298
Capitulo 5 - Manipulação
17.2. Desvantagens:
299
Capítulo 5 - Manipulação
17.4.5. Antioxidantes:
Previnem os processos de degradação por oxidação dos óleos
e gorduras. Eles devem ser, preferencialmente, solúveis na fase
oleosa (ex.: BHT, BHA, Palmitato de Ascorbila, Vitamina E), entre-
tanto, pode-se utilizar antioxidantes na fase aquosa (ex.: Acido As-
córbico, Metabissulfito de Sódio e Bissulfito de Sódio).
300
Capitulo 5 - Manipulação
17.4.6. Conservantes:
Os conservantes previnem o crescimento de fungos e bacté-
rias na preparação. Preferencialmente, devem ser adicionados na
fase aquosa, uma vez que esta é mais susceptível à contaminação
microbiana. Outvos corrvpooentes da emulsão, além da áe,ua, podem
favorecer o crescimento de microorganismos, tais como, agentes
emulsificantes naturais (ex.: goma arábica, goma adraganta, etc),
óleos como o de amendoim (podem conter espécies de Aspergillus)
e parafinas líquidas (podem conter espécies de Peniciíiium). É bom
lembrar que alguns agentes emulsionantes podem diminuir ou até
mesmo, neutralizar o efeito de determinados conservantes
(ex.:tween 80 e parabenos). Contaminantes podem ser introduzidos
em uma emulsão pelos ingredientes, equipamentos (não adequada-
mente sanificados) ou recipientes (não devidamente sanificado ou
vedado).
302
Capítulo 5 - Manipulação
17.6. Surfactantes:
303
Capitulo 5 - Manipulação
1 7 . 9 . 1 . Métodos de preparo
Os métodos mais empregados são o da "goma seca" e o da
"goma úmida". Estes métodos se aplicam, adequadamente, para a
produção de preparações extemporâneas em pequena escala na
farmácia magistral, utilizando simplesmente o gral, o pistilo ou mis-
turadores elétricos como equipamentos.
A proporção dos ingredientes para o preparo de emulsões
304
Capitulo 5 - Manipulação
Material utilizado:
• Balança de precisão
• Papel manteiga
• Cálice ou proveta
• Gral de porcelana e pistilo
Preparo:
Passo 1: Meça precisamente o óleo em um recipiente limpo e seco.
Passo 2: Verta completamente o óleo medido para um gral de por-
celana limpo e seco.
Passo 3: Pese a goma (normalmente se utiliza a goma arábica).
Passo 4: Meça a água em um recipiente limpo e sanitizado.
Passo 5: Adicione a goma ao óleo e misture aos poucos até a com-
pleta dispersão.
Passo 6: Imediatamente, adicione toda a água e agite de modo vigo-
roso e continuo até a mistura ficar espessa e a emulsão primária se
305
Capitulo 5 - Manipulação
formar.
Passo 7: Continue triturando por 2 a 3 minutos para produzir uma
emulsão estável e contínua.
Passo 8: Gradualmente a emulsão primária pode ser diluída com
pequenos volumes do veículo e adicionada de outros ingredientes,
assegurando a completa mistura entre as adições de maneira a
completar o volume final da preparação.
Material utilizado:
• Balança de precisão
• Papel manteiga
• Cálice ou proveta
• Gral de porcela e pistilo
Preparo:
Passo 1: Pesar precisamente a goma.
Passo 2: Meça a água.
Passo 3: Verta a goma para o gral e aos poucos adicione a água,
triturando a goma até formar uma mucilagem.
Passo 4: Meça o óleo.
Passo 5: Verta o óleo sobre a mucilagem aos poucos, triturando até
obter uma emulsão primária espessa.
Passo 6: Para estabilizar a emulsão, continue misturando durante
alguns minutos.
306
Capítulo 5 - Manipulação
B. Exemplo 1:
Emuisão Purgativa com Óleo de Ricino (o/a)
Óleo de rícino 50 g
Polisorbato 20 3g
Água destilada qsp 100
307
Capitulo 5 - Manipulação
C. Exemplo 2:
Emulsão de Óieo Mineral
Oleo mineral 60ml
Polisorbato 60 6g
Água destilada 30ml
Xarope de chocolate 24ml
Estabilidade aproximada: 30 dias
308
Capitulo 5 - Manipulação
Leçenda:
Bitter:amargo
Sour: azedo fácido)
Satty: salsado
Sweet: doce.
309
Capítulo 5 - Manipulação
311
Capitulo 5 - Manipulação
18.4.1.Combinação:
Para selecionar um flavorizante adequado ou um "blend" de
flavorizantes, não é necessário utilizar somente os tradicionalmente
empregados.
A seleção do flavorizante para uma preparação deve ser feita
de acordo com a preferência do paciente.
A cor, o odor, a viscosidade e os efeitos locais na mucosa o-
ral também influenciam na aceitabilidade de uma preparação far-
macêutica pelo paciente.
É necessário checar com o paciente uma possível sensibilida-
de alérgica a um flavorizante.
Selecionar um conservante sem sabor, parabenos podem
transferir para a formulação um aroma floral indesejável (metilpa-
rabeno) ou uma sensaçâo de dormência na língua (propilparabeno).
Utilizar, de maneira adequada e racional os edulcorantes.
Utilizar ácidos, tais como, o ácido tartárico (0,1 a 0,3%), o
ácido cítrico (0,3 a 2%), o ácido málico (<420 ppm) ou o ácido fumá-
rico (<3600 ppm) para realçar o sabor de frutas.
Drogas de paladar ácido podem ser melhor flavorizadas com
flavorizantes cítricos ou de frutas, associando um edulcorante.
Formulações antiácidas líquidas são frequentemente associa-
das com o sabor de menta, portanto, este flavorizante é uma boa
escolha para este tipo de formulação. 0 paladar deste tipo de for-
mulação pode ser otimizado pela adição de edulcorante.
Sabores amargos podem ser corrigidos pela adição de flavori-
zantes salgados, doces ou ácidos.
A adição de Cloreto de Sódio em pequenas concentrações,
pode melhorar a palatabilidade de algumas preparações.
Compostos como a Vanilina (0,01 a 0,02%) e o Monoglutama-
to Sódico (contra-indicado para crianças) podem ser utilizados na
combinação.
312
Capitulo 5 - Manipulação
18.4.2. Mascaramento:
Utilização de um flavorizante cuja intensidade é mais forte e
prolongada do que o sabor objetável.
Exemplo: Salicilato de Metila, Alcaçuz e Oleoresinas.
Nota: Preparações para tratamento por periodos prolongados, requerem a utiiização de
flavorizantes suaves, menos prováveis de causar a fadiga do sabor.
18.4.3. Física:
Trocar ou ajustar o veículo se o mesmo for inadequado.
Liquidos viscosos podem ser utilizados para reduzir o contato
da droga com as papilas gustativas.
Exemplo: Xaropes com mucilagens.
Mucilagens e xaropes podem tornar alguns sabores menos ob-
jetáveis.
Óleos podem ser emulsificados (ex.: Emulsão de Óleo de Fí-
gado de Bacalhau).
0 fármaco solubilizado tem o seu sabor realçado. Um paladar
desagradável de um fármaco pode ser reduzido com a utilização de
um veículo no qual ele seja insolúvel, pela precipitação do fármaco
na solução, pela alteração do pH da mesma e a preparação subse-
quente de uma suspensão.
A preparação pode ser armazenada na geladeira. 0 frio e o
calor reduzem a sensibilidade das papilas gustativas.
0 paciente pode ser instruido para ingerir a medicação com
bebidas efervescentes. 0 Dióxido de Carbono anestesia as papilas
gustativas ou então o uso de pós efervescentes.
18.4.4. Química:
Absorção da droga em um substrato ou a formação de um
complexo da droga com resinas de troca iônica ou com agentes
complexantes.
Exemplo: revestimento da droga.
18.4.5. Fisiológica:
Usar, se necessário, agentes dessensibilizantes do paladar,
como por exemplo, o mentol (0,003 a 0,02%), o óleo essencial de
menta, o óleo essencial de anis (anetol), o fenolato de sódio, a cap-
saicina, temperos e evidenciadores dos flavorizantes (acidulantes).
313
Capitulo 5 - Manipulação
18.5.2. Veículo:
A percepção do sabor não depende apenas do composto pre-
sente na formulação, depende também das propriedades físicas e
químicas do veícuío. Mackey (1985) relatou que o amargo da Cafeí-
na e do Quinino foi reduzido quando os compostos foram dispersos
em Óleo de Amendoim, em vez de água. A natureza hidrofóbica do
solvente pode ter alterado a velocidade de distribuição, reduzindo a
concentração salivar ou então a viscosidade do óleo pode ter influ-
enciado na resposta perceptiva.
18.5.3. Viscosidade:
0 aumento da viscosidade do veículo diminui a percepção do
sabor amargo.
18.5.4. Temperatura:
A percepção do amargo pode ser diminuída com o aumento
ou com a redução da temperatura da preparação.
18.5.6. Etanol:
0 Etanol devido a sua propriedade solubilizante, potencializa
o sabor amargo.
315
Capítulo 5 - Manipulação
18.5.9. Idade:
A sensibilidade para o paladar diminui com o envelhecimento
(Murphy, 1986).
18.6. Flavorizantes
Substância que confere ou intensifica o sabor e o aroma dos
alimentos (Decreto n°55.871 25/03/1965)
316
Capitulo 5 - Manipulação
317
Capitulo 5 - Manipulação
1 8 . 7 . 1 . Óleo deanis:
Óleo volátil destilado, obtido da Pimpineüa anisum, Linné
(Fam. UmbelUferae).
Composição: anetol (80 a 90%), metil chavicol (isômero do
anetol) e acetona anísica.
Descrição: óleo amarelado ou incolor com odor e sabor ca-
racterístico do anis.
Solubilidade: solúvel em 3 volumes de álcool a 90%.
Uso e aplicação: agente flavorizante (mascara o amargo),
flavorizante ideal para preparações oleosas, carminativo (0,1%).
318
Capitulo 5 - Manipulação
18.7.12. Mentol
Descrição: Pó branco cristalino ou cristais, com um forte o-
dor e sabor característicos. 0 mentol é uma mistura racêmica.
Solubilidade: muito solúvel em etanol, muito pouco solúvel
em glicerina e praticamente insolúvel em água.
Usos e aplicações: agente flavorizante, evidenciador do odor e
terapêutico. 0 mentol atua como dessensibilizante do paladar, em-
pregado muitas vezes para o mascaramento do sabor amargo de
determinadas substâncias.
Concentrações usuais:
• Suspensões orais: 0,003%
• Xaropes: 0,005 a 0,015%
• Comprimidos e pastilhas: 0,2 a 0,4%
• Pasta dental: 0,4%
• Enxaguatórios bucais: 0,1 a 2,0%
• Spray oral: 0,3%
18.7.13. Vanilina:
Obtida da baunilha.
Descrição: cristais finos brancos ou ligeiramente amarelados.
Solubüidade: 1g dissolve em 100 mL de água, cerca de 20 mL
de glicerina, facilmente solúvel em álcool.
Incompatibilidade: combina com a glicerina formando um
composto quase insolúvel em álcool. É decomposta por álcalis e é
oxidada lentamente pelo ar.
Aplicações e usos: como flavorizante de fundo para mascarar
sabores desagradáveis.
Concentração usual: 0,01 a 0,02% p/v.
321
Capitulo 5 - Manipulação
18.8.2. Chlorexidine
(flavorizante especial para preparações contendo clorexidina):
Composição: propilenoglicol, álcool, mentol, eugenol, óleo
essencial de hortelã, óleo essencial de Mentha Piperita, salicilato de
metila, polisorbato 20, corante artificial certificado FDC azul # 1.
Caracteristicas: flavorizante hidrosolúvel.
Empregos: flavorizante ideal para mascarar o sabor adstrin-
gente da clorexidina. Pode ser utilizado nas formulações de enxa-
guatórios bucais e géis dentais contendo este ativo.
322
Capitulo 5 - Manipulação
18.8.7. Maple:
Composição: propilenoglicol, água, feno-grego, café, bauni-
Iha, farinha de São João, açúcar de maple e glicerina.
Características: flavorizante hidratado; hidrossolúvel; pH em
solução aquosa 3%: 6,73.
323
Capitulo 5 - Maniputação
18.8.8. Marshmallow:
Composição: água, propilenoglicol, vanilina, benzodihidropi-
rona, heliotropina, oxihidrato de etila, óleo de limão, óleo de laran-
ja e óleo de noz-moscada.
Características: flavorizante hidratado; hidrossolúvel; pH so-
lução aquosa 3%: 4,38.
Empregos: sabor atrativo para crianças e adultos. Flavorizan-
te de fundo (ideal para combinação com outros flavorizantes) com
ótimos resultados no mascaramento de preparações contendo fár-
macos amargos. Pode ser empregado em preparações líquidas, sóli-
das ou semi-sólidas de uso oral que contenham água.
325
Capítulo 5 - Manipulação
1 8 . 9 . 1 . Sugestões de Formulações
Procedimento:
Passo 1: Adicione o MEG à solução de acetoftalato de celulose.
Aqueça a 50°C (placa aquecedora ou BM), agitando até a obtenção
de uma soluçào límpida.
Passo 2: Adicione o fármaco tamisado ao passo 1.
Passo 3: Agite vigorosamente, em uma capela com exaustão por 1 a
2 horas a 50°C, para deixar que a reação se complete.
Passo 4: Espalhe o passo 3 em uma placa para espatulação, utilizan-
do uma espátula de borracha.
Passo 5: Deixe o passo 4 secar sob a capela. Uma crosta irá se for-
mar na placa. Deixe secar até que desapareça todo o odor de ace-
tona.
Passo 6: Raspe a crosta, triture o pó em um gral e deixe secar.
Passo 7: Determine um fator de correção.
326
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento de preparo:
Passo 1: Em um gral triture o óleo vegetal hidrogenado.
Passo 2: Em um béquer, disperse o passo 1 em acetona. Tamise den-
trodo mesmo Eudragit L-100 para dispersá-lo bem.
Passo 3: Tamise também, dentro do béquer o fármaco. Agite vigoro-
samente para assegurar uma mistura uniforme. Se houver formação
degrumos, agite vigorosamente até completa dispersão.
Passo 4: Mantenha agitando até a completa evaporação da acetona.
Para obter um melhor revestimento do fármaco, cubra o béquer
com um vidro relógio para permitir mais tempo para a reação com-
pletar.
Nota: Observe a preparaçõo de tempo em tempo. Levará cerca de 5 a 6 horas para a acetona
evaporar. Se a acetona evaporar antes deste tempo, adicione um pouco mais de acetona,
para estender a reação em 5 a 6 horas. Uma crosta dura irá se formar no béquer (complexo
comofármaco).
Passo 5: Raspe a crosta dura do béquer e coloque em um prato para
aevaporação.
Passo 6: Coloque o passo 5 em uma estufa na temperatura de 50°C
para secar. Neste passo, a acetona residual irá se evaporar. Cheque
o peso do prato de evaporação. Quando o pó estiver completamente
seco, não haverá mais mudanças no peso. Este passo levará várias
horas.
Passo 7: Retire o passo 6 da estufa e triture a crosta até formar um
pó fino.
Nota:
| Proteger o produto da tuz.
2. )5g do produto revestido equivale a cerca de 10 g do fàrmaco puro.
3. Este pó revestido poderá ser suspendido (suspensõo). Porém, a estabilidade da suspensão
serà somente por 2 semanas, pois, o microrevestimento pode ser quebrado e então o sabor
desagradàvel do fármaco poderá ficar evidente novamente.
327
Capítulo 5 - Manipulação
328
Capitulo 5 - Manipulação
10 O
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■8 a - 9
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£oi
329
Capitulo 5 - Manipulação
330
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Pesar precisamente os ingredientes sólidos misturando-os.
Adicionar água destilada ao açúcar e o conservante, completar o
volume com água destilada.
Misturar todos componentes e aquecer até a dissolução, completan-
do ao volume final.
Embalagem: frasco de vidro âmbar, bem fechados.
Armazenamento: temperatura ambiente (15 a 30°C).
Estabilidade: 1 ano.
Procedimento de preparo:
Passo 1: Pesar e medir separadamente os componentes da formula-
ção.
Passo 2: Dissolver o Cloreto de Sódio e o Benzoato de Sódio em 32,5
ml_ de água aquecida a 85°C).
Passo 3: Quando a água do ítem anterior atingir 85°C, desligar, a-
crescentar o açúcar mais a glicose líquida e a glicerina. Ligar o a-
quecimento novamente e homogeneizar utilizando um misturador
de hélice, acrescentando aos poucos o chocolate em pó. Desligar o
aquecimento, deixando a temperatura baixar para 40°C e então,
adicionar a vanilina solubilizada em qs de álcool.
Passo 4: Aguardar 12 horas e insuflar nitrogênio no xarope e no fras-
co.
Embalagem: vidro âmbar
Conservação: em local fresco, em vidros previamente purgados com
nitrogênio.
Estabilidade: 1 ano.
Preparo:
Passo 1: Misture a Goma Arábica, o Benzoato de Sódio e a Sacarose.
Passo 2: Adicione 425 mL de água purificada (ex.: água destilada) e
misture bem.
Passo 3: Aqueça a mistura em banho-maria até completa dissolução.
Passo 4: Quando esfriar, remova a espuma formada acima do xaro-
pe.
Passo 5: Adicione o flavorizante, misturando-o bem.
Passo 6: Complete o volume com a água.
332
Capítulo 5 - Manipulação
Preparo:
Passo 1: Triture o ativo em um gral com o pistilo, misture a goma
xantana, o benzoato de sódio (caso o xarope base não contenha
conservante), a sacarina sódica e o esteviosídeo.
Passo 2: Adicione qs de glicerina e triture até formação de pasta
homogênea e sem grumos.
Passo 3: Incorpore o flavorizante escolhido à pasta. Adicione o óleo
essencial de menta.
Passo 4: Adicione quantidade suficiente de xarope de chocolate ou
do xarope simples até completar o volume desejado.
333
Capítulo 5 - Manipulação
Preparo:
Passo 1: Triture o ingrediente ativo em um gral com o pistilo, mis-
ture a Goma Xantana, o Benzoato de Sódio, a Sacarina Sódica e o
Esteviosídeo (e o aspartame).
Passo 2: Adicione qs de glicerina e triture até formação de pasta
homogênea e sem grumos.
Passo 3: Incorpore o flavorizante escolhido à pasta. Adicione o óleo
essencial de menta.
Passo 4: Adicione quantidade suficiente de xarope de chocolate ou
do xarope simples até completar o volume desejado.
Procedimento de preparo:
Passo 1: Dissolver os pós na água aquecida a 60/65° C.
Passo 2: Ajustar o volume final.
Passo 3: A solução deverá ficar límpida e transparente.
Passo 4: Aguardar 12h em respouso..
Passo 5: Filtrar em malha para xarope.
335
Capitulo 5 - Manipulação
20. Xampus
São produtos destinados primariamente à limpeza dos cabe-
los e do couro cabeludo, porém podem ser acrescidos de princípios
ativos com ação terapêutica.
20.1.1. Água:
Responsável pela diluição dos tensioativos ("agentes espu-
mantes" responsáveis pela remoção das sujidades). E a matéria-
prima de maior concentração na formulação, devendo possuir boa
qualidade microbiológica e quimica, ser purificada e recém deioni-
zada.
2 0 . 1 . 4 . Espessantes:
São adicionados para aumentar a viscosidade do xampu,
permitindo que ao ser despejado do frasco possa ser aparado pelas
mãos, não escorrendo por entre os dedos.
Exemplo: Cloreto de Sódio (melhor espessante, aumenta a viscosi-
dade do xampu até um valor máximo, a partir do qual qualquer
quantidade a mais adicionada, leva a uma diminuição da viscosida-
de, sem possibilidade de correção), hidroxietilcelulose (Natrosol),
Carbopol 2020, PEG 6000, PEG DOE 120, Glutamate.
336
Capitulo 5 - Manipulação
20.1.5. Conservantes:
São indicados conservantes de amplo espectro e solúveis em
água.
2 0 . 1 . 8 . Agentes Sequestrantes:
Formam complexos com íons metálicos. Exercem efeito si-
nérgico com os agentes conservantes, além de prevenir a descolora-
ção do produto. Ex.: EDTA - Na2
20.1.9. Opacificante:
Confere aos xampus efeito perolado.
20.1.10. Aditivos:
A. Cosmiátricos: silicones, hidrolisados de proteínas, trigo, querati-
na, colágeno.
B. Fitoterápicos: extrato glicólico de jaborandi, hamamellis, camo-
mila, algas, etc.
C. Ativos terapêuticos: anticaspa, seborréia, antiqueda, anti-
psoríase, pediculicida, etc.
D. Filtros solares: solúveis em água.
E. Condicionantes: poliquaternários.
NOTA: Um xampu, para ser bem aceito pelo consumidor, deve formar espuma abundante e
consistente, Limpar, ter viscosidade adequada, ter perfume e cor agradáveí.
338
Capitulo 5 - Manipulação
Material utilizado:
• Cálice (volume adequado à formulação)
• Bastão
• Balança
• Papel manteiga
Preparo:
Passo 1: Pesquisar a solubilidade(s) ou a miscibilidade(s) do(s) prin-
cipio(s) ativo(s).
Passo 2: Pré-solubilizar ou micronizar o PA com o mínimo de solven-
te que afete o menos possível a viscosidade do xampu, como a á-
gua, o propilenoglicol, a glicerina, o próprio xampu e a dietanola-
mina (princípios ativos lipossolúveis) em um cálice com o auxílio de
um bastão (solubilização) ou em um gral (levigação).
Passo 3: Verter uma pequena quantidade do xampu base sobre o
Princípio Ativo homogeneizando-o completamente, em seguida adi-
cionar o restante do xampu base para completar o volume final.
Passo 4: Embalar e rotular.
339
Capitulo 5 - Manipulação
Nota: Para saber se a emutsõo é 01A ou AIO, acrescentar óguo e corante. Se homogeneizar
com a coloracão da cor da preparação, a fórmula é aquosa; se nõo, é óleosa. As emutsões são
formas farmacêuticas liquidas ou pastosas, de aspecto leitoso ou cremoso, resultantes da
dispersão de um líquido no seio de outro, no qual é imiscível à custa de um agente emulsifi-
cante.
21.2.2. Faseoleosa:
Óleos ou ceras nos quais são acrescentados os componentes
solúveis, as essências, os conservantes e os antioxidantes.
340
Capitulo 5 - Manipulação
21.2.4 Conservantes:
Os conservantes protegem o produto contra fungos e bacté-
rias. De preferência devem ser adicionados na fase aquosa, uma vez
que esta é mais susceptível a contaminação. É bom lembrar que
alguns agentes emulsionantes podem diminuir ou até mesmo neutra-
lizar o efeito de determinados conservantes (ex.: tween 80 e para-
benos).
21.2.6 Antioxidantes:
Previnem processos auto-oxidativos de óleos e gorduras (ex.:
metabissulfito de sódio e BHT)
21.2.8. Sequestrantes:
Substâncias que complexam íons metálicos, inativando-os em
sua estrutura, impedindo deste modo sua ação danosa sobre os ou-
tros componentes da formulação. Age em sinergismo com os conser-
vantes.
341
Capitulo 5 - Manipulação
22.Cremes
2 2 . 1 . Aditivação de Principios Ativos e m C r e m e s
Material utilizado:
• Papel manteiga
• Placa de vidro ou gral
• Espátula ou pistilo
• Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Pesar o(s) princípio ativo(s), pré-solubilizados ou microni-
zados (Levigar) com solvente adequado (ex.: propilenoglicol) e
compatível com a emulsão.
Passo 2: Pesar o creme, descontando-se o peso do(s) Princípio(s)
Ativos(s); adicioná-lo aos poucos ao princípio ativo micronizado ou
solubilizado, espatulando na placa ou homogeneizando com o pistilo
no gral.
Passo 3: Embalar em pote ou bisnaga e rotular.
342
Capítulo 5 - Manipulação
23.Loções C r e m o s a s
Material utilizado:
• Cálice
• Bastão
• Papel manteiga
• Balança de precisão
Procedimento:
Passo 1: Pesar ou medir o(s) Princípios (s) Ativos(s), pré-solubiliza-
dos ou micronizados (Levigar) com solvente adequado e compatível
com a emulsão, em cálice de volume adequado à formulação com
auxilio do bastão.
Passo 2: Adicionar a loção cremosa, aos poucos e misturando sem-
pre, sobre os principios ativos solubilizados ou micronizados no calí-
ce até o volume solicitado.
Passo 3: Homogeneizar bem com o bastão.
Passo 4: Embalar e rotular.
343
Capitulo 5 - Manipulação
24. Pomadas
São preparações farmacêuticas semi-sólidas de consistência
mole e, destinadas ao uso externo (para aplicação na pele e muco-
sas). As pomadas devem ser plásticas para que modifique sua forma
com pequenos esforços mecânicos (fricção, extensão), adaptando-se
às superfícies da pele ou às paredes das cavidades (mucosas). A
farmácia magistral pode preparar a Pomada Base que será armaze-
nada para, posteriormente, os ativos serem incorporados, conforme
a prescrição.
2 4 . 1 . 2 . Lanolina:
A lanolina, o segundo componente de uma pomada simples é
extraída da lã de carneiro. Quando adicionada em pomadas, facilita
a penetração cutânea. A lanolina mais utilizada é a lanolina anidra
que contêm 1% de umidade. A lanolina possui propriedades emul-
gentes A/O, incorporando apreciável quantidade de água (cerca de
2 vezes o seu peso). Os inconvenientes do uso de lanolina estão na
sua cor, no cheiro desagradável, persistente e difícil de mascarar,
além da possibilidade de provocar alergias e ser pouco manejável,
dada sua elevada viscosidade.
A alergia atribuída ao uso de lanolina, pode ser causada pela
presença de álcoois graxos livres. Entretanto, a hipersensibilidade é
relativamente incomum, estimada em torno de 5 por milhão.
A lanolina é miscível com vaselina, sempre é recomendada
quando se deseja incorporar produtos hidrófilos em vaselina ou na
preparação de pomada não oclusiva.
344
Capítulo 5 - Manipulação
A. Pomada de Lanovaselina
Lanolina 30%
BHT 0,02%
Vaselina sólida qsp 100%
Procedimento:
Passo 1: Pesar os componentes.
Passo 2: Solubilizar o BHT em qs de vaselina líquida.
Passo 3: Misturar os componentes, num gral com um pistilo ou em
uma placa de vidro com uma espátula.
24.1.3. Polietilenoglicóis:
Polietilenoglicóis são substâncias que apresentam caracterís-
ticas tipicamente hidrófilas. São excelentes emulsivos de óleo em
água, pois apresentam atividade sobre a tensão superficial.
As bases dermatológicas preparadas com os polietilenoglicóis
têm em regra, pH 6 a 7, fato que advoga o valor de sua tolerabili-
dade local.
A pomada PEG pode causar ardência, principalmente quando
aplicada em mucosas. Reações de hipersensibilidade a polietileno-
giicóis já foram relatadas. É contra-indicado o uso de pomadas a
base de polietilenoglicóis em pacientes com queimaduras extensas,
pois os mesmos são hiperosmóticos.
Incompatibilidades: Mostram-se incompatíveis com numerosas subs-
tâncias que freqüentemente reagem com eles pelas funções alcoóli-
cas primárias (penicilinas, bacitracina e cloranfenicol são destruídas
pelo PEG). O ácido salicílico, o fenol, o resorcinol, os barbitúricos e
os taninos são incompatíveis com os PEG.
345
Capítulo 5 - Manipulação
A. Pomada PEG4:
PEG 400 (carbowax 400) 33,33%
PEG 4000 (carbowax 4000) 33,33%
Propilenoglicol 33,33%
• Sulfato de Neomicina
• Tetraciclina
• Triancinolona
24.2.2. Procedimento:
Passo 1: Selecionar a pomada base que melhor se adeque ao princí-
pio ativo e à função terapêutica desejada (a pomada hidrofóbica
tem efeito oclusivo e a pomada hidrofílica proporciona maior pene-
tração cutânea do princípio ativo).
Passo 2: Quando a incorporação for apenas de ativos na forma de
pó, estes podem ser suspendidos num líquido (Exemplo: vaselina
líquida, PEG 400 e propilenoglicol). Nesse caso os ativos são micro-
nizados em gral com o pistilo, para que suas partícutas não encon-
trem dificuldade de dispersão, em seguida são dispersados no líqui-
do de escolha e por último acrescidos à pomada (o peso dos ativos e
do líquido adjuvante devem ser descontados na pomada base).
Passo 3: A incorporação de ativos líquidos e pastosos na pomada
base, pode ser feita acrescentando-os diretamente sobre quantida-
de suficiente da pomada e em seguida misturando-os com espátula
na placa ou com o pistilo no gral.
Passo 4: Pode também ser necessário misturar ativos líquidos e em
pós numa mesma formulação de pomada. Neste caso, se os líquidos
forem suficientes para dispersar os pós, basta triturá-los e dispersá-
los nos líquidos acrescentando no final o qs. de pomada base. Se a
quantidade de líquidos não for suficiente para a dispersão, então
acrescenta-se a estes qs de um líquido inerte para completar a dis-
persão e por fim qs de pomada.
Passo 5: Embalar as pomadas, preferencialmente, em bisnagas plás-
ticas ou de alumínio.
Passo 6: Rotular.
347
Capitulo 5 - Manipulação
Fase Aquosa
Pectina 10%
CMC 0,5%
Gelatina 0,5%
Metilparabeno 0,15%
Água destilada qsp 100%
Procedimento:
Aqueça a água à fervura, dissolva o metilparabeno, pulverize o CMC
sobre a solução, misturando e conservando o aquecimento, misture
a gelatina e por último adicione a pectina aos poucos, deixe esfriar.
Conserve em geladeira.
348
Capítulo 5 - Manipulação
25. Pastas
São preparações farmacêuticas que contêm uma proporção
de pó igual ou superior a 20%. Em geral são menos gordurosas que as
pomadas.
2 5 . 1 . Classificação
Procedimento Geral
Passo 1: Pesar os componentes da formulação.
Passo 2: Os pós utilizados na preparação das pastas devem ser fina-
mente tamizados, pois é difícil a homogeneização de partículas
grosseiras.
Passo 3: Realizar a levigação dos pós com líquidos como vaselina
líquida ou óleos, em seguida incorporá-los no excipiente por espatu-
lação ou então fundir o excipiente e incorporar os pós em um gral,
misturando vigorosamente, evitando a formação de grumos.
Passo 4: As pastas fundidas devem ser vertidas na embalagem final
antes de solidificar, pois após solidificadas fica bastante difícil seu
envasamento.
Passo 5: Rotular.
349
Capitulo 5 - Manipulação
25.3.1. Pastadágua:
Óxido de Zinco 25,Og
Talco 25, Og
Glicerina 25, Og
Água de Cal 25,Og
Procedimento:
Passo 1: Pesar os componentes da formulação
Passo 2: Tamisar em malha fina o Óxido de Zinco e o Talco
Passo 3: Verter o Óxido de Zinco e o Talco Tamisados para um gral,
misturando-os com um pistilo.
Passo 4: Adicionar a Glicerina (agente de levigação), aos poucos e
misturar micronizando os pós.
Passo 5: Adicionar a água de cal, aos poucos, misturando bem.
Passo 6: Embalar e rotular.
2 5 . 3 . 2 . Pasta de Lassar
Óxido de zinco 25%
Amido 25%
Vaselina sólida 50%
Procedimento:
Passo 1: Pesar os componentes da formulação.
Passo 2: Tamisar o Óxido de Zinco e o Amido.
Passo 3: Misturar, em um gral, o Óxido de Zinco com o Amido e tri-
turar a mistura com uma pequena parte da Vaselina que se funde.
Passo 4: Incorporar o restante da Vaselina.
Passo 5: Embalar e rotular.
25.3.3.Pasta de Unna
Óxido de zinco 15%
Gelatina 15%
Glicerina 35%
Metilparabeno 0,1%
Água destilada 34,9%
350
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Pesar os componentes da formulação.
Passo 2: Tamisar o Óxido de Zinco.
Passo 3: Misturar a Gelatina e o Nipagin na água fria, adicionar a
Glicerina e aquecer em banho-maria, até dissolução.
Passo 4: Se necessário, completa-se o peso com água.
Passo 5: Verta (3) para um gral e adicione o Óxido de Zinco, mistu-
rando-o vigorosamente com um pistilo.
Passo 6: Embalar antes de esfriar.
Passo 7: Rotular.
Procedimento:
Passo 1: Pesar os componentes da formulação.
Passo 2: Micronizar o alumínio em pó com a parafina líquida.
Passo 3: Incorporar a vaselina, aos poucos, misturando até ficar ho-
mogêneo.
351
Capítulo 5 - Manipulação
26. Géis
Consistem na dispersão de um sólido (resina, polímero e de-
rivados de celulose) num líquido (água ou álcool/água) formando um
excipiente transparente ou translúcido. Os géis são veículos desti-
nados às peles oleosas e acnéicas.
2 6 . 1 . 3 . Metilcelulose:
0 gel com metilcelulose é preparado para formulações tópi-
cas (1-5%) e oftálmicas (0,5-2,0%).
IncompatibiUdades: 0 gel de metilcelulose é incompatível com clo-
ridrato de aminacrina, clorocresol, cloreto de mercúrio, fenol, re-
sorcinol, ácido tânico, nitrato de prata, cloreto de cetilpiridíneo,
ácido parahidroxibenzóico, ácido paraminobenzóico, metilparabeno,
propilparabeno e butilparabeno. Sais de ácidos minerais e, particu-
352
Capitulo 5 - Manipulação
26.1.5. Carbopol934:
Fraca tolerância iônica, produz géis turvos, porém oferece
boa estabilidade e viscosidade alta em emulsões e suspensões (uso
oral). Produz géis de alta viscosidade.
26.1.6. Carbopol940:
É o preferido por produzir géis cristalinos, brilhantes aquosos
ou hidroalcoólicos. É o de maior efeito espessante, dentre as resinas
de carbopol. Possui fraca tolerância a eletrólitos. Somente pode ser
empregado em preparações tópicas.
2 6 . 1 . 2 . Procedimento:
Passo 1: Pesar ou medir os princípios ativos da fórmula.
Passo 2: Se o ativo for sólido, pré-solubilizá-lo ou micronizá-lo com
um adjuvante líquido adequado.
Passo 3: Pesar o gel base adequado à formulação, levando-se em
conta as características físico-químicas dos ativos e possíveis incom-
patibilidades com o gel, descontando-se o peso dos ativos e possí-
veis adjuvantes.
Passo 4: Incorporar o princípio ativo líquido no gel ou o gel no prin-
cípio ativo solubilizado ou micronizado, aos pouco homogeneizando.
Passo 5: Embalar
Passo 6: Rotular.
354
Capitulo 5 - Manipulação
2 6 . 3 . 1 . Gel d e C a r b o x i m e t i l c e l u l o s e sódica
Carboximetilcelulose sódica 5,0%
Metilparabeno 0,15%
Glicerina 10%
Água destilada qsp 100g
355
Capítulo 5 - Manipulação
356
Capítulo 5 - Manipulação
28. L i n i m e n t o s
2 8 . 1 . Sugestões de Formulações
357
Capítulo 5 - Manipulação
29. Ceratos
358
Capitulo 5 - Manipulação
30. Ungüentos
Os ungüentos são um tipo de pomada que contém substân-
cias resinosas
30.1. Preparo:
Idem ao de pomadas
359
Capitulo 5 - Manipulação
• produtos semi-estéreis
• veículo viscoso, para aderir às paredes do canal auditivo
(como a glicerina, o propilenoglicol, óleos e até mesmo a
água).
• pH de 5 a 7,8.
361
Capitulo 5 - Manipulação
362
Capítulo 5 - Manipulação
Nota: Ern situações em que se prepara maior quantidade de uma [ormulação poderà ser
utilizado o autoclave como mêtodo de esterilização, se os princípios ativos forem termoestá-
veis.
363
Capitulo 5 - Manipulação
3 2 . 4 . 1 . Procedimento:
Passo 1: Pesar ou medir precisamente cada um dos ingredientes.
Passo 2: Dissolver os componentes na água destilada e filtrar em
papel de filtro.
Passo 3: Embalar em frascos de vidro (30 ml) limpos e sanitizados.
Passo 4: Autoclavar.
Passo 5: Rotular provisoriamente.
Utilizar esta solução para aditivação dos princípios ativos em
recipientes de preparo limpos e sanitizados, conforme o procedi-
mento de preparo descrito anteriormente.
Nota: Esta solucão pode ser preparada para uso em suspensões nasais adicionando metilcelu-
lose (Methocet ® A - Dow Quimica) a 0,5% com açente suspensor.
364
Capitulo 5 - Manipulação
33.1.1. Isotonia:
A isotonia é um dos requisitos que as soluções de uso oftál-
mico deverão obedecer, pois assim, tomam-se menos irritantes.
33.1.2. Isobatmia:
pH igual ao da lágrima, entre 7,2 e 7,4. Colírios com pH a-
baixo de 5,8 e acima de 11,4 causam irritação em 99% dos pacien-
tes. Para corrigir o pH pode-se utilizar soluções-tampão.
33.1.3. Limpidez:
As soluções oftálmicas devem ser límpidas (não se aplica a
suspensões) e não devem conter partículas visíveis a olho nu, para
tanto devem ser convenientemente filtradas.
33.1.5. Esterilidade:
As Soluções Oftálmicas devem ser estéreis. A esterilidade
pode ser obtida por filtração em membrana millipore de 0,45 a 0,2
H, por calor seco ou por autoclavação de acordo com as caracterís-
ticas dos Princípios Ativos.
365
Capitulo 5 - Manipulação
33.2.1. Conservantes:
366
Capítulo 5 - Manipulação
ANTIOXIDANTE/ CONC.
SEQUESTRANTE USUAL
EDTA - Na 2 0,1%
Bissulfito de sódio 0,1%
Metabissulfito de sódio 0,1%
AGENTE CONC.
USUAL
Hidroxietilcelulose 0,8%
Hidroxipropil metilcelulose 0,5 A 2,5%
(Hipromelose)
Metilcelulose 0,5 a 2,0%
Álcool polivinílico 1,4%
Polivinilpirrolidona (PVP) 1,7%
367
Capítulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Pesar precisamente os componentes da formulação.
Passo 2: Dissolva, a quente, em um bécker com 50% do volume de
água estéril, o Nipagin e o Nipazol.
Passo 3: Acrescente o Ácido Bórico e o Bórax, agitando até completa
dissolução.
Passo 4: Acerte o volume com água estéril fria, corrija o pH para
faixa de 7,2 a 7,4, se necessário.
Passo 5: Filtre.
Passo 6: Embale em frasco de vidro de 100 m l .
Passo 7: Autoclave a 121°C, 15 psi por 30 minutos.
Passo 8: Conservar em geladeira.
368
Capitulo 5 - Manipulação
369
Capítulo 5 - Manipulação
Nota: 0 recipiente com a pomada oftálmica base deve ser aberto somente no ambiente do
fluxo laminar, após prévia desinfecqão do frasco e da tampa com álcool a 70% e clorexidina.
370
Capitulo 5 - Manipulação
3 3 . 5 . 1 . Equipamento:
• Fluxo laminar horizontal
3 3 . 5 . 2 . Acessórios:
• gases esterilizadas
• solução sanitizante (Álcool isopropílico 70%, Álcool 70% com
clorexidina 0,5%)
• materiais para manipulação.
33.6. Esterilização
A esterilização é o processo de eliminação ou destruição de
microorganismos em um objeto ou em uma preparação.
Produtos parenterais (injetáveis) e oftálmicos requerem es-
terilidade.
Temperatura Tempo
160°C 120 a 180minutos
170°C 90 a 120minutos
180°C 45 a 60 minutos
374
Capitulo 5 - Manipulação
375
Capítulo 5 - Manipulação
34.1.2. Novata®:
A Novata é um produto da Henkel, constituído por misturas
de mono/di e triglicerídeos de ácidos graxos saturados de origem
animal (C12aC18).
As vantagens da sua utilização são a rapidez de produção dos
supositórios e óvulos e a obtenção de produtos com uma melhor
apresentação.
A Novata é fundida isoladamente sem a necessidade de adi-
ção de outros componentes, acrescentando-se somente o(s) ati-
vo(s).
376
Capitulo 5 - Manipulação
377
Capitulo 5 - Manipulação
378
Capitulo 5 - Manipulação
379
Capitulo 5 - Manipulação
Procedimento:
Passo 1: Em uma placa de aquecimento fundir os ingredientes, res-
friar e estocar.
Passo 2: Não permita que a temperatura exceda a 55°C. Não utilize
microondas.
Nota: 'Sílica gel micronizada: ê utilizada como açente suspensor para ativos insoiúveis na
base, na concentraçõo usuai de 1%.
Material necessário:
• Béquer
• Bastão de vidro
• Molde
• Placa de aquecimento ou banho-maria
• Faca
• Balança de precisão
• Papel manteiga
• Papel laminado
Procedimento de preparo:
Passo 1: Catibrar, previamente, o molde de supositório, caso não
tenha sido utilizado, anteriormente, com a base utilizada. Verificar
se o molde encontra-se limpo e seco antes do uso. Lubrificar antes
de utilizar o molde.
Passo 2: Calcular a quantidade necessária de cada ingrediente, adi-
cionando-se cerca de 10% extra, para compensar perdas e permitir o
preenchimento do molde com excesso. Pesar ou medir, precisamen-
te, cada ingrediente.
Passo 3: Ligar e ajustar o aquecimento do banho-maria. Adicionar a
base preparada anteriormente (fórmula base de ácidos graxos e
parafina) em um béquer, aquecendo aos poucos até a fusão da base.
Deve ser evitado o superaquecimento, pois o mesmo altera as pro-
priedades de fusão do supositório (não aquecer acima de 55°C).
Passo 4: Adicionar os ativos. Misturar bem com bastão de vidro. Os
ingredientes sólidos (ativos) devem ser misturados diretamente na
380
Capitulo 5 - Manipulação
381
Capítulo 5 - Manipulação
Exemplo:
Calcular a quantidade de base para supositório necessária
para a manipulação de 6 supositórios de Ibuprofeno 800mg. Calcu-
lar, também, a quantidade de ativo necessária levando em conta a
perda durante o procedimento de preparo. 0 peso médio dos suposi-
tórios preparados somente com a base é de 6g.
382
Capítuio 5 - Manipulação
384
Capítulo 5 - Manipulação
34.4.5. Embalagem:
Os supositórios deverão ser embalados individualmente em
papel laminado ou sachês aluminizados e acondicionados adequa-
damente, em potes ou caixas de cartolina.
385
Capitulo 5 - Manipulação
34.4.7. Estabilidade:
Os supositórios Rocket são preparados com base anidra e
hidrofóbica, sendo, portanto, uma forma estável, desde que prote-
gida do calor e da umidade. 0 prazo de validade recomendado é
geralmente, 6 meses. Para supositórios preparados a partir de pro-
dutos industrializados recomenda-se 25% do tempo remanescente da
validade do produto ou 6 meses, o que for menor. Para fármacos
reconhecidamente suscetíveis a processos de degradação química, o
prazo de validade recomendado não deverá ser maior que 2 a 3 me-
ses.
386
Capítulo 5 - Manipulação
Folículos pilosos
388
Capítulo 5 - Manipulação
Epiderme
Derme
Rede
Capilar
Camada
Subcutãnea
Stralum granulosum ——
Epiderme
Stratum spinosum
Stralum germtnalium—
Junção C
Eplderme-Derme
Estrutura da pele
389
Capítulo 5 - Manipulação
391
Capítulo 5 - Manipulação
392
Capitulo 5 - Manipulação
35.5.1. Vantagens:
Via alternativa ao trato gastrintestinal: menor irritação e to-
xicidade sistêmica, evita a ação do pH ácido do estômago sobre
fármacos sensíveis nestas condições. Evita também, possíveis inte-
rações do fármaco com alimentos e com a flora intestinal.
