Sei sulla pagina 1di 55

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7

Cadernos PDE

II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO-SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS-DPPE

TÍTULO: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O ESPORTE NAS AULAS DO 6º ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL

Autor Fabiana Lamour Tomo


Disciplina/Área Educação Física
Escola de implementação do CE Luis Sebastião Baldo
projeto.
Município da Escola Colombo
Núcleo regional de educação Área Metropolitana Norte
Professor Orientador Prof. Dr. Gilmar Francisco Afonso
Instituição de Ensino Superior UTFPR
Resumo Este caderno pedagógico tem a finalidade de
servir como material de apoio para as aulas
sobre esportes coletivos. Inicialmente
apresenta uma forma de abordar esse
conteúdo através da pedagogia do esporte e a
iniciação esportiva, utilizando como estratégia
para se desenvolver os Jogos Esportivos
Coletivos. Para este caderno pedagógico
procurei em cada unidade desenvolver aulas
com os elementos comuns entre as
modalidades esportivas coletivas enfatizando
táticas de jogo e não as técnicas,
possibilitando aos alunos construírem seu
próprio aprendizado, compartilhando ideias,
de forma cooperativa e descobrindo
naturalmente a importância das regras e seus
propósitos.
Palavras-chave Esportes Coletivos; Iniciação esportiva;
Ensino Fundamental.
Formato do material didático Caderno Pedagógico

Público Alvo Alunos do 6° ano do Ensino Fundamental


APRESENTAÇÃO

Os objetivos e as propostas educacionais da Educação Física, ao longo de


sua história no Brasil, já sofreram várias modificações, entre elas estão a influência
da área médica pautados na higiene e na saúde, da área militar objetivando a
formação de um exército composto por jovens fortes e saudáveis e a
desmobilização dos oposicionistas criando, dessa forma, a ligação do esporte com
o nacionalismo. Ressaltamos que todas as tendências percorridas, ainda hoje,
influenciam na formação e na prática pedagógica dos profissionais e, a partir da
década de 1980, com um novo cenário político, o modelo de alto rendimento na
escola, ou seja, valorização na repetição de gestos técnicos como conhecimento
necessário para uma prática efetiva, passou a ser fortemente criticado e como
alternativa surgiram novas formas de pensar a Educação Física na escola, entre
elas a Pedagogia do Esporte.
A Pedagogia do Esporte é uma ciência em ascensão que visa organizar,
sistematizar, aplicar e avaliar procedimentos pedagógicos adequados ao processo
de ensino, especialização e treinamento em várias modalidades esportivas e em
variados contextos onde a prática é possível. Neste caderno pedagógico iremos
trabalhar na perspectiva do esporte escolar e como afirma Paes (2001, p. 40):

(...) o esporte, como conteúdo da Educação Física na escola, deverá ser


oferecido de forma que o aluno possa compreendê-lo integralmente,
conhecendo suas diferentes modalidades; seu ensino deverá abranger
conhecimentos teóricos e práticos, dando oportunidade ao aluno de
aprender e vivenciar seus fundamentos, compreender suas regras, bem
como conhecer sua história e evolução.

Considerando a afirmação de Paes sobre o esporte na escola acreditamos


que iniciar um aluno no esporte significa que devemos adequar o esporte ao aluno,
ou seja, elaborando sequências didáticas e selecionando estratégias e
procedimentos pedagógicos tendo como critério as necessidades do discente -
como o lúdico, a espontaneidade e a capacidade de adaptar-se a novos conteúdos
e não o contrário, como vem sendo realizado dentro de muitos ambientes formais
e, o jogo vem de encontro a esta proposta pedagógica porque ele oferece a
possibilidade dos jogadores alterarem as regras e não existe a obrigação de vencer,
embora considera-se a possibilidade de competir.

PEDAGOGIA DO ESPORTE

As diferentes manifestações e vivências que os alunos apresentam devem


servir como reflexão para o início da estruturação e planejamento do processo de
ensino aprendizagem. Portanto, ao planejar é necessário identificar os diferentes
momentos históricos e sociais nos quais o processo pedagógico se insere
considerando não somente a transformação da sociedade ao longo das décadas;
bem como é importante projetar a evolução tático-técnica das modalidades no
futuro. Assim, destaca-se que as investigações em pedagogia do esporte “têm
apresentado diferentes formas de ensinar os esportes e apontado à necessidade
de realizar alterações curriculares na formação inicial em Educação Física para
fomentar uma nova cultura esportiva” (NASCIMENTO et al., 2009).
Infelizmente ainda hoje não existe uma contribuição metodológica para o
processo de ensino aprendizagem dos esportes nas escolas, enfim, para a
iniciação esportiva dos educandos. Conforme a reflexão de Tani (2008) “a
ideologização” (sentido sócio-político) e a “politização” (sentido partidário) das
discussões em relação a área de Educação Física, que estendemos também para
o ensino dos esportes e particularmente dos jogos esportivos coletivos
(basquetebol, futebol, futsal, handebol, voleibol, e aqueles que eventualmente
possam ser regionalmente integrados) “solicita de convergência em substituição à
divergência que caracterizou os debates e embates das diferentes abordagens da
Educação Física Escolar nos últimos 20 anos”.
Surge então a necessidade de um modelo que se adeque à essa
perspectiva. Uma resolução para esse problema seriam as chamadas “escola de
esportes”, onde crianças e adolescentes estariam sendo estimulados a praticar
esportes, compreendê-los e ao mesmo tempo ter um desenvolvimento motor,
cognitivo, social e afetivo completo. Esse modelo educacional já é uma realidade
aplicada em diversos locais de diversas formas diferentes e, as vezes, até
controversas. Essa estruturação de ensino chama-se Iniciação Esportiva e sua
base de estudo é a aprendizagem motora.
Segundo Freire (1998) existem quatro importantes norteadores
pedagógicos: ensinar a todos, ensinar bem a todos, ensinar mais, ensinar a gostar
do esporte.
Esses conceitos pedagógicos expostos por Freire nos levam a refletir sobre
um processo de ensino-aprendizagem completo, que desenvolva no educando não
somente as capacidades motoras, mas também desenvolva as áreas afetivas,
cognitivas e psicossociais. Tani (1988, p. 7) descreve bem a importância de um
processo completo: “[...] quando se tem esta visão integrada e sistêmica do
comportamento humano, o trabalho na Educação Física com os movimentos ou
habilidades motoras desenvolve a afetividade, a socialização, a cognição e as
qualidades físicas envolvidas.”.
Infelizmente vários estudiosos concluíram que o Brasil ainda apresenta o
processo de ensino-aprendizagem-treinamento na iniciação esportiva em geral. Em
contra partida existem vários autores brasileiros que trabalham com o tema
iniciação esportiva, principalmente os que tratam de especialização precoce, com
a proposição de métodos e fases de iniciação.
Acredito que a iniciação esportiva dos nossos alunos, independente de
modelo e autores, é um campo de diversas possibilidades. Talvez haja tantas
possibilidades quanto existem maneiras de se trabalhar o esporte na escola. Da
mesma forma que cada autor diferenciou seu estudo o olhar de cada professor
diferenciará a iniciação esportiva.
Segundo PAES (2001, p. 12)
É preciso “pensar o esporte” com múltiplas possibilidades, atendendo
tanto as pessoas que o praticam como ocupação de tempo livre, quanto
por questões de saúde; enfim, é preciso trabalharmos com a iniciação
esportiva que permita aos cidadãos uma prática consciente, reflexiva e
crítica.

O ESPORTE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Segundo Tubino (1998, p. 8) o termo esporte vem do séc. XIV, quando os
marinheiros usavam as expressões “fazer esporte”, desportar-se ou sair do porto”
para explicar seus passatempos que envolviam suas habilidades físicas.
Para Paes (2001, p.18-9):
Na escola, devemos tê-lo (o esporte) como um conteúdo de uma área de
conhecimento e seu ensino deve ser proposto de forma organizada e
planejada. Assim, a Educação Física na escola pode deixar de ser uma
atividade, tornando-se uma disciplina, e seu programa de ensino deverá
definir com clareza seus objetivos, conteúdos programáticos e
procedimentos metodológicos utilizados para o cumprimento dos
programas propostos.

