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Instalações,
Equipamentos e
Ferramentas
UFCD1527: Instalações, Equipamentos e Ferramentas
Detalhe da UFCD:
Objetivos
Conteúdos
Presentemente a maior parte dos processo industriais de manufacturação recorrem ao ar comprimido por forma a levar a cabo sequências automatizadas
de produção.
•O estudo do comportamento, assim como da aplicação do ar comprimido para a transmissão de energia, é conduzido por um ramo da mecânica
designado por pneumática.
A razão subjacente à utilização de ar comprimido é a de efectuar trabalho.
A realização de trabalho requer a aplicação de energia cinética a um objecto do que resulta o seu deslocamento.
No caso concreto de um sistema pneumático, a energia é armazenada num estado de potencial sobre a forma de ar comprimido.
O primeiro compressor que pode ser considerado o precursor dos modernos compressores foi desenvolvido apenas no século XVIII pelo Inglês John
Wilkinson.
Presentemente, e com a introdução dos sistems de actuação pneumáticos, a indústria beneficia de uma estratégia pouco onerosa
para a automatização de processos.
•Disponibilidade do ar.
•Baixo índice de poluição.
•Compressibilidade do ar.
•Fácil transporte (tubagens ou contentores).
•Utilização em meios com risco de incêndio ou explosão.
Desvantagens: o custo por metro cúbico de ar comprimido é relativamente elevado visto que, uma parte substancial da energia consumida no processo
de compressão, é perdida sobre a forma de calor. (baixo rendimento)
O AR E A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O planeta Terra está rodeado de ar até uma altitude de aproximadamente 1600 km acima da sua superfície.
Esta camada de ar em torno do planeta é designado por atmosfera. A atmosfera é principalmente composta por:
nitrogénio (78%)
oxigénio (21%)
Devido ao peso da massa de ar que circunda o planeta, uma pressão é execida na sua superfície.
A esta força por unidade de área é dada o nome de pressão atmosférica
Foi primeiramente medida, recorrendo a uma coluna de mercúrio, por Torricelli no século XVII
A pressão atmosférica, ao nível normal das águas do mar, é de 760 mm de mercúrio, i.e. 760 mmHg
Presentemente, a unidade milímetro de mercúrio está obsoleta no que se refere à unidade de medida da pressão seja ela atmosférica ou de qualquer
outra natureza.
UNIDADES DE PRESSÃO
P=F/A
A unidade SI de pressão é N/m2 ou seja o pascal (Pa).
Apesar de grande parte dos países terem aderido ao sistema internacional de unidades, existe no entanto alguma inércia no que se refere a abandonar
outros sitemas de unidades obsoletos e muitas vezes imprecisos.
Para aplicações industriais, uma co-unidade de pressão é ainda aceite pelo SI e essa unidade é o bar.
Consideração a ter em conta quando e fala de pressão: Pressão Absoluta Vs. Pressão Relativa
A pressão absoluta é a pressão medida a partir do vácuo e a pressão relativa é a pressão medida acima da
pressão atmosférica.
LEIS DE PASCAL
As leis de Pascal relativas à pressão num fluído (tanto líquido como gasoso) podem ser sumariadas da seguinte forma:
•A pressão é a mesma em todas as direcções de um volume contido (negligenciando o peso do fluído)
•A pressão actua simultaneamente e igualmente em todas as direcções.
A pressão age sempre em ângulos rectos a qualquer superfície em contacto como fluído.
Lei de Boyle
O volume do gás varia de forma inversamente proporcional à pressão absoluta.
Lei de Charles
Lei de Boyle-Mariot
Em aplicações práticas as três variáveis analisadas podem sofrer alterações simultaneamente
O requisito óbvio de um sistema de ar comprimido é o de que este seja capaz de fornecer o fluxo de ar necessário a uma dada pressão para a
operação de um conjunto de equipamentos consumidores.
No que se refere aos actuadores pneumáticos existentes estessão essecialmente de dois tipos:
cilíndros
•motores pneumáticos.
Os primeiros são usados para desenvolver trabalho no sentido axial (ou, indirectamente, no sentido semi-ângular) e os motores pneumáticos no sentido
ângular.
PRODUÇÃO DE AR COMPRIMIDO
Produção: Compressor
Condicionamento: Filtros, secadores, lubrificadores, refrigeradores COMPRESSORES
•Nos compressores de deslocamento positivo, a compressão do ar dá- se pela redução física do volume de uma massa constante de ar.
•Nos compressores dinâmicos o fenómeno de compressão é devido à transmissão de energia cinética ao ar acelarando-o
COMPRESSORES ALTERNATIVOS
Os compressores alternativos ou de vaivém consistem em um ou mais pistões que se movem no interior de um ou mais cilindros.
Os pistões estão mecanicamente ligados a uma cambota que, por sua vez, está adaptada a um motor eléctrico ou motor de combustão interna
Melhor Desempenho
O intercooler consiste num permutador de calor projectado para reduzir a temperatura do ar comprimido proveniente do
primeiro estágio
• Arrefecimento a Ar
• Arrefecimento a Água
Cilíndros são de acção simples: existe apenas uma sucção e uma compressão por ciclo para cada cilíndro.
Num compressor com cilíndros de dupla acção a compressão do ar toma lugar em ambos os lados do pistão implicando o dobro do
número de compressões por revolução.
COMPRESSORES ROTATIVOS
• A redução de volume não é conseguida por pistões mas pelo
movimento de rotação de um conjunto de peças móveis.
Os compressores de palhetas possuem um rotor cilíndrico colocado de forma excêntrica relativamente ao eixo de
outro cilindro dentro do qual roda.
O rotor possui entalhes radiais dentro
dos quais são transportadas palhetas móve
Compressores de Parafuso:
•O ar é aprisionado numa cavidade entre espirais adjacentes e obrigado a comprimir por redução do volume .
Quando se estabelece a capacidade de um compressor é necessário definir para que condições é que esse fluxo é válido.
A capacidade de um compressor é fornecida pelo fabricante em unidades normais ou f.a.d. (free air delivered)
Outro parâmetro adicional apresentado nos compressores excitados por motor eléctrico é a potência consumida.
Depende:
1. Da pressão de funcionamento dos actuadores
2. Dimensão da rede de tubagem
3. Do fluxo requerido
4. Do ciclo de trabalho
5. Possibilidade de expansão do circuito
Regra Empírica: somar os consumos médios de todas as máquinas existentes na planta e instalar um compressor com o dobro da capacidade de volume
de ar requerido.
