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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL


DISCIPLINA DE HIDROLOGIA
Prof. Dr. Klebber Formiga

ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA


HIDROGRÁFICA DO RIO MEIA PONTE - GO

CAROLINA SILVA GURIAN BARROS


JOÃO PAULO GOMES CAIXETA
LUCAS OLIVEIRA DINOAH
LUCAS ROCHA SANTOS SILVA
MURILLO MARTINS HANNUM

GOIÂNIA
2016
1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 METODOLOGIA.......................................................................................................4
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA....................................................................4
2.1.1 Parâmetros geométricos......................................................................................6
2.1.2 Parâmetros de relevo e drenagem......................................................................9
2.2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS PLUVIOMÉTRICOS...............................11
2.3 PREENCHIMENTO DE FALHAS E ANÁLISE ESTATÍSTICA…...........11
2.4 POLÍGONOS DE THIESSEN E ÁREAS DE INFLUÊNCIA.......................12
2.5 PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS......................................................13
3 RESULTADOS.........................................................................................................18
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA..................................................................18
3.2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS PLUVIOMÉTRICOS E SUAS ÁREAS DE
INFLUÊNCIA NA BACIA (POLÍGONOS DE THIESSEN).....................................19
3.3 PREENCHIMENTO DE FALHAS E ANÁLISE ESTATÍSTICA...............21
3.4 PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS......................................................22
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................26
2

RESUMO

Este trabalho apresenta uma análise da bacia do rio Meia Ponte, utilizando
ferramentas disponibilizados pelo professor, assim como critérios preestabelecidos pelo
mesmo para a escolha da bacia. Foi feito um estudo das características da bacia,
localização dos postos pluviométricos que exercem influência sobre a área da bacia por
meio dos polígonos de Thiessen, preenchimento de falhas mensal, análise estatística para
cálculo da média e desvio padrão mensal e anual, cálculo das precipitações médias
mensais e anuais e, por último, as probabilidades de ocorrência de máximas diárias
considerando a Análise de Frequência, o método de Normal, Log-Normal, Gumbel, Log-
Pearson Tipo III.
3

1 INTRODUÇÃO

Segundo uma antiga definição, hidrologia é a ciência que trata da água na terra,
sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e sua
reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas (CHOW, 1959,
apud TUCCI, 2000).

Aplicada, essa ciência destina-se à resolução de problemas relacionados ao uso


dos recursos hídricos pelo homem, como a exploração energética de um potencial
hidrográfico, construção de sistemas de drenagens, utilização de cursos d’água como vias
de transporte e de abastecimento etc., e ainda à preservação do meio ambiente. Para que
todos esses meios de aplicação funcionem, contudo, é necessário conhecer o sistema
hidrológico a ser trabalhado. As bacias hidrográficas, assim, são sistemas abertos de
grande importância, visto a relativa facilidade que se tem em avaliar os diferentes
componentes do ciclo da água e balanço hídrico dentro da mesma.

Neste trabalho foi analisada a pluviometria da bacia hidrográfica do rio Meia


Ponte com base em dados obtidos em postos pluviométricos instalados na região. Nesta
análise foram caracterizados os seguintes aspectos: a determinação dos polígonos de
Thiessen para a bacia, as áreas de influência de cada posto, assim como as precipitações
médias mensais e anuais na bacia utilizando os polígonos; as probabilidades de ocorrência
precipitações máximas diárias para tempos de recorrência especificados considerando
análise de frequência, o método Normal, Log-Normal, de Gumbel e Log-Pearson Tipo
III.
4

2 METODOLOGIA

Para a realização da análise pluviométrica da bacia do rio Meia Ponte foi-se


utilizado de recursos computacionais para a delimitação e caracterização da bacia em
questão, e análises estatísticas dos dados coletados de postos pluviométricos na região do
entorno da bacia.

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA

A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte localiza-se no centro-sul do Estado de


Goiás, fazendo parte do complexo hidrográfico da Bacia do Rio Paranaíba. Sua área
territorial corresponde a 3,6% do Estado, onde estão inseridos 38 municípios e onde se
concentra 48% da população goiana. Suas nascentes são localizadas na Fazenda Mato
Dentro, no município de Itauçu - GO, na Serra dos Brandões. O Rio Meia Ponte percorre
seu curso até a sua foz no Rio Paranaíba, município de Cachoeira Dourada, divisa do
estado de Goiás com o estado de Minas Gerais (CERHi - GO, 2001).

Figura 1 - Localização geográfica da bacia do rio Meia Ponte.

Os principais afluentes do Rio Meia Ponte, pela margem direita, são o Rio
Dourados e os ribeirões Santa Bárbara, Paraíso e Boa Vista; pela margem esquerda, são
5

os ribeirões João Leite, Formiga, Boa Vereda e Rio Caldas. Seu curso tem direção norte-
sul na maioria de sua extensão, sendo responsável pelo abastecimento de cerca de 70%
da capital goiana, Em função disso, é considerado o mais importante de Goiás (COUTO,
2010).