Acredito que não existam dúvidas que o esporte é o conteúdo mais praticado
dentro da escola hoje e, planejar os conteúdos do esporte na Educação Física
Escolar faz parte de um processo de ensino-aprendizagem desse eixo. Atualmente
existem duas denominações o esporte na escola caracterizando uma atividade
extracurricular e o esporte da escola, conteúdo da disciplina de Educação Física
ladeado pelos demais conteúdos estruturantes (dança, jogos, ginástica e lutas) com
a finalidade de formar cidadãos, enfatizando os valores socioeducativos, na
formação de opiniões, colaboração da estruturação de costumes e com adaptações
para atender a todos os alunos. Nessa prática esportiva educacional é fundamental
que o aluno conceba e incorpore o conhecimento, tendo condições, se necessário,
de modificá-los.
O esporte é um dos elementos da cultura corporal e, principalmente dentro
do ambiente formal o objetivo do ensino é a inclusão do aluno nesse universo de
forma didática e pedagógica. Portanto valorizar esse conhecimento e construí-lo
baseando-se no movimento esportivo, suas modalidades, regras, instalações e
aparelhos específicos divulgados principalmente através da mídia pode configurar-
se como primeiro passo no âmbito escolar.
Considerar o esporte como algo a ser aprendido significa propiciar a vivência
através de estratégias que possibilitem aproximar o aluno dos fundamentos
técnicos e táticos essenciais as modalidades esportivas e orientar o trabalho para
o conhecimento de diferentes modalidades. Essas estratégias deverão estar
voltadas para estimular os alunos a aprender e aprimorar os gestos motores e
noções básicas de estratégias táticas relacionados aos esportes em questão e,
para atingir este objetivo se faz necessário a organização de um planejamento que
baseie-se na característica do grupo e que as atividades busquem motivar uma
prática regular.
Aprender o esporte, seja de maneira geral ou uma determinada modalidade,
significa apropriar-se de um conjunto de valores, ações e atitudes como cooperação
com a equipe e com os adversários, respeito as regras, organização da atividade
incluindo todos os colegas, entre outros.
Quando fala-se em ensinar o esporte a técnica esportiva parece ser
essencial à pratica da modalidade fornecendo-lhe a identidade mas, no ambiente
escolar, onde a inserção da cultura corporal é o objetivo, o aprimoramento da
técnica é adquirido através da vivência, portanto, a técnica não deve ser um fator
limitador para a participação, e sim, um componente que somado aos recursos da
aula caracteriza a inclusão do discente ao universo esportivo. Enfim o esporte na
escola deve explorar as potencialidades dos alunos respeitando sua individualidade
e limitações.

METODOLOGIA PARA O ENSINO DO ESPORTE

O esporte na escola necessita de um tratamento diferenciado quando


comparado com o esporte competitivo. Na escola o esporte necessita da utilização
de um contexto lúdico tornando-o espontâneo e sem a rigidez do esporte
convencional, ou seja, caracterizá-lo como jogo.
O jogo é uma criação espontânea, possibilita a mudança ou a criação de
regras. “Trata-se de recuperar o sentido do lúdico, como ludus – jogo. Trata-se de
recuperar o sentido de recreação como recreare – re-criação, criar de novo, dar
vida nova, como novo vigor. Trata de recuperar o lazer como licere, lícito, poder ter
direito.” (OLIVEIRA 1987, p. 155). Esse direito refere-se a possibilidade de opinar,
adaptar e modificar as regras conforme a necessidade do grupo.
O esporte educativo abre a possibilidade par o aluno participar da construção
das regras e baseia-se na democratização do saber.
A proposta para este caderno didático utiliza o jogo como um caminho
possível para o ensino do esporte escolar por apresentar características mais
simples considerando as exigências motoras, a complexidade das regras e a
organização tática.
A proposição de jogos minimizando as diferenças entre gêneros, a utilização
de materiais alternativos ou até mesmo oficiais, o ritmo de aprendizagem, entre
outros, são itens que merecem atenção do professor porque sua interferência deve
utilizar critérios que minimizem essas diferenças e promovam a inclusão de todos.
AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA

Acredito que a avaliação seja o tema mais polêmico no ambiente escolar,


então por que temos que avaliar?
Se considerarmos a avaliação nos moldes tradicionais, a resposta seria para
verificar se cada aluno possui ou não condições de superar os obstáculos, ou seja,
pré-requisitos para série seguinte. Isso significa que essa avaliação é excludente,
observa os resultados (notas) atingidos pelos discentes considerando somente os
aspectos cognitivos. Hoje, o grande desafio, para nós professores, é como
conseguir desenvolver ao máximo todas as capacidades de nossos alunos.
A Educação Física, na perspectiva tradicional ou esportivista, utilizava o
desempenho das capacidades físicas, as habilidades motoras e, em alguns casos
a medida antropométrica como avaliação com o objetivo de aferir uma nota. Para
isto, existia um modelo ideal e um desempenho esperado e, após os testes
(suficiência física, eficiência física, verificação de força, e de coordenação), os
resultados obtidos eram comparados à tabela ou padrão pré-estabelecido
classificando os alunos como fraco, regular, bom e excelente.
Esses testes eram realizados sem uma contextualização, de maneira
aleatória e mecanicamente, ou seja, os professores não explicavam os objetivos e
os alunos não percebiam a relação entre os testes e os conteúdos desenvolvidos
durante o ano letivo. Nesse modelo os alunos, por necessitarem da nota, eram
obrigados a executá-los, mesmo sem participarem das aulas, e muitas vezes
submetidos ao sentimento de incompetência e vergonha.
Portanto na década de 1970 a avaliação, no modelo tradicional, era para
aplicar testes, restringia-se ao domínio motor, realizava-se no final de um período
(no nosso caso seria no final do bimestre), significava atribuir uma nota ou conceito,
exigia quantificação e constituía-se como um cumprimento burocrático, ou seja, a
avaliação era utilizada para punir, classificar ou selecionar o aluno.
Ao final da década de 1970, a avaliação passou a apresentar características
mais humanistas, preocupava-se mais com o aspecto interno do aluno,
principalmente a dimensão psicológica. Para tanto, passou a ser mais valorizada a
auto avaliação por acreditar que o aluno é quem melhor conhece sua realidade
tornando-se capaz de identificar o que é significativo na aprendizagem da tarefa.
Contrapondo o modelo tradicional surge a proposta crítico-superadora onde
o discurso da justiça social é o ponto de partida. Ela baseia-se no marxismo e o
neomarxismo, acreditando que qualquer consideração sobre pedagogia deve
analisar como ensinar e como adquirimos o conhecimento, valorizando a
contextualização dos fatos e o resgate histórico. Esta proposta considera a
avaliação um processo sistemático e intencional com atribuições de juízos de valor
aos dados qualitativos e quantitativos considerados relevantes. Na Educação
Física, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve servir de referência
para analisar a aproximação ou distanciamento em relação ao eixo que norteia a
proposta político pedagógica da escola.
Segundo Darido (1999) as discussões sobre o tema acompanhadas do
surgimento de outras abordagens sobre avaliação, dentro da Educação física,
somadas as condições das escolas, auxiliou para que o modelo de quantificação,
da abordagem tradicional, fosse substituído por modelos qualitativos que utilizam
principalmente critérios de observação e frequência. Lembrando que ainda não está
completo porque espera-se sempre novos posicionamentos dos estudiosos em
educação.
Zabala (1988) afirma que, dessa forma, o objeto da avaliação deixa de
centrar somente no resultado obtido pelo aluno. Considera o processo de ensino-
aprendizagem, tanto da turma como o do aluno. Portanto, avaliar é muito mais do
que considerar exclusivamente o desempenho do discente numa prova e, conforme
sua nota, aprova-lo ou não, porque cada aluno chega a escola com uma bagagem
contendo experiências anteriores, características individuais e um certo nível de
conhecimento.
Ultimamente, através de várias pesquisas, verificamos que a avaliação em
Educação Física tem priorizado, como critérios avaliativos, a participação, interesse
e frequência ao invés de considerar somente os resultados do desempenho dos
alunos em teste físicos e motores mas, também, foi verificado que muitos
professores não informam aos alunos como serão avaliados, ou seja, que critérios
utiliza para avaliar e atribuir nota e conceito. Esse é um erro porque os maiores
interessados, em muitos casos, não entendem a nota atribuída por falta de
conhecimento. O professor deve ter entendimento que a avaliação é um processo
no qual todos os envolvidos devem ter conhecimento.
A avaliação atualmente deve estar distante de ser uma ferramenta de
pressão e castigo mas sim, mostrar-se útil para as partes envolvidas (professor,
aluno e escola), com a finalidade de contribuir para o autoconhecimento, análises
das etapas já vencidas e atingir os objetivos pré-determinados. E para a avaliação
se efetivar, deve ser um processo contínuo, diagnóstico e contar com a participação
de professores tornando-a um instrumento de reflexão sobre sua prática
pedagógica (conteúdos, objetivos e estratégias), alunos como uma tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades e a equipe
pedagógica com o objetivo de reconhecer prioridades e localizar ações
educacionais.
Para toda essa ação se efetivar é importante ressaltar que, desde o início do
ano letivo, os alunos devem ser informados o porquê, como, quando e de que modo
serão avaliados deixando que os mesmos possam contribuir com sugestões sobre
o processo.
O processo de ensino-aprendizagem pode ser avaliado de duas formas, a
primeira seria de forma sistemática utilizando as observações das situações de
vivência, perguntas e respostas formuladas durante as aulas e, para esse
instrumento avaliativo sugere-se o uso de registros em fichários cumulativos, por
um determinado tempo, para que o aluno possa analisar seu próprio desempenho.
A segunda forma é a específica que utiliza provas, trabalhos, relatórios,
apresentações, entre outras. Utilizando dessas duas formas de avaliar, o professor,
acaba não prejudicando os discentes que sentem dificuldade em determinadas
avaliações e diversifica os instrumentos avaliativos.
Havendo essa diversificação nos instrumentos avaliativos, o professor
consegue abranger a dimensão cognitiva (conhecimento), a dimensão motora
(capacidades físicas e habilidades motoras), e atitudinal (valores), verificando
também a capacidade do aluno se expressar e sistematizar o conhecimento,
relativo a cultura corporal na forma escrita, falada e corporalmente.
Este caderno pedagógico trabalha somente com os esportes coletivos,
utilizando o jogo como estratégia de ensino. A partir dessa perspectiva lançamos o
seguinte questionamento: Como podemos avaliar o processo de ensino-
aprendizagem dentro da abordagem acima citada? A fim de indicar algum caminho
vamos nos basear no modelo sugerido por Darido (2005, p.196):
1. Considerando que a avaliação deve ser contínua, diagnóstica (o que o
aluno já sabe), formativa (através de pesquisas, relatórios,
apresentações, etc.) e somativa (prova), todo o processo deve ser
avaliado, isto é, desde o momento em que o professor explica até a
discussão final sobre a atividade.
2. Avaliar os conceitos: a todo momento o aluno pode ser questionado, de
forma individual ou coletiva, a respeito da atividade que está sendo
desenvolvida na aula.
3. Avaliar procedimentos: também deve ser realizado de forma individual e
coletivamente considerando as habilidades como passar e receber,
arremessar, correr, elaboração de táticas (ataque e defesa) e o
cumprimento de tarefas relacionadas à apresentação e discussão.
4. Avaliar atitudes: avaliar, observando e questionando, individual e
coletivamente, o cumprimento de regras do jogo, o respeito às
possibilidades e limites das habilidades motoras dos colegas, interação
entre os gêneros, cumprimento de tarefas, a disposição para aquisição
de novos conhecimentos.
5. Por fim o professor também deve se auto avaliar com o objetivo de refletir
suas ações antes, durante e após a aula, considerando-se o conteúdo e
o procedimento utilizado estão despertando interesse nos alunos para
adquirirem novos conhecimentos, ou seja, a aula está respeitando os
limites dos alunos, existe participação efetiva dos alunos jogando,
propondo, discutindo a solução para os problemas apresentados e os
jogos estão levando os alunos a aprender novos conhecimentos.
PASSE
JUSTIFICATIVA

