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4 | Excelência Pastoral

ExcelênciA paSTORAL

Mensagem:
Charles Campos
Diagramação e Arte:
Junio Amaro
Diretoria de Comunicação:
Charles Campos

Comunicação | Igreja Batista da Lagoinha


Avenida Professor Magalhães Penido, 460, São Luís. CEP: 31270-700 | Belo Horizonte
MG. Tel.: (31) 3253-3300.

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Sumário

APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 7
PRIMEIRA PARTE............................................................................................................... 9
ASPECTOS PRÁTICOS PARA PASTORES E OBREIROS.........................................45
CONCLUSÃO.....................................................................................................................73

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Apresentação

No ministério pastoral o vocacionado se entrega


e escolhe viver exclusivamente para Deus, cuidar do
próximo, viver com integridade tornando-se exem-
plo para os fiéis. Um pastor necessita compreender
sua vocação e cumprir seu chamado, alinhado com a
direção do seu líder.
Há uma expressão no senso comum que diz: “Uma
corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco”. Quan-
do estamos unidos somos fortes, mas existem áreas
na nossa vida que precisam ser melhoradas, desen-
volvidas, para que nos tornemos mais parecidos com
Cristo Jesus. Neste manual citamos algumas áreas
nas quais podemos fundamentar nossas diretrizes e
disciplina pessoal e também dos liderados que nos
acompanham. A disciplina na igreja deve ser funda-
mentada nos princípios bíblicos, pois o vocacionado
necessita compreender claramente as orientações das
Sagradas Escrituras no exercício do ministério. A
proposta desse manual é orientar e auxiliar a lideran-
ça no relacionamento com seus liderados.

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Esse material foi produzido a partir de uma men-


sagem ministrada pelo pastor Márcio Valadão, no
retiro de pastores e obreiros da Igreja Batista da la-
goinha, em 2014, no Acampamento Mocidade para
Cristo (MPC). O conteúdo está dividido em duas par-
tes. A primeira foi produzida fundamentada no texto
bíblico. A segunda foi elaborada levando em conta os
aspectos práticos e ministeriais e, tem como objetivo,
contribuir para a excelência do vocacionado.

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Primeira Parte

1 - Disciplina na igreja

A disciplina cristã é uma característica de uma


igreja saudável. Precisamos de disciplina na nossa
vida cristã. Ao contrário do que muitos pensam, os
líderes e pastores também precisam ser corrigidos,
pois estão sujeitos a errarem. A disciplina aplicada
à igreja tem suas bases alinhadas com os princípios
bíblicos
O obreiro aprovado conhece bem a Palavra de
Deus, cuida bem dos da sua casa, assim como de seus
liderados, e aceita a disciplina.

2 - O que é disciplina?
No Antigo Testamento, a palavra disciplina em he-
braico significa “mudar”, ou seja, é instrução, treina-
mento. Provérbios 3.11,12 diz assim: “Filho meu, não
rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua
repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama,
assim como o pai, ao filho a quem quer bem”.

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No Novo Testamento a palavra em grego é “pa-


deia”, que significa correção, educação.
Hebreus 12.6-7: “Porque o Senhor corrige a quem
ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disci-
plina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois
que filho há que o pai não corrige?”

Deuteronômio 8.5: “Sabe, pois, no teu coração, que,


como um homem disciplina a seu filho, assim te disci-
plina o SENHOR, teu Deus”.

3 - Por que somos disciplinados?

- Porque somos amados do Senhor. E a vontade Dele


é boa, perfeita e agradável. O amor do Senhor por nós
permite que sejamos corrigidos e disciplinados com o
propósito de sermos irrepreensíveis diante dele e dos
homens. A disciplina não se resume à punição, pelo
contrário, ela tem o propósito de gerar crescimento,
correção da rota e edificação.

Provérbios 3.11,12: “Filho meu, não rejeites a dis-


ciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreen-
são. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim
como o pai, ao filho a quem quer bem”.

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■■ Porque somos filhos e não bastardos.


Hebreus 12.8: “Mas, se estais sem correção, de que
todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos
e não filhos”.

Somos filhos de Deus. Só recebe disciplina quem


é filho. A disciplina é uma expressão de amor do Pai.
E Ele sabe o que é melhor para cada um de Seus fi-
lhos. Podemos disciplinar aqueles que estão próxi-
mos. Uma pessoa que não é membro de uma igreja
não pode receber disciplina, pois não está ligado ao
corpo. Um líder que não tem a quem prestar contas,
não pode ser disciplinado. Assim, o filho, o lidera-
do, aquele que é cuidado e discipulado, se necessário,
deve receber a disciplina em tempo oportuno. A dis-
ciplina gera crescimento e instrução para que o cami-
nho correto seja seguido. Quem ama disciplina.

4 - Para que somos disciplinados?

Para não sermos condenados com o mundo. Quan-


do somos disciplinados, nossa vida é alinhada com os
propósitos do Senhor Jesus e assim desfrutamos do
melhor que Ele tem para nós. A disciplina nos livra
dos caminhos errados. Ela nos permite corrigir a rota

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e retornar ao caminho direcionado pela liderança.


Sem disciplina, seríamos entregues aos nossos pró-
prios prazeres e assim à morte, gerada pelo pecado.
Somos disciplinados para não cairmos na prática
do erro constantemente. A disciplina promove uma
reflexão sobre atitudes, escolhas e comportamentos
que necessitam ser reavaliados.
A disciplina do Senhor nos livra da condenação do
mundo. Um vocacionado pode ser disciplinado pelo
próprio Senhor ou por seu líder. O líder aplica a dis-
ciplina para que o mundo não condene aquele que o
Senhor ama e vocacionou para Sua obra.
1 Coríntios 11.32: “Mas, quando julgados, somos
disciplinados pelo Senhor, para não sermos condena-
dos com o mundo”.

■■ Para perseverança.
Hebreus 12.7: “É para disciplina que perseverais
(Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o
pai não corrige?”

A disciplina não é castigo, mas expressão de amor.


Quem ama, disciplina; e muitas vezes isso dói mais
em quem disciplina do que no disciplinado. Porém,
não podemos nos esquecer que o ato de disciplinar

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é para o bem comum. Corrigir atitudes e orientar é


uma função pastoral exercida no ministério. A dor
sentida no momento da disciplina promove reflexão
e, por meio da intervenção pela Palavra de Deus, pro-
move cura e perseverança naquele que for disciplina-
do em amor.

■■ Para aproveitamento.
Hebreus 12.10. “Pois eles nos corrigiam por pouco
tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos
disciplina para aproveitamento, a fim de sermos parti-
cipantes da sua santidade”.

Quem abandona a disciplina pode deixar de ex-


perimentar um relacionamento autêntico, que o Pai
tem com seus filhos. O líder que deixa seus liderados
entregues às suas próprias escolhas, na verdade, os
abandona e permite que o erro e engano direcionem
seus atos. Ao corrigir uma pessoa em amor e pontuar
suas falhas, demostramos amor e o real interesse de
aproveitar os dons e talentos que essa pessoa recebeu
de Deus.
Sempre a disciplina tem como princípio levar o
disciplinado a ser mais parecido com Cristo, de for-
ma que sua vida sirva de inspiração para os que estão

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ao seu redor. Para aproveitamento da sua vocação, os


vocacionados necessitam de disciplina.

■■ Para fruto pacífico e fruto de justiça.


Hebreus 12.11: “Toda disciplina, com efeito, no
momento não parece ser motivo de alegria, mas de
tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico
aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”.

A disciplina produz fruto pacífico, fruto de justiça.


Não somos sádicos, masoquistas, mas necessitamos
ser disciplinados.
É terrível perder a sensibilidade, pois perde-se
também a consciência de ser filho. Perde-se a com-
preensão de que somos amados e cuidados pelo Se-
nhor e também por nossos líderes. Produzir frutos
de justiça é viver justificado pelo Pai Celestial e andar
em santidade, imitando a Cristo em cada atitude.
Mesmo que no primeiro momento a disciplina
não seja compreendida, ela produzirá no tempo certo
o efeito que propõe como crescimento e amadureci-
mento espiritual, para o bem do ministério.

■■ Para não andarmos errados.


Diz o ditado que o “pior cego é aquele que não

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quer enxergar seus erros”. Todos nós necessitamos de


orientação. Em algumas áreas da vida necessitamos
de conselho e direção. Entretanto, quando há disci-
plina temos a consciência de que não estamos con-
traindo um ministério solitário, mas sim, um minis-
tério formado por pessoas preciosas que nos amam e
têm a liberdade de nos ajudar a livrarmos dos erros.
Provérbios 10.17. “O caminho para a vida é de
quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreen-
são anda errado”.