Evita o efeito de primeira passagem hepática.
Permite o controle da absorção de determinada quantidade
de fármaco.
Possibilidade de aplicação em diferentes locais do corpo (de-
ve-se evitar a aplicação em locais com irritação e ou com lesões).
Aumenta a adesão do paciente ao tratamento: resultado da
fácil administração e da diminuição da toxicidade sistêmica.
393
Capitulo 5 - Manipulação
35.5.2. Desvantagens:
Possibilidade de irritação localizada ou reações alérgicas cu-
tâneas.
Lag time: tempo requerido para a difusão através da pele
(relativa demora no início da ação do fármaco).
Limitações nas dosagens do fármaco.
35.6.1 .Surfactantes:
Há mais de 30 anos foi demonstrado que os sabões poderiam
aumentar o fluxo da água através da epiderme humana isolada. 0
grau de irritação da pele foi diretamente proporcional à extensão
da penetração. Esta foi a primeira evidência de que a ruptura da
função de barreira cutânea está diretamente relacionada, ao grau
de interação química e física entre o agente facilitador da penetra-
ção e a pele. Recentemente, foi demonstrado que os surfactantes
reduzem, de modo marcante, a capacidade do tecido subcutâneo
em reter água ligada à membrana. De modo geral, todos os tipos de
surfactante aumentam o fluxo através da pele sendo que os
surfactantes catiônicos são mais irritantes do que os aniônicos e
estes, mais que os não-iônicos. Alguns exemplos de tensioativos
facilitadores da penetração cutânea: lauril sulfato de sódio, tweens,
dentre outros.
394
Capítulo 5 - Manipulação
35.6.2. Solventes:
Dimetilsulfóxido (DMSO), dimetilacetamida, polietilenoglicol
100 - 400, etanol, propilenoglicol, miristato de isopropila, palmitato
de isopropila, acetona, ácido oléico, água, dentre outros.
3 5 . 7 . 2 . Composição básica:
0 gel de P.L.O. é composto por uma fase oleosa e uma fase a-
quosa.
A. Fase Oleosa:
Palmitato de isopropila/lecitina, abreviada por L.I.P.S. (leci-
thin/isopropyl palmitate solution).
Lecitina: fosfolipídeo; capaz de atravessar a camada córnea da pe-
le.
Palmitato de isopropila: solvente e promotor da penetração cutâ-
nea.
Ácido sórbico: conservante.
Solventes orgânicos ou agentes molhantes (áicool etílico, propileno-
glicol, dentre outros) podem ser incorporados nesta fase, em con-
centrações de no máximo 10%. Fármacos lipossolúveis devem ser
incorporados nesta fase (por exemplo, o cetoprofeno).
B.Fase aquosa:
A fase aquosa é constituída pelo gel aquoso de Polaxamer 407
(Pluronic*F127).
Polaxamer 407: surfactante
Sorbato de potássio: conservante.
Água destilada.
Fármacos hidrossolúveis são incorporados nesta fase (por exemplo, a
escopolamina).
396
Capitulo 5 - Manipulação
Nota:' Comercializado com o nome de Microemulsão fosfotipidica (fase oleosa) pela LED
(Laboratóho de Evolução Dermatolósica). Conservar em temperatura ambiente.
" Comercializado com o nome de Microemulsão fosfolipidica (fase aquosa) pelo LED (Labora-
tório de Evolucão Dermatológica). Conservar sob refrigeração, em temperatura ambiente o
produto selifica.
Procedimento:
Passo 1: Pesar, precisamente, cada componente separadamente.
Passo 2: Levigar se necessário, o ativo com o agente molhante em
um gral.
Passo 3: Incorporar o ativo na fase oleosa (LIPS) ou na fase aquosa
(gel), de acordo com sua solubilidade.
Passo 4: Acondicionar a fase aquosa em uma seringa tipo luer-lock e
397
Capítulo 5 - Manipulação
Jm
-MP
Figura 2:
Preparo da microemulsão
.4 transdérmica utilizando
seringas.
398
Capitulo 5 - Manipulação
400
Capítulo 5 - Manipulação
401
Capítulo 5 - Manipulação
402
Capítulo 5 - Manipulação
403
Capitulo 5 - Manipulação
404
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Cálculos
Matemáticos em
Farmácia Magistral
405
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
1. Sistemas Numéricos
1 =1 II = 2
III = 3 IV = 4
V= 5 VI = 6
VII = 7 VIII = 8
IX = 9 X = 10
L = 50 C = 100
D = 500 M = 1000
406
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
407
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
2. Aritmética
2 . 1 . Frações
2 . 1 . 1 . Frações Decimais:
A fração decimal é uma fração com denominador 10 ou qual-
quer outro múltiplo de 10.
A vírgula decimal é o ponto de referência usado para deter-
minar o valor do lugar de um dígito em um número.
Dígitos à esquerda da vírgula decimal indicam valores de 1 ou
maiores, enquanto que dígitos à direita da vírgula decimal indicam
valores menores que 1.
Um número decimal que possui um valor menor que 1 é uma
fração própria ou um decimal puro. Um número decimal maior que
1 será uma fração mista.
408
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
2.2. Porcentagem
É muito utilizado para expressar concentrações em formula-
ções farmacêuticas.
Por cento significa "partes por 100" e tem o símbolo %.
Exemplo: 3% significa 3 partes em 100 partes totais.
Por cento é um número relativo. Quando porcentagem é usa-
da, dois valores estão envolvidos.
Exemplo 1:
Se 4g de ácido salicilico são dissolvidos em quantidade sufi-
ciente para preparar 250 ml de solução, qual a concentraçào em
termos de porcentagem p/v da solução?
409
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Exemplo 2:
Para se preparar 30g de um creme com colágeno a 5% p/p, qual a
quantidade de colágeno a ser pesada?
2 . 3 . 1 . Exemplo:
Se em uma solução de hipossulfito de sódio, tenho 20g em
100ml, quantos gramas de hipossulfito eu precisaria para preparar
20ml de uma solução na mesma concentração?
20g = Xg
lOOml 20ml
100X = 20x20
100X = 400
X = 400
100
X = 4g em 20ml
410
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
3. Diluição de Concentração
Para calcular a concentração de uma solução preparada a-
través da diluição de uma outra solução de concentração conhecida,
uma proporção pode ser empregada como a seguinte:
Qi x Ci = Qz x C2
Onde:
Q, = quantidade conhecida
Ci = concentração conhecida
Q2 = quantidade final a ser obtida após a diluição
C2 = concentração final após a diluição
3.1. Exemplo:
411
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
4. Densidade
d = densidade
m = massa
v = volume
Resposta: 1,2g/ml
413
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
1 fluidounce 30 ml
1 onça 30 g
1 Ubra 454g
1 grão 64.8 mg
1 galão 3.785ml
414
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
6. Calibração de gotas
Uma gota é calibrada através da contagem do número de
gotas requeridas para transferência de 2ml da formulação ou subs-
tância que se deseja calibrar, do recipiente original (frasco conta
gotas, conta-gotas, etc) para uma proveta graduada de 5ml; em
seguida, divida por 2 e estabeleça a relação do número de go-
tas/ml.
6.1. Exemplo:
x = 3 gotas.
415
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
416
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
8.1. Aligações:
Qual a porcentagem de álcool na formulação abaixo ?
Solução:
Passo 1 :
50+ 150+ 300 = 500 ml
Passo 2:
50x90 = 4500
150x21 = 3150
300 x 45 = 13500 +
=> 21150
Passo 3:
21150-500 = 42,3%
Resposta: 42,3%
417
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Solução:
X= 1,25%
(-)
2,5% 1,25 partes de 2,5% suspensão
1,25%
418
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
419
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
10.1. Exemplo:
Formulação com 5.000 UTR de Thiomucase. Sabendo-se que
350.000 UTR's equivalem a 1 grama, devemos calcular
350.000UTR = 5.000UTR
1g X
onde X=
1 0 . 1 . 1 . Ul - Unidade Internacional
Atividade específica de uma droga contida numa quantidade
determinada de um padrão (medida de atividade ou potência da
substância).
10.2. Exemplos:
Vitamina A oleosa (palmitato) 1.000.000 Ul/g
Acetato de vitamina A pó 500.000 Ul/g
Vitamina D2 pó 40.000.000 Ul/g
Vitamina D3 40.000.000 Ul/g
Vitamina E oleosa 1.000 Ul/g
Vitamina E pó 50% 0,5 Ul/mg
Thiomucase 350 UTR/mg
Heparina 100 Ul/g
Hialuronidase 2.000 UTR/20mg
420
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
421
Capítulo 6 - Cáiculos Matemáticos em Farmácia Magistral
12. Diluições
1 2 . 2 . 1 . Fator de Equivalência:
Permite intercambiar uma substância na sua forma "salina",
"éster" ou "hidratada" com a sua "molécula base" ou "anidra", em
relação a qual a forma farmacêutica de referência estaria dosifica-
da.
422
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Exemplos:
Betacaroteno 10% - Fc= 10
Omeprazol pellets 8,5% - Fc = 11,8
Vitamina E 50% - Fc= 2
423
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
A. Exemplos:
Cálculo:
FEq= 576,7 = 2,41/2 FEq = 1,205
293,3 O sulfato de salbutamol contem 2
moléculas de salbutamol base,
portanto é necessário dividir por 2.
424
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
A. Exemplos
A.1. Amoxacilina trihidratada
FEq = 419. 46 (mol. hidratada) FEq = 1,15
365.41 (mol. anidra)
A. Exemplo:
T3, T4, Digoxina, Vitamina B12, etc...
A correção do teor deve ser feita de acordo com a diluição realizada
B.Exemplo:
T3 1:1000-Fc=1000
Triac 1:100- Fc= 100
Diazepam 1:10- Fc= 10
425
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
426
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Substâncias n° I PM
ions
Àcido bórico 1 1.0 61.8
Atropina sulfato, H20 3 2.6 695
Cloreto de benzalcônio 2 1.8 360
Cloreto de sódio 2 1.8 58
Clorobutanol 1 1.0 177
Cromoglicato de sódio 2 1.8 512
Dextrose anidra 1 1.0 180
Dextrose,H20 1 1.0 198
Efedrina cloridrato 2 1.8 333
Efedrina sulfato 3 2.6 429
Epinefrina bitartarato 2 1.8 328
Escopolamina HBr.3H20 2 1.8 438
Fenilefrina cloridrato 2 1.8 204
Fosfato de sódio dibásico anidro 3 2.6 142
Fosfato de sódio dibásico.7H20 3 2.6 268
Fosfato de sódio monobásico anidro 2 1.8 120
Fosfato de sódio monobásico.H20 2 1.8 138
Homatropina HBr 2 1.8 356
Manitol 1 1.0 182
Nitrato de Prata 2 1.8 170
Oximetazolina cloridrato 2 1.8 297
Oxitetraciclina 2 1.8 497
Pilocarpina nitrato 2 1.8 271
Procaína cloridrato 2 1.8 273
Sulfato de Zinco.7H20 2 1.8 288
Tetracaína cloridrato 2 1.8 301
427
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
13.1.1. Exemplo:
Calcular o equivalente em cloreto de sódio de uma solução a
1% de pilocarpina nitrato.
Pilocarpina nitrato:
PM = 271
i = 1.8
E = PM de NaCl x i do nitrato de pilocarpina
i do NaCl PM do nitrato de pilocarpina
E = 58,5 x 1,8
1.8 271
E = 105.3 =0,22 E = 0,22
487.8
Resposta: 1g de nitrato de pilocarpina equivale a 0.22 de NaCl
428
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
430
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Continuação...
Cloridrato de nafazolina 0.27
Cloridrato de oximetazolina 0.22
Cloridrato de oxitetraciclina 0.13 (0.14)
Cloridrato de papaverina 0.10
Cloridrato de pilocarpina 0.24
Cloridrato de piridoxina (vit.Bó) 0.37(0.36)
Cloridrato de procaína (novocaína) 0.21
Cloridrato de prometazina 0.18
Cloridrato de quinina 0.14
Cloridrato de tetracaína (neotutocaína) 0.18
Cloridrato de tetraciclina 0.25
Cloridrato de tioridazina 0.05
Clorobutanol 0.24
Cromogticato de sódio 0.11
Dextrose anidra 0.18
Dextrose monohidratada 0.16
Dicloridrato de quinina 0.23
Dicloridrato de trifluoperazina 0.18
Dietanolamina 0.31
Dimetilsulfóxido (DMSO) 0.42
Dipirona (metamizol) 0.19
EDTA-dissódico 0.23
Epinefrina (adrenalina) 0.26
Estreptomicina-cloreto de cálcio, complexo 0.20
Etilenodiamina, hidratada 0.44
Fenilbutazona sódica 0.18
Fenobarbital sódico 0.24
Fenol 0.35
Fluoresceína sódica 0.31
Folato de sódio 0.12
Fosfato de adenosina 0.41
Fosfato de amônio,dibásico 0.55
Fosfato de codeína 0.14
Fosfato de hidroxicloroquina 0.18
Fosfato dipotássico 0.46
Fosfato dissódico (dibásico),dihidratado 0.42
Fosfato dissódico (dibásico), heptahidratado 0.29
Fosfato dissódico (dibásico), exsicado 0.53
Fosfato monopotássico (ácido, monobásico) 0.44
431
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Continuação...
Fosfato monossódico (bifosfato ácido) anidro 0.46
Fosfato monossódico (bifosfato ácido), di-hidratado 0.36
Fosfato monossódico 0.40
(bifosfato ácido), mono-hidratado
D-Frutose 0.18
Glicerina 0.35
Gluconato de cálcio 0.16
Gluconato ferroso 0.15
Gluconato de quinidina 0.12
Heparina sódica 0.08 (0.07)
Hexametileno-tetramina (metenamina, urotropina) 0.23
Hialuronidase 0.01
Hipofosfito de sódio 0.61
lodeto de potássio 0.34
lodeto de sódio 0.39
Isoniazida (Hidrazida) 0.25
Idoxuridina (IDU) 0.09
Lactato de amônio 0.33
Lactato de cálcio, anidro 0.37
Lactato de cálcio, penta-hidratado 0.23
Lactato ferroso 0.21
Lactato de sódio 0.55
Lactose 0.07
Lauril sulfato de sódio 0.08
Levulinato de cálcio 0.27
Levulose 0.18
Maleato de bronfeniramina 0.09
Maleato de clorofeniramina 0.15 (0.17)
Maleato de dexclorofeniramina 0.15
Maleato de ergonovina (ergometrina) 0.12
Manitoi 0.17
N-Metilglucamina 0.20
Mentol 0.21
Merbromino 0.14
Mesilato de fentolamina 0.17
Metabissulfito de sódio 0.67
Metilbrometo de atropina 0.15
Metilbrometo de homatropina 0.19
Metilnitrato de atropina 0.18
432
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Continuação...
Metilnitrato de escopolamina 0.16
Metionina 0.25
Monocloridrato de histidina 0.29
Nicotinamida 0.26
Nafazolina cloridrato 0.27
Nitrato de estricnina 0.12
Nitrato de pilocarpina 0.23
Nitrato de potássio 0.56
Nitrato de prata 0.33
Nitrato de sódio 0.68
Nitrito de sódio 0.84
Oxacilina sódica 0.17
Oximetazolina cloridrato 0.12
Oxitetraciclina cloridrato 0.20
Pantotenato de cálcio 0.18
Penicilina-G potássica 0.18
Penicilina-G sódica 0.18
Permanganato de potássio 0.39
Polietilenoglicot 300 0.12
Polietilenoglicol 400 0.08
Polietilenoglicol 1.500 0.06
Polietilenoglicol 1540 0.02
Polietilenoglicol 4000 0.02
Polisorbato (tween) 80 0.02
Polivinilpirrolidona (povidona, PVP) 0.01
Prata proteínica (protargol) 0.08
Propilenoglicol 0.45
Procaína cloridrato 0.21
Propilenoglicol 0.45
Resorcinol 0.28
Riboflavina-5-fosfato de sódio 0.08
Sacarose 0.08
Salicilato de sódio 0.36
Sorbitol, hemi-hidratado 0.16
Sulfacetamida sódica 0.23
Sulfadiazina sódica 0.24
Sulfanilamida 0.20
Sulfapiridina sódica 0.23
Sulfato de alumínio e potássio 0.18
433
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Continuação...
Sulfato de amônio 0.55
Sulfato de atropina 0.13
Sulfato de cloroquina 0.09
Sulfato de clorotetraciclina 0.13
Sulfato cúprico, anidro 0.27
Sulfato cúprico, penta-hidratado 0.18
Sulfato de efedrina 0.23
Sulfato de hiosciamina 0.14(0.15)
Sulfato de magnésio 0.17
Sulfato de neomicina 0.11 (0.12)
Sulfato de polimixina B 0.09
Sulfato de potássio 0.44
Sulfato de quinidina 0.10
Sulfato de sódio anidro 0.58
Sulfato de sódio decahidratado 0.26
Sulfato de zinco dessecado 0.23
Sulfato de zinco heptahidratado 0.15
Sulfito monossódico ou Bissulfito de sódio 0.61
Tartarato ácido de epinefrina (adrenalina) 0.18
Tartarato de fenilefrina 0.19
Tartarato de sódio 0.33
Teofilina 0.10
Tiossulfato de sódio 0.31
Trietanolamina 0.21
Tetracaína cloridrato 0.18
Tetraciclina cloridrato 0.12
Timolol maleato 0.14
Tobramicina 0.07
Tropicamida 0.11
Uréia 0.59
Varfarina sódica 0.17
Vitelinato (proteinato) de prata fraco (argirol) 0.17
Nota: Atgumas substôncias são incompativeis com o NaCl, portanto, o mesmo não pode ser
utilizado como agente isotonizante. Em situações como esta pode-se utilizar a solução Isotô-
nia de de Dextrose a 5,51% ou de Manitol a 5,07%
434
Capítulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Faixa de Surfactantes
HLB
Baixo 1 a3 Agentes anti-espumates
3 aó Agentes emulsificantes a/o
7a9 Agentes molhantes
8 a 18 Agentes emulsificantes o / a
13a 16 Detergentes
Alto 16a 18 Agentes solubilizantes
436
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
437
Capitulo 6 - Cálculos Matemáticos em Farmácia Magistral
Formulação A B AxB
(% da fase (HLB reque- HLB
oleosa) rido para a
substância parcial
lipidica)
Petrolato 25 g 56 (25 g / 45 g) x 8 = 4,5
Alcool cetílico 20 g 44 (20 g / 45 g) x 15 = 6,7
Emulsificante 2 g (+) soma dos
parciais
Conservante 0,2 g
Agua deionizada qsp 100 g HLB aproxi- 11,2
mado para o
emulsificante
Onde:
Então:
Resposta:
A mistura de surfactantes para emulsificar a formulação a-
cima deve ser constituída de 64% de tween 80 e 36% de span 80.
Para esta formulação utilizaremos 1,28 de tween 80 e 0,72g de span
80.
439
Biofarmacotécnica
440
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
posta relaciona-se
com a concentra-
ção em seu local
de ação. Essa con-
centração depende
da dose adminis-
trada, da quanti-
dade absorvida, da
distribuição no
local, da velocida-
de e da quantidade
de eliminação do Cápsula Comprimido Revestido
organismo.
A constituição físi-
ca e química da Dissolução
substância farma- do Revestimemo
Dissoluçao
cêutica particu- da Cápsula
larmente a solubi-
lidade lipídica, o
grau de ionização,
tamanho molecu-
lar, o excipiente
ou o veículo em-
pregado para ad-
ministração deste Administração oral, liberação da droga,
fármaco, determina em gran- sítio de absorção
Fonte: Color Atlas of Pharmacology
de parte a sua capacidade de
levar a cabo sua atividade
biológica. A área que abrange
os estudos destes assuntos é
chamada de biofarmacotécni-
ca.
441
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
100
Dl
Concentrações
<
o diferentes de
o
QC Estearato de
a
< magnésio no
Q excipiente e sua
O
o influência na
absorção de um
< fármaco
I Fonte:
Applied Biopharmaceutics
and Pharmacokinetics
4 6 8 10 12 14
Time (hours)
442
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
FÁRMACO [ 1
.: ■ IIMÇÀO DISSOIXI/AO NA ABSORÇAO
• «*^ SOLUÇÃO
*- ^- !!
• • •
l!
W
* w w
PART1CU1 \s
» ) l \ í IPlHNTfc t KARMÁCO
2.1. Desintegração:
Foi estabelecido há
alguns anos que o produto
farmacêutico sólido teria que
se desintegrar em pequenas
partículas (contendo o/s
i ?m
principio/s ativo/s e o
excipiente) para que o (s)
ativo (s) fosse(m) absorvidos.
A desintegração é mo-
nitorada pelo teste oficial
farmacopéico de desintegra-
ção. FOTO: APARELHO PARA TESTE DE DESINTEGRAÇÃO
443
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
2.2. Dissolução:
É o processo no qual o fármaco ou a droga ativa é dissolvida
em um solvente. Em sistemas biológicos, a dissolução da droga em
um meio aquoso é condicão imoortante oara a sua absorcão sistêmi-
ca.
Equação de Noyes-Whitney:
dç = DAK {Cs- C)
dt h
Onde:
dc/dt = velocidade de dissolução do fármaco
D = constante de difusão
A = área de superfície da partícula
K = coeficiente de partição óleo/água
Cs = concentração da droga na camada de saturação
C = concentração da droga no solvente
h = espessura da camada de saturação
444
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
445
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
2.3.3. Polimorfismo:
A habilidade de uma substância existir em várias formas cris-
talinas pode mudar a solubilidade do fármaco. Além disto, a estabi-
lidade de cada forma cristalina é importante devido a possibilidade
dos cristais polimórficos converterem-se de uma forma para outra.
2.3.6. pH de estabilidade:
A estabilidade das soluções é freqüentemente afetada pelo
pH do veiculo. Além disso, devido ao fato do pH do estômago e do
intestino serem diferentes, o conhecimento do perfil de estabilida-
de ajuda a evitar e a prevenir a degradação do produto durante o
armazenamento e após a administraçâo.
446
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
2.3.7. pKa:
E o pH no qual as formas ionizadas e não ionizadas de uma
substância estão em proporção igual.
447
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
Equação de Henderson-Hasselbalch
pKa = pH + log Cj
Cu
Capítulo 7 - Biofarmacotécnica
log Çy = pKa - pH
C,
=> Cu.-C, = antilog (pka - pH)
449
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
450
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
451
Capitulo 7 - Biofarmacotécnica
453
Incompatibilidades
454
Capítulo 8 - Incompatibilidades
1. Incompatibilidades Físico-químicas
1.1. Introdução
No meio farmacêutico, "incompatibilidade medicamentosa" é
considerado um assunto complexo que assusta e amedronta, por isso
muitas vezes é ignorado e pouco estudado no âmbito geral pelos
profissionais. Sobretudo, na farmácia magistral onde se trabalha
com inúmeras substâncias e se manipula com maior freqüência as-
sociações das mesmas em uma formulação.
Para Voigt, incompatibilidades compreendem os efeitos recí-
procos entre dois ou mais componentes de uma preparação farma-
cêutica, com propriedades antagônicas entre si que frustram ou
colocam em dúvida a finalidade para qual foi concebido o medica-
mento.
As incompatibilidades podem prejudicar a atividade ou impe-
dir a dosificação exata do medicamento, influindo no aspecto da
formulação tornando-a inaceitável, até mesmo do ponto de vista
estético.
Quando se pensa em incompatibilidades em farmácia deve-se
pensar no sentido amplo da formulação. As incompatibilidades po-
dem desenvolver-se entre as substâncias ativas, entre as substâncias
coadjuvantes (excipientes) da formulação, entre as substâncias ati-
vas e as coadjuvantes ou entre uma ou outra e o material da emba-
lagem ou impurezas.
Segundo a sua origem e manifestação as incompatibilidades
medicamentosas podem ser classificadas em:
• I n c o m p a t i b i l i d a d e s físicas (incompatibilidades farmacêuticas)
• Incompatibilidades químicas;
• Incompatibilidades terapêuticas (farmacoiógicas)
Devido à extensão do assunto vamos nos ater aqui a incom-
patibilidades quimicas e físicas de importância e possível interesse
aos farmacêuticos magistrais.
455
Capítulo 8 - Incompatibilidades
A. Exemplos:
Silicones são imiscíveis em água
Gomas são insolúveis em álcool
Resinas são insolúveis em água
1.2.2. Precipitação:
Ocorre geralmente, quando uma substância precipita de uma
solução quando outro solvente no qual ela é insolúvel é adicionado a
esta solução.
A. Exemplos:
Resinas são freqüentemente precipitadas em soluções alcoó-
licas quando se adiciona água.
Substância mucilaginosas e albuminosas em soluções aquosas
456
Capítulo 8 - Incompatibilidades
se precipitam quando se adiciona álcool
Soluções coloidais freqüentemente se precipitam com a adi-
ção de eletrólitos.
Substâncias de soluções saturadas podem precipitar com a
adição de outra substância.
A. Exemplo:
Sulfato de sódio (10 H20) 90,0g
Bicarbonato de sódio 30,Og
Cloreto de potássio 15,0g
mente.
Exemplo: ácido acetilsalicílico, betanaftol, cânfora, hidrato de clo-
ral, mentol, fenol, fenilsalicilato e timol.
D. Exemplos:
Formação de sais alcaloídicos muito pouco solúveis: os alca-
lóides são normalmente utilizados na forma de cloridratos ou nitra-
tos. A adição de íons de halogênio (ex. íons de iodo ou bromo) leva
à precipitação, pois há formação de compostos correspondentes
dificilmente solúveis (Ex.: iodohidratos e bromidratos alcaloídicos).
Salicilatos, acetatos, benzoatos, tanatos (taninos) e citratos
também levam a formação de sais alcaloídicos dificilmente solúveis.
Formação de sais, muito pouco solúveis de bases sintéticas
nitrogenadas, especialmente misturas de amônio quaternário: Ex.:
cloreto de benzalcônio e cloreto de cetilpiridíneo com nitratos, sali-
cilatos e iodetos formando precipitados. Os sais de benzalcônio são
incompatíveis com a fluoresceína sódica utilizada no preparo de
colírios para diagnóstico, com os sais de benzilpenicilina e com o
lauril sulfato de sódio.
Formação de compostos muito pouco solúveis, com tensioati-
vos aniônicos do tipo lauril sulfato de sódio: o lauril sulfato de sódio
t a l como outros tensioativos aniônicos, é incompatível e forma pre-
cipitados insolúveis com substâncias catiônicas, como o cloridrato
de efedrina, o fosfato de codeína, o cloridrato de procaína, o clori-
drato de tetracaína e com íons cálcio, bário e íons de metais pesa-
dos.
459
Capitulo 8 - Incompatibilidades
ções. 0 oxigênio existe não só sob a forma de oxigênio molecular
0 2 , mas também como um diradical 0 - 0 . Esta espécie de radical
possui 2 elétrons desemparelhados, os quais podem iniciar reações
em cadeia, resultando a quebra das moléculas da droga, particu-
larmente se a reação ocorre na presença de catalisadores, como a
luz, o calor e alguns íons de metais e peróxidos.
A oxidação é o processo onde um átomo aumenta o número
de ligaçoes dele com o oxigênio, diminui o número de ligações com
hidrogênio e perde elétrons.
A Autoxidação é uma reação espontânea que acontece sob
condições ambientais de exposição ao oxigênio atmosférico. Com-
postos fenólicos tais como aminas simpaticomiméticas são rapida-
mente oxidadas em pH neutro ou alcalino. Esta reação ocorre muito
mais lentamente em pH menor que 4,0. Para o controle deste pro-
cesso de degradação são normalmente empregados agentes antio-
xidantes e sequestrantes.
460
Capítulo 8 - Incompatibilidades
1.3.4. Redução
Uma espécie química (átomo ou molécula) é reduzida quan-
do ganha elétrons. As reações de redução têm importância relati-
vamente menor, como fenômenos originadores de incompatibilida-
des.
1.3.5. Hidrólise
A hidrólise é um processo de solvólise no qual a molécula
(droga) interage com moléculas de água decompondo a molécula.
0 '
^OC—CH3
II
HjO
0
ÁCiDO ACETILSALICÍLICO
oT
OH
+ CH3COOH
v
^OH ÁCIDO ACÉTICO
ÁCIDO SALIClLlf;o
462
Capítulo 8 - Incompatibilidades
A. Exemplo: 0 ácido acetilsalicílico combina-se com uma molécula
de água e se hidrolisa em uma molécula de ácido salicílico e uma
molécula de ácido acético.
0 processo de hidrólise é provavelmente a causa mais impor-
tante de decomposição de fármacos, devido ao grande número de
substâncias de uso medicinal que são ésteres ou que contenham
outros grupamentos, tais como amidas substituídas, lactonas e a-
néis lactâmicos, os quais são susceptíveis ao processo hidrolítico.
463
Capítulo 8 - Incompatibilidades
D. Estratégias para manipulação de drogas sujeitas à hidrólise
Controle da exposição de drogas sólidas à umidade, com o
uso de recipientes hermeticamente fechados e de dessecantes.
Controle do pH de formulações aquosas. Checar o pH de to-
das soluções de fármacos que serão combinadas, bem como, do
produto final adequando-os ao pH ideal se preciso for.
Checar referências apropriadas para possíveis efeitos negati-
vos de ácidos e bases em geral sobre os fármacos. Se estes fatores
puderem acelerar o processo de hidrólise, evite a adição de com-
postos, como tampões.
Considerar a concentração da droga como um fator impor-
tante. Ex.: Ampicilina sódica.
Temperatura de armazenamento: a velocidade de hidrólise é
maior em temperaturas elevadas e pode ser retardada através do
armazenamento de produtos sensíveis sob refrigeração.
1.3.6. Complexação
Moléculas de um composto ativo podem interagir reversivel-
mente com excipientes para formar complexos, os quais apresentam
propriedades fisico-químicas diferentes do composto de origem.
A tetraciclina é um exemplo clássico de droga que é inativa-
da por complexação. Esta reação ocorre com íons multivalentes,
tais como de cálcio, magnésio, ferro e alumínio. A tetraciclina não
deve ser misturada com outras substâncias que contenham alguns
destes íons multivalentes.
Interação excipiente-excipiente.
Parabenos podem ser inativados em complexos com deriva-
dos de polietilenoglicol.
Povidona pode formar complexos com outros excipientes (ex.
corantes aniônicos ou catiônicos) ou com determinados fármacos,
como por exemplo cloridrato de clorpromazina e cloranfenicol.
Amido forma complexos com drogas ácidas e alguns outros
coadjuvantes, como ácido benzóico e ácido salicílico.
Reação de Maillard
R - NH2 + 0 = C -c - R -»
DCfUVADO M AMINAS CRIMÁKIAS I
OH ALDOSK
R - N = C —C—R' + H 2 0->
I
OH GLliCOSILAMINA
R — N - C - C — R* KBTOSAMINA
II
0
465
Capitulo 8 - Incompatibilidades
467
Capitulo 8 - Incompatibilidades
P. A vaselina é um excipiente inerte com poucas incompatibilida-
des, exceção se faz com o bálsamo do peru que forma duas camadas
quando adicionado à vaselina (incompatibilidade física).
468
Capitulo 8 - Incompatibilidades
NR - não realizado
470
Capítulo 8 - Incompatibilidades
Continuação
471
Capitulo 8 - Incompatibilidades
QUIMICA
TIPOS TERAPEUTICA FISICA
11
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Legenda
A • mudanças lentas na aparència e na formação de gás pode ser devido ao crescimento de microorganismos
B - Risco de explosão
C - Consulte o médiço, a significância terapêutica da droga ou sç é necessãrio mudança na dose
& • procedimento preferivel
(?> - procedimento aceitável
n • procedimento não aplicável
• FS.A - procedimento que não requer aprovação do médico
F.S.A (" Fiat secundum artem")
472
9
Embalagens
473
Capítulo 9 - Embalagens
■ Ser limpa
■ não interagir fisicamente e ou quimicamente com a preparação;
■ preservar a concentração, qualidade e pureza da preparação.
Nota: Ceralmente a embalasem para fins farmacêutkos deve ser foto-resistente (protesendo
o conteúdo da luz) e hermeticamente fechadas (protesendo o conteúdo de contaminações
externas de líquidos, sólidos e vapores, evitando a perda, eflorescência, deliqüescéncia ou
evaporação).
2. Materiais de Embalagem:
2.1. Vidro:
0 vidro possui qualidades protetoras superiores, estando
disponível em vários tamanhos e formatos. É quimicamente inerte,
impermeável, forte e rígido. É aprovado pelo FDA e não deteriora
com o tempo. 0 vidro é comumente utilizado como material de em-
balagem de produtos farmacêuticos, todavia está sendo rapidamen-
te substituido por plásticos.
2 . 1 . 1 . Tipos de Vidro:
A. Tipo I: Neutro e altamente resistente. Vidro de silicato de boro. É
quimicamente inerte e é usado para ácido, álcalis e todos os tipos
de solventes. É amplamente usado para produtos parenterais e de-
mais produtos estéreis.
B. Tipo II: vidro sódico-cálcico com tratamento de desalcalinização
para remoção dos álcalis de sua superfície. É um vidro quimicamen-
te resistente, sendo amplamente utilizado em produtos parenterais
e outros produtos estéreis.
474
Capitulo 9 - Embalagens
C. Tipo III: vidro sódico-cálcico de alcalinidade limitada. É um vidro
não tratado de boa resistência química. Ocasionalmente utilizado
em produtos parenterais.
D. NPi vidro sódico-cálcico para uso em produtos de utilização oral
ou tópica (uso geral), não é utilizado para envasar produtos de uso
parenteral.
2.2. Metal
São geralmente forte, opaca, impermeável a líquidos, umi-
dade, vapores, gases, odores e bactérias, bem como são resistentes
a altas e baixas temperaturas. A desvantagem das embalagens de
metal deve-se ao fato de requererem algum tipo de revestimento
para minimizar a reatividade com os fármacos.
Determinadas formulações contendo fármacos reconheci-
damente óxido. A bisnaga de metal revestida no seu interior com
material plastificante é a embalagem de escolha para formulações
contendo princípios ativos reconhecidamente vulneraveis à oxidação
(exemplo: creme ou gel com hidroquinona, creme ou gel com ácido
retinóico, creme com cetoconazol).
2.3. Plásticos
475
Capítulo 9 - Embalagens
476
Capítulo 9 - Embalagens
Nota: Uma das maiores desvantagens do plástico é o fato de permitir a oxidação de fármacos
sensiveis.
477
Capítulo 9 - Embalagens
478
Prazo de
Validade
479
Capítulo 10 - Prazo de Validade
480
Capítulo 10 - Prazo de Validade
data da preparação do produto (USP-XXIV).
• Estabilidade: é a extensão de tempo na qual o produto mantém,
dentro de limites especificados, através do período de armaze-
namento e uso, as mesmas propriedades que possuía no momento
da sua fabricação (USP-XXIV).
Tipicamente, estes termos indicam o período para o qual um mí-
nimo de 90% em relação ao valor de teor da droga (princípio ativo),
que permanece intacto e disponível para cumprir sua ação terapêu-
tica.
A estabilidade e compatibilidade são elementos críticos na
precisa e apropriada administração de medicamentos ao paciente.
481
Capítulo 10 - Prazo de Validade
2.1. Oxidação:
Quimicamente a oxidação envolve a perda de elétrons de um
átomo ou de uma molécula. Cada elétron perdido é aceito por al-
gum outro átomo ou molécula, de tal modo a promover a redução
do átomo ou molécula recipiente. Em compostos inorgânicos a oxi-
dação é acompanhada por um aumento da valência de um elemento
- por exemplo o íon ferroso ( Fe*2) em íon férrico (Fe*3). Em compos-
tos orgânicos o processo oxidação frequente envolve a perda de
hidrogênio (dehidrogenação). A deterioração de drogas por oxidação
requer a presença de oxigênio e procede sob determinadas condi-
ções. 0 oxigênio existe não só sobre a forma de oxigênio molecular
0 2 , mas também na como um diradical 0 - 0 . Esta espécie de radi-
cal possui 2 elétrons desemparelhados, os quais podem iniciar rea-
ções em cadeia resultando a quebra das moléculas de droga, parti-
cularmente se a reação ocorre na presença de catalisadores tais
como a luz, calor, alguns íons de metais e peróxidos.
A oxidação é o processo onde um átomo aumenta o número
de ligações dele com o oxigênio, decréscimo do número de ligações
com hidrogênio e perda de elétrons.
A Autoxidação é uma reação espontânea que acontece sob
condições ambientais de exposição ao oxigênio atmosférico. Com-
postos fenólicos tais como aminas simpaticomiméticas são rapida-
mente oxidadas em pH neutro ou alcalino. Esta reação ocorre muito
mais lentamente em pH menor que 4,0. Para o controle deste pro-
482
Capítulo 10 - Prazo de Validade
cesso de degradação são normalmente empregados agentes antio-
xidantes e sequestrantes.
2.2. Hidrólise
A hidrólise é um processo de solvólise no qual a molécula de
uma substância interage com moléculas de água degradando-a. A
hidrólise geralmente envolve o ataque pela água das ligações lábeis
de moléculas da droga dissolvidas, resultando em mudanças molecu-
lares.
0 processo hidrolítico é provavelmente a causa mais impor-
tante e frequente de degradação de fármacos, devido ao grande
número de fármacos com grupamentos funcionais susceptíveis à
hidrólise, tais como os ésteres e amidas.
2.3. Dehidratação:
Assim como a umidade (presença de água) favorece a degra-
dação de várias moléculas de fármacos, promovendo a instabilidade
destas ou da forma farmacêutica que as contêm, a remoção da água
de uma molécula da droga ou do produto pode ser considerado um
processo de degradação.
484
Capítulo 10 - Prazo de Validade
cente) Um grande número de fármacos são sensíveis à luz permitin-
do a degradação fotolítica, tais como: a amfotericina B, a furosemi-
da, vitamina A, nifedipina, hidrocortisona, prednisolona, ácido fóli-
co dentre vários outros.
2.6. Polimerização:
A polimerização é um processo no qual duas ou mais molécu-
las de um fármaco se unem, formando um complexo. Este processo
ocorre durante o armazenamento de soluções aquosas concentradas
de aminopenicilinas, como por exemplo: ampicilina sódica e amoxa-
cilina.
486
Capitulo 10 - Prazo de Validade
487
Capitulo 10 - Prazo de Validade
4 . 1 . pH:
É um dos fatores de maior importância na determinação da
estabilidade de um produto farmacêutico. A degradação de várias
drogas, principalmente por hidrólise está relacionada diretamente
às concentrações de íons hidroxila e íons hidrogênio. De modo geral
as reações de hidrólise são favorecidas pelo pH de neutro a alcalino,
portanto, de modo geral um ajuste do pH para a faixa ácida (por
exemplo: entre 5 e 6) aumenta a estabilidade da preparação. 0 co-
nhecimento do pH de máxima estabilidade é importante na farma-
cotécnica de preparações líquidas. Sempre que possível nestas pre-
parações deveremos ajustar o pH para o de máxima estabilidade,
todavia nem sempre é possível realizar este ajuste devido a proble-
mas de solubilidade, a atividade terapêutica ou a requisitos da via
de administração não compatíveis com o pH ótimo.
4.2. Temperatura:
A temperatura pode afetar a estabilidade de uma droga, a-
través do aumento da velocidade de reação específica e a velocida-
de de degradação da droga. De modo gerat, a velocidade da reação
de degradação de uma droga duplica ou triplica para cada 10°C de
aumento da temperatura.
4.3. Luz:
Pode prover a energia necessária para uma reação de degra-
dação (fotólise). Os efeitos da luz podem ser minimizados acondi-
cionando-se o produto em embalagens fotoresistentes (ex. vidro ou
plástico PET âmbar, plástico escuro, embalagem de alumínio, etc).
4.5. Umidade:
Favorece as reações de hidrólise e degradação da droga ou
do produto farmacêutico. Sua ação pode ser minimizada pelo con-
488
Capítulo 10 - Prazo de Validade
trole da umidade relativa no ambiente de manipulação e da utiliza-
ção de dessecantes na embalagem de formulações sólidas . Em for-
mulações líquidas, os efeitos deletérios da água podem ser reduzi-
dos, substituindo-a total ou parcialmente por veículos não aquosos
compatíveis.
4.6. Cristalização:
A cristalização de partículas em suspensão pode resultar em
uma diferente distribuição de partículas com tamanhos diferentes
entre si. Isto ocorre devido a flutuações de temperatura. 0 aumento
da temperatura resulta em um aumento da solubilidade (normal-
mente as partículas menores dissolvem-se mais rapidamente) e o
decréscimo da temperatura resulta em recristalização da droga em
solução.
4.7. Vaporização:
É a perda de solvente em altas temperaturas. Com a perda
do solvente ou veículo, há um aumento proporcional resultante da
concentração do soluto. Esta perda poderá ocasionar uma sobredo-
sagem quando na administração do medicamento. Com a perda do
solvente, também pode ocorrer a precipitação da droga que estava
dissolvida. A vaporização do sotvente de uma formulação também
pode ocorrer pela utilização de uma embalagem inadequada que
permite sua evaporação.
4.8. Adsorção:
A adsorção da droga ou excipiente é relativamente comum e
pode levar a perda da droga disponível e necessária para exercer o
efeito terapêutico. A droga pode ser adsorvida por filtros, embala-
gens, seringas e outros materiais que a contenha. Esta situação tem
especial importância para drogas utilizadas em baixas concentra-
ções, pois qualquer alteração na sua concentração na forma farma-
cêutica por adsorção, alterará de maneira significativa sua potência
terapêutica.
489
Capítulo 10 - Prazo de Validade
490
Capítulo 10 - Prazo de Validade
491
Capitulo 10 - Prazo de Validade
492
Armazenamento
de Matérias
Primas
493
Capítulo 11 - Armazenamento de Matérias primas
1. Almoxarifado
É a área destinada ao armazenamento das matérias-primas,
embalagens e materiais diversos, deve ser suficientemente espaçoso
para que os itens a serem armazenados sejam colocados ordenada-
mente, com limpeza, protegidos da umidade e da incidência direta
de luz, em temperatura controlada adequada, sobre prateleiras ou
"pallets".
2. Características do local
• Piso e paredes de material liso, impermeável e de fácil limpeza;
• Ventilação adequada de forma a impedir a entrada de insetos e
outros animais (uso de telas nas janelas e protetores na porta);
• lluminação e instalações elétricas adequadas;
• Temperatura condizente com as condições necessárias ao
armazenamento das matérias-primas e embalagens (termômetro
de máxima e mínima);
• A umidade deve ser controlada por higrômetro;
• A temperatura e umidade devem ser controladas e registradas
em ficha própria conforme modelo em anexo.
• Áreas segregadas para recebimento, expedição, quarentena,
produtos reprovados e produtos aprovados (com identificação es-
pecífica).
3. Equipamentos
• Balança de precisão 0,1g;
• Seladora;
• Termohigrômetro;
• Geladeira (com termômetro de máximo e mínimo);
• EPP (equipamento de proteção ao produto): gorro, máscara e
luvas;
• Extintor de incêndio;
• Prateleiras impermeáveis e resistentes à corrosão;
• Armário resistente com chave (para armazenamento de entorpe-
centes e psicotrópicos);
• Vidrarias e espátulas adequadas para o fracionamento das maté-
rias-primas.
• Desumidificador;
• Ar condicionado;
• Sacos plásticos e etiquetas de identificação.
494
Capítulo 11 - Armazenamento de Matérias primas
4.6. Observações:
Ocorrendo qualquer irregularidade com o item (4.1) acima,
não receber os produtos e comunicar o ocorrido ao setor de com-
pras.
Ocorrendo qualquer irregularidade:
-Os produtos deverão ser separados,
-Registrar o problema ocorrido,
-Informar o setor de compras para devolução ou regularização junto
ao fornecedor,
-Todas as irregularidades encontradas deverão ser anotadas no verso
do pedido de compra e 2a via da nota fiscal. Sendo datadas e assi-
nadas.