Considerando a estrutura dos Jogos Esportivos coletivos, Bayer, menciona


que as modalidades esportivas coletivas podem ser agrupadas em uma única
categoria, por possuírem semelhanças com os quais se joga, denominadas de seis
variantes: uma bola ou algo similar, um espaço de jogo, parceiros com os quais se
jogam, adversários, um alvo a atacar (e, de forma complementar, um alvo a
defender) e regras específicas. Considerando essa estrutura em comum, torna-se
possível uma mesma forma de ensinar, baseando-se em seis princípios
operacionais divididos em dois grandes grupos o ataque e a defesa. Para o mesmo
autor, os três princípios operacionais de ataque são: conservação individual e
coletiva da bola, progressão da equipe e da bola em direção ao alvo adversário e
finalização da jogada, visando à obtenção de ponto. Os três princípios operacionais
da defesa são: recuperação da bola, impedir o avanço da equipe contrária e da bola
em direção ao próprio alvo e proteção do alvo visando impedir a finalização da
equipe adversária.
Para que a proposta de uma metodologia do ensino dos esportes se efetive
acredito que, as aulas de Educação física não devem ser entendidas como um
espaço para treinamento de técnicas esportivas, ou seja, repetições de gestos
esportivos apenas, e sim, utilizá-las como um espaço de conscientização dos
alunos quanto a importância da prática de atividades físicas para o aperfeiçoamento
das habilidades motoras, possibilitando assim, a vivência e o desenvolvimento
dessa atividade de maneira formal ou informal. Assim os processos de ensino-
aprendizagem dos esportes deverão estar voltados para formas variadas e
experimentações livres em vários esportes. Isso ocorrerá priorizando uma
aprendizagem geral objetivada por uma gama variada de experimentações em
movimentos.
OBJETIVO
O objetivo desta unidade didática é vivenciar os diferentes tipos de passes
através de jogos oportunizando ao aluno conhecer, aprender e utilizar o jogo de
acordo com seus interesses em ambientes formais ou informais.

METODOLOGIA
Esta unidade didática utilizará o jogo, com sequência de exercícios que
apresentam uma progressão de atividades na execução exigindo muita
movimentação dos alunos, como ferramenta metodológica para o ensino do passe
nos esportes coletivos, porque através do jogo o aluno atinge alegria, prazer e
divertimento, sentimentos favoráveis a um ambiente de ensino aprendizagem. Além
disso, através do jogo o discente terá a oportunidade de conhecer, aprender e
utilizar a atividade conforme seu interesse em outros ambientes formais ou
informais.

ATIVIDADE PROPOSTAS
Esta unidade didática será realizada com 10 aulas.
ATIVIDADE 01:

AQUECIMENTO:
 Mãe cola
 Duração aproximada cinco minutos

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. Caça e caçador
 Escolher o aluno que será a caça (fugitivo) e os demais serão o caçador;
 Delimitar o espaço para o jogo;
 O jogo acontece com troca de passes, nesse caso somente o passe de
ombro, entre os caçadores para queimar a caça, tentando acuar o fugitivo,
e o mesmo terá que se deslocar fugindo do jogador com a bola.
 Os caçadores não poderão andar quando estiverem em posse de bola e
muito menos arremessar a bola na caça, ou seja, só poderá encostar a bola
no corpo do fugitivo.
 Recursos materiais: Quadra poliesportiva, uma bola de borracha
 Variação: aumentar o número de bolas.
 Duração aproximada: dez minutos.

2. Jogo dos passes com alvo móvel


 Dividir a turma em dois grupos;
 Determinar os alunos que irão segurar os arcos;
 Ficará uma equipe em cada lado da quadra. O objetivo do jogo é fazer a
cesta, porém o jogador que estiver com a posse de bola não poderá driblar,
ele terá que parar no local que pegou a bola e deverá realizar o passe para
o seu colega que estiver melhor posicionado para fazer a cesta. A bola só
poderá ser tomada no momento do passe ou no rebote, isso fará com que
os passes aconteçam com maior facilidade e o alvo (aluno com o bambolê)
poderá se movimentar pela quadra inteira não podendo impedir a bola de
entrar na “cesta”. Ganha a equipe que realizar o maior número de pontos.
 Recursos materiais: quadra poliesportiva, dois bambolês, uma bola de
borracha
 Variações: Número de alvos, número de bolas, fixar o alvo.
 Duração aproximada: dez minutos.

VOLTA A CALMA
 Conversar com os alunos sobre os jogos realizados, o que acharam? O que
trabalhamos? Quais variações poderiam ser realizadas nas atividades?

ATIVIDADE 02:

AQUECIMENTO:
NUNCA TRÊS
 Dividir a turma em duplas;
 Delimitar o espaço para a brincadeira (quadra de voleibol);
 As duplas devem se posicionar de forma aleatória no espaço escolhido;
 Para iniciar a brincadeira o professor deverá escolher uma dupla, nesta
dupla um dos alunos será o fugitivo e o outro irá pegar. O fugitivo para não
ser pego deverá encostar do lado de qualquer dupla do jogo. Quando o
fugitivo parar do lado da dupla, automaticamente o colega que ficar do lado
contrário ao fugitivo se tornará o novo fugitivo. Se o fugitivo for pego antes
de encostar em alguma dupla se tornará pegador.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. ULTIMATE
 Dividir a turma em duas equipes;
 Definir duas bases (uma para cada equipe) para ficar no espaço delimitado
pelos cones;
 Definir a quadra a ser utilizada (quadra de handebol);
 Posicionar quatro cones de cada lado da quadra (gol);
 Distribuir colete para uma das equipes;
 Definir a equipe que começará com o frisbee através de par ou ímpar;
 O jogo deverá iniciar no meio da quadra com o aluno passando (lançando)
o frisbee para um componente de sua equipe até conseguir realizar o passe
para quem está dentro do gol (espaço delimitado pelos cones). A equipe
adversária deverá interceptar o passe sem empurrar ou tomar o objeto da
mão do adversário. Marcará o ponto a equipe que conseguir realizar o passe
para sua base sem deixar o frisbee cair no chão.
 Recursos materiais: quadra poliesportiva, um frisbee, oito cones e coletes
para uma das equipes.
 Variações: realizar com bolas de basquete, vôlei, handebol.
 Duração aproximada: quinze minutos.

2. CABEÇABOLL
 Dividir a turma em dois grupos;
 Poderá ter goleiro ou não;
 Conforme for acontecendo o jogo modificar ou criar regras com os próprios
alunos;
 Ficará uma equipe em cada lado da quadra. O objetivo do jogo é fazer o gol
com a cabeça, porém o jogador que estiver com a posse de bola não poderá
driblar, ele terá que parar no local que pegou a bola e deverá realizar o passe
para o seu colega que estiver melhor posicionado para fazer o gol. A bola só
poderá ser tomada no momento do passe, isso fará com que os passes
aconteçam com maior facilidade.
 A princípio poderá fazer gol de dentro da área;
 Ganha a equipe que realizar o maior número de gols.
 Recursos materiais: quadra poliesportiva, coletes, bola de borracha.
 Duração aproximada: dez minutos.
VOLTA A CALMA:
 Conversar com os alunos sobre os jogos realizados, o que acharam? O que
trabalhamos? Quais variações poderiam ser realizadas nas atividades?

