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UNIVERSIDADE FED. DE UBERLÂNDIA FAC. DE ENG.

ELÉTRICA
Disciplina - DEL06- TRANSFORMADORES 1O Semestre de 2002

Gabarito da 1a Prova - 24/07/2002 - Sem consulta - Duração - 2h:30min.

Número-___________Nome-_____________________________________

1a. questão)(3 pontos) Num transformador, representado por seu circuito


equivalente monofásico, explique o significado de cada um dos itens abaixo
no transformador real:
- resistência série do circuito do transformador, obtida no ensaio em curto-
circuito,
- reatância série do circuito do transformador, obtida no ensaio em curto-
circuito,
- resistência em paralelo do circuito do transformador, obtida no ensaio em
vazio.
- reatância em paralelo do circuito do transformador, obtida no ensaio em
vazio.
Solução:
- A resistência série obtida no ensaio em curto-circuito representa a
resistência dos condutores de cobre nos enrolamentos.
- A reatância série obtida no ensaio em curto-circuito é a reatância de
dispersão dos enrolamentos que representa a dispersão das linhas de fluxo
confinadas no material magnético do transformador.
- A resistência em paralelo do circuito do transformador, obtida no ensaio
em vazio, representa a resistência à circulação de correntes parasitas
(ortogonais ao fluxo) no núcleo do transformador. Esta resistência
juntamente com a corrente parasita fornece a ordem de grandeza das
perdas por correntes parasitas por fase.
- A reatância em paralelo do circuito do transformador, obtida no ensaio em
vazio, é uma reatância que representa o efeito indutivo da histerese
magnética inerente aos materiais ferromagnéticos componentes do núcleo.
Esta reatância juntamente com a corrente devida ao efeito de histerese por
fase fornece a ordem de grandeza das perdas por fase devido a este efeito.
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2a. questão) (3 pontos)


No núcleo de um transformador em funcionamento atuam duas forças
magnetomotrizes (fmm's) em sentidos contrários dadas por:
F1 = N1.I1 e F2 = - N2.I2
onde o sinal - foi adotado para a fmm do secundário, já que, conforme visto,
ela atua em sentido contrário ao da fmm do primário.
A equação do circuito magnético do núcleo permite escrever:
Φ = Fr * P12
onde P12 é a permeância do núcleo, caminho do fluxo Φ e tem um valor alto
já que o núcleo é construído propositalmente com material de baixa relutância
e Fr é a força magnetomotriz resultante.
A partir destas informações acima mostre que a corrente do
primário possui duas componentes, uma componente de excitação que
independe da carga e outra componente que desaparece quando o
transformador se encontra a vazio.

Solução:
A força magnetomotriz resultante é dada por Fr = F1 + F2 então:
Fr = N1.I1 − N 2 .I 2
A corrente primária, pode ser expressa da equação acima como:
F N i
i1 = r − 2 .i 2 = iex + 2
N1 N1 Kn
Essa expressão mostra que a corrente primária do transformador quando em
carga, é formada por duas componentes:

n a primeira - iex - chamada componente de excitação ou componente a


vazio, é a necessária para produzir o fluxo no núcleo e existe mesmo
quando o transformador funciona sem carga ou a vazio.
n a segunda - i2/Kn - chamada componente de carga da corrente primária, só
existe quando existe corrente no secundário ou quando o transformador
alimenta alguma carga.
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3a. questão) (3 pontos)


Um transformador monofásico com freqüência igual a 60 Hertz, 2200-220 V,
com V1 = 2500V, V0 = 2000 V, onde φ0 = 0,03 Wb, número de espiras do
secundário N2 = 70 espiras.
Determinar :
a) número de espiras do primário.
b) instante em que ocorre o pico.
c) φpico
Solução:

U1t := 2200 V U2t := 220 V


U1t
N2 := 70 espiras kn := kn = 10
U2t

a) N1 := kn ⋅ N2 N1 = 700 espiras

f := 60 ω := 2 ⋅ π ⋅ f ω = 376.991

U1 := 2500 ⋅ 2 U0 := 2000 Φ0 := 0.03 Wb

U1
Φm := Φm = 0.013 Wb
N1 ⋅ ω

U0
- em t = 0: sen α :=
U1

sen α = 0.566 α := asin ( sen α) α = 34.45deg

π−α −3
b ) - no instante em que ocorre o pico: t := t = 6.738 × 10 seg
ω

c) - e o fluxo de pico é dado por:

φp := Φ0 + Φm ⋅ cos ( ω ⋅ t) + Φm ⋅ cos ( ω ⋅ t + α )
−3
φp = 5.555 × 10 Wb
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4a. questão) (3 pontos)


Enumere e explique detalhadamente as condições obrigatórias e as condições
de otimização para colocação de transformadores em paralelo.
Solução:

Condições obrigatórias:

• Mesma relação de transformação;


• Mesmo defasamento angular;

são ditas obrigatórias para o paralelismo pois, se não atendidas, provocam


corrente de circulação entre os transformadores em paralelo.

