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Ipe Campos

Trabalho de Média e Alta Tensão

Tiago da Silva Pereira Gonçalves

Campos dos Goytacazes –RJ


2015

Professora
Alanda
INTRODUÇÃO

Este trabalho fala sobre vários assuntos como os tipos de falhas no Sistema Elétrico de Potência
(SEP).

Este trabalho fala de uma formas simples sobre o fornecimento de energia e os três tipos de
transformadores de baixa tensão(B.T),e como ocorre a sobretensão e sobrecorrente (curto –
circuitos).

Tipos de falhas no (SEP) Sistema elétrico de potência.

Os sistemas elétricos de potência (SEP) são planejados para disponibilizar energia com
qualidade, confiabilidade e continuidade. No entanto, os SEP estão constantemente expostos às
varias contingencia, tais como: descargas atmosféricas, catástrofes naturais, falhas na operação,
falhas em seus dispositivos.

Tais contingências podem prejudicar a todos os sistemas que estejam interligados, sendo
necessário o isolamento da parte afetada, com o fim de minimizar seus efeitos danosos e manter
a maior parte possível dos sistemas em funcionamento. Assim, é necessário um sistema de
proteção seletivo e eficaz para assegurar a confiabilidade e a continuidade no suprimento de
energia.

Na análise de proteção dos sistemas elétricos torna-se necessária a distinção entre as seguintes
situações de operação do sistema:

- situação normal de funcionamento;

- situação anormal de funcionamento, como por exemplo, perda de sincronismo;

- situações de falha.

Sobretensão

Costuma designar-se por sobretensão quando a rede ou qualquer outra fonte de eletricidade
excede o seu valor nominal. Se por algum motivo a tensão elétrica excede o valor previsto para
uma determinada instalação, no momento em que houve esse pico de corrente ou aumento de
tensão chamamos de sobretensão.

Sobretensões podem ocorrer durante todo o ano, mas especialmente durante o Inverno, quando
ocorrem trovoadas. Dentro das nuvens, bruscas correntes de ar geram fricção entre gotas de
água e gelo, levando à formação e ao aglomeração de eletricidade estática. No topo das nuvens
acumulam-se as cargas elétricas positivas e na zona inferior as negativas. Quando a acumulação
de cargas negativas atinge um valor elevado, gera-se uma descarga elétrica sobre a aparência de
raios (visíveis como relâmpagos luminosos) dirigidos para a área superior da nuvem ou mesmo
para o solo. Os raios tomam sempre o caminho mais rápido para o solo e frequentemente isso
implica a passagem através de objetos altos isolados na paisagem, como por exemplo árvores,
casas ou mesmo pessoas.

Casas ou edifícios que se encontram nas entradas ou nas saídas dos aglomerados urbanos ou que
se encontram um tanto isoladas, correm um maior risco de sofrerem sobretensões. Instalações
elétricas com corrente trifásica correm maior risco de sofrer sobretensões do que instalações
com corrente monofásica.

Visto que a sobretensão é um aumento súbito e acidental de tensão num aparelho ou na


instalação elétrica, os aparelhos elétricos afetados costumam ficar totalmente danificados. Para
evitar sobretensões poderá considerar:

uma instalação com uma boa ligação à terra.

uma instalação completa de compensação de potência.

um sistema completo de instalação pára-raios.

um sistema de instalação contra sobretensões.

Sobrecorrente

Todo aparelho eletrônico necessita de uma fonte geradora de energia para funcionar, seja de
uma bateria ou uma tomada. Quando alimentado por esta fonte, recebe a energia necessária para
seu funcionamento graças a uma reação invisível dos elétrons, conhecida como corrente
elétrica.Em física, a corrente elétrica é definida como o movimento ordenado de partículas
portadoras de carga elétrica os elétrons. Esse fluxo ocorre em um condutor quando houver uma
diferença de potencial entre suas extremidades, essa diferença é chamada tensão.Essas cargas
livres estão em movimento aleatório devido à agitação térmica. Porém, quando aplicamos um
campo elétrico na região das cargas, elas passam a ter movimento ordenado, conhecido como
movimento de deriva de cargas livres. O campo elétrico exerce força sobre os elétrons livres,
que passam a se movimentar no sentido contrário a ele.