ATIVIDADE 03:

AQUECIMENTO:
 Dividir a turma em duplas;
 Determinar o espaço para a brincadeira (quadra de voleibol);
 Posicionar as duplas, um de costas para o outro, com a linha central entre
eles;
 O professor determinará os comandos, par e ímpar, estados, cores, etc. ao
sinal um dos alunos pega e o outro foge. Ex: o professor fala 3, é um número
ímpar, portanto o grupo ímpar foge e o grupo que é par pega. O pique é atrás
da linha de saque.
 Variação: Ao invés de substituir os comandos somá-los. Exemplo: um dos
lados será ímpar, amarelo, Curitiba em qualquer desses comandos o grupo
deverá fugir até a linha de saque.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. BASE QUATRO
 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço utilizado para o jogo (quadra de basquete);
 Posicionar um bambolê nos encontros das linhas laterais com as linhas de
fundo (quatro);
 Uma das equipes se posicionará atrás da linha de fundo e a outra se
espalhará na quadra de basquete;
 O jogo consiste em evitar que a equipe, que está atrás da linha de fundo,
passe pelas quatro bases sem ser queimado, cada aluno que conseguir
marcará um ponto para sua equipe.
 A equipe que está dentro da quadra de basquete deverá recuperar a bola
lançada pelo adversário e somente através de passes tentar queimar o aluno
que estará percorrendo as bases antes dele chegar a quarta base. Só
poderá lançar a bola com as mãos e para frente. Se o aluno for queimado
retornará a posição inicial e tentará novamente. Em cada base só poderá ter
um aluno, isto significa que o aluno só poderá ir para a base se ela estiver
vazia. Quando todos os componentes da equipe lançarem e percorrerem as
quatro bases inverterá os papéis. Ganha a equipe que fizer mais pontos.
 Recursos materiais: Quadra poliesportiva, uma bola de handebol, quatro
bambolês.
 Duração aproximada: vinte minutos.

VOLTA A CALMA:
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada pensarão em
uma palavra para falar sobre a aula. Após cinco minutos caminhando o
professor chama aleatoriamente alguns números da chamada e este
menciona a palavra pensada.

ATIVIDADE 04:

AQUECIMENTO:
MÃE AJUDA
 Escolher um aluno para ser o pegador;
 Os demais alunos serão os fugitivos;
 Determinar o espaço da brincadeira (quadra de basquete);
 Ao sinal do professor os fugitivos se posicionam atrás da linha de fundo e o
pegador fica sobre a linha central. Ao comando os fugitivos precisam
atravessar a quadra sem serem pegos e o pegador poderá percorrer a
quadra até a linha de fundo para atingir seu objetivo. Quando todos os alunos
estiverem do outro lado, os fugitivos que foram pegos se posicionam sobre
a linha central e o professor dá um novo comando, isto acontece até que
todos os alunos sejam pegos.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. QUATRO CANTOS
 Dividir a turma em duas equipes;
 Delimitar seis cantos na quadra e marcá-los com o tatame;
 Um jogador de cada equipe, de forma alternada, deverá ocupar os tatames.
 Os alunos que se posicionam nos tatames serão denominados de jogadores
do canto. Os demais colegas procuram passar a bola entre si e fazê-la
chegar aos jogadores de canto, de forma a obter o gol sem que a equipe
adversária encoste no tatame.
 Recursos materiais: seis quadrados de um tatame ou bambolê, uma bola de
handebol, coletes.
 Duração aproximada: dez minutos

2. TRAVE MÓVEL
 Dividir a turma em três equipes com número igual de integrantes;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de futsal);
 Dentro das equipes determinar dois alunos para segurarem as pontas da
corda formando as traves;
 Cada dupla deve deslocar-se livremente, visando a beneficiar a marcação
de gols por parte dos seus companheiros e dificultando a execução dos
mesmos para os adversários;
 O jogo consiste em fazer gols mas, para isso é proibido os alunos
conduzirem a bola, valendo apenas passar a bola até o companheiro que
está mais próximo das traves; ambas as equipes poderão fazer o gol em
qualquer uma das traves; só vale fazer gol quando as traves estiverem de
frente; é proibido as traves participarem do jogo evitando ou favorecendo a
entrada da bola no gol; as traves serão trocadas após determinado período
para que todos possam vivenciar o jogo.
 Recursos materiais: cordas, coletes e bola de futsal.
 Duração aproximada: dez minutos.

VOLTA A CALMA
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada pensarão em
uma palavra para falar sobre a aula. Após cinco minutos caminhando o
professor chama aleatoriamente alguns números da chamada e este
menciona a palavra pensada.

ATIVIDADE 05:

AQUECIMENTO:
POR ENTRE AS PERNAS
 Dividir a turma em dois grupos;
 Cada grupo deverá formar um círculo e os alunos deverão afastar as pernas
até encostar o pé no pé do colega;
 O jogo consiste em fazer a bola passar por baixo da perna do colega
utilizando somente as mãos. Se a bola passar por entre as pernas do aluno
ele deverá virar de costas para o centro do círculo e poderá continuar
lançando a bola nas pernas dos integrantes do círculo.
 Recursos materiais: quadra poliesportiva e duas bolas.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL:
1. BOBINHO
 Separar os meninos das meninas;
 Dividir meia quadra para cada grupo;
 Formar um círculo;
 Escolher dentro de cada grupo um aluno para ficar no centro do círculo o
“bobinho”;
 A brincadeira consiste em troca de passes, somente com o pé, entre os
integrantes do círculo e o “bobinho” deverá interceptar a bola. Se o “bobinho”
conseguir interceptar o passe irá ocupar o lugar no círculo do aluno que errou
o passe.
 Recursos materiais: quadra, duas bolas de futsal
 Duração aproximada: dez minutos.

2. DEZ PASSES
 Dividir a turma em equipes de cinco pessoas;
 Delimitar o espaço do jogo;
 O objetivo do jogo é que a equipe consiga realizar dez passes, passando por
todos os alunos, sem que a equipe adversária intercepte o passe. Se a
equipe adversária tocar na bola inverte-se os papéis.
 Recursos materiais: quadra, coletes, uma bola de futsal.
 Duração aproximada: quinze minutos.

VOLTA A CALMA
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada pensarão em
uma palavra para falar sobre a aula. Após cinco minutos caminhando o
professor chama aleatoriamente alguns números da chamada e este
menciona a palavra pensada.

ATIVIDADE 06:

AQUECIMENTO:
 Pega-pega
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL:
1. PEBOLIN HUMANO
 Dividir a turma em duas equipes;
 Delimitar o espaço para o jogo (quadra de futsal);
 Posicionar os alunos alternados sobre as linhas da quadra e definir os
goleiros de cada equipe;
 Somente através de passes e sem sair de cima da linha os alunos deverão
fazer o gol.
 Recursos materiais: quadra, colete e uma bola de futsal.
 Duração aproximada: dez minutos.

2. BOLA SAIU MUDA O PASSE


 Dividir a turma em três equipes;
 Delimitar o espaço do jogo (quadra de futsal);
 Cada equipe escolhe o seu goleiro;
 Para iniciar o jogo define-se através de par o ímpar a equipe que inicia com
a bola no meio da quadra. A ideia da atividade é cada vez que a bola
ultrapassar a linha lateral reinicia-se o jogo com outro passe. Exemplo:
começou realizando passe com a mão direita, quando a bola sair pela linha
lateral o professor avisa que será passe com as duas mãos, saiu novamente
agora só vale passe com o pé esquerdo e assim por diante.
 Recursos materiais: quadra, coletes, bola de várias modalidades esportivas.
 Duração aproximada: dez minutos.

VOLTA A CALMA
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada pensarão em
uma palavra para falar sobre a aula. Após cinco minutos caminhando o
professor chama aleatoriamente alguns números da chamada e este
menciona a palavra pensada.
ATIVIDADE 07:

AULA TEORICA
 OBJETIVO:
Verificar o aprendizado dos alunos com a metodologia utilizada para o ensino
dos passes.
METODOLOGIA:
 Através de questionamentos provocar a reflexão nos alunos sobre o que
estamos aprendendo.
1. Qual movimento executamos?
2. Quais esportes utilizam?
3. Quais os outros fundamentos realizamos junto com o passe?
4. Definir os fundamentos com o auxílio dos alunos.
5. Na TV pendrive mostrar as definições de vários autores sobre
os fundamentos citados.
6. Mostrar trechos de vários esportes realizando o passe durante
uma partida e ao mesmo tempo reforçar o controle do corpo e a
recepção enfatizando que não existe como realizar somente o
passe.
 Para finalizar a turma será dividida em grupos com quatro pessoas e a tarefa
será construir um jogo com um nome, comentando as regras, número de
participantes, espaço que acontece o jogo, recursos materiais e aplicar estes
jogos nas aulas seguintes, ou seja, aula 08, 09 e 10.
DRIBLE
E
CONDUÇÃO
JUSTIFICATIVA

Considerando a Educação Física e seu panorama histórico-social


ainda nota-se uma prática que vem mantendo distante a responsabilidade
de formação e comprometimento com o desenvolvimento do aluno no âmbito
educacional, afinal as aulas são realizadas com metas que visam atingir uma
melhor capacidade e habilidade do aluno para determinado conteúdo, isto é,
supervalorizando a aptidão física através da realização de gestos sem
significado, reproduzindo modelos e executando tarefas em detrimento da
formação integral do discente (aspectos socioculturais, motores, cognitivos
e afetivos). Contrariando, dessa forma, Freire (2003, p. 35) quando afirma
que toda e qualquer manifestação cultural “deve corresponder à dimensão
lúdica ou à construção de técnicas de desenvolvimento corporal.” Sendo
assim devemos vislumbrar uma educação física que privilegie o pensar
sobre o fazer considerando as necessidades e as características do aluno
numa perspectiva de contextualizar e compreender a cultura corporal e não
apenas reproduzi-la.
Como esse projeto surgiu da necessidade de construir uma
metodologia para ensinar o esporte aos alunos do sexto ano do ensino
fundamental, parto do princípio que é necessário compreender as
modalidades esportivas (aqui basquetebol, handebol, futsal e voleibol)
através de seus pontos em comum e provocar através deles uma prática
pedagógica rica em significados. E para atingir esses objetivos, Paes (2001)
nos lembra que devemos definir com clareza os objetivos e conteúdo
específicos do ensino do esporte na escola permitindo assim, que os alunos,
a partir do acesso às informações esportivas (ações motoras, técnicas e
táticas) construam seus próprios significados esportivos.
OBJETIVO
O objetivo desta unidade didática é vivenciar uma maneira de se locomover
com a posse de bola, através de jogos, oportunizando ao aluno conhecer, aprender,
automatizar e utilizar o drible e a condução de acordo com seus interesses em
ambientes formais ou informais.