O clima da região é do tipo tropical úmido, caracterizando-se com duas estações


bem definidas: a seca, que ocorre entre os meses de abril a setembro; e a chuvosa, que
ocorre entre os meses de outubro a março. A temperatura máxima varia de 29° a 31° e a
mínima varia entre 17° a 18°. A umidade relativa do ar fica entre 68 a 70%. Na Figura 2
nota-se que as regiões mais altas da sub-bacia estão localizadas na extremidade superior
de seu limite e que as regiões mais baixas estão próximas ao Rio Paranaíba (VEIGA et
al., 2013).

Figura 2 - Mapa hipsométrico da bacia do rio Meia Ponte.

A caracterização da bacia é baseada em três parâmetros: geométrico, de relevo e


de drenagem.
6

2.1.1 Parâmetros geométricos

Os parâmetros lineares quantificam a rede de drenagem por meio de seus atributos


(comprimento, área, perímetro), da relação entre eles e ainda quantificam os atributos da
bacia hidrográfica correlacionando-os a valores ideais e à rede de drenagem da mesma
área de estudo, sendo dados por: coeficiente de compacidade, fator de forma, índice de
circuncidade e de alongamento (VEIGA et al., 2013).

A área (A) da bacia é a área em projeção horizontal inclusa entre seus divisores
topográficos e o elemento básico para o cálculo das outras características físicas. É
determinada por planimetria em cartas topográficas, onde os divisores da área são pontos
de máxima altimetria na região, e é usualmente expressa em km2 ou ha. Para a delimitação
da bacia e obtenção da área da mesma foi utilizado a ferramenta HidroWeb da Agência
Nacional de Águas (ANA), no qual foram empregados dados da SRTM (Shuttle Radar
Topography Mission), com resolução espacial de 90 m e o módulo ArcHydro Tools 1.4,
do sistema ArcGis 9.3 (HIDROWEB, 2016).

Figura 3 - Delimitação da bacia hidrográfica do rio Meia Ponte pela ferramenta


HidroWeb.

O comprimento da bacia (LBACIA) é medido em linha reta do exutório até o divisor


topográfico da região mais próxima da nascente do curso d’água principal, a
representação da mesma, por exemplo, é normalmente expressa em km. Para a
7

determinação do comprimento da bacia assim como de todos os parâmetros lineares foi


utilizado o software Autodesk AutoCAD, no qual foi digitalizada a imagem da bacia
obtida no site HidroWeb e partir dessa imagem digitalizada o programa fornece todas a
dimensões lineares que se deseja.

O perímetro (P) da bacia é o comprimento medido contornando-se os limites ou


divisores topográficos da bacia. Este é geralmente estimado pelo comprimento de linhas
retas interligadas que passam pelos limites topográficos da bacia. Na determinação deste
parâmetro foi utilizado o software Autodesk AutoCAD com o auxílio do comando
polyline, onde o comprimento dessa polilinha é equivalente ao perímetro da bacia.

O comprimento do rio principal (LRIO) corresponde ao comprimento do rio mais


extenso da bacia, expresso em km. É determinado através de um curvímetro, da nascente
até a foz, após sua identificação visual em uma carta topográfica. Semelhante ao
perímetro da bacia, o comprimento do rio principal foi determinado com o auxílio do
comando polyline no software Autodesk AutoCAD. A polilinha foi iniciada no exutório
da bacia seguindo-se o comprimento sinuoso do rio até sua nascente, o comprimento
dessa linha é equivalente ao comprimento do rio principal.

O coeficiente de compacidade (KC) é definido como sendo a relação entre o


perímetro (P) da bacia e a circunferência de um círculo de mesma área (A) da bacia.
Assim, considerando uma bacia de área A e um círculo também de área A, tem-se que:

2
= = =
2

Logo:

= 0,28

Esse coeficiente é um número adimensional, que varia com a forma da bacia


independente do seu tamanho. Quanto mais irregular for a bacia, tanto maior será o
coeficiente de compacidade. Quanto menor o coeficiente de compacidade (mais próximo
da unidade), mais circular é a bacia, menor seu tempo de concentração e maior a tendência
de haver picos de enchente (VILLELA & MATTOS, 1975).
8

O índice de conformação ou fator de forma (KF) é definido pela relação entre a


área (A) da bacia e o quadrado de seu comprimento (LBACIA). Ele foi calculado a partir da
equação:

=
²

Em que KF é o fator de forma, A é a área da bacia em km² e LBACIA é o


comprimento axial da bacia em km. Quanto menor o KF, mais comprida é a bacia e,
portanto, menos sujeita a picos de enchente, pois o tempo de concentração é maior e, além
disso, fica difícil uma mesma chuva intensa abranger toda a bacia. Ou seja, uma bacia
com valores altos de KF tem cheias mais rápidas; enquanto uma com baixos valores desse
índice, terá cheias mais lentas (VILLELA & MATTOS, 1975).