■■ Para nossa própria felicidade. Como a disci-


plina pode trazer felicidade?
Salmos 94.12: “Bem-aventurado o homem, SE-
NHOR, a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua
lei”.

Jó 5.17,18: “Bem-aventurado é o homem a quem


Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do
Todo-Poderoso. Porque ele faz a ferida e ele mesmo a
ata; ele fere, e as suas mãos curam”.

Às vezes desprezamos a disciplina do Todo-Pode-


roso, mas aqueles que abandonam a disciplina, ten-
dem a cometer os mesmos erros, colhendo os frutos

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de suas escolhas. Pode parecer estranho, mas após


sermos disciplinados, um sentimento de gratidão,
pertencimento a uma família e também a consciên-
cia de fazer parte do Corpo de Cristo enche o nosso
coração. A alegria de ser lembrado e corrigido gera a
compreensão de cobertura espiritual, de segurança e,
assim, alegra o coração e traz regozijo à alma.
Ser feliz não é viver fazendo o que bem entende.
Ser feliz é viver para amar e agradar a Deus e, tam-
bém, caminhar ao lado de pessoas. Portanto, a alegria
em ser disciplinado proporciona vida e traz a oportu-
nidade de viver em comunhão.

■■ Para o nosso próprio bem.


Deuteronômio 8.11-16: “Guarda-te, que não te es-
queças do Senhor teu Deus, deixando de observar os
seus mandamentos, os seus preceitos e os seus estatu-
tos, que eu hoje te ordeno; para não suceder que, depois
de teres comido e estares farto, depois de teres edificado
boas casas e estares morando nelas, depois de se mul-
tiplicarem as tuas manadas e os teus rebanhos, a tua
prata e o teu ouro, sim, depois de se multiplicar tudo
quanto tens, se exalte e teu coração e te esqueças do Se-
nhor teu Deus, que te tirou da terra o Egito, da casa da
servidão; que te conduziu por aquele grande e terrível

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deserto de serpentes abrasadoras e de escorpiões, e de


terra árida em que não havia água, e onde te fez sair
água da rocha pederneira; que no deserto te alimentou
com o maná, que teus pais não conheciam; a fim de te
humilhar e te provar, para nos teus últimos dias te
fazer bem”.

O propósito final da disciplina é para o nosso bem.


Deuteronômio 13.11-16: “E todo o Israel ouvirá e
temerá, e não se tornará a praticar maldade como esta
no meio de ti. Quando em alguma das tuas cidades
que o SENHOR, teu Deus, te dá, para ali habitares,
ouvires dizer que homens malignos saíram do meio de
ti e incitaram os moradores da sua cidade, dizendo:
Vamos e sirvamos a outros deuses, que não conheceste,
então, inquirirás, investigarás e, com diligência, per-
guntarás; e eis que, se for verdade e certo que tal abo-
minação se cometeu no meio de ti, então, certamente,
ferirás a fio de espada os moradores daquela cidade,
destruindo-a completamente e tudo o que nela houver,
até os animais. Ajuntarás todo o seu despojo no meio
da sua praça e a cidade e todo o seu despojo queimarás
por oferta total ao SENHOR, teu Deus, e será montão
perpétuo de ruínas; nunca mais se edificará”.

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Quando uma pessoa é disciplinada por algo que


fez, isso gera temor nos outros que a acompanham.
A disciplina traz temor. No entanto, quando ela é re-
jeitada, a consequência é a contaminação de outros
irmãos para o mal. O exemplo para os outros a partir
da disciplina, proporciona motivo de conserto para
outras pessoas. Onde não há disciplina as pessoas se
corrompem, pois acreditam que podem realizar o
que bem entendem.
Provérbios 3.12. “Porque o SENHOR repreende a
quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer
bem”.

■■ Para não morrermos.


Provérbios 5.22,23: “Quanto ao perverso, as suas
iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu peca-
do será detido. Ele morrerá pela falta de disciplina, e,
pela sua muita loucura, perdido, cambaleia”.

A falta de disciplina pode levar à morte. Não


necessariamente a física, mas destrói a integridade
e a sensibilidade espiritual. Uma triste história para
exemplificar: “Conta-se que um jovem foi preso e
condenado à pena de morte. Próximo à sua execução,
ele teve direito ao último desejo. Então, ele disse que

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desejava pela última vez ter um encontro com sua


mãe. Assim foi atendido, e os guardas o levaram até
a mãe. Ao vê-la, ele se inclinou e ela estava pensando
que receberia um beijo de despedida, mas não, ele a
mordeu na bochecha de tal forma que seu delicado
rosto sangrou. Assustada, ela questionou: “Meu filho,
por que você fez isso?” Ele respondeu: “Isso é para a
senhora sempre se recordar de que, se eu tivesse recebido
a disciplina quando necessário, não estaria no corredor
da morte”. Essa história nos mostra que a falta de
disciplina tem consequências. E a consequência é a
morte.

■■ Para salvação.
2 Coríntios 7.9-10: “Contudo, já em nós mesmos,
tivemos a sentença de morte, para que não confie-
mos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos;
o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em
quem temos esperado que ainda continuará a livrar-
-nos”.

Tudo o que o Senhor deseja é que tenhamos


uma vida tranquila, e, para isso, a disciplina
também precisa fazer parte da nossa história. A
disciplina de Deus não traz pesar. Ela proporciona

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a paz. Entretanto, se nos entregarmos aos prazeres


do mundo, certamente, eles poderão nos levar à
morte.

5- Quais os propósitos da disciplina?

■■ Prazer pela santidade.


Hebreus 12.10. “Pois eles nos corrigiam por pouco
tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos
disciplina para aproveitamento, a fim de sermos parti-
cipantes da sua santidade”.
Viver em santidade é possível, pois o Senhor Deus
nos diz: “Sede Santos como eu, o Senhor Sou Santo”.
Contudo, a santidade é desenvolvida em nosso cará-
ter e, dia a dia, nos tornamos mais parecidos com Je-
sus. Nosso alvo sempre deve ser viver em santidade.
Viver para agradar a Deus em tudo; em pensamen-
tos, em palavras, em atitudes e em tudo mais quanto
fizermos. O que nos mede enquanto homens e mu-
lheres segundo o coração de Deus é a maneira como
escolhemos viver. A disciplina nos ajuda a manter a
rota e viver bem diante de Deus.

■■ Preservação da reputação.
Romanos 2.23,24: “Tu, que te glorias na lei, deson-

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ras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está es-


crito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por
vossa causa”.

Um pai normalmente quer deixar três coisas para


seus filhos: fé, estudo e um nome que pode ser hon-
rado. Um bom nome é um exemplo de reputação.
A reputação credita o vocacionado para a obra que
Senhor escolheu. Nossa reputação está diretamente
ligada à nossa vida ministerial. Em tudo necessita-
mos ser exemplo: no trato com os outros, no paga-
mento de nossos compromissos, pois uma dívida ou
um constrangimento financeiro pode comprometer
todo o trabalho realizado e consolidado, entre tantas
outras situações. A reputação também está relaciona-
da à nossa vida moral. Nessa área todos necessitam
ser resolvidos, pois um escândalo moral pode fazer
ruir o ministério e decepcionar os irmãos. A Igreja
do Senhor Jesus é santa e sem mácula e, assim, deve
ser o ministério pastoral daquele que o aceita. Nossa
reputação define nosso caráter.

A Palavra diz: “A quem muito é dado, muito será


cobrado” (Lucas 12.48). Muitos gostariam de ter o
privilégio de estar onde estamos. Hoje, o Senhor nos

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escolheu para servi-lo e nos propomos a estar à dis-


posição para servi-Lo e ao próximo.
Nossa responsabilidade é cuidar para que o nome
de Deus não seja blasfemado. Quando pecamos esta-
mos blasfemando o nome de Deus e não preservamos
a reputação do nome do Senhor, o qual carregamos e
representamos.

■■ Repreender os transgressores.
2 Tessalonicenses 3.6-9. “Nós vos ordenamos, ir-
mãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos apar-
teis de todo irmão que ande desordenadamente e não
segundo a tradição que de nós recebestes; pois vós mes-
mos estais cientes do modo por que vos convém imitar-
-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente
entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem;
pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, tra-
balhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de
vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por
termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos,
para nos imitardes”.

Nosso chamado pastoral é para ser um referencial


de vida. Podemos ter convicção de que as pessoas
irão nos imitar em nossas atitudes e em tudo quan-

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to fizermos no ministério. Por isso, não existe nada


que se compare à beleza de servir ao Senhor e exercer
o ministério da Palavra de Deus. O ministério pode
representar o céu na terra, mas também pode ser ter-
rível para aqueles que não compreendem a seriedade
de exercê-lo com honra e compromisso, ou simples-
mente não o levam a sério, exercendo-o de forma re-
laxada.

