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ACIDEZ DOS AQUAÁCIDOS

Luan Mendonça Santos Lavinia Freitas


¹ ² Universidade Federal dos vales Jequitinhonha e Mucuri
Rodovia MGT 367- km 583, nº 5000 – Alto da Jacuba

Resumo: prática interação duro-dura, macio-macia e acidez de acquaácidos procedeu-se a


partir do pH das soluções de metais onde há uma análise do pH das soluções pelo padrão
eletrostático, podendo verificar que a medida que o pH diminui a carga das soluções de
metais aumentam e sua acidez também aumenta. Procedeu-se também testes para a
solubilidade, constante de formação de halogenetos de sódio e cloretos de metais
alcalinos, podendo verificar o comportamento das solubilidades.

Palavras Chaves:Acidez, aquaácidos carga-raio.

estas bases são capazes de receber densidade eletrônica


1 INTRODUÇÃO nos seus orbitais pi, elas são chamadas de ácidos pi.
A partir da definição de dureza, temos:
 Ácidos duros tendem a ligar-se a bases duras.
Ao tratarmos das interações de ácidos e bases  Ácidos macios tendem a ligar-se a bases
de Lewis contendo elementos de toda tabela periódica, macias.
é útil considerar no mínimo duas classes principais de
substâncias. A classificação das substâncias como Quando as espécies são analisadas com estas
ácidos e bases “duros” e “macios” foi introduzida por regras, é possível identificar sua classificação quanto a
R.G. Pearson; ela pé uma generalização – e um batismo dureza e a macieza.
mais enfático – da distinção entre dois tipos de A ligação entre ácidos e bases duros pode ser
comportamento que foram originalmente identificados descrita, aproximadamente em termos de interação
simplesmente como “classe a” e “classe b”, iônicas ou dipolo-dipolo. Ácidos e bases macios são
respectivamente, por S. Ahrland, J. Chatt e N. R mais polarizáveis do que ácidos e bases duros, de forma
Davies. que a interação ácido-base tem um caráter covalente
As duas classes são identificados mais pronunciado.
empiricamente pela ordem oposta das forças (medidas Embora o tipo de ligação formada seja uma das
pelas constates de equilíbrio, Kf , para a formação do razoes principais para a distinção entre as duas classes,
complexo) com as quais elas formam complexos com não devemos esquecer que há outras contribuições para
as bases íons haletos: a energia de Gibbs de formação do complexo e,
 Ordem para os ácidos duros: I- < Br - < Cl - < consequentemente, para a constante de equilíbrio. Entre
F– estas contribuições, estão:
 Ordem para os ácidos macios: F – < Cl - < Br - 1. O rearranjo dos substituintes do ácido e da
<I– base, que pode ser necessário para permitir a
formação do complexo.
As bases também podem ser definidas como duras 2. A repulsão estérea entre os substituintes nos
ou macias. Muitas bases macias se ligam através de um ácidos e na base
átomo de carbono, tais como CO e CN -. Além de 3. A competição com o solvente nas reações em
doarem densidade eletrônica para o metal através de solução.
uma interação sigma, estas espécies são capazes de
receber densidade eletrônica através dos orbitais pi As interações duro-duro e macio-macio ajudam a
presentes na base. Consequentemente, a ligação é de sistematizar a formação dos complexos.
caráter predominantemente covalente. Uma vez que
2 OBJETIVOS

Quantificar/comparar a acidez de vários aquaácidos


Fe3+, Ag+, Na+, Cu2+ e Sn2+ e avaliar a solubilidade.

3 EXPERIMENTAL

3.1 Procedimentos

Foi preparado 25 ml de solução 0,01 molar dos


seguintes sais, cloreto férrico,cloreto de prata, sulfato Figura 2: Gráfico do pH pelo parâmetro
de cobre e cloreto de estanho II. Posteriormente mediu- eletrostático
se o ph de cada uma das soluções.

3.1.2 Testes de solubilidade, constante de


formação de halogênios e de sódio e cloreto
de metais alcalinos Fórmula Massa Volume Solubilidade Solubilidade
(g) adicionado (g.100mL-1) tabelada
(mL) (g.100mL-1)
Pesou-se 0,1g de cada um dos sais em um béquer de 10 NaF 0,1 4,6 4,14 32
ml. Adicionou-se 40 ml de água e agitou-se. Repetiu-se NaCl 0,1 0,5 35,9 35,9
esta adição até solubilização total do sal. NaBr 0,1 0,2 73,3 73,3
NaI 0,1 0,2 184 184