CONTROLO DE COMPRESSORES
As características do ar comprimido debitado pelo compressor devem ser adaptadas aos requisitos dos dispositivos de actuação pneumática.
O factor de utilização pode não ser constante o que obriga a uma carga irregular aplicada ao compressor.
Sem uma estratégia de controlo o ar em excesso fornecido seria libertado para a atmosfera => perda de energia => gastos adicionais
Para cargas irregulares, é possível aplicar uma das seguintes estratégias de controlo:
• Controlo On/Off
• Controlo por Estrangulamento
• Controlo por Inibição da Compressão
• Controlo de Velocidade
Por forma a minimizar o desgaste mecânico e eléctrico o número de arranques deve ser mantido inferior
Controlo da Compressão
Controlo de Velocidade
d2
Qs Página l26
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Apesar da variação da velocidade do motor poder ser um método muito eficiente para alguns tipos de compressores, é tecnológicamente complexa e
cara do ponto de vista económico.
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ACUMULADORES
Para instalações fornecidas por compressores alternativos, o volume pulsado de ar comprimido gerado é uniformizado pelo tanque de ar.
Uniformização da pressão é fundamental para a operação dos actuadores
•Pelo facto do acumulador poder manter a pressão no interior do circuito nos intervalos de tempo de vazio de carga permite uma actuação mais
espaçada do compressor.
•Nos períodos em que não existem solicitações o compressor pode ser mantido em repouso.
A capacidade de retenção de água pelo ar atmosférico aumenta com a temperatura e diminui com a pressão.
• A humidade resultante da condensação, se não for removida, acumula-se nas diversas partes do sistema de distribuição.
• Com a adição de um acumulador ao circuito pneumático, a condensação gerada pela compressão do ar a jusante do reservatório é reduzida.
• O ar perde grande parte da sua temperatura enquanto armazenado.
ESTRUTURA FÌSICA
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Em termos de concepção, um acumulador é essencialmente um reservatório no qual a ar é mantido sobre pressão.
DIMENSIONAMENTO DE UM ACUMULADOR
SECADORES
Secadores:
Refrigeração
Absorção
Adsorção
• Estabelecer o menor valor de pressão para o qual o equipamento opera de forma satisfatória
• O consumo de ar é minimizado e o desempenho do sistema completo de ar comprimido aumenta
LUBRIFICADORES
O ar depois de filtrado e regulado deve ser lubrificado
O transporte do ar comprimido, desde o ponto de produção até ao ponto de consumo, é realizado por uma rede de tubagens.
O seu correcto dimensionamento é um factor primordial por forma a serem garantidas as condições correctas de funcionamento
O comprimento total do tubo, assim como o número de curvas, deve ser minimizado
Uma das topologias normalmente usadas nas redes de distribuição de ar comprimido é a estrutura em anel.
As tubagens principais devem ser montadas com um gradiente de 1 a 2% na direcção do fluxo do ar
As tomadas de ar são efectuadas pela parte superior do tubo.
A queda de pressão num circuito pneumático é devida aos fenómenos de fricção e depende:
• do diâmetro e comprimento efectivo das condutas
• do fluxo de ar
P 800 l 2
Pressão Absoluta de Saída
R
ar @ f .a.d .
Rcomp d 5.3
comp
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS
Quando se determina o diâmetro do sistema de tubagens deve ter-se sempre presente a
possibilidade de expansão futura do sistema
A velocidade máxima do ar na conduta principal deve ser majorada a 9 m/s (tipicamente 6m/s)
4 ar
d
vmax Rcomp
Diâmetro Nominal / mm
15 20 25 32 40 50 65 80 100 125 150 200
1
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VÁLVULAS PNEUMÁTICAS
CONTROLO DA DIRECÇÂO
As válvulas de controlo de direcção podem ser catalogas segundo o número de estados e o
número de portas I/O (orifícios)
2 ou 3 estados
2 a 5 portas
Uma válvula com dois estados e três aberturas é designada por válvula 3/2
As válvulas são constituídas por uma sede metálica (ou de material sintético) no interior do qual
existe um mecanismo que se encarrega de todos os desvios de fluxo de ar.
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Estratégias de comando de válvulas:
Manual (botão, pedal, etc.)
• Mecânica (rolete, haste, etc.)
• Eléctrica (solenóide)
• Pneumática
• Mista
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Representação de válvulas em simbologia CETOP
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CONTROLO DE FLUXO
Regulaç
ão da
velocid
ade em
actuado
res
pneumá
ticos
CILÍNDROS PNEUMÁTICOS
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Quais são os riscos do ar comprimido?
Apesar das vantagens que o ar comprimido oferece, é necessário manuseá-lo com muito
cuidado e cautela. Ele apresenta vários perigos se não forem tomadas as precauções adequadas.
A seguir, apresentamos quais são os principais riscos do ar comprimido. Continue
acompanhando!
Riscos para a pele
Um jato comprimido de ar contra a pele pode resultar em ferimentos graves na pessoa atingida.
Ele pode ocasionar até mesmo o acúmulo de ar nos tecidos moles, que é chamado tecnicamente
de enfisema subcutâneo.
É possível também que aconteça hemorragia interna e o gás penetra pelos poros da área que
entra em contato com ele. Isso pode gerar infecções, porque o ar comprimido possui impurezas
(como partículas de óleo, graxa).
Riscos para órgãos internos e externos
Um jato de ar direcionado ao ouvido pode romper o tímpano, que é uma membrana muito
sensível do sistema auditivo. Outro risco é o de descolamento da retina dos olhos. As partículas
de metais ou outros materiais que estejam próximos ao ar comprimido podem ser lançadas
como projéteis que podem ser perigosos para rosto, olhos e pele.
Quando o ar comprimido alcança os órgãos internos, por meio da pele ou por ferimentos, a
bolha de ar pode viajar pela corrente sanguínea e atingir o coração, gerando sintomas similares
ao de ataque cardíaco. Se a bolha alcançar o cérebro, pode provocar um derrame.
Risco de choque e incêndio
Quando algum imprevisto acontece no ambiente fabril como, por exemplo, o rompimento de
uma mangueira, a massa de ar contida nas tubulações tende a se espalhar muito rapidamente
pela atmosfera, podendo gerar eletricidade estática e, como consequência, faíscas elétricas.
Em ambientes com a presença de substâncias inflamáveis, essas situações devem ser evitadas ao
máximo, por meio de um rigoroso programa de inspeção e manutenção, já que um incêndio
pode ser iniciado e propagado rapidamente.