O índice de circuncidade (RE) é a relação entre o diâmetro de um círculo (DCIRC)


com mesma área da bacia e o seu comprimento (LBACIA).

E ainda:

4
=

Valores maiores de índice de circuncidade implicam em maior tendência a cheias.

O índice de alongamento (KL) trata-se da razão entre os lados (LE o lado maior; lE
o lado menor) de um retângulo equivalente à bacia. Um retângulo equivalente é aquele
que possui mesmo perímetro e mesma área da bacia, onde:
,
= + −
4 16

,
= −[ − ]
4 16

Assim, esse índice pode ser determinado pela seguinte fórmula:

=
9

O índice de alongamento e a tendência às cheias são dados inversamente


proporcionais.

2.1.2 Parâmetros de relevo e drenagem

Os parâmetros de relevo e drenagem de uma bacia controla em boa parte


velocidade com que se dá escoamento superficial, afetando, portanto, o tempo que leva a
água da chuva para concentrar-se nos leitos fluviais que constituem a rede drenagem das
bacias.

A magnitude dos picos de enchente e a maior ou menor oportunidade de infiltração


e susceptibilidade para erosão dos solos dependendo da rapidez com que ocorre o
escoamento o escoamento sobre os terrenos da bacia.

Os parâmetros de relevo correlacionam a variação altimétrica à área e a rede de


drenagem de uma mesma bacia, sendo representados pela declividade média, declividade
15-85, declividade 5-95 e tempos de concentração (VEIGA, 2013).

A declividade média (S) consiste na relação entre diferença de altura do exutório


até o divisor topográfico da região mais próxima da nascente do curso d’água principal,
expresso em metros e a distância horizontal entre esses dois pontos. A declividade é
geralmente expressa em mm/km. As cotas altimétricas necessárias para essa análise,
assim como para as outras análises necessárias, foram determinadas com auxílio do
software Google Earth, com esta ferramenta basta posicionar o cursor no local desejado
e já é informada a cota altimétrica do ponto.

A declividade 15-85 (S15-85) segue o mesmo princípio da declividade média,


entretanto, descarta-se 15% dos trechos final e inicial do comprimento horizontal. Sendo
necessária a determinação de novas cotas altimétricas para esses pontos.

A declividade 5-95 (S5-95) segue a mesma ideia da declividade média e da


declividade 15-85, entretanto, descarta-se 5% dos trechos final e inicial do comprimento
horizontal. Sendo necessária também, a determinação de novas cotas altimétricas para
esses pontos.

O tempo de concentração (tC) é definido como o intervalo de tempo entre o início


de uma precipitação e a passagem da água de todos os pontos da bacia hidrográfica por
uma seção considerada. Em outros termos, corresponde ao tempo que uma gota de chuva
10

que atinge a região mais remota da bacia leva para atingir o exutório (COLLISCHONN
& TASSI, 2010).

Para o cálculo dos tempos de concentração (tC), foram utilizadas cinco equações
obtidas no Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem, do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sendo elas compatíveis com a bacia
hidrográfica delimitada.

a) Fórmula de Kirpich:
,
= 0,95

b) Fórmula de Kirpich Modificada:


,
= 1,42

c) Fórmula de Pasini:


= 0,107

d) Fórmula de Ventura:

= 0,127

e) Fórmula de Giandotti:
4√ + 1,5
=
0,8√
Sendo, para todos os casos anteriores:

tC - tempo de concentração, em h;

L - comprimento do curso d’água, em km;

H - desnível máximo, em m;

A - área da bacia, em km²;

S - declividade, em m/m.

Em seguida calculou-se a média dos valores encontrados para cada uma dessas
equações, obtendo-se assim o tempo de concentração médio.
11

2.2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS PLUVIOMÉTRICOS

Primeiramente foi necessário obter-se uma tabela com dados (coordenadas,


altitude, período pluviométrico) de todos os postos pluviométricos encontradas do estado
de Goiás, sendo esses dados obtidos no site HidroWeb - Sistemas de Informações
Hidrológicas, da Agência Nacional de Águas – ANA.

De posse desses dados e das coordenadas da bacia analisada (latitude e longitude),


foi possível filtrar os postos pluviométricos, para que ficassem apenas aqueles que
influenciassem na área da bacia. A escolha desses postos teve como condição os mesmos
possuíssem dados pluviométricos de um período mínimo de 20 anos. Além disso, tentou-
se escolher os postos de uma maneira que eles ficassem bem distribuídos espacialmente,
ou seja, que eles fossem o mais igualmente espaçados entre si, para que toda área da bacia
fosse preenchida.