A corrente gerada na rede elétrica, a partir de usinas nucleares, termoelétricas e hidrelétricas é


diferente daquela que resulta de pilhas e baterias. No primeiro caso, as cargas elétricas oscilam
em todos os sentidos, gerando uma corrente alternada. Já no segundo, conhecido como corrente
contínua, elas se movimentam apenas em um sentido, ou seja, do polo positivo da fonte de
tensão para o polo negativo.
Curto- circuitos

Como operação normal pode ser entendida a ausência de falhas nos equipamentos de operação .
No caso de situação anormal, são situações que podem provocar distúrbios na rede elétrica, tais
como oscilações de tensão, sem, contudo, apresentar elevações de corrente elétrica em termos
de curto-circuito.

A proteção de qualquer sistema elétrico é feita com o objetivo de diminuir ou evitar risco de
vida e danos materiais, quando ocorrer situações anormais durante a operação do mesmo.
Geralmente, os sistemas elétricos são protegidos contra sobrecorrentes (curtos-circuitos) e
sobretensões (internas e descargas atmosféricas). A proteção contra curtos-circuitos, é feita,
basicamente, empregando-se fusíveis e relés que acionam disjuntores.

Fornecimento de energia, Trifásica, Bifásica e Monofásica?

Fornecimento elétrico trifásico: Se a carga interna de uma residência somar o total de todos os
valores em Watts em relação aos equipamentos elétricos e as tomadas simples de valo de 100
watts cada uma, ultrapassará 8KWA, ou seja, 8000 watts, o que é comum a uma instalação de
medidor trifásico e, em consequência, a rede de entrada vai ser a quatro fios, onde terá três fases
e um neutro.

Fornecimento elétrico bifásico: A rede bifásica é instalada apenas nas áreas rurais e a três fios,
sendo composta por duas fases e um neutro. É usada em áreas rurais, pois nas áreas urbanas os
moradores possuem uma quantidade maior de equipamento elétrico e, se a rede bifásica for
instalada, será preciso uma ampliação de rede, uma vez que os moradores passarão a adquirir
cada vez mais produtos elétricos, maiores e melhores, além de mais potentes, o que aumentará a
carga.

Fornecimento elétrico monofásico: Só é instalada quando a carga de uma residência somada chegar
a 8000 watts, 8Kwa. A proteção para a modalidade de rede trifásica se faz, geralmente,
com disjuntores termomagnéticos tripolares, que são os que têm três pontos de ligação para cada
lado, porém somente uma alavanca de comando no centro onde dá para ligar e desligar as três
fases em um mesmo tempo. Assim poderá dimensionar a rede em três circuitos distintos e
separados. Com isso cada circuito pode ser subdividido em diversos setores, onde cada setor
terá seu disjuntor de proteção individual. Os setores poderão ser designados para identificar
cada cômodo, por exemplo, sala – setor 01, quarto infantil – setor 02 e cozinha – setor 03 e
assim por diante. Se houver qualquer tipo de problema com a falta de luz de um cômodo ou
então uma área por motivo de curto circuito ou um fio partido, os demais setores vão continuar
com energia elétrica.

Tipos de transformadores de B.T(Baixa Tensão).

O transformador de potencial é um dos componentes elétricos mais comuns em uma máquina


(ou instalação) industrial. Neste artigo, abordaremos os conceitos fundamentais desse
dispositivo através de aplicações práticas em campo. Além disso, procuramos dar uma atenção
especial sobre as potências (ativa, reativa e real), que, frequentemente, costumam confundir o
técnico ou engenheiro de aplicação.
Quando falamos em baixa tensão podemos encontrar, basicamente, três tipos de
transformadores: transformador de potencial, transformador de corrente, e auto-transformador.