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 2: Resultados de solubilizaçãodos cloretos de


metais alcalinos

Um ácido e uma base dura são átomos com grande Todos os sais simples dos metais alcalinos se dissolvem
carga efetiva e raio pequeno, logo possui baixa em água, liberando íons e formando soluções que são
polarizabilidade e são iônicos, já um ácido macio ou fortes eletrólitos. Como os íons Na+ são muito
uma base macia, são átomos de raio grandes e pequenos, deveríamos esperar que soluções de sais de
polarizados, logo são covalentes. sódio conduzissem melhor a corrente elétrica do que
O pH das soluções de metais ( sulfato de cobre, cloreto soluções de sais dos outros metais alcalinos. Os íons
de estanho, nitrato de prata e nitrato de ferro) como pequenos deveriam migrar mais facilmente para o
mostrado na figura 1, são sais que foram medidos seus cátodo, e conduzir melhor a corrente do que íons
pH como mostrado na tabela 1. grandes. Contudo, medidas de mobilidade iônica e
medidas de condutividade em soluções aquosas
pH dos sais Valores de pH mostram uma sequência oposta: Cs+ > Rb+ > K+ > Na+.
Sulfato de cobre 3,49 A causa dessa aparente anomalia um campo elétrico
Cloreto de estanho 1,41 maior, que envolve maior número de moléculas de
Nitrato de prata 4,30 água. O íon hidratado, portanto, terá maior dificuldade
Nitrato de ferro 1,1 em se movimentar. Já o Cs hidratado, e o raio do césio
hidratado são menores do que o do lítio hidratado.
Tabela 1: pH das soluções de metais.
Logo, o Cs+ é menos hidratado move-se mais
Os valores do parâmetro eletrostático como rapidamente e conduz melhor a eletricidade [2]. O
mostrado na figura 2, mostra o comportamento dos tamanho dos íons hidratados é importante fator que
metais na seguinte ordem de acidez Ag+,Sn2+,Cu2+ e afeta a passagem desses íons através das membranas
Fe3+. Mas a posição do estanho se inverte com a do celulares. O tamanho também explica o comportamento
cobre como observado no gráfico, pois de acordo com a desses íons em colunas de troca iônica, em que o Na+ se
covalência dos metais em análise o estanho é mais liga menos fortemente, sendo diluído primeiro. O
covalente do que o cobre, o que justifica tal inversão de decréscimo da hidratação do ao Na+ ao Cs+ também se
valores. Como observado na tabela 1 á medida que a verifica nos sais cristalinos, pois quase todos os sais de
carga dos metais aumenta sua acidez também aumenta, sódio são hidratados, geralmente como triidratos.
porque quanto maior carga menor o raio iônico do Muitos sais de sódio são hidratados e o potássio
metal, tendo menor polarizabilidade possuindo uma apresenta poucos sais hidratados. Rubídio e césio não
maior interação iônica, sendo mais eletronegativo,
formam sais hidratados. Todos os sais simples dos
consequentemente torna-se mais ácido, sendo o mesmo
um ácido duro. metais alcalinos são solúveis em água. Quando um sal é

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insolúvel, significa que sua energia reticular é maior 3- http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/pro
que sua energia de hidratação. A solubilidade em água dutos/ficha_completa1.asp?consulta=SUL
da maioria dos sais do grupo IA diminui do Na para o
Cs. Para que uma substância dissolva-se, a energia
FATO%20DE%20COBRE
liberada quando os íons se hidratam (energia de
hidratação) deve ser maior que a energia necessária
para romper o retículo cristalino (energia reticular). A
energia reticular dos metais alcalinos diminui
ligeiramente de cima para baixo no grupo, ao passo que
a energia de hidratação varia mais acentuadamente - por
causa disso a solubilidade dos metais alcalinos decresce
do Na para o Cs [3]. Os fluoretos e carbonatos do
grupo IA são exceções, pois suas solubilidades
aumentam rapidamente de cima para baixo no grupo.
Isso porque a energia reticular apresenta maior variação
quando comparada à energia de hidratação. Como pode
ser visto na tabela 2

Fórmula Massa Volume Solubilidade Solubilidade


adicionado (g.100mL-1) tabelada
(g)
(mL) (g.100mL-1)

Nacl 0,1 0,5 0,1/0,5 35,9


KCl 0,1 1,1 0,1/1,1 33
RbCl 0,1 0,2 0,1/0,2 91
CsCl 0,1 0,2 0,1/0,2 184

Tabela 3: Resultado da solubilização de cloretos de


metais alcalinos

De acordo com o que foi discutido na tabela 2 pode-se


observar que o inverso ocorre com a tabela 3 devido a
eletronegatividade.

5 CONCLUSÕES
Foi observada a acidez de diversos aquaácidos, a
partir de sais inorgânicos de seus metais. Bem como a
influencia da carga, do raio e do teor covalente da
ligação entre o sitio metálico e a água.

6 REFERÊNCIAS

1- SHRIVER; ATKINS. Química Inorgânica 4 a


Ed. Bookman, Porto Alegre 2008.
2- VICTOR R. A.; ORLANDO M. T. D'A.;
FREITAS J. C. C.Propriedades Estruturais E
Microestruturais De Manganitas Dopadas Com
Cobre;Quím. Nova, vol.30 no.7 São
Paulo 2007

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