Para o presente trabalho, levantou-se os dados de 10 postos pluviométricos que


satisfaziam às condições descrita anteriormente.

2.3 PREENCHIMENTO DE FALHAS E ANÁLISE


ESTATÍSTICA

Após a escolha dos postos pluviométricos e conhecendo-se o código de cada um


deles, foi possível acessar o site HidroWeb – Sistemas de Informações Hidrológicas, para
se obter suas respectivas séries hidrológicas.

Sendo assim, foi possível gerar uma planilha no programa Excel com uma série
de dados desses postos pluviométricos. Contudo, para esse trabalho, a análise ficou
restrita apenas às precipitações máximas e totais em cada mês. Também foi realizada uma
filtragem dos dados dessa planilha, uma vez que se tinha interesse apenas nos dados com
nível de consistência 2, sendo aqueles com nível de consistência 1, descartados.

Infelizmente, como no caso de diversos postos pluviométricos, existem alguns


períodos em que não se tem conhecimento das medições realizadas. Sendo assim foi
necessário se fazer o preenchimento dessas falhas.
12

O método ideal para fazer esse preenchimento de falhas é o chamado Método


Inverso da Distância, que utiliza os valores das precipitações em postos vizinhos e a
distância entre eles, sendo representado pela seguinte equação:

∑ ∑
²= ( − ) +( − )²
( , )=
1 1
∑ ∑
² ( − ) +( − )²

Entretanto, observou-se que, coincidentemente, todos os postos pluviométricos


apresentavam falhas no mesmo período, nos anos de 2000 e 2001. Sendo assim seria
impossível realizar o preenchimento dessas falhas com esse método, por isso, foram
utilizados dados referentes a dois períodos, de 1973 a 1999 e de 2002 a 2006.

Com o conhecimento de todos os dados referentes às precipitações, foi possível


construir, ainda no Excel, o chamado Vetor-Coluna, uma espécie de matriz que indica as
precipitações referentes aos meses de cada ano, fornecendo também o somatório dessas
precipitações, que corresponde ao total do ano hidrológico (lembrando que o ano
hidrológico se inicia em setembro e termina em agosto do ano seguinte). Foram
construídos 2 Vetores-Colunas para cada estação, um para os dados de precipitação
máxima e um para os dados de precipitação total.

 ANÁLISE ESTATÍSTICA

A análise estatística foi realizada a partir dos dados retirados dos Vetores-Colunas
determinados anteriormente, sendo calculadas a média e o desvio padrão, tanto anual
quanto mensal, de cada estação pluviométrica.

2.4 POLÍGONOS DE THIESSEN E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Esse método, que pode ser utilizado mesmo para uma


distribuição não uniforme dos aparelhos, consiste em atribuir um peso
aos totais precipitados observados em cada aparelho, possibilitando
que a área de influência de cada qual seja considerada na avaliação
da média.

Essas áreas de influências são determinadas através de mapas


da bacia com os postos, unindo-se os postos adjacentes por linhas retas
e, em seguida, traçando-se as mediatrizes destas linhas, formando
13

polígonos, cujos lados constituem os limites das áreas da influência de


cada estação (TUCCI, 2000).

Ao utilizar esse método na bacia do Rio Meia Ponte, o que se realizou foi a seleção
de apenas dez postos pluviométricos escolhidos estrategicamente de modo que eles
fossem suficientes para coletar os dados referentes à precipitação ao longo do tempo
daquela bacia a partir da área de influência de cada um dos postos.

Com isso, por meio do programa AutoCAD, foi possível obter os dez polígonos e
suas respectivas áreas que somadas formam a área total da bacia em estudo.

2.5 PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS

Os cálculos das probabilidades de ocorrência de precipitações máximas diárias


foram realizados para tempos de recorrência iguais a: 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200, 1000 e
10000 anos. Sendo utilizados os seguintes métodos: Análise de Frequência, Distribuição
Normal, Log-Normal, Gumbel e Log Pearson Tipo III.

 Análise de Frequência:

Primeiramente é necessário organizar uma tabela com os dados em ordem


decrescente, sendo que a cada valor é atribuída uma ordem, que se inicia em 1
(correspondente ao primeiro valor) e termina em N (correspondente ao último valor).

Em seguida, calcula-se a probabilidade de ocorrência de cada um desses dados


através da seguinte fórmula:

1
=

Sabendo-se que o tempo de retorno é igual ao inverso da probabilidade (TR= 1/P),


é possível associar o tempo de retorno correspondente a cada um dos dados em análise.
Caso o tempo de retorno desejado não esteja “representado” na tabela, é necessário fazer
apenas uma interpolação linear com aqueles dados mais próximos do valor desejado.
14

 Distribuição Normal

O modelo de distribuição normal é conhecido por se basear na chamada curva de


Gauss, tendo a variável z como uma variável normalizada.