Transformador de potencial

O transformador de potencial, como o próprio nome diz, é um dispositivo que opera com
tensões elétricas. Através do fenômeno de indução eletromagnética, conforme veremos mais
adiante, o TP (transformador de potencial) pode aumentar a amplitude de uma tensão, reduzi-la,
ou apenas isola.O princípio de “indução eletromagnética” é regido pela Lei de Faraday. Por ela,
temos que a tensão induzida em uma bobina pode ser expressa por:

onde:e(t) = tensão elétricadØ = variação de fluxo dt = magnético pelo tempo.

OBS: Caso haja mais de uma espira, então:

onde: N = número de espiras.

Fisicamente falando, a tensão induzida por uma espira (ou uma bobina) é proporcional à
variação de fluxo magnético pelo tempo.

Isso pode ser comprovado na prática se aproximarmos um ímã de uma espira. No momento da
aproximação, ou no distanciamento do campo magnético, teremos uma tensão. Porém, caso o
ímã esteja parado em relação a ela (dt = ¥), então, não teremos tensão alguma. Essa, portanto,
somente aparecerá com um campo magnético “variante”.

Transformador de corrente (TC)

Transformador de corrente é aquele que, dentro de limites pré-estabelecidos, mantém constante


a corrente dentro do secundário, independentemente das variações da resistência deste circuito e
da tensão no circuito primário. Em eletrônica, isto é, em “baixa tensão”, uma das aplicações
mais comuns do TC é na instrumentação.

ilustra um exemplo, onde o enrolamento primário do TC está monitorando a corrente do motor.


Notem que no secundário temos uma carga R. A função dessa carga é converter a corrente
secundária em uma tensão de referência. Essa tensão, por sua vez, pode ser utilizada para o
controle ou medição.
Autotransformador

O autotransformador é um transformador cujos enrolamentos primário e secundário têm certo


número de espiras em comum, ou, dependendo do tipo, primário e secundário formam um único
enrolamento. Como o autotransformador possui uma ligação física entre os enrolamentos, a
transferência de energia entre eles não ocorre somente por indução eletromagnética, mas
também pelo contato físico entre as bobinas.

Essa técnica permite que possamos extrair maior potência do dispositivo em um tamanho
menor do que se ele fosse um transformador convencional (com os enrolamentos isolados).
Porém, sua desvantagem é a falta de isolação entre a rede e a carga.Um exemplo muito popular
de autotransformador é a bobina de ignição de motores de combustão interna antigos (aqueles
com platinado e distribuidor).

Chave Selecionadora

Chave seccionadora ou chave faca (sua lâmina de contato lembra uma faca) é um dispositivo
destinado a isolar (seccionar) partes (subsistemas, equipamentos etc) de circuitos elétricos. São
instaladas em pontos estratégicos visando:

• Seccionar a rede para minimizar os efeitos das interrupções programadas ou não;

• Estabelecer seccionamento visível em equipamentos como religadores automáticos, chaves


a óleo;

• Estabelecer “by pass” em equipamentos como reguladores de tensão;

• Como “vis a vis” para manobras de circuitos.

Para sua abertura (seccionamento com carga) é obrigatório o uso do equipamento Load
buster.e equipamento de proteção individual(luva isolante)manga isolante - "mangote") para
evitar que surja o arco elétrico muito perigoso, podendo lesionar o eletricista. Para seu
fechamento utiliza-se vara de manobra

Rele Digital

Um relé digital é um dispositivo de proteção do sistema elétrico cujo atuação é efetuada através
de processamento digital.

O relé digital faz uma amostragem adequada através de conversores A/D das grandezas elétricas
(corrente e da tensão) de um circuito e a partir de algorítmos adequados determina se existe
alguma situação anormal que defina se o circuito deve ser desligado.