2 Timóteo 2.23,24: “E repele as questões insensatas


e absurdas, pois sabes que só engendram contendas.
Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a
contender, e sim deve ser brando para com todos, apto
para instruir, paciente”.

■■ Restaurar a comunhão.
Hebreus 12.12,13. “Por isso, restabelecei as mãos
descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos
para os pés, para que não se extravie o que é manco;
antes, seja curado”.

Existem determinadas situações em que feridas ou


quebras de relacionamentos são curadas facilmente.
Mas existem outras em que o processo pode ser lento.
Às vezes, somos levados a pensar que determinadas

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situações não terão soluções e que o tempo é muito


longo. Porém, em todo processo de cura quem deter-
mina o tempo é o Senhor. É Ele quem define como
trabalhará em nossa vida.
Em casos em que a disciplina é aplicada sobre uma
pessoa, a pergunta referente ao tempo no qual ela
ficará sob disciplina demonstra que ainda não com-
preendeu o significado verdadeiro da mesma. A dis-
ciplina vem de Deus. Ela não tem tempo determina-
do. Ela pode durar o tempo que for necessário e isso
independe de normas ou regras estabelecidas pelos
homens. Cada situação exige um tempo para que a
cura seja completa.

■■ Gerar temor nos demais.


Deuteronômio 13.11; 17.13: “E todo o Israel ouvirá
e temerá, e não se tornará a praticar maldade como
esta no meio de ti. [...] para que todo o povo o ouça,
tema e jamais se ensoberbeça”.

Provérbios 19.25: “Quando ferires ao escarnecedor,


o simples aprenderá a prudência; repreende ao sábio,
e crescerá em conhecimento”. Atos 5.11: “E sobreveio
grande temor a toda a igreja e a todos quantos ouvi-
ram a notícia destes acontecimentos”.

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1 Timóteo 5.19,20: “Não aceites denúncia contra


presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de
duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no
pecado, repreende-os na presença de todos, para que
também os demais temam!”

Quando um líder cometer um erro, ele deve ser


chamado à frente e repreendido. Isso não é exposição,
mas disciplina. Se esse líder aceitar a disciplina, virá
o temor sobre sua vida, de forma que seus atos pe-
sarão em seu coração levando-o ao arrependimento.
No entanto, se ele não se submeter, causará uma ideia
de negligência nos demais. Essa atitude de rebeldia
causará uma impressão de que se pode cometer erros
e falhas no ministério e nada acontecerá. Uma pes-
soa que não aceita a disciplina se torna um exemplo
negativo para os demais, além de incentivar outros a
terem atitudes de rebeldia.
É importante compreender que o ministério não
é para nós mesmos. O ministério o qual desempe-
nhamos e servimos é para nosso Deus. Necessitamos
em todo o tempo testemunhar sobre nosso amado
Senhor Jesus, por meio de qualquer comportamento
que tenhamos.

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■■ Evitar o juízo de Deus sobre todo o povo.


Josué 7.1,13: “Prevaricaram os filhos de Israel nas
coisas condenadas; porque Acã, filho de Carmi, filho
de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das
coisas condenadas. A ira do SENHOR se acendeu con-
tra os filhos de Israel.[...] Dispõe-te, santifica o povo
e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz
o SENHOR, Deus de Israel: Há coisas condenadas no
vosso meio, ó Israel; aos vossos inimigos não podereis
resistir, enquanto não eliminardes do vosso meio as
coisas condenadas”.

É possível vivermos em grupo e desfrutarmos li-


vremente da preciosa liberdade. Somos como o ven-
to, livres e direcionados para onde o Senhor desejar.
Podemos viver sorrindo, nos relacionando uns com
outros em alegria e experimentando a comunhão
com os irmãos em cada dia. O ministério não é um
peso, um fardo, um sacrifício ou qualquer situação
que possa gerar sobrecarga. O ministério é o meio
pelo qual podemos aprender a nos relacionar melhor
com o próximo e levar o Reino de Deus conhecido a
todos, principalmente aos perdidos.

Apocalipse 2.14,15: “Tenho, todavia, contra ti al-

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gumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a dou-


trina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar
ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas
sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
Outrossim, também tu tens os que da mesma for-
ma sustentam a doutrina dos nicolaítas”.

As pessoas devem ter uma compreensão doutriná-


ria dos princípios aplicados à vida de todo aquele que
decide seguir a Jesus e servi-lo em tudo.
Em vez de questionarmos o porquê de um irmão
ter sido disciplinado, podemos abrir a Bíblia e com-
preender a partir dela, quais os princípios aplicados à
vida dessa preciosa pessoa que experimenta a corre-
ção em amor.

6 - Por quem somos disciplinados?

■■ Disciplina divina.
Provérbios 3.11,12: “Filho meu, não rejeites a dis-
ciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreen-
são. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim
como o pai, ao filho a quem quer bem”.

Aquela disciplina que vem do próprio Deus.

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1 Coríntios 11.31,32: “Porque, se nos julgássemos a


nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando jul-
gados, somos disciplinados pelo Senhor, para não ser-
mos condenados com o mundo”.

Apocalipse 3.19: “Eu repreendo e disciplino a quan-


tos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”.

■■ Disciplina familiar.
Efésios 6.4: “E vós, pais, não provoqueis vossos fi-
lhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação
do Senhor”.

Os pais são os responsáveis pela disciplina de seus


filhos. A disciplina fundamentada na Palavra de Deus
manterá os filhos alinhados aos princípios e valores
bíblicos. É bom ressaltar que disciplina é um ato de
amor. Alguns pais cometem o erro de disciplinar seus
filhos movidos por sentimento de raiva e amargura,
e a consequência desse ato pode ser desastrosa. Pais
que amam seus filhos, aplicam a disciplina em amor.
A dor nos pais ao disciplinar é maior do que no filho.

■■ Disciplina das autoridades.


Romanos 13.4: “Visto que a autoridade é ministro

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de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal,


teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada;
pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que
pratica o mal”.

Em nossa cultura nem sempre olhamos um poli-


cial como autoridade. Por exemplo: um homem que
avança o sinal vermelho, e ao ser parado pelo guarda
de trânsito diz que não viu o sinal nem o policial. Isso
é desrespeito. Devemos respeitar cada autoridade de-
legada e investida de autoridade.
Também é nosso dever honrar e obedecer nossos
líderes. O líder foi instituído por Deus para nos aju-
dar a crescer e frutificar. Alguns erram dizendo que
escolherão seus líderes por empatia. A atitude correta
de aceitar o líder que foi direcionado a cuidar e nos
orientar demonstra que confiamos em Deus e em sua
soberania para escolher o melhor para Seus filhos.

■■ Disciplina Pastoral.
2 Timóteo 4.1-5: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo
Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua mani-
festação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer
seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com
toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo

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em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário,


cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobi-
ças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recu-
sarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábu-
las. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta
as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre
cabalmente o teu ministério”.

■■ Disciplina eclesiástica.
1 Coríntios 5.1-13: “Geralmente, se ouve que há
entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem
mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a
possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais
vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para
que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje
praticou? Eu, na verdade, ainda que ausente em pes-
soa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se
estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja, em
nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito,
com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás
para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja
salvo no Dia do Senhor [Jesus]. Não é boa a vossa jac-
tância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a
massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que se-
jais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois

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também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por


isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem
com o fermento da maldade e da malícia, e sim com
os asmos da sinceridade e da verdade. Já em carta vos
escrevi que não vos associásseis com os impuros; refi-
ro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste
mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras;
pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora,
vos escrevo que não vos associeis com alguém que, di-
zendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra,
ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal,
nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de
julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de
fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre
vós o malfeitor”.

Nossa preocupação deve ser com os que são mem-


bros da igreja, pois esses podem ser disciplinados.
Eles estão sob nosso cuidado e pastoreio. Aos que es-
tão fora da igreja e não são membros não temos como
aplicar a disciplina e nem podemos cobrar, pois não
fazem parte do rebanho que o Senhor nos confiou.

O vocacionado também necessita de disciplina


pastoral. A melhor forma de lidar com nossas falhas

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é ter alguém para compartilhar sobre o que aflige a


alma. Precisamos ter alguém que nos oriente, nos di-
recione e também nos discipline e, consequentemen-
te, seremos amados.

7 - Quem é disciplinado?

■■ Todos são disciplinados.


■■ Os filhos de Deus e não os bastardos.
Hebreus 12.10: “Pois eles nos corrigiam por pouco
tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos
disciplina para aproveitamento, a fim de sermos parti-
cipantes da sua santidade”.

■■ Os de dentro da (igreja) não os de fora (“mun-


do”).
1 Coríntios 5.12,13: “Pois com que direito haveria
eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?
Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de
entre vós o malfeitor”.