=

Em que:

z - variável que representa a área sobre a curva Gaussiana

X - valor desejado (precipitação, no caso do presente trabalho)

µ - média da amostra

σ - desvio padrão da amostra

Sendo que a relação entre “z” e a probabilidade de ocorrência pode ser obtida
através da seguinte tabela:

Figura 4 - Tabela de Distribuição Normal.


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 Distribuição Log-Normal

Esse modelo é basicamente a aplicação da distribuição normal aos logaritmos de


uma variável, ou seja, encontra-se a probabilidade de ocorrência para o logaritmo de
determinado valor, sendo necessário então apenas calcular a exponencial (processo
inverso do logaritmo) para se obter a “verdadeira probabilidade”.

 Distribuição de Gumbel

Esse modelo é baseado na seguinte fórmula:

= − . 0,45 + 0,7797. ln ln
−1

Em que:

x - probabilidade desejada

μ - média da amostra

σ - desvio padrão da amostra

TR - tempo de retorno

 Distribuição de Log – Pearson Tipo III

O modelo de Log – Pearson Tipo III baseia-se em três parâmetros: média, desvio
padrão e assimetria. Sendo, primeiramente, necessário definir a assimetria através da
seguinte fórmula:

1
= . ( − )³
( − 1)( − 2)

Onde:

G - Grau de Assimetria

n - número de elementos da amostra

σ - desvio padrão da amostra

Qi - dado (valor obtido)


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- média da amostra

Posteriormente é um feito um procedimento semelhante ao modelo Log-Normal,


em que é necessário encontrar a média e o desvio padrão dos logaritmos dos dados. Após
isso, utiliza-se a seguinte fórmula:

log( ) = log( ̅ ) + . ( )

Sendo:

log (x) - probabilidade de ocorrência do logaritmo de um certo dado

( ̅ ) - média dos logaritmos dos dados

( )- desvio padrão dos logaritmos dos dados

K - valor tabelado

O valor de K é obtido através da tabela representada abaixo, da Figura 5, em


função do Tempo de Retorno. Caso tempo de retorno desejado não esteja expresso na
tabela, basta realizar uma interpolação linear.

Figura 5 - Tabela para encontrar parâmetro K (Log-Pearson Tipo III)


17

Caso a interpolação seja inviável (TR superior a 200 anos), para se obter o valor
de K, utiliza-se a fórmula abaixo. Para os dados em questão, admiti-se G= 0,6.

2
= 1− . +1 ³−1
6 6

2,515517 + 0,802853 + 0,010328 ²


1= −
1 + 1,432788 + 0,189269 ² + 0,001308 ³

= √2 ln

Onde:

TR - tempo de retorno, em anos;

G - coeficiente de assimetria.

Após todos esses passos é necessário apenas calcular a exponencial, assim como
o caso da distribuição Log-Normal para se obter a “verdadeira probabilidade”.
18

3 RESULTADOS

Com base nos dados coletados por meio dos programas Google Earth, AutoCAD,
site HidroWeb e demais pesquisas em internet e livros acadêmicos, segue abaixo os
resultados referentes à bacia do Rio Meia Ponte.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA


Utilizando o programa Google Earth, no qual foi desenhada a bacia do Rio Meia
Ponte, foi possível obter as cotas altimétricas dos pontos do exutório, nascente e a 5-95%
e 15-85% do exutório, afim de calcular as declividades da bacia. Esses valores
encontrados são apresentados na Tabela 1, a seguir, assim como as distâncias entre 2
pontos.
Tabela 1 - Cotas altimétricas e distância entre pontos da bacia do Rio Meia Ponte.
Distância
Pontos Cota 1 (m) Cota 2 (m) Desnível (m)
(km)
Exutório – Nascente 990 404 586 337,62
5-95 – Exutório 840 463 377 303,86
15-85 – Exutório 690 504 186 236,33
(Fonte: Dados obtidos segundo os procedimentos expressos na Metodologia).

Os valores encontrados para as características físicas e de relevo da bacia


analisada, por sua vez, estão expressos na Tabela 2.

Tabela 2 – Características físicas e de relevo da bacia do Rio Meia Ponte com relação
aos dados obtidos.
Característica Valor
Área (km²) 12300
Comprimento da bacia (km) 296,1
Comprimento do rio principal (km) 337,6
Comprimento do rio principal sinuoso (km) 471,6
Perímetro (km) 768
Declividade baseada nos extremos (m/km) 1,74
Declividade 5-95 (m/km) 1,24
Declividade 15-85 (m/km) 0,79
Índice de compacidade 1,94
Fator de forma 0,14
Índice de circuncidade 0,42
Índice de alongamento 9,89
19

(Fonte: Dados obtidos segundo os procedimentos expressos na Metodologia).

Os valores encontrados para os tempos de concentração, através das cinco


fórmulas descritas no Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem, do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), são expressos na Tabela
3.

