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1.

DE ACORDO COM A TEORIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, QUAL FOI O PAPEL


EXERCIDO PELAS EMOÇÕES NA SITUAÇÃO DE PETER LEWISTON E BEVERLY GILBURY?
APROFUNDE E ARGUMENTE.

Em 1990, Salovey e Mayer cunharam o termo inteligência emocional, o qual foi definido como
"um tipo de inteligência social que inclui a habilidade de controlar e entender as próprias
emoções e as dos demais, discriminá-las e usar a informação para guiar o pensamento e as
ações do indivíduo". Em essência, a inteligência emocional é a capacidade de sentir, entender,
controlar e modificar o estado psíquico (próprio e alheio). É o conjunto de habilidades
(autocontrole, automotivação, perseverança, empatia, entre outras) que podem ser cultivadas
durante a vida para tirar melhor proveito do potencial intelectual genético. Como vimos no
texto, Peter foi descrito como um homem solitário. Penso que ele não soube identificar e
canalizar suas emoções. Acabou confundindo os sentimentos por Beverly, que, por sua vez,
também não soube conduzir a história, que acabou indo longe demais. Talvez, Peter
precisasse, antes de mais nada, aproximar-se das pessoas, construir relações sólidas de
amizade, e melhorando a qualidade de seus relacionamentos, talvez percebesse que não era
uma boa idéia abordar uma colega casada e que não lhe deu esperanças amorosas, pelo que
diz o texto. Na minha opinião, Peter confundiu as emoções e se precipitou. Beverly deveria ter,
desde o início, interrompido as expectativas equivocadas de Peter, e o aconselhado a pedir
ajuda. O termo "inteligência emocional" remete à capacidade de reconhecer os próprios
sentimentos e os dos demais; motiva-nos a manipular de modo adequado os relacionamentos
que sustentamos com o que nos rodeia e com nós mesmos. Assim, penso que Peter precise de
ajuda profissional, que o ajude a perceber e organizar suas emoções. De acordo com Cristóbal
Martínez: "O conhecimento emocional e o saber fazer nos permitem recuperar nossa vida e
nossa saúde, preservar nossa família, ter relações amorosas e duradouras e ser bem-sucedido
em nosso trabalho. Nosso quociente de inteligência pode nos ajudar a compreender e a
enfrentar o mundo em um determinado nível, mas precisamos de nossas emoções para nos
entendermos e lidarmos com nós mesmos para, então, lidarmos com os demais".A falta de
consciência sobre nossas emoções, o déficit na capacidade de reconhecer e valorizar nossos
sentimentos e agir de modo sincero em concordância com eles, por mais "preparados" que
sejamos, dificulta nossa relação com o contexto, a tomada de decisões e, muitas vezes, traz
consigo uma desconexão com nosso eu interior. Essa discordância levou Peter ao caos
emocional, à demissão e pior: ao constrangimento coletivo.

2. ANALISE OS COMPORTAMENTOS DE LEWISTON E GILBURY A PARTIR DA COMPETÊNCIA


INTRAPESSOAL (INTERNAS E DE AUTOCONHECIMENTO).

- A AUTOCONSCIÊNCIA (CAPACIDADE DE SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O NOSSO


CORPO E O QUE ESTAMOS SENTINDO);
Como elemento de base, devemos ter claro que grande parte da vida emocional é
inconsciente: nossas respostas afetivas raramente vêm da consciência. Esta consciência pode
exercer um poderoso impacto na maneira como percebemos e reagimos diante do nosso
contexto. A arte de controlar estas reações constitui uma habilidade fundamental para a vida.
É certo que, em muitas ocasiões, não é possível controlar as emoções, especialmente quando
a paixão bloqueia o pensamento e nosso comportamento. Não podemos controlar o que
ocorre ao nosso redor, mas podemos aprender a controlar como reagimos aos
acontecimentos. Neste sentido, a prática investigativa de médicos e ativistas sociais propõe a
busca de uma comunicação positiva diante de alguma emoção dolorosa, que possa provocar
violência.

- CONTROLE EMOCIONAL (REGULAR A MANIFESTAÇÃO DE UMA EMOÇÃO E/OU MODIFICAR


UM ESTADO ANÍMICO E SUA EXTERIORIZAÇÃO);

Autocontrole

É a habilidade de manter controladas as emoções e os impulsos. Esta habilidade é invisível em


certa medida, porque o autocontrole se manifesta como a ausência de explosões emocionais.
Entre suas características estão, por exemplo, não se deixar levar pelo estresse ou ser capaz de
se relacionar com uma pessoa zangada sem ceder à irritação. Os estados de ânimo influenciam
profundamente o pensamento, a memória e a percepção. Quando assumimos uma postura de
desgosto, tendemos a recordar com maior facilidade os incidentes que aumentam a ira, os
pensamentos giram ao redor do objeto que causou a irritação e a irritabilidade nos cega de tal
modo que qualquer comentário por menor que seja pode ser percebido como hostilidade.
Penso que se a organização em questão tivesse um olhar mais apurado sobre seus
funcionários e suas emoções, Peter e Beverly poderiam ter encontrado um ponto de apoio
dentro dela. Como isto não aconteceu, Peter não soube gerenciar suas emoções sozinho e
acabu por causar medo e repulsa em Beverly.

- CAPACIDADE DE SE MOTIVAR E MOTIVAR OS OUTROS.

Motivar-se e motivar são fatores ligados às tendências emocionais que guiam ou facilitam o
cumprimento das metas estabelecidas.

Competências emocionais que dependem de motivar-se e de motivar:

· Impulso de conquista: esforço para melhorar ou alcançar um padrão de excelência no


trabalho.

· Compromisso: assumir as metas do grupo ou organização.

· Iniciativa: disponibilidade para reagir diante das oportunidades.

· Otimismo: persistência na busca pelos objetivos, apesar dos obstáculos e dos retrocessos que
se possam apresentar.
Em muitos casos, não somos capazes de manter um otimismo suficiente quando uma tarefa
fracassa em suas primeiras tentativas, e o pessimismo e a desmotivação nos invadem. Ao
passo que, em outras ocasiões, não somos capazes de injetar em nossos colegas de trabalho a
dose de motivação necessária para que eles realizem um esforço e com o apoio de seus grupos
chegar felizmente à meta traçada.

No caso da empatia, implica ter consciência dos sentimentos, das necessidades e das
preocupações dos outros.

Competências emocionais que dependem da empatia:

· Compreensão dos outros: dar-se conta dos sentimentos e das perspectivas dos colegas de
trabalho.

· Desenvolver os outros: estar a par das necessidades de desenvolvimento dos demais e


reforçar suas habilidades.

· Serviço de orientação: antecipar, reconhecer e satisfazer as reais necessidades do cliente.

· Potencializar a diversidade: cultivar as oportunidades de trabalho por intermédio dos