8 - Como se deve aplicar a disciplina?


■■ Com amor.
A verdadeira expressão de cuidado se revela nos
momentos em que é necessário corrigir e exortar os

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que estão no ministério. O amor define a reação da


pessoa que receberá a disciplina. A própria situação
de abordar o assunto a ser tratado já é capaz de ge-
rar constrangimento na pessoa que errou e em quem
aplicará a disciplina.
E o amor conduzirá o processo contribuindo para
gerar cura e também restauração da pessoa e de seu
ministério.
Provérbios 3.11,12: “Se disserem: Vem conosco,
embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos,
ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vi-
vos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à
cova”.

■■ Com acompanhamento.
2 Coríntios 2.6-9: “Basta-lhe a punição pela maio-
ria. De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe
e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido
por excessiva tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis
para com ele o vosso amor. E foi por isso também que
vos escrevi, para ter prova de que, em tudo, sois obe-
dientes”.
Ser acompanhado é ser ensinado sobre os cami-
nhos pelos quais devemos andar e seguir. O acom-
panhamento ou discipulado instrui o discípulo a agir

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segundo os ensinamentos de seu “mestre”, permitin-


do-lhe que o exemplo o conduza em suas decisões e
consequentemente em suas ações ministeriais. Quan-
do uma pessoa é disciplinada ela deve ser acompa-
nhada de perto, com o propósito de apoiá-la e ofe-
recer segurança para que no tempo determinado a
cura e mudança no comportamento contribua para
transformação do caráter.
Mesmo que a disciplina seja momentânea, ela deve
ter os suporte do líder que acompanhará seu liderado
nos momentos de confronto.

■■ Com mansidão (aquele que abre mão dos seus


direitos).
2 Timóteo 2.24,25: “Ora, é necessário que o servo
do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando
para com todos, apto para instruir, paciente, discipli-
nando com mansidão os que se opõem, na expectati-
va de que Deus lhes conceda não só o arrependimento
para conhecerem plenamente a verdade”.
Aplicar disciplina não se resume a punir alguém,
mas conduzir uma pessoa ao caminho correto, para
a rota certa. Entretanto, a maneira pela qual aborda-
mos uma pessoa, de maneira tranquila e mansa, sig-
nificará o sucesso na restauração daqueles aos quais

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Excelência Pastoral | 35

estarão sob nosso cuidado e pastoreio. A mansidão é


uma atitude de humildade para com Deus e gentileza
para com as pessoas.

■■ Com brandura (aquele que fala mansamente).


Gálatas 4.6: “E, porque vós sois filhos, enviou Deus
ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama:
Aba, Pai!”

Provérbios 11.1. “Balança enganosa é abominação


para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer”.
Jamais devemos gritar, ofender ou agir de manei-
ra a constranger e até humilhar uma pessoa. Falar
de forma branda é conseguir transmitir a mensagem
sem ofender. Existem pessoas que podem “falar com
brandura”, mas em seu coração tramam planos per-
versos. Brandura é uma marca da sabedoria.

■■ Com franqueza.
Provérbios 27.5: “Melhor é a repreensão franca do
que o amor encoberto”.
Ser franco não é desculpa para agir com falta de
educação. A franqueza contribui para falar e tratar
de determinado assunto sem medo e com ousadia.
Ao aplicar a disciplina, a franqueza possibilita tratar

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o mal pela raiz e não se intimidar por quaisquer cir-


cunstâncias que envolvam a situação. Por exemplo,
uma pessoa de posses, que pode favorecer outros;
alguém revestido de autoridade ou quaisquer outros
motivos que por ventura intimidem o líder.

■■ Com o propósito de ganhar o irmão.


Mateus 18.15: “E tocou-lhe a mão, e a febre a dei-
xou; então ela se levantou, e o servia”.
Sempre devemos aplicar a disciplina visando ga-
nhar a pessoa. Devemos lembrar que disciplinamos
porque amamos e queremos vê-la restaurada.

9 - Quais as reações humanas sobre a disciplina?

■■ O ímpio odeia a disciplina.


Salmos 50.16,17: “Mas ao ímpio diz Deus: Que fa-
zes tu em recitares os meus estatutos, e em tomares o
meu pacto na tua boca, visto que aborreces a correção,
e lanças as minhas palavras para trás de ti?”

■■ O tolo aborrece a correção e quem lhe corrige.


Provérbios 12.1: “O que ama a correção ama o co-
nhecimento; mas o que aborrece a repreensão é insen-
sato”.

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Excelência Pastoral | 37

Provérbios 15.12. “O escarnecedor não gosta da-


quele que o repreende; não irá ter com os sábios”.

- O sábio aceita a correção e quem lhe aplica a dis-


ciplina.
Uma prova daquele que tem um coração sensível é
quando aceita a disciplina

10 - Quais são os tipos de disciplinas existentes?

■■ Disciplina formativa (ocorre por meio da


exortação e compete a todos os cristãos).
Hebreus 3.13: “Antes exortai-vos uns aos outros to-
dos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, para
que nenhum de vós se endureça pelo engano do pe-
cado”.

■■ Disciplina corretiva (ocorre por meio do afas-


tamento e compete aos pastores)

2 Tessalonicenses 3.6,14,15: “Mandamo-vos, ir-


mãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos apar-
teis de todo irmão que anda desordenadamente, e não
segundo a tradição que de nós recebestes. [...] Mas, se
alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta,

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notai-o e não tenhais relações com ele, para que se en-


vergonhe; todavia não o considereis como inimigo, mas
admoestai-o como irmão”.

■■ Disciplina cirúrgica (acontece por meio de ex-


clusão e compete ao presbitério).
1 Coríntios 5.3-5: “Se é que, estando vestidos, não
formos achados nus. Porque, na verdade, nós, os que
estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, por-
que não queremos ser despidos, mas sim revestidos,
para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem
para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu
como penhor o Espírito”.

1 Timóteo 1.20:
“E entre esses Himeneu e Alexandre, os quais entre-
guei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar”.

11- Como deve ocorrer o processo de disciplina?

Há quatro níveis distintos no processo de discipli-


na que o Senhor ensinou.
Mateus 18.15-18: “Ora, se teu irmão pecar, vai, e
repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho
teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um

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ou dois, para que pela boca de duas ou três testemu-


nhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-
-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igre-
ja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade
vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no
céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado
no céu”.

■■ Repreensão particular.

■■ Repreensão com testemunhas.


Mateus 18.16: “Mas se não te ouvir, leva ainda con-
tigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três
testemunhas toda palavra seja confirmada”.

■■ Repreensão pública.
Mateus 18.17. “Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja;
e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como
gentio e publicano”.

1 Timóteo 5.20. “Aos que vivem no pecado, repreen-


de-os na presença de todos, para que também os outros
tenham temor”.
E isso não é fazer alarde ou proporcionar escân-
dalo.

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■■ Repreensão de exclusão.
Mateus 18.18: “Em verdade vos digo: Tudo quanto
ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto des-
ligardes na terra será desligado no céu”.

12 - Quando se deve disciplinar

■■ Quando se vive em pecado.

■■ Quando se torna insubmisso e blasfemador.


1 Timóteo 1.20 “E entre esses Himeneu e Alexan-
dre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam
a não blasfemar!”

■■ Quando promove divisão e escândalo na igre-


ja.
Romanos 16.17,18: “Rogo-vos, irmãos, que noteis
os que promovem dissensões e escândalos contra a dou-
trina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais
não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre;
e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações
dos inocentes”.

■■ Quando se ultrapassa o ensino de Jesus. Quan-


do se ensina outras doutrinas.

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Excelência Pastoral | 41

2 João 9,11: “Todo aquele que vai além do ensino de


Cristo e não permanece nele, não tem a Deus; quem
permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao
Filho.[...] Porque quem o saúda participa de suas más
obras”.

13 - Consequências quando não repreendemos com


disciplina.

■■ Cometemos o pecado da omissão.


Levítico 19.17: “Não odiarás a teu irmão no teu co-
ração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não
levarás sobre ti pecado por causa dele”.
■■ Seremos julgados pela omissão.
Ez 3.17-19: “Filho do homem, eu te dei por atalaia
sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da
minha boca, avisá-los-ás da minha parte. Quando eu
disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisa-
res, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau
caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio
morrerá na sua iniquidade; mas o seu sangue, da tua
mão o requererei: Contudo se tu avisares o ímpio, e ele
não se converter da sua impiedade e do seu mau cami-
nho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a
tua alma”.

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Ezequiel 33.7-9: “Quanto a ti, pois, ó filho do ho-


mem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel;
portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha
parte dá-lhes aviso. Se eu disser ao ímpio: O ímpio,
certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir
o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua
iniquidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua
mão. Todavia se advertires o ímpio do seu caminho,
para que ele se converta, e ele não se converter do seu
caminho, morrerá ele na sua iniquidade; tu, porém, te-
rás livrado a tua alma”.