Tabela 3 – Valores dos Tempos de Concentração (tc), em horas.


Fórmula tc (h)
Kirpich 100,01
Kirpich-modificada 149,49
Pasini 460,89
Ventura 337,66
Giandotti 59,44
MÉDIA 221,50
Desvio padrão da média 171,03
(Fonte: Dados obtidos segundo os procedimentos expressos na Metodologia).

3.2 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS PLUVIOMÉTRICOS E


SUAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA NA BACIA (POLÍGONO
DE THIESSEN)
Os postos pluviométricos escolhidos estão identificados na Tabela 4, a seguir,
estando todos localizados no estado de Goiás e pertencem à Bacia do Rio Paraná.

Tabela 4 – Postos pluviométricos escolhidos para análise da bacia do Rio Meia Ponte.
Tipo de
Nº Código Nome Município Lat Long Alt (m)
Coleta
1 1649006 INHUMAS Inhumas -16.3767 -49.4950 814 Convencional
OURO VERDE Ouro Verde
2 1649009 -16.2186 -49.1978 1077 Convencional
DE GOIÁS de Goiás
3 1649004 GOIANÁPOLIS Goianápolis -16.5164 -49.0203 1007 Convencional
Convencional/
4 1649013 GOIÂNIA Goiânia -16.6736 -49.2640 751
Telemétrica
5 1749005 PIRACANJUBA Piracanjuba -17.2894 -49.0272 780 Convencional
6 1649001 ARAGOIÂNIA Aragoiânia -16.9119 -49.4522 876 Convencional
Convencional/
7 1749003 MORRINHOS Morrinhos -17.7328 -49.1153 806
Telemétrica
8 1749004 PONTALINA Pontalina -17.5169 -49.4417 651 Convencional
9 1749002 JOVIÂNIA Joviânia -17.8094 -49.6264 843 Convencional
20

PONTE MEIA Convencional/


10 1849016 Itumbiara -18.3392 -49.6115 480
PONTE Telemétrica
(Fonte: Agência Nacional de Águas – ANA).

A Figura 6, a seguir, localiza os pontos na bacia e suas respectivas influências


dentro da mesma, representadas pelos polígonos de Thiessen.

Figura 6 – Polígonos de Thiessen para áreas de influência dos postos escolhidos.

(Fonte: Autodesk AutoCAD).

Na Tabela 5, encontram-se os valores numéricos das áreas de influência de cada


um desses postos observados.

Tabela 5 – Áreas de influências dos postos pluviométricos da bacia do Rio Meia Ponte.
Número dos postos Nome dos postos Área (km²)
1 Inhumas 964,56
2 Ouro Verde de Goiás 650,78
3 Goianápolis 1593,03
4 Goiânia 1650,69
5 Piracanjuba 1495,17
6 Aragoiânia 1117,41
7 Morrinhos 842,59
8 Pontalina 1367,55
9 Joviânia 1044,23
21

10 Ponte Meia Ponte 1573,99


Área total 12300
(Fonte: AutoCAD).

3.3 PREENCHIMENTO DE FALHAS E ANÁLISE


ESTATÍSTICA

Não foi possível fazer as correções, visto que todos os postos pluviométricos
apresentavam falhas no mesmo ano, exceto o posto de Goiânia (Nº 4). Por conta dessas
falhas, nos anos de 2000, 2001, 2006 e alguns meses de 2002, que não tinham registros,
a correção se tornou inviável por qualquer modelo de preenchimento de falhas.

Com isso, a partir das informações obtidas no site da ANA, em todos os postos,
com exceção do da capital do estado, utilizou-se apenas os registros dos anos de 1973 a
1999, para fins de coletas de dados. Em Goiânia, obteve-se informações de 1973 a 2006.

 Análise estatística

A partir das planilhas do Excel Vetores-Coluna, foi possível fazer as análises


estatísticas de cada um 10 dos postos pluviométricos levantados, da bacia do Rio Meia
Ponte, calculando-se as precipitações médias e os desvios padrão das mesmas,
considerando todas as precipitações mensais ao longo de todos os anos analisados em
cada caso. Esses valores médios de precipitações e seus respectivos desvios estão
contidos na Tabela 5 e 6, a seguir, para os valores mensais e gerais.