495
Capítulo 1 1 - Armazenamento de Matérias primas
5. Fracionamento
Após a liberação dos produtos pelo controle de qualidade,
para algumas matérias-primas é interessante fazer o fracionamento,
de acordo com a quantidade comprada, subdividir em volumes ide-
ais de transferência para os laboratórios e/ou filiais, agilizando as-
sim o processo de reabastecimento dos laboratórios da matriz e ou
filiais.
No cadastro informatizado de cada produto especificar as
quantidades ou volumes ideais de fracionamento e os tipos de em-
balagens indicadas em conformidade com as recomendações do con-
trole de qualidade (ex. frasco de vidro âmbar, saco plástico escuro,
etc).
Para fracionar os produtos, devemos utilizar balança de pre-
cisão ou granatária. Os funcionários deverão estar devidamente pa-
ramentados (jaleco, gorro, máscara e luvas).
Após o fracionamento dos produtos deverão ser devidamente
etiquetados com as seguintes informações:
• Nome da matéria-prima
• Fornecedor
• Lote
• Data de fabricação
• Prazo de validade
• Quantidade
• Responsável pela embalagem
• Data do fracionamento
• Diluição ou Fator de correção se necessários
496
Capítulo 11 - Armazenamento de Matérias primas
6. Definições
6.1.Temperaturas de armazenamento e conservação:
6.1.1. Refrigerado:
Mantido na geladeira em temperatura não excedente a 8°C.
Normalmente variando termostaticamente entre 2 e 8°C
6.1.5. Freezer:
A temperatura deve estar compreendida entre 25° e - 10°C.
497
13
Documentação
Sanitária
Capitulo 13 - Documentação Sanitária
521
Capitulo 13 - Documentação Sanitária
2. Registro Informatizado
0 formulário contínuo deve seguir a ordem numérica conse-
cutiva, reiniciando a numeração a cada ano.
A Autoridade Sanitária deve analisar o conteúdo e efetuar
teste no local ou não, e deferir ou não, a solicitação.
Para a autenticação prévia dos livros de registros de entor-
pecentes, psicotrópicos e/ou outras substâncias sujeitas a controle
especial em formulários contínuos quando o número de folhas for
igual ou inferior a 100 (cem), providenciar o encaminhamento à
Autoridade Sanitária local, para a devida abertura e rubrica (auten-
ticação), recolhendo a taxa correspondente ao número de folhas.
0 formulário contínuo, depois de preenchido com a movi-
mentação, deve ser encaminhado ao Órgão competente de Vigilân-
cia Sanitária para devido encerramento do mesmo.
Em caso de danificação de folhas do formulário já autentica-
das, as mesmas devem ficar arquivadas para a conferência e visto
da Autoridade Sanitária competente.
Para a autenticação posterior dos livros de registros com
número de folhas superior a 100 (cem), preenchidas com a movi-
mentação do estoque de entorpecentes, psicotrópicos e/ou outras
substâncias sujeitas a controle especial, providenciar a encaderna-
ção mensalmente e o encaminhamento à Autoridade Sanitária, com
respectivo recolhimento de taxa. A Autoridade Sanitária efetuará a
abertura, autenticação (rubrica) e encerramento do mesmo.
522
Capítulo 13 - Documentação Sanitária
523
Capitulo 13 - Documentação Sanitária
4.3. Mapas
Deverão ser apresentados os Balanços Trimestral e Anual de
Substâncias Psicoativas e outras sujeitas a controle especial:
Os balanços trimestrais devem ser realizados conforme mo-
delo BSPO - Balanço de Substâncias Psicoativas e outras Sujeitas a
Controle Especial e devem ser entregues no Órgão competente da
Vigilância Sanitária em 3 (três) vias até os dias 15 (quinze) dos me-
ses de janeiro, abril, julho e outubro.
Os balanços anuais devem ser entregues até o dia 31 (trinta
e um) de janeiro de cada ano.
524
Capítulo 13 - Documentação Sanitária
5. Guarda da Documentação
A documentação deve ser mantida na farmácia, estabele-
cendo-se os seguintes prazos e critérios:
• Ordem de manipulação (ficha de manipulação): até 2 meses a-
pós a expiração do prazo de validade dado ao medicamento.
• Notificações e receitas: em ordem cronológica por 2 anos.
• Notas fiscais de substâncias com regime especial: 2 anos.
• Livros: 2 anos.
• Mapas e Balanços: 2 anos.
525
Procedimentos
Operacionais
Padrão
526
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Introdução
Neste capítulo, descrevemos alguns Procedimentos Opera-
cionais Padrão, utilizados em farmácias de manipulação; procurando
alcançar maior proximidade com a realidade cotidiana dessas em-
presas, usamos as rotinas e os procedimentos de uma farmácia já
instalada e em funcionamento. Alguns pontos tiveram que ser adap-
tados para melhor entendimento do leitor, outros deverão ser modi-
ficados ou alterados de acordo com a necessidade específica de sua
utilização.
Nosso objetivo aqui é traçar as diretrizes básicas dos Proce-
dimentos Operacionais Padrão, indicando um dos caminhos a ser
adotado rumo ao aprimoramento do trabalho magistral.
527
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Emissão de POPs
Procedimento Operacional Padrão 01
528
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 01 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas para a emissão de Procedimen-
tos Operacionais Padrão (POPs) de todos os setores da farmácia de
manipulação.
2. Responsabilidades
Diretor Técnico (Farmacêutico Responsável)
Diretor Administrativo
3. Departamentos Envolvidos
Administrativo
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais -
ANFARMAG - Boas práticas de maniputação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Não se aplica.
529
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
6.1. Definição:
Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição por-
menorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia,
visando proteger e garantir a preservação da qualidade das prepara-
ções manipuladas e a segurança dos trabalhadores.
6.2. Objetivo:
Este item deve citar a finalidade do POP que está sendo ela-
borado.
6.3. Responsabilidade:
Este item designa os funcionários envolvidos na elaboração e
execução do POP.
6.7. Procedimento:
Este item descreve o procedimento para a execução da
530
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
tarefa determinada.
6.8. Observação:
Este ítem cita alguma particularidade referente ao respec-
tivo procedimento.
531
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Departamento:
Objetivo: ( ) novo ( ) aiteração Solicitado
por:
Data:
Número do POP: Autorizado
Titulo do POP: por:
Data:
Alteração:
De: Para:
532
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Construção, Adaptação e
Manutenção
das Instalações Físicas
533
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 02 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na adaptação e manu-
tenção das instalações físicas da farmácia.
2. Responsabilidades
Diretor Administrativo
Diretor Técnico
3. Departamentos envolvidos
Administrativo
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 Atualizada em 08/01/2001
Portaria N° 1884/94 - Normas para projetos físicos de estabeleci-
mentos assistenciais de saúde - SVS/MS N° 674 De 31/12/97 (atuali-
zação)
Memorial Técnico Descritivo da Farmácia
Manual de Recomendações para Aviamentos de Formulações Magis-
trais - ANFARMAG - 1 a edição, 1997.
534
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Não se aplica.
6. Procedimento
No projeto de adaptação do prédio para montagem da far-
mácia de manipulação são observados os seguintes aspectos:
0 Prédio possui um tamanho mínimo adequado que permita
acomodar todas as áreas exigidas pela legislação e, também, facili-
ta a execução das atividades, permitindo trabalho com alto padrão
de qualidade.
6 . 1 . Áreas necessárias:
Setor de atendimento a clientes (Departamento Comercial)
Sanitários
Vestiário
Refeitório
Sala de administração (Departamento Administrati-
vo/Compras)
Área de Paramentação
Laboratório de manipulação de sólidos
Laboratório de manipulação de semi-sólidos e líquidos, com
separação de manipulação de produtos de uso interno e externo
Laboratório de Controle da Qualidade de matérias-primas, ma-
teriais de embalagens e produtos acabados
Área de lavagem e sanitização de materiais (Departamento de
Limpeza e Sanitização)
Departamento de Suprimentos (Almoxarifado)
535
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7 . 2 . 1 . Laboratório de Sólidos:
Balança Semi-analítica de Precisão: carga máxima 400 g
Redibilidade: em torno de 0,001 g
Estufa de secagem e esterilização com temômetro
Termohigrômetro
Placas encapsuladoras em PVC: tamanho variando da cápsula 4 a
000
Tamises de aço inox e base de inox
Grals de vidro e porcelana
Provetas de vidro graduadas
Espátulas de aço inox e polipropileno para pesagem
536
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Desumidificador de ar
Capela para exaustão de pó para balança
Capela para exaustão de pó para tamisação / trituração / encap-
sulação
Exaustor central para pó
Ar condicionado
Papeleira para toalha descartável
Lixeira com pedal
Seladora para plástico
Deionizador de água
Destilador de água
Barrilete para armazenamento de água destilada
Filtro de água com carvão
Termohigrômetro
Agitador magnético com aquecimento
Agitador mecânico
Banho Maria
Fogão com duas bocas
Geladeira com termômetro de máxima e mínima
Termômetro de mercúrio
V i d r a r i a s d i v e r s a s (cálices, beckers, provetas, pipetas, bastões de vidro)
Tela de arame e amianto
Medidores em polipropileno (tipo proveta, becker)
Funil em vidro e polipropileno
Grals de porcelana, vidro e polipropileno
Panelas em aço inox
Exaustor centrat para pó
Ar condicionado
Papeleira para toalha descartável
Lixeira com pedal
537
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Bico de Bunsen
Picnômetro
Alcoômetro de Gay Lussac
Copo de Ford
Timer
Vidrarias diversas (tubos de ensaio, pipetas, provetas, erlenme-
yer, béqueres, cálices, funil, vidro relógio)
Pipetador especial (três vias)
Lava olhos de emergência
Papeleira para toalhas descartáveis
Lixeira com pedal
7.4.1. Localização:
7.4.2. Adequação:
B. Demolição e construção
Descrever como foi feito o projeto de construção ou reforma.
C. Revestimento interno
As paredes e tetos podem ser revestidos com argamassa de
cimento e areia, com pintura látex acrílico lavável e o teto com
pintura látex PVA, exceto as paredes do estoque, hall, banheiro e
vestiários que devem ser de azulejos até o teto.
As paredes das salas de manipulação devem ser azulejadas e
os tetos dos Laboratórios, banheiro, vestiário, copa podem ser de
pintura esmalte sintético semibrüho.
538
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7.4.5. Pisos:
As salas de manipulação, controle da qualidade, administra-
ção, hall devem possuir piso de uso intenso, em mantas com 3,5 mm
de espessura, com solda termoplástica nas emendas, possibilitando
a perfeita sanitização das áreas.
539
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
540
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 03 Página
Aprovação: Aprovado
em:
■
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na divisão das áreas in-
ternas da farmácia.
2. Responsabilidades
Diretor Técnico
Diretor Administrativo
3. Departamentos envolvidos
Administrativo
Técnico
4.Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Portaria N° 1884/94 - Normas para projetos físicos de estabeleci-
mentos assistenciais de saúde - SVS/MS N° 674 De 31/12/97 (repu-
blicação)
Memorial Técnico Descritivo da farmácia
Manual de Recomendações para Aviamento de Formulações Magis-
trais - Boas Práticas de Manipulação - ANFARMAG - 1 a edição - 1997
541
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Não se aplica.
6. Procedimento
A farmácia de manipulação pode apresentar as seguintes di-
visões internas:
6.2. Sanitários:
Devem ser separados, entre masculino e feminino em núme-
ro suficiente para atender a todos os funcionários.
6.3. Vestiários:
Local apropriado para que os funcionários troquem de rou-
pa e sapatos, evitando assim introduzir contaminações nas áreas de
manipulação e para que também guardem os seus pertences em
armário com chave.
6.4. Refeitório:
Local apropriado para realização de lanches pelos funcioná-
rios, uma vez que é proibido fazer qualquer tipo de refeição nos
laboratórios.
Este local deve ser provido de pia, mesa e bancos/cadeiras.
542
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
543
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Fogão a gás ou chapa de aquecimento
Termômetros
pHmetro digital
Vidrarias e porcelanas
Termohigrômetro
Placa com agitador magnético e aquecimento
Sistema de purificação de água
Filtro
Destilador
Deionizador ou Osmose Reversa
545
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
546
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Sistema de Controle
de Pragas Urbanas
547
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 04 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas para efetuar o controle
de pragas urbanas que possam atingir a farmácia (aves, insetos,
roedores e aracnídeos).
É aconselhável a contratação dos serviços de firma especiali-
zada em controle de pragas urbanas.
2. Responsabilidades
Diretor Técnico
Diretor Administrativo
Todos os funcionários
3. Departamentos envolvidos
Laboratórios
Departamento de Suprimentos
Setor de atendimento ao cliente
Sanitários/Vestiário
Refeitório
Sala de Administração
Áreas de imediações da farmácia
548
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Literatura técnica dos ativos sanitizantes da Firma Prestadora de
Serviço de desratização e desinsetização.
5. Material Necessário
Tela metálica ou plástica
Inseticidas aprovados pela autoridade sanitária
Iscas raticidas aprovadas pela autoridade sanitária
Literatura técnica dos ativos utilizados na desinsetização e desrati-
zação
6. Procedimento
Entende-se por CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS o sistema
de controle de diferentes espécies de pragas onde se combinam,
racional e harmonicamente, um conjunto de táticas e procedimen-
tos técnicos: inspeção, monitoramento, educação em saúde e ambi-
ental, boas práticas de saneamento, boas práticas de fabricação e
serviços, boas práticas de armazenamento, manejo adequado de
resíduos (lixo), manutenção das instalações físicas, prediais e equi-
pamentos, controles alternativos (físicos, mecânicos e biológicos),
controle químico realizado de forma racional, planejado, seletivo e
justificado objetivando diminuir a exposição de forma a evitar pre-
juízos econômicos, impactos ambientais indesejáveis e danos à saú-
de individual ou coletiva.
549
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.2. Controle não químico:
Este componente objetiva a modificação de condições
ambientais que contribuem para uma existência de uma
determinada praga no ambiente através de uma estratégia que
envolve os seguintes elementos básicos:
Controle mecânico: através de "barreiras de exclusão", armadi-
Ihas, aspiração, etc
Controle fisico: táticas que envolvem fatores como luz,
temperatura, nível de gases, etc
Boas práticas de saneamento
Manejo adequado do lixo
Manutenção de instalações físicas, prediais e equipamentos
6.4.1. Monitoramento:
É um processo contínuo e dinâmico de acompanhamento e
avaliação do programa de controle que permite mensurar a exce-
lência dos meios utilizados na estratégia de controle e oferece os
subsídios para o aperfeiçoamento e redimensionamento dos Proce-
dimentos Técnicos e Administrativos integrantes do Projeto.
Todos os funcionários estão orientados para comunicar ao
farmacêutico responsável ou ao Diretor Administrativo qualquer
sinal que indique a presença de insetos e roedores nas instalações
da farmácia.
Normalmente estes sinais são fezes, materiais roídos, par-
tes de insetos, chegando até a constatação visual do próprio animal.
Constatada a presença das pragas, contactar com a empresa
conveniada especializada em desinsetização, descupinização e des-
ratização, para analisar o problema e propor as medidas cabíveis.
A empresa contratada apresenta literatura técnica dos ati-
vos a utilizados nos trabalhos. Estes ativos estão aprovados pelas
autoridades sanitárias.
0 farmacêutico responsável de posse das informações forne-
cidas pela empresa prestadora de serviços, informa a todos os fun-
cionários, destacadamente ao pessoal do Departamento de Limpeza
e Sanitização para não remover iscas ou outros materiais deposita-
dos nos locais tratados.
Preferencialmente executar os serviços no final de semana,
de modo a permitir maior ação dos produtos.
Repetir periodicamente a aplicação conforme orientação da
empresa especializada.
Efetuar o controle de aves eliminando ninhos e fechando
eventuais aberturas nos telhados e forros.
Relatar as operações efetuadas.
551
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Responsabilidades e
Atribuições
552
Capitulo 14- Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 05 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir o organograma, as responsabilidades e atribuições na
farmácia. As atribuições e responsabilidades individuais devem estar
formalmente descritas e perfeitamente compreendidas pelos envol-
vidos que devem possuir autoridade suficiente para desempenhá-
las.
2. Responsabilidades
Diretor Técnico
Diretor Administrativo
3. Departamentos envolvidos
Todos os Departamentos da farmácia.
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
5. Material Necessário
Não se aplica.
553
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
Todos os funcionários, independente de sua atividade têm
suas responsabilidades e atribuições descritas e compreendidas.
Responsabilidades:
554
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Responsabilidades:
555
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.3. Almoxarife:
Responsabilidades:
Receber as matérias-primas, embalagens e acessórios
Conferir e estocar as matérias-primas e embalagens
Entregar os materiais requisitados
Controlar os estoques mínimos através de arquivo informatizado
Solicitar os pedidos de compras ao setor de compras através de
formulário próprio
Aplicar os procedimentos da qualidade no almoxarifado
Responsabilidades:
Amostrar as matérias-primas, bases galênicas e excipientes
Análisar e aprovar as matérias-primas, embalagens, bases galêni-
cas, excipientes e produtos acabados para revenda no balcão.
Confeccionar laudos de análise
Enviar amostras para análise físico-química ou microbiológica no
laboratório de Controle da Qualidade conveniado.
Enviar e acompanhar o controle microbiológico terceirizado
(quando for o caso).
6.5. Recepcionista:
Responsabilidades:
Atender o cliente no balcão.
Atender o cliente pelo telefone.
Executar o orçamento em sistema informatizado.
Marcar o horário de entrega da fórmula baseado na Planilha de
Marcação de Fórmulas
Executar a confecção do rótulo, ordem de manipulação e requisi-
ção do cliente
Entregar as requisições ao cliente informando o horário de entre-
ga e preço da receita
Encaminhar a receita ao farmacêutico com os devidos rótulos e
ordem de manipulação, informando o horário de entrega da(s)
fórmula(s)
Conferir o produto antes da entrega ao cliente
Quando necessário solicitar a presença do farmacêutico.
556
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Responsabilidades:
Conferir os dados da receita com a ordem de maniputação emiti-
da pela recepcionista
Manipular as fórmulas
Estocar e controlar os estoque de bases galênicas e excipientes
nos Laboratórios
Manter a higiene do laboratório e da qualidade dos produtos ma-
nipulados
Responsabilidade:
Higiene e sanitização de todas as áreas da farmácia (internas e
externas)
Recolhimento e disposição do lixo
Controlar o estoque do material de limpeza e solicitando a com-
pra quando necessário.
Responsabilidade:
Divulgar a farmácia junto aos profissionais médicos, odontologis-
tas e veterinários.
Levar aos especialistas as literaturas informativas da farmácia,
artigos técnicos; trazerem sugestões, reclamações ou dúvidas destes
profissionais.
557
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Treinamento de
Funcionários
558
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 06 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas no Treinamento de Funcio-
nários envolvidos em todas as atividades da farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico Responsável
Todos os funcionários
3. Departamentos envolvidos
Técnico
Administrativo
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
POPs referentes aos treinamentos
5. Material Necessário
Quadro branco, flip chart ou data show
Local para treinamento com mesas e assentos
Manual de Boas Práticas
POPs referentes ao assunto do treinamento
559
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
Todos os funcionários, independente de sua função, antes de
iniciarem suas atividades deve ser adequadamente treinados para
garantir um alto nível de qualidade nos procedimentos da farmácia.
0 treinamento deve ser aplicado por área de atividade do
pessoal envolvido, a saber:
6.1. Recepcionista:
6.2. Manipuladores:
560
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
561
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.5. Almoxarife:
6.6. Farmacêutico:
562
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.7. Proprietários:
563
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Fluxograma Operacional
564
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 07 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para o bom atendimento ao
cliente no balcão da farmácia e pelo telefone; recebimento, cálculo
e confecção da requisição e do(s) rótulo(s) até o encaminhamento
para o farmacêutico. Define também normas para entrega do produ-
to ao cliente.
2. Responsabilidades
Atendente do balcão (Recepcionista)
Diretor administrativo
Farmacêutico Responsável
3. Departamento envolvido
Administrativo
Comercial
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição 1997
Resolução 347/2001 - CFF
565
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Sistema de software para farmácia de manipulação com toda a es-
trutura de movimentação da farmácia, inclusive cálcuto
Rótulos diversos e Tarjas
Formulários contínuos
Talão de requisição
Ordem de Manipulação
Formulário De Auto Medicação Responsável
Sacolas plásticas
6. Procedimento
Exemplificaremos aqui a rotina de funcionamento de uma
farmácia de manipulação, o que como exemplo direto pode ser a-
daptado a cada caso específico.
Fluxograma Operacional
Encomenda
(Aprovacao ck> Orçamento)
Dtsttador
(Dfffttaç&odo Rótuloe
Ordem d * Mantpulacao)
Laboratórto Farmacautlco
Solldos (Conferêncta Prévtn da Recetta)
Looorotórto
PesaBem Uqutdos e Seml-sólldos
H c ^ o ^ ^ o n ^ o
CUmta
566
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
567
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Modo de usar.
Informação se o produto é de uso interno ou uso externo.
Nome do médico.
Data de fabricação.
Data de validade (conforme o Procedimento para Determinação
do Prazo de Validade).
Advertências e orientações especiais se necessário.
=> A receita digitada deverá ficar gravada eletronicamente no
software para a impressõo do livro de registro de receituário çeral,
devidamente autorizado e liberado pela SVS (Serviço de Vigilância
Sanitária) competente, devendo ficar gravado o nome do paciente,
fórmula discriminada do produto, nome do médico.
Feito isto, a receita deverá ser encaminhada para o visto do
farmacêutico responsável.
(cidade) / /
Conforme contato com o (a) Dr(a)
Foi solicitado a substituição do ítem
da formulação contida nesta receita,
por
Sendo por este motivo a fórmula alterada legalmente, conforme a
orientação do médico prescritor.
Farmacêutico responsável:
FARMÁCIA DE MANiPULAÇÃO LTDA.
568
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
569
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Produtos sólidos:
-conferir requisição em relação à receita.
-conferir rótulo em relação à receita: nome do cliente, fórmula, uso
externo/interno, etc.
-conferir quantidade de cápsulas, envelopes, etc.
-conferir aparência e integridade das cápsulas (impurezas, amole-
cimento, quebra, pintas e manchas).
-conferir fechamento das cápsulas.
-conferir número (tamanho) das cápsulas em relação à quantidade
de medicamento.
-conferir rótulos indicativos de fracionamento, o número de cápsu-
las (quando for o caso).
-conferir rótulos de portarias especiais.
-reter receita carbonada ou azul, enviando-as no final do dia para o
setor de digitação.
-avaliar por amostragem um número demonstrativo de fórmulas por
dia de encapsuladores diferentes, escolhidas aleatoriamente, o peso
médio das cápsulas (avaliação de homogeneidade de enchimento),
enviar as fórmulas para o laboratório de controle de qualidade para
a realização do teste, os resultados deverão ser arquivados em pas-
ta própria.
-colar rótulos de portarias e advertências no pote.
-conferir cor das cápsulas (branca, transparente, cores diferentes)
observar solicitação especial de cápsulas brancas.
570
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
571
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
em Formulário específico: Formulário de Auto Medicação Responsá-
vel e é encaminhado seguindo as rotinas normais.
Na Resolução 357, do Conselho Federal de Farmácia, na Se-
ção VI - Dos medicamentos não prescritos - Artigos 55, 56, 57 e 58 -
estão descritos todos os procedimentos legais cabíveis ao farmacêu-
tico responsável sobre a automedicação responsável.
572
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
573
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
574
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7. Sugestões de Planilhas de Marcação de Fórmulas
575
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
576
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
577
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
FORMULARIO DE
AUTO MEDICAÇÃO RESPONSÁVEL
Pedido Efetuado:
Recepcionista
Nome do cliente Telefone
Endereço
Nome do Médico
Descrição - Fórmula 1 Descrição - Fórmula 2
Valor Valor
Visto do Farmacêutico
578
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Conduta de manipuladores:
Higiene pessoal, conduta, higienização
das mãos, uso correto dos
Equipamentos de Proteção Individual
579
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 08 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas na manutenção da higiene
pessoal dos manipuladores, conduta, higienização das mãos e des-
crever os procedimentos de paramentação (troca de roupa e uso de
equipamentos de proteção individual - EPIs e equipamentos de pro-
teção ao produto - EPPs).
2. Responsabilidade
Diretor Técnico (Farmacêutico Responsável)
Todos os funcionários
3. Departamentos envolvidos
Departamento de Limpeza e Sanitização
Departamento Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendaçòes para aviamento de formulações magis-
trais ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
580
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Jalecos descartáveis ou não
Touca descartável
Luva de látex descartável
Máscara descartável
Protetor descartável para calçados (Pró-pé)
Calçados para uso interno nas dependências da farmácia
Óculos de proteção
Sabonete líquido bactericida
Gel sanitizante alcoólico para mãos ou álcool etílico a 70 %
6. Procedimento
581
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
devidas providências.
Dentro do estabelecimento deve ter uma caixa com materi-
ais de primeiros socorros, localizada na Área de Paramentação.
Quando um funcionário apresentar alguma tesão ou doença
que possa afetar a qualidade e segurança dos produtos manipulados,
ele deve ser afastado de suas atividades e encaminhado para um
profissional médico. 0 atestado médico deve ser arquivado na pasta
do funcionário no Departamento Administrativo.
6.2. Conduta
Não é permitido manter conversações, fumar, comer, beber,
mascar chicletes, pentear cabelos, manter plantas, alimentos, be-
bidas, fumos, medicamentos e objetos pessoais nos laboratórios.
0 lanche é feito na copa em horário pré-determinado pela
Administração.
Os manipuladores devem manter uma atitude tranqüila e
concentrada na tarefa, evitando movimentos bruscos e interrupções
para atender ao telefone. Se necessitar usar o sanitário o funciona-
rio deve terminar antes a tarefa.
Deve ser proibido manter brincadeiras e apelidos dentro da
farmácia.
Todos os funcionários devem manter sigilo sobre os produtos
manipulados para os clientes.
Tanto na manipulação quanto na dispensação os funcionários
deve ser atenciosos e gentis com os clientes e colegas.
582
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
583
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Instalação e Operação de
Equipamentos Laboratoriais
584
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 09 Página
Aprovação: Aprovado
em:
TITULO:
Instalação e Operação de Equipamentos Laboratoriais
LObjetivo
Definir normas a serem aplicadas na instalação e operação
de equipamentos laboratoriais na farmácia.
2.Responsabilidades
Farmacêutico Responsável
Manipulador
Analista
3. Departamento envolvido
Técnico - Laboratórios
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Manuais dos Equipamentos
585
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Equipamentos
Manuais de instrução e operação
6. Procedimento
A instalação de equipamentos laboratoriais deve obedecer a
critérios que tornam o uso funcional e objetivo.
0 primeiro critério diz respeito ao cumprimento das necessi-
dades de compra dos equipamentos para a farmácia, uma vez que é
muito fácil postergar a compra pelos mais variados motivos, sendo o
mais comum o financeiro.
0 segundo critério diz respeito à necessidade de espaço físi-
co adequado para instalação dos equipamentos.
0 terceiro critério diz respeito à facilidade de uso, devem os
mesmos ficar o mais próximo possíveis do local de utilização, evi-
tando deslocamentos desnecessários entre setores da farmácia.
0 quarto critério diz respeito às utilidades necessárias para o
funcionamento correto de cada equipamento:
Rede hidráulica
Pontos de Eletricidade 110 e 220 V
Ventilação e desumidificação do ar na manipulação de pós
lluminação e temperatura adequadas
586
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Verificação, Limpeza e
Calibração de Instrumentos
587
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 10 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para a verificação e a cali-
bração dos instrumentos utilizados nos laboratórios.
2. Responsabilidades
Farmacêutico responsável
Analista
Manipulador
3. Departamento envolvido
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Manuais dos Equipamentos
5. Material Necessário
Solução tampão pH = 4,01 (conservada sob refrigeração)
Solução tampão pH = 7,01 (conservada sob refrigeração)
588
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Termômetro de máxima e mínima
Termômetro de 0 a 200° C
Peso padrão compatível com a balança
Vidraria com certificado de calibração
6. Procedimertto
A verificação e a calibração de cada equipamento deve ser
realizada com periodicidade adequada e definida para cada equi-
pamento ou sempre que necessário pelo Farmacêutico Responsável,
antes do início das atividades, utilizando-se padrões fornecidos pela
Rede Brasileira de Calibração.
A limpeza dos equipamentos deve ser feita com o mesmo
desligado, removendo o prato, no caso da balança ou demais aces-
sórios e utilizando flanela ou perfex® embebida em álcool a 70%, ou
solução sanitizante compatível.
589
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Tarar a balança
Colocar o peso padrão no prato da balança e observar se o peso
indicado é o mesmo do padrão
Se a leitura for correta, a balança está calibrada; se for diferen-
te, coloque uma chave de fenda no parafuso que se encontra no
painel traseiro ou na lateral (depende do modelo)
Girar a chave no sentido anti-horário se o peso lido for maior do
que o peso padrão e no sentido horário se o peso medido for menor
que o peso padrão
Depois de cada ajuste, tarar a balança. Para tal, retire o peso
padrão do prato, acione a barra de tara da balança e coloque nova-
mente o peso. Se o peso indicado for correto, a balança está pronta
para o uso.
Observações:
Anualmente ou quando necessário, solicitar a assistência
técnica dos órgãos competentes reconhecidos pela ABNT para lim-
peza, regulagem e calibração.
Afixar o selo de manutenção e aferição periódica na balança.
0 registro de calibração é feito na Ficha de Controle de Cali-
bração na qual o farmacêutico registra a data da callibração, o peso
encontrado e a situação da calibração (aprovado, não-conforme,
reprovado) datando e assinando.
Todas as calibrações são registradas em formulário próprio.
590
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
tações do ano.
Afixado ao refrigerador esta a Ficha de Controle de Temperatura,
(conforme modelo na página 594) na qual o farmacêutico registra as
temperaturas lidas datando e assinando.
Leitura: A leitura deverá ser funcionário devidamente treinado.
1o) Temperatura do momento: indicada pela coluna de mercúrio
(coluna prateada) em ambos os lados.
2o) Temperatura mínima: a que está indicada ao nível inferior do
filete azul na coluna esquerda.
3o) Temperatura máxima: a que está indicada ao nível inferior do
filete azul na coluna da direita.
4o) Após fazer a leitura, baixe os filetes azuis apertando o botão
central, estes ficam situados sobre o menisco do mercúrio.
B. Calibração de p H m e t r o
Operação (funcionamento):
Para efetuar uma medição de pH é suficiente submergir a ponta
do eletrodo (4 cm) e a sonda de temperatura na amostra a ser me-
dida.
Ligue o instrumento pressionando a tecla on/off.
0 medidor entra automaticamente no módulo de medição de pH.
Espere um ou dois minutos para a estabilização do eletrodo.
0 valor do pH medido é lido no display principal e a temperatura
medida é lida no display secundário.
Calibração do p H m e t r o :
A calibração deverá ser feita por funcionário treinado que procede-
rá da seguinte forma:
Retire o eletrodo do recipiente contendo soluçào de KCl 3 M.
Rinse o eletrodo com água recém destilada.
Enxugue o eletrodo com papel absorvente macio.
Rinse o eletrodo com a solução tampão pH 7,01.
Mergulhe o eletrodo em um recipiente contendo a solução tam-
pão de referência de pH 7 , 0 1 , j u n t o com o sensor de temperatura.
Homogeneize vagarosamente e espere dois minutos para o equilíbrio
térmico.
Aperte o botão °C para mostrar a temperatura da solução tam-
pão.
Ajuste o botão pH para a leitura do valor de pH.
Ajuste com uma chave de fenda no parafuso STD até que o visor
mostre o valor de pH desejado.
Lave o eletrodo e enxugue.
591
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
C. Provetas e cálices:
A calibração deve ser feita por empresas autorizadas
Calibrar a graduação volumétrica por pesagem com água a 25 °C em
balança de precisão.
Utilizar a vidraria com certificado de calibração.
Registrar todas as operações de verificação e calibração em formu-
lário próprio.
*Alguns fornecedores comercializam vidrarias calibradas.
592
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
593
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
ou formar gotículas na parede do capilar é definida como início da
fusão, e a temperatura na qual a amostra toma-se completamente
líquida, que é evidenciada pelo desaparecimento da fase sólida, é
definida como o final da fusão (Farmacopéia Brasileira IV). 0 ponto
de fusão é definido como a temperatura em que sob uma mesma
pressão atmosférica, há equilíbrio entre os estados sólido e líquido
da mesma substância.
0 ponto de fusão de uma substância pura não deve ter vari-
ação maior que 0,5°C (SHRINER, 1966). No entanto a variação não
deve ser maior que 1°C (SCHNEIDER)
A presença de impurezas na amostra pode produzir um a-
largamento na faixa de fusão e também baixar o ponto de fusão.
594
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
595
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Obtenção de
Água Purificada
596
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN 0 11 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas para obtenção de água
purificada com padrão de qualidade aceitável para a manipulação
farmacêutica de produtos não estéreis.
Este POP envolve todo o processo de obtenção de água, des-
de o abastecimento, armazenamento, filtração, deionização, desti-
lação, limpeza, sanitização dos equipamentos e registros das ativi-
dades envolvidas. A água utilizada na farmácia deve ser clorada e
fluoretada. A concentração de ions deve ser assim determinada:
IONS PPM
Flúor (fluoreto de sódio) 0,6 mínimo
0,9 máximo
Cloro livre 0,5 mínimo
2,5 máximo
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Manipulador
Funcionário de Serviços Gerais
3. Departamentos envolvidos
Departamento Técnico
Departamento de Limpeza e Sanitização
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Manuais dos Equipamentos
5. Material Necessário
Filtro externo: pré-filtro - Filtro ACQUAPURE®; MODELO PRE 25,
vazão nominal de 3200 L/hora; f i l t r o de carvão ativado.
Filtro interno: Filtro industrial com cinco velas cerâmica - 5 micra
Pré-filtro de carvão ativado acoplado ao deionizador
Deionizador de água
Coluna permutadora de íons reserva
Destilador de água tipo Pilsen
Recipiente de PVC para armazenamento da água destilada
Solução sanitizante de hipoclorito de sódio 200 ppm
Solução sanitizante de peróxido de hidrogênio 5 %
Solução sanitizante de formaldeído
Lixan° 100 ou 120
Mangueiras
6. Procedimento
Abaixo relacionado estão todas as etapas de captação e trata-
mento da água para manipulação de produtos não estéreis.
6 . 1 . Considerações gerais:
Para a garantia da qualidade da água destilada é realizada a
análise físico-química e microbiológica imediatamente após o início
do funcionamento.
Através dos dados microbiológicos e físico-químicos durante
um ano, são verificadas as mudanças sazonais e a influência destas
na qualidade da água.
A análise físico-química e microbiológica deve ser feita no
598
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
mínimo trimestralmente, pelo Laboratório de Controle da Qualidade
conveniado e a condutividade da água deionizada e destilada é re-
comendávet que se faça mensalmente, no Laboratório de Controle
da Qualidade da Farmácia.
0 farmacêutico elabora um relatório descriminando todas as
condições da água conforme relatório em anexo.
A produção diária de água destilada é programada de forma
que o seu armazenamento não ultrapasse vinte e quatro horas.
Caracteristicas do filtro:
Toda água oriunda do sistema
*x
de abastecimento é filtrada antes
de entrar na caixa d'água. Revisar m
I
v
periodicamente (semanalmente) o 9g
elemento filtrante. Fazer a limpeza
por retrolavagem ou trocar o car-
vão, conforme instruções do fabri-
cante.
Promover a troca do carvão ati-
vado do filtro externo sempre que
necessário (aproximadamente de 5
em 5 anos).
599
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Operação e iimpeza:
Para efetuar a retrolavagem (regeneração) fechar o registro de
abastecimento. Desta forma, a água flui pelo filtro no sentido opos-
to por uns 15 minutos. Utilizar uma mangueira para a descarga des-
ta água.
Decorrido esse tempo, faz-se a inversão dos registros.
Registrar em relatório a operação executada
601
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
« — -— , >
5 - 2 TAMPÃO ô 1/2" ou 3/4" Çp
2 f\8
6 - 1 TORNEIRAP/JARDIM1/2"
ENTRADA
\J\J
C^\y
V-
DRENO
\ J = ) SAÍC
602
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Observações:
Não utilizar sal, açúcar ou esponjas de aço, ou pela inversão
do fluxo; A eventual presença de trinca superficial não compromete
o funcionamento do elemento filtrante.
603
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.5. Operação, Manutenção e Limpeza do Destilador
0 destilador tipo pilsen permite a passagem da água atra-
vés de um caminho levando à evaporação em caldeira de cobre es-
tanhada, percorrendo defletores e finalmente condensando-se, pro-
duzindo água destilada, cristalina.
Considerações gerais:
0 destilador deve ser instalado segundo as recomendações
do fabricante, com pré-filtros que garantem a remoção de partícu-
las e prolonguem a vida útil do equipamento.
A produção diária de água destilada deve ser programada de
forma que o seu armazenamento não ultrapasse vinte e quatro ho-
ras.
6.5.1. Operação:
Abrir a torneira de alimentação, inicialmente com o fluxo de á-
gua maior para um enchimento mais rápido.
Quando o nível de água cobrir a resistência, o automático será
acionado ligando o aparelho.
A lâmpada piloto indicará que o nível foi atingido e a resistência
está ligada.
Diminuir o fluxo de água na alimentação e aguardar a fervura.
Quando a água entrar em ebulição inicia-se o processo de desti-
lação.
Regule o fluxo de alimentação o suficiente para esfriar a água
destilada até a temperatura ambiente.
Desprezar os primeiros 500 mL.
Não fechar totalmente o recipiente coletor e também não permi-
tir que a ponta da mangueira fique submersa.
Atingindo o volume necessário de água destilada, fechar a tornei-
ra. 0 aparelho continuará funcionando por aproximadamente mais
dois minutos quando o automático desligará.
6.5.2. Manutenção:
A manutenção é feita semestralmente, pelo funcionário do
Departamento de Limpeza e Sanitização e supervisionado pelo far-
macêutico, da seguinte forma:
Passar uma esponja de aço nas resistências para remover as in-
crustações e corrosões, que dependendo do tipo de água usada, com
o passar do tempo acumulam-se, modificando o consumo de energia
e rendimento do aparelho. Quando necessário, solicitar um novo
conjunto de resistência.
604
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
605
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
gienização.
A mangueira de transferência da água destilada do destilador pa-
ra o reservatório deve ser reta e ser higienizada ou substituída sem-
pre que necessário.
Afixado no depósito de água, deve encontrar-se a ficha de manu-
tenção, na qual o responsável pela limpeza e sanitização registra a
data e assina.
Funções
Nivel constante e
conjunto de bóias
para proteção do
equipamento na falta
de água
Cúpula de vidro
temperado
Caldeiia d e _ ^
cobre
estanhada
Saida de água
destilada.
606
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Tríplice Filtração
Carvõo
comsals
deprata
%.. e celulose
• ^ y ^ Celulose
607
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Operação:
0
A troca da coluna do deionizador é feita sem-
pre que a lâmpada vermelha piscar ou ficar acesa
continuamente, o que significa que a resina está
próxima da saturação.
Quando isso acontecer, proceder da seguinte
forma:
Fechar a torneira de alimentação e desligar o
aparelho da rede elétrica.
Erguer a coluna acima do nível e deixar escor-
rer em local adequado.
Remover toda água que ficou no reservatório, possivelmente con-
taminada.
608
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
609
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Observações:
Tempo entre a coleta e a análise da amostra (sua chegada ao
laboratório) é o menor possível. Quando o tempo decorrido entre a
coleta e o inicio da análise no laboratório ultrapassar o período de
uma hora, a amostra é acondicionada em caixa térmica (isopor ou
similar) e refrigeradas em gelo. 0 gelo destinado a refrigeração é
acondicionado em embalagem íntegra, de maneira que evite o con-
tato direto entre a amostra e o gelo. A coleta de amostras para aná-
lise bacteriológica sempre antecede a coleta para qualquer outro
610
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
611
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Controle Ambiental
nos Laboratórios
e Almoxarifado
612
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN° 12 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas para o controle de temperatura e umidade
nos laboratórios e almoxarifado compatíveis para o armazenamento
de matérias primas e embalagens, assegurando também o bem-estar
dos funcionários.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Funcionários
3. Departamentos envolvidos
Técnico
Suprimentos
4. Documentos de Referência
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Manuais dos Equipamentos
613
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Termohigrômetro
Desumidificador
Ar condicionado
Exaustores
6. Procedimento
6 . 1 . Desumidificador:
A utilização do desumidificador tem como objetivo a retirada
do excesso de umidade através de um sistema que retira fisicamen-
te o excesso de água presente no ar, mantendo a umidade relativa
no ambiente em porcentagens ideais (30 a 45%).
Um ambiente úmido é reconhecido pela condensação sobre os
vidros, atmosfera fria e não confortável. Se nada por feito para
combater o excesso de umidade pode surgir mofo, bolor, odores,
oxidação, ácaros e principalmente umidade nos pós e cápsulas,
compromentendo a manipulação.
A limpeza do reservatório de água é diária.
6.2. Termohigrômetro:
Instrumento que permite a leitura de temperatura e umidade de
um ambiente.
0 Laboratório de Sólidos e também o Departamento de Supri-
mentos devem possuir um termohigrômetro para controle da tempe-
ratura e umidade do ar.
No Laboratório de Sólidos é colocado um desumidificador com-
pativel com a área da sala.
0 manipulador verifica diariamente a temperatura e umidade
registrada no termohigrômetro e registra na Ficha de Controle de
Temperatura e Umidade dos ambientes indicados, datando e assi-
nando.
614
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7 . 1 . Ar condicionado:
615
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Limpeza interna:
Uma vez por ano, a aparelho é submetido a uma limpeza inter-
na, face ao acúmulo de pó e resíduos no evaporador e no condensa-
dor. Estas condições prejudicam a eficiência do produto podendo
causar danos ao aparelho. Contratar uma firma especializada nesta
tarefa.
Registrar na Ficha de Controle de Limpeza do Ar Condicionado,
datar e assinar.
7.2. Exaustor:
Manutenção e limpeza:
É aconselhável deixar o exaustor
em funcionamento durante uns 15 minutos
depois de terminada a manipulaçâo, para
completa evacuação do ar viciado. A
£
limpeza deve ser feita semanalmente.
Limpar todos os depósitos de sujidades
acumulados no exaustor e em outras
superfícies.
No mínino, todos os componentes
devem ser limpos de 2 em 2 meses.
Para fazer a limpeza proceder do seguinte modo:
Desligá-lo da rede elétrica
Retirar a bandeja de recolha de pó, deslizando-a sobre as suas
guias;
616
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
617
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
618
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 13 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para limpeza e sanitização
de pisos, paredes, ambiente, equipamentos e utensílios de manipu-
lação.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Manipulador
Funcionário do Departamento de Limpeza e Sanitização
3. Departamentos envolvidos
Departamento de Limpeza e Sanitização
Departamento Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
619
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Detergente neutro com tensoativo aniônico (fabricado na própria
farmácia ou industrializado)
Desinfetantes domiciliares com diferentes tipos de agentes bac-
tericidas para fazer o rodízio
Solução sanitizante de álcool a 70% para equipamentos, utensílios
e bancadas
Solução sanitizante para ar ambiental em recipiente spray
Gel sanitizante de álcool a 70% para as mãos
Solução sanitizante com hipoclorito de sódio a 200 ppm de cloro
ativo
Solução sanitizante com hipoclorito de sódio a 400 ppm de cloro
ativo
Estufa elétrica de secagem e esterilização
Equipamentos de proteção individual (botas de borracha, luvas,
máscaras, óculos de proteção)
Cesto de lixo provido de tampa, pedal e saco plástico.