É importante contar com extintores adequados e dentro da validade no local. Dessa forma, caso
haja algum foco de incêndio devido ao vazamento de ar comprimido, ficará mais fácil combater
o problema.
Quais são as consequências da falta de
prevenção?
Toda a linha de produção pode ser paralisada quando um acidente acontece, já que
equipamentos e tubulações podem ser danificados. De imediato, esses problemas comprometem
o planejamento e os prazos de entrega, com prejuízos patrimoniais, financeiros e na imagem da
empresa. Vale lembrar que os danos humanos não são mensuráveis financeiramente.
Em resumo, as consequências da falta de prevenção são perdas financeiras nos sistemas
produtivos, no pagamento de indenizações trabalhistas e multas. Então, todos devem trabalhar
em conjunto, visando a segurança e a eficiência da infraestrutura industrial com a adoção de
práticas seguras.
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Quais cuidados tomar?
A medida mais importante é o treinamento da equipe. Isso é fundamental para transmitir o
conhecimento sobre o manuseio do material, mostrando os riscos do ar comprimido e como
administrar as operações corretamente.
Mostre aos colaboradores os ambientes que contêm o ar, explique o significado
das sinalizações e tenha certeza de que todos estão devidamente informados. Uma forma
eficiente de garantir isso é respeitar a determinação da NBR 6493/1994, principalmente sobre a
cor da tubulação de ar comprimido. Todos os tubos industriais, da saída do compressor até a
máquina, devem ser azuis, não importando a bitola ou a rigidez.
Treinar o time para momentos emergenciais é uma boa ideia também. Sempre que ocorrer um
vazamento, aja o mais rápido possível para encontrar suas causas e solucioná-lo o quanto antes.
Alguns funcionários utilizam o ar comprimido para limpar roupas e acessórios. Essa prática
parece inofensiva, mas abre brechas para acidentes, porque partículas podem alcançar outras
pessoas próximas.
Em todos os casos, informe sempre aos trabalhadores da necessidade de se manter afastado de
uma mangueira desconectada e aguardar uma ação dos profissionais responsáveis. Confira
outras dicas:
• certifique-se de que todas as conexões estão seguramente presas antes de abrir uma válvula
pressurizada;
• nunca abra um registro de serviço rapidamente, sempre faça-o lentamente;
• mantenha o ar comprimido longe de olhos, ouvidos, nariz e boca;
• fique atento às impurezas presentes no material, como cádmio, ferro, mercúrio, óleos e graxas.
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• proteção respiratória: a máscara é fundamental para proteger as vias respiratórias contra vapores
tóxicos, principalmente em processos de pintura e pulverização;
• botas de segurança: elas protegem os pés contra a queda de produtos químicos e materiais
pesados. Utilizá-las é essencial para ter mais segurança no trabalho.
Qual a importância de um profissional de
segurança do trabalho para a prevenção de
problemas com ar comprimido?
O profissional da área de segurança do trabalho tem um papel decisivo para o empreendimento.
Ele realiza a análise e notificação de riscos existentes no ambiente laboral, propõe ações
preventivas, executa as normas de projetos de reforma, construção, ampliação e de fluxos de
processos, coloca em prática procedimentos de segurança e estuda dados estatísticos de
acidentes e doenças associados ao trabalho.
Nas ações com o ar comprimido, o profissional da área de segurança tem um papel crucial na
prevenção de acidentes e na redução de riscos. É ele que auxilia na gestão de procedimentos,
equipamentos e ferramentas, para que tudo esteja disposto de forma a favorecer a
operacionalidade, preservando as condições de proteção dos colaboradores.
O trabalho educativo também é essencial, pois muitos dos acidentes são provocados pelo
manuseio inapropriado do ar comprimido. Alguns operadores fazem brincadeiras com o gás, o
que pode provocar sérios acidentes.
Outra prática comum e altamente arriscada é a tentativa de limpeza da roupa e dos cabelos com
o ar comprimido, o que expõe o corpo aos graves riscos que nós citamos anteriormente. Assim,
a conscientização é uma fase importante do processo de prevenção.
Como proceder em caso de acidentes com ar
comprimido?
Em casos de acidentes com ar comprimido, chame o serviço de emergência imediatamente. A
seguir, apontaremos quais são os principais procedimentos de primeiros socorros a serem
realizados.
Ferimentos em tecidos moles
Os tecidos moles são os nossos vasos sanguíneos elinfáticos, além de músculos, gordura,
tendões e nervos, equivalendo a cerca de 50% do peso corporal de uma pessoa adulta. Caso haja
ferimentos superficiais, é essencial lavar bem as mãos com sabão e água corrente, lavando
muito bem a ferida.
Para secar, o ideal é cobrir com gaze estéril, no sentido de dentro para fora. Coloque compressas
sobre a área ferida. Não convém utilizar algodão, pois podem libertar -se alguns filamentos. Só
retire corpos estranhos, como farpas e cacos de vidro, se eles saírem facilmente. Faça uma
atadura sobre o ferimento com curativo.
Contusões
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As contusões são lesões produzidas por golpes ou impactos, sem causar dilaceração ou ruptura
da pele. Essa ocorrência é mais grave quanto maior for a velocidade de impacto e o peso do
agente que a provoca. Utilize bolsas de gelo ou compressas de água gelada na região afetada e
estimule o repouso da área nas primeiras 24 horas.
Observe se a mancha, que inicialmente é arroxeada, vai se tornando azulada ou esverdeada e,
por fim, amarelada. Essa modificação é sinal de recuperação. Vale lembrar que,
independentemente da lesão, caso você perceba algum sinal de gravidade, procurar por ajuda
médica é imprescindível.
Neste conteúdo, você descobriu os riscos do ar comprimido e como é possível utilizá-lo de
forma correta. Esse material auxilia as atividades industriais de diversas maneiras, seja como
fonte de energia ou alimentando dispositivos pneumáticos. Com isso, você reduz os custos com
eletricidade e adota uma opção mais sustentável em sua gestão.
Como um técnico ou engenheiro de segurança do trabalho que deseja evitar acidentes na
empresa, você precisa conscientizar os funcionários e mostrar que todos são essenciais para o
sucesso do negócio. A análise do ambiente do trabalho e a identificação dos possíveis perigos
não pode falhar também.
Realize treinamentos para preparar os colaboradores. Além disso, o uso de EPIs de qualidade é
indispensável. Portanto, faça uma pesquisa de mercado e encontre um fornecedor de EPIs
adequados às exigências do trabalho industrial que seja habilitado.