Tabela 5 – Precipitação média e desvio padrão mensal para os postos pluviométricos da


bacia do Rio Meia Ponte, em mm.
Posto Pluviométrico ANÁLISE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
(mm)
ARAGOIÂNIA MÉDIA 270,8 197,4 230,3 95,3 31,3 7,2 6,0 12,4 55,4 127,0 207,3 275,4
DESVIO 105,2 78,8 99,2 53,2 27,4 15,8 9,1 18,1 45,3 63,8 94,1 94,0
GOIANÓPOLIS MÉDIA 232,1 176,9 201,1 91,0 34,7 8,2 5,1 13,4 38,7 136,1 204,8 263,6
DESVIO 138,3 100,4 120,0 65,0 39,4 15,1 9,6 23,9 31,9 90,8 105,6 102,0
INHUMAS MÉDIA 204,2 169,8 192,7 97,2 33,4 5,0 4,5 10,1 42,7 118,4 185,2 198,5
DESVIO 80,2 84,9 72,5 51,0 35,6 8,4 7,9 20,4 35,4 60,7 95,2 91,0
OURO VERDE MÉDIA 262,2 200,1 230,1 101,1 35,1 7,5 4,6 11,4 43,9 141,2 205,2 230,8
DESVIO 170,6 122,6 131,2 65,5 32,3 14,5 10,9 18,1 44,4 85,5 121,1 118,7
GOIÂNIA MÉDIA 261,2 218,7 249,4 124,2 35,7 10,5 6,1 15,6 59,0 157,5 214,8 267,4
DESVIO 88,4 76,8 96,2 66,6 32,5 17,9 13,8 20,6 38,0 81,7 69,5 85,1
PTE MEIA PONTE MÉDIA 253,8 184,9 201,8 100,7 33,6 14,9 7,3 16,1 45,6 120,9 189,0 261,0
DESVIO 123,2 89,7 93,8 59,2 37,6 22,7 13,1 23,3 33,4 52,3 80,5 104,3
22

JOVIÂNIA MÉDIA 300,1 205,2 204,7 91,8 33,9 10,4 6,1 14,7 53,5 117,7 204,0 296,1
DESVIO 139,5 97,3 94,1 66,7 39,1 18,7 11,9 22,1 38,5 72,3 98,6 153,1
MORRINHOS MÉDIA 264,0 187,9 203,1 89,0 37,6 9,1 5,4 17,0 57,5 120,1 205,7 282,0
DESVIO 136,1 107,3 82,0 54,0 36,0 16,2 6,9 25,0 40,7 61,0 79,3 110,2
PONTALINA MÉDIA 257,8 175,2 192,7 104,0 39,3 8,1 5,2 11,3 46,2 115,8 186,6 262,0
DESVIO 132,6 87,4 88,2 59,8 42,8 12,7 9,6 20,2 34,5 63,7 74,1 100,2
PIRACANJUBA MÉDIA 366,0 252,7 288,2 131,7 40,5 6,6 8,4 24,7 65,7 163,2 266,0 381,7
DESVIO 141,6 132,4 141,8 95,0 30,5 15,3 16,0 55,1 50,0 81,5 82,1 150,3
Média Mensal - 268,8 198,2 221,3 104,4 35,6 9,0 6,0 15,1 51,1 133,5 208,2 276,2
(Fonte: Agência Nacional de Águas – ANA).

Tabela 6 – Precipitações anuais médias e desvios padrão dos postos, em mm.


Precipitação média
Posto Pluviométrico Desvio Padrão (mm)
(mm)
INHUMAS 2467,2 672,7
OURO VERDE DE GOIÁS 1615,8 350,4
GOIANÓPOLIS 1405,7 470,6
GOIÂNIA 1620,2 178,5
PIRACANJUBA 1995,5 498,9
ARAGOIÂNIA 1515,8 270,1
MORRINHOS 1478,6 263,7
PONTALINA 1404,3 285,5
JOVIÂNIA 1537,9 374,0
PONTE MEIA PONTE 1429,7 298,8
Média Anual 1629,7 -
(Fonte: Agência Nacional de Águas – ANA).

3.4 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA

Através dos métodos utilizados para a análise dos dados levantados, obtiveram-se
os seguintes resultados, dispostos nas Tabelas 7 a 11, a seguir. Foram consideradas, na
resolução desses métodos, as máximas precipitações anuais para o posto de Goianópolis
(Nº 3), no período de 1973 a 1999.

Tabela 7 – Análise de frequência da precipitação do posto pluviométrico Goianápolis.


TR (anos) Precipitação (mm)
2 73,0
5 98,3
10 117,0
20 127,8
50 -
100 -
23

200 -
1000 -
10000 -
(Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA).

Esse primeiro método não permite obter a precipitação para tempos de retorno
superiores a 26 anos, uma vez que os dados coletados são referentes apenas a esse período
máximo, de 1973 a 1999.

Tabela 8 – Distribuição Normal da precipitação do posto pluviométrico Goianápolis.


TR P z Precipitação (mm)
2 0,5 0 76,3
5 0,2 0,842 96,5
10 0,1 1,282 107,0
20 0,05 1,645 115,7
50 0,02 2,054 125,6
100 0,01 2,327 132,1
200 0,005 2,575 138,0
1000 0,001 3,157 152,0
10000 0,0001 3,830 168,1
(Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA).