METODOLOGIA
Esta unidade didática utilizará o jogo, com sequência de exercícios que
apresentam uma progressão de atividades na execução exigindo muita
movimentação dos alunos, como ferramenta metodológica para o ensino do drible
e da condução nos esportes coletivos, porque através do jogo o aluno atinge
alegria, prazer e divertimento, sentimentos favoráveis a um ambiente de ensino
aprendizagem. Além disso, através do jogo o discente terá a oportunidade de
conhecer, aprender e utilizar a atividade conforme seu interesse em outros
ambientes formais ou informais.

ATIVIDADE PROPOSTAS
Esta unidade didática será realizada com 10 aulas.
ATIVIDADE 01:

AQUECIMENTO:
PIQUE BANDEIRA
 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar meia quadra (basquete) para cada equipe;
 No final de cada quadra posicionar várias bolas de borracha;
 Uma das equipes deve estar com coletes;
 Ao sinal do professor os alunos de cada equipe devem buscar a bola no final
da quadra adversária e voltar pelo lado de fora (lateral da quadra). Mas para
chegar ao seu objetivo não poderá ser colado pelo adversário e, se isso
acontecer um de seus colegas deverá descolar. Vence a equipe que
conseguir recuperar todas as bolas.
 Recursos materiais: quadra esportiva, coletes, bolas de borracha.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. ESTAFETA
 Dividir a turma em seis grupos;
 Determinar o espaço para o jogo (quadra de voleibol);
 Posicionar as equipes na linha de saque;
 Cada equipe terá quatro bolas (sendo uma de basquete, uma de handebol,
uma de borracha e uma de tênis), a primeira (bola de basquete) com o
primeiro aluno da fila, a segunda (bola de handebol) com o segundo aluno
da fila a terceira (bola de borracha) sobre a linha central e a última bola de
tênis) sobre a linha de saque do outro lado da quadra.
 A princípio sem competição, o aluno deverá driblar até o meio da quadra
apenas caminhando quando chegar troca a bola (deixa a sua e toma posse
da que estava no chão), em seguida, andando ainda, vai até a linha de saque
e troca de bola novamente e por último pela linha lateral, correndo e
driblando até entregar a bola para seu colega.
 Recursos materiais: quadra esportiva, seis bolas de basquete, handebol,
borracha e tênis.
 Duração aproximada: dez minutos

2. ESTAFETA COM OBSTÁCULO:


 É a mesma atividade que a anterior mais sobre a linha de três pontos estará
posicionado um aluno que tentará “roubar” a bola e, se isso acontecer
marcará ponto para sua equipe. As disputas acontecerão entre as filas 1 e
2, 3 e 4, 5 e 6.
 Recursos materiais: quadra esportiva, três bolas de basquete, handebol,
borracha e tênis.
 Duração aproximada: dez minutos

VOLTA A CALMA
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada irão refletir
sobre o exercício da aula. Após cinco minutos caminhando o professor
chama aleatoriamente alguns números da chamada e este menciona com
qual bola foi melhor driblar e por quê? e algo para acrescentar ou mudar na
atividade?

ATIVIDADE 02:

AQUECIMENTO:
QUEIMADA COM OS PÉS:
 Os alunos deverão formar duplas;
 Determinar o espaço para o jogo (metade da quadra de basquete);
 A dupla que será a pegadora só poderá se deslocar driblando a bola de
borracha mas, para queimar um da dupla deverá chutar e acertar alguém
que está fugindo e as demais duplas deverão fugir sempre de mãos dadas;
 Quando um aluno for queimado ocorre a inversão dos papéis.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bola de borracha.
 Duração aproximada: cinco minutos
ATIVIDADE PRINIPAL

1. RABO DO RATO
 Utilizar a quadra de basquete;
 Cada aluno receberá um pedaço de barbante de aproximadamente
cinquenta centímetros para prender na lateral da calça de maneira que ele
fique para fora uns quarenta centímetros e uma bola;
 Escolher um aluno que será o pegador e os demais serão fugitivos;
 Os alunos deverão deslocar-se pela quadra driblando a bola e, o pegador,
que também estará com a posse de uma bola, deverá perseguir os fugitivos
e deverá arrancar o “rabo” de barbante que está pendurado. Quando o
pegador consegue arrancar o barbante de algum fugitivo ele passa a ser
fugitivo e o aluno que ficou sem “rabo” passa a ser pegador.
 Recursos materiais: quadra esportiva, barbantes com cinquenta centímetros
sendo um para cada aluno e uma bola para cada aluno.
 Duração aproximada: dez minutos.

2. CAÇADOR DE BOLAS
 Dividir a turma em quatro equipes;
 Dividir a quadra na metade, com duas equipes de cada lado;
 Uma das equipes de cada lado está sem posse de bola e a outra está com
posse de bola (todos os jogadores), a equipe que está sem bola tem como
objetivo tirar todas as bolas das mãos dos jogadores da equipe adversária
no menor tempo possível. Quando todos os jogadores perdem a bola, ocorre
a troca de funções, ou seja, a equipe que estava tentando proteger a bola
agora passa a tentar tirar a bola da equipe adversária. Os jogadores só
poderão deslocar-se pela quadra driblando a bola, não sendo permitido
empurrar, agarrar ou obstruir o jogador que está com posse de bola. O
professor deverá cronometrar o tempo de cada equipe. A equipe que fizer
em menos tempo marcará um ponto. Deve haver um rodízio entre as equipes
para que todos tenham a oportunidade de interagir com o maior número de
colegas possível.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bola para cada integrante de uma das
equipes e colete.
 Duração aproximada: dez minutos

VOLTA A CALMA
 Os alunos deverão caminhar pela quadra em todos os sentidos inspirando e
expirando bem calmamente e enquanto realizam a caminhada irão refletir
sobre o exercício da aula. Após cinco minutos caminhando o professor
chama aleatoriamente alguns números da chamada e este menciona com
qual bola foi melhor driblar e por quê? E algo para acrescentar ou mudar na
atividade?

ATIVIDADE 03:

AQUECIMENTO:
CAÇADOR DE ESPORTES
 O jogo é estilo pega-pega mas, cada aluno da sala deverá estar com uma
bola de qualquer modalidade esportiva;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de basquete);
 Dois ou mais alunos serão os caçadores de esporte, estarão sem posse de
bola;
 Os jogadores que estão com posse de bola deverão fugir somente
conduzindo a bola conforme a modalidade esportiva que ela representa
(basquete e handebol – driblando, voleibol – toque e manchete, futsal –
conduzindo com os pés, tênis batendo a bolinha na raquete) e os caçadores
de esporte deverão pegar. Se o aluno for pego deverá trocar de função com
o pegador.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bolas de diferentes modalidades.
 Duração aproximada: dez minutos
ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. FUTSAL COM A MÃO


 Divide a turma em equipes com dez pessoas;
 Determina a quadra de futsal como o espaço de jogo;
 O jogo consiste em conduzir a bola somente com a mão para fazer o gol,
lembrando que a bola deve sempre manter o contato com o solo, ou seja,
não pode ser erguida. Vence a equipe que marcar mais gols.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bola de futsal, coletes.
 Duração aproximada: quinze minutos sendo cinco minutos para cada partida
e todos devem jogar contra todos.

VOLTA A CALMA
 Todos os alunos no centro da quadra e realizar alongamento enquanto os
alunos dizem uma palavra sobre a aula.