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O Sistema de Energia Elétrica
Conceito Geral
O Sistema de Energia Elétrica (SEE) é um sistema bastante complexo,
concebido com a função principal de entregar energia elétrica aos consumidores.
A energia elétrica é produzida1 em centrais elétricas, as quais, normalmente, se
situam em locais afastados dos pontos de consumo. Por isso, é necessário
transportar a energia, desde os locais onde ela é produzida, até aos locais onde
ela é consumida. O transporte de energia elétrica necessita de uma infraestrutura
fı́sica2 , constituı́da por linhas aéreas ou cabos subterrâneos. Esta infraestrutura
fı́sica compreende ainda a existência de equipamentos destinados a criar as
condições para que a transmissão se faça com perdas reduzidas – os transformadores.
Finalmente, a energia elétrica é entregue aos clientes, com a qualidade adequada.
Grandezas fundamentais
Para observar, estudar e compreender o funcionamento do SEE, usam-se duas
grandezas fundamentais: a corrente3 e a tensão. A corrente elétrica é um
fluxo organizado de eletrões num material, em geral, um metal. Nos metais, há
eletrões que podem libertar-se da estrutura da nuvem eletrónica e mover-se
livremente através do material, originando, assim, uma corrente elétrica. Para
manter a corrente de eletrões, é preciso fornecer energia, uma vez que os eletrões a
vão perdendo, nas colisões com a estrutura do material. É por
1 Na verdade, a energia elétrica não é produzida, mas sim transformada a partir de energia já exis-
tente noutras formas. Por facilidade de linguagem, usaremos a palavra “produção” (e “consumo”), tendo
presente que nos estamos a referir à palavra “transformação”.
2 Existem formas de transmitir energia elétrica sem fios, usando tecnologias avançadas, tais como a
indução direta ou a indução magnética ressonante. No entanto, não existem ainda aplicações comerciais
destas tecnologias para potências elevadas, principalmente devido ao seu baixo rendimento – apenas uma
pequena parte da energia transmitida é recebida pelo recetor.
3 O nome correto é “intensidade de corrente”, mas por facilidade de linguagem usaremos apenas a
palavra “corrente”.
1
1
O Sistema de Energia
Elétrica
esta razão que os fios condutores aquecem quando são percorridos por correntes
elétricas. A tensão pode ser entendida como uma medida da energia que é necessário
fornecer para manter a corrente. Existe ainda uma terceira grandeza, chamada
potência, que envolve o produto da tensão pela corrente.
Para representar a tensão usam-se, normalmente, as letras V ou U , sendo o Volt
(V) a unidade do Sistema Internacional (SI) em que se mede a tensão. Quanto à
corrente, ela representa-se pela letra I e mede-se em Ampère (A). A potência mede-
se em Volt-Ampère (VA)4 e representa-se pela letra S.
1.1.1 Requisitos
O funcionamento do SEE é bastante complexo, por diversas razões, a principal das quais
é a necessidade de obedecer a uma condição essencial: a produção de energia elétrica
tem de igualar, em cada instante, exatamente o consumo verificado nesse instante,
adicionado das perdas observadas na transmissão da energia elétrica. A satisfação
desta condição é essencial, uma vez que as caracterı́sticas da energia elétrica não a
tornam adequada a ser armazenada.
Na verdade, a energia elétrica pode ser armazenada, utilizando, para o efeito, as
conhe- cidas baterias. No entanto, a quantidade de energia elétrica que é possı́vel
armazenar em baterias é mı́nima, quando comparada com os movimentos de
energia associados à satisfação do consumo de um paı́s. Não sendo possı́vel
armazenar energia na sua forma elétrica, a condição referida tem de ser assegurada
em cada instante.
Apesar de se usarem técnicas avançadas de previsão dos consumos, é evidente que
a sua eficácia não pode ser total, pelo que a utilização de sofisticados sistemas
de controlo é essencial, não só para regular a energia fornecida pelas centrais
elétricas com essa capaci- dade, como também para gerir o trânsito de energia nas
interligações elétricas que unem Portugal e Espanha.
Além deste requisito fundamental, que envolve a operação de todo o SEE, existem
ainda outros requisitos de segunda ordem, mas também importantes:
• A energia elétrica deve ser fornecida em qualquer local onde seja solicitada.
• A energia elétrica deve obedecer a critérios de qualidade: frequência
constante, tensão controlada, forma de onda sinusoidal, fiabilidade elevada5 .
• Os custos de produção devem ser minimizados.
• O impacte ambiental deve ser contido.
1
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O Sistema de Energia
Elétrica
1.1.2 Estrutura e componentes
Na Figura1.1mostra-se um esquema ilustrativo da estrutura de um SEE.
4 Os múltiplos das unidades são: kilo (k) = 103 ; Mega (M) = 106 ; Giga (G) = 109 ; Tera (T) = 1012 ,
e os submúltiplos são: mili (m) = 10−3 ; micro (µ) = 10−6 ; nano (n) = 10−9 ; pico (p) = 10−12 .
5Veremos, mais tarde, o significado destes conceitos.
1
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O Sistema de Energia
Elétrica
Figura 1.1: Estrutura do Sistema de Energia Elétrica (SEE); Fonte: J.P. Sucena Paiva, Redes de
Energia Elétrica: Uma Análise Sistémica, IST Press, 2007.
1
5
O Sistema de Energia
Elétrica
A energia produzida nas grandes centrais térmicas e hı́dricas é entregue à rede de
trans- porte, composta por linhas aéreas de Muito Alta Tensão (MAT). Esta
tensão extrema- mente elevada é adequada para transportar a energia elétrica a
grandes distâncias, uma vez que as perdas no transporte diminuem quando se
aumenta a tensão. São os transfor- madores que permitem mudar o nı́vel de tensão
a que se efetua o transporte de energia, de modo a obter o nı́vel ótimo de perdas,
do duplo ponto de vista técnico e económico.
Tensões muito elevadas não são adequadas para transportar a energia elétrica a um
nı́vel regional ou local, onde as distâncias envolvidas são menores. Para distâncias
relativamente pequenas não é economicamente vantajoso usar MAT, porque os
investimentos neste nı́vel de tensão são muito avultados. Assim, a energia elétrica
é transferida para a rede de distribuição que funciona nos nı́veis de tensão: Alta
Tensão (AT), Média Tensão (MT) e Baixa Tensão (BT). As unidades de produção
descentralizada encontram-se normalmente ligadas à rede de distribuição em AT
ou em MT. A microgeração e a minigeração estão ligadas na rede de distribuição
em BT.