6. Procedimento
Area Cor
Manipulação, Controle da qualidade, Verde
Área de paramentação e Almoxarifado
Demais áreas da farmácia Vermelho
620
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
621
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Tarefas Diárias
Limpar os pisos de todos as Limpar pisos e louças dos sanitá-
áreas intemas da farmácia rios
com a solução n° 1 (Ver solu-
ções de limpeza)
Limpar o Refeitório e Vestiário Limpar áreas externas da loja
(calçada), entrada lateral e fun-
dos)
Limpar e sanitizar com álcool Retirar o lixo
a 70 % bancadas, divisórias e
prateleiras
Limpar exautores das capetas Limpeza e sanitização do reser-
do Laboratório de Sólidos vatório do desumidificador. Usar
solução n° 6.2.4
Limpar todos os ambientes Limpar as prateleiras da Loja
com solução n° 6.2.8 (recepcionista)
Ordem de limpeza:
1o) Limpar o piso com pano úmido embebido na solução n° 6.2.1
2o) Enxaguar o piso com um pano úmido
3o) Usar desinfetante de uso doméstico (rodízio semanal)
Tarefas Semanais
Lavar os sanitários Lavar a calçada, fundos e entra-
da lateral, escada principal de
acesso à farmácia com solução
n° 6.2.7
Limpar a estufa Limpar e sanitizar o depósito de
água destilada
Limpar armários e prateleiras Lavar as lixeiras e sanitizar com
onde guardam matérias primas a solução n° 6.2.6
e materiais de embalagem de
todos os Departamentos com
álcool a 70%
Limpeza dos exautores dos
Laboratórios
Sanitizar os pisos dos labora- Limpar e sanitizar janelas, por-
tórios com a solução n° 6.2.7 tas, rodapés e interruptores com
solução n° 6.2.2
622
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Tarefas Quinzenais
Limpar as luminárias, inter- Limpar o fogão
ruptores e tomadas
Limpar internamente os arma- Limpeza das grades e do filtro
rios onde guardam vidrarias dos aparelhos de ar condiciona-
do
Tarefas Mensais
Degelar e limpar a geladeira Limpar paredes internas e tetos
Limpar filtro interno com 5 Limpeza e sanitização interna
velas dos exaustores
Tarefas Semestrais
Limpar a caixa de gordura Limpar o destilador
Limpar as caixas d'água e for- Desmontar e limpar grades com
ro da loja (contratar pessoal telas protetoras contra entrada
especializado) de insetos
Tarefas Anuais
Pintura e reparos Limpeza interna dos aparelhos
de ar condicionado por pessoal
autorizado
Observações:
0 manipulador deve manter o seu ambiente de trabalho lim-
po e organizado. As vidrarias e demais utensílios são limpos pelo
próprio manipulador, assim como sua sanitização, secagem e guar-
da. As bancadas, após cada manipulação são limpas pelo próprio
manipulador. Quando necessário, solicitar a presença do funcioná-
rio de serviços gerais paara a limpeza.
623
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
PRODUTO CONCENTRAÇÃO
Água sanitária (Hipoclorito de sódio - HCIO - 0,5%
com aproximadamente 2% de cloro livre)
Detergente aniônico 1 %
Água potável qsp 100 ml_
Validade: preparar, utilizar e descartar o restante.
624
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Preparação:
Misturar na ordem indicada na fórmula os componentes, homoge-
neizando cada um antes de adicionar o seguinte.
Misturar, em separado, na ordem indicada os componentes da fa-
se 2, homogeneizando cada um antes de adicionar o seguinte. A-
quecer sob agitação até completa solubilização dos sólidos (aproxi-
madamente 50°C).
Analisar o pH e corrigir, caso necessário, na faixa de 6,0 a 7,0.
625
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Preparação:
Misturar na ordem indicada os componentes da fase 1, homoge-
neizando cada um antes de adicionar o seguinte.
Misturar, em separado, na ordem indicada os componentes da fa-
se 2, homogeneizando cada um antes de adicionar o seguinte.
Adicionar sobre a mistura da fase 1. Homogeneizar por 2 minutos.
Analisar o pH e corrigir, caso necessário, na faixa de 6,0 a 7,0.
Preparação:
Misturar na ordem indicada na fórmula os componentes, homoge-
neizando cada um antes de adicionar o seguinte.
Estocar as soluções em recipientes plásticos adequados, identifi-
cando com o nome da solução, a finalidade de uso, a data de fabri-
cação, o número do lote e o prazo de validade.
Guardar as embalagens em local abriga do calor e luz excessivos.
6.3. Laboratórios:
Na Área de Paramentação, colocar um borrifador com solução de
álcool a 70% (solução n° 6.2.4), um dispensador com Álcool Gel
Sanitizante para mãos (n° 6.2.5) e uma saboneteira com sabonete n°
6.2.3. Borrifar álcool na sola dos sapatos e esfregar com papel ab-
sorvente, antes de entrar nos laboratórios.
Proceder a limpeza e sanitização das bancadas após o término
de cada manipulação com solução de álcool a 70%.
No final do expediente diário, proceder a limpeza e sanitização
de todos os pisos, pias, divisórias e bancadas. A varredura dos pisos
dos laboratórios é feita com um pano úmido e após a varredura usar
desinfetante de uso doméstico, fazendo rodízio dos mesmos.
Usar solução de hipoclorito de sódio a 0,5% somente nos pisos.
Nas bancadas, pias e prateleiras usar solução de álcool a 70%.
A limpeza das prateleiras é feita diariamente e a dos armários
dos laboratórios semanalmente.
O lixo de cada laboratório é depositado em recipiente especial
com tampa e é esvaziado e limpo fora do local de manipulação.
Esvaziar os cestos de lixo sempre que necessário e no final do expe-
diente.
No final do expediente, após desligar o exaustor e o ar condicio-
nado, sanitizar o ar ambiente com Solução sanitizante para uso am-
biental (n° 6.2.8) borrifando o mesmo com o produto. Deixar agir
até o dia seguinte. Limpar o local, antes de iniciar os trabalhos.
627
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.4. Utensílios e equipamentos:
Todas vidrarias, utensílios de porcelana, plásticos e inox são
limpos com detergente neutro, enxaguados com água limpa e poste-
riormente sanitizados com solução de álcool a 70%.
Os utensílios resistentes ao calor são esterilizados em estufa elétri-
ca a 170°C por um período de 1 hora ou a 160°C durante 2 horas.
Quando se deseja somente a secagem da vidraria, 60 ° C durante
30 minutos são suficientes.
Equipamentos são limpos e sanitizados e protegidos por sacos plásti-
cos, enquanto não estão sendo usados.
Anotar as informações na Ficha de controle de limpeza e saniti-
zação.
6.5. Embalagens:
Todos os componentes de embalagem (frascos, potes, espátulas
plásticas, tampas, batoques, bisnagas plásticas ou metálicas, vidros,
pvc, antes de sua utilização são lavados e enxaguados com água
corrente e sanitizados com álcool a 70% com exceção dos vidros,
que após a lavagem, são esterilizados em estufa elétrica à 170°C por
1 hora.
Após o procedimento acima, armazenar as embalagens em sacos
plásticos de polietileno transparente, selar e etiquetar : "LIMPO E
SANITIZADO".
As embalagens que serão utilizadas diariamente são armazena-
das em armário fechado e substituídas quando necessário.
628
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.7. Pessoal:
Lavar as mãos todas as vezes que for necessário, principatmente
após a utilização dos sanitários, com sabonete bactericida.
Após a secagem das mãos, utilizar álcool gel bactericida para
sanitizar as mãos ou toda vez que for necessário, principalmente
antes de iniciar a manipulação. Vide POP - Conduta de Manipulado-
res e Funcionários: Higiene Pessoal, Conduta, Higienização das
mãos, uso correto dos equipamentos de proteção individual e ao
produto.
629
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Qualificação de Fornecedores,
Compra de Matéria Prima e
Materiais de Embalagem
630
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 14 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na qualificação de
fornecedores, compra de matérias primas e materiais de
embalagem para uso na farmácia de manipulação. Estabelecer
diretrizes e documentações apropriadas para a aquisição de
matérias primas utilizadas na manipulação magistral, visando
assegurar que todos os medicamentos manipulados possuam
qualidade apropriada.
2. Responsabilidades
Diretor Administrativo
Diretor Técnico
3. Departamentos envolvidos
Administrativo
Suprimentos
Compras
4. Documentos de Referência
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Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
USP-24
631
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Cadastro de fornecedores
Lista de matérias primas aprovadas por fornecedor
üsta de embalagens aprovadas por fomecedor
Catálogos de Distribuidores e Fornecedores
Pedido de Compra
Planilha de Orçamentos
6. Procedimento
Ao adquirirmos uma matéria prima de um fomecedor e trans-
formamos a mesma em medicamento, estamos assumindo toda a
responsabilidade da qualidade do produto perante o consumidor e o
prescritor.
Segundo a vigésima quarta edição da USP, onde trata de Ma-
nipulação Farmacêutica estabelece; "o farmacêutico é responsável
pela manipulação de preparações com potência, qualidade e pureza
aceitáveis, bem como embalagem e rotulagem apropriadas, de a-
cordo com as boas práticas de manipulação farmacêutica, padrões
oficiais, informações e dados cientificos relevantes". A qualidade da
preparação magistral depende do uso de matérias primas de quali-
dade.
Para a manipulação magistral, deve-se preferir substâncias
com grau farmacopéico (farmacopéias oficialmente reconhecidas).
Podendo também ser utilizadas substâncias de maior grau de pure-
za, como os reagentes analíticos certificados com grau da American
Chemical Society ou Food Chemicals Codex. Para quaisquer substân-
cias utilizadas na manipulação que não tenham sido adquiridas de
fabricantes validados, o farmacêutico deve estabelecer, por meios
razoáveis, sua pureza e segurança, o que pode incluir análise do
lote, reputação do fabricante ou confiança da fonte.
Se for utilizado um medicamento industrializado como fonte
de principios ativos na preparação de uma prescrição magistral,
somente serão aceitos medicamentos provenientes de recipientes
identificados com número de controle do lote e prazo de validade.
Se for utilizado um medicamento industrializado, todos os compo-
nentes da forma farmacêutica são considerados, no que se refere ao
seu uso pretendido e seu efeito potencial sobre sua eficácia global
(potência, qualidade, pureza, estabilidade, compatibilidade) da
preparação magistral.
0 farmacêutico tem como primeira escolha as matérias pri-
mas grau USP/NF. Se essas substâncias não estiverem disponiveis, o
farmacêutico utiliza a sua capacidade profissional para discriminar
632
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
as matérias primas de acordo com o grau descendente de pureza,
como descrito a seguir:
USP/NF - Matérias primas que apresentam a pureza padrão, con-
forme a tolerância indicada pela USP/NF para contaminantes noci-
vos à saúde.
Reagentes ACS - Matérias primas de elevada pureza de acordo
com as especificações mínimas indicadas pela Reagent Chemicals
Comittee of the American Chemical Society.
Quimicamente pura, CP - Mais refinada, mas ainda de qualidade
desconhecida.
Grau Comercial ou Técnico - Qualidade indeterminada.
Os graus referidos como o reagente analítico (PA),
cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), grau
espectroscópico (SG) e padrão primário (OS) são graus de elevada
pureza que são utilizadas primariamente em química analítica e
Para manter uma qualidade consistente em preparações ma-
gistrais é importante utilizar matérias primas de qualidade, obtidas
de fomecedores idôneos. A consistência na qualidade também au-
menta quando se utiliza sempre o mesmo fornecedor. Quando se
utilizam diferentes fornecedores, as variações nas características
físico-químicas das matérias primas como, por exemplo, o tamanho
da particula, podem alterar a resposta esperada para a preparação
farmacêutica. Também é importante selecionar um segundo forne-
cedor, caso problemas inesperados ocorram com o fomecedor prin-
cipal.
A escolha de um fomecedor idôneo, criteríoso e competente
trará tranqüilidade e segurança na relação de negócios. A relação
entre a farmácia e o fomecedor é de cumplicidade, visando a com-
pleta satisfação do cliente. Os fomecedores que não atendam os
anseios da farmácia são eliminados.
A especificação técnica de todos os materiais a serem utiliza-
dos na manipulação garante que a aquisição atenda corretamente
aos padrões de qualidade estabelecidos.
Os materiais devem ser adquiridos de fabricantes fomecedo-
res qualificados quanto aos critérios de qualidade.
633
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
634
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
PLANILHA DE ORÇAMENTOS
Razão Social:
Endereco:
Tel/fax:
CNPJ: | Inscrição Estadual:
Descrição Fornecedor Fornecedor Fornecedor
Especificação
Preço Embala- Val. Preço Emba- Val Preço Emba- Val.
Kg/g gem Kg/g lagem Kg/g lagem
Comprador Total
635
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Recebimento de
Matérias-primas e
Materiais de Embalagem
636
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 15 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas no recebimento de matérias-
primas e materiais de embalagem pela farmácia.
2. Responsabilidades
Manipulador
Farmacêutico Responsável
Diretor Administrativo
3. Departamentos envolvidos
Suprimentos
Administrativo
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Ficha de Pedido de Cotação/Compra de matéria-prima e materiais
637
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
de embalagem
Laudo analítico do fomecedor
Ficha de recebimento de matéria-prima/materiais de embalagem
Notas fiscais
Etiquetas de situação dos materiais
Carimbo "Peso conferido" para substâncias da Portaria 344
Prateleiras devidamente identificadas
Armário com chave para guarda de substâncias sujeitas a controle
especial
Geladeira com prateleira ou gaveta reservada para produtos em
"quarentena"
6. Procedimento
0 recebimento dos materiais é realizado pelo farmacêutico e de
acordo com os procedimentos estabelecidos.
6.2. Identificação:
As matérias-primas deverão estar adequadamente identificadas
e os rótulos contêm, pelo menos, as seguintes informações:
denominação (DCB ou DCI)
número do lote atribuído peto fabricante / fornecedor
data de fabricação e prazo de validade
condições de armazenamento e advertência, se necessário
identificação completa do fabricante/fomecedor
638
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
639
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
641
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
642
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 16 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para efetuar a devolução de maté-
rias-primas ou materiais de embalagem não conforme ou reprovados
pela farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Diretor Administrativo
3. Departamentos envolvidos
Técnico
Suprimentos
Compras
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
643
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Pedido de compras
Formulário de laudo analítico
Nota fiscal de devolução
6. Procedimento
Ocorrendo reprovação da matéria-prima ou material de em-
balagem, comunicar o ocorrido ao fornecedor, no prazo máximo de
três dias. Comunicar também à Vigilância Sanitária local.
Emitir laudo de análise com a reprovação (modelo em ane-
xo), discriminando o (s) motivo (s) da devolução.
Contactar o fomecedor para acertar os detalhes da devolu-
ção e após o contato, emitir nota fiscal de devolução.
Deixar o material reprovado na área de REPROVADO (Cor
vermelha), separado e identificado com a etiqueta Reprovado apro-
priada.
Quantidade: Volumes:
Ensaios Especificações Resultados
Analista
Farmacêutico Responsável
Resultado:
Data:
Observações
Os ensaios variam de acordo com cada matéria prima, deve-se se-
guir a literatura adequada.
644
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Armazenamento de
Matérias primas e
Materiais de embalagem
645
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 17 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para o armazenamento ade-
quado de matérias-primas e materiais de embalagem.
2. Responsabilidades
Almoxarife
Farmacêutico Responsável
3. Departamento envolvido
Departamento de Suprimentos
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Armário com chave
Estantes ou prateleiras
646
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Pallets
Refrigerador
Frascos de vidro âmbar
Frascos de polietileno preto
Sacos de poleitileno de vários tamanhos
Sachets de sílica gel dessecante
Ficha de segurança para manuseio de matérias-primas perigosas
Etiquetas: APROVADO, NÃO-CONFORME, REPROVADO
6. Procedimento
Todas as matérias primas devem ser armazenadas sob con-
dições apropriadas e de forma ordenada de modo a preservar a i-
dentidade e integridade das mesmas. As matérias-primas devem
estar dispostas em ordem alfabética, salvo em condições especiais
em que por motivos de segurança (matérias-primas com nomes ho-
mônimos) e de conservação (exemplo: matéria-prima com forte o-
dor, etc) seja necessário usar outra disposição.
As matérias-primas e os materiais de embalagem devem ser
estocados em locais identificados, de modo a facilitar a sua locali-
zação para uso, sem risco de trocas. Os produtos devem ser dividi-
dos, com o objetivo de armazenamento, em sólidos e líquidos, es-
tando separados para evitar contaminação cruzada entre os mes-
mos.
Não deve-se armazenar as matérias-primas em embalagens
de papelão, pois as mesmas facilitam a proliferação e o abrigo de
baratas.
Nunca estocar matérias-primas ou materiais de embalagem
diretamente no chão ou encostados na parede. Deve-se utilizar pal-
lets de plástico ou madeira impermeabilizada a uma altura de 30
centímetros do chão.
Deve-se aplicar o FIFO (first-in, first out; o primeiro que
entra é o primeiro que sai), consumindo sempre primeiro, o lote
mais antigo da matéria-prima ou material de embalagem, antes de
consumir o mais novo.
Observar as datas de validade dos produtos, estando os de
menor validade à frente dos de maior validade. Verificar se os pro-
dutos comprados recentemente não possuem validade inferior aos
produtos mais antigos. Quando isto ocorrer, informar ao responsável
pelo Setor de compras.
As matérias-primas sob regime especial de controle são
armazenadas em armários fechados com chave e tendo como res-
647
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
648
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
649
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
650
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
652
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
653
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7. Padronização de Rótulos
654
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Sinvastatina
Hipocolesterêmico
Excipiente
especial
CONTROL E DE VALIDADE
ENTRADA LOTE VALIDADE FORNECEDOR
655
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Amostragem, Análise,
Aprovação ou Reprovação
de Matérias-primas
e Materiais de Embalagem
656
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN° 18 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas na execução da amostragem, aná-
lise, aprovação ou reprovação de matérias-primas e materiais de
embalagem na farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Manipulador
3. Departamentos envolvidos
Suprimentos
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Frascos para amostragem
Espátulas para amostragem
Carimbo para identificação dos frascos e embalagens abertas (Amos-
657
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
trado).
Ficha individual de análise de matéria-prima (Marcha Analítica)
Ficha individual de análise de material de embalagem
Métodos analíticos gerais para matérias-primas ou materiais de em-
balagem
Monografias individuais
6. Procedimento
Os aspectos relativos à qualidade das matérias primas, mate-
riais de embalagem e fórmulas manipuladas, bem como a conserva-
ção e armazenamento das preparações, são devidamente avaliados.
As especificações e as respectivas referências Farmacopéicas
(Brasileira, Européia, Portuguesa, Americana e outras reconhecidas
oficialmente e USP), Merck Index, Martindale ou outras fontes de
consultas, oficialmente reconhecidas, devem estar disponiveis no
Laboratório de Controle da Qualidade.
As matérias primas são inspecionadas no recebimento para
verificar a integridade física da embalagem e as informações dos
rótulos.
Os diferentes lotes de matérias primas são acompanhados
dos respectivos Certificados de Análise emitidos pelo fabrican-
te/fornecedor.
Os certificados de análises emitidos têm informações claras e
conclusivas, com todas as especificações acordadas com o farma-
cêutico, datados, assinados e com identificação do responsável téc-
nico com o respectivo número de inscrição no seu Conselho Profis-
sional correspondente.
Os Certificados de Análise são avaliados para verificar o a-
tendimento aos parâmetros oficialmente aceitos.
As matérias primas são analisadas, no seu recebimento, efe-
tuando-se, no mínimo, os testes abaixo, respeitando-se as suas ca-
racterísticas físicas, mantendo-se os resultados por escrito em certi-
ficados de Análise:
Caracteres organolépticos
Solubilidade
pH
Peso
Volume
Ponto de fusão
Densidade
Avaliação do certificado de análise do fabricante/fornecedor.
658
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6 . 1 . Amostragem
660
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.2. Análise
Microbiologia
661
31
õ'
3"
Ol
Q.
ESPECIFICAÇÃO DE MATÉRIA PRIMA 0)
>
3
CODIGO: IMATERIAPRIMA LOTE:
gj.
SINONIMIA: DATA DE FABRICAÇAO: \A
CATEGORIA FARMACOLOGICA DATA DE VALIOADE: fl>
FATOR DE CORREÇAO: PAIS DE ORIGEM Q.
<D
CLASSE DOS A B C
FORNECEDORES FABRICANTE ESTRANGEIRO FABRICANTE NACIONAL REVENDEDOR IMPORTAOOR
I
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
1 - Máxima
2 - Ideal
o 3 - Mínima
u
Dimensional
1 - Altura (mm)
externo
2 - Largura (mm)
3 - Comprimento
(mm)
o 1 - Unitário (g)
<L> 2 - Médio (g)
Q.
Volu-
1 - Útil (mL)
me
2 - Total (mL)
resistência
1 - Vedação
Testes de
2 - Rosqueamen-
to
3 - Gravação
1 - Rebarbas
i/>
2 - Amassados
o
'53 3- Falhas no silk
•*- screen
<D
Q
1 Diâmetro mm
Bocal do
/Tampa
Frasco
Observações
Analista
Farmacêutico
Situação
663
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
664
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Controle de Qualidade
Microbiológico
mediante serviço terceirizado
665
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POPN0 19 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para efetuar o controle de quali-
dade microbiológico na farmácia, mediante terceirização.
2. Responsabilidades
Farmacêutico Responsável
3. Departamentos envolvidos
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Contrato de prestação de serviços com o Laboratório de Controle da
Qualidade
5. Material Necessário
Vidros para amostragem esterilizados
Laudos analíticos
666
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
A farmácia de manipulação pode manter com uma empresa
capacitada qualitativa e quantitativamente um contrato para pres-
tar serviços de controle da qualidade microbiológico nos seguintes
produtos farmacêuticos: matéria-prima, produto acabado, água,
cápsulas vazias, embalagens, bases galênicas e pós.
A referida empresa apresenta Alvará Sanitário, devidamen-
te atualizado, e envia cópia para a farmácia.
6.1. Água:
0 controle microbiológico na farmácia é realizado segundo
o POP - Obtenção de água purificada com padrão de qualidade acei-
tável para a manipulação de produtos não-estéreis.
A análise microbioíógica inclui a seguinte pesquisa:
Contagem total de microorganismos aeróbios mesófilos viáveis
(bactérias e fungos)
Pesquisa de coliformes totais e fecais (f. coli)
Pesquisa de Pseudomonas aerusinosa
667
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
668
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Controle da Qualidade
em Processo e
em Produtos Acabados
669
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 20 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para efetuar o controle da
qualidade de produtos acabados na farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico Responsável
3. Departamentos envolvidos
Técnico
Suprimentos
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Farmacopéia Brasileira - Volume IV
5. Material Necessário
Balança semi-analítica
pHmetro
Picnômetro metálico
670
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
6 . 1 . Caracteres organolépticos:
Todos os produtos.
Observar a aparência, cor, odor e sabor.
6.2. pH
Todos os produtos, exceto os totalmente oleosos.
Medir diretamente no produto ou preparar soluções ou sus-
pensão aquosa em concentrações variando de 1 a 10%.
6.3. Densidade
Todos os produtos, exceto moldados e pós.
Medir no picnômetro metálico em temperatura ambiente.
D=M
V
onde
D = densidade aparente
M = massa
V = volume
671
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.5. Viscosidade
Todos os produtos, exceto moldados e pós. Medir no Copo de
Ford n° 4 (conforme especificações do fabricante). 0 Copo de Ford
apresenta os orifícios que podem ser trocados de acordo com a vis-
cosidade do produto.
Produtos fluídos são medidos diretamente, porém produtos
viscosos têm que ser diluídos em proporções de 10 a 50% de água
para 90 a 50% de produto.
672
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
675
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Embalagem, Conservação e
Transporte de
Preparações Magistrais
676
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 21 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas para conservação e transporte
de preparações magistrais.
2. Responsabilidades
Recepcionista
Manipulador
Farmacêutico Responsável
3. Departamentos Envolvidos
Laboratório
Departamento Comercial
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Caixa de isopor
Sacos de gelo
677
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
As embalagens são limpas e sanitizadas conforme POP -
Armazenamento de matérias primas e materiais de embalagem no
Departamento de Suprimento e nos Laboratórios.
As diferentes formas farmacêuticas são acondicionadas em
recipientes especiais, cada um atendendo a uma exigência especial
para melhor conservação do produto.
678
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.2. Rótulos:
Toda preparação deve ser rotulada conforme os critérios a se-
guir:
6 . 2 . 1 . Preparação Magistral
Nome do médico
Nome do paciente
Número de registro da formulação (registro eletrônico - Livro de
Receituário)
Data da manipulação
Prazo de validade
Componentes da formulação (DCB ou DCI) com respectivas quan-
tidades
Número de unidades, peso ou volume contido
Posologia
Identificação da farmácia (CNPJ, endereço, nome do farmacêuti-
co responsável com o n° de registro no CRF)
Uso interno ou externo
679
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
E. Manter em Geladeira
F. Uso veterinário
680
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
681
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
PORTARIA 344 - LISTAS B1 E B2
PSICOTRÓPICOS E PSICOTRÓPICOS ANOREXÍGENOS
ALPRAZOLAM
DIAZEPAM
ANFEPRAMONA*,Dietilpropiona,
FENPROPOREX*
BROMAZEPAM
FLUNITRAZEPAM
CLOBAZAM
LORAZEPAM
CLONAZEPAM
MAZINDOL*
CLORAZEPATO DE POTÁSSIO
MEDAZEPAM
CLORDIAZEPÓXIDO
OXAZEPAM
CLOXAZOLAM
NITRAZEPAM
DIAZEPAM
NAO PODEM SER ASSOCIADOS A OUTRAS SUBSTANCIAS
Preparação e Armazenamento
de Bases Galênicas
e Soluções Intermediárias
683
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 22 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na preparação e armazena-
mento de bases galênicas e soluções intermediárias a serem utiliza-
das na manipulação de fórmulas magistrais e oficinais.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Manipulador
3. Departamento envolvido
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Agitador mecanico com diferentes hélices
Balança eletrônica
684
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Balança semi-analítica
Panelas em aço inox de diferentes capacidades
Béquer de vidro/ plástico de 10 a 4.000 ml_
Cálices e provetas
Bacia plástica para pesagem
pHmetro digital
Tamis de diversos meshes
Termômetro
Picnômetro de alumínio
Copo de Ford com diferentes tamanho de orifícios
Cronômetro
Banho maria
Ultrassom
Fogão industrial
Pás e "pão duro"
Placa de aquecimento com agitador magnético
6. Procedimento
Limpar e sanitizar todos os equipamentos a serem utiliza-
dos na preparação das bases galênicas e soluções intermediárias.
Emitir ordem de produção para cada base galênica ou solu-
ção intermediária.
Manipular a preparação seguindo corretamente todas as
instruções contidas na ordem de produção.
Analisar o(s) valor(es) analítico(s) especificado(s).
Efetuar as correções que se fizerem necessárias na fórmula.
Registrar na ordem de produção as correções efetuadas.
Após sua aprovação, embalar as bases ou soluções interme-
diárias em potes plásticos limpos e sanitizados com solução de álco-
ol a 70%, revestidos intemamente com dois sacos plásticos de polie-
tileno, também limpos e sanitizados. Amarrar a boca dos sacos com
fitilho plástico. Identificar com nome do produto, código interno,
número do lote, prazo de validade. Após a análise e aprovação pelo
Controle da Qualidade, colocar etiqueta de aprovado.
Ao término da fabricação, lavar e sanitizar imediatamente
os equipamentos utilizados.
Guardar uma amostra de cada lote ao abrigo da luz e calor
excessivo no Laboratório de Controle da Qualidade (na amostrateca
de bases galênicas e soluções intermediárias) para servir de padrão
para comparação com os lotes futuros. O período é de 4 meses após
a data de vencimento do produto.
Consumir sempre o lote mais antigo da base ou solução in-
685
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
686
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
687
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 23 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas na emissão eletrônica de
ordem de manipulação para Preparação Magistral Semi-acabada,
Bases Galênicas, Preparações oficinais, Produtos de higiene e Cos-
méticos.
Definir também, normas a serem aplicadas na emissão ele-
trônica de ordem de embalagem para produtos acabados destinados
à venda livre no Departamento Comercial.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
3. Departamentos envolvidos
Departamento Comercial
Departamento Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Fórmula padrão de diversos tipos de produtos
Ordem de Embalagem de Produto Acabado
Embalagens de diversos tamanhos, formas e materiais
Sacos plásticos de polietileno de diversos tamanhos
Vidro âmbar ou PET âmbar de diversos tamanhos
Seringa de 50 mL
Espátula "Pão d u r o "
Etiquetas e rótulos
6. Procedimento
O cadastro das matérias primas é feito de uma maneira ri-
gorosa, utilizando o nome da matéria prima (DCB), sinônimos, no-
mes comerciais, Fatores de conversão, fatores de correção, código
interno, etc. Este cadastro é feito pelo farmacêutico responsável no
software da farmácia.
Todos os produtos manipulados ou embalados na farmácia
689
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
são acompanhados de uma fórmula padrão ou uma ordem de emba-
lagem.
As quantidades são pré-estabelecidas e calculadas em
percentual. Para melhor reprodutividade do processo produtivo, os
tamanhos de lotes são padronizados em função dos equipamentos,
utilizando-se preferencialmente a capacidade máxima do equipa-
mento ou no mínimo 50 % da capacidade total.
As fórmulas padrão de manipulação e as ordens de embala-
gem contém as seguintes informações, conforme modelos a seguir:
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Lote: Val:
Forn:
Nome da matéria prima II (DCI) Quant.
Lote: Val:
Forn:
Procedimento
691
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
ORDEM DE EMBALAGEM
Produto
Código do produto:
Qtd requisitada Qtd. Produzida Qtd apurada
(unidades) (unidades) (unidades)
692
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Manipulação no
Laboratório de Sólidos
693
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 24 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas em produtos manipula-
dos no Laboratório de Sólidos.
Estes produtos compreendem: cápsulas gelatinosas duras,
cápsulas vegetais, cápsulas gelatinosas moles (softgel), pós, sachets
e comprimidos sublinguais.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Manipulador
3. Departamento envolvido
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
694
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Sistema de exaustão geral
Capela para manipulação com exaustão
Capela para pesagem com exaustão
Ar condicionado
Desumidificador
Estufa elétrica de secagem
Balança semi-analítica com precisão de 0,001 g
Encapsulador manual
Tamis 40, 50 e 60
Provetas graduadas de 250 mL
Tableteiro para comprimidos sublingual
Gral de porcelana de diversos tamanhos
Armário com chave para guarda de fármacos sob controle especial
Cápsulas gelatinosas de diversos tamanhos e cores
CápsuláS vegetais de diversos tamanhos e cores
Embalagens plásticas de diferentes tamanhos com lacre
Sachet ou cápsula plástica de sílica gel absorvente
Cápsula de carvão ativado
Algodão hidrófilo para proteção das cápsulas
Saquinho de polietileno de diversos tamanhos para selagem
Papel higiênico
Calculadora
Espátulas de diversos tamanhos
Papel manteiga
Rótulos diversos
6. Procedimento
O manipulador mantém-se adequadamente paramentado.
Ligar a balança 30 minutos antes do início da pesagem para
aquecimento interno.
Ligar o exaustor geral antes de iniciar a pesagem dos pós.
Verificar a limpeza e sanitização das bancadas.
6 . 1 . Pesagem:
É precisa e muito cuidadosa. Ela pode ser executada pelo
farmacêutico ou por um manipulador treinado para esta tarefa.
O pesador seleciona a ordem de manipulação j u n t o com a
receita e / o u Formulário de Auto Medicação Responsável a ser mani-
pulada por ordem de prazo de entrega prometido ao cliente.
O pesador confere se a ordem de manipulação está de a-
cordo com a receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsá-
695
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
696
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
pia que seguirá com o cliente. A receita original fica retida na far-
mácia e, portanto não necessita ser carimbada.
697
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Farmácia
Pesador Manipulador
Cápsula Conferente Balcão
Tam Cor N.°
Data / /
A. Rotina de Trabalho
A.1. Objetivos: Tenuidade do pó: homogeneidade do tamanho de
partículas permitindo uma mistura homogênea.
1. 0 homogeneizador seleciona a ordem de manipulação junto com
a receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável a ser ma-
nipulada por ordem de prazo de entrega prometido ao cliente.
2. 0 homogeneizador confere se a ordem de manipulação está de
acordo com a receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsá-
vel, rótulo e requisição.
3. 0 homogeneizador antes de iniciar a trituração, verifica se existe
alguma anotação em relação à matéria prima contida no saco plás-
tico e caso não haja, ele verifica se são pellets. Após a verificação,
o homogeneizador verte o pó contido no saquinho em um gral de
porcelana, tritura os pós com o pistilo: 10 movimentos no sentido
698
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
699
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.2.2. Encapsulação
A. Rotina de Trabalho
1. 0 encapsulador seleciona a ordem de manipulação junto com a
receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável a ser mani-
pulada por ordem de prazo de entrega prometido ao cliente.
2. 0 encapsulador confere se a ordem de manipulação está de acor-
do com a receita e/ou Formulário de Auto Medícação Responsável,
rótulo e requisição.
3. 0 encapsulador seleciona a placa encapsuladeira correspondente
ao tamanho da cápsula descrito no saco plástico pelo pesador.
4. 0 encapsulador seleciona a cor da cápsula obedecendo os seguin-
tes critérios adotados pela farmácia.
700
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Fórmulas que necessitam ser dobradas. Se a fórmula já tiver sido
manipulada é utilizada a cor anterior da cápsula.
Quando uma receita tiver mais de uma fórmula cujo tamanho das
cápsulas é o mesmo, usar preferencialmente cores de cápsulas dife-
rentes.
Cápsulas transparentes: carvão ativado, fitoterápicos, opoterápi-
cos, fórmulas que sujam muito as cápsulas. Perguntar ao farmacêu-
tico caso haja dúvida, pois alguns fármacos são fotossensíveis.
Cápsulas vegetais: quando solicitado.
701
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
702
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
12. 0 encapsulador anota na Ficha de Registro de Manipulação com
letra legível, à caneta, os seguintes dados referentes à fórmula ma-
nipulada: data, número da requisição, nome do cliente, horário de
entrega, número de fórmulas e manipulador.
13. 0 encapsulador registra no carimbo da receita médica no campo
"Cápsula" o tamanho (T), cor (C) e número (N) da cápsula utilizada
na ordem da prescrição. Anota também o seu nome no campo apro-
priado.
14. 0 encapsulador cotoca no fundo do pote o rótulo redondo con-
tendo a sua rubrica, o tamanho e a cor da cápsula.
/-^Farmácia"^.
Pesagem Manipulador \
Conferente
703
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.2.3. Conferência
A. Rotina de Trabalho
1. 0 manipulador seleciona a ordem de manipulação j u n t o com a
receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável a ser mani-
pulada por ordem de prazo de entrega prometido ao cliente.
2. 0 manipulador verifica se a ordem de manipulação está de acor-
do com a receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável,
rótulo e requisição.
3. 0 manipulador observa se a cápsula utilizada é a mesma indicada
no rótulo de fundo do pote (cor, tamanho, quantidade, dobra).
Qualquer mudança é comunicada ao farmacêutico responsável.
4. 0 manipulador conta as cápsulas/softgel manualmente
(paramentado com luvas) ou utilizando contador.
5. 0 manipulador observa se o preenchimento das cápsulas está uni-
forme colocando as cápsulas contra a luz.
6. 0 manipulador verifica se há deformações (amassados) nas ex-
tremidades das cápsulas. Se apresentarem deformação, o manipula-
dor devolve ao encapsulador e este abre as cápsulas e passa todo o
conteúdo para outra e depois tampa e trava manualmente. Se a
quantidade de cápsulas amassadas for muito grande, a fórmula é
encapsulada novamente.
7. 0 manipulador observa a limpeza das cápsulas. Caso necessário,
ele limpá-as num papel macio, fíanela ou perfex.
8. Após a contagem e limpeza, as cápsulas são reembaladas nos po-
tes, verificando se os mesmos se encontram limpos.
9. Colocar algodão e sachet de sílica-gel (dessecante) sobre as cáp-
sulas.
Potes contendo cápsulas de anfepramona, de pill food recebem
um sachet extra de carvão ativado (para absorver odor).
Quando se tratar de cápsulas oleosas não é necessário algodão
nem sachet de sílica-gel.
Observação: encaixar o sachet na tampa.
704
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
705
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
AMINOACIDOS E DERIVADOS
5-hidroxitriptofano
ácido aspártico
ácido glutâmico
Asparagina
Gaba
glicina
Glutamina
l-alanina
l-arginina hcl
l-carnitina
l-carnitina
l-cisteína hcl
l-cistina
l-citrulina
l-fenilalanina
l-histidina
l-isoleucina
l-leucina
l-lisina hcl
l-metionina
l-metionina
l-ornitina
l-prolina
l-serina
l-taurina
l-tirosina
l-treonina
l-triptofano
l-valina
706
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
VITAMINAS
ácido fólico
ácido nicotínico (niacina)
ascorbato de cálcio (vit. C)
ascorbato de magnésio (vit. C)
ascorbato de sódio (vit. C)
Betacaroteno
biotina (vitamina H)
nicotinamida (vit. B3)
pantotenato de cálcio (vit. B5)
piridoxal fosfato (coenzima B6)
vitamina A
vitamina B1 (tiamina)
vitamina B12 (cianocobalamina)
vitamina B15 (ácido pangâmico)
vitamina B2 (riboflavina)
vitamina B6 (piridoxina)
vitamina C (ácido ascórbico)
vitamina D2 (calciferol)
vitamina D3 (colecalciferol)
vitamina E (alfatocoferol)
vitamina K1 (fitomenadiona)
vitamina K3
Excipiente
Total da Diluiçáo (teórico)
Totat da Diluição (real)
Pesado por:
Homogeneizado/Tamisado por:
Data:
Validade do produto diluído
Visto do farmacêutico
708
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Pesado por:
Homogeneizado por:
Encapsulado por:
Data
Validade
709
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Manipulação no Laboratório
de Semi-sólidos e Líquidos
710
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 25 Página
Aprovação: Aprovado
em:
TITULO:
Manipulação no laboratório de semi-sólidos e líquidos
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas na manipulação de fórmulas no
Laboratório de Semi-Sólidos e Líquidos, definindo os produtos de uso
interno e uso externo.
2. Responsabilidades
Manipulador
Farmacêutico
3. Departamentos envolvidos
Técnico
Comercial
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
711
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Balança eletrônica digital
Agitador eletrônico digital com diferentes tipos de hélice
Agitador magnético com placa aquecedora
"peixinhos" imantados
Vidrarias diversas
Tableteiro para pastilhas, trociscos, jujubas
Formas descartáveis para supositórios e óvulos
Destilador
Deionizador
Fogão ou placa de aquecimento
Barrilete para depósito de água destilada
Banho de ultrassom
Recipientes de aço inox de diversos tamanhos
Geladeira
Suporte para filtração
Termômetro
Recipientes plásticos
Tela de amianto
Papel de filtro
Gral de vidro, porcelana e poliuretano
Vidro de relógio
Tamis
Espátula, "Pão duro"
Embalagens de várias formas, tamanhos e cores
6. Procedimento
712
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6 . 2 . 1 . Ativos hidrossolúveis:
Dispersar em qs de água em temperatura ambiente ou a-
quecida. Incorporar na base. Homogeneizar. Medir o pH e corrigir
caso se faça necessário.
713
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
714
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
715
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Verificar a necessidade de adjuvantes.
Ordem de adiçào de cada ativo.
Necessidade de aquecimento, temperatura, a quantidade e qual
o veículo mais apropriado.
Fíltração.
Embalar e rotular.
Determinar a validade seguindo os critérios intemos.
Observar as características do princípio ativo: termossensível, fo-
tossensível
716
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
de vidro.
Embalagem: pote ou bisnaga
Loções (leites) e Condicionadores
Pesar/medir o fármaco, pré solubilizá-lo ou micronizá-lo com
solvente adequado compatível com a emulsão em um cálice de vo-
lume adequado à formulação com auxílio de um bastão.
Adicionar a loção, aos poucos sobre os fármacos até atingir o vo-
lume solicitado.
Embalar e rotular.
717
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
A. Rotina de Trabalho
1. 0 manipulador seleciona a ordem de manipulação j u n t o com a
receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável a ser mani-
pulado por ordem de prazo de entrega prometido ao cliente.
2. 0 manipulador verifica se a ordem de manipulação está de acor-
do com a receita e/ou Formulário de Auto Medicação Responsável,
rótulo e requisição. Ele rubrica a ordem de manipulação
3. 0 manipulador observa se a quantidade de produto é a mesma
indicada no rótulo de fundo do pote (cor, quantidade, essência,
aroma, conservante). Qualquer mudança é comunicada ao farma-
cêutico responsável.
4. 0 manipulador observa a limpeza dos frascos e do rótulo. Caso
necessário, ele os limpa com papel macio, flanela ou perfex.
5. 0 manipulador verifica a necessidade de acrescentar acessórios à
718
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
embalagem.
6. 0 manipulador observa se o rótulo está conforme a recei-
ta/Formulário de Auto Medicação Responsável verificando os seguin-
tes ítens:
Nome do paciente
Uso interno ou externo
Número da requisição
Descrição da fórmula
Quantidade
Nome do médico
Data
Data de validade (POP - Prazo de Validade em Preparações
Magistrais).
719
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Farmácia
Manipulador:
Embalagem: Quantidade:
Essência: Aroma:
Cor Conservante Conferente Entrega
Data:
721
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Prazo de validade
722
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 26 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir as normas a serem aplicadas para a determinação do prazo
de validade em todo produto manipulado.
2. Responsabilidades
Farmacêutico responsável
3. Departamento envolvido
Técnico
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
FARMACOPÉIA AMERICANA, na sua 24a edição
5. Material Necessário
Não se aplica.
723
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
6 . 1 . Prazo de Validade
MECANISMOS DROGAS
Substâncias fenólicas: morfina, fenilefrina, cateco-
laminas, hidroquinona, resorcinol, paracetamol,
salbutamol
Aminas aromáticas
Compostos poliinsaturados: óleos, gorduras, vitami-
nas lipossolúveis, ácido retinóico
Fenotiazínicos (tioéteres): clorpromazina, prometa-
Oxidação zina, trifluoperazina, tioridazina, flufenazina
Substâncias esteroidais: corticosteróides
Estatinas: lovastatina, sinvastatina, pravastatina
Antideoressivos tricíclicos: imipramina, amitriptili-
na, etc
Outras substâncias: vitamina C, anfotericina B, ni-
trofurantoína, tetraciclina, furosemida, ergotamina,
sulfacetamida, captopril
Esteres: ácido acetil salicílico, procaína, benzocaí-
na, atropina
Esteres ciclicos ou lactonas: warfarina, nistatina,
digoxina, digitoxina, pilocarpina, ácido ascórbico
Tioésteres: espironolactona
Amidas: nicotinamida, paracetamol, procainamida
Amidas cíclicas (anéis tipo lactâmicos): penicilinas,
cefalosporinas
Hidrólise
Carbamatos (uretanos): carbachol, neostigmina,
carbimazol
Acetal: digoxina, aldosterona
Tioacetal: lincomicina, clindamicina
Esteres sulfato: heparina
Esteres fosfato: fosfato sódico de hidrocortisona,
triclofos sódico
Iminas: diazepam, pralidoxima
725
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
MECANISMOS DROGAS
Teofilina monohidratada, Ampicilina trihidratada
Dehidratação Tetraciclina, prostaglandinas
Fotólise ou Anfotericina B, furosemida, vitamina A, nifedipina,
Fotodegrada- hidrocortisona, prednisolona, ácido fólido, cetoconazol,
piritionato de zinco, sulfeto de selênio e outros
cão
Racemização e Tetraciclina, pilocarpina
epimerização
Polimerizacão Ampicilina sódica e amoxacilina
Reversão poli- Cloranfenicol, ampicilina, metilprednisolona, hidrocor-
tisona, sulfametoxazol, barbituratos
mórfica
726
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
727
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 27 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas na elaboração de Registros e
Relatórios das atividades que são registradas e/ou relatadas por
exigência legal ou manutenção de um nível mínimo aceitável de
qualidade na farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico Responsável
Administração
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Formulários de registro de cada procedimento
Registro de Procedimento Padrão
728
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
Os procedimentos rotineiros da farmácia são registrados
e/ou relatados em formulários ou relatórios para que possam ser
reproduzidos em períodos de tempos pré-determinados.