14 - Consequências de quando não recebemos a


repreensão disciplinar

■■ Nos tornamos prisioneiros do pecado e mor-


remos.
Provérbios 13.18: “Pobreza e afronta virão ao que
rejeita a correção; mas o que guarda a repreensão será
honrado”.
■■ Gememos no fim da vida.
Provérbios 5.11,12: “E gemas no teu fim, quando se
consumirem a tua carne e o teu corpo, e digas: Como
detestei a disciplina! E desprezou o meu coração a re-
preensão!”

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Excelência Pastoral | 43

■■ Perecemos.
Jeremias 7.28: “E lhes dirás: Esta é a nação que não
obedeceu a voz do Senhor seu Deus e não aceitou a
correção; já pereceu a verdade, e está exterminada da
sua boca”.

15 - Como tratar os que foram disciplinados?


■■ Convencendo-os do pecado.
Tiago 5.19,20: “Meus irmãos, se alguém dentre vós
se desviar da verdade e alguém o converter, sabei que
aquele que fizer converter um pecador do erro do seu
caminho salvará da morte uma alma, e cobrirá uma
multidão de pecados”.
■■ Com perdão, consolo e reafirmação do amor.
2 Coríntios 3.6-9: “O qual também nos capacitou
para sermos ministros dum novo pacto, não da letra,
mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito
vivifica. Ora, se o ministério da morte, gravado com le-
tras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos
de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés,
por causa da glória do seu rosto, a qual se estava des-
vanecendo, como não será de maior glória o ministério
do espírito? Porque, se o ministério da condenação ti-
nha glória, muito mais excede em glória o ministério
da justiça”.

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■■ Com restauração.
Hebreus 12.12,13: “Portanto levantai as mãos can-
sadas, e os joelhos vacilantes; e fazei veredas direitas
para os vossos pés, para que o que é manco não se des-
vie, antes seja curado”.

CONCLUSÃO

Disciplina significa formar discípulos, e não é uma


expressão de ódio, mas de amor, não se trata de um
ato de condenação, mas de correção. Por fim, enten-
demos que a disciplina visa tão somente o nosso bem
e nunca o nosso mal. A disciplina protege, exorta,
conforta, edifica e contribui para que uma comuni-
dade viva os princípios e propósitos de Deus em seu
ministério.

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Excelência Pastoral | 45

2ª PARTE

Aspectos práticos
para pastores e
obreiros

Púlpito:
O púlpito é um dos lugares mais delicados da vida
ministerial, pois dele podem sair palavras com o po-
der de gerar vida ou morte espiritual, causar decep-
ções e machucar. No ministério a menor parte está
relacionada ao tempo do púlpito. Entretanto, o púl-

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pito é o lugar no qual nossa vida prática se alinha ao


discurso que construímos no ministério. Nossas pa-
lavras ecoarão tão alto quanto nossas atitudes.
O púlpito é o lugar para ministrar a Palavra de
Deus, pois, ela, por si só, produz transformação e sal-
vação. Em cada reunião, os irmãos se reúnem para
ouvir a Palavra de Deus, ministrada por meio da vida
do pregador.
Não é que seja proibido contar casos ou experiên-
cias pessoais, mas é necessário ter bom senso e focar
na mensagem bíblica. As ilustrações podem contri-
buir para acrescentar a mensagem do pregador; en-
tretanto, o centro dela deve ser sempre a inerrante e
infalível Palavra de Deus.

Mensagem:
O pastor deve sempre vir com o esboço da men-
sagem preparada. É importante evitar improvisos.
A pregação é fruto da vida diária, das experiências
e aprendizados na caminhada ministerial. Por isso,
o líder vocacionado deve viver pronto para minis-
trar a qualquer hora, em qualquer tempo e local.
Para evitar ser pego de surpresa, tenha sempre uma
mensagem preparada. Não sabemos quando e onde
teremos uma oportunidade para anunciar o evan-

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Excelência Pastoral | 47

gelho de Jesus. Sendo assim, estejamos prontos em


todo o tempo.
Em alguns momentos, é possível ocorrer exce-
ções, pois o Espírito Santo é livre e pode nos dire-
cionar para ministrar outro tema e assunto; con-
tudo, isso não é regra. Por isso, é necessário ser
sensível ao Espírito Santo e ouvir Sua doce voz e
direção com clareza.
Sempre pregue como se fosse a última vez, tanto
para você quanto para quem está presente. Pregue
com ousadia, com intrepidez e com firmeza. Seja
livre e natural ao ministrar. Creia que Deus o usa-
rá poderosamente para cumprir o propósito dele.
Tenha a convicção de que sua Palavra é suficiente
para convencer o homem do pecado, do juízo e da
justiça.
Quando ministrar lembre-se que no último ban-
co pode estar uma pessoa surda e analfabeta, por
isso fale alto e claro, mas com uma linguagem sim-
ples e ao mesmo tempo profunda. Fale a todos, não
defina um público específico, pois em uma reunião
de culto, irmãos de todas as classes sociais, níveis
intelectuais, cor e costumes se reúnem como Igreja
para ouvir o Senhor, nosso Deus, falar.

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Avisos:
Uma igreja não caminha sem avisos. O jornal se-
manal (informativo) contribui em muito para auxi-
liar o pastor quanto aos eventos, entretanto, o aviso
do pastor enfatiza o que é necessário para que a igreja
tome conhecimento. Escreva em um papel os princi-
pais avisos e seja claro e objetivo ao falar. Lembre-se:
a melhor memória é o papel e a caneta. O momento
dos avisos deve ser dirigido pelo próprio pastor. Ele
traz a credibilidade e enfatiza o que é de maior rele-
vância para os irmãos da igreja.

Dízimos e ofertas:
O dízimo é a entrega ao Senhor da décima parte de
tudo que foi ganhado no mês. As ofertas são uma se-
meadura na vida da igreja. O DÍZIMO É O SENHOR
QUEM ORDENA, A OFERTA QUEM DEVE SEPA-
RAR É A PESSOA.
O dízimo é para o membro. Ele deve ser conscien-
tizado que a cada mês devolve-se 10%. Invista tempo
para falar do dízimo. Ensine aos membros a impor-
tância de ser fiel. Enfatize sempre os dízimos, não seja
curto demais ou muito prolongado, tenha bom senso
e conscientize os irmãos sobre a importância de dizi-
mar. É sempre indicado que o pregador (pastor) le-

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Excelência Pastoral | 49

vante os dízimos e ofertas em sinal de agradecimento


a Deus. Mostre o privilégio de participar desse mo-
mento e leve aos irmãos a compreensão do privilégio
de serem COOPERADORES da Sua obra.
Em todas as reuniões devemos oferecer aos mem-
bros o privilégio de devolverem seus dízimos e ofer-
tarem ao Senhor, com exceção de casamentos e ve-
lórios. em hipótese alguma o pastor, obreiro ou líder
deve receber dízimos de irmãos em um ambiente fora
igreja. Incentive os irmãos a entregarem nos cultos
ou nos cofres, mas evite que qualquer pessoa entre-
gue dinheiro ou cheque em suas mãos; fuja da apa-
rência do mal e evite qualquer comentário que possa
prejudicá-lo.
O acerto dos dízimos e das ofertas das Igrejas La-
goinha deve ser realizado semanalmente, na admi-
nistração da Lagoinha (CAL).
Os pastores responsáveis pela área administrativa
e financeira têm a liberdade de ligar para o pastor que
não tiver prestado contas no dia determinado, com o
propósito de lembrá-lo, orientá-lo e cobrá-lo, se ne-
cessário.

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50 | Excelência Pastoral

Entrega do dízimo:
Hoje é comum não ter dinheiro na carteira ou no
bolso, por conta do cartão de crédito ou débito. A
entrega do dízimo e das ofertas ocorre por meio das
salvas nas reuniões ou das máquinas de débito, que se
encontram disponíveis com os diáconos. Cada Igreja
da Lagoinha deve ter as máquinas disponíveis para
facilitar a entrega dos dízimos e ofertas por meio ele-
trônico.
Quando uma pessoa desejar entregar seus dízimos
ou ofertas fora das reuniões, deve fazê-lo nos cofres
disponíveis nas dependências da Lagoinha.

Apelo:
Em toda reunião deve-se fazer o apelo. Devemos
sempre oferecer a oportunidade para as pessoas se
entregarem a Jesus ou reconciliarem-se com Ele. Em
qualquer reunião mesmo, seja em casamentos, veló-
rios, festas, cultos de formatura e outros locais onde
exista a oportunidade de apresentar Jesus às pessoas.