Relé Digital de Sobrecorrente de Fase (50/51) - Trifásico - Curvas: tempo inverso - Corrente
nominal: 5 A - Freqüência nominal: 60 Hz - Escala do elemento temporizado: 2 - 16 A - Escala
do elemento instantâneo: 10 - 160 A - Sinalizações óticas para o elemento instantâneo e
temporizado - Número de contatos de saída: 8 NA - Número mínimo de Entradas Digitais: 6
(ativadas em 125VCC) - Os relés devem ser insensíveis aos transitórios causados pelo sistema
principal. - Com software de ajuste, comissionamento e diagnóstico.

CONCLUSÃO

Podemos concluir que o SEP são planejados para disponibilizar energia com qualidade,
confiabilidade e continuidade.Sobretensões ocorrer durante todo o ano, mas especialmente
durante o Inverno, quando ocorrem trovoadas,poisnuvens bruscas ,correntes de ar geram fricção
entre gotas de água e gelo, levando à formação e ao aglomeração de eletricidade estática. No
topo das nuvens acumulam-se as cargas elétricas positivas e na zona inferior as negativas que
quando a acumulação de cargas negativas atinge um valor elevado transforma emuma descarga
elétrica sobre a aparência de raios.

As sobrecorrentes são as cargas livres que são geradas nas usinas nucleares, termoelétricas e
hidrelétricas para o uso de todos os tipos de aparelhos eletrônicos,mas vale lembrar que são
diferentes das cargas que ocorrem pilas e baterias.E o fornecimento de energia pode ser
trifásico,bifásico ou monofásico. E há três tipos de tranformadores de baixa tensão o de
corrente que pode ser utilizado para o controle ou medição.O transformador de potencial, como
o próprio nome diz, é um dispositivo que opera com tensões elétricas e a também o
autotransformadoré um transformador cujos enrolamentos primário e secundário têm certo
número de espiras em comum, ou, dependendo do tipo, primário e secundário formam um único
enrolamento,ou seja permite que possamos extrair maior potência do dispositivo em um
tamanho menor se fosse um transformador convencional (com os enrolamentos
isolados),porém há uma falta de isolação entre a rede e a carga,exemplo disso são os motores
de combustão.

RELIGADOR AUTOMÁTICO

É um dispositivo interruptor automático, que abre e fecha seus contatosrepetidas vezes na


eventualidade de uma falha por ele protegido.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O religador é um equipamento de proteção a sobrecorrentes utilizado emcircuitos aéreos de
distribuição, que opera quando detecta correntes de curto-circuito, desligando e religando
automaticamente os circuitos um númeropredeterminado de vezes. Quando um religador sente
uma condição desobrecorrente, a circulação dessa corrente é interrompida pela abertura de seus
contatos.

Os contatos são mantidos abertos durante determinado tempo, chamado tempo de religamento,
após o qual se fecham automaticamente para reenergização da linha. Se, no momento do
fechamento dos contatos, a corrente persistir, aseqüência abertura/fechamento é repetida até três
vezes consecutivos e, após aquarta abertura, os contatos ficam abertos e travados. O novo
fechamento só poderá ser manual.

Ciclo de operações

As operações de um religador podem ser combinadas na seguintes seqüências:

a) se for ajustados para quatro operações:

- uma rápida e três retardadas;

-duas rápidas e duas retardadas;

-três rápidas e uma retardada;

-todas rápidas;

-todas retardadas;

b) para qualquer número de operações menor que quatro, em combinações similares de


operações rápidas e retardadas.

A partir dessa característica de temporização dupla, pode-se coordenar o equipamento com os


fusíveis dos ramais de um alimentador ou outros equipamentos localizados a jusante.

Geralmente, os fabricantes fornecem a curva média para uma operação temporizada do


religador com variações de ± 10%. Isto significa que, para uma dada corrente (In), o tempo de
operação correspondente pode variar sobre uma reta, de 10% na base do tempo e ± 10% na base
da corrente.

O maior desvio será o limite aceitável. Nos estudos de coordenação, pode-se levar em
consideração essa tolerância, admitindo-se sempre o caso mais desfavorável.