Procedimentos que são registrados:
Desinsetização e desratização;
Exames médicos admissional e periódicos;
Treinamento de funcionários,
Registro de condições ambientais (grau de umidade e temperatu-
ra)
Controle de temperatura do refrigerador;
Disposição de produto vencido;
Disposição de matérias-primas e embalagens não conformes;
Limpeza e sanitização das caixas d'água
Anátise físico-química e microbiológica da água utilizada na
farmácia;
Limpeza e sanitização (filtro de carvão externo, f i l t r o de carvão
interno, filtro de carvão interno, do deionizador, do destilador,
do depósito de água destilada);
Regeneração de resinas e troca de elementos filtrantes;
Calibração de balanças e outros equipamentos;
Ordem de manipulação;
Ordem de produção;
Limpeza e sanitização de pisos, paredes, ambiente, equipamen-
tos e utensílios;
Reclamação de cliente ou profissional prescritor.
Auditoria.
729
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
DATA:
REGISTRO DE PROCEDIMENTO PADRÃO
Departamento
Procedimento Operacional Padrão
Auditoria
Calibração de equipamentos Tipo:
Controle ambiental
Desinsetização/Desratização
Destruição de matéria-prima ou produto manipulado vencido
Devolução de produto manipulado
Falhas na manipulação
Falhas na limpeza e sanitização
Falhas no atendimento ao cliente
Falhas na visitação médica
Limpeza
Manipulação
Regeneração de resinas
Sanitização química
Treinamento de funcionários
Filtração de água
Rea izado em
Válido até
Executado por
Aprovado por
Observações
Este registro é aplicável para os seguintes procedimentos:
Auditoria
Calibração de equipamentos: tipos
Controle ambiental
Desinsetização/Desratização
Destruição de matéria-prima ou produto manipulado vencido
Devolução de produto manipulado
Falhas na manipulação, Faihas na limpeza e sanitização, Falhas no
atendimento ao cliente e Falhas na visitação médica
Limpeza e Sanitização química
Manipulação
Regeneração de resinas
Treinamento de funcionários
Filtração de água
730
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Manipulação de Fármacos
sob Controle Especial
- Portaria 344
731
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 28 Página
Aprovação: Aprovado
em:
TITUL0:
Manipulação de fármacos sob controle especial - Portaria 344
1. Objetivo
Definir normas orientativas quanto aos procedimentos legais e
técnicos, que visem garantir o cumprimento da legislação na mani-
pulação e dispensação dos medicamentos sob regime de controle
especial - Portaria 344/98 -SVS/MS.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
3. Departamento envolvido
Técnico
Suprímentos
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG - Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
Portaria 344/98 - Normas para prescrição /vendas de psicofármacos
de19demaiode1998
Portaria N° 6/99 de 28 de janeiro de 1999 - Aprova a Instrução Nor-
mativa da Portaria SVS/MS n° 344 de 12 de maio de 1998 que institu-
732
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Material Necessário
Não se aplica.
6. Procedimento
A Farmácia manipula substâncias pertencentes à lista A2, B1,
B2, C1, C2, C 5 e D 1 .
LISTA SUBSTÂNCIAS
B1 Psicotrópicas
B2 Psicotrópicas anorexigenas
C1 Outras substâncias sujeitas a controle especial
C2 Substâncias retinóicas para uso tópico
C5 Anabolizantes
D1 Precursoras de Entorpecentes e/ou psicotrópicos
733
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
734
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
735
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7.3. Notificações
A notificação de receita é o documento que acompanha a
receita médica e autoriza o aviamento e a dispensação de medica-
mentos à base de substâncias entorpecentes, psicotrópicas, retinói-
des para uso sistêmico e imunossupressores (Art. 35).
Cada lista de substâncias, corresponde a um tipo de
notificação segundo anexos abaixo.
A Notificação não substitui a receita.
Cabe à Autoridade Sanitária fornecer ao profissional (ou
instituição devidamente cadastrados) a numeração para a confecção
dos talonários de notificação.
A farmácia somente poderá aviar quando todos os itens da
receita e da respectiva notificação de receita estiverem dividamen-
te preenchidos sem emenda ou rasura.
As notificações deverão conter (Art. 36):
A sigla da unidade da federação (impresso)
A identificação numérica, fomecida pela Autoridade Sanitária
Local (impressa)
Identificação do emitente, que constará o nome do profissional,
Inscrição no conselho regional com sigla da unidade federativa
(ou instituição), endereço e telefone (impresso)
Identificação do usuário
Nome do medicamento ou substância prescritos, sob forma de
Denominação Comum Brasileira - DCB, dosagem ou concentração,
forma farmacêutica, quantidade e posologia
Símbolos indicativos no caso de retinóides
Data da emissão
Assinatura do prescritor
Identificação do comprador
Identificação do fornecedor
Identificação da gráfica
Identificação do registro - farmácia
736
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
737
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
738
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
7.7. Observações
As receitas e suas respectivas notificações, deverão ser
preenchidas de forma legível, sendo a quantidade expressa em alga-
rismo arábico e por extenso. Isso oferece segurança ao prescritor,
evitando alteração da quantidade prescrita.
Dentistas e médicos veterinários só poderão prescrever me-
dicamentos de uso odontológico ou veterinário, respectivamente.
Formulações contendo codeína e ou dextropropoxifeno (lis-
ta A2) associadas a um ou mais outros componentes, em que a
quantidade de entorpecentes não exceda 100 mg por unidade poso-
lógica, e que a concentração não ultrapasse a 2,5 % nas preparações
de formas indivisíveis, ficam sujeitas a prescrição de receita de con-
trole especial, em duas vias.
Os medicamentos que contenham Fenobarbital ficam sujei-
tos a prescrição da Receita de Controle Especial, em duas vias e os
dizeres de rotulagem deverão seguir os da etiqueta vermelha das
substâncias das listas C1 (lista B1, adendo).
A Lista F relaciona fármacos de uso proscrito no Brasil (fen-
fluramina, dexfenfluramina, estricnina, lidano).
A quantidade dos medicamentos com ação antiparkinsonia-
na e anticonvulsivante pode ser prescrita para até 6 meses de tra-
tamento.
739
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Farmácia de Manipulação
Identifícação do Comprador
Nome
Endereço
Tel.:
Identidade
Recepcionista
Loja
Data
RECEITA N
QTD DISPENSADA
DISPENSADA POR VISTO FARM0
DATA / / / /
740
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Manipulação de
Preparações Oftálmicas
741
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 29 Página
Aprovação: Aprovado
em:
1. Objetivo
Definir os procedimentos de manipulação de formas farmacêuticas
de uso oftalmológico atendendo os requisitos estabelecidos no Regu-
lamento Técnico de Boas Práticas de Manipulação de Produtos Esté-
reis (BPME).
2. Responsabilidades
Diretor técnico (farmacêutico)
Farmacêutico responsável
3. Departamentos envolvidos
Departamento técnico.
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 19/04/2000 Atualizada em
08/01/2001.
ASHP technical buüetin on quality assurance for pharmacy prepared
steril products. Am. J. Hosp. Pharm. N. 50, p. 2386-2398, 1993.
Principles of Sterile Product Preparation - American Society of
Health-System Pharmacists (ASHP), 2002.
Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery, 1995.
•
742
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
5. Definições
Área limpa: área com controle ambiental em termos de contamina-
ção microbiana e por partículas, projetada e utilizada de forma a
reduzir a introdução , a geração e a retenção de contaminantes em
seu interior.
Colírio: soluções ou suspensòes estéreis, aquosas ou oleosas, con-
tendo uma ou várias substâncias destinadas à instilação ocular.
Pomadas oftálmicas: preparaçòes farmacêuticas semi-sólidas que se
destinam à aplicações nas conjuntivas e devem ser estéreis.
Procedimento asséptico: operação realizada com a finalidade de
preparar injetáveis e colírios com garantia de esterilidade.
Embalagem primária: recipiente destinado ao acondicionamento
/envase do injetável ou colírio, de vidro ou de plástico, que aten-
dam os requisitos farmacopéicos, que mantêm contato direto com a
preparação manipulada.
Sessão de manipuiação: tempo decorrido para uma ou mais manipu-
lacões de injetáveis e colírios, sob as mesmas condiçoes de traba-
Iho, por um mesmo manipulador, sem qualquer interrupção do pro-
cesso.
Produto estéril: medicamento estéril para aplicação parenteral ou
ocular, contido em recipiente apropriado.
Isotonia: toda solução que tiver uma concentração igual à concen-
tração do soro sanguíneo humano (ex. cloreto de sódio 0,9%, glicose
5% ou manitol 5,07% em água). A isotonia é um dos requisitos a que
as soluções de oftálmico sempre que possível deverão obedecer,
pois assim tornam-se menos irritantes.
Isobatmia: pH igual ao da lágrima, entre 7,2 e 7,4. Colírios com pH
abaixo de 5,8 e acima de 11,4 causam irritação em 99% dos pacien-
tes.
Limpidez(nâo se aplica às suspensões): as soluções oftálmicas de-
vem ser límpidas e não devem conter partículas visíveis a olho nú,
pelo que devem ser convenientemente filtradas.
Esterilidade: as preparações oftálmicas devem ser estéreis. A esteri-
lidade pode ser obtida por ultrafiltração em membrana millipore®
de 0,2 - 0,22 \x, por calor seco (caso a droga não seja termolábil) ou
por calor úmido (autoclavação), de acordo com as características
dos princípios ativos.
6. Treinamento
0 Farmacêutico responsável pela manipulação das prepara-
ções oftálmicas, bem como o funcionário responsável pela limpeza e
743
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
744
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
8. Vestuário
0 manipulador envolvido na preparação das formulações of-
tálmicas deve estar adequadamente uniformizado para assegurar a
proteção da preparação contra a contaminação, devendo se utilizar
jaleco, gorro, pró-pés e luvas, todos esterilizados, sendo que os
mesmos deverão ser descartados a cada sessão de manipulação para
garantia e a higiene apropriada.
A colocação dos uniformes e pró-pés (excetuando as luvas),
bem como a higiene preparatória (lavagem e antissepsia das mãos e
antebraços) para entrada na área limpa devem ser realizadas na
ante-câmera destinada para vestiário, evitando a contaminação
microbiana e por partículas.
Os uniforme e pró-pés utilizados nas áreas limpas devem co-
brir completamente o corpo, constituindo barreira à liberação de
partículas provenientes da respiração, tosse, espirro, suor, pele e
cabelo.
0 tecido dos uniformes utilizados nas áreas limpas não deve
liberar partículas ou fibras e deve proteger quanto à liberação de
partículas naturais do corpo.
As luvas deverão ser calçadas no ambiente do fluxo laminar,
devendo ser estéreis e substituídas bem como os uniformes a cada
sessão de manipulação.
9. Infra-estrutura física
A farmácia para manipulação de preparações estéreis deve
ser localizada, projetada, construída ou adaptada segundo padrões
técnicos, contando com uma infraestrutura adequada às operações
desenvolvidas, para assegurar a qualidade das preparações.
A área da farmácia destinada ao preparo das formulações of-
tálmicas será subdividida em salas anexas intercomunicantes, con-
forme a descrição a seguir:
745
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
9.1. Antecâmara ou vestiário de barreira:
Sala que antecede a entrada à sala de preparação. Esta
sala contará com uma pia provida de saboneteiras para o acondicio-
namento das soluções degermantes. Deve conter também armário
ou prateleira para o armazenamento dos vestuários e luvas esterili-
zados. Neste ambiente o manipulador deverá efetuar a troca do
vestuário. As superfícies da antecâmara serão revestidas com mate-
rial liso e impermeável resistente aos agentes sanificantes, bem
como os cantos serão arredondados. A antecãmara deverá ser sani-
ficada adequadamente, utilizando para a sanificação da pia e ban-
cadas, álcool isopropílico a 70%, alternando com o álcool a 70% com
clorhexidina 0,5% e o piso deverá ser sanificado com solução de hi-
poclorito de sódio.
746
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
747
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
748
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
1 1 . Materiais
750
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
751
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
ponto de fusão, previamente esterilizados.
As substãncias incorporadas no excipiente devem ser fina-
mente dividas (tamizadas e micronizadas com agente levigante ou
solução fisiológica estéreis), de modo a assegurar uma perfeita ho-
mogeneidade do produto que não poderá irritar ou ferir a córnea.
752
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
12.3. Procedimento de trabalho na área limpa
Deve ser realizado e verificado os procedimentos de lim-
peza e desinfecção das áreas, instalações, equipamentos (inclusive
a bancada e as paredes do fluxo laminar) e materiais empregado na
preparação dos produtos oftálmicos. A desinfecção deve ser realiza-
da com solução antisséptica de álcool isopropílico 70%. Deve se evi-
tar o contato da solução sanificante com a grade do filtro absoluto.
Este procedimento deve ser realizado antes e depois de cada sessão
de manipulação.
Devem ser registrados os procedimentos das operações de
limpeza e desinfecção dos equipamentos empregados na manipula-
ção.
Todas as embalagens de matérias-primas e recipientes de-
vem ser limpos e sanificados, antes da entrada na área de manipu-
lação. Utilize a solução antisséptica de álcool isopropílico 70%.
Deve ser efetuada uma ordem de manipulação constando o
registro do número do lote de cada ingrediente da preparação, indi-
cando inclusive os nomes dos fornecedores.
As sessões de manipulação serão planejadas para duas ses-
sões diárias, uma pela manhã e outra à tarde, visando a diminuição
dos movimentos na área de manipulação.
0 fluxo laminar deve ser ligado com 1 hora de antecedência
antes de cada sessão de manipulação.
0 manipulador deve estar devidamente paramentado con-
forme os procedimentos para uniformização, anteriormente explici-
tado.
Todas as embalagens primárias estéreis devem ser trans-
portadas de modo a garantir a manutenção da sua esterilidade até o
momento do envase.
Remova todos os materiais a serem utilizadas das embala-
gens secundárias, como caixas, sacos plásticos , etc, antes de entrar
para a sala de manipulação..
Se algum derramento ocorrer no gabinete do fluxo, assegu-
re que o mesmo seja removido com gaze estéril umedecida com
solução para desinfecção.
Remova imediatamente da bancada do fluxo laminar, após
o uso, todos os materiais empregados tais como seringas, vidrarias,
etc. Este procedimento evita a obstrução do fluxo de ar e garante a
eficiência de funcionamento adequado do equipamento.
Coloque no gabinete do fluxo laminar somente os materiais
que serão utilizados na preparação. Não utilize o gabinete para a
estocagem de materiais.
753
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Organize e disponha os materiais que serão utilizados de
modo a aumentar a efeiciência de trabalho e manter a integridade
dos locais críticos para todos os materiais de acordo com o fluxo do
ar evitando o bloqueio do mesmo.
0 manipulador deve trabalhar a pelo menos 15 cm da ban-
cada do fluxo laminar.
Durante a manipulação o manipulador deve tomar o cuida-
do de não tocar em locais críticos ou em materiais não estéreis com
as luvas, evitando assim a contaminação das mesmas.
Periodicamente e sempre que necessário o manipulador
deve friccionar um pouco da solução desinfetante nas luvas.
Imediatamente antes de abrir frascos e frascos/ampolas, friccione a
tampa das mesmas com a solução desinfetante de álcool isopropílico
70%, antes da perfuração das mesmas.
Filtre todas as soluções removidas de ampolas de vidro para
remoção de possíveis partículas de vidro, utilize a membrana mílli-
pore.
Durante a aditivação deve-se agitar levemente o frasco de
preparo para dissolução dos ingredientes e com a finalidade de mi-
nimizar e visualizar a ocorrência de incompatibilidades.
0 manipulador deve estar atento à observação de possíveis
sinais de incompatibilidades tais como a formação de precipitados,
turvação ou desprendimento de gás. No caso de incompatibilidades
suspenda a manipulação e revise a farmacotécnica da manipulação
para uma outra sessão de manipulação.
Após a preparação filtre a formulação em membrana milli-
pore 0,2u, acondicionando no recipiente estéril.
Tampe, sele, identifique o produto. Envie para esteriliza-
ção final e revisão.
Remova após cada sessão de manipulação todos os materi-
ais utilizados na manipulação, limpando e desinfetando convenien-
temente as paredes e bancadas do fluxo laminar.
754
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
Temperatura Tempo
160°C 120 a 180minutos
170°C 90 a 120minutos
180°C 45 a 60 minutos
755
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
14. Validação:
756
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
17. Documentação:
757
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
19. Anexos
1 9 . 1 . Ficha de Registro de T r e i n a m e n t o
758
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
759
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
760
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
762
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
0 sistema de Garantia da
Qualidade e as
Auditorias internas
763
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
POP N° 30 Página
Aprovação: Aprovado
em:
TITULO:
0 sistema de garantia da qualidade e as Auditorias internas
1. Objetivo
Definir normas a serem aplicadas para realização de auditorias
internas periódicas na farmácia.
2. Responsabilidades
Farmacêutico
Diretor Administrativo
3. Departamentos envolvidos
Todos os Departamentos da Farmácia
4. Documentos de Referência
Resolução ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001
Manual de Recomendações para aviamento de formulações magis-
trais - ANFARMAG Boas práticas de manipulação - 1 a edição - 1997
5. Material Necessário
Relatório de Auditoria Interna
764
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6. Procedimento
6 . 1 . Definições:
Garantia da Qualidade: esforço organizado e documentado dentro
de uma empresa no sentido de assegurar as características do pro-
duto, de modo que cada unidade do mesmo esteja de acordo com
suas especificações.
Desvio da Quaiidade: não atendimento dos parâmetros de qualidade
estabelecidos para um processo ou produto.
Documentação normativa: procedimentos escritos que definem a
especialidade das operações para permitir o rastreamento dos pro-
dutos manipulados nos casos de desvios da qualidade
765
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
6.3. Auto-inspeções
A auto-inspeção é o recurso apropriado para a constatação
e avaliação do cumprimento das Boas Práticas de Manipulação.
As auto-inspeções são realizadas periodicamente na farmá-
cia, para verificar o cumprimentos das Boas Práticas de Manipulação
e suas conclusões devidamente documentadas e arquivadas. A peri-
odicidade é determinada pelo farmacêutico e pode ser modificada,
quando este constatar que está aparecendo falhas em um ou mais
processos em qualquer departamento.
767
Capítulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
768
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
769
Capitulo 14 - Procedimentos Operacionais Padrão
770
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
2. Aminoácidos e Derivados
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
5-Hidroxitriptofano 50 a 100 mg 150 a 300 mg
Acido Aspártico 100 a 300 mg 500 a 1500 mg
Acido glutâmico 150 a 300 mg 500 a 1000 mg
Asparagina 100 a 300 mg 500 a 1500 mg
Aspartato de arginina 100 a 250mg 500 a 1500mg
DL-Camitina 100 a 300 mg 500 a 3000 mg
D-L-Metionina 100 a 300 mg 500 a 3000 mg
Glicina 20 a 200 mg 500 a 1300 mg
Glutamina 20 a 100 mg 500 a 700 mg
L-Alanina 100 a 300 mg 500 a 3000 mg
L-Arginina cloridrato 100 a 400 mg 500 a 1000 mg
L-Carnitina 100 a 500 mg 500 a 3000 mg
L-Cisteína cloridrato 100 a 300 mg 500 a 1000 mg
L-Cistina 100 a 300 mg 500 a 1500 mg
L-Citrulina 100 a 300 mg 500 a 1000 mg
L-Fenilalanina 100 a 300 mg 500 a 1000 mg
L-Histidina 100 a 150mg 500 a 1200mg
L-lsoleucina 100 a 300 mg 500 a 3000 mg
L-Leucina 100 a 300 mg 500 a 1000 mg
L-Lisina cloridrato 100 a 300 mg 500 a 10.000 mg
771
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Aminoácidos e Derivados
Continuação
3. Anabólicos hormonais:
■
5. Anorexígenos:
(Portaria 344/98 - Notif. Receita B + Receita Branca. Max. p/ 2
meses de tratamento
Dose
Principio Ativo Posológica Dose diária Observações
Anfepramona 20 a 70 mg 40 a 140 mg
(Dietilpropiona)
Femproporex 10 a 30 mg 10 a 60 mg
Mazindol 0,5 a 2 mg 1 a 3 mg
7. Antiabortivos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Alilestrenol 5mg 5mg
Isoxsuprina 10 a 20 mg 30 a 80 mg
773
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magist
8. Antiácidos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Bicarbonato de sódio 500 a 1000 mg 3000 a 5000mg
Carbonato de cálcio 200 a 500 mg 400 a 1000 mg
Hidróxido de alumínio 100 a 250 mg 500 a 1000 mg
Hidróxido de magnésio 250 a 500 mg 500 a 1500 mg
Oxido de Magnésio 100 a 250 mg 250 a 500 mg
Trissilicato de magnésio 100 a 500 mg 200 a 2000 mg
9. Antianêmicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Acido fólico 1 a 5 mg 5 a 20 mg
Ácido folínico 0,4 a 15 mg 0,4 a 25 mg
Cianocobalamina 25 a 50 mcg 100 a 300 mcg
(Vit.B12)
Ferro quelato (Fe 18 a 30 mg 18 a 60 mg
elementar)
Fumarato Ferroso 100 a 200 mg 200 a 600 mg
Sulfato Ferroso 100 a 200 mg 200 a 600 mg
10. Antianginosos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amlodipina 2,5 a 5 mg 5 a 10mg
Atenolol 50 a 100 mg 50 a 200 mg
Carvedilol 12,5 a 25 12,5 a 50mg
mg
Diltiazem 30 a 120mg 60 a 240 mg
Continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Metoprolol 50 a 100mg 100 mg
Nadolol 40 mg 40 a 80mg
Nifedipina 10 a 30 mg 30 a 90mg
Nimodipina 30 mg 60 a 90 mg*
Nitrendipina 5 a20mg 10a40mg
Propranolol 20 a 80 mg 40 a 320 mg
1 1 . Antiandrogênios:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ciproterona acetato 50 a 100 mg 100 a 200 mg
Finasterida 1 a 5 mg 1 a 5mg
Flutamida 250 mg 750 mg
12. Antiarrítmicos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amiodarona 100 - 200 400 a 800 mg
mg
Digitoxina 0,05 a 0,3 0,05 a 0,3 mg Disp. tb na
mg forma de sol.
Oral pediat.
Digoxina 0,05 a 0,5 0,05 a 0,5 mg Disp. tb na
mg forma de sol.
Oral pediát.
775
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Diltiazem 30 a 120 mg 60 a 240 mg
13. Anti-celulíticos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Asiaticosídeo 10a20mg 20 a 60mg
(madecassol)
Castanha da índia 100 a 500mg 200 a 1500mg
Centella Asiática 250 a 400mg 500 a 1600mg
Escina 10 a 20mg 20 a. 60mg
Thiomucase 50 a 150 50 a 150 UTR
UTR
776
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
15. Antiespasmódicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Atropina 0,025 a 1,2 mg 1,2 a4,8 mg Disp. tb na
forma de sol.
Oral e colírio
Beladona pó 10 a 15 mg 15 a 60 mg
Brometo de 10a 15 mg 45 a 60 mg
propantelina
Metilbrometo de 2,5 a 5 mg 5 a 20 mg
homatropina
N butil brometo 10 a 20 mg 40 a 80 mg
Hioscina
Papaverina cloridrato 30 a 60 mg 100 a 300 mg
777
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
16. Antidepressivos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amitriptilina 3 a 25 mg 10 a 150mg
Cloridrato
Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p / 2
Meses de
Tratamento.
Bupropiona 100 a 150 mg 150 a 300 mg Port..344-
(Agente Receita de
Anti tabagismo) Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Clomipramina 10 a 50mg 30 a 150mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Desipramina 25 a 100mg 25 a 150mg Port..344-
Cloridrato Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
778
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Doxepina 25 a 50 mg 25 a 100mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Fluoxetina cloridrato 10 a 30 mg 10 a 80 mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Imipramina cloridrato 10 a 25 mg 10 a 150 mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Jarsin extract 300 a 450 mg 900 mg
(Erva São João)
Maprotilina 25 a 75mg 25 a 150mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
Mirtazapina 15mg 45mg Port..344-
Receita de
Cont.
especial em
duas vias .
Max. p/ 2
Meses de
Tratamento.
779
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
780
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
17. Antidiabéticos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Clorpropamida 250 mg 250 a 750 mg
Cromo picolinato 200 mcg 400 a 600 mcg
(Cr elementar)
Cromo quelato 200 mcg 400 a 600 mcg
(Cr elementar)
Fenformina 25 a 100 mg 50 a 200 mg
Glibenclamida 2,5 a 5 mg 2,5 a 20 mg
Gimnema silvestre 200 mg 400 mg Fitoterápico
ext. seco
Metformina 500 a 850 mg 1,0a2,5g
781
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
18. Antidiarréicos
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Bismuto subsalicilato 120 a 262,5 mg até 4,2 g
Carbonato de cálcio 500 a 1000mg 1 a3g
Carvão ativado 450 a 520 mg até4,16 g
Caulim 1,5 a 2,96 g S/N suspensao asso
pectina /15ml
Colestiramina 4,0g 4a16g disponivel na
forma de
sachês
Hidróxido de alumínio 100 a 300 mg 500 a 1000
mg
Loperamida 2 a 4 mg até 16 mg
Pectina 0,07 a 0,135 g S/N suspensao
associada c/
caulim/15ml
19. Antídotos:
Principio Ativo Dose Observações
Posológica
Acetilcisteína 70 a 140 m g / k g 4 h / Intoxicação por
17 doses Paracetamol
Àcido Folínico 5 a 25 mg Intoxicação por
metotrexato,
pirimetamina e
trimetropina
Carvão Ativado 25 a 100g/ suspenso Intoxicação não
em água/ dose única específica
20. Antieméticos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Bromoprida 5 a 10 mg 20 a 30 mg
Buclisina 5 a 50 mg 50 a 150 mg
Clorpromazina 10 a 25 mg 60 a 150 mg Port..344-Receita
de Cont. especial
em duas vias .
Max. p/ 6 Meses de
Tratamento.
Disp. tb em via
retal 50 a
100mg/6-6hs
Difenidramina 25 a 50 mg 50 a 200 mg
Domperidona 10 a 40 mg 30 a 160mg
Metoclopramida 5 a 10 mg 20 a 30 mg
Ondansetrona 4 a 8mg 12 a 64mg Disp. Tb na forma
de supositórios.
Prometazina 10 a 50 mg 40 a 150 mg Disp. tb. na forma
de supositórios
2 1 . Antienxaquecosos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ergotamina 0,5 a 3 mg 0,5 a 3 mg cápsula,
(tartarato) supositório
Migrafew (feverfew) 125 a 250 mg 250 mg Tanacetum
parthenium -
fitoterápico
Mucato de 30 a 65 mg 60 a 130 mg Cápsula
isomepteno
Pizotifeno 0,5 a 1,5 mg 1,5 mg Cápsula
Sumatriptano 50-100mg 100-300mg Disp. na forma de
comp. Sublíngual
22. Antiestrogênios:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Clomifeno 50 mg 50 a 100 mg
Tamoxifeno 10 a 20 mg 20 a 40 mg Antiestrogênio e
antineoplásico
783
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
23. Antifibróticos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
POTABA (Para 0,5a 1 g 12g Comprimidos
aminobenzoato de K)
Vilamina II 400 Ul 400 a 800UI softgel (cápsula)
24. Antiflatulentos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Simeticone 40 a 100 mg 100 a 400 mg
(dimeticone)
Zedoária 100 a 400 mg 400 a 1000 mg Fitoterápico
(Curcuma zedoária)
Carvão ativado 50 a 500 mg 200 a 4000 mg
Badiana 100 a 200 mg 200 a 400 mg Fitoterápico
(Hlicium verum)
25. Antifúngicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Cetoconazol 200 mg 200 a 400 mg cápsula ou
suspensão oral
Fluconazol 50 a 200 mg 100 a 400 mg cápsula ou
suspensão oral
Griseofulvina 250 a 500 mg 500 a 1000 mg cápsula ou
suspensão oral
Itraconazol 100 a 200 mg 100 a 400 mg Cápsula
Nistatina 100.000 a 1.500.000UI cápsula ou
500.000UI suspensão oral
Terbinafina 125 a 250 mg 250 mg
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
26. Antiglaucomatosos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Acetazolamida 125 a250mg 250 a 1000 mg cápsula e
suspensão oral
Disp. Tb na
forma de
liberação lenta
28. Antihistamínicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Cetirizina 5 a 10 mg 10 mg
Cetotifeno 0,5 a 1mg 1 a2mg
Difenidramina 25 a 50 mg 75 a 200 mg
Hidroxizina 10 a 25 mg 10 a 100 mg
Loratadina 5 a 10 mg 10mg
Prometazina 5 a 25 mg 15 a 50 mg
* Todos os itens estão disponíveis na forma de cápsulas e suspensões
orais
785
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
29. Antihipertensivos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amlodipina 2,5 a 10 mg 2,5 a 10 mg Cápsula ou
suspensão oral
Atenolol 25 a 50 mg 25 a 100 mg Cápsula
Bumetamida 0,5 a 2,0 mg 0,5 a 6mg Cápsula
Captopril 12,5 a 50 mg 25a150mg Cápsula ou
suspensão oral
Carvedilol 6,25 a 50 mg 6,25 a 50 mg Cápsula ou susp.
Oral
Clonidina 0,10 a 0,20 0,2 a 0,6 mg Disp. tb na forma
mg de liberação
lenta
Clortalidona 25 a 50 mg 25 a 100 mg Cápsula
Diltiazem 30 a 60mg 60 a 240 mg Disp. tb na forma
de lib. Lenta
Doxazosina I a 8 mg 1 a 16 mg
Felodipina 5 a 10mg 5 a10mg Disp. Tb na
forma de lib.
Lenta
Furosemida 40 a 60 mg 40 a 120 mg Cápsula ou
solução oral
Guaneditina 10-12,5-25mg 10 a 50 mg Cápsula, Colirio
5% para
tratamento
glaucoma
Hidroclorotiazida 20 a 50 mg 50 a 100 mg
Indapamida 2,5mg 2,5 a 5mg
Lisinopril 2,5 a 10 mg 2,5 a 10 mg
Losartan 25 a 50mg 25 a 100 mg
Maleato de 5 a 20 mg 10 a 40 mg cápsula ou
Enalapril suspensão oral
Metildopa 250 a 500 mg 500 a 2000 mg Disp. tb na
forma de lib.
Lenta
Metoprolol 50 a 100 mg 50 a 300 mg Disp. tb na forma
de liberação
lenta
Minoxidil 5 a 10 mg 5 a 40 mg caps ou
suspensão oral
Nadolol 40 a 80 mg 40 a 320 mg
Nifedipina 10 a 30 mg 30 a 90 mg Disp. tb na forma
de liberação
lenta
Nimodipina 30 mg 90 mg
Nitrendipina 5 a 20mg 10 a 40 mg
786
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Pindolol 5 a 10 mg 10a60mg
Propranolol 40 a 80 mg 40 a 160 mg Disp. tb na
forma de
liberação lenta
Ramipril 1,25 a 5 mg 2,5 a 10 mg
Verapamil 40 a 120 mg 120 a 360 mg Disp. tb na forma
de liberação
lenta
787
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
33. Anti-impotência
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Fentolamina 40mg 40mg Comp.
Sublingual -
bloqueador
alfa
adrenérgico
loimbina 5 a 10mg 15 a 30 mg bloqueador
alfa
adrenérgico
34. Antimicrobianos:
Princípío Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ácido nalidixico 500 mg 2000 a 4000 mg
Amoxacilina 500 mg 1500 mg cápsula ou
susp. Oral
extemporânea
Amoxacilina / Acido 250mg a 500mg 1500mg cápsula ou
Clavulânico susp. Oral
extemporânea
Ampicilina 500 mg 4000 mg cápsula ou
susp. Oral
Azitromicina 200 a 500 mg 200 a 500 mg
789
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
35. Antineoplásicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ciclofosfamida 50 mg 50 a 200 mg
Dietilestilbestrol 1 a 100 mg 1 a 100 mg
Metotrexato 2,5 a 10 mg
Tamoxifeno 10 a 20 mg 20 a 40 mg
■■'
36. Antioxidantes:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Acido lipóico 60 a 100mg 120a200mg Cáps,
comprimidos
sublinguais
Betacaroteno 15 a 30mg 30 a 60mg
Coenzima Q.10 10 a 100mg 10 a 300mg Cáps,
comprimidos
sublinguais
Fosfato Piridoxal 2 a 10mg 10mg
Glutationa 10 a 20mg 20 a 100mg Cáps,
comprimidos
sublinguais
Licopeno 2,5 a 5 mg 5 a 10mg
Picnogenol 20mg 20 a 40mg
Superoxido Dismutase SOD 2,5 a 5,0mg 10mg Cáps
comprimidos
sublinguais
791
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
37. Antiparasitários:
(antihelmínticos e antiprotozoários):
792
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
38. Antiparkinsonianos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amantadina 100 mg 100 a 200 mg Port 344-
Receita de
cont. especial
em 2 vias
(Max. p/2
meses de
tratamento)
Benserazida 25 a 50 mg 25 a 50 mg Assoc à
Levedopa
Biperideno 1 a 2 mg 2 a 4 mg Disp. tb na
forma de lib.
prolongada
Port 344-
Receita de
cont. especial
em 2 vias
(Max. p/2
meses de
tratamento)
Difenidramina 10 a 30 mg 10 a 30 mg cápsula ou
(controle do tremor) xarope
L-deprenyl 5 a 10 mg 5 a 10 mg Port 344-
(selegilina) Receita de
cont. especial
em 2 vias
(Max.p/2
meses de
tratamento)
Levodopa 100 a 500 mg Variável Port 344-
Receita de
cont. especial
em 2 vias
( Max. p/2
meses de
tratamento)
793
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
40. Antitireoidianos:
794
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
4 1 . Antireumáticos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Difosfato de 200 a 250 mg 250 a 400 mg
cloroquina
D-penicilamina 125 a 250 mg 125 a 250 mg
Leflunomide 20 a 100mg 20 a 100mg Port. 344.
Receita de
controle
especial em 2
vias (máxima
para 2 meses
de
tratamento)
Sulfassalazina 250 a 500 mg 500 a 1000 mg Caps., comp.
e susp. Oral
Sulfato de 200 mg 400 mg
hidroxicloroquina
42. Antitussígenos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Codeína 10 a 20 mg 40 a 120 mg Caps ou xpe
Port 344-
Receita de
cont. especial
em 2 vias
(Max. p/2
meses de
tratamento)
Dextrometorfano 10 a 20 a 30 mg 60 a 120 mg
Difenidramina 10 a 25 mg 60 a 150 mg cápsula,
xarope.
795
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
43. Antiulcerosos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Cimetidina 150 a 400 mg 800 a 1200 mg cápsula, susp.
oral.
Espinheira Santa 100 a400 mg 300 a 800 mg cápsula, tintura.
Famotidina 20 a 40 mg 20 a 40 mg cápsula,
comprimido
Lanzoprazol 15 a 30 mg 15 a 30 mg Cápsula
gastrorresistent
e, suspensão
oral tamponada
L-Glutamina 400 mg 800 a 1600 mg
Omeprazol 10 a 40 mg 20 a 60 mg Cápsula
gastroresistente
, suspensão orai
tamponada
Pantoprazol 40 mg 40 m g cápsula
gastroresistente
Ranitidina 1 50 a 300 mg 150 a 300 m g cápsula, comp
Subcitrato de 120 a 240 mg 120 a 480 mg
Bismuto
Subsalicilato de 262 a 524 mg 2096 m g cápsula, susp.
Bismuto orai.
Sucralfato 500 a 1000 mg 2 g a 4g Comp., cáps,
susp.
44. Antivaricosos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Asiaticoside 30 mg 60 mg
Castanha da India 100 a 150 mg 300 a 500 mg Fitoterápico
ext. seco
Cumarina 15 mg 30 mg
(Benzopirona)
Diosmina 150 a 450 mg 300 a 900 mg bioflavonóide
Escina 20 mg 60 mg
Hamamellis ext. 50 a 100 mg 300 mg fitoterápico
seco
Hesperidina 50mg 100 mg biofiavonóide
Quercetina 200 mg 600 mg bioflavonóide
Rutina 100 mg 300 mg bioflavonóide
796
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
45. Antivirais:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Aciclovir 200 mg 1000a2000mg Cápsula, susp.
oral
Amantadina 100 a 200 mg 200mg Caps., susp.
Oral *
* Port 344- Receita de cont. especial em 2 vias ( Max. p/2 meses de
tratamento
47. Broncodilatadores:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Aminofüina 100 a 300 mg 300 a 600 mg Cápsula, susp.
oral
Efedrina 15 a 50 mg 45 a 200 mg
Salbutamol 2 a 4 mg 6 a 16 mg
797
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
48. Cardiotônicos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Crataegus 150 a 225 mg 300 a 450 mg fitoterápico
oxyacantha ext. seco
Digitoxina 0,05 a0,1 mg 0,05 a 0,3 mg Disp. tb na
forma de sol.
Oral pediát.
Digoxina 0.05 a0,25 mg 0,05 a 0,25 mg Disp. tb na
forma de sol.
Oral pediát.
49. Descongestionantes:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Fenilefrina 5 a 10mg 10 a 30mg
5 1 . Diuréticos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Amilorida 5 a 10 mg 5 a 20 mg
Bendrofluometiazida 2,5 a 5 mg 5 a 20 mg
Bumetanida 0,5 a 1 mg 1 a 2 mg
Clortalidona 25 a 50 mg 25 a 100 mg
Espironolactona 10a 100 mg 25 a 200 mg cápsula, susp.
Oral
Furosemida 20 a 40 mg 80 a 120 mg cápsula, sol.
oral
Hidroclorotiazida 10 a 50 mg 50 a 100 mg
Indapamida 2,5 a 5mg 2,5 a 5mg
799
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
800
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
801
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princfpio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Fucus Fucus Algina: 20- Talo ou 200 - 500 mg Protetor da
(extrato seco vesiculosus 25% planta 2-3x/dia mucosa
5:1) inteira gástrica,
Tratamento do
Refluxo
gastroesofágico
, hérnia de
hiato, gastrite
(Rombi M. y
Llecomte a ,
1992);
Diurético,
hipocotesterem
iante (Medcalf
D. y Larsen b.,
1977)
Boldo Peumus Mfnimo de folhas 60 - 200 mg Colerético
(pó) boldus alcalóides 3x/dia (Borgia, 1981)
totais: Colagogo
0,25 - 0,7% (Salati, 1984)
Benefícios na
perda de
apetite,
dificuladades
de digestão,
constipação e
flatulêncfa
(Borgia,1985)
Boswellia Boswellia Mfnimo de Goma- 200-400 mg Antinflamatório
(ext.seco) serrata ácido resina 3x/dia (Ammon,1996)
boswélico: Artrite
65% reumatóide
Colite
ulcerativa
(Altern Med
Rev, 1998)
Cáscara Rhamnus Mínimo de 8% Casca 200 - 320 Laxativo
sagrada purshiana de mg/SN até 3x antraquinônico
(pó) heterosideos ao dia (Petticrew,
antracênicos 1997)
dos quais, no
minimo 60%
consistem de
cascarosídeos
, calcutados
em
cascarosideo
A
Cáscara Rhomnus Derivados Casca 100 mg/SN Laxativo
sagrada purshiana hidroxiantrac até 3x /dia antraquinònico
(extrato seco) ênicos: 25 - (Petticrew,
39% 19971
802
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterãpico Nome Principio Parte Dosagem Usos
cientifico ativo usada diária usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Cat's Claw Uncaria Alcalóides Raiz 250 - 1000 mg Antibacteriano,
Unha-de-Gato tomentosa oxindol (casca) 3x/dia antifúngico,
(extrato seco) pentacíclico antiviral
(Aquino, 1989;
i 1,356 Senatore,1989),
Alcalóide antiinflamatório
oxindol Aquino, 1991),
tetracíclico: antioxidante
< 0,06% (Aquino, 1990),
imunoestimulant
e (Wagner,
1985)
Camomila Mathcaria Apigenina: Flores 400- Carminativo,
(extrato seco) recutita 1,2%; 1600mg/dia antiespasmódico
Matricaria Complexo de sedativo leve,
chamomitla óleos ansiolitico
essenciais: (Newall, 1996)
0,5 - 0,6%
Chaste Berry Vitex açnus Agnusideos: semente 400 mg/dia Acne (Amann,
Agnus castus castus 0,5%; 1975), lactaçâo
(extrato seco) Aucubina: insuficiente,
0,6% hiperprolactine
mia (Milewicz,
1993, 1993;
Sliutz, 1993),
ação
mimetizadora
da
progesterona,
menopausa
(Newaü, 1996),
insuficiência do
corpo lúteo e
outras
irregularidades
menstruais
(Amann, 1979)
Citrus Citrus Sinefrina: Exocarpo 200 - 600 mg Promove a
aurantium aurantium 3%-6%; e /dia perda de peso,
"laranja mesocarp o gasto calórico,
amarga odo o aumento do
(extrato seco) fruto nivel
energético,
aumento da
lipólise (Fontana
et al, 2000);
(Galitzky J,
1995)
Dente de Taraxacum Taraxisterol: raiz 250 -500 mg CoLerético,
Leão officinale 20% 3x/dia Orexigeno,
(extrato seco) Anti-dispéptico
(Newall, 1996)
803
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Principio Parte Dosagem diária Usos
científico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Dente de Taraxacum Folha 250-500mg Diurético
Leão officinale
(extrato seco)
Garra-do- Harpasophy Harpagosi- Tubér- 100 - 200 Anti-
Diabo turn deo: 5% culo mg/dia inflamatório
"Devi'1's procumbens (glicosídeo (Erdos, 1978;
Claw" iridóide) Lanhers, 1992)
(ext. seco) utilizado na
osteoartrite,
gota e outras
condições
inflamatórias
(Grahame
1981; Lanhers,
1992)
Dong Quai Angetica Ligustilideos: Raiz 200 mg 2x/dia Anemia
(extrato seco) sinensis 0,8-1,1% (Zhu, 1987)
Hipertensão
(Zhu, 1987)
Fitoestrógeno
(Lin, 1979),
TPM
Menopausa,
Menstruação
irregular (Xu,
1981; Hirata,
1977)
Energético,
principalmente
em mulheres
(Zhu, 1987)
Equinácea Echinacea Equinacosíde raiz 500 mg 3x/dia Artrite,
(extrato seco) an$ustifotia os:4% 250 mg 4x/dia Agente
antiviral
(Orinda, 1973)
Imunoestimula
nte em
resfriados e
infecções
respiratórias
superiores
(Brinkebom,
1999; Bauer,
1996; Luettig,
1989)
Equinácea Echinacea Esteres Flores e a 500 mg 3x/dia Agente
(extrato seco) purpurea sesquiterpêni planta 250 mg 4x/dia antiviral,
cos:4% inteira Aumenta a
imunidade não
específica.
Artrite
(Tubaro, 1987)
804
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária Usos
científico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Feverfew Tanacetum Partenolideo: folha 100 - 250 Prevenção da
"Migrafew" parthenium 0,2% mg/dia enxaqueca
Extrato seco (prevenção (Johnson,
enxaqueca) 1985).