Pontualidade:
Toda reunião deve iniciar pontualmente no ho-
rário anunciado, mesmo que não estejam presentes
todas as pessoas. Jamais espere o auditório ou local

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Excelência Pastoral | 51

da reunião “encher” para dar início. Comece mesmo


que esteja somente você presente. O pastor e obreiro
são exemplos para os irmãos, por isso, eles devem ser
pontuais em tudo. Lembre-se: pontualidade é uma
virtude do caráter.

Como vir à igreja:


Procure sempre vir para a igreja acompanhado de
seus familiares, filhos, esposa, etc. Evite ao máximo
vir sozinho. O melhor ensino é o exemplo. O líder é
a pessoa na qual os membros imitarão e terão como
referência. Venha com sua roupa mais bonita. Venha
cheiroso, escove bem os dentes e seja agradável e gen-
til no trato com todos ao chegar. Seja o exemplo a
ser seguido para seus liderados. Paulo mesmo disse:
“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cris-
to” (1 Coríntios 11.1).
Crie o hábito nas pessoas de frequentarem a igreja.
Incentive-os a virem para as reuniões e participarem
das celebrações. Também envolva os discipuladores,
líderes de células, diáconos e voluntários para ser-
virem aos irmãos. Motive-os a virem com todos os
membros da sua célula e com seus discípulos a cada
reunião.

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52 | Excelência Pastoral

No mais, venha inspirado e decidido a servir em


amor cada preciosa vida que se reúne em nossas igre-
jas.

Agenda de domingo:
Evite organizar cursos e eventos no horário das
reuniões. Procure construir a agenda de forma que
todos os trabalhos, cursos e discipulados não concor-
ram com os cultos principais das igrejas. Não permi-
ta que as atividades agendadas tirem os membros do
culto.
No momento do culto não venda nada (convites,
comidas, inscrições e outros) do lado de fora do sa-
lão. Nesse momento todos devem participar da cele-
bração.
Para termos unidade na diversidade devemos nos
esforçar para alcançar os mesmos propósitos. Cada
um servirá seu público de maneiras diferentes. Entre-
tanto, temos o mesmo alvo na Lagoinha: conquistar
10% de Belo Horizonte para Jesus. Por isso, precisa-
mos nos identificar com Cristo nas nossas atitudes.
Jesus é reto em tudo que faz. Ele é o nosso modelo.
Veremos algumas atitudes que todo pastor, obreiro e
líder precisa ter no dia a dia da igreja.

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Excelência Pastoral | 53

Comunhão:
Enfatize a importância da comunhão na vida da
igreja. É importante restituir a alegria de vir à igreja,
para desfrutar da comunhão com os irmãos.
Hebreus 10.25: “Não deixemos de congregar-nos,
como é costume de alguns; antes, façamos admoesta-
ções e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Valorize isso é incentive os irmãos a terem comu-
nhão também nos lares por meio das células. Nas
reuniões de célula nas casas é onde se constroem vín-
culos duradouros e verdadeiros.

DOIS MOMENTOS IMPORTANTES PARA A


IGREJA:

1. A célula:
A célula não substitui a celebração nem as reuni-
ões na igreja. O propósito das reuniões nas células é
pastorear e cuidar de vidas. Nas células temos a opor-
tunidade de relacionar e desenvolver vínculos com os
irmãos. Temos a liberdade de convidar aqueles que
ainda não reconhecem a Cristo como seu Senhor e
Salvador. Nas células conhecemos as necessidades
dos irmãos, passamos a fazer parte de suas histórias
e também os apoiamos nos momentos necessários. A

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54 | Excelência Pastoral

célula é uma família. E família cresce, se multiplica,


faz festa, celebra com a chegada de mais um membro,
vai atrás do que se perdeu e está presente em todos os
momentos da vida, sejam eles de alegria ou tristeza,
saúde ou enfermidade, suficiência ou escassez.
É dever de todo pastor e obreiro liderar uma célu-
la, se possível, uma que seja em sua residência. É im-
pactante quando o pastor abre as portas da sua casa
para receber os irmãos. Se porventura, você, pastor
ou obreiro, não lidera uma célula, inicie ainda nesta
semana uma em seu lar.
Estabeleça como alvo multiplicar sua célula no mí-
nimo uma vez ao ano. Gere discípulos, ore por seus
parentes não crentes e convide-os. Ore também por
seus vizinhos. Certamente, eles se alegrarão em co-
nhecê-lo mais e seguirão seus valores e princípios bí-
blicos.

2. A celebração:
A celebração acontece no auditório da igreja e é
um momento de grande alegria. É onde cada mem-
bro vem para receber, celebrar e repartir. É o momen-
to de culto. Jamais concorde com a prática de alguns
que deixaram de congregar. O culto é para o Senhor.
É o momento e local de nos reunirmos como Igreja

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Excelência Pastoral | 55

de Cristo para receber a Palavra de Deus por meio


daquele que nos lidera.
Nossas celebrações são marcadas pela liberdade de
ministrar ao Senhor Jesus com danças, cantos, teatros
e tantas expressões do amor do Pai para com seus fi-
lhos.
Entretanto, nenhuma reunião de celebração pode
acontecer sem que a bendita Palavra de Deus seja mi-
nistrada.
Cuide para que o local onde acontecem as celebra-
ções estejam sempre bem cuidados; limpos e confor-
táveis.
Todos os pastores e obreiros devem participar de,
no mínimo, duas reuniões de culto aos domingos.
Preferencialmente às 10h e 18h com o pastor Márcio.
Os pastores responsáveis pelas Lagoinhas, devem
participar de no mínimo uma reunião por mês (culto
das 10h) na sede com o pastor Márcio.

Voluntariado:
O voluntariado é uma força para a igreja local. Crie
oportunidades para que membros possam contribuir
com os dons que Deus lhes têm confiado. Em nossa
igreja somos gratos a Deus por cada um que tem se
dedicado ao trabalho voluntário. Temos o corpo dia-

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56 | Excelência Pastoral

conal, os líderes de células, os líderes de ministérios,


os pastores voluntários e os que servem em todas as
áreas da igreja com alegria e compromisso.
Termo de voluntário:
Em alguns trabalhos voluntários específicos é
necessário preencher um “termo de voluntariado”,
disponível na administração da Igreja da Lagoinha.
Para esclarecer quaisquer dúvidas sobre quando e em
quais circunstâncias esses termos devem ser preen-
chidos, a administração da Lagoinha está à disposi-
ção para orientá-lo.

ÁREAS TÉCNICAS
1. Áudio:
Uma das áreas mais importante da organização da
igreja é a qualidade do áudio. A Lagoinha preza para
que a qualidade do áudio (som ambiente) seja agra-
dável em todos as reuniões. O pastor ou obreiro pode
e deve orientar o sonoplasta para que cuide bem da
qualidade do som ambiente, pois ela contribui para o
bom andamento da reunião. Lembre-se que um som
agradável aquieta o coração, mas um com má quali-
dade da equalização do áudio irrita e afasta as pesso-
as. O áudio não deve ser alto demais a ponto de doer

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Excelência Pastoral | 57

aos ouvidos e nem tão baixo demais de forma que se


torne difícil ouvir o que é falado ou cantado.
Tenha o hábito de abençoar e orar pelos sonoplas-
tas. Problemas com o sistema de som, somente ocor-
rem durante as reuniões, portanto, ele necessita do
apoio do líder para resolver imediatamente, sem que
atrapalhe a reunião (culto).

2. Vídeo:
Em vários salões existem o recurso da projeção de
imagem com ou sem áudio. Utilize esse recurso com
bom senso. Tome cuidado ao exibir imagens na hora
da mensagem, pois elas podem concorrer com o pre-
gador e tirar o foco do ponto principal: a pregação
da Palavra de Deus. Se escolher exibir vídeos para
ilustrar a mensagem, assista antes e confira se existe
alguma parte a ser cortada ou editada. É importante
entregar o material com antecedência ao técnico. Ma-
terial entregue na hora da reunião geralmente gera
problemas. Existem vários formatos de vídeos. Se o
formato não for compatível com o equipamento dis-
ponível, ele não irá “abrir”. Isso, cria descrédito e de-
monstra falta de compromisso da equipe.
Outro conselho: evite projetar o texto bíblico na

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tela. Peça e incentive seu povo a levar a Bíblia. Enfa-


tize a importância da leitura bíblica e leitura no livro.
Há tempos, éramos chamados de o “povo da Bíblia”.
Valorize-a sempre.