Opções Básicas
O SEE foi desenvolvido a partir de três opções básicas que foram tomadas no
passado longı́nquo: o SEE funciona em corrente alternada, à frequência de 50
Hz7 e é trifásico. Vamos ver o que significam estes conceitos e as opções básicas
que foram tomadas para convergir nesta solução:
1
T = 20 × 10−3 s → f = = 50 Hz (1.1)
T
A frequência ser 50 Hz significa que a forma de onda se repete 50 vezes num segundo.
7 Em algumas partes do mundo, como no continente americano e em parte da Ásia, usa-se 60 Hz, como
1
7
O Sistema de Energia
Elétrica
Tensão e corrente
40
30
20
10
10 15 20 25 30 35 40
-100 -10
-200 -20
-300 -30
-400 -40
Uma outra grandeza importante é a frequência angular, que se representa pela letra
grega “omega” (ω) e se mede em rad/s. A relação entre a frequência e a frequência
angular é a seguinte:
1
8
O Sistema de Energia
ElétricaV √
max = 2Vef
√ (1.3)
Imax = 2Ief
Corrente (A)
Tensão (V)
1
9
O Sistema de Energia
Elétrica
ao mesmo tempo. A corrente pode estar atrasada em relação à tensão, isto é,
atinge o valor máximo depois de a tensão o ter atingido, ou pode dar-se a situação
contrária. Na Figura1.3representa-se o caso em que a corrente está atrasada em
relação à tensão.
Tensão e corrente
40
30
20
10
Corrente (A)
Tensão (V)
10 15 20 25 30 35 40
-100 -10
-200 -20
-300 -30
-400 -40
Figura 1.3: Exemplo da corrente atrasada em relação à tensão num circuito de corrente alternada.
Em face do exposto, pode concluir-se que a tensão e a corrente podem expressar-se ma-
tematicamente através de:
√
v(t) =√ 2Vef sin (314t) V
i(t) = 2Ief sin (314t − φ) A
(1.4)
O ângulo que se representa pela letra grega “fi” (φ) é o ângulo de desfasagem entre
a tensão e a corrente. O cosseno deste ângulo tem um papel importante nos SEE:
ao cosseno do ângulo φ dá-se o nome de fator de potência.
Para obter a potência, o ponto de partida é o produto da tensão pela corrente. A potência
2
0
O Sistema de Energia
Elétrica
é, na realidade, representada através de um número complexo, daı́ tomar o
nome de potência complexa. A parte real deste número complexo chama-se
potência ativa, mede- se em Watt (W) e representa-se pela letra P ; a parte
imaginária é a potência reativa, que se mede em volt-ampère-reativo (var) e se
representa pela letra Q. Podemos então escrever que:
S = P + jQ (1.5)
2
1
O Sistema de Energia
Elétrica
É possı́vel demonstrar que:
1.2.250 Hz / 60 Hz
positivos eletrónicos de potência. No entanto, ainda não se fabricam para potências elevadas.
2
3
1.2.3Número de fases
√
Vc = 3V s (1.7)
Organização
Produção
2
4
A atividade de produção de energia elétrica é aberta à iniciativa privada,
exercida em regime de livre concorrência, mediante a atribuição de licença. O
papel do Estado é criar condições de desenvolvimento do mercado e monitorizar
o sistema, para garantir abastecimento.
Centrais térmicas
2
5
Nas centrais térmicas convencionais queima-se um combustı́vel fóssil, o carvão, para
obter energia térmica. O calor, assim libertado na combustão do carvão,
aquece água que percorre as tubagens, localizadas dentro da caldeira, fazendo
com que a água passe do estado lı́quido ao estado de vapor. O vapor é
encaminhado para uma turbina de vapor, empurrando as suas pás e obtendo energia
mecânica (associada ao movimento das pás do rotor da turbina). Acoplado no
mesmo veio onde roda a turbina, encontra-se um gerador elétrico, o qual
transforma a energia mecânica em energia elétrica. Entretanto, o vapor é arrefecido
num condensador11 , que obriga a água a retornar ao estado lı́quido. Esta água
é introduzida na caldeira e o processo é reiniciado (ver Figura1.4).
O rendimento, isto é, o quociente entre a energia elétrica obtida à saı́da e a energia
tér- mica colocada à entrada, das centrais térmicas convencionais é baixo, da ordem
dos 35%. Acresce que o carvão é um combustı́vel extremamente poluente,
contribuindo acentuada- mente para a emissão de gases nocivos para a atmosfera,
os chamados gases de efeito de estufa. Por estas razões, há muitos anos que não se
constroem em Portugal, e na Europa em geral, centrais térmicas convencionais.
9
para uma caldeira onde se obtém vapor por aquecimento de água que percorre as
tubagens existentes nesta segunda caldeira. O vapor assim obtido
é encaminhado para uma segunda turbina, esta de vapor, a qual aciona um
segundo gerador elétrico, de forma a obter mais energia elétrica(ver
Figura1.5). Repare-se que esta tecnologia opera com dois ciclos: o ciclo do gás e
o ciclo do vapor, daı́ o seu nome de ciclo combinado.
11 Não confundir com os condensadores elétricos, que têm inúmeras aplicações em sistemas de energia,
9
Figura 1.5: Esquema de uma central térmica de ciclo combinado; Fonte: Sagan-gea.
Centrais hı́dricas
Nas centrais h´ıdricas aproveita-se o desn´ıvel existente entre dois pontos do leito
de um rio e o caudal de água, isto é, o volume de água que atravessa uma
determinada área, na unidade de tempo, para empurrar as pás de uma turbina
hidráulica e obter, depois, energia elétrica através de um gerador elétrico12 montado
no mesmo veio da turbina (ver Figura1.6).
9
Existem dois tipos de centrais hı́dricas: as de fio-de-água e as de albufeira. Nas
centrais de fio-de-água, o recurso é aproveitado na exata medida da sua
disponibilidade, isto é, as condicões geográficas do local não permitem o
armazenamento de água: quando o recurso é insuficiente, a central para; quando
o recurso excede a potência da central, o excedente é desperdiçado. As centrais
com albufeira são muito mais valiosas; a albufeira é
12 Os geradores das centrais hı́dricas, e também das centrais térmicas, são do tipo designado por sı́n-
9
Figura 1.6: Esquema de uma central h´ıdrica; Fonte: electricenergyiespn.
Centrais eólicas
1
1
Figura 1.7: Esquema de um gerador eólico; Fonte: Nordex.