350 mg 3x/ dia Anti-
(antiinflama- inflamatório e
tório) artrite
reumatóide
(Patrick, 1989)
Ginkgo biloba Ginkgo Glicosideos folhas 40 - 80 mg Doença de
Extrato seco biloba flavônicos:24 3x/dia Alzheimer,
-27%; demência
Ginkgolídeos (Ernst, 1999;
totais LeBars ,1997;
(triterpenos): Itil, 1998;
6% Oken, 1998)
Asma (Braquet,
1987).
Ciaudicacão
intermitente
(Peters, 1998;
Ernst, 1996).
Degeneração
Macular
(Lebuisson,
1986).
Aumento da
memória
(Allain, 1993;
Kleijnen,
1992).
Disfunção
sexual (Cohen,
1998).
Ginseng Eleuthero- Eleuterosideos Raiz 100- 200 mg Adaptógeno
Siberiano coccus B e E: 0,8% 2x / dia (Brekhman,
Extrato seco senticosus 1965;
Brekhman,
1969);
Aumento da
performance e
da adaptação
ao stress em
atletas
(decréscimo da
fadiga);
suporte imune
(Hikino, 1986)
Princípios Ativos de Uso Intemo disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Principio Parte Dosagem diãria Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Ginseng Panox Ginsenosídeos: raiz 100 - 600 Tònico adrenal
coreano ginseng mínimo de 5% mg/dia (Hiai, 1979);
Extrato seco Aumentoda
performance
fisica e mental,
adaptação ao
stress;
imunomodula-
dora, suporte
adjuvante para
quimioterapia
e radiação
(Chong, 1988;
Kim, 1990)
Hidrastis Hydrastis Alcalóides Raiz, 250 mg/ Tonificante da
"Goldenseal" canadensis totais: 10% rizoma 2 a 4x/dia membrana
Extrato seco ou Berberina: mucosa (usado
2,5% e em inflamações
hidrastina de das membrans
1,5-5% mucosas);
tratamento da
gastrite;
antimicrobiano
(antibacteriano
e antifúngico);
tratamento da
bronquite,
cistite e
diarréia
infecciosa
(Bradley, 1992)
Centella Centella Asiaticosídeo: folha 50 250 mg Aumento da
asiática asiática 10-30%; Total 2-3x/dia memória
"Gotu Kola" de (Newall, 1996);
Extrato seco triterpenos: Psoriase
2-4% (Natarajan,
1973);
Suporte/
modulação da
síntese do
tecido
conectivo
(Newall, 1996);
Insuficiência
venosa
(Cesarone,
1994)
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária Usos
científico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Grape seed Vitis sp. Protoantocia- Semente 25 - 100 mg Antioxidante,
Extrato seco nidinas: 1-3x/dia tratamento de
40 a 80% ou alergias, asma,
Polifenóis:95% melhora a
circulação,
antiplaquetário
, reduz a
fragilidade
capilar,
antiinflama-
tório,
insuficiência
arterial e
venosa
(claudicação
intermitente e
varizes)
(maffei Facino,
1997; Frankel,
1993; Jonadet,
1983)
Green Tea Camellia Polifonoi', Folhas 250 -500 Atividade
Chá Verde sinensis totais: 50- mg/dia anticarcinogêni
Extrato seco 97% ca (Snow,
1995);
Antioxidante;
suporte na
prevenção do
câncer e de
doenças
cardiovascula-
res (Yokozawa,
1997; stoner,
1995);
Hipocolesterem
iante (Yang,
1997);
Inibidor da
agregação
plaquetária
(Sagesake-
Mitane, 1990)
807
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Principio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Guaraná Paullinia Cafefna: 3,25 Sementes 0,5-1,5g Adaptógeno
Pó cupana a5% (kakuT. Et.
al.,1975;
Wagner H. et
al., 1994)
Tônico e
estimulante
das funções
cognitivas
(Galduroz J. y
Carlini E.,
1994)
Tratamento
adujuvante da
obesidade
(Geissler C y
Horton T.,
1996)antidiarré
ico (Marx F. y
Maia J., 1990);
Inibição da
agregação
plaquetária
(Bydolwiski S.,
1988)
Gugul Commiphora Guggulstero- Resina 500 mg 3x/dia Hipocolestere-
Extrato seco mukut nas:5% miante (singh,
1994;
Nityanand,
1989; Agarwal,
1986)
Gimnema Cymnema Acidos Folhas 250 - 500 mg Diabetes,
Extrato seco syivestre Gimnêmicos: 1-3x/dia efeito
25% hipoglicemian-
te (Baskarran,
1990)
Crataegus Crataegus Vitexina: no Flores, 250 mg 1-3x/dia Angina,
Extrato seco oxyacantha mínimo 2%; folhas, hipotensão,
Procianidina: sementes hipertensão,
20% doença
vascuiar
periférica,
taquicardia,
cardiotônico,
insuficiência
cardíaca
congestiva
(Schussler,
1995;
Weihmayr,
1996)
808
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farrr.acia Magistral
Continuaçao
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária ' Usos
científico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Castanha da Aesculus Saponinas Semente 300 mg 1-2x/dia Veias
índia hippocas- (aescina): varicosas,
Extrato seco tanum 20 - 22% hemorróidas,
outras
insuficièncias
venosas,
trombose
venosa
profunda,
edema baixo
da
extremidade
(Pitter, 1998;
Simini, 1996)
Cavalinha Equisetum Silica: 10% Shoots 300 mg 3x/di\ Diurético
Extrato seco arvense (Tiktinskii,
1983)
Suplemento
nutricional
para o
fortalecimento
do tecido
conectivo e na
osteoporose
(Harmon, 1992)
Isoflavonas lsoflavonas:40% Obtida da 40 mg/dia Prevenção de
Nutracêutico soja câncer
(Messina,
1994);
Suporte para
quimioterapia
( Lei, 1999);
Redução da
perda de massa
óssea
(Schreiber,
1999)
Hipercolesterol
emia (Crouse,
1999; Devi,
1972)
Sintomas da
menopausa
(Duncan, 1999)
Kava kava Piper Total de Raiz, Ansiedade: Ansiedade,
Extrato seco methysticum kavalactonas: rizoma 100-250 mg telaxante
30% 1 - 3x/dia S/N músculo
Sedaçào: esquelético,
250 a 500 mg episódios pós-
ao deitar isquêmicos
(Singh, 1992;
Davies, 1992)
809
Prindpios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Alcaçuz Glycyrrhiza Acido Raiz 250-500 mg Insuficiència
"Licorice" glabra glicirrizinico: 3x/dia adrenal
Extrato seco 20% (Davis,1991)
Expectorante e
antitussígeno
(Bradley,
1992);
Ulceração
Gastro-
Intestinal
(dehpour,
1994;
Balakrishnan,
1978).
Efedra Ephedra Alcalóides Stem 100 mg Boncodilatador
MaHuang sinica totais: 8% 1 - 3x/dia na asma
Extrato seco (calculado (Redman,
como 1998)
efedrina) Descongestio-
nante nas
alergias,
sinusite e febre
do feno
(Langwinski,
1972);
Ação
termogènica e
adjuvante no
emagrecimento
(Betz, 1997)
Cardo mariano Silybum Silimarina: Semente 80 -200 mg Antioxidante,
Milk Thistle marianum 80% 1-3x/dia específico p/
Seed células
Extrato seco hepáticas,
doenças
hepãticas:
hepatite
aguda/crônica,
colagogo,
jaundice
(Carrescia,
1980; Flora,
1998;
Kropacova,
1998)
810
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Principio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo .usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Urtiga Urtka Silica: 1 -2% Folha, (raiz) 250 mg (raiz) Hiperpla-
Extrato seco dioica raiz 1-3x/dia sia prostática
(folha) benigna
300- 1200 mg (Krezski, 1993;
2 - 4x/dia Wagner, 1989).
(folhas) Rinite
alérgica
(Mittman,
19$0);
Aumento da
excreçào do
ácido úrico
(Bradley, 1992)
Licopeno 100% Pigmento 5 mg Aterosclerose
(nutracêutico) carotenói 1-3x/dia (Agarwal,
de obtido 1998)
do Prevenção do
tomate e câncer e em
cenoura especial o de
próstata
(Giovannucci,
1999)
Degeneração
macular senil
(Mares-
Perlman, 1995)
Luteina 100% Pigmento 2 - 6mg Catarata
(nutracêutico) carote- /dia (Lyle,1999)
nóide Degeneração
macular
(Hammond,
1997)
Marapuama Ptychope- Casca, 125-250 mg Aumento da
Muirapuama talum raiz 2x/dia performance
oiacoides atlética
(Auterhoff,
1971)
Aumento da
vitalidade
sexual em
homens
(Werbach,
1994)
Maracujá Passiflora isovitexina: Planta Ansiedade: Sedativo
Passiflora spp 3,5-4,0% inteira 100mg2-3x/dia (Wolfman,
"Passion Insônia: 200 mg 1994; speroni,
flower" a noite 1988)
(extrato seco)
811
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistrai
Continuação
Fitoterápico Nome Principio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Pigeum Pygeum Total de Casca 50-100mg Sintomas
africanum fitoesteróis: 2x/dia associados com
12-13% a hiperplasia
Prunus prostática
africana benigna (Breza,
1998;Mathe,
1995)
Quercetina Pigmento 300 -500 mg Alergias
Nutracêutico bioflavonóide 1-3x/dia (Bronner, 1985)
Aterosclerose
(Negre-Salvare,
1992)
Catarata
(Beyer-Mears,
1979)
Úlcera péptica
(Alarcon, 1994)
Vitis vinifera Vitis Protoantocia- Semente 25-100mg Antioxidante,
"Grape seed" vinifera nidina:40 - 80% 1-3x/dia tratamento de
(extrato seco) alergias, asma,
Polifenóis: 95% aumenta a
circulação;
antiplaquetário,
aumento da
fragilidade
capilar,
antiinflamatório,
insuficiência
arterial e
venosa
(claudicação
intermitente,
veias varicosas)
■ (maffei Facino,
1997; Frankel,
1993; Jonadet,
I983)
Saw Palmeto Serenoa Ácidos graxos semente 160mg2x/dia Hipertrofia
(extrato seco) repens totaise prostática
esteróis: 80 - benigna
90% (plosker, 1996;
Strauch, 1994;
Braeckman,
1994)
812
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária Usos
cientifico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Sene Cassia (foliolos) Foliolos (folíolos) Laxativo
(pó) angustifolia Mínimo de frutos 600 -1200 mg/ antraquinônico
2,5% de a noite (Newall, 1996)
Cassia heterosideos
senna hidroxiantra- (frutos)
cênicos, 375-750 mg
calculados
em senosideo
B.
(frutos)
mínimo de 4%
de derivados
hidroxiantra-
cênicos,
calculados
em senosídeo
A
Sene Cassia Senosideos Folíolos 75-150mg/ a Laxativo
(extrato seco) angustifolia totais: 20% noite antraquinônico
(Newall, 1996)
Ginseng Eleuthero- Eleuterosídeos Raiz 100- 200 mg Adaptógeno
siberiano coccus totais: 0,8% 2x/dia (Brekhaman,
(extrato seco) senticosus 1969)
Beneficio na
performance
atlética;
adaptação ao
stress
(diminuição da
fadiga);
suporte à
função imune
(Hikino, 1986)
Erva de São Hypericum Hipericina:0, Sumidade 300 mg Depressão
João perforatum 3 0,5% s floridas 3x/dia moderada e
St. John's leve,
Wort melancolia,
(extrato seco) ansiedade
(Cott, 1998);
Atividadade
antiviral em
doses
aumentadas
(Miller, 1998);
Antibacteriano
e antiinflama-
tório tópico
(Newall, 1996);
813
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Fitoterápico Nome Princípio Parte Dosagem diária Usos
científico ativo usada usual p/ terapêuticos
concen- concentração
tração de ativo citada
padronizada
Uva-ursi Arctos- Arbutin:10 - Folhas 100-200 Infecções do
(extrato seco) tophylos 25% mg/dia trato urinário e
(extrato seco) uva-ursi prevenção da
litíase renal
(Bradley, 1992)
Uva-ursi Arctosphylos No minimo folhas 1,5-3,0g/dia Infecções do
(pó) uva-ursi 6 - 8% de trato urinário e
derivados prevenção da
hidroquinôni- litiase renal
COS (Bradley, 1992)
Valeriana Valeriana Acido raiz 200 mg Sedativo e
(ext.seco) officinalis valerènico: 1-4x dia hipnótico
0,8-U dose sedativa: (Balderer,
200-400 mg à 1985);
noite TPM,
menopausa;
síndrome de
cansaço motor e
espasmos
musculares
(Houghton,
1988)
Yam mexicano Dioscorea Diosgenina:10% Tubérculo 250 mg Contém
(raiz) villosa 1-3x/dia precursores
(extrato seco) esteroidais,
todavia a
conversão para
progesterona
no organismo é
pequena
(Weiss, 1988)
Salgueiro Salix atba Mínimo de Casca 500 mg até Antipirético;
Willow bark salicilina: 3x/dia antiinflama-
(Extrato seco) 7-9% tório (Bradley,
1992)
Tribulus Tribulus Saponinas Planta 250 - 500 mg Propriedades
terrestris terrestris esteroidais: inteira 3x/dia esteroidais
(extrato seco) 20% (aumento da
performance
atlética e da
vitalidade
sexual)
(Seth, 1974)
814
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
815
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
59. Hipertensores:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Etil adrianol 1 a 5 mg 2 a 15 mg
Rudrocortisona 50 a 100 mcg 50 a 200 mcg Mineralocorticoide
60. Hipocolesterêmicos:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ácido nicotínico 100 a 200 mg 2g
Bezafibrato 200 mg 400 a 600 mg
Ciprofibrato 100mg 100mg
Colestiramina 4g 4 a 12g sachês
(envelopes)
Genfibrozila 300 a 600 mg 1200 mg Cápsulas.compri
midos
Lovastatina 10a20mg 10 a 20 mg softgel (cápsula)
Oleo de Peixe 500 a 1000 mg 3000 mg
(Omega-3 EPA - DHA)
Pravastatina 10a20mg 10a20mg
Sinvastatina 5 a 10 mg 5 a 10 mg
816
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magist
6 1 . Hipnóticos:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Flunitrazepam 1 a 2 mg 1 a 2 mg Notific. receita
B + receita
branca comum
(Max. p/ 2
meses de
tratamento)
Hidrato de Cloral 500 a 1.000 mg 500 a 1.000 mg Portaria 344 -
Receita de cont.
especial em 2
vias (Max. p/2
meses de
tratamento)
Disponível em
sol. Oral
Lorazepam 1 a4mg 2 a 6mg Notific. Receita
B + receita
branca comum
(Max. p/ 2
meses de
tratamento)
Mcdazepam 5 a10mg 15 a 30mg Notific, receita
B + receita
branca comum
(Max. p/ 2
meses de
tratamento)
Midazolam 7,5 a 15mg 7,5 a 15mg Notif. Receita B
+ receita branca
comum (máx. p/
2 meses de
tratamento)
Nitrazepam 1,25 a 10 mg 1,25 a 10 mg Notific. receita
B + receita
branca comum
(Max. p/ 2
meses de
tratamento)
Oxazepam 5 a10mg 10 a 30mg Notific. receita
B + receita
branca comum
(Max. p/ 2
meses de
tratamento)
817
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
818
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magist
819
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magist
65. Imunomodulares:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Azatioprina 50 mg 50 a 100 mg cápsula, susp.
oral
Cat's claw 250 mg 500 a 1000 mg fitoterápico
(Uncaria
tomentosa)
Ciclosporina 25 a 100 mg 5 a 15mg/kg/dia Caps., colírio
2% ou pomada
oftálmica 2%
Equinacea 500mg 500 a 3000mg Fitoterápico
(Echinacea
Angustifolia)
Levamisol 50 mg 150mg/dia 3
dias na semana
cada 2 semanas
66. Laxantes:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Aloína 5 a 15 mg 20 a 60 mg
Bisacodil 5 a 10 mg 5 a 20 mg
Cáscara sagrada 50 a 300 mg 200 a 600 mg Fitoterápico
(Rhamnus Purshiana)
CMC 500 mg 1 a2g
(carboximetilcelulose)
Dantron 25 a 50 mg 100 a 150mg
Dioctilsulfosuccinato 30 a 60 mg 30 a 240 mg Docusato
de sódio
Continuação
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Òleo de rícino 15a60ml 15a60ml óleo de
Ricinus
communis
Oleo mineral 15a25ml 15a25ml sachês
Psyllium 0,5 a 10g 0,5 a 10g sachês
Ruibarbo 50 a 100 mg 100 a 1000 mg Fitoterápico
Sene 50 a 400 mg 100 a 1000 mg
Sulfato de sódio 15a30g 15 a 30g
Tamarindus ext seco 10 a 500 mg 20 a 2000 mg usoem
associação c/
outros
laxantes
67. Lipotrópicos:
Principio A t i v o Dose Dose diária Observações
Posológica
Colina 50 a 100mg 300 a 1000mg
Inositol 500mg 1000a2000mg
L-carnitina 100 a 500mg 500 a 3000mg Xarope
Lipocaico 50 a 150mg 100 a 300mg
Metionina 500mg 3000mg
Silimarina 70 a 140mg 210 a 420mg
Tiratricol (TA3) 700mcg 1400mcg Triac
821
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
822
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistrai
7 1 . Mineralocorticóides:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Fludrocortisona 50 a 100 mcg 50 a 200 mcg cápsula, gotas
823
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
72. Mucilagens:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Agar-Agar 500 mg 1.000 a 5.000 mg
Carboximetilcelulose 500 mg 1.000 a 5.000 mg
(CMC)
Fucus vesiculosus 200 a 600 mg 600 a 1.000 mg
Glucomanan 500 mg 1.000 a 2.000 mg
Goma Guar 100 a 500 mg 1.000 a 15.000
mg
Psyllium 500 mg 5.000 mg a
15.000 mg
continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
DMAE 100 a 500 mg 25 a 100 mg Port.344 -
(dimetilaminoetanol) Receita de
cont. especial
em 2 vias.
Max. p/ 2
meses de
tratamento
Efedrina 25 a 50 mg 100 a 400 mg Port. 344 -
Receita
comum
Fitina 50 a 200 mg
Fosfatidilserina 50 a 100 mg 100 a 200 mg
Fosforilserina 100 a 200 mg 200 a 400 mg
GABA (ác. gama 100 a 500 mg 500 a 2000 mg
aminobutírico)
Ginkgo biloba ext. 40 a 80 mg 80 a 160 mg Fitoterápico
seco concentrado
Ginseng coreano 100 a 500 mg 200 a 1000 mg Fitorerápico
(Panax Ginseng)
Guaraná(Paulinea 200 a 500 mg 200 a 1000 mg Fitoterápico
Cupana)
loimbina cloridrato 5 a 10 mg 10 a 30 mg
L-Glutamina 50 a 150 mg 100 a 300 mg
Piracetam 400 a 800 mg 1200 a 3000 mg
Vimpocetina 5 a 10 mg 10 a 20 mg
74. Progestogênios:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Acetato de 2,5 a 10 mg 5 a 10 mg
Med roxi progesterona
Alilestrenol 5 mg 5 mg
Noretisterona 0,35 mg 0,35 mg
Progesterona 25 a 100 mg 25 a 100 mg Cápsulas,
micronizada supositório,
óvulo.
825
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
826
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
827
Princípios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Clorazepato 7,5 a 15mg 15a22,5mg Port. 344 -
dipotássico Notific.
Receita B +
receita branca
comum. Max.
p/2 meses de
tratamento
Clordiazepóxido 5 a 25 mg 10 a 100 mg Port. 344 -
Notific.
Receita B +
receita branca
comum. Max.
p/2 meses de
tratamento
Cloxazolam 1 a4mg 3 a 12 mg Port. 344 -
Notific.
Receita B +
receita branca
comum. Max.
p/2 meses de
tratamento
Diazepam 2 a 20 mg 2 a 30 mg Caps. ou
suposit.
Port.344 -
Notific. de
recita B +
receita branca
comum. Max.
p/2 meses de
tratamento
Hidrato de Cloral 250 a 325 mg 750 a 975 mg Solução Oral
Pediátrica
Port.344-
Receita de
controle
especial em 2
vias. Max. p/
2 meses de
tratamento.
828
Principios Ativos de Uso Interno disponíveis na Farmácia Magistral
Continuação
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Lorazepam 1 a 4 mg 2 a 6 mg Caps. ou
suposit.
Port 344 -
Notific. de
receita B +
receita branca
comum . Max.
p/ 2 meses de
tratamento
Medazepam 5 a 10 mg 15 a 30 mg Port 344 -
Notific. de
receita B +
receita branca
comum . Max.
p/ 2 meses de
tratamento
Oxazepam 5 a 10 mg 10 a 30 mg Port 344 -
Notific. de
receita B +
receita branca
comum . Max.
p/ 2 meses de
tratamento
Principios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
78. Vasodilatadores:
Princípio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Aciclo nicolínico 30 mg 60 mg
Buflomedil 150 a 300 mg 300 a 600mg
Cinarizina 12,5 a 75 mg 75 a 225 mg
Diidroergocristina 1,5 a 3 mg 4,5 a 9 mg
Flunarizina 10 mg 20 mg
Ginkgo bitoba ext. 40 a 80 mg 120 a 160 mg
seco
Nimodipina 10 a 60 mg 90 mg
Papaverina 150 mg 300 mg
Pentoxifilina 400 mg 800 a 1200 mg Liberação
lenta
Vincamina 10 a 30 mg 40mg
830
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
79. Vitaminas:
Principio Ativo Dose Dose diária Observações
Posológica
Ácido fólico 0,2 a 4 mg 0,4 a 20 mg
Acido nicotínico 15 a 250 mg 25 a 300 mg
(Niacina)
Ascorbato de cálcio 100 a 1.000 mg 500 a 3.000 mg
(Vit.C)
Ascorbato de 100 a 1.000 mg 500 a 3.000 mg
magnésio (Vit.C)
Ascorbato de sódio 100 a 1.000 mg 500 a 3.000 mg (a forma de
(Vit.C) ascorbato
proporciona
melhor
tolerância
gastrointes-
tinal)
Betacaroteno 15a30mg 15 a 50 mg
Biotina (Vitamina H) 0,025 a 0,5 mg 0,025 a 5 mg
Nicotinamida (Vit.B3) 25 a 300 mg 25 a 300 mg
PABA (Ac. 25 a 150 mg 25 a 300 mg
Paraminobenzóico)
Pantotenato de cálcio 10a50mg 10 a 100 mg
(Vit.B5)
Piridoxal fosfato 3 a 20 mg
(Coenzima B6)
Vitamina A 5.000 a 50.000 3 a 20 mg
Ul
Vitamina B1 (Tiamina) 2 a 100 mg 5 a 300 mg
Vitamina B12 25 a 100 mcg 50 a 300 mcg
(Cianocobalamina)
Vitamina B15 30 a 50 mg 150 a 300 mg
(Ácido pangâmico)
Vitamina B2 1 a 10 mg 4 a 30 mg
(Riboflavina)
Vitamina B6 10 a 300 mg 10 a 600 mg
(Piridoxina)
Vitamina C 100 a 1.000 mg 500 a 3.000 mg
(ácido ascórbico)
Vitamina D2 400 a 5.000UI 800 a 50.000 Ul
(calciferol)
Vitamina D3 400 a 5.000 Ul 800 a 50.000 Ul
(colecalciferol)
831
Princípios Ativos de Uso Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação
832
Principios Ativos de U:;o Interno disponiveis na Farmácia Magistral
Continuação:
Composto Mineral Teor Elementar Fator de
Correção
lodo quelato 0,15%(1,5mgí/g) 666.7
Lactato de cálcio 18,37% (183,7mgCa/g) 5,44
Magnésio Aspartato quelato 10% (100mgMg/g) 10,0
Magnésio Buffered (quelato) 18% (180mgMg/g) 5,5
Magnésio chelazone (quelato) 10% (100mgMg/g) 10,0
Magnésio Taste Free (quelato) 8% (80mg Mg/g) 12,5
Manganês Arginina (quelato) 10%(100mgMn/g) 10,0
Manganês Chelazone (quelato) 16% (160mgMn/g) 6,3
Molibdênio Metalosato (quelato) 2,5%(25mgMo/g) 40,0
Oxido de Magnésio 60,13% (601,3mgMg/g) 1,66
Oxido de Zinco 80,34% (803,4mg Zn/g) 1,24
Potássio complexo (quelato) 18% (180mgK/g) 5,5
Selênio Complexo (quelato) 0,2% (2mg Se/g) 500,0
Selenito de sódio 45,65% (456,5mg Se/g) 2,19
Sulfato de Zinco 22,7% (227mg Zn/g) 4,4
Sulfato Ferroso 20,1% (201mgFe/g) 4,97
Vanádio quelato 0,1%(1mgSe/g) 1000
Zinco aa Taste Free (quelato) 10% (100mgZn/g) 10,0
Zinco Arginina (quelato) 10%(100mgZn/g) 10,0
Zinco Chelazone (quelato) 20% (200mg Zn/g) 5,0
Zinco Histidina (quelato) 10% (100mgZn/g) 10,0
81. Anticonvulsivantes:
833
Matérias Primas e Ponto de Fusão
835
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERENCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃO (°C) BIBLIOGRÁFICA
Cerca de 275 c/decomp./
Biperideno cloridrato também em 238 TheMerck Index, 1274
Quando rapidamente
Borato de sódio aquecido em 75 The Merck Index, 8733
Bromazepam 237 - 238 The Merck Index
Bromazepam Cerca de 247 Clarke's
Bumetamida 230 - 231 TheMerck Index, 1508
Cafeina anidra 234 - 239 Clarkés, 421
Captopril 103 - 104 TheMerck Index, 1817
Carbachol 200 - 204 c/decomposição Clarke's, 427
Carbamazepina 190- 193 The Merck Index, 1826
Carbocisteína 204 - 207 Forma L TheMerck Index, 1850
Carbonato de cálcio 825 TheMerck Index, 1697
Carbonato de
potássio 891 Fhe Merck Index, 778
DL:195-197c/dec/D:210-
Carnitina (L) (DL) 212c/dec/L:197-198c/dec TheMerck Index, 1898
Cetoconazol 146 The Merck Index, 5313
Cetoprofeno 94 FheMerck Index, 5316
Cetotifeno fumarato 192 fhe Merck Index, 5319
Cianocobalamina The Merck Index,
(vit.B12) 210 - 220 10152
Cimetidina 141 - 143 fhe Merck Index, 2337
Cisaprida 109 / Cercade135
Cisteína (L)
cloridrato 175 - 178 c/decomposição The Merck Index, 2850
Cistina 260 - 261 c/decomposição The Merck Index, 2851
217- 220c/dec / cristais
Claritromicina de etanol: 222 - 225 The Merck Index, 2400
Clindamicina
cloridrato 141 - 143 TheMerck Index, 2414
Clobazam 166- 168 The Merck Index, 2417
Clobazam Cerca 192-183 USPDI
Clomifeno citrato 116.5- 118 The Merck Index, 2446
Clomipramina
cloridrato 189- 190 The Merck Index, 404
Clonazepam 236,5 a 238,5 The Merck Index, 404
Clonidina cloridrato 305 The Merck Index, 2450
836
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERÊNCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃO (°C) BIBLIOGRÁFICA
Cloranfenicol 149- 153 Clarkes, 443
Liquefaz: 50 - 58 / Ferve:
Cloral hidratado 98 Clarke's, 441
Clordiazepóxido Base: 240 Clarke's, 446
Clordiazepóxido Funde a 216 F.Europeia, 598
Cloreto de cálcio 772 TheMerck Index, 1699
Cloreto de potássio 773 fhe Merck Index, 7783
Cloreto de sódio 248 fhe Merck Index, 8741
Cloreto mercúrio 277 The Merck Index, 5926
Clorfeniramida
maleato 130- 135 The Merck Index, 2232
Cloridrato acetil L-
carnitina 187 c/decomposição íhe Merck Index, 85
Cloridrato de
clordiazepóxido 212-218 c/decomposição Clarke's, 446
Cloroquina difosfato 193 - 195 ou 210-215 Clarke's, 452
Clorpropamida 127- 129 The Merck Index, 2239
Cloxazolam 202 - 204 c/decomposição The Merck Index, 2481
Coenzima Q10 Cerca de 48 The Merck Index, 9974
Colchicina 157 Clarkes, 492
Cromoglicato de
sódio 241 - 242 c/decomposição Clarkes, 970
Dapsona 175 - 176 The Merck Index, 478
Deflazacort 255 - 256 TheMerck Index, 2916
Dexametasona 262 - 264 The Merck Index, 498
Dexametasona
acetato 225 c/decomposição Clarke's
Diazepam 131 - 135 Clarkes, 526
Dicicloverina 169- 174 Clarke's, 535
Diclofenaco de sódio 283 - 285 Clarke's, 533
Dietiestilbestrol 169 - 172 The Merck Index, 528
Dietilpropiona
cloridrato 168 c/decomposição TheMerck Index, 3175
Difenidramina The Merck Index,
cloridrato 166- 170 3367
Digoxina 240 c/decomposição Clarke's, 542
Dimeticone Líquido
283 c/dec/Monohidratado:
Diosmina 275 a 277 c/decomp. The Merck Index, 3350
837
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERENCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃO (°C) BIBLIOGRÁFICA
Dipirona sódica 172 Clarkes, 563
Domperidona 242,5 The Merck Index, 3476
Doxepina cloridrato 184 - 186 e 188 - 189 f h e Merck Index, 3492
Econazol base 86,8 The Merck Index, 3550
Efedrina cloridrato Formadl: 187-188 The Merck Index, 3645
Enalapril maleato 143 - 144,5 TheMerck Index, 602
Ergotamina tartarato 203 c/decomposição Merck, 3703
Estradiol (17-beta) 174,5 - 174,6 The Merck Index, 536
Famotidina 163- 164 The Merck Index, 3972
Felodipina 145 The Merck Index, 3991
Femproporex cloridrato 146 The Merck Index, 678
Fenitoína base 295 Clarke's, 867
Fentiazac 161 - 162 The Merck Index, 4045
Finasterida Cerca de 257 The Merck Index, 691
Fluconazol 1 3 8 - 140 The Merck Index, 698
Fludrocortisona acetato 233 - 234 The Merck Index, 4166
Flufenazina cloridrato 235 - 237 Dicloridrato The Merck Index, 4226
Flunitrazepan 166 - 167 TheMerck Index, 4181
Fluoxetina cloridrato 158,4-158,9 The Merck Index, 709
111,5- 112,5 Cristais
Flutamida de benzeno The Merck Index, 4242
Fosfato de cálcio
tribásico 1670 The Merck Index, 1741
Fumarato ferroso Não se funde em 280 The Merck Index, 4094
Furazolidona 256 - 257 The Merck Index, 4320
Furosemida 206 The Merck Index, 730
Genfibrozila >1 - 6 3 'he Merck Index, 4394
169- 1 7 0 / T a m b é m :
Glibencamida 1 7 2 - 1 7 4 (Aumuller) The Merck Index, 4486
Glutamina (L) Decompõe em 185 - 186 The Merck Index, 4479
Glutationa (L) 195 The Merck Index, 4483
Griseofulvina 220 The Merck Index, 4571
Guaifenesina 78,5 - 79 The Merck Index, 4582
Haloperidol 148 - 149,4 The Merck Index, 4629
Hidroclorotiazida 273 - 275 TheMerck Index, 818
217 - 220 Alguns
Hidrocortisona c/decomposição The Merck Index. 4828
Hidrocortisona acetato 223 c/decomposição The Merck Index, 4828
838
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERÊNCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃOfC) BIBLIOGRÁFICA
Hidroquinona 170- 171 The Merck Index, 825
Hidroxicloroquina Forma usual: 240 / Outra The Merck Index,
sulfato forma: 198 4863
The Merck Index,
Hidroxizine cloridrato Dihidrocloridrato: 193 4897
Monocloridrato: íhe Merck Index,
Histidina cloridrato decompóe-se ern 251 252 4758
The Merck Index,
Histidina cloridrato Forma monohidratada: 80 4758
The Merck Index,
Histidina cloridrato Anidra: 140 4758
The Merck Index,
h i j l M l i i ■|',| 75-77 4925
The Merck Index,
Imipramina cloridrato 174- 175 4955
Cristais cerca de 155 e The Merck Index,
Indometacina outra forma cerca de 162 4998
680 volatiza em T° mais The Merck Index,
lodeto de potássio alta 7809
The Merck Index,
loimbina cloridrato Decompões em 302 10236
The Merck Index,
Isoconazol nitrato 182- 183 5176
The Merck Index,
Isoleucina (L) Decompõe em 284 5196
The Merck Index,
Isomepteno mucato 152 5202
The Merck Index,
Leucina (L) Decompõe em 293 - 295 5475
The Merck Index,
Levodopa 276 - 278 c/decomposição 5490
Levomepromazina Decompõe em torno de The Merck Index,
maleato 190 6066
The Merck Index,
Lidocaína cloridrato Monohidratado: 77 - 78 5505
The Merck Index,
Lidocaína cloridrato Anidra: 127-129 5505
European
Lidocaína cloridrato Wonohidratado: 74 - 79 Pharmacopeia
The Merck Index,
Loperamida cloridrato 222 - 223 5601
839
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSAO
REFERÊNCIA
AAATÉRIA-PRIMA E/OU
BIBLIOGRÁFICA
DECOMPOSIÇÃO (°C)
Loratadina 134- 136 í h e Merck Index, 5608
Lorazepam 166-168 f h e Merck Index, 5609
Losartam potássio 183,5- 184,5 Fhe Merck Index, 954
Lovastatina 174,5 The Merck Index, 5616
Maprotilina cloridrato 230 - 232 The Merck Index, 5792
Mazindol 215-217 The Merck Index, 5801
Mebendazol 288,5 The Merck Index, 5807
Medazepam 95-97 The Merck Index, 5829
Med roxi p roges terona
acetato 207 - 209 The Merck Index, 5838
Meloxicam 254 c/decomposição The Merck Index, 5869
Mentol 41 - 4 3 The Merck Index, 5882
Metformina cloridrato Prismas de água: 232 The Merck Index, 6001
Cristais de propanol:
Metformina cloridrato 218 - 220 The Merck Index, 6001
Metilprednisolona 228 - 237 TheMerck Index, 6189
Monohidratado: 185 -
Metotrexato 204 c/decomposição The Merck Index, 6065
Metoxaleno 48 TheMerck Index, 6068
Metronidazol 158- 160 TheMerck Index, 6242
Forma( + ): 135,3
Miconazol nitrato Forma ( - ): 135 The Merck Index, 6266
248 - Decompõe em
Minoxidil 259 - 261 The Merck Index, 6290
Nadolol 124 - 136 The Merck Index, 6431
Naproxeno 1 5 2 - 154 The Merck Index, 6504
Nicotinamida 1 2 8 - 131 The Merck Index, 6574
Nifedipina 171 - 175 Clarke's, 811
Nimesulide 143 - 144,5 The Merck Index, 6640
Nimodipina 125 The Merck Index, 6643
Nitrazepam 224 - 226 The Merck Index, 6667
Nitrofurazona 236 - 240 The Merck Index, 6697
Norfloxacina 220 - 221 The Merck Index, 6793
Nortriptilina cloridrato 213 -215 The Merck Index, 6812
Omeprazol pellets Não faz para Pellets The Merck Index, 6977
Oxandrolona 125 The Merck Index
Oxandrolona 135 USP23
Oxandrolona 235 - 238 The Merck Index, 7054
840
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERÊNCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃOfC) BIBLIOGRÁFICA
The Merck Index,
Oxazepam 205 - 206 7059
The Merck Index,
Oxibutinina cloridrato 1 2 9 - 130 7089
The Merck Index,
Pantenol(D) Líquido 2988
The Merck Index,
Pantoprazol sódico Decompõe acima de 130 7146
f h e Merck Index,
Papaverina cloridrato 220 - 225 7151
Paracetamol 169- 170,5 The Merck Index, 45
The Merck Index,
Paroxetina cloridrato 118 7175
The Merck Index,
Pentoxifilina 105 7278
The Merck Index,
Pilocarpina cloridrato 204 - 205 7578
173,5- 174 The Merck Index,
Pilocarpina nitrato c/decomposição 7578
The Merck Index,
Piracetam 151,5- 152,5 7641
The Merck Index,
Piroxicam 198 - 200 7661
The Merck Index,
Prednisolona Decompõe a 240 - 241 7901
The Merck Index,
Prednisolona acetato Decompõe a 237 - 239 7901
Prednisona Decompõe a 233 - 235 The Merc Index, 7904
The Merck Index,
Propiltiouracil 219-221 8054
The Merck Index,
Propranolol cloridrato 163- 164 8025
Toma-se anidra em 95 - The Merck Index,
Quercetina 97 8216
Quando anidra The Merck Index,
Quercetina decompõe-se em 314 8216
Ranitidina cloridrato 130 Clarke's, 956
The Merck Index,
Riboflavina (vit. B2) Decompõe em 278 - 282 8367
841
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuação
PONTO DE FUSÃO E/OU REFERENCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃO(°C) BIBLIOGRÁFICA
Toma-se anidra após 12 hrs The Merck Index,
Rutina em 110 e lOmmHg 8456
The Merck Index,
Rutina Anidra browns em 125 8456
Toma-se plástica em 195 - The Merck Index,
Rutina 197 8456
Decompõe em 214 - 215 The Merck Index,
Rutina (efervescência) 8456
The Merck Index,
Sertralina cloridrato 243 - 245 8612
The Merck Index,
Sulfadiazina base 252 - 256 9072
The Merck Index,
Sulfadoxina 190 - 194 9074
The Merck Index,
Sulfametoxazol 167 9086
The Merck Index,
Sulfassalazina Decompõe em 240 - 245 9112
Sulfato de zinco The Merck Index,
heptahidratado 100 10193
The Merck Index,
Sulpiride 178- 180 9163
The Merck Index,
Tamoxifeno citrato 140 - 142 9216
The Merck Index,
Tenoxicam 209 - 213 c/decomposição 9293
Testosterona The Merck Index,
propionato 118-122 9322
The MerckIndex,
Tetracaína ctoridrato 147- 150 9330
Tetraciclina Decompõe em 214 - 215 The Merck Index,
cloridrato (efervescência) 9337
The Merck Index,
Tiabendazol 304 - 305 9426
Tiamina cloridrato The Merck Index,
(vit. B1) Decompõe em 248 9430
The Merck Index,
Ticlopidina cloridrato 190 9569
The Merck Index,
Timol 515 9540
The Merck Index,
Tinidazol 127- 128 9588
842
Matérias Primas e Ponto de Fusão
Continuaçâo
PONTO DE FUSAO E/OU REFERENCIA
MATÉRIA-PRIMA
DECOMPOSIÇÃO f C) BIBLIOGRÁFICA
The Merck Index,
Tirosina (L) Decompõe em 342 - 344 9970
The Merck Index,
Tolbutamida 128,5- 129,5 9646
The Merck Index,
Tolnaftato 110,5-111,5 9556
The Merck Index,
Trazodona cloridrato 223 9712
Triancinolona The Merck Index,
acetonido 292 - 294 9728
The Merck Index,
Triancinolona base 269 - 271 9727
Trifluoperazina The Merck Index,
cloridrato Diclorohidratado: 242 - 243 9811
The Merck Index,
Trimetropim 199 - 203 9840
843
Ficha de Análise do Paciente
Comentários do Farmacêutico
Objetivo 03
Documentos de Referência 03
Aplicação e Responsabilidade 04
Termos utilizados 04
Fluxograma 07
Descrição do Fluxograma 10
Anexos 21
2
1 - OBJETIVO
Garantir a segurança e definir critérios técnicos para a manipulação
de fármacos de baixo índice terapêutico.
Garantir as Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo
índice Terapêutico - BPMSBIT.
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 169/2003 - Ministério de Estado da Justiça
Portaria SVS/MS 344/98
RDC 33/2000 ANVISA, atualizada em 08/01 /2001
RDC 354 ANVISA, 18/12/2003
3
3 - APLICAÇÃO E RESPONSABILIDADE
Este procedimento aplica-se à área administrativa, à área técnica,
à área comercial e a seus respectivos departamentos e setores.
ATIVIDADES RESPONSABILIDADES
Aquisição das matérias primas Encarregado de compras
Recebimento das matérias primas Funcionário do setor de es-
toque
Amostragem, segregação e identifi- Funcionário do Setor de Con-
cação trole de Qualidade
Armazenamento da matéria prima Farmacêutico
pura ou diluída
Diluição Pesador do Laboratório de
Sólidos e Farmacêutico
Analise do correto preenchimento da Funcionário do setor de a-
receita médica especial e do Termo tendimento
de Consentimento Informado
Entrega da fórmula e orientações ao Farmacêutico
paciente/cliente
4 - TERMOS UTILIZADOS
■ • ;
4.2. Substâncias de baixo índice terapêutico:
São aquelas que apresentam estreita margem de segurança, onde a
dose terapêutica é próxima da dose tóxica. Quando o indice tera-
pêutico é igual ou menor que 2,0 o fármaco tem um potencial tóxi-
co grande; sua utilização nos pacientes é difícil, pois envolve risco
de toxicidade, mesmo em doses terapêuticas e, se empregado aci-
ma destas têm seu risco aumentado.
5
ticas em doses unitárias é imprescindível e crítica. Enquadram nesta
categoria a clonidina, a digoxina, minoxidil, varfarina e a prazosina.
6
5 - FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES
I
Recebimento
Comunicado Interno
ao selor de comoras
Identificação:
rátulo especial
OHuiçào sob
acompanhamento do
farmacêutico
Identificação o Armaze-
iwnenlo em local
próprio sob çuarda do
farmacèutico
5.2. Análise Crítica: Venda e Entrega
c Chegada do cliente
na farmácia
3
1
Aprcsentaçào do
receituário médico e ^
do Termo de Consen-
timento Informado
N
^ r AnáUse dos \ .
documentos \ Explica os motivos ao
do cliente -. cliente e finaliza o
^X,^ pelo aten- ^ r processo
\- dente sZ.
0 atendente realiza o
cátculo do pedido
Receitas com
substância nâo ^ <^ Cliente aprovou Encerra o processo
controladas pela x. o orçamento ? y ^
Portaria 344/98
S
T
Receitas com
substâncias contro-
ladas pela portaria
344/98
♦
LKilização dos
carimbos de quanli-
dade dispensada e
ídentificação do
comprador
*
Marcaçâo de hora e
w data de entrega da
fórmula
Entrega copia da
requisição ao cliente
para retirada da enco-
mcnda da toja
Solicita as devidas
alterações/correçôes
ao setor responsável
0 farmacêutico
idenliflca com rotulo
especial e envia à
manipulaçáo
Solicita as devidas
a l te rações/ cor reções
ao setor responsável
10
Pesagem da matéria-prima para a düuição: A pesagem da matéria-
prima para a diluição deve ser realizada com dupla checagem, efe-
tuada pelo manipulador e pelo farmacêutico, com o devido registro
na ficha de manipulação (veja modelo a seguir). Esta ficha deverá
ser devidamente arquivada (período idêntico ao da ordem de mani-
pulação). A balança deve estar devidamente calibrada com registro
atualizado.
12
Continuação
Fármacos Doses Usuais Diárias Doses Usuais Diárias Diluições reco-
(via oral adulto) (via oral pediátrica) mendadas para a
manipulação
Disopiramida Manutenção: 100 -150 mg Crianças até 1 ano: 10- N.A.
6/6h(base) 30mg(base)/kg/dia
Dose limite: 800 mg (base) Crianças 1-4 anos: 10-
20mg (base)/kg/dia
Crianças 4-12 anos:
10-15mg(base)/kg/dia
Crianças 12-18 anos: 6
- 15 mg(base)/kg/dia
Fenitoína (difenilhi- 100mg3x/dia 5 mg/kg/dia divididos N.A.
dantoína) Dose limite: 600 mg em duas a três doses
Minoxidil 5 -40 mg/dia Crianças até 12 anos: 1:10
Dose limite: 100 mg/dia 0,2 mg/kg/dia (diluente:lactose)
Dose limite: 50mg/dia
Prazosina 1 -15 mg divididos em 2 a 3 0,05 -0,4 mg/kg/dia 1:10
doses divididos em duas ou (diluente:amido)
Dose limite: 20 mg (base) três doses
até o máximo de 40 mg Dose única limite: 7mg
Dose diária limi-
te:15mg
Primidona 100 - 750 mg/ dia Crianças até 8 anos: N.A.
