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hidrossanitárias
Aula 07 – COMPONENTES E DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE
ÁGUAS PLUVIAIS
GENERALIDADES DA INSTALAÇÃO DE ÁGUAS
PLUVIAIS
Águas da cobertura: é a área do telhado composta de uma superfície plana, que, por sua
inclinação, conduz para uma mesma direção as águas das chuvas, que terão de ser
captadas de alguma forma, como calhas, grelhas, etc.
Beiral: prolongamento
de telhado além das
paredes externas.
Calhas: têm por objetivo coletar as águas da chuva que caem sobre o telhado e as
conduzem aos condutores verticais, podendo ser de beiral ou de platibanda.
As calhas podem ser de diferentes seções e diferentes materiais (chapas de aço
galvanizado, de fibra de vidro, de PVC rígido, entre outros).
As calhas de PVC possuem como vantagens a superfície mais lisa que favorece o
melhor escoamento da água e o menor depósito de sujeiras, além da maior resistência
química.
As calhas devem ser instaladas com uma declividade mínima de 0,5% no sentido dos
condutores verticais, para facilitar o escoamento das águas. A inclinação das calhas de
águas furtadas dependerá do projeto de arquitetura.
PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Fonte:
Carvalho Jr,
2011
PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Condutores verticais: têm por objetivo recolher as águas coletadas pelas calhas e
transportá-las até a parte inferior das edificações.
Sempre que possível, devem ser projetados em uma só prumada.
Fonte:
Carvalho Jr,
2011
PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Condutores horizontais: têm por objetivo recolher as águas coletadas pelos condutores
verticais ou da superfície do terreno e conduzi-los até os locais permitidos para destinação
final.
Quando essa tubulação for aparente, devem ser de material resistente a impactos e
contar com inspeções sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de
declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.
Nas tubulações enterradas, no lugar de visitas de inspeção devem ser previstas caixas
de inspeção para as mesmas situações descritas acima.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais deve ser feita com curva de raio
longo com inspeção ou com uma caixa de areia, dependendo se o coletor horizontal for
aparente ou enterrado.
PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Caixa de areia:
Caixa de inspeção:
Fonte: Carvalho
Jr, 2011
PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Condutores horizontais
INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA
O dimensionamento de calhas é função da intensidade pluviométrica da região e das
dimensões da área de captação.
Para determinar a intensidade pluviométrica (I) para fins de projeto utiliza-se o valor de
chuvas intensas para período de retorno (T) adequado (tempo médio de anos para uma
precipitação ser ultrapassada ou igualada). De acordo com a área a ser drenada pode-se
adotar diferentes períodos de retorno:
T = 1 ano – para obras externas onde empoçamentos possam ser tolerados;
T = 5 anos – para coberturas e/ou terraços;
T = 25 anos – para coberturas e terraços onde empoçamentos ou extravasamentos
não possam ser tolerados.
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS
ÁREA DE CAPTAÇÃO
Além da intensidade pluviométrica, o dimensionamento das calhas depende da área a ser
drenada. Dependendo da geometria da área de captação a contribuição da mesma pode
ser calculada de diferente formas:
ÁREA DE CAPTAÇÃO
ÁREA DE CAPTAÇÃO
ÁREA DE CAPTAÇÃO
SEMI-CIRCULARES
Conhecida a intensidade pluviométrica e a área a ser drenada, a vazão coletada pelas
calhas é calculada por:
Onde:
Q = I.A Q = vazão em litros/min
60 I = intensidade pluviométrica em mm (Tabela)
A = área de contribuição, em m²
SEMI-CIRCULARES
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS
RETANGULAR
Em calha de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4m de uma mudança de
direção, a vazão de projeto deve ser multiplicada pelos valores:
Para construção até 100m² de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-se
adotar I=150mm/h.
Neste caso, o diâmetro da calha é dimensionado pelo mesmo método apresentado anteriormente
e o diâmetro do condutor vertical pode ser estimado com o auxílio da tabela:
Quando se adotar I=150mm/h, a rede coletora de águas pluviais pode ser dimensionada através
de um método mais simples, em função da área de contribuição, conforme a tabela:
CARVALHO JR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 4 ed. São Paulo: Blucher, 2011.
MELO, V.O.; NETTO, J.A.M. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Blucher, 1988