COMUNICAÇÃO
A comunicação é a arte de tornar comum uma men-
sagem a todos. A mensagem pode sofrer ruídos até che-
gar ao público-alvo, criando mais confusão do que com-
preensão. Comunicar é entregar uma mensagem. Quem
elabora a mensagem é o emissor, quem a recebe denom-
inamos de receptor. Entretanto, entre o emissor e o re-
ceptor existe um espaço em que podem ocorrer falhas
ou “ruídos”.
Todo dia comunicamos uma mensagem na qual
acreditamos e fundamentamos nossa fé: o evangelho de
Jesus Cristo. O zelo por comunicar o que a Palavra ensi-
na, determina a formação cristã de nossos irmãos. Por
isso, devemos ter extremo cuidado com nossas opiniões,
pois elas jamais podem ter mais ênfase que o ensino bí-
blico.
Comunique a Palavra de Deus, preocupe-se e es-
force-se em conhecer a Bíblia, pois é por meio da Pala-
vra que o Senhor acrescenta à igreja os que são salvos.
Estude e leia muito, mas a referência sempre deve ser a

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Excelência Pastoral | 59

Palavra de Deus. Prepare seu esboço de forma que os


irmãos possam acompanhar a mensagem. Incentive-os a
registrarem o que foi ministrado.
A Comunicação Lagoinha está pronta para apoiar e
oferecer suporte às demandas de cada área ministeri-
al assim como de cada Igreja da Lagoinha. Incentive e
ofereça espaço para voluntários contribuírem com a par-
te da comunicação. Geralmente, os adolescentes e jovens
são os que dominam as ferramentas e estão dispostos a
se voluntariarem. A comunicação é a voz da instituição,
ela elabora e constrói o discurso que será conhecido ref-
erente ao trabalho realizado.
É importante ressaltar que comunicação não se re-
sume a “fazer um anúncio”. Atualmente, as áreas de co-
municação têm se tornado essenciais para que o resulta-
do de um trabalho seja feito com êxito. Entretanto, o
planejamento é crucial para um bom resultado; por isso,
ele necessita ser apoiado e valorizado pela liderança. Um
evento, congresso, curso ou comemoração planejado
proporciona que todo o material de divulgação seja pro-
duzido com excelência. Uma imagem bonita aliada a um
texto bem redigido com todas as informações necessári-
as, gera resultado para o sucesso do evento. Por outro
lado, tudo que é feito de última hora tem possibilidades
de transmitir uma imagem de desorganização.

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60 | Excelência Pastoral

E a desorganização gera descrédito para a imagem in-


stitucional, o que é ruim para o líder e para a igreja

IGREJAS LAGOINHA
Os pastores Márcio e André Valadão, líderes da Igre-
ja Batista da Lagoinha, se tornaram referência para cada
Lagoinha que nasce em Belo horizonte ou outra região
dentro e fora do Brasil. O nome Lagoinha tem credibi-
lidade pela graça de Deus. Isso também é fruto de uma
liderança que tem sido exemplo a décadas, não tendo do
que se envergonhar e sempre com zelo, compromisso e
o desejo de servir ao Senhor e fazê-lo conhecido acima
de tudo.
Por isso, cada pastor responsável por uma Lagoinha
deve ter consciência do que representa. Em primeiro
lugar esse líder está a serviço de Deus, as pessoas o veem
como um enviado de Deus para cuidar, abençoar, servir
e pastorear. Em segundo lugar, o líder representa a Lago-
inha e uma história de 58 anos servindo ao Senhor.
Tudo que é ensinado, falado e abordado em uma
Lagoinha deve estar de acordo e alinhado com a Sede,
pois qualquer falha ou deslize de um líder manchará a
imagem institucional da Igreja Batista da Lagoinha e de
seus líderes. Oramos para que cada líder da Lagoinha ja-
mais seja tropeço ou pedra de escândalo para qualquer

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Excelência Pastoral | 61

pessoa. Contudo, é também responsabilidade do líder


zelar e cuidar do seu testemunho.
Na comunicação uma imagem ou atitude vale muito e
transmite uma mensagem que será mais impactante que
um discurso bem elaborado.

VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
Nossa igreja, pela graça de Deus, possui todos os
veículos de comunicação, temos a Rede Super, a Rádio
Super, os portais lagoinha.com e redesuper.com.br, o im-
presso semanal Atos Hoje e nossas redes sociais.
Rede Super: adquirida pela Igreja Batista da Lagoinha
em julho de 2002. Em março de 2012 mudou de local e
iniciou sua operação na Av. Professor Magalhães Penido,
460, São Luiz, sede própria.
Seu sinal é distribuído por satélite pelo C2 Star One
em toda América do Sul. Estamos presentes na grade da
OI TV a Cabo em todo o território nacional no canal
211, com 1 milhão de assinantes da operadora. Também
estamos na NET em Belo Horizonte e região metropoli-
tana. No canal UHF 32, arrendado retransmitimos nossa
programação para Belo Horizonte e região. E por meio
eletrônico chegamos a 180 nações que nos acompanham
diariamente pelo aplicativo lagoinha e pelos portais lago-
inha.com e redesuper.com.br.

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A Rede Super está aberta para todos os ministérios e


todas as igrejas da Lagoinha, para divulgarem seus tra-
balhos. Planejamos isso por meio de entrevistas e matéri-
as “externa” no local, dentro da disponibilidade da equi-
pe.
O propósito da Rede Super é ser a melhor opção de
TV para a família, com conteúdo pautado e fundamento
nos valores bíblicos e cristãos.

Atos Hoje
Nosso informativo semanal tem a tiragem de 20 mil
exemplares em formato tabloide, com 24 páginas. Todos
os eventos e anúncios de ministérios e igrejas Lagoinha
podem ser divulgados no Atos Hoje. Utilizamos o e-mail
como canal direto de contato com todos, o endereço é:
atos lagoinha.com. Basta enviar a notícia e as fotos que o
contato é estabelecido e agendado para publicação.
É importante observar como enviar uma informação.
Nossa sugestão é que a notícia responda às seguintes per-
guntas: quando aconteceu o evento, onde foi realizado,
como foi durante a realização, quem participou (quais
pessoas: membros, vizinhos, convidados, comunidade
ou outros), quantas pessoas estavam presentes, o nome
do responsável (uma palavra dele sobre o evento).

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Excelência Pastoral | 63

1. Facebook
O facebook é uma ferramenta de comunicação que
pode ser usada de maneira sábia, contribuindo com a
divulgação dos eventos da igreja, mensagens do pas-
tor ou obreiro e reflexões sobre a fé de maneira que
edifique. Entretanto, é necessário ter cuidado, pois
o facebook sendo utilizado de forma incorreta pode
prejudicar a imagem da igreja, do pastor e obreiro.
É bom evitar polêmicas e assuntos que contribuirão
para o partidarismo na comunidade. Deve-se tam-
bém ter muito cuidado ao abordar os temas: esporte
e política. Entenda que os seguidores de um pastor
ou obreiro esperam dele nas redes sociais mensagens
que edifiquem suas vidas. Um post sobre um time ou
clube esportivo pode ofender alguém e com isso ge-
rar uma imagem que será difícil desconstruir.

2. Twitter
Os 144 caracteres disponíveis no smartphone
são preciosos para uma mensagem de evangelismo,
de motivação ou de reflexão, mas, cuidado, pois
um texto fora do contexto pode gerar confusão.
Utilize o twitter para divulgar os eventos da sua
igreja. Use-o com sabedoria e publique mensagens
edificantes. Não entre em debates sem sentido, os

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64 | Excelência Pastoral

quais servirão somente para prejudicar a imagem


do vocacionado.

3. IMAGEM - ORGANIZAÇÃO E
INSTITUIÇÃO
a. Organização:
Existe diferença significativa entre organização
e instituição. A organização é o conjunto de pesso-
as que trabalham para um determinado fim. São
pessoas trabalhando para produzir algo que seja
repassado a outros. A organização trabalha para
firmar uma imagem que seja duradoura, que per-
maneça de forma a deixar um legado. Assim, cada
pastor ou obreiro vocacionado trabalha para cons-
truir a imagem na qual será transmitida credibi-
lidade, seriedade e compromisso da organização.
A igreja é um organismo vivo, um corpo formado
por pessoas que cumprem uma tarefa: proclamar
as boas novas da salvação.
Por isso, o grupo de pessoas que compõe a orga-
nização deve zelar por sua imagem, principalmen-
te quando se trata de um grupo de vocacionados
em que o trabalho é transmitir uma mensagem que
exige vida íntegra durante 24h de cada dia.