ATIVIDADE 04:

AQUECIMENTO:
PICADA DE COBRA
 É igual pega-pega;
 Só que cada vez que o fugitivo é pego deve colocar sua mão no lugar em
que o pegador encostou, exemplo: se o pegador encostou na cabeça sua
mão direita deve ficar na cabeça e na segunda vez encostou na cintura sua
mão esquerda deve ficar na cintura e assim continuar correndo e, se for pego
pela terceira vez troca de função com o pegador.
 Recursos materiais: quadra esportiva.
 Duração aproximada: cinco minutos
ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. BOLA AO REI
 Dividir a turma em quatro equipes;
 Dividir a quadra em três áreas do mesmo tamanho;
 O jogo começa com dois times que atuam na mesma metade da quadra,
posicionados na área 1, todos os alunos devem estar com posse de bola e
deslocar-se dentro deste espaço quicando a bola. Os jogadores da equipe
“A” devem tentar tirar a bola dos jogadores da equipe “B” através de um
“tapa” na bola do adversário sem perder o controle da bola que está sobre
seu domínio. O jogador que conseguir tirar a bola do adversário passa
automaticamente para a área 2 e aguarda que outros jogadores ocupem
essa área para o jogo continuar. O primeiro jogador que estiver na área 2 e
conseguir tirar a bola do adversário passa para a área 3 e assim
sucessivamente. O jogo termina quando todos os jogadores da equipe
chegarem primeiro na área três. Os jogadores devem obrigatoriamente
mudar de área, por exemplo, se a disputa na área um ficou restrita a dois
jogadores, sendo um de cada equipe, eles devem disputar dentro da área
quem consegue tirar a bola do outro, porém os dois passarão para a área
seguinte evitando assim a exclusão do que perdeu a disputa. A área 1 deve
estar próxima a linha de fundo da quadra até a linha de três pontos do
voleibol, a área 2 é o espaço compreendido entre as duas linhas de
três pontos e a área 3 entre a segunda linha de três pontos até a linha
de fundo do outro lado da quadra.
 Recursos materiais: quadra esportiva, coletes e uma bola para cada aluno.
 Duração aproximada: quinze minutos

VOLTA A CALMA
 Todos os alunos no centro da quadra e realizar alongamento enquanto os
alunos dizem uma palavra sobre a aula.
ATIVIDADE 05:

AQUECIMENTO:
COELHO SEM TOCA CONDUZ
 Cada aluno recebe um bambolê para ser sua toca e posiciona na quadra de
forma aleatória;
 Determinar o espaço para a brincadeira (quadra de voleibol);
 Escolher um aluno para ser o coelho sem toca que estará em posse de bola;
 Ao sinal do professor todos os alunos deverão trocar de toca e o aluno em
posse de bola deverá, somente conduzindo com os pés, ocupar uma casa
(bambolê). Caso ele consiga o aluno que ficou sem casa irá conduzir a bola.
 Recursos materiais: quadra esportiva, uma bola de futsal, um bambolê para
cada aluno.
 Duração aproximada: dez minutos

ATIVIDADE PRINCIPAL:

1. JOGO DOS NÚMEROS


 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de basquetebol);
 Posicionar os alunos sobre a linha de fundo e numerá-los mantendo livre o
espaço do gol e a bola de futsal sobre a linha central.
 O professor a cada rodada deve escolher um número e anunciar este
número para que todos da turma ouçam. No momento que o professor
anunciar o número da rodada, por exemplo, número 3 os dois alunos (um de
cada grupo) que foram escolhidos para ficar com o número 3, devem se
levantar e correr até o centro da quadra para pegar a bola, o aluno deve
dominar a bola e fazer o deslocamento utilizando somente os pés para
controlar a bola, um jogador pode tentar tirar a bola do domínio do outro sem
cometer falta (empurrar, puxar e derrubar). O jogador que conseguir trazer a
bola para o seu lado ultrapassando a linha de fundo marca um ponto para
sua equipe.
 Dicas: Professor para tornar a atividade ainda mais dinâmica coloque mais
uma bola no centro da quadra e anuncie dois números (jogadores) de cada
vez.
 Recursos materiais: quadra esportiva, colete, uma ou duas bolas de futsal.
 Duração aproximada: dez minutos

2. JOGO DOS NÚMEROS


 Realizar a mesma atividade mas desta vez dividir a turma em quatro equipes
e posicionar em cada meia quadra duas equipes. Os jogadores ficam
posicionados sobre as linhas laterais e dois cones delimitam o gol.
 Recursos materiais: quadra esportiva, duas bolas de futsal, coletes, oito
cones.
 Duração aproximada: dez minutos

ATIVIDADE 06:

AQUECIMENTO:
 Pega-pega
 Recursos materiais: quadra esportiva
 Duração aproximada: cinco minutos

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. BOLA SUPERA OBSTÁCULO


 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de voleibol);
 Posicionar os jogadores da equipe “A” fora da quadra distribuídos nas linhas
laterais formando duplas, cada dupla com uma bola e, os jogadores da
equipe “B” deverão posicionar-se dentro da quadra, cada um com um bastão
e uma bola de tênis.
 O jogo consiste em os jogadores da equipe “A” acertar a bola, dos jogadores
da equipe adversária que estarão conduzindo de uma linha de fundo a outra,
rolando a bola com sua dupla. Após o tempo determinado pelo professor
inverte os papéis.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bolas e bastões (conforme o número
de alunos de cada equipe).
 Duração aproximada: dez minutos, sendo cinco minutos para a equipe em
cada função.
2. BOLA SUPERA OBSTÁCULO
 A mesma atividade anterior mas, agora a equipe que está dentro da quadra
deverá conduzir a bola de futsal com os pés e a equipe que está fora da
quadra continua realizando a mesma tarefa.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bolas conforme o número de alunos e
sua função.
 Duração aproximada: dez minutos, sendo cinco minutos para a equipe em
cada função.

VOLTA A CALMA
 Todos os alunos no centro da quadra e realizar alongamento enquanto os
alunos dizem uma palavra sobre a aula.

ATIVIDADE 07:

AQUECIMENTO:
 Mãe cola e suas variações.
 Recursos materiais: quadra esportiva
 Duração aproximada: cinco minutos

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. TIRAR A BOLA DO ADVERSÁRIO


 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de voleibol);
 A equipe “A” se distribui na área da quadra aleatoriamente e com o objetivo
de ocupar o maior espaço possível (cada aluno receberá um bambolê para
ficar dentro e, de forma nenhuma pode sair) a equipe “B” se posiciona no
fundo da quadra em posse de uma raquete e uma bolinha de tênis.
 Quando é dada a ordem de partida, a equipe “A” procura chegar do outro
lado conduzindo a bola com a raquete. A equipe “B” sem abandonar o
bambolê, procura tirar a bola do adversário. Cada vez que consegue marca
ponto para sua equipe.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bambolê para cada componente da
equipe, pelo menos duas raquetes e duas bolinhas.
 Duração aproximada: cinco minutos.

2. TIRAR A BOLA DO ADVERSÁRIO


 A mesma atividade anterior mas dessa vez a equipe atravessa a quadra
jogando a bola para o alto ou fazendo toque e manchete.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bambolês, e pelo menos duas bolas
de voleibol
 Duração aproximada: cinco minutos.

3. TIRAR A BOLA DO ADVERSÁRIO


 A mesma atividade anterior mas, agora a equipe atravessa a quadra
driblando a bola de basquete.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bambolês, e ao menos duas bolas de
basquete ou handebol.
 Duração aproximada: cinco minutos.

VOLTA A CALMA:
PEGA O RABO
 Aproveitar a divisão da sala para o exercício anterior;
 Cada equipe deverá se posicionar um atrás do outro, com as mãos sobre o
ombro do colega da frente, sendo que o primeiro aluno é a cabeça e o último
será o rabo;
 Delimitar o espaço para a brincadeira (meia quadra de voleibol);
 Cada equipe deverá proteger o seu “rabo” e deverá pegar o “rabo” da equipe
adversária. A equipe que conseguir será a vencedora.
 Recursos materiais: quadra esportiva
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE 08:

AULA TEÓRICA
OBJETIVO
 Verificar o aprendizado dos alunos com a metodologia utilizada para o
ensino da condução e do drible.

METODOLOGIA:
 Através de questionamentos provocar a reflexão nos alunos sobre o que
estamos aprendendo.
1. Qual movimento executamos?
2. Quais esportes utilizam?
3. Definir os fundamentos com o auxílio dos alunos.
4. Definir a diferença entre drible e condução no futsal.
5. Na TV pendrive mostrar as definições de vários autores sobre
os fundamentos citados.
6. Mostrar trechos de vários esportes realizando a condução e o
drible durante uma partida.
 Para finalizar a turma será dividida em grupos com quatro pessoas e a tarefa
será construir um jogo, nomeando, comentando as regras, número de
participantes, espaço que acontece o jogo, recursos materiais e aplicar estes
jogos nas aulas seguintes, ou seja, aula 09 e 10.
ARREMESSO
E
CHUTE
JUSTIFICATIVA

No Brasil os conteúdos esportivos nas aulas de Educação Física foram


incorporados por volta da década de 1950 com a chegada do Método Desportivo
Generalizado por interferência do professor Auguste Listello mas, ficou mais
evidente a partir da década de 1960, por conta do modelo de caráter eminente
esportivizado implantado pelo governo. Naquela época, era adotada uma única
forma de ensinar este conteúdo, o Método Tecnicista, cujo o enfoque era
desenvolver a técnica e a tática desportiva, utilizando-se como modelo adaptado,
o jogo dos adultos e que consistiam basicamente na repetição de gestos pré-
estabelecidos. E este modelo ainda hoje exerce influência na formação e na prática
pedagógica dos profissionais da área, mesmo havendo vários estudos propondo
metodologias para o ensino dos Jogos Esportivos Coletivos, desde 1964 ficando
mais evidente na década de 1980, onde principalmente o modelo tecnicista de
ensino sofreu muitas críticas por se tratar de uma atividade sem objetivos,
excludente e seletiva. Portanto, prestando-se a uma prática repetitiva, alienadora,
desprovidas de significados, objetivos pedagógicos e consequentemente muito
pouco colaborativa para a formação do estudante.
Dessa forma, é necessário pensar no esporte como múltiplas possibilidades,
ou seja, se faz necessário pensar na prática para a iniciação esportiva com o
objetivo de construir um cidadão crítico, reflexivo e consciente para isso, o esporte
na escola deve trabalhar com a diversidade de estratégias e conteúdos valorizando
o patrimônio cultural de cada aluno.
Uma das estratégias de se desenvolver os Jogos Esportivos Coletivos é
através de jogos, e para este caderno pedagógico procurei em cada unidade
desenvolver os elementos comuns entre as modalidades esportivas enfatizando
táticas de jogo e não as técnicas, possibilitando aos alunos construírem seu próprio
aprendizado, compartilhando ideias, de forma cooperativa e descobrindo
naturalmente a importância das regras e seus propósitos.
OBJETIVO
O objetivo desta unidade didática é vivenciar uma maneira de finalizar as
ações do jogo, sendo com o uso das mãos ou dos pés, através de jogos,
oportunizando ao aluno conhecer, aprender, automatizar e utilizar o drible e a
condução de acordo com seus interesses em ambientes formais ou informais.