Mesma relação de transformação:


. .
.
E 21 − E 22
I circ = . .
= 0 já que se
Z1 + Z 2
. . . .
K1 = K 2 ∴ E 21 = E 22 e E 21 − E 22 = 0
Mesmo defasamento angular:

Se os defasamentos angulares (θ θ 1 e θ 2) diferentes, mesmo com


idênticas relações de transformação, como as tensões entre fases dos
primários são idênticas, por estarem ligadas nas mesmas linhas primárias, as
tensões secundárias apresentarão defasamento entre si igual à diferença dos
defasamentos individuais, conforme mostrado na figura 6.4 abaixo. Dois
fasores de mesmo módulo, porém apresentando posições angulares
diferentes, apresentam diferença fasorial diferente de zero. Assim:

. . . . .
∆ E 2 = E 21 − E 22 ≠ 0 apesar de E 21 = E 22
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Condições de otimização:

- Mesmo módulo da impedância percentual;


- Mesmo ângulo da impedância percentual.

Quando as impedâncias percentuais têm módulos diferentes, as contribuições


percentuais individuais dos transformadores em paralelo, serão também
diferentes. Isso faz com que, quando o transformador de menor impedância,
tiver liberando 100% da sua potência nominal, o outro, de maior impedância
estará liberando menos de 100%. Se a potência deste for aumentada, o
primeiro, de menor impedância, ficará sobrecarregado.

Se os transformadores apresentarem ângulos das impedâncias internas


diferentes, ou diferença nas relações entre resistência e reatância internas,
mesmo que os módulos das impedâncias sejam iguais, o módulo da soma das
potências individuais será sempre maior do que o módulo da carga, fazendo
com que os transformadores liberem mais potência do que a carga exige. Isso
se dá porque potência também é fasor, e as potências liberadas pelos
transformadores não estarão em fase se os ângulos das impedâncias internas
são diferentes.
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5a. questão) (3 pontos)
Determinar o defasamento angular do transformador Y-z com polaridade
subtrativa dado abaixo.

Solução:
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6a questão: (5 pontos)
Um transformador trifásico, 225 KVA, 13800-380/220, ∆-Υ, tem seus dados
de placa referente aos ensaios realizados em um pais nórdico a -5 graus
Celsius :
vazio : Io = 7.2 A Po = 500 W
curto : Icc = 5.0 A Pcc=1060W Vcc = 380V
Pede-se :
a) R% , X% , Z% , à temperatura de 75 graus Celsius,
b) tensão de curto circuito nominal a 75 graus Celsius que é a temperatura de
operação mais comum no Brasil para essa faixa de potência,
c) perdas no cobre durante o ensaio em cc a 25 graus Celsius em condições
nominais,
d) R em Ω referido a BT a 75 graus Celsius.
Solução:

∆−Y S := 225 kVA U1 := 13800 V U2 := 380 V θe := −5 C

U1
k := k = 62.727
Io := 7.2 A Po := 500 W 220 1
α :=
Icc := 5 A Pcc := 1060 W Ucc := 380 V 234.5

3 2
S ⋅ 10 In 3
In := In = 9.413 A Pccn := Pcc ⋅ Pccn = 3.757× 10 W
3 ⋅ U1 Icc
2

In
Uccn := Ucc ⋅ Uccn = 715.412 V
Icc

- valores percentuais a -5 graus centígrados:

Uccn
z% := ⋅ 100 z% = 5.184 %
U1
Pccn
r% := ⋅ 100 r% = 1.67 %
3
S ⋅ 10
2 2
x% := z% − r% x% = 4.908 %
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a) valores percentuais a 75 graus centígrados: θf := 75 C

 1
+ θf 
 α 
r%75 := r% ⋅   r%75 = 2.252 %
 1
+ θe 
 α 
r%75 U1 ⋅ 3
r75 := ⋅ r75 = 57.18 Ohms referido à AT.
100 In

x% não varia com a temperatura, então:

2 2
z%75 := r%75 + x% z%75 = 5.4 %

b ) tensão de curto-circuito nominal a 75 graus:

z%75 ⋅ U1
Uccn75 := Uccn75 = 745.176 V
100
valor percentual de r por fase a 25 graus centígrados: θfi := 25 C

 1
+ θfi 
 α 
r%25 := r% ⋅   r%25 = 1.888 %
1
 + θe 
 α 

r%25 U1 ⋅ 3
r25 := ⋅ r25 = 47.942 Ohms referido à AT.
100 In

2

Pj := 3 ⋅ r25 ⋅ 
In 
Pj = 4.248× 10
3
c) Perdas no cobre:  Watts
 3
r75
d) rbt75 := rbt75 = 0.015 Ohms referido á baixa tensão
2
k

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