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Excelência Pastoral | 65

b. Instituição:
É a formação de uma ideia plena, na qual se forma
um conceito. Na organização, as pessoas trabalham
para que a imagem seja relevante. A instituição cons-
trói uma imagem duradoura. Ela não é pessoal, mas
geral. Quando se pronuncia o nome “Igreja Batista da
Lagoinha”, o que percebemos é uma imagem de cre-
dibilidade e aceitação por parte de outras organiza-
ções, mesmo que sejam de denominações diferentes.
Assim, quando um vocacionado fala em nome da
“Lagoinha” ele carrega a imagem institucional cons-
truída ao longo de seus 57 anos. Se ele fala e a repre-
senta de forma justa e íntegra, ele valida a imagem
institucional já esperada por aqueles que conhecem
a instituição. Da mesma forma, o vocacionado pode
manchar a imagem da Instituição por um ato que co-
meter fora dos padrões e princípios construídos pela
instituição. Ao se comunicar com qualquer público, o
vocacionado deve compreender que sua imagem pes-
soal não existe para os que o seguem. A maior parte
da sua vida se tornou pública e associada à imagem
institucional construída pela igreja. Por isso, o voca-
cionado deve compreender que sua imagem pessoal
não será desvinculada da imagem da “Lagoinha” e do
“pastor Márcio”. Subjetivamente, essas imagens estão

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66 | Excelência Pastoral

validando a postura do vocacionado. Por isso, as co-


branças serão direcionadas ao líder, pois ele responde
pela imagem institucional. Mesmo agindo o tempo
todo de forma exemplar, um liderado de sua equipe
pode comprometer seu trabalho.
Com isso, a imagem pública do vocacionado deve
atender aos pré-requisitos básicos para aquele que
deseja permanecer no ministério ou o almeja.

Anúncios
Os canais de comunicação da Igreja Batista da La-
goinha estão à disposição para contribuir com a di-
vulgação do seu ministério. Utilize sempre que ne-
cessário e divulgue o que o Senhor tem realizado por
meio da sua vida.
Atos Hoje / lagoinha.com

Para anunciar envie um e-mail para: atos@lagoinha.com



Fale com Priscila Vieira (31) 98793-1979.

Os anúncios para o Atos Hoje devem ser envia-


dos por e-mail até a terça-feira de cada semana para
que possam sair na próxima edição de domingo. A
entrega fora do prazo compromete a diagramação e
qualidade do informativo. Com exceção de notícias

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Excelência Pastoral | 67

factuais, todas as informações são possíveis de serem


enviadas com antecedência.

VESTIMENTAS:
Homens:
A roupa do pastor ou obreiro sempre será observa-
da pelos irmãos e irmãs. Assim, ele servirá de exemplo
para a igreja. O indicado é que você esteja de banho
tomado, limpo, com roupas bem passadas, asseado,
barba feita ou aparada. Cuide bem dos seus dentes.
Verifique com uma pessoa bem próxima como está
seu hálito. É muito constrangedor conversar com al-
guém com mau hálito. Um odor forte constrange. Por
isso, esteja bem cheiroso, sempre. Mas tome cuidado
ao passar perfume. Não exagere, pois algumas pes-
soas não suportam perfumes fortes e podem passar
mal, principalmente as grávidas.

Terno:
O terno é um traje perfeito para qualquer ocasião,
seja uma visita ao palácio ou barraco. Se você sentir-
-se à vontade para usar, use, mas, preferencialmen-
te, utilize sempre uma camisa branca com o terno. O
básico sempre fica bonito. Às vezes, alguns preciosos
irmãos utilizam camisas coloridas (verde, amarelo,

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68 | Excelência Pastoral

roxa, etc.) com gravatas também coloridas e estam-


padas, o que não fica a altura da imagem que você
representa. Tenha bom senso e solicite à esposa para
avaliar se está bonito. Mas escute o que ela dirá, não
se engane.

Roupas informais:
Como o uso do terno tem perdido espaço nos
púlpitos, os trajes complementares têm conquistado
espaço. Porém, ao utilizar um traje informal tome
cuidado com algumas situações que podem prejudi-
cá-lo: evite usar blusas de clubes e times de esporte,
isso tirará a atenção de quem o assiste. Não use cal-
ças apertadas demais. Fica feio e pode ser obsceno
também para o homem. Cada pessoa tem seu estilo
e, por isso, nem todo tipo de roupa lhe cai bem. Al-
guns sabem ousar e ainda assim permanecem bem
vestidos. Porém, outros não sabem e uma determina-
da vestimenta pode fazer com que você seja exposto
ao ridículo. Quanto ao calçado, mantenha-o limpo e
engraxado.

Mulheres
As mulheres por si só já são elegantes. A maioria
delas sabe se vestir bem. A dica é: fuja dos decotes

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Excelência Pastoral | 69

e roupas sensuais. É importante ressaltar que nem


sempre o sensual destina-se a roupas curtas, aperta-
das, decotas ou transparentes. Existem muitos mode-
los de roupas que transmitem excessiva sensualidade.
Amada irmã, você é preciosa aos olhos do Senhor.
Repasse esse ensino às suas lideradas e não permita
que por seus trajes você contribua com o desejo imo-
ral de um homem.

FÉRIAS DO PASTOR E OBREIRO VOCACIO-


NADO:
Todo pastor e obreiro poderá agendar um período
de descanso, as “férias”. Esse período será dividido
em grupos: 1) Dezembro - terão escolha os solteiros e
casados sem filhos 2) Janeiro - terão escolha os casa-
dos com filhos. A escolha do período deve primeiro
ser informada ao líder direto, que informará ao pas-
tor Márcio. É possível substituir o período de descan-
so, mas, para melhor organização, estarão disponíveis
somente em dois períodos: dezembro/ julho, sendo
a primeira quinzena de julho para o primeiro grupo
ou janeiro/julho na segunda quinzena de julho para
o segundo grupo.
Ao agendar seu período de descanso é importante
ressaltar que o mesmo deve terminar antes de 31 de

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70 | Excelência Pastoral

dezembro ou iniciar após 31 de dezembro, pois nessa


data todos devem comparecer ao Culto da Virada.

Viagens:
Qualquer viagem fora do período de descanso so-
mente será autorizada com assinatura do líder direto
e ciência do pastor Márcio, o qual será o responsável
pela liberação.

Feriados
O Brasil é o 7º colocado em número de feriados
no mundo, segundo estudo da consultoria americana
Mercer. O país tem, no total, 12 dias parados em seu
calendário. Somados os feriados municipais esse nú-
mero ultrapassa os 15 dias parados em Minas Gerais.
Para o vocacionado (pastor), o feriado é o melhor dia
para encontrar nossas ovelhas, membros e pessoas
em casa. É um dia de descanso para os que necessi-
tam de cuidado e apoio pastoral. Para nós, vocacio-
nados, esse é um dos melhores dias para trabalhar.
Como igreja respeitamos os feriados cívicos e
cumprimos o calendário anual. Entretanto, os feria-
dos religiosos estão desalinhados com a nossa profis-
são de fé em Cristo. Sendo somente Ele o único Se-
nhor e mediador entre nós e o Pai, nosso Deus. Por

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Excelência Pastoral | 71

isso, todos os vocacionados exercem suas atividades


pastorais em datas religiosas. Como protestantes não
reconhecemos padroeiras ou santos, pois Jesus é o
único Senhor e nós somos os santos de Deus.

Descanso semanal:
O pastor e obreiro vocacionado têm seu período
de descanso uma vez na semana, que deve ser nego-
ciado com o líder direto. Ele estabelecerá e acompa-
nhará seu liderado a cada semana e repassará ao pas-
tor Márcio o período escolhido.

Regras sobre carona


Ao dar carona para uma pessoa, o obreiro(a) ou
pastor(a) solicita que a pessoa, se do sexo oposto, as-
sente no banco traseiro do veículo, com o propósito
de evitar possíveis aparências de constrangimento.

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72 | Excelência Pastoral

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Conclusão

A escolha pela vocação implica em cumpri-la no


exercício pastoral e suas atribuições dela necessárias.
O pastoreio com cada vida preciosa envolve cuidado,
compromisso, credibilidade e principalmente renún-
cia. Aquele que colocar a mão no arado e olhar para
trás, não é digno do Senhor. O vocacionado está mor-
to para o mundo. Ele escolheu renunciar seus direitos
e vontades para servir ao próximo sem esperar ser
servido. Pode ser utópico, mas é o modelo no qual
nos inspiramos e praticamos. É necessário compre-
ender que só servimos para servir. Um pastor pode
ser um profissional, mas se assim for seu ministério
será somente terreno e jamais tocará nas inimaginá-
veis intervenções divinas, da parte do Pai. Acredito
que esse estudo o levará a refletir e compreender a
beleza do chamado pastoral, do privilegio de servir a
Jesus Cristo e ser usado por Ele para abençoar, edifi-
car e cuidar de pessoas. Que Deus abençoe graciosa-
mente seu ministério e propósito em tudo.

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Deus abençoe!

Charles Campos
Comunicação Lagoinha
charlescampos@lagoinha.com

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lagoinha

Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

www.lagoinha.com

Twitter: @Lagoinha_com

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