Figura 1.8: Gerador eólico offshore em Portugal – projeto WindFloat; Fonte: EDP.
Centrais fotovoltaicas
1
1
Os painéis fotovoltaicos são constituı́dos por um material – o silı́cio –, o qual,
depois de convenientemente tratado, possui caracterı́sticas especiais, quando é
colocado ao sol. Os
1
1
fotões, que são as partı́culas constituintes da radiação solar, deslocam os eletrões do
silı́cio para uma banda de condução, onde adquirem a capacidade de se
movimentarem e, assim, gerarem uma corrente elétrica. Esta corrente elétrica é
contı́nua, pelo que a ligação dos painéis fotovoltaicos a uma rede elétrica de
corrente alternada requer a instalação de um dispositivo de interface. Tal dispositivo
designa-se por inversor, o qual transforma corrente contı́nua em corrente alternada,
recorrendo a dispositivos eletrónicos de potência14 (ver Figura1.9).
Centrais de cogeração
1
3
Transporte
A atividade de transporte de energia é exercida no modo de concessão exclusiva
e em regime de servico público. O concessionário da Rede Nacional de Transporte
(RNT) é a
14 A eletrónica de potência teve um desenvolvimento assinalável nos últimos anos, sendo, hoje em dia,
correntemente utilizada para otimizar a ligação das fontes de energia renovável (principalmente eólica e
fotovoltaica) à rede elétrica.
1
3
Redes Energéticas Nacionais (REN – www.ren.pt). A REN exerce também a
função de operador do sistema, a quem cabe a gestão técnica global do SEE.
Pelo uso da RNT, a REN recebe uma tarifa, que é regulada pela Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE – www.erse.pt).
A RNT é composta pela rede de MAT (ver Figura1.10). Em Portugal existem
três nı́veis de tensão MAT: 400 kV, 220 kV e 150 kV15 . A rede de transporte
é constituı́da quase exclusivamente por linhas aéreas, englobando apenas alguns
troços em cabo subterrâneo, explorados a 220 kV e 150 kV, nomeadamente na
região da Grande Lisboa.
Distribuição
1
3
A atividade de distribuição de energia é exercida no modo de concessão exclusiva
e em regime de serviço público. O concessionário da Rede Nacional de
Distribuição (RND) é a Energias de Portugal – Distribuição (EDP-Distribuição –
www.edpdistribuicao.pt). A
15 Estes números representam o valor eficaz da tensão composta. Aliás, sempre que nos referimos a uma
tensão através de um número, estamos sempre a referirmo-nos ao valor eficaz da tensão composta.
1
3
EDP-Distribuição exerce também a função de operador da rede de distribuição, a
quem cabe a exploração e manutenção da RND e gerir os fluxos energéticos. Pelo
uso da RND, a EDP-Distribuição recebe uma tarifa, que é regulada pela ERSE.
A RND é constituı́da pelas linhas aéreas (80%) e cabos subterrâneos (20%) que
operam nos nı́veis de AT e de MT. Em Portugal, usam-se as tensões de 60
kV em AT, e de 30 kV, 15 kV e 10 kV em MT. Além das linhas e cabos,
as redes de distribuição são ainda constituı́das por subestações, postos de
seccionamento, postos de transformação (onde estão alojados os transformadores
MT/BT) e equipamentos acessórios ligados à sua exploração. A
Figura1.11mostra um segmento da RND em AT.
Figura 1.11: Segmento da Rede Nacional de Distribuição (RND) em AT; Fonte: EDP-
Distribuição.
Comercialização
3
8
A atividade de comercialização de energia é uma atividade separada da
distribuição, constituindo a última atividade na cadeia de fornecimento de energia
aos consumidores. É uma atividade livre, sujeita à atribuição de uma licença; em
Portugal, existem diversos comercializadores de energia elétrica, que operam no
âmbito do mercado da energia.
O mercado da energia é o Mercado Ibérico da Energia Elétrica (MIBEL), onde os
produ- tores fazem ofertas de venda e os comercializadores fazem ofertas de compra.
O preço da energia resulta do equil´ıbrio entre a oferta e a procura e varia de hora
para hora, apesar de as tarifas que os clientes pagam não refletir ainda esta variação
horária.
1.3.1 Consumo
3
9
Figura 1.12: Diagrama de carga nos dias de ponta anual, em 2010 e 2011; Fonte: REN.
4
0
O •comportamento do SEE em regime transitório, isto é, na sequência de perturba-
ções, como sejam, por exemplo, curto-circuitos, manobras de órgãos de proteção, descargas elétricas.
As•máquinas elétricas, tais como, os transformadores, os geradores, que equipam as centrais produtoras, e os motores, presentes
nas instalações de utilização da energia elétrica, e os aspetos relacionados com o seu comando e regulação.
Os• modernos conversores eletrónicos de potência, que fazem a interface entre os equipamentos e o SEE, melhorando os
rendimentos e otimizando a exploração dos mesmos.
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
1
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
2
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Eletrofisiologia
O tecido animal é constituído por células que se encontram imersas no líquido intersticial, separadas do
citoplasma por uma finíssima membrana.
4
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Eletrofisiologia
O estímulo excita a célula somente se existir uma intensidade suficiente em relação à sua duração.
5
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Electrofisiologia
Estas considerações também são válidas para o músculo cardíaco, pois o coração é formado por um
elevado número de fibras musculares dispostas em feixes paralelos.
representada na figura
seguinte, constituindo o
electrocardiograma.
7
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Efeitos Fisiopatológicos da Corrente elétrica no Corpo Humano
A passagem da corrente elétrica, através do corpo humano, pode determinar numerosas alterações e
lesões temporárias ou permanentes.
8
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Efeitos Fisiopatológicos da Corrente elétrica no Corpo Humano
9
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Efeitos Fisiopatológicos da Corrente elétrica no Corpo Humano
Limiar de perceção
10
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Limiar de percepção
O limiar de percepção ou valor mínimo da corrente sentida por uma pessoa atravessada pela mesma, depende de vários
parâmetros.
Entre eles destacam-se a superfície do corpo, as condições de contacto (superfície de contacto, pele seca ou
húmida, pressão, etc.) e as características fisiológicas do indivíduo.
11
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Limiar de percepção
0,5 miliamperes
12
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Limiar de não largar. Tetanização
O valor mais elevado da corrente para a qual uma pessoa é ainda capaz de largar o objeto em tensão com que está
Este valor, variável de pessoa para pessoa, é menor para as mulheres e crianças e para indivíduos de baixo peso, os
quais são, em geral, mais sensíveis à corrente elétrica.