O método de distribuição Normal, por sua vez, permite obter a precipitação para
um tempo de retorno superior ao período de coleta de dados pelos postos pluviométricos,
como se nota na Tabela 8, acima. Da mesma maneira, os modelos de distribuição Log-
Normal, Gumbel e Log-Pearson Tipo III, a seguir, também não se restringem quanto à
obtenção da precipitação para tempos de retornos superiores a 26 anos. As tabelas 9, 10
e 11, conteem os dados obtidos por meio desses 3 últimos métodos.

Tabela 9 – Distribuição Log-Normal da precipitação do posto Goianápolis.


TR P z log(x) Precipitação (mm)
2 0,5 0 1,9 72,4
5 0,2 0,842 2,0 95,9
10 0,1 1,282 2,0 111,0
20 0,05 1,645 2,1 125,2
50 0,02 2,054 2,2 143,5
100 0,01 2,327 2,2 157,1
200 0,005 2,575 2,2 170,6
1000 0,001 3,157 2,3 207,1
24

10000 0,0001 3,830 2,4 259,1


(Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA).

Tabela 10 – Distribuição de Gumbel da precipitação do posto Goianápolis.


TR Precipitação (mm)
2 72,4
5 93,6
10 107,6
20 121,0
50 138,5
100 151,5
200 164,5
1000 194,6
10000 237,7
(Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA).

Tabela 11 – Distribuição Log-Pearson tipo III da precipitação do posto Goianápolis.


TR K log (x) Precipitação (mm)
2 -0,099 1,8 70,1
5 0,8 2,0 94,5
10 1,3 2,1 112,7
20 1,7 2,1 129,1
50 2,4 2,2 158,8
100 2,8 2,3 181,2
200 3,1 2,3 205,4
1000 4,0 2,4 270,5
10000 5,6 2,6 398,1
(Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA).
25

4 CONCLUSÃO

Em seus 296,10 km de comprimento médio, a bacia hidrográfica do Rio Meia


Ponte tem área 12.300 km² e altitude de 990 m em sua nascente até chegar em 404 m
quando desemboca no rio Paranaíba. O comprimento médio dos cursos d’água tem
crescimento positivo em relação ao crescimento da ordem dos canais. A área de drenagem
estudada é de sétima ordem. Tem forma não circular, ou seja, é mais alongada e não é
muito bem drenada, favorecendo ao escoamento superficial. Esses parâmetros aliados ao
índice de rugosidade conclui-se que a bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte não tem
tendência a cheias. Denota um baixo controle estrutural da drenagem, baixa energia não
sendo uma bacia hidrográfica sinuosa (VEIGA,2013).

Ao analisar as precipitações médias mensais e anuais na bacia do Rio Meia Ponte,


observa-se que os meses de dezembro e janeiro, fim e início de ano, durante o verão, são
aqueles que apresentam os maiores valores desse parâmetro. O mês de julho, em
compensação, possui a menor precipitação média. Ainda, ao longo dos anos analisados,
a precipitação média anual obtida foi 1629,7mm na bacia, de acordo com os dados
levantados nos 10 postos pluviométricos na região.

Além disso, em relação às precipitações máximas diárias na bacia, o que se


observa é que o modelo Log-Pearson tipo III apresentou o maior valor de precipitação na
maioria dos valores de tempo de retorno, o que o torna melhor que os demais, pois indica
que a estrutura construída com base nesses dados suportará possíveis maiores vazões.
26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). 2016. Disponível em:


<http://www.snirh.gov.br/hidroweb/>. Acesso em: out. 2016.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA): HIDROWEB. Sistema de Informações


Hidrológicas. Disponível em: <http://hidroweb.ana.gov.br/default.asp>. Acesso em: out.
2016.

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Nº 003. Goiânia, 2001.

COLLISCHONN, Walter & TASSI, Rutinéia. Introduzindo Hidrologia. Porto Alegre:


IPH/ UFRGS, 2010.

COUTO, Luciana de Azevêdo. O Uso Dos Instrumentos De Gestão Dos Recursos


Hídricos Na Bacia Hidrográfica Do Rio Meia Ponte, Goiás. Goiânia, 2010.

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FERREIRA, Clarisse Wanderley Souto et al. Caracterização Morfométrica Da Bacia


Hidrográfica Do Açude Cachoeira II, No Município De Serra Talhada - Pe, Brasil.
Universidade de Coimbra: II Seminário Ibero Americano de Geografia Física.
Pernambuco, 2010.
27

TUCCI, Carlos E. M. et al. Hidrologia – Ciência e Aplicação. Porto Alegre: Editora da


Universidade, ABRH, 2000.

VEIGA, Aldrei Marucci et al. Caracterização Hidromorfológica da Bacia do Rio Meia


Ponte. Uberlândia: Instituto de Geografia - UFU, 2013.

VILLELA, S. M. & MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: Editora Mc Graw


Hill, 1975.

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