CLASSIFICAÇÃO DOS RELIGADORES

Quanto ao número de fases

Monofásicos
São utilizados para proteção de linhas monofásicas ou ramais de alimentadores trifásicos (uma
para cada fase), onde as cargas são predominantemente monofásicas, pois, na eventualidade de
ocorrer uma falha permanente para terra, será bloqueada somente a fase com falha, enquanto é
mantido o serviço aos consumidores ligados às outras duas fases. Normalmente, a saída de um
ramal sob essas condições não deverá introduzir suficiente desequilíbrio no alimentador para
abrir um equipamento de proteção de retaguarda.

Trifásicos

São utilizados onde é necessário o bloqueio das três fases simultaneamente, para qualquer tipo
de falha permanente, a fim de evitar que cargas trifásicas sejam alimentadas com apenas duas
fases. Podem ser:

Trifásicos com Operação Monofásica e Bloqueio Trifásico.

São constituídos de três religadores monofásicos, montados num único tanque, com os
mecanismos interligados apenas para ser processado o bloqueio trifásico. Cada fase opera
independentemente em relação às correntes de defeito. Se qualquer das fases operar o número
pré-ajustado para bloqueio, as duas outras fases são abertas e bloqueadas através do mecanismo
que as interliga.

QUANTO AO TIPO DE CONTROLE

Controle Hidráulico

Nos religadores com este tipo de controle, as correntes são detectadas pelas bobinas de disparo
que estão ligadas em série com a linha.

Quando, através da bobina, flui uma corrente igual ou superior à corrente mínima de

disparo do religador (pick-up), o núcleo da bobina é atraído para o seu interior, provocando a
abertura dos contatos principais do religador. O mecanismo de fechamento dos religadores com
controle hidráulico pode ser de dois tipos:

Nos religadores com corrente nominal de até 200 A, são empregadas molas de fechamento, que
são carregadas pelo movimento do núcleo da bobina-série;

Nos religadores de correntes nominais de 250, 280, 400 e 560 A, o fechamento é realizado pela
bobina de fechamento, que é energizada pela tensão da linha.

O sistema de controle hidráulico é econômico e simples, eficiente e de grande vida útil. Essas
características são extremamente importantes para áreas de baixa densidade de carga ou para
outras áreas que não requeiram níveis de precisão acentuados na operação do equipamento,
corrente de disparo muito pequenas, tanto para fase, como para neutro, ou grande velocidade na
interrupção.

Controle Eletrônico

Com este tipo de controle, o religamento apresenta maior flexibilidade e mais facilidade para
ajustes e ensaios, além de ser mais preciso, comparativamente ao de controle hidráulico.
Contudo, essas vantagens devem ser economicamente avaliadas antes de ser procedida a escolha
entre um religador com controle hidráulico e um com controle eletrônico.

O controle eletrônico é abrigado numa caixa separada do religador e permite as seguintes


modificações de ajustes no equipamento, sem que seja necessário sua abertura:

característica tempo x corrente;

níveis de corrente de disparo;

seqüência de operação.

Para que estas alterações sejam efetuadas, não é preciso desenergizar o religador nem retirar o
seu mecanismo do interior do tanque.

Quanto ao meio de interrupção

Quanto ao meio de interrupção, os religadores se classificam em:

religadores com interrupção a óleo;

religadores com interrupção a vácuo.

Os religadores do segundo tipo apr esentam possibilidade de período de trabalho de cerca de 3 a


4 vezes o do primeiro tipo, entre manutenções. Contudo, as garrafas de vácuo que substituem o
óleo são importadas e seu uso deve ser economicamente avaliado.

Disjuntores de Alta Tensão

Princípio de Funcionamento

O disjuntor é um dispositivo mecânico de manobra, capaz de estabelecer, conduzir e


interromper correntes nas condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir
durante um tempo especificado e interromper correntes sob condições anormais especificadas
do circuito, tais como as de curto circuito.