13
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Limiar de não largar. Tetanização
Para a corrente alternada de frequência entre 15 e 100 Hz, esse limite é considerado pela CEI como sendo de 10
mA.
Em corrente contínua o limiar é mais elevado e impreciso, não sendo possível definir um limiar de não largar para
intensidades inferiores a aproximadamente 300 mA.
14
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Circulação mão-corpo-mão de uma corrente alternada
15
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Paragem respiratória
Intensidades de corrente inferiores às acima indicadas para o limite de não largar produzem nas vítimas
16
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Por isso, é fundamental realizar no mais curto lapso de tempo (3 e 4 minutos no máximo) a respiração artificial, a
fim de evitar a asfixia da vítima ou, eventualmente, lesões irreversíveis no tecido cerebral.
17
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Fibrilação ventricular
Se à corrente elétrica fisiológica normal se sobrepuser uma corrente elétrica de origem externa muitíssimo
maior, é fácil imaginar a perturbação que esta
principalmente a nível
dos ventrículos.
18
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
À atividade elétrica normal corresponde o pulsar ritmado do músculo cardíaco; sob a ação da atividade elétrica
perturbadora as fibras passam a contrair-se de maneira desordenada, surgindo, então, o fenómeno de fibrilação
ventricular.
Este fenómeno constitui a principal causa da morte por ação da corrente elétrica.
19
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
20
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
A curva de Drinker
mostra-nos a
probabilidade
(expressa em
percentagem) de
reanimação em função
do atraso na primeira
intervenção do
socorrista
Curva de Drinker
21
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Valores elevados de intensidade de corrente não provocam geralmente fibrilação. Podem, contudo, determinar a
paragem do coração ou induzir alterações orgânicas permanentes no sistema cardiovascular.
22
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras
23
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras (continuação)
A gravidade das queimaduras elétricas está associada aos seguintes parâmetros físicos:
- tensão,
- intensidade de corrente e
- tempo de passagem da corrente.
24
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras (continuação)
Deve notar-se que as queimaduras elétricas devidas a correntes de alta tensão são particularmente graves, pois,
para além das queimaduras nos pontos de contacto, podem surgir queimaduras profundas ao longo do trajeto da
corrente elétrica, ao nível das massas musculares, dos tendões, etc.
25
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras (continuação)
- Queimaduras electrotérmicas
- Queimaduras por arco
- Queimaduras mistas
26
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras electrotérmicas
libertação de calor (W) ao longo do trajeto da corrente e a sua importância depende da lei de Joule:
2
W = R.I .t
São muito mais vulgares do que as electrotérmicas e em tudo idênticas às queimaduras térmicas de qualquer
outra origem.
28
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Nos acidentes com correntes de alta tensão podem atingir uma parte importante da superfície cutânea e serem
Uma outra particularidade da queimadura por arco, quando esta surge ao nível dos olhos, é a possibilidade de
conjuntivites e de outras sequelas do aparelho visual.
29
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras mistas
Em certos casos, o arco elétrico e a passagem da corrente associam-se para realizar quer queimadura superficiais,
Este tipo de queimaduras observa-se sobretudo na indústria e nos acidentes elétricos com alta
tensão.
30
AS CORRENTES ELÉTRICAS E O CORPO HUMANO
Queimaduras
Marca elétrica
A marca elétrica, pequena lesão (queimadura) arredondada ou ovalada, que parece incrustada na pele sã, reveste-se
de uma grande importância sob o ponto de vista médico-legal.
31
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
32
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Definição
33
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Definição
Pode definir-se risco de contacto com a corrente elétrica como a probabilidade de circulação de uma corrente elétrica
através do corpo humano.
34
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Definição (continuação)
35
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Definição (continuação)
36
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Terminologia dos Acidentes elétricos
A eletrização abrange todos os acidentes elétricos resultantes de contactos com a corrente elétrica, quer
originem ou não acidentes mortais.
Contacto direto — contacto das pessoas com as partes ativas dos materiais e dos equipamentos.
38
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Partes ativas — condutores ativos e peças condutoras de uma instalação elétrica suscetíveis de estarem em tensão em
serviço normal.
Condutores ativos — condutores afetos à transmissão de energia elétrica (inclui os condutores de fase e o neutro, no caso
da corrente alternada).
39
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Contacto indireto — contactos de pessoas com massas ou elementos condutores postos acidentalmente sob tensão.
Massa — todo o elemento metálico de um material elétrico suscetível de ser tocado e, normalmente, isolado das partes
ativas, mas podendo ser posto acidentalmente sob tensão.
40
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Elemento condutor — elemento metálico estranho à instalação elétrica suscetível de propagar um potencial.
41
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Os Cinco Modos de eletrização
Contacto bipolar
42
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
(raro)
Contacto bipolar
43
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
44
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Contacto unipolar
45
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
(muito frequente)
Contacto unipolar
46
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
A Equação do Risco elétrico
Para que haja eletrização, é necessário que seja estabelecida uma diferença de potencial entre dois pontos
distintos do organismo.
O que é perigoso não é tocar num condutor sob tensão, mas tocar ao mesmo tempo um outro objeto condutor
da eletricidade ou tornado condutor e levado a um potencial diferente por circunstâncias acidentais.
47
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
W1 = U.I.t
Quando o corpo humano, condutor, é percorrido pela corrente I, durante o tempo t, a energia dissipada (por efeito
joule) no corpo humano é, conforme vimos:
2
W = R.I .t
48
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
À expressão de W1 poderá, recorrendo à lei de Ohm (U = RI), ser dado o seguinte aspecto:
2
W1 = U.I.t = RI .t
49
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Esta última fórmula é válida somente em corrente contínua; se se abstrair o efeito capacitivo e indutivo do corpo
humano, ela manter-se-á válida para a corrente alternada.
Esta é a equação do risco elétrico para os acidentes em alta tensão em que a morte surge devido à extensão
das queimaduras.
50
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Em baixa tensão, a morte é, sobretudo, condicionada pela ação local da quantidade de eletricidade que atinge o coração.
Q = I .t
51
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Os Diferentes Parâmetros do Risco elétrico
Intensidade
52
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Intensidade
O ponto de partida da técnica de proteção das pessoas é a determinação do limiar do perigo para o organismo humano.
Considerar que é a intensidade que mata é desprezar outros fatores como por exemplo, o tempo de passagem da
corrente.
53
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Intensidade (continuação)
No quadro seguinte reproduzem-se vários limiares, alguns dos quais já referidos anteriormente.