METODOLOGIA
Esta unidade didática utilizará o jogo, com sequência de exercícios que
apresentam uma progressão de atividades na execução exigindo muita
movimentação dos alunos, como ferramenta metodológica para o ensino do
arremesso e do chute nos esportes coletivos, porque através do jogo o aluno atinge
alegria, prazer e divertimento, sentimentos favoráveis a um ambiente de ensino
aprendizagem. Além disso, através do jogo o discente terá a oportunidade de
conhecer, aprender e utilizar a atividade conforme seu interesse em outros
ambientes formais ou informais.

ATIVIDADES PROPOSTAS
Esta unidade didática será realizada com 10 aulas.
ATIVIDADE 01:

AQUECIMENTO:
MÃE COLA
 Deve-se realizar a brincadeira escolhendo quem será o pegador e os
fugitivos quando forem pegos deverão ficar parado no lugar e o espaço será
a quadra de basquetebol. Pode variar a forma de ficar colado e de descolar.
Exemplo: quando colado parar num pé e para descolar o aluno deve
encostar sua sola do pé na sola do pé do colega ou, parar em estátua e o
colega deve imitar para descolar.
 Formular as regras com os alunos.
 Recursos materiais: quadra esportiva.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. CAÇADOR
 Dividir a turma em dois grupos;
 Explicar as regras do jogo;
 Determinar a quadra de voleibol como espaço do jogo;
 Variações: número de bolas (1 e 2), quem é queimado vai para a equipe que
o queimou.
 Recursos materiais: quadra esportiva e uma bola de borracha.
 Duração aproximada: até que todos os alunos sejam queimados ou por
tempo (dez minutos).

2. PINOBOL
 Dividir os alunos em duas equipes que ficam posicionadas no fundo da
quadra.
 Espalhar pela quadra de 8 a 15 cones ou garrafa pet. O professor deve
marcar com giz o local dos cones para que nenhuma equipe leve
desvantagem.
 Ao sinal do professor, o primeiro aluno da equipe ‘A’ corre até o professor,
pega a bola e sai em perseguição do primeiro aluno da equipe ‘B’ na tentativa
de queimá-lo. Assim que este aluno for queimado, o professor apita e os
alunos contam quantos cones foram derrubados.
Os cones são levantados e o jogo prossegue até que todos os alunos da
equipe “A” tenham perseguido os alunos da equipe “B”. Invertem se as
posições, com os alunos da equipe ‘B’ queimando os alunos da equipe ‘A’.
Vence a equipe que derrubou mais cones na somatória de todos os alunos
do grupo. É importante que o próprio aluno faça esta contagem.
 Recursos materiais: quadra esportiva, quinze cones, uma bola de borracha
e coletes.
 Duração aproximada: dez minutos.

VOLTA A CALMA
 Cada aluno deverá caminhar pela quadra e pensar em uma regra nova para
uma das atividades, ao final de cinco minutos o professor pergunta se algum
aluno quer relatar sua modificação, se não houver voluntários chama um
número aleatoriamente.

ATIVIDADE 02:

AQUECIMENTO:
MÃE BOLA
 Determinar no grupo quem será o pegador;
 Determinar o espaço para brincadeira, começando da quadra maior e
diminuindo o espaço.
 Recurso material: quadra esportiva e uma bola de borracha.
 Duração aproximada: cinco minutos.
ATIVIDADE PRINCIPAL

1. ATIRAR NA BOLA NO CENTRO DA QUADRA


 Divide-se a turma em duas equipes;
 Posiciona as equipes nas linhas laterais, sendo cada equipe de um lado.
 Uma bola de plástico grande no centro da quadra.
 A execução dessa atividade é feita com os vários arremessos e, o alvo é a
bola gigante. Vence a equipe que conseguir levar a bola para o lado
adversário mais vezes.
 Recursos materiais: quadra esportiva, uma bola grande de plástico, várias
bolas de borracha distribuídas entre as equipes e dois cones na metade das
linhas de fundo para marcar o espaço de cada equipe.
 Duração aproximada: dez minutos

2. CAÇADOR COM TEMPO


 Dividir a turma em dois grupos;
 Posicionar um grupo na quadra de voleibol espalhado e o outro para fora
com posse de bola;
 A equipe que está fora da quadra de voleibol deverá queimar os alunos que
estão posicionados na quadra do voleibol. Esta ação será realizada com
arremessos. Ganha a equipe que queimar todos os adversários em menor
tempo.
 Recursos materiais: quadra esportiva, uma bola de borracha.
 Duração aproximada: dez minutos.

VOLTA A CALMA
 Cada aluno deverá caminhar pela quadra e pensar em uma regra nova para
uma das atividades, ao final de cinco minutos o professor pergunta se algum
aluno quer relatar sua modificação, se não houver voluntários chama um
número aleatoriamente.
ATIVIDADE 03:

AQUECIMENTO:
CABEÇOBOLL
 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de handebol);
 Posicionar no centro de cada gol um cone;
 Serão utilizadas as regras básicas do handebol mas, pode entrar na área
para cabecear;
 O gol só poderá ser realizado com a cabeça.
 Recursos materiais: quadra esportiva, uma bola de borracha, coletes e dois
cones.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. ESTAFETA
 Dividir a turma em três equipes posicionadas de frente para a cesta, sendo
que o primeiro de fila deve estar posicionado sobre a linha de saque;
 O jogo consiste em um aluno de cada fila sai driblando a bola até frente da
cesta e realiza o arremesso, quando acertar volta driblando e entrega para
o aluno seguinte e posiciona-se no final de sua fila. Ganha a equipe que
terminar primeiro.
 Recursos materiais: quadra esportiva e três bolas de basquete.
 Duração aproximada: cinco minutos.

2. ESTAFETA
 Mesmo posicionamento do exercício anterior mas agora cada cesta vale um
ponto e cada aluno tem direito a um arremesso (acertando ou errando) e
volta para o final da fila. Ganha a fila que somar dez pontos primeiro.
 Recursos materiais: quadra esportiva e três bolas de basquete.
 Duração aproximada: cinco minutos.
VOLTA A CALMA
ERROU VAI PARA O LADO
 Dividir a turma em duas e posicionar cada equipe em fila na frente da cesta;
 Cada aluno tem direito a um arremesso e se acertar volta para o final da fila
e se errar fica ao lado da cesta. Se o próximo da fila acertar o arremesso ele
(o que está ao lado da cesta) sai da brincadeira, se o próximo errar o
arremesso ele volta para a fila e o que errou se posiciona ao lado da cesta
torcendo para o próximo errar o arremesso.
 Recursos materiais: quadra esportiva e duas bolas de basquete.
 Duração aproximada: dez minutos.

ATIVIDADE 04:

AQUECIMENTO:
CARIMBA AMEBA
 Escolher quem será o queimador;
 Determinar o espaço de jogo (meia quadra de basquete);
 A brincadeira consiste em queimar os colegas sem poder andar com a bola,
somente arremessando e, quando isto acontecer o aluno queimado vira
ameba e se abaixa podendo se locomover na posição de caranguejo e tocar
nos fugitivos queimando também. Se conseguir tocar um colega ou pegar a
bola, volta para o jogo.
 Recursos materiais: quadra de basquete e uma bola de borracha.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL
1. CESTA HUMANA
 Dividir a turma em duas equipes;
 Delimitar o espaço de jogo (quadra de basquete);
 Posicionar cada equipe em sua meia quadra e no círculo central estará um
aluno de cada equipe (a cesta);
 Os componentes da equipe através de passes deverão encontrar o melhor
momento para arremessar em sua cesta que, além de receber a bola deve
também evitar que a outra cesta receba a bola do time adversário.
 Recursos materiais: quadra esportiva, coletes, uma bola de basquetebol.
 Duração aproximada: cinco minutos.

2. CESTA HUMANA
 A mesma atividade anterior mas agora cada equipe terá sua bola precisando
desta vez marcar seu ponto e, ao mesmo tempo, evitar que a equipe
adversária arremesse e marque ponto.
 Recursos materiais: quadra esportiva, coletes e duas bolas de basquetebol.
 Duração aproximada: cinco minutos.
VOLTA A CALMA
 Cada aluno deverá caminhar pela quadra e pensar em uma regra nova para
a atividade 02, ao final de cinco minutos o professor pergunta se algum aluno
quer relatar sua modificação, se não houver voluntários chama um número
aleatoriamente.