Dose limite:2 g/dia 125-250mg 3x ao dia
ou 10-25mg/kg/dia em
doses divididas (manu-
tençáo)
Procainamida 0,5 - 1g cada 4 ou 6hs 15-50mg/kg/dia divi- N.A.
Dose limite: 6 g/dia didos em cada 3 ou 6
horas
Dose limite: 4g/dia
Quinidina sulfato 200 -300 mg 3-4x/dia 6mg/kg cada 4-6horas N.A.
Dose limite: 4g/dia
Teofilina 300 -600 mg/dia Prematuro e recém N.A.
nascidos: 4mg/kg/dia
6 semanas a 6 me-
ses:10 mg/kg/dia
6 meses a 1 ano: 12-18
mg/kg/dia
1 a 9anos:20
24mg/kg/dia
9 12 anos: 16
mg/kg/dia
12 -16 anos:
13mg/kg/dia
(dose equivalente em
teofilina anidra)
Verapamil 120- 480 mg/dia divididos Não estabelecida N.A.
em doses
Warfarina sódica 2 - 10 mg/dia 0,1-0,2mg/kg/dia 1:10
Dose limite:15mg Dose limite:10 mg/dia (diluente:lactose)
13
Processo de diluição geométrica: 0 farmacêutico após receber a
matéria prima, calcula a quantidade do princípio ativo, do corante
alimentício e do excipiente a serem utilizados e registra os dados na
ficha de diluição (ver modelo anteriormente mostrado). 0 processo
de diluição deve ser realizado conforme descrição abaixo, de acordo
com a diluição desejada:
14
b. Diluição Geométrica (1:10 ou 10%): segue o mesmo procedimen-
to anterior, com a diferença que neste caso, considera-se 1g do
fármaco + 9g do diluente, descontando-se a quantidade de corante
utilizado do diluente.
is
6.1.3. Avaliação Técnica
0 farmacêutico inspeciona criticamente o atendimento aos crité-
rios, rubricando os documentos gerados, caso sejam aprovados.
As receitas especiais, as ordens de manipulação e as requisições
contendo fármacos de baixo índice terapêutico devem ser identifi-
cadas.
6.1.4. Pesagem:
Ao manipular um fármaco de baixo índice terapêutico deve-se ter a
atenção redobrada ao processo de pesagem. Confira a dose prescri-
ta com a usual. Qualquer divergência interrompa a manipulação e
busque orientação de profissional experiente e em fontes bibliográ-
ficas de referência.
As receitas devem ser ordenadas de acordo com o horário de entre-
ga. 0 manipulador deve conferir se a ordem de manipulação está de
acordo com a receita e o rótulo e, separar atenciosamente os potes
dos componentes que serão utilizados.
A pesagem da matéria-prima diluída e do excipiente deve ser preci-
sa, cuidadosa e realizada com dupla checagem, sendo uma realizada
por um farmacêutico. As checagens e a quantidades pesadas deve-
rão ser registradas na ordem de manipulação que deverá ser manti-
da na farmácia à disposição das autoridades sanitárias.
16
Após o término da pesagem do princípio ativo e do excipiente, o
pesador deverá solicitar a presença do farmacêutico para nova pe-
sagem (dupla pesagem) e checagem do processo (dupla checagem);
e preenchimento da Ordem de Manipulação (dupla checagem). A
partir daí os registros e a fórmula pesada seguem ao processo de
trituração, tamisação e homogeneização.
6.1.6. Encapsulação:
O encapsulador seleciona a formulação a ser encapsulada por ordem
de prazo de entrega prometido ao cliente. Encapsula a fórmula uti-
lizando as placas necessárias, conforme o tamanho e a cor, reco-
mendados pela ordem de manipulação e a padronização anterior-
mente estabelecida; a seguir verte as cápsulas para embalagem
adequada, colando e preenchendo os rótulos implicados. Em seguida
envia o produto embalado e os registros para o setor de conferên-
cia.
17
6.1.8. Conferência
No setor de conferência as fórmulas a ser conferidas ficam segre-
gadas e identificadas com a situação de "Aguardando aprovação".
0 conferente as fórmulas de acordo com os horários de entrega
prometidos aos clientes verificando:
- o correto preenchimento da ordem de manipulação
requisição x receita;
- quantidade de cápsulas ou comprimidos dentro do pote
- aparência das cápsulas (deformação, limpeza, amolecimento,
quebra, pintas e manchas);
tamanho da cápsula confere com o anotado no rótulo de fundo;
- cor da cápsula utilizada (se está em acordo com o estabelecido
na padronização);
rótulo (nome do paciente, uso, número da requisição, descrição
da fórmula, quantidade de cápsulas, nome do médico, data de
validade) x receita;
rótulos e etiquetas de fundo devidamente preenchidas, inclusive
com o visto do conferente.
Estando tudo conforme, lacra o medicamento, anexo a receita mé-
dica e libera o medicamento para o setor de atendimento, retendo
a Ordem de manipulação e o Termo de consentimento informado.
18
6.1. Substâncias de Baixo índice Terapêutico, Baixa Dosagem e Alta
Potência:
19
índice Remissivo
A
aa, 11
Absorbância, 58, 59
Absorção das bases, 448
Absorção de água, 476
Absorção do fármaco, 218, 223, 112, 452
Absorção gastrointestinal, 193
Absorção sistêmica, 444
Absorção percutânea, 390
Absortividade molar, 58
Absortividade, 58, 60
Absorvância, 58, 61
Açào antisséptica, 263
Ação do pH ácido, 393
Ação farmacológica,74
Ação prolongada, 143
Ação terapêutica, 336, 481
Acerto do pH, 252
Acesulfame de K, 328, 330
Acetato de Etíla, 29
Acetato de mercúrio, 55
Acetato de vitamina E, 50
Acetazolamida, 83
Acetoftalato de celulose, 220
Acetona, 29, 266
Aciclovir, 56
Ácido ascórbico, 231, 249
Ácido fólico, 275, 471
Acido glicólico, 49
Ácido, 251
Ácido/azedo, 316
Ácidos fracos pKa, 448
Ácidos mais fortes pKa, 448
Acidulantes, 207
Aconselhamento ao paciente, 506
Adequação de preparações cosméticas e farmacêuticas para aplicação na pele
Adequação de uso e incompatibilidades, 474
Adesão do paciente ao tratamento, 393
Adesão terapêutica, 309
Adição de antioxidantes, 461
Aditivação de ativos sólidos (pós)hidrossolúveis, 281
Aditivação de loções cremosas. 343
Aditivação de principios ativos em cremes, 342
Aditivação de princípios ativos em emulsões, 340
Aditivação de principios ativos em gel, 354
Aditivação de principios ativos em gel-creme base, 356
Aditivação de principios ativos em xampus, 339
Aditivação de tinturas e extratos fluidos, 281
Aditivação, 7, 196, 202, 381
Aditivos farmacêuticos, 284
Aditivos usados em preparações oftálmicas, 366
Aditivos, 309, 338
Adjuvante famacotécnico, 453
Adjuvante farmacêutico, 266
Adjuvante, 268
Adjuvantes farmacotécnicos, 215, 229, 240, 267, 288
Adjuvantes, 111, 222, 469
Administração de fármacos lipofílicos dissolvidos em óleo, 299
Administração de fármacos líquidos, 299
Administração de fármacos oleosos, 299
Administração oral, 267, 297, 309
Administração transdérmica, 393
Adoçantes, 328
Adsorção, 477, 489
Adsorvente, 240
Adulterada, 42
Aerômetros, 32
Aerosil®, 218
Aferição, 48, 90
Agente "coating", 245
Agente adsorvente, 217
Agente aglutinante, 217, 220, 244
Agente alcalinizante, 220, 221
Agente antiaderente, 217, 244
Agente clarificante, 242
Agente de consistência, 243
Agente de levigação, 451
Agente de polimento, 246
Agente de revestimento entérico, 220
Agente de revestimento, 217, 242
Agente de viscosidade, 245
Agente desintegrante, 216
Agente edulcorante, 244
Agente emulsificante, 242, 300, 302, 340
Agente emulsionante, 299
Agente emulsivo, 305, 306
Agente levigante, 243, 247
Agente lubrificante, 219, 220
Agente molhante, 219, 446
Agente opacificante, 246
Agente quelante (sequestrante), 241
Agente solubilizante, 220
Agente surfactante, 131, 219
Agente suspensor, 264, 287, 297
Agente tampão, 241
Agentes acidificantes, 240, 251
Agentes alcalinizantes, 229, 240, 251
Agentes anfifílicos, 395
Agentes antimicrobianos, 481
Agentes antioxidantes e sequestrantes, 483
Agentes antioxidantes, 460
Agentes bioadesivos, 222
Agentes complexantes, 313
Agentes conservantes, 267, 338
Agentes corretivos do sabor, 304
Agentes de levigação, 246, 247
Agentes de limpeza, 392
Agentes de mascaramento da percepção, 315
Agentes de tonicidade, 244
Agentes desintegrantes, 131
Agentes dessensibilizantes do paladar, 313
Agentes doadores de viscosidade, 367
Agentes emulsificantes a/o, 302
Agentes emulsificantes de ocorrência natural, 302
Agentes emulsificantes, 220, 301, 304
Agentes encapsulantes, 222
Agentes espumantes, 336
Agentes floculantes, 288
Agentes molhantes, 220, 229
Agentes molhantes, clarificantes e emulsionantes, 366
Agentes oxidantes forte, 217, 467
Agentes protetores, 392
Agentes quelantes, 251
Agentes queratolíticos, 395
Agentes quimicos irritantes orais, 315
Agentes redutores inorgânicos, 462
Agentes redutores, 230
Agentes seqüestrantes, 267, 338
Agentes solubilizantes, 220
Agentes suspensores, 243, 284
Agentes tampões, 251
Agentes tensioativos, 243, 451
Agentes umectantes, 288
Agitador de hélice, 276
Agitador magnético, 276
Agitar bem antes de usar, 512
Aglutinantes, 208
Água de cristalização, 457
Água deionizada, 261
Água destilada, 30, 9 1 , 261
Água potável, 260
Água purificada estéril, 260, 261
Água purificada por osmose reversa, 261
Água purificada, 260
Água, 29, 260, 336
Aguardando Aprovação, 25
Ajustar a viscosidade, 264
Ajuste de pH, 207, 254
Alcaçuz, 311
Alcalinizantes, 207
Alcalóides, 310
Alcool etilico, 29, 33, 262
Alcoometria, 33
Alcoômetro Centesimal, 33
Alcoômetro de Gay Lussac, 33
Alendronato de sódio, 49
Aifa-aminoácidos, 310
Alfa-tocoferol (vit. E), 232, 250
Algarismo, 407
Alguns fármacos que podem ser veiculados, 298
Aligações alternadas, 417
Aligações, 417
Almofariz, 104
Almoxarifado, 22, 24, 494
Alta densidade, 158
Alterações nas cápsulas, 510
Alternativas terapêuticas, 500
Amamentação, 508
Amareio, 257, 258
Amargo, 316, 328
Amidas cíclicas, 483
Amidas, 216, 310,483
Amido, 51
Aminas aromáticas, 483
Amitriptilina, 66
Amostra liquida, 33
Amostra, 30, 32, 42, 49, 96
Amostragem para análise, 495
Amostragem, 25, 26
Amostragem, análise, aprovação ou reprovação de matérias-primas e
embalagem, 656
Amostras, 25, 42
Amostrateca, 26
Amplificador, 60
Anabolizantes, 523
Análise Farmacêutica, 23, 56
Análise titrimétrica, 45
Analises, 22
Analista Responsável, 25
Anexos, 758
Anfepramona, 223
Anfipróticos, 53
Anfóteros, 336
Anidrovolumetria, 55
Aniônicos, 336, 394
Ânions, 310
Antiaderente, 218, 233
Antibióticos, 317
Antidepressivos tricíclicos, 483
Antihistamínicos, 317
Antioxidante, 222, 241, 267, 297, 469
Antioxidantes naturais, 469
Antioxidantes para sistemas aquosos, 231, 249
Antioxidantes para sistemas oteosos, 231, 232, 249
Antioxidantes sinergistas, 230
Antioxidantes usados em preparações oftálmicas, 367
Antioxidantes verdadeiros, 230
Antioxidantes, 131, 230, 249, 300, 341
Anti-retrovirais, 523
Aparência, 27, 28, 179, 185, 191, 198, 203, 206, 213
Aparência, palatabilidade, uniformidade, suspendabilidade, 481
Apróticos, 53
Aprovado, 24, 25
Área de Quarentena, 24
Aritmética, 408
Armazenagens ideais, 21
Armazenamento de matérias primas, 494
Armazenamento de matérias-primas e Materiais de embalagem, 645
Armazenamento de soluções aquosas, 485
Armazenamento e rotulagem, 386
Armazenamento, 64, 110, 185, 191,194, 197, 203, 206, 214, 511
Aroma, 316
Aromatizantes, 267, 304
Ascorbil palmitato, 232, 249
Aspartame, 328, 330
Aspecto e integridade da embalagem, 495
Aspectos subjetivos, 310
Assistência farmacèutica, 499
Associação de ativos, 281, 480
Atenção farmacêutica primária, 501
Atenção farmacêutica secundária, 501
Atenção farmacêutica terciária, 501
Atenção farmacêutica, 207, 386, 499
Atendimento a não-conformidades, 757
Atividade biológica, 441
Atividade farmacológica, 458, 465
Atividade fisiológica, 465
Atividade terapêutica, 488
Ativo, 209, 210
Ativos sólidos, 299
Ativos terapêuticos, 338
Ativos, 184, 209, 344
Auto-inspeções, 757
Automedicação, 508
Autoridade sanitária, 521, 522, 525
Autorização especial, 7
Autoxidação, 460. 482
Avaliação microbiológica, 100
Avicel®, 217
Azul do Nilo, 55
B
Bacillus anthracis, 217
Baguetas, 106
Baixa alergenicidade, 395
Baixa solubilidade, 451
Baixa toxicidade, 395
Balança Analítica de Precisão, 23
Balança com dessecador infravermelho, 39
Balança com Dessecador, 23
Balança de precisão, 496
Balança eletrônica, 88
Balança, 88
Balanças Analíticas, 31
Balanço hidrófito-lipófilo, 435
Balanços trimestral e anual de substâncias psicoativas, 524
Balões volumétricos, 107
Balões, 107
Banana creme anidro, 322
Banho de ultra-som, 276
Banho-Maria, 23
Barbituratos, 317
Barreira cutânea, 394
Barreiras legais, 519
Barreiras para prestação da atenção farmacêutica, 519
Barreiras profissionais e administrativas, 519
Basede açúcar, 176
Base de amendoim, 190
Base de sorbitol, 178, 181
Base para pastilhas macias de amendoim, 190
Base para pastilhas mastigáveis, 195
Base para pomada, 243
Base para supositórios, 243
Base para tabletes moldados, 211, 212
Base perolada, 337
Base, 448
Bases alcaloídicas, 276
Bases galênicas, 8
Bases livres, 310
Bases nitrogenadas, 276
Bases, 46
Bastões, 106
Béquer, 30, 103,213
BHT (butil hidroxi tolueno) 100 mg, 297
Bicarbonato de sódio, 220
Bico de Bunsen, 23
Biocompatibilidade, 395
Biodisponibilidade de fármacos, 222
Biodisponibilidade, 111,137, 167, 171, 215, 229
Bioequivalência, 146
Biofarmacotécnica, 441
Bioflavonóides, 469
Biotina, 471
Bissulfito de sódio (NaHS03), 231, 249
Boas práticas de manipulação farmacêutica, 17, 64
Boas práticas de manipulação, 5, 164
Bochechos e gargarejos, 516
Bovinos, 317
BP - British Pharmacopoeia, 23
BPME, 9, 64
Bromazepam, 55
Brometo de potássio, 310
Brookfield®, 37
Buretas, 108
Butilhidroxianisol (BHA), 232, 250
C
Cacau, 331
Cadinho, 4 1 , 107
Cães, 317
Café, 311
Cafeina, 310
Calculando o HLB requerido para um emulsificante em uma formulação de emulsão, 438
Cálculo da densidade, 412
Cálculo da quantidade da solução de revestimento a ser utüizada, 138
Cálculo de isotonia, 426
Cálculo do fator de equivalência, 423
Cálculo do grau de ionização para fármacos de caráter ácido, 449
Cálculo do grau de ionização para fármacos de caráter básico, 449
Cálculo do HLB, 435
Cálculo dos equivalentes-gramas, 46
Cálculo envolvendo produtos industrializados, 416
Cálculo matemático, 78
Calibração de gotas, 415
Calibração do pHmetro, 94
Calibração, 10, 30, 32, 89, 93
Calibrar o molde, 178, 184, 189, 191
Cálice, 105
Camada córnea, 393
Camada delgada, 42
Capacidade da cápsula, 132
Capacidade volumétrica, 412
Capela de exaustão, 22
Cápsula de gelatina, 151
Cápsula gelatinosa dura, 132
Cápsula mole, 134
Cápsula, 107, 130
Cápsulas amitáceas, 171
Cápsulas de amiodarona, 84
Cápsulas de carbamazepina, 84
Cápsulasde liberação lenta, 143, 148, 149, 152
Cápsulas de liberação modificada, 132, 135, 147
Cápsulas dobradas, 159
Cápsulas duras, 132, 133, 135, 155
Cápsulas gastroresistentes, 132, 135
Cápsulas gelatinosas duras, 171
Cápsulas gelatinosas, 137
Cápsulas moles, 132, 134
Cápsulas vegetais, 171
Cápsulas, 129, 215, 216, 229, 421, 510
Captopril, 51
Caracterfstica de uma boa suspensão, 285
Caracteristicas ácido-base, 268
Caracteristicas das matérias-primas, 26
Características de compressão, 452
Caracteristicas de preparações óticas, 360
Caracteristicas de uma boa emulsão, 299
Caracteristicas farmacotécnicas de uma preparação nasal, 362
Caracteristicas físico-químicas das drogas, 491
Características físico-quimicas das vitaminas, 469
Caracteristicas fisico-quimicas, 268
Características necessárias a uma preparação oftálmica, 365
Caracteristicas Organolépticas, 27
Características químicas e físicas, 480
Caracterização Organoléptica, 27
Caráter ácido, 449
Caráter anfifílico, 277
Carbamatos, 484
Carbamazepina, 62, 66
Carbonato de magnésio, 222
Carbono de cálcio, 219
Carbopol 2020, 353
Carbopol 934, 353
Carbopol 940, 353
Carbopol ULTREZ®, 353
Carboximetilcelulose sódica, 352
Carreadores, 453
Carvão ativado, 98
Catalisadores, 482
Catálise ácida ou básica, 450
Categorias, 222
Catiônicos, 336, 394
Cátions, 310
Cautim, 217
Célula receptora do paladar, 315
Células basais da epiderme, 393
Células viva da pele, 393
Celulose microcristalina, 217
Centrífuga, 23
Ceratos, 358
Certificado de análise das Matérias primas, 21
Chlorexidine, 322
Chocolate anidro, 322
Chocolate base, 189
Chocolate, 311
Ciclamato sódio, 330
Cictamatos, 310
Ciéncia farmacêutica, 239
Cinnamonum cássia, 318
Cítrico, 311
Citrocarbonato, 127
Citrus limon (linné) Burmann filius, 320
Citrus sinensis (linné) osbeck, 320
Classes de drogas susceptíveis à hidrólise, 483
Classes de drogas susceptíveis à oxidação, 460, 483
Classes de fármacos susceptíveis à hidrólise, 463
Classificação dos pós, 40
Classificação Farmacopéica da Solubilidade, 29
Classificação, 349
Cloreto de amôneo, 310
Cloreto desódio, 310
Cloridrato de amitriptilina,77
Cloridrato de anfepramona, 55
Cloridrato de difenidramina, 310
Cloridrato de femproporex, 55
Cloridrato de prometazina, 310
Cloridrato de ranitidina, 52
Clorofórmio, 29
CMC, 218
Coadjuvantes farmacotécnicos incompatíveis, 466
Coadjuvantes técnicos, 240
Coalescência, 300
Coco betaina, 337
Coco amido propilbetaína, 337
Codeina, 310
Coeficiente de extinção molar, 58
Coeficiente de partição, 390, 446
Coeficiente de variação, 70, 72, 73, 77
Coeficiente de viscosidade, 37
Coffee anidro, 323
Colírios, 513
Coluna termométrica, 33
Combinações de aminoácidos, 311
Combustão, 41
Compatibilidade entre ativos, 480
Compatibilidade, 481
Compatibilidades fisicas, 239
Compatibilidades químicas, 239
Complexação, 464, 468
Componentes básicos de um xampu, 336
Componentes de emulsões, 340
Componentes de um espectrofotômetro, 60
Comportamento de fusão, 43
Composição aromática, 338
Composição básica de uma emulsão, 300
Compostos alifáticos polihalogenados, 310
Compostos anfifílicos, 396
Compostos fenólicos, 460
Compostos inorgãnicos, 310, 459, 482
Compostos minerais, 425
Compostos polihidroxilados, 310
Compostos polinsaturados, 483
Compostos secundários, 458
Compostos tiolifáticos, 310
Comprimidos sublinguais, 511
Comprimidos, 215, 216, 229, 511
Comprimidos/cápsulas, 478
Conceito atenção farmacêutica, 499
Conceito de pH, 51
Conceitos de quimica analitica, 20
Concentração de polimero, 151
Concentração de uma solução, 411
Concentração do polimero, 150
Concentrações em formulações farmacêuticas, 409
Concentrações molares, 44, 45
Concentrações terapêuticas, 74
Concentrações usuais, 289
Concentrações tradicionais de uso, 259
Condensação do tipo Maillard, 466
Condicionantes, 338
Condições de armazenamento, 480
Condições de conservação, 21
Condições Especiais de Conservação, 24
Conduta de Manipuladores, 579
Conferência, 156, 164
Conformidade, 24
Conservação do medicamento, 508
Conservação Especial, 24
Conservação, 185, 191, 197, 203, 206, 264, 312, 469
Conservantes antifúngicos, 241
Conservantes antimicrobianos, 241
Conservantes para produtos de uso externo, 256
Conservantes, 131, 208, 222, 228, 255, 301, 338, 341, 366
Considerações importantes relacionadas com o pKa e a absorção de fármacos, 448
Considerações técnicas sobre aditivação de xaropes, 281
Consistência de suspensões, 264
Constantes de ionização, 448
Constituição física e química da substância farmacêutica, 441
Construção, Adaptaçâo e Manutenção das Instalações Físicas, 533
Contaminação Cruzada, 26
Contaminação, 99
Controle ambiental nos laboratórios e almoxarifados, 612
Controle da absorção, 393
Controle da Qualidade em processo e em Produtos acabados, 669
Controle da Qualidade, 8, 20, 30, 100, 191, 198, 203, 206, 385, 495
Controle da temperatura de armazenamento, 461
Controle de processo, 165, 166
Controle de qualidade microbiológica mediante serviço terceirizado, 665
Controle de qualidade, 103
Controle do pH da formulação, 461
Copolímero do ácido metacrílico/metacrilato de metila, 221
Cor das cápsulas, 510
Cor, 27, 28, 29, 312
Corantes alimenticios, 242
Corantes certificados, 131
Corantes e pigmentos de uso externo, 258
Corantes naturais, 257
Corantes para preparações de uso interno, 257
Corantes, 28, 208, 242, 288, 301, 309
Correção de sabores, 322
Correção do sabor amargo, 314
Correção do teor do principio ativo, 422
Corrente sangüínea, 393
Corretivo de pH, 338
Corretivos de sabores, 318
Corretores de pH, 288
Cosmético, 8
Cremagem, 300
Cremalheira, 39
Creme de menthe anidro, 323
Creme ou pomada de uso retal, 518
Creme, pomada e gel vaginal, 516
Cremes, 340, 341, 421
Cristais potimórficos, 446, 452
Cristal violeta, 54
Cristalização, 489
Critérios Analíticos, 26
Cromatografia em camada delgada, 65
Cromatografia liquida de alta eficiência, 65
Cromatoplacas, 23
Croscarmelose sódica, 217
Crospovidona, 217
Cross-linked de carboximetilcelulose sódica, 217
CTFA Standarts Methods - Cosmetic, toiletry and Fragance Association, 23
Cuba Cromatográfica, 23
D
Dados cientificos, 487
Dados laboratoriais, 504
Data da Validade, 25
Data de fabricação, 21, 25
Data do Recebimento, 25
DCB, 8
DCI, 8
Decil poliglicosídeo, 337
Decimal, 408
Decomposiçâo de fármacos, 463
Decomposição, 43
Deflazacort, 86
Degradação da droga, 450
Degradaçâo das moléculas dos fármacos, 482
Degradação das vitaminas, 469
Degradação de fármacos, 483
Degradação fotolítica, 462, 485
Degradação, 43, 285, 466, 488
Dehidratação por desolvação, 484
Dehidratação por remoção, 484
Dehidratação, 484
Dehidrogenação, 459
Deionizador, 92
Deliqüescência, 170
Densidade aparente, 158, 412
Densidade Final, 31
Densidade ótica, 58
Densidade relativa, 32
Densidade, 31, 209, 247 , 286, 412, 452, 485
Densímetro, 23
Densímetros de vidro, 31
Densimetros, 32
Densitrometria, 32
Departamentos envolvidos, 529, 534, 541, 548, 553, 559, 565, 580, 585, 588, 598, 613, 619,
631, 637, 643, 646, 657, 670, 677, 684, 688, 694, 711,
723, 728, 732, 742, 764
Descoloração do produto, 338
Descongestionantes e expectorantes, 317
Descrição do procedimento de preparo de suspensões, 293
Desincorporante de ar, 241
Desintegraçào de comprimidos não revestidos e cápsulas, 81
Desintegração de drágeas e comprimidos revestidos ou cápsulas
Desintegração, 111, 213, 218, 443
Desintegrante de comprimidos, 245
Desintegrante, 217, 221, 222
Deslizantes, 233
Dessecador, 23
Dessecante, 218
Dessecantes, 488
Dessensibilizante, 321
Dessensibilizantes do paladar, 315
Destilador, 91
Desvio da qualidade, 9
Desvio padrão relativo,72
Desvio padrão, 70, 71,72,77
Detergente, 336
Deterioração de drogas, 482
Deterioração, 39
Determinação da densidade aparente, 31
Determinação da densidade de pós, 31
Determinação da densidade específica, 32
Determinação da densidade relativa, 32
Determinação da densidade, 31
Determinação da umidade na matéria prima, 39
Determinação das cinzas totais, 41
Determinação de resíduos pela incineração, 41
Determinação do indice de refração, 38
Determinação do pH, 30
Devolução de matérias-primas ou materiais de embalagem, 642
Dexametasona, 61
Diazepam, 55
Diclofenaco sódico, 56
Dietanolamida de ácidos graxos de coco, 337
Dietilestibestrol, 223
Dietilpropiona, 223
Difenilamina, 50
Dificuldade de dissolução em meio aquoso, 446
Dificuldade na deglutição de cápsulas, 509
Difosfato de cloroquina, 83
Digoxina, 66, 85, 72
Dilucap, 223
Diluente para T3, 227
Diluente para T4, 227
Diluente, 215, 216, 217, 220, 221, 222
Diluentes de cápsulas, 245
Diluentes de comprimidos, 245
Diluentes, 131, 208, 215, 222
Diluição da anfepramona HCl, 237
Diluição de concentração, 411
Diiuição de corantes, 258
Diluição de substancia na forma oleosa, 237
Diluição de tensioativos, 336
Diluição geométrica (1:10 ou 10%), 236
Diluição geométrica (1:100), 235
Diiuição geométrica (1:1000), 236
Diluição geométrica (1:500), 236
Diluição geométrica, 235
Diluição, 8, 155
Dituições especiais, 237
Diluições pela farmácia magistral, 422
Diluições pelo fabricante, 422
Diluições realizadas na farmácia, 425
Diluições, 233, 422
Dimetilsulfóxido, 266
Dioctil sulfosuccinato de sódio, 219
Dispensação, 4
Dispersão estável, 301
Disponibilidade, 394
Dissolução da droga, 444, 453
Dissolução do fármaco, 149, 219, 222, 443
Dissotuçào, 111,229, 264,444
Distribuição, 441
Diversidade de formutações, 480
Divisão das áreas internas, 540
DMSO, 266
Doador de viscosidade, 263
Documentaçáo sanitária, 521
Documentação, 503, 757
Documentos de referência, 529, 534, 541, 549, 553, 559, 565, 580, 585, 588, 598, 614, 619,
631, 637, 643, 646, 657, 670, 677, 684, 688, 694, 711, 723, 728, 732, 742, 764
Docusato sódico, 219
Dosagem, 233
Dosagens de drogas, 406
Dosagens do fármaco, 394
Doseamento de fármacos, 60
Doseamento na região do visível, 62
Doseamento na região uttravioteta, 61
Droga nâo ionizada, 268
Droga, 5, 268, 285
Drogas de ação local na cavidade oral, 174
Drogas de ação sistêmica, 174
Drogas de caráter ácido fraco, 269
Drogas de caráter base fraco, 269
Drogas de paladar ácido, 312
Drogas hidrofóbicas, 451
Drogas instáveis, 285
Drogas pouco solúveis, 451
Drogas sensíveis à umidade, 216
Drogas sólidas, 111
Drogas, 217, 239
Dureza, 179, 185, 191, 198, 203, 206, 452, 485, 80
E
EDTA-dissódico, 251
Edulcorante, 267
Edulcorantes não-calóricos, 329
Edulcorantes para formulações orais liquidas, 331
Edulcorantes, 131, 205, 208, 288, 304, 309, 311, 312, 328, 329
Edulcorar, 309
Efeito de pH sobre a ionização de eletrólitos, 450
Efeito do lubrificante na absorção de um fármaco, 442
Efeito farmacotógico, 215
Efeito perolado, 338
Efeito terapèutico, 222, 481
Efeitos de diluição da saliva, 316
Efeitos deletérios, 489
Efeitos locais na mucosa oral, 312
Efervescência, 126
Efetividade do fármaco, 391
Efetividade, 311
Efetivos, 228
EHL, 341
Edulcorantes, 328
Eletrólitos, 317
Elixires, 267, 282
Embalagem, 21, 166, 179, 185, 191 194, 197, 202, 385
Embalagem, conservação e transporte de Preparações magistrais, 676
Embalagens, 25, 26, 497
Embalagens fotoresistentes, 488
Emissão de ordem de manipulação de Preparação magistral semi-acabada, bases galênicas,
preparações oficinais, produtos de higiene e cosméticos, 687
Emissão de Pops, 528
Emulsão a/o, 304
Emulsão com óleo de fígado de bacalhau, 307
Emulsão com vitamina D, 307
Emulsão de óleo mineral, 308
Emulsão do tipo o/a, 301
Emulsão o/a, 304
Emulsão oral, 304
Emulsão para uso externo, 303
Emulsão purgativa com óleo de rícino (o/a), 307
Emulsão, 302
Emulsificante o / a , 303
Emulsificante, 264, 301, 435
Emulsões a/o para uso interno e externo, 303
Emulsões do tipo o/a, 299
Emulsões do tipo óleo/água, 304
Emulsões o/a para uso externo, 303
Emulsões o/a para uso interno e externo, 303
Emulsões o/a, 302
Emulsões orais edulcoradas, 304
Emulsões orais, 299
Emulsões, 340
Enalapril, 64
Enantiotrópica, 486
Encapsulação com placas, 163
Encapsulação, 63, 155, 163, 164, 166
Encapsulador, 78, 165
Enchimento de cápsulas, 79
Enchimento volumétrico de cápsulas, 31
Energia radiante, 58
Entorpecente, 5
Entorpecentes, 523
Envelhecimento, 316
Envelopes com ascorbato de cálcio efervescentes, 127
Epimerização, 482, 485
Equação de Henderson-Hasselbach, 269, 448
Equação de Noyes-Whitney, 444
Eqüinos, 317
Equipamentos, 29, 480, 494, 748
Equivalente em cloreto de sódio, 426
Equivalente-grama, 45
Equivalentes de cloreto de sódio. 429
Erro farmacêutico, 63
Escolha do agente emulsificante, 302
Escrituração de livros receitas e notificações, 521
Espátuta de plástico, 235
Espatulação, 113, 116
Espátulas, 104
Especialidade farmacêutica, 4, 7
Espécies ionizadas, 449
Espécies não ionizadas, 449
Especificações de qualidade para cápsulas gelatinosas duras, 133
Especificações, 9, 21
Espectroscopia no Infravermelho, 29
Espectrofotometria, 56, 57, 58, 60
Espectrofotometrias no ultravioleta ou infravermelho, 65
Espectrofotômetro, 23
Espectrometria no ultra-violeta, 84
Espectroscopia de absorção molécula, 56
Espessantes derivados de celulose, 345
Espessantes, 336
Esquema de cápsula, 132
Esquema gráfico de uma mistura eutética, 117
Essência, 338
Essências e Aromas, 28
Essèncias ou corantes, 341
Essências, 259
Estabilidade da emulsão, 439
Estabilidade do fármaco, 222
Estabilidade fisica, 481
Estabilidade físico-química, 268
Estabilidade microbiológica, 481
Estabilidade pH dependente, 450
Estabilidade química, 466, 481
Estabilidade terapêutica, 481
Estabilidade toxicológica, 481
Estabilidade, 137, 180, 186, 198, 203, 206, 228, 285, 297, 304, 386, 446, 450, 468, 481, 488,
490, 491
Estabilizantes, 284
Estado de ionização da molécula, 447
Estatinas, 483
Estearato de Magnésio, 218
Ésteres cíclicos ou lactonas, 483
Esteres fosfato, 484
Ésteres sutfato, 484
Ésteres, 483
Esterilidade, 365
Esterilização por calor seco, 374
Esterilização por calor úmido, 374
Esterilização por ultra filtração, 375
Esterilização, 374
Esteviosideo, 330
Estratégias para correção, 456
Estratégias para manipulação de drogas sujeitas à hidrótise, 464
Estratégias possíveis para proteção frente a oxidação, 461
Estrutura da pele, 387
Estufa, 23
Etanol, 315
Éter sutfúrico, 265
Éter, 29
Etiladríanol, 56
Etiqueta de Aprovacão, 24
Etiquetas de Identificação, 24
Etiquetas, 24
Eucalyptus globulus, 319
Eugenia caryophyllus, 318
Evidenciação do sabor, 314
Exame microscópico, 42
Excipiente adequado, 110
Excipiente de fármacos, 229
Excipiente dietilestibestrol, 226
Excipiente especial para diclofenaco de potássio, 224
Excipiente especial para diclofenaco de sódio, 224
Excipiente para alprazolam, 224
Excipiente para amlodipina besilato, 225
Excipiente para cápsula, 228
Excipiente para clorazepato de potássio, 226
Excipiente para Cloridrato de fluoxetina, 227
Excipiente para compressão direta de comprimidos, 245
Excipiente para enalapril, 225
Excipiente para estrógenos conjugados, 226
Excipiente para finasterida, 224
Excipiente para genfibrozila, 226
Excipiente para inibidores da ECA, exceto enalapril, 225
Excipiente para L-carnitina, 228
Excipiente para levofloxacina, 227
Excipiente para lovastatina, 226
Excipiente para meloxicam, 224
Excipiente para metildopa, 225
Excipiente para oxandrolona, 227
Excipiente para pentoxifilina, 224
Excipiente para pravastatina, 226
Excipiente para risperidona, 227
Excipiente para sais alcalóidicos, 226
Excipiente para sais de potássio, 226
Excipiente para sertralina, 224
Excipiente para sinvastatina, 226
Excipiente para suspensão extemporânea de antibióticos, 292
Excipiente para T3, 227
Excipiente para T4, 227
Excipiente para tibolona, 228
Excipiente venlafaxina, 225
Excipientes, 8, 53, 111, 215, 216, 217, 218, 219, 222, 228, 240, 265, 352, 441, 442, 444, 453,
455, 480
Excipientes especiais, 223
Excipientes para pomadas oftálmicas, 370
Excipientes para pomadas, 344
Excipientes que influenciam na absorção do fármaco, 222
Excipientes que influenciam na estabilidade, 222
Excipientes utilizados para manipulação de supositórios, 376
Exemplos de formulações de elixir, 283
Exemplos de formulações, 307, 350, 382
Exemplos de incompatibilidades química entre fármacos e excipiente ou coadjuvantes, 466
Expressão de concentrações em porcentagem, 409
Extrato fluido de alcaçuz, Glycyrrhiza glabra, 319
F
Facilidade posológica, 14
Facilitador da penetração cutânea, 391, 394, 396
Facilmente Solúvel, 29
Faixa de HLB versus atividade dos surfactantes, 436
Faixa de pH, 268
Farmacêutico magistral, 13
Farmacèutico, 78, 100, 110, 112, 113, 215
Farmácia de manipulação, 78, 110
Farmácia magistral, 2, 5, 15, 17, 20, 149
Farmácia, 3, 27, 30, 215
Farmácias magistrais, 280
Fármaco analisado, 61
Fármaco sólido, 287
Fármaco solubilizado, 313
Fármaco, 8, 57, 63, 65, 73, 136, 141, 143, 144, 147, 148, 150, 205, 207, 208, 209, 222 229,
235, 268, 313
Farmacopéia Brasileira IV, 80
Farmacopéia Brasileira, 23, 42
Farmacopéia Européia, 24
Farmacopéias, 239
Fármacos de baixa dosagem, 64
Fármacos de sabor desagradável, 285
Fármacos hidrolisáveis, 193
Fármacos hidrossolúveis, 279
Fármacos insolúveis em água, 282
Fármacos instáveis, 136
Fármacos reconhecidamente oxidáveis, 475
Fármacos, 38, 135, 142, 148, 219, 233, 268, 275, 284
Farmacotécnica, 239, 260, 286
Farmacoterapêutica, 500
Farmacoterapia, 499
Fase aquosa, 300, 340, 348, 396
Fase externa da emulsão, 304
Fase externa, 305, 306, 340
Fase interna, 305, 306, 340, 439
Fase oleosa, 300, 340, 396
Fator de correção ou fator de equivalência, 423
Fator de correção, 54, 425
Fator de dissociação (i), 427
Fator de equivalência, 422
Fator de instabilidade, 486
Fatores farmacêuticos envolvidos na biodisponibilidade de fármacos na forma sólida, 443
Fatores que afetam a absorção dos fármacos, 391
Fatores que afetam a biodisponibilidade dos fármacos, 442
Fatores que afetam a estabilidade de preparações farmacêuticas, 488
Fatores que afetam a hidratação dos polimeros, 150
Fatores que afetam a velocidade de hidrólise, 463
Fatores que afetam a velocidade de oxidação, 460
Fatores relacionados à forma farmacêutica, 392
Fatores relacionados ao fármaco, 391
Fatores relacionados ao paciente, 392
Fenitoina, 83
Fenolftaleina, 48, 49
Fenotiazínicos, 483
Ferroina, 49
Ficha de pesagem, 156
Ficha de produção, 164, 166
Ficha do paciente, 503
Filme gastroresistente, 135, 137, 221
Filtro purificador de água, 98
Filtros solares, 338
Fisiologia do sistema digestivo, 148
Fitoterápicos com ativos padronizados, 425
Fitoterápicos, 338
Flavorização, 311
Flavorizadas, 182, 193, 312
Flavorizando uma emulsão oral, 304
Flavorizante certificados, 131
Flavorizante, 297, 311, 312, 313, 321
Flavorizantes (acidulantes), 313
Flavorizantes (aromas), 309
Flavorizantes ácidos, 312
Flavorizantes citricos, 312
Flavorizantes de frutas, 312
Flavorizantes doces, 312
Flavorizantes especiais, 318, 322
Flavorizantes salgados, 312
Flavorizantes, 190, 205, 208, 242, 288, 301, 309, 316,
Flavorizar, 309
Floculação, 288
Flora intestinal, 393
Fluido gástrico simulado, 142
Fluido intestinal simulado, 142
Fluidos gastrointestinais, 229
Fluorescência, 462
Fluxo de radiação, 58
Fluxo laminar horizontal, 99
Fluxo laminar, 99, 100
Fluxograma Operacional, 564
Foliculos pilosos, 388
Fonte de energia, 60
Forma amorfas, 452
Forma cristalina, 485
Forma farmacêutica e prazo de validade, 492
Forma farmacêutica palatável, 311
Forma farmacêutica, 14, 8 1 , 201, 442, 448, 450, 486
Forma farmacêuticas em cápsulas, 412
Forma ionizada, 448
Forma não ionizada, 448
Forma polimórfica, 486
Formação de compostos muito pouco solúveis, 458
Formador de fitme gastroresistente, 221
Formadores de filme, 222
Formas cristalinas ou polimorfos, 452
Formas cristalinas, 446
Formas de liberação modificada, 146
Formas farmacêuticas de uso oral, 282
Formas farmacêuticas e embalagens sugeridas, 478
Formas farmacêuticas liquidas, 239, 268
Formas farmacêuticas orais, 309
Formas farmacêuticas pastosas, 239
Formas farmacèuticas sólidas, 111, 215, 222, 229, 239, 285
Formas farmacêuticas, 8 1 , 186, 191, 193, 207, 260, 279, 387
Fórmula base com sorbitol para pastilhas duras, 177
Fórmula base com sorbitol para pirulitos, 177
Fórmula base edulcorada e flavorizada, 183
Fórmula base para pirulitos de gelatina, 195
Fórmula base para rectal rocket com ácidos graxos e parafina, 380
Fórmula bases com açúcar para pastilhas duras e pirulitos, 175
Formula homogeneizada, 165
Formulação básica para preparações orais oleosas, 297
Formulação de liberação prolongada, 147
Formulação transdérmica antiinflamatória, 399
Formulação vitamínica estável, 469
Formulação, 260
Formulações antiácidas liquidas, 312
Formulações contendo água, 490
Formulações cosméticas, 262
Formulações de ação prolongada, 223
Formulações específicas e personalizadas, 480
Formulações farmacêuticas sólidas, 229
Formulações farmacéuticas, 262, 263, 264
Formulações magistrais, 252
Formulações muito higroscópicas, 223
Formulações para pastilhas, 192
Formulações sólidas e liquidas não-aquosas, 490
Formulações tópicas, 262
Formulações transdérmicas, 387
Formulário medico farmacêutico, 239
Formulário para alteraçâo de POPs, 532
Formulas edulcoradas, 331
Formulas flavorizadas, 331
Fornecedores, 21
Fórmula base edulcorada, 184
Fosfato de cálcio dibásico, 221
Fosfoferecência, 462
Fotólise ou fotodegradação, 461, 482, 484
Fotomultiplicador, 60
Fração própria, 408
Fracionamento, 7, 21
Frações decimais, 408
Framboesa anidro, 324
Frasco âmbar, 235
Frasco erlenmeyer, 103
Freezer, 497
Frutais, 311
Frutas vermelhas, 311
Frutose, 330
Fsa, 11
Funçáo primária, 474
Funcionalidade de ativos de aplicação tópica, 393
Funções do farmacêutico, 500
Funil de decantação, 108
Funil de separação, 108
Funis, 105
Furões, 317
Furosemida, 49, 275
Fusão do fármaco, 42
Fusão, 42
G
Garantia da qualidade, 9, 756
Gastroresistentes, 135
Gaultheria procumbens, 320
Géis, 352
Gel antiemético para pacientes em quimioterapia, 403
Gel creme, 356
Gel de carbopol® 940 - 2%, 355
Gel de carboximetilcelulose sódica, 355
Gel de petrolato-polietileno plastibase (Unigel®), 346