54
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Intensidade (continuação)
I (A) Efeitos sobre o corpo humano
20 a 100 Fibrilação ventricular para Sinais elétricos aplicados diretamente ao
. 10 -6 nível do miocárdio ou do encéfalo e de f < 1000 Hz
Intensidade (continuação)
I (A) Efeitos sobre o corpo humano
8,8 . 10-3 Impossibilidade de autolibertação (não largar) para 0,5% dos
indivíduos (Dalziel)
10 . 10-3 Limiar de não largar definido pela CEI
15,5 . 10-3 Impossibilidade de autolibertação para 100% dos indivíduos
20 . 10-3 Possibilidade de asfixia se t> 3 minutos e se o trajeto da corrente atinge o
diafragma (ex.: contacto mão-mão)
25 . 10-3 Limite da categoria 1 de Koeppen (não há repercussão no ritmo cardíaco nem
sobre o sistema nervoso)
30 . 10-3 Possibilidade de fibrilação ventricular (probabilidade > 50% se t > 1,5 do ciclo
cardíaco)
Intensidade (continuação)
I (A) Efeitos sobre o corpo humano
70 . 10-3 Fibrilação ventricular para t ≥ 1 segundo (Koeppen)
80 . 10-3 Fibrilação ventricular quase certa se t ≥ 1 segundo
2a3 Inibição dos centros nervosos no ser humano
20 Queimaduras muito importantes, mutilações
57
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Zonas
tempo/intensidade de
corrente
dos efeitos fisiológicos da
corrente alternada sobre o
corpo humana
1 Habitualmente,
nenhuma reação;
2 Habitualmente,
nenhum efeito
fisiológico perigoso;
3 Habitualmente, nenhum
dano orgânico
(Tetanização);
4 Efeitos graves
58
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Correntes de elevada frequência
Verifica-se, em geral, que uma corrente de elevada frequência não passa pelo interior do corpo, pois devido ao
efeito pelicular tende a passar pela pele sem penetrar no corpo.
59
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Corrente impulsiva
Convencionalmente, a corrente impulsiva é considerada como um conjunto de impulsos que flúem através do
O limiar da fibrilação ventricular depende do percurso e da forma da onda, do valor de pico e do instante em que o
impulso é aplicado.
60
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Impedância elétrica do corpo humano
As diferentes partes do corpo humano apresentam uma certa impedância composta por elementos resistivos e
capacitivos.
61
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
- do trajeto da corrente,
- da tensão de contacto,
- do tempo de passagem de corrente,
- da frequência,
- do estado de humidade da pele,
- da superfície de contacto,
- da pressão exercida
- e da temperatura.
62
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Tensão de contacto. Tensão de segurança
Na prática, as medidas de proteção referem- se não à corrente resultante de um choque elétrico, pois tal corrente
não é diretamente mensurável, mas ao valor da tensão suscetível de provocar um choque elétrico, ou seja, ao valor
da tensão à qual se encontram submetidos dois pontos diferentes do corpo humano.
63
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Tensão de contacto. Tensão de segurança
Esta diferença de potencial entre o ponto de entrada e o ponto de saída da corrente é a tensão de contacto UC
Esta tenção produz no corpo humano a passagem de uma corrente cuja intensidade depende da resistência do
corpo.
O valor desta corrente deve ser compatível com as condições de segurança do gráfico “Zonas tempo/intensidade
de corrente”
64
RISCO DE CONTACTO COM A CORRENTE ELÉTRICA
Tensão de contacto. Tensão de segurança
O valor da tensão de contacto correspondente ao limite superior (do ponto de vista dos contactos indiretos)
indefinidamente suportável pelo organismo sem gerar efeitos fisiopatológicos perigosos, é a tensão limite
convencional ou tensão de segurança.
65
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
66
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição através de um PT com secundário do transformador ligado em estrela.
POSTO DE
TRANSF0RMACÃO
15 kV/400 V .
67
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
A situação do neutro em relação à terra permite, tendo em conta a situação das massas da instalação, definir o
regime de neutro a utilizar na exploração da instalação elétrica.
Sistema TT
Sistema TN
Sistema IT
68
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Sistema TT
O neutro está ligado directamente à terra e as massas são ligadas directamente à terra através de eléctrodos próprios
e distintos do neutro.
69
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Sistema TN
O neutro está ligado à terra e as massas estão ligadas ao ponto neutro por condutores de Proteção.
70
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Sistema IT
O neutro não está ligado à terra ou está ligado à terra por intermédio de uma impedância (neutro
impedante).
71
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
72
CONSEQUÊNCIAS DOS CONTACTOS
Consequências dos Contactos Diretos
sistema TT.
73
CONSEQUÊNCIAS DOS CONTACTOS
Consequências dos Contactos Diretos
Se for:
74
CONSEQUÊNCIAS DOS CONTACTOS
Consequências dos Contactos Diretos
R U 230 0,092 A
IH
H R TH R N 2000 500 1
Trata-se de uma tensão muito superior à tensão de segurança, podendo ser mortal.
75
CONSEQUÊNCIAS DOS CONTACTOS
Consequências dos Contactosindiretos
76
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
77
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
78
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
80
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
- Aparelhos Diferenciais
81
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
Aparelhos Diferenciais
Caracterização
Aparelhos Diferenciais
Principio de funcionamento
83
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
Noções gerais
Noções gerais
.
A regulamentação elétrica define Terra como a massa condutora da terra
Noções gerais
Noções gerais
A função das redes de terra é assim escoar para a terra correntes perigosas produzidas por um defeito ou uma sobretensão e
criar uma zona equipotencial em certos locais, na vizinhança dos quais se podem escoar intensidades importantes como a de
um raio (milhares de amperes) ou certas correntes de defeito.
87
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
88
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
89
MEDIDAS PRÁTICAS DE PROTEÇÃO
90
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
91
CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES
As regras de arte, as normas e o bom senso ajudarão a realizar uma instalação elétrica segura. Algumas recomendações
importantes:
92
CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES
93
CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES
94
Riscos e cuidados na utilização da rede elétrica
RIGEM ELÉTRICA
95
INCÊNDIOS DE ORIGEM ELÉTRICA
A origem elétrica de incêndios é, muitas vezes, invocada na falta de informações mais precisas.
Para um incêndio ter lugar e se propagar é necessária a presença de matérias combustíveis, de ar (oxigénio) e de uma fonte
de calor.
96
INCÊNDIOS DE ORIGEM ELÉTRICA