ATIVIDADE 05:

AQUECIMENTO
 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar o espaço da brincadeira (quadra de voleibol);
 Cada equipe deverá estar posicionada sobre a linha de três metros de
voleibol, uma será a cara e a outra será a careta;
 Ao sinal do professor uma equipe foge (deve ultrapassar a linha de saque
para não ser pego) e a outra pega. Exemplo: se o professor falar cara a
equipe que representa a careta pega. Quem for pego passa para a outra
equipe.
 Recursos materiais: quadra esportiva.
 Duração aproximada: cinco minutos.
ATIVIDADE PRINCIPAL

1. BASE SEIS
 Dividir a turma em dois grupos;
 Determinar o espaço de jogo (quadra de basquete);
 Posicionar os cones nos encontros das linhas de fundo com as linhas laterais
e na linha central com a linha lateral, num total de seis cones;
 O início desta atividade consiste em uma das equipes posicionar-se dentro
da área de meta do futsal, e a outra equipe se dispersa pela quadra. Um
jogador da equipe de defesa rola a bola devagar para o primeiro aluno da
equipe atacante, este chuta a bola para qualquer direção e dispara para
tentar derrubar todos os cones do percurso com as mãos, os jogadores da
defesa tentam impedir com que o atacante complete o percurso "queimando"
com a bola recuperada (não pode andar em posse de bola, somente
passando para o colega que está mais perto do adversário).
 Recursos materiais: quadra esportiva, seis cones e uma bola de borracha.
 Duração aproximada: quinze minutos.

VOLTA A CALMA:
 Cada aluno deverá caminhar pela quadra e pensar em uma regra nova para
a atividade 01, ao final de cinco minutos o professor pergunta se algum aluno
quer relatar sua modificação, se não houver voluntários chama um número
aleatoriamente.

ATIVIDADE 06:

AQUECIMENTO
VOLEI PEGA
 Dividir a turma em duas equipes;
 Utilizar a quadra e as regras adaptadas de voleibol;
 Com uma bola maior e mais leve (de plástico), tornando o jogo um pouco
mais lento e divertido. O jogo consiste em o time que marca ponto, deverá
pegar o time adversário, e esse deverá fugir até o final de sua quadra.
Atenção: caso o time "A" erre um saque, é ponto do time "B", portanto, "B"
tem que pegar "A" . A marcação dos pontos se da seguinte maneira: o time
"A" errou. Ponto para o time “B”.
 Recursos materiais: quadra esportiva, rede de voleibol, uma bola plástica.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL

1. FUTSAL COM A MÃO


 Divide a turma em equipes com dez pessoas;
 Determina a quadra de futsal como o espaço de jogo;
 O jogo consiste em conduzir a bola somente com a mão para fazer o gol,
lembrando que a bola deve sempre manter o contato com o solo, ou seja,
não pode ser erguida. Vence a equipe que marcar mais gols.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bola de futsal, coletes.
 Duração aproximada: quinze minutos sendo cinco minutos para cada partida
e todos devem jogar contra todos.

VOLTA A CALMA
FUTSAL REDONDO
 Dividir a turma em equipes com cinco jogadores;
 O espaço do jogo é no círculo central do futsal e delimitar uma área circular
maior e proporcional ao redor do círculo central.
 No círculo central ficam dois cones delimitando o gol. No círculo maior fica
posicionada a equipe de defesa. E a equipe de ataque fica espalhada na
quadra, próximo ao círculo maior.
 O jogo consiste em a equipe de dentro do círculo somente defender sem
poder deixar este espaço e a equipe de ataque trocar passes entre seus
componentes até conseguir encontrar um espaço para marcar o gol. O
professor pode marcar tempo para acontecer o jogo, exemplo: dois minutos
para marcar o gol. Só pode dar chute rasteiro.
 Recursos materiais: quadra esportiva e uma bola de futsal.
ATIVIDADE 07

AQUECIMENTO
CORRE QUE A BOLA É SUA
 Dividir a turma em duas equipes;
 Determinar que as equipes se posicionem atrás da linha de fundo, em fila
indiana;
O primeiro aluno da equipe “A” estará em posse de bola e ao sinal deverá
chutá-la e imediatamente dar o maior número de voltas possíveis ao redor
de sua própria equipe, enquanto a equipe adversária “B” corre na direção da
bola. Quando a equipe adversária “B” formar a coluna novamente atrás do
colega que conseguiu pegar a bola e estiverem todos sentados, encerra-se
a contagem de voltas. A primeira pessoa da equipe “B”, que está com a bola,
agora, deverá chutar a bola, invertendo os papéis das equipes. Inicia-se a
contagem de voltas da equipe B. O jogo continua até um determinado tempo,
ao final, soma-se o número de voltas de cada equipe e vencerá, logicamente,
quem tiver mais voltas completadas.
 Recursos materiais: quadra esportiva e uma bola de futsal.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE PRINCIPAL

CIRCUITO DOS ESPORTES


 Dividir a turma em grupos de três;
 Dividir a quadra em três espaços (ao lado de uma das traves realizar o mini
handebol, entre as linhas de três pontos o futsal e do outro lado o mini
basquetebol).
 Determinar onde cada equipe se posicionará e o tempo para o rodízio;
 Ao sinal do professor começam os jogos e após cinco minutos trocam.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bolas de futsal, basquetebol e
handebol, dois cones para marcar os gols do futsal e mais quatro cones para
delimitar os espaços de cada quadra.
 Duração aproximada: quinze minutos.

VOLTA A CALMA
VOLEIBOL DE FRONHA
 Dividir a turma em duas equipes e dentro das equipes formarem duplas;
 Cada dupla deverá ter uma fronha para segurar;
 Essa atividade depende de todos os componentes da equipe e
principalmente da cooperação de cada dupla, a qual mantém esticada uma
fronha ou o material selecionado, segurando-a pelas extremidades. A
recepção e a posse da bola se fazem com a fronha. Cada time deve
obrigatoriamente passar a bola por, pelo menos, três duplas de sua equipe
para depois lançá-la para o campo adversário. Caso a bola toque o chão ou
não passe da rede, será ponto do adversário. A dupla que está com a posse
da bola na fronha não pode caminhar, contudo, as demais duplas podem se
movimentar livremente.
 Recursos materiais: quadra esportiva, bola de voleibol e fronhas que os
alunos deverão trazer de casa.
 Duração aproximada: cinco minutos.

ATIVIDADE 08

AULA TEÓRICA
OBJETIVO
 Verificar o aprendizado dos alunos com a metodologia utilizada para o
ensino do arremesso e chute.

METODOLOGIA:
 Através de questionamentos provocar a reflexão nos alunos sobre o que
estamos aprendendo.
1.Qual movimento executamos?
2.Por que ele foi o último fundamento a ser trabalhado?
3.Quais esportes utilizam cada um dos fundamentos?
4.Qual o objetivo desses fundamentos?
5.Definir os fundamentos com o auxílio dos alunos.
6.Na TV pendrive mostrar as definições sobre os fundamentos
citados.
7.Mostrar trechos de vários esportes realizando o arremesso e o
chute durante uma partida.
 Para finalizar, a turma será dividida em grupos com quatro pessoas e a tarefa
será construir um jogo, nomeando, comentando as regras, número de
participantes, espaço que acontece o jogo, recursos materiais e aplicar estes
jogos nas aulas seguintes, ou seja, aula 09 e 10.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AWAD, H. Brinque, Jogue, Cante e Encante com a Recreação. Jundiaí: Editora


Fontoura, 2004.

BOMPA, T. O. Treinamento total para jovens campeões. Barueri: Ed. Manole,


2002.

BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal do Esporte: Livro do Professor e do aluno.


São Paulo: Ícone, 2003.

CAPARROZ, F. E Entre a Educação Física da escola e a Educação Física na


escola: a Educação Física como componente curricular. 2ª edição - Campinas, SP:
Autores Associados, 2005.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para


prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FREIRE, J. B. S. Educação Física de corpo inteiro: Teoria e prática da Educação


Física. Campinas: Scipione, 1992.

FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Campinas. São Paulo: Autores Associados,


2003.

GALATTI, L. R. Pedagogia do Esporte: O livro didático como um mediador no


processo de ensino e aprendizagem dos jogos esportivos coletivos. 2006. 138 f.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) –Faculdade de Educação Física,
Universidade de Campinas, Campinas, 2006.

GRECO, P. J; BENDA, R. N. (Org.). Iniciação Esportiva Universal: 1 - Da


aprendizagem motora ao treinamento técnico. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

KROGER, C. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São
Paulo: Phorte, 2002.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: 1994.

MONTAGNER, P. C. Intervenções Pedagógicas no esporte: Práticas e


Experiências. São Paulo: Phorte, 2011.

NASCIMENTO, J.V.; RAMOS, V.; MARCON, D.; SAAD, M. A.; COLLET, C.


Formação acadêmica e intervenção pedagógica nos esportes. Motriz, Rio
Claro, v.15, n.2, p.358-366, 2009.

PAES, R. R. Educação física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do


ensino fundamental. Canoas: Ed. Ulbra, 2001.
PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

REVERDITO, R. S.; SCAGLIA, A. José. Pedagogia do Esporte: Jogos coletivos


de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

SCARPATO, M. Educação Física - Como Planejar as Aulas na Educação


Básica. São Paulo: Avercamp, 2007.

TANI, G. Abordagem desenvolvimentista: 20 Anos Depois. Revista da Educação


Física, Maringá, v.19, n.3, p.313-331. 2008.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Potrebbero piacerti anche