Gel PLO, 396
Gel transdérmico analgésico e antiinflamatório para dor aguda, 399
Gel transdérmico antiinflamatório contendo Ibuprofeno, Piroxicam e Ciclobenzaprina, 400
Gel transdérmico com Amitripitilina, Cetoprofeno e Carbamazepina, 401
Gel transdérmico com Cetoprofeno e Carbamazepina, 401
Gel transdérmico com Cloridrato de Amitriptilina para uso veterinário, 404
Gel transdérmico com Cloridrato de Buspirona de uso veterinário para distúrbios de
comportamento em Gatos, 404
Gel transdérmico com Cloridrato de prometazina, 403
Gel transdérmico com Diclofenaco, Ciclobenzaprina e MSM, 400
Gel transdérmico com Escopolamina para náuseas de viajantes, 404
Gel transdérmico com Piroxicam, 399
Gel transdérmico para o tratamento da Psoríase ungueal, 402
Gel transdérmico para o tratamento de úlceras de perna, 402
Gel transdérmico para o tratamento do pé diabético, 403
Gel transdérmico para tratamento da neuropatia diabética, 401
Gelatina glicerinada, 173, 377
Glàndulas sudoríparas, 393
Glicerina, 262, 263
Glicerol, 29
Glicirrizina, 328
Glicirrizinato de amôneo, 319
Glicolato sódico de amido, 221
Glicose, 329
Glutamato monossódico, 321
Goma de mascar, 205
Goma mastigável com ácido lipóico, 198
Goma mastigável com Coenzima Q10, 198
Goma mastigável com etinil estradiol, 199
Goma mastigável com fluoreto de sódio, 199
Goma mastigável com lorazepan, 199
Goma mastigável com Nitrofurantoína, 198
Goma mastigável com xilitol, 199
Goma seca, 304
Goma úmida, 304
Goma-gel base, 194
Gomas de mascar, 206
Gomas, 173, 207, 304, 305
Gotasorais, 267, 284, 517
Granulado gastroresistente, 141
Granulometria, 40
Grânulos efervescentes, 126
Grânulos, 135
Grau de fotodegradação, 484
Grau de ionização, 268, 310, 441, 448
Grau de pureza, 42, 43
Grau de redução, 42
Gravidade especifica, 412
Guarda de documentação, 525
H
Handbook of Pharmaceutical Excipients, 24
Hidroclorotiazida, 61
Hidrofílicas, 303
Hidrofílico, 301
Hidrofóbica, 315
Hidrofóbicos, 229
Hidrólise, 461, 462, 477, 482, 483, 484
Hidroquinona, 51
Hidroresistente, 220
Hidróxido de sódio, 48
Hidroxietilcelulose (Natrosol ®, Cellosize®), 352
Higroscopia, 159
Higroscópicos, 180
Hipertônicos, 279
HLB (hydrophilic-lipophilic balance), 303, 436, 439
Homogeneidade, 9, 73, 267, 285
Homogeneização, 63, 79, 116, 161, 162, 260
Honey anidro, 323
HPMC - Hidroxipropilmetilcelulose, 151
I
Identidade do fármaco, 38
Identidade do sabor, 311
Identificação Fisico-Quimica, 29
Identificação, 2 1 , 24
Idiossincrasia, 502
Imidas, 310, 483
Iminas, 484
Imiscibilidade, 456
Incompatibilidade do excipiente, 446
Incompatibilidade medicamentosa, 455
Incompatibilidade, 465
Incompatibilidades e estabilidade de vitaminas em preparações magistrais, 469
Incompatibilidades e estabilidade de vitaminas, 470
Incompatibilidades físicas, 455, 456
Incompatibilidades físico-químicas, 455
Incompatibilidades medicamentosas, 239
Incompatibilidades quimicas entre fármacos e alguns excipientes, 466
Incompatibilidades químicas, 455, 458, 482
Incompatibilidades terapêuticas, 455
Incompatibilidades, 170, 462
Incorporação de ativos em pomadas, 347
Index Merck, 23
indice de refração, 38, 39
índice terapèutico, 74
Infraestrutura física, 745
Infra-vermelho, 56
Ingrediente ativo, 196
Ingrediente(s) ativo(s), 131
Ingredientes ativos, 267
Ingredientes da formulação, 110
Insipido, 316
Insolubilidade, 456
Insolúvel, 29, 456
Instabilidade, 30
Instalação e Operação de equipamentos Laboratoriais, 584
Instrumento ou sistema de medição, 10
Insumos, 10
Integridade e potência, 481
Intensidade da percepção do sabor, 329
Interação com excipientes, 446
Interação medicamentosa, 509
Interação quimica, 469
Interações entre sabores, 314
Interações químicas, 469
Interconversões, 413
Interface oleo-água, 304
Intervalo de fusão, 42
Intramuscular, 387
Intravascular, 387
Inversão de fase, 302
lodato de potássio, 51
lônica, 313
íonsH, 310
íons metálicos, 338
Irritantes químicos orais, 315
Isobatmia, 365
Isotonia, 365
Isotonicidade, 428
Isotonizante, 244
L
Laboratório de Controle da Qualidade, 22
Laboratórios de Produçâo, 22
Lactonas, 310
Lactose, 215
Lag time, 394
Lâmpada UV, 23
Lanolina, 344
Laranja, 258
Lauril éter sulfato de trietanolamina, 337
Lauril éter sultato de sódio/ lauril éter sulfoccinato de sódio, 337
Lauril sulfato de amônio, 337
Lauril sulfato de amônio/lauril éter sulfato de amônio, 337
Lauril sulfato de sódio, 219
Laxante, 219
Legislação, 17
Legislações sanitárias, 2
Lei de Lambert e Beer, 59, 57
Lei de Stoke, 286
Leitura do pH, 30
Lenta agregaçâo (coalescência), 300
Levigação, 113, 246, 276,451
Liberação controlada, 143, 144, 146, 149, 151
Liberacão convencional, 143
Liberação da água de hidratação, 457
Liberação da droga, 205
Liberação das drogas, 111
Liberação de dióxido de carbono, 465
Liberação do fármaco, 143, 150
Liberação lenta, 146, 207
Liberação modificada de fármacos, 145
Liberação modificada, 144, 153
Liberação prolongada, 8 1 , 143, 146, 149
Liberação retardada, 144
überação sustentada, 143
ücença de funcionamento, 7
Ligeiramente Solúvel, 29
Limpeza e Sanitização de Pisos, Paredes, Ambientes, Equipamentos e Utensílios, 618
Limpidez, 365
Linctus, 267, 283
Linimento de óleo calcáreo, 357
Linimentos, 357
Lipofilicas, 303
Lipofilico, 301
Lipossolúvel, 435
Lipossomas unílamelares, 396
Liquefação de ingrediente sólido, 456, 457
Líquido padrão, 39
Liquidos mais viscosos, 37
Líquidos que podem ser encapsulados em cápsulas duras, 165
Líquidos viscosos, 313
Literatura biomédica, 500
Livro de receituário geral, 6
Livro de registro especifico, 7
Livro receituário geral, 521, 523
Livros de Farmacognosia, 24
Livros de Química Analítica, 24
Livros de registro específico, 523
Livros, 525
Lixiviação, 477
Local fresco, 497
Loções cremosas, 340, 343
Looques, 304
Lote ou partida, 9
Lote, 25
Lovastatina, 85
Lubrificante, 217, 218, 244
Lubrificantes, 131, 223, 233
Luminosidade, 21
Luz, 488
M
Magnasweet®, 319
Maillard, 215
Malhas definidas, 40
Manipulação de Fármacos sob controle Especial - Portaria 344, 731
Manipulação de formas farmacêuticas liquidas, 267
Manipulação de formas farmacêuticas semi-sólidas, 267
Manipulação de pastas, 349
Manipulação de pós, 121
Manipulação de Preparações Oftálmicas, 741
Manipulação magistral de formulas de liberação controlada, 146
Manipulação magistral de supositórios e óvulos, 376
Manipulaçáo magistral, 70
Manipulação no Laboratório de Semi-sólidos e Liquidos, 710
Manipulação no Laboratório de Sólidos, 693
Manipulação, 3, 14, 12, 30, 120, 218
Manipulador, 78, 99, 137
Manipulados, 215
Manitol, 216, 310, 330
Manteiga de cacau, 376
Mão-de-obra especializada, 78
Mapas e balanços, 525
Maple, 311, 323
Máquina de encapsular, 164
Máquina de revestimento, 139
Máquina encapsuladeira, 164
Marshmallow, 324
Martindale, 23, 239
Máscara protetora com filtro, 137
Mascaramento da intensidade da percepção do sabor, 314
Mascaramento, 313, 326, 328
Mascarar alguns sabores primários, 316
Mascarar o amargo, 328
Massa molecular relativa, 47
Massa para supositórios e óvulos com PEG, 377
Massa total, 88
Massas atômicas, 44
Matéria Prima, 21, 63, 65
Materiais de embalagem, 474
Materiais plásticos e suas caracteristicas, 476
Material de embalagem, 455, 480, 487,
Material necessário, 529, 535, 542, 549, 553, 559, 566, 581, 586, 588, 598, 614, 620, 632,
637, 643, 646, 657, 670, 677, 684, 688, 695, 712, 723, 728, 733, 764
Matéria-prima, 5, 21, 25, 30, 235, 319
Matérias primas diluídas, 422
Matérias Primas, 24, 39, 40, 64, 78
Matrizcotoidal,151
Matriz hidrofílica, 149, 150, 151
Matrizes coloidais, 146
Mecanismo de ação do facilitador da penetração transcutánea, 394
Mecanismo de ação do fármaco, 392
Mecanismo de degradação quimica dos fármacos, 482
Medicamento manipulado, 12, 13, 17, 507
Medicamento manufaturado, 12, 13
Medicamento, 5, 74
Medicamentos e bebidas alcoólicas, 508
Medicamentos e o trânsito, 508
Medicamentos manipulados, 2
Medicamentos sujeitos a controle especial, 7
Medicamentos, 207, 239, 499, 505
Medição da densidade, 31
Mediçãodo pH, 96
Medição do volume aparente, 412
Medição volumétrica, 103
Medida da viscosidade, 37
Medida de atividade ou potência da substância, 420
Medidas caseiras de volume, 509
Medidas caseiras, 414
Meio alcalino, 448
Meio de cultura, 100
Meio entérico, 137
Meio não aquoso, 52
Meio neutro ou alcalino, 450
Melado, 311
Menos efetivos, 228
Mentha piperita, 319, 322, 323
Mentol, 321
Merck Index, 239
Metabissulfito de sódio (Na2S205), 231, 249
Metais catalizadores de reações de oxidação e redução, 469
Metat, 475
Metálico, 316
Metanol, 29
Metilcelulose, 352
Método continental, 305
Método da goma seca, 305
Método da goma úmida, 306
Método de limpeza das cápsulas, 169
Método de proporçào, 409
Método espectofométrico, 57
Método geral de preparo, 307
Método potenciométrico, 51
Método volumétrico de enchimento de cápsutas, 79
Método votumétrico, 158, 160
Metodologia analítica, 26, 57
Metodologia de flavorização, 311
Metodologias principais, 65
Métodos Anatíticos, 26
Métodos de preparo, 304
Métodos físico-químicos, 65
Microemutsão lipossomal fosfotipídica, 395
Microemutsão transdérmica, 395
Microrevestimento de fármacos, 325
Microscopia, 42
Microscópio, 23
Mitiequivatente, 419
Miligrama por cento, 409
Miscibilidade, 247
Mistura de surfactantes, 438
Mistura eutética, 117
Mistura hidroalcoólica, 33
Mistura, 63, 116
Misturas eutéticas, 116, 170, 228, 457
Misturas exptosivas, 118
Modificadores da liberacão, 222
Modificadores do pH, 222
Modificadores do sabor, 315
Molaridade, 44
Molde, 190, 196, 208
Mothabitidade do fármaco, 223
Molhagem, 229, 451
Molhantes, 222
Monitoramento das doenças associadas, 504
Monocromador, 60
Morbidade, 500
Mucosa oral, 201
Mufla, 23, 41
Muito pouco Sotúvel, 29
Muito Solúvel, 29
N
Naftolbenzeina, 54
Não conformidade, 69
Não lônicos, 336
Não-uniformidade, 456
Natureza da droga, 487
Natureza do ativo, 186 191, 203, 206
Natureza do sotvente, 53
Natureza fisico-química do fármaco e sua influência na absorção do mesmo, 446
Natureza lipofílica e hidrofílica, 396
Neutralidade, 476
Neutro, 252
Nifedipina, 50
Noções de farmácia gatênica, 239
Nome da transportadora, 25
Nome do Fornecedor, 25
Normalidade, 45, 46
Normas e Ensaios de Atividade, 26
Normas e Ensaios de Identidade, 26
Normas e Provas de Pureza, 26
Notas fiscais de substâncias com regime especial, 525
Notificação de receita, 6
Notificações de receitas, 525
Novata ®, 376
Número de íons, 427
Número de moies do soluto, 44
Número do lote, 10, 2 1 , 25
Número relativo, 409
O
Obtenção de Água Purificada, 596
Odor, 27, 28, 29, 179, 185, 191, 198, 203, 206, 312
Óleodeanis, 318
Óleo de eucalipto, 319
Óleo de limão, 320
Óleo de tangerina, 324
Óleo essencial de canela, 318
Óleo essencial de cravo, 318
Óleo essencial de laranja, 320
Óleo essencial de menta, 319
Óleo fixo flavorizado, 297
Óteo fixo, 297
Óleo mineral, 29, 265
Óleo vegetal hidrogenado, 220
Óleo Vegetat, 29
Óleos dissolvidos, 457
Óleos vegetais, 266
Olfato, 310
Opacificante, 131, 338
Operações com frações, 408
Ordem de manipulação, 4, 10, 156, 525
Ordenação, 21
Orientação médica, 507
Orientações e esclarecimento para formas farmacêuticas manipuladas, 510
Orientações gerais, 507
Otimizador de penetração cutânea, 266
Óvulos, 512
Oxidação, 230, 460, 461, 466, 482, 484, 488
Óxido de magnésio, 222
Oxirredução, 49, 95
P
Padrão primário Ideal, 47
Padrão primário, 48
Padrão secundário, 48
Padrão, 420
Padrões de referència, 57
Padrões primários, 47
Padrões secundários, 47
País de Procedência, 21
Paladar desagradável, 326
Palatabilidade, 312
Papel manteiga, 235
Papilas gustativas, 313, 328
Parâmetros da qualidade, 9
Parede celular, 390
Parâmetros físico-quimicos que influenciam na biodisponibilidade dos fármacos, 441
Passagem hepática, 393
Pasta d á g u a , 350
Pasta de aluminio, 351
Pasta de amendoim, 325
Pasta de Lassar, 350
Pasta de Unna, 350
Pastas preparadas com excipientes gordurosos, 349
Pastas preparadas com excipientes hidrófilos, 349
Pastas, 349
Pastilha com testosterona, 187
Pastilhas, 173, 184
Pastilhas analgésicas, 187
Pastilhas com anfotericina B, 187
Pastilhas com triancinolona, 192
Pastilhas com xilitol, 187
Pastilhas de chocolate com progesterona, 192
Pastilhas de sorbitol com fluoreto de sódio, 181
Pastilhas duras, 173, 175
Pastilhas, gomas, soluções e suspensões congeladas , 172
Pastilhas macias de amendoim, 190
Pastilhas macias de chocolate, 189
Pastilhas macias, 189
Pastilhas mastigáveis, 173, 193
Pastilhas para estomatites, 186
Pastilhas para xerostomia, 187
Pastilhas soft, 173
Pastilhas, 172, 173, 180, 182, 184, 190, 191, 207
Peanut butter anidro, 325
PEG 400, 277
PEG 400, 280
PEG, 345
Peneiração, 116
Penetração cutânea, 394
Pentoxifilina, 223
Pequenas gotículas, 299
Percepçâo do paladar agradável, 311
Percepção do sabor amargo, 314
Percepção do sabor amargo, 315
Percepção do sabor, 315, 316, 328
Percepção dos paladares primários, 310
Percepção regional dos paladares primários na língua humana, 309
Perda da atividade farmacológica, 485
Perda de elétrons, 459
Perfil de biodisponibilidade, 143
Perfil de pH, 446, 450
Permeabilidade ao C02, 476
Permeabüidade ao vapor d'água, 476
Personalização da terapêutica, 14, 15
Pesagem, 63, 78, 155
Peso médio, 70, 7 1 , 77, 185, 191, 197, 209
Peso molecular de algumas substâncias, 427
Peso padrão, 89
Peso, 31, 158, 179, 185, 191, 198, 203, 213
Pesos equivalentes, 45
Pesquisa de matéria orgânica estranha, 42
pH ácido, 303
pH alcalino, 303
pH de estabilidade, 446
pH de maior estabilidade, 469
pH do estômago, 446
pH do meio, 269, 447, 448
pH do veículo, 446
pH em várias regiões do corpo humano, 252
pH gástrico, 449
pH ideal, 338
pH neutro ou alcalino, 460
pH no aparelho digestivo, 136
pH, 95, 96, 110, 135, 220, 221, 230, 251, 253, 275, 276, 303, 313, 450, 488
pHmetro, 23, 30, 93
Picnômetro, 31, 32
Picolé com nistatina e cloridrato de tetracaina, 204
Picolé com nistatina, 204
Picolés, 172, 174
Pigmentos, 259
Pimpinella anisum linné, 318
Pipeta, 26
Pipetas graduadas, 106
Pipetas volumétricas, 106
Pipetas, 106
Pirulito de gelatina com clotrimazol, 200
Pirulito de gelatina com nistatina e lidocaina, 199
Pirulito, 184, 196
Pirulitos anestésicos com cloridrato de tetracaína, 181
Pirulitos com clotrimazol, 188
Pirulitos com eletrólitos, 188
Pirulitoscom L-Giutamina, 188
Pirulitos de gelatina, 193
Pirulitos macios, 182, 184
Pirulitos para cessação do hábito de fumar com nicotina, 181
Pirulitos, 172, 173, 174, 175, 180, 181, 185, 207
Pistilo, 235
pKa da droga, 269, 448
pKa do composto, 447
pKa, 268, 446, 447, 448, 449
Placa encapsuladora, 97
Placas de Petri, 100
Placas encapsuladeiras, 163
Plano terapèutico do seguimento farmacêutico, 503
Plantas com alcalóides, 223
Plasmólise, 279
Plásticos, 475
Plastificante, 221
Plastificantes compativeis, 22
Plastificantes, 222
PM, 426
Pó analgésico efervescente, 128
Pó antiácido, 123
Pó de uso oral, 122
Pó dividido com escopolamina, 125
Pó dividido, 478
Pó fino, 40
Pó grosso, 40
Pó laxativo, 123
Pó moderadamente grosso, 40
Poder adoçante, 329
Potietilenoglicóis, 264, 345, 377, 400
Poliformos, 485
Polimerização, 485
Polímero, 149, 150, 151
Polímeros de carboxivinil e derivados (Carbopois®, Carbômeros), 353
Polimeros, 326
Polimorfismo, 446, 452, 486
Polisorbatos, 220
Polissacarídeos semi-sintéticos, 302
Polissacarídeos, 302
Pomada base, 344
Pomada de lanovaselina, 345
Pomada oftálmica, 514
Pomada ou gel oftálmico, 478
Pomada PEG, 346
Pomadas oftálmicas, 370
Pomadas, 344
Pomadas, cremes e géis, 513
Pomadas/cremes, 478
Pontenciometria, 52
Ponto de equivalência, 51, 52
Ponto de fusão alto, 23, 42, 43, 167, 179, 185, 191, 457, 485
Porcelana refratária, 104
Porcelanas, 102
Porcentagem na matéria prima sólida, 39
Porcentagem peso por peso, 409
Porcentagem peso por volume, 409
Porcentagem volume por volume, 409
Porcentagem, 409
Portaria 344/98, 5, 523
Portaria 36 do ministério da saúde, 260
Portaria 3916/98, 499
Pósagranel, 122, 123
Pós absorventes, 117
Pós compostos, 113
Pós deliqüescentes, 118
Pós divididos, 113, 124, 125
Pós eflorescentes, 120
Pós higroscópicos, 118
Pós para rehidratação oral, 123
Pós simples, 113
Pós tópicos, 112
Pós, 112,478
Pós-finíssimo, 40
Pós-semifinos, 40
Possibilidade de solubilização, 297
Potência terapêutica, 489
Potenciometria, 55
Pouco Solúvel, 29
Povidona, 217
Prazo de Validade, 490, 491, 722, 756
Precipitação da droga, 489
Precipitação de ácidos e bases fracas, 458
Precipitação devido ã adição do mesmo íon, 458
Precipitação devido à formação de sais, 459
Precipitação, 456
Precisão de composição, 365
Precursores, 6
Preparação magistral, 3
Preparação de supositórios, 378
Preparação do gel PLO, 396
Preparaçâo e armazenamento de bases Galênicas e soluções intermediárias, 683
Preparação farmacêutica, 63, 252, 253, 309, 311
Preparação magistral semi-acabada, 4
Preparação magistral, 10
Preparação manipulada, 10
Preparação oficinal, 4
Preparações orais, 260
Preparações básicas, 10
Preparações de uso interno, 302
Preparações farmacêuticas semi-sólidas, 344
Preparações farmacêuticas, 242, 261, 297, 469
Preparações injetáveis oleosas, 266
Preparações nasais (errinos), 362
Preparações oftálmicas líquidas, 478
Preparações oftálmicas, 365
Preparações orais liquidas, 255
Preparações orais oleosas, 297
Preparações óticas, 478
Preparações otológicas ou auriculares, 360
Preparo da prescrição, 110
Preparo de emulsões orais, 304
Preparo de emulsões, 341
Preparo de uma solução, 277
Preparo do granulado gastroresistente, 141
Preparo dos excipientes para pomadas oftálmicas, 370
Prescrição incorreta da forma farmacêutica, 458, 456
Prescrição magistral, 14
Pré-solubilização, 260
Pressão manual, 208
Primatas, 317
Primeira etapa, 397
Principais componentes da ficha do paciente, 503
Principais edulcorantes empregados em formulações orais liquidas, 33
Principais tensioativos, 336
Princípio ativo do fitoterápico, 425
Princípio ativo, 136, 240, 297
Principios ativos hidrossolúveis, 178, 282
Principios ativos insolúveis, 284
Principios ativos termoestáveis, 178
Princípios ativos, 215, 260, 267, 280, 336
Prismas, 39
Problema organoléptico, 458
Problemas com embalagens de plástico, 477
Procedimento de preparo de pomadas otológicas, 361
Procedimento de preparo de soluções nasais, 362
Procedimento de preparo de suspensões nasais, 363
Procedimento de preparo de suspensões utilizando o veiculo suspensor pré-formulado. 293
Procedimento de preparo para Suspensão de omeprazol, 296
Procedimento de trabalho em capela com fluxo laminar, 372
Procedimento geral de aditivação de princípios ativos em pomadas oftálmicas, 371
Procedimento geral para formulações oftálmicas, 369
Procedimento geral para o preparo de suspensões, 293
Procedimento operacional padrão, 9
Procedimento para implantação da atenção farmacêutica, 503
Procedimento para preparo de pós otológicos, 361
Procedimento para preparo de soluções otológicas, 360
Procedimento para preparo de suspensões otológicas, 360
Procedimento para soluções oftálmicas, 369
Procedimento, 292, 530, 535, 542, 549, 554, 560, 566, 581, 586, 589, 598, 614, 620, 632, 638,
644, 647, 658, 671, 678, 684, 688, 695, 712, 724, 728, 733, 765
Procedimentos operacionais padrão, 527
Processo de degradação, 484
Processo de destilação, 91
Processo de hidrólise, 463
Processo de manipulação liquido, 239
Processo de manipulação sólido, 239
Processo de manipulação, 64, 171
Processo de racemização, 485
Processo hidrolítico, 463, 483
Processo magistral, 64
Processo oxidação, 459
Processo oxidativo, 230, 468
Processos de degradação quimica, 491
Processos de manipulação, 78, 110
Processos de preparo de pomada oftálmica, 371
Produto Acabado, 30
Produto de referência, 424
Produto farmacêutico sólido, 443
Produto farmacêutico, 444, 446
Produto final,74
Produto manipulado, 14, 17, 65
Produtos estéreis, 9, 99
Produtos farmacéuticos, 257
Produtos fármaco-cosméticos, 230
Produtos manipulados, 2
Produtos químicos eflorescentes, 39
Produtos tóxicos, 458
Progesterona em cápsulas de liberação lenta, 152
Promotores da penetração transcutânea, 394
Promotores da penetração, 222
Pró-oxidantes, 468
Propelente, 137, 240
Propilenoglicol, 263
Propilgalato, 232, 250
Propilenoglicol, 29
Proporção, 410
Proporçòes dos ingredientes para o preparo de emulsões pelo método das gomas, 305
Propriedade Fisica, 31
Propriedades antagônicas, 455
Propriedades farmacodinâmicas, 458
Propriedades físicas e quimicas dos ingredientes, 486
Propriedades fisicas, 315
Propriedades físico-quimicas, 442
Propriedades Organolépticas, 26
Propriedades químicas, 315
Proteção contra luz, 461
Proteção do produto ou fármaco contra a ação do oxigênio, 461
Protogênicos, 53
Protofilicos, 53
Provável temperatura de armazenamento, 487
Proveta, 33, 160
Provetas graduadas, 105
Provetas, 31, 105
Psicofísicologia do paladar, 314
Psicotrópicas, 523
Psicotrópico, 5
Pirulito de gelatina com sulfato de morfina, 200
Pulverização por intervenção, 114
Pureza das sotuções, 38
Pureza do fármaco, 38
Pureza, 31,47, 29
Purificação da água potável, 261
Q
Qs, 11
Qsp, 11
Qualidade do produto, 21
Qualidades protetoras superiores, 474
Qualificação de Fornecedores, Compra de Matéria-prima e materiais de embalagem, 630
Qualificação dos fornecedores, 21
Quantidade absorvida, 441
Quantidade de Amostra, 26
Quantidade de cápsulas, 510
Quantidade de emulsificante empregada, 439
Quantidade suficiente para, 421
Quantidade, 24, 25, 110, 511
Quarentena, 10, 24, 25, 495
Quelantes, 222
Química analítica, 44
Quimicamente inerte, 53, 474
R
Racemização, 482, 485
Racionalidade da prescrição, 110
Radicais livres, 230
Raspberry anidro, 324
Rastreamento, 10
Razão e proporção, 410
Reação de degradação (fotólise), 488
Reação de Maillard, 465
Reação quimica, 459
Reações ácido base, 47
Reações adversas, 508
Reações alérgicas, 394
Reações colorimétricas, 65
Reações de degradação, 461
Reações de degradação, 484
Reações de esterificação e substituição, 464
Reações de formação de complexos, 47
Reações de fotodegradação, 462
Reações de hidrólise, 488
Reações de oxidação, 459
Reações de oxirredução, 46, 48, 51
Reações de precipitação, 46, 48
Reações de redução, 462
Reações de substituição, 465
Reações químicas de degradação, 112
Reações químicas, 65
Reagentes oxidantes, 467
Recebimento de matérias primas, insumos e correlatos, 495
Recebimento de Matérias-primas e Materiais de embalagem, 636
Receita, 6, 78
Receptores celulares do paladar, 315
Receptores celulares, 441
Receptores dos paladares, 309
Receptores para paladares amargo, 328
Receptores para paladares doce, 328
Recipiente bem fechado, 497
Recipiente fotoresistentes, 497
Recipiente hermeticamente fechado, 497
Recristalização, 489
Redispersão, 300
Redução, 462, 482
Refratômetro manual, 38
Refratômetro tipo Abbé®, 38
Refratômetro, 23
Refrigerado, 497
Refrigerador, 23
Regiões da pele, 393
Registro informatizado, 522
Registros e Relatórios das Atividades Controladas por exigência legal ou para Manutenção da
qualidade, 727
Regra de três simples, 420
Regra de três, 410
Regularidade de peso, 379
Relação mensal das notificações de receitas A, 525
Relação química com os quatro paladares primário, 310
Relatório de diluição da anfepramona HCL, 238
Resistência a alta umidade, 476
Resistência da epiderme, 387
Resolução n° 33, 3, 17
Responsabilidades e Atribuições, 552
Responsabilidades, 529, 534, 541, 548, 553, 559, 565, 580, 585, 588, 598, 613, 619, 631, 637,
643, 646, 657, 670, 677, 684, 688, 694, 711, 723, 728, 732, 742, 764
Resposta biológica, 441
Retinóicos, 523
Reversão polimórfica, 485
Revestimento entérico de cápsulas duras, 135
Revestimento entérico, 146, 220, 450
Revestimento externo de cápsulas gelatinosas duras, 137
Revestimento gastroresistente, 135, 136, 142
Revestimento, 138
Rotulagem, 63, 203, 206, 214,
Rotular, 202
Rótulo de advertência, 179, 185, 191, 197, 206
Rótulo de controle de processo, 164
Rótulo, 78
Rótulos de advertências, 203
S
Sabor agradável, 311
Sabor amargo, 311, 328
Sabor da preparação, 302
Sabor de frutas, 312
Sabor de menta, 312
Sabordoce, 311, 314, 328
Sabor pouco agradável, 299
Sabor, 27, 28, 29, 310, 316
Sabores ácidos, 310
Sabores adocicados, 310
Sabores amargos, 310
Sabores primários ácidos, 316
Sabores salgados, 310
Sacarina sódica, 330
Sacarina, 310, 328, 329, 330
Saco plástico, 235
Sais alcalóidicos, 223
Sais efervescentes, 126
Sais, 276
Sal insolúvel, 459
Salgado, 314, 316
Salicilato de metila, 320
Salicilato de sódio, 310
Salino+amargo, 316
Saliva, 310, 316
Saturação, 279
Saúde, higiene e conduta, 744
Substâncias polihalogenadas, 310
Sedimentação de partículas, 286
Sedimentação, 287, 300
Segunda etapa, 397
Seleção dos flavorizantes, 312
Sensação aftertaste, 311
Sensação bucal, 311
Sensação de sabor, 311
Sensações desagradáveis, 311
Sensibilidade alérgica a um flavorizante, 312
Separação de líquidos imiscíveis, 456, 457
Sequestrante, 469
Sequestrantes, 341, 460
Similaridade com produtos de referência, 487
Sinais de deliqüescència, 223
Sistema apotecário, 414
Sistema arábico, 406
Sistema de algarismos romanos, 406
Sistema de Controle de Pragas Urbanas, 547
Sistema de Garantia da Qualidade e as Auditorias Internas, 763
Sistema de liberação prolongada, 148
Sistema de medida caseira, 268
Sistema de polimero, 151
Sistema métrico de pesos, 413
Sistema métrico de volumes, 414
Sistema métrico internacional, 412
Sistema posicional, 406
Sistema transdérmico, 394
Sistemas antioxidantes para algumas formulações, 250
Sistemas biológicos, 444
Sistemas de medidas, 268
Sistemas de solventes, 220
Sistemas enzimáticos, 441
Sistemas solventes, 221
Sobredosaeem, 489
Sobredose, 147, 233
Sólidos dissolvidos, 299
Sólidos finamente divididos. 304
Solubilidade da droga, 453
Solubilidade de substancias ácidas pouco solúveis, 276
Solubilidade do produto, 459
Solubilidade do sal, 458
Solubilidade lipidica, 441
Solubilidade, 29, 135, 264, 268, 269, 275, 302, 310, 390, 446, 451, 452, 485, 488, 489
Solubilização de fármacos, 276
Sotubilização, 268, 276
Solubilizante, 315
Solução aquosa, 411
Solução de acetoftalato de celulose 15% p/v, 326
Solução de Eudragit L-100® para granulação gastroresistente, 141
Solução de furosemida, 276
Solução de ranitidina, 278
Solução de revestimento entérico, 137
Solução de revestimento, 138, 139
Solução de tampào fosfato, 367
Solução edulcorante com frutose, 334
Solução farmacêutica, 268
solução hidroalcoólica, 277
Solução incompleta, 456
Solução isotônica, 426
Solução molar, 45
Solução normal, 45
Solução oral de captopril, 278
Solução padrão secundário, 48
Solução padrão, 47
Solução para microrevestimento com acetoftalato de celulose, 326
Solução para microrevestimento com eudragit L-100, 326
Solução para revestimento entérico com acetoftalato de celulose, 140
Solução para revestimento entérico para utilização na máquina de revestimento, 140
Solução saturada, 458
Solução, 47, 137
Solução-Tampão, 30
Soluções Ácidas Diluidas, 29
Soluções Alcalinas Diluídas, 29
Soluções alcoólicas, 457
Soluções anti-sépticas, 262
Soluções aquosas, 264
Soluções coloidais, 457
Soluções e suspensões congeladas, 201, 207
Soluções hidroalcóolicas extrativas, 262
Soluções muito diluidas, 52
Soluções nasais, 478, 515
Soluções orais, 267
Soluções saturadas, 457
Soluçôes turvas, 52
Soluções, 267, 284
Soluções-padrões, 44
Solvatos, 452
Solvente, 53, 89, 114, 243, 262, 265, 266, 268, 276, 444, 452, 456, 489
Solventes, 29, 131, 260, 395
Solvólise, 462, 483
Somar ou subtrair números contendo decimais, 408
Sondas gástricas, 112
Sorbitol, 217, 310, 329, 330
Sorção, 477
Spray nasal, 517
Status salivar, 315
Stratum corneum, 390, 391, 394
Subcutânea, 387
Sublingual, 387
Substância insolúvel no excipiente e no solvente, 458
Substancia não-eletrolitica, 276
Substância padrão de referência, 61
Substância proscrita, 6
Substância Pura, 31
Substância quimica com energia radiante, 56
Substância quimica, 222
Substância quimicamente pura, 42
Substancias amargas, 316
Substâncias amiláceas, 42
Substâncias ativas, 136, 455
Substâncias coadjuvantes, 455
Substâncias comercializadas na forma diluída, 423
Substancias contendo esteróis, 302
Substâncias deliqüescentes, 119
Substâncias esteroidais, 483
Substâncias eutéticas, 457
Substâncias fenólicas, 483
Substâncias hidrofílicas polares, 390
Substâncias higroscópicas, 119, 124, 170
Substâncias lipossolúveis, 277
Substâncias Líquidas, 28
Substâncias quimicamente incompativeis, 458
Substâncias quimicas dissolvídas, 267
Substâncias resinosas, 359
Substâncias sob controle especial, 521
Substâncias Sólidas, 27
Substâncias sujeitas a controle especial, 522
Sugestâo de gel-creme base não-iônico, 356
Sugestão de gel-creme base, 356
Sugestão de Orobase pomada, 348
Sugestão de pomada oftálmica base, 371
Sugestão de prazo de validade, 491
Sugestão de solução de ácido bórico, 368
Sugestão de tampão borato, 368
Sugestão de veiculo geral para soluções nasais, 364
Sugestões de base para pomadas oftálmicas, 371
Sugestões de flavorizantes para produtos veterinários, 317
Sugestões de flavorizantes por classes de drogas, 317
Sugestões de formulações em géis, 355
Sugestões de formulações, 348, 356, 357
Sugestões de informações aos pacientes, 507
Sugestões de soluções orais, 278
Sugestões de sotuções tampôes para uso em colírios, 367
Sulfamatos, 310
Sulfato cérico, 49
Sulfato de quinino, 310
Superficie da pele, 393
Supositório especial para tratamento de hemorróidas: Rectal rocket, 379
Supositório Rocket com Acetato de hidrocortisona 2%, Lidocaína 1% e Sucralfato 15.6%, 385
Supositório Rocket com Aleo vera e Vitamina E, 383
Supositório Rocket com Cetoprofeno/Lidocaina, 384
Supositório Rocket com hidrocortisona e tetracaína, 383
Supositório Rocket com ibuprofeno/indometacina, 383
Supositório Rocket com Lidocaína 2% e Hidrocortisona 1%, 384
Supositório Rocket com Lidocaínca 2% e Hidrocortisona 1%, 385
Supositórios Rocket analgésicos, 382
Supositórios, 478, 511
Surfactantante aniônico, 219, 303
Surfactante, 435
Surfactantes catiônicos, 303
Surfactantes não iònicos, 220, 303, 304
Surfactantes, 229, 243, 303, 394, 289, 293
Suspensão de carbamazepina, 295
Suspensão de fármacos insolúveis, 299
Suspensão de nitrofurantoína 50mg/5ml, 295
Suspensão de omeoprazol 20mg/5ml, 296
Suspensão de tiabendazol 500mg/5ml, 295
Suspensão extemporánea, 284, 285
Suspensão oral preparada com agente tensioativo não-iônico, 307
Suspensão, 313
Suspensões defloculadas, 288
Suspensões floculadas, 288
Suspensões oftálmicas, 369
Suspensões orais, 284
Suspensões, 284, 289, 512
T
Tabela de pka's de algumas drogas, 270
Tablete, 209, 210
Tabletes com estrogènios, 213
Tabletes com progesterona, 213
Tabletes moldados, 208
Tabletes, 208
Tabletes, 211
Talco, 216
Tamanho da cápsula, 158
Tamanho da particula, 446
Tamanho das cápsulas, 510
Tamanho das particulas e absorção do fármaco, 451
Tamanho de cápsulas, 133
Tamanho molecular, 441
Tamis n°60, 40
Tamisn°120, 40
Tamis n° 85, 40
Tamis n° 22, 40
Tamis n° 44, 40
Tamis, 114,141, 235
Tamisação, 155, 161
Tamises, 40
Tamisação, 114
Tamisador, 78
Tampão citrato, 253
Tampão fosfato, 253
Tampão pH 4, 31
Tampão pH 7, 31
Tampões, 222, 251, 252, 267, 288
Taninos, 310
Tato, 310
Tecidos musculares locais, 393
Técnicas de diluição, 235
Técnicas de flavorização, 312
Técnicas e métodos facilitadores da penetração, 395
Técnicas farmacopéicas, 47
Tecnologia farmacêutica, 239
Temperatura ambiente controlada, 497
Temperatura ambiente, 116, 497
Temperatura de armazenamento e conservação, 497
Temperatura padrão, 96
Temperatura, 2 1 , 32, 42, 43, 96, 104, 167, 177, 178, 196, 197, 214 276, 315, 412, 488
Temperaturas, 193
Tempo de escoamento, 37
Tensioativos facilitadores da penetração transcutânea, 394
Tensioativo aniônico, 219
Tensioativo, 336
Tensioativos aniónicos, 229, 303
Tensioativos não-iônicos, 229
Tensioativos usados em xampu, 337
Tensioativos, 220, 223, 301
Tenuidade, 115
Teor da droga, 481
Teor de substáncia ativa, 48
Teor de substâncias,73
Teor elementar, 425
Teor em álcool absoluto, 33
Teor, 179, 185, 191, 198
Terceira etapa, 397
Termoabilidade, 469
Termômetros, 104
Teste da peneira, 40
Teste de dissolução in vitro, 444
Teste de revestimento entérico, 142
Testes físico-quimicos, 65
Testes físicos, 65
Testes Qualitativos ou quantitativos, 26
The Art, e science and tecnology of pharmaceutical compounding (Loyd Allen Jr.), 239
Tioacetal, 484
Tiocarbamidas, 310
Tioésteres, 483
Tiossulfato de sódio (Na2S20i.5H20), 232, 249
Tipo de íons, 310
Tipo I, 474
Tipo II, 474
Tipo III, 475
Tipos de sotventes, 53
Tipos de vidro, 474
Titrimetha, 47, 103
Titulação potenciométrica, 5 1 , 52
Toxicidade iatrogênica, 147
Toxicidade transdérmica, 393
Toxicidade, 481
Transmitância, 58
Transparência, 476
Transporte transcutàneo, 390
Tratamento farmacológico, 500, 505
Trato gastrointestinal, 147, 150, 1721, 267
Treinamento de Funcionários, 558
Treinamento, 743
Triac, 52
Trituração, 113, 116, 122, 155
Tubos de ensaio, 108
Turbidez, 459
U
Ultravioleta, 56, 57
Umectantes, 242
Umidade, 21, 488
Ungüentos, 359
Unidade de coeficiente de viscosidade, 37
Unidade de turbidez, 420
Unidade intemacional, 420
Unidades farmacêuticas, 406
Uniformidade de conteúdo, 74
Uniformidade de peso, 67
Uniformidade, 179, 185, 191, 198, 203
Uso de conservantes e estabilizantes, 486
Uso dermatológico, 387
Uso externo, 344
Uso parenteral, 263
Uso racional dos medicamentos, 500
USP - National Formulary, 23
USP 24, 42
Utilização de agentes sequestrantes, 461
V
Validação de processos,74
Validação do fluxo laminar, 100
Validação do processo magistral, 65
Validação, 10
Validações, 756
Validade, 21, 110
Valores aproximados de HLB de alguns emulsificantes, 435
Valores de HLB requeridos por aigumas substàncias lipídicas utiiizadas em emulsões, 437
Vanilina, 321
Vantagens, 297, 299
Vaporização, 489
Variação de peso, 213
Vaselina (petrolato branco), 344
Veiculo carreador, 395
Veículo para suspensões orais com fármacos amargos, 333
Veiculo para suspensões orais para fármacos extremamente amargos, 333
Veiculo suspensor com goma xantana, 291
Veiculo suspensor com metilcelulose, 291
Veiculo suspensor oral, 290
Veiculo suspensor, 294
Veiculo, 8, 240, 244, 268, 284, 285, 286, 289, 313, 315, 352, 392, 441, 456, 469, 480,
Velocidade da reação de degradação, 488
Velocidade de absorção, 285
Veiocidade de absorção, 453
Veiocidade de degradação química, 480
Velocidade de dissolução, 276, 329, 444, 446, 451
Velocidade de distribuição, 315
Velocidade de liberação do fármaco, 222
Velocidade de reação, 450
Velocidade de sedimentação, 286
Velocidade do fluxo transdérmico, 390
Veiocidade, 441
Verde, 257, 258
Verificação, limpeza e calibração de instrumentos, 587
Verificar os laudos de análise, 495
Verificar se os produtos estão devidamente etiquetados e identificados, 495
Vermelho, 257, 258
Vestuário, 745
Via altemativa ao trato gastrintestinal, 393
Via de administração adequadas, 110
Via transcutânea, 387
Vidrarias, 23, 102
Vidro, 474
Vidros relógio, 106
Vigilância sanitária, 522, 524
Violeta, 258
Vírgula decimal, 408
Visâo, 310
Viscosidade da água, 38
Viscosidade do óleo, 315
Viscosidade do veículo, 329
Viscosidade do xampu, 336
Viscosidade dos líquidos, 37
Viscosidade relativa de liquido, 37
Viscosidade relativa, 37
Viscosidade, 37, 150, 267, 285, 286, 287, 312, 315
Viscosímetro, 23
Vitamina A, 470
Vitamina B1 Tiamina, 471
Vitamina B12 Cianocobalamina, 471
Vitamina B2 Riboflavina, 471
Vitamina B3 Niacina, 471
Vitamina B5, 471
Vitamina B6 Cloridrato de Piridoxina, 471
Vitamina C Ácido ascórbico, 470
Vitamina D2 Ergocalciferol, 470
Vitamina D3 Colecalciferol, 470
Vitamina E, 470
Vitamina K1 Fitonadiona, 470
Vitamina K3 Menadiona, 470
Vitaminas sintéticas, 469
Volume aparente, 412
Volume, 31, 160,412
Volumes ideais de fracionamento, 496
Volumetria de neutralização, 48
Volumetrias, 83
X
Xampu, 338
Xampus bases, 339
Xarope com ácido fótico, 275
Xarope de acácia, 332
Xarope de ácido citrico ou xarope de limão, 334
Xarope de alcaçuz, 334
Xarope de chocolate, 331
Xarope de milho, 329
Xarope dietético (sugar free), 280
Xarope simples, 279, 331
Xaropes flavorizados, 332
Xaropes, 267, 279, 280, 336, 513