Os disjuntores de alta tensão, são os principais elementos de segurança, bem como os mais
eficientes e complexos aparelhos de manobra em uso nas redes elétricas. Possuem uma
capacidade de fechamento e ruptura que deve atender a todos os requisitos preestabelecidos de
manobra sob todas as condições normais e anormais de operação.

Além dos estados estacionários de fechado e aberto, definem-se ambos os estados de transição
de manobra de fechamento ou ligamento e manobra de abertura ou desligamento.

No estado ligado ou fechado o disjuntor deve suportar a corrente nominal da linha sem que
venha a aquecer além dos limites permissíveis. No estado aberto ou desligado a distância de
isolamento entre contatos deve suportar a tensão de operação, bem como sobretensões internas,
devido a surto de manobras ou descargas atmosféricas.

Classificações

O que caracteriza um tipo determinado de disjuntor é maneira pela qual os arcos elétricos são
extintos em seus contatos.

Tipos principais

●A óleo (câmara de extinção em pequeno e grande volume de óleo)

●Ar comprimido (sopro pneumático)

●Sopro Magnético

●A gás (SF6 – Hexafluoreto de enxofre)

Disjuntor a óleo

São Aqueles Cujos contatos principais operam imersos em óleo isolante, o qual serve tanto para
extinção de arco como para isolar as partes energizadas do contato com o tanque.

A extinção do arco é devida à decomposição do óleo, provocada pela temperatura do arco, que a
decompõe nos seguintes gases: Hidrogênio (6%), acetileno (17%), metano (9%), outros gases
(8%). A proporção de cada gás depende de cada tipo de óleo usado).

O hidrogênio é o principal responsável pela extinção do arco, pois suas ótimas propriedades
refrigerantes retira o calor do arco, facilitando a extinção. Os gases produzidos pela
decomposição do óleo são soprados transversalmente ou ao longo do arco, dependendo do tipo
da câmara do disjuntor (câmara axial ou transversal). Nesse Caso, a extinção é essencialmente
um fenômeno termodinâmico onde a quantidade de gás (responsável pelo sucesso de extinção à
proporcional à corrente de interrupção.

Logo, esse tipo de disjuntor tem mais facilidade em interromper altas correntes que baixas
correntes (15 a 150 A), devido a formação dos gases ser mais lenta (principalmente correntes
capacitivas). Em geral, a extinção do arco ocorre na primeira passagem da corrente pelo zero,
caso não haja extinção, na segunda pelo zero, os contatos já estarão mais afastados e haverá
também maior quantidade de gases e conseqüentemente maior probabilidade de extinção do
arco.

Também esse tipo de disjuntor tem sua capacidade limitada para altas correntes de curto
circuito, sendo mais adequadas para média corrente. Nos modernos disjuntores a óleo, os
problemas de interrupção e baixas correntes são solucionados pela injeção de jato de óleo ou
pela pressurização da câmara de extinção.

Afim de prevenir o acumulo de resíduos condutores à base de carbono, formado pela


decomposição do óleo pelo efeito do arco elétrico, as câmaras desse tipo de disjuntor não devem
ser instalados na posição horizontal.

Apesar da avançada tecnologia empregada na construção de modernos disjuntores, o óleo desse


tipo de disjuntor tem que ser recuperado após um pequeno número de interrupções de corrente
de curto (em média 5), afim de se manter as suas características dielétricas.

Este fato torna pouco recomendável a utilização desse tipo de disjuntores para religamentos e
circuitos com maiores probabilidades de faltas.

Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO)


REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1681-transformadores-de-baixa-tenso

http://www.ngeletrica.com.br/destaque-1/fornecimento-energia-trifasica-bifasica-ou-monofasica

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgEDoAF/protecao-sistema-eletrico-potencia

http://www.futureng.pt/sobretensao

http://www.tecnogerageradores.com.br/2014/09/o-que-e-corrente-eletrica-e-qual-sua-unidade-
de-medida/

http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/2b_protecao_de_sistema_aer
eo_de_distribuicao.pdf

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA4rAAK/disjuntor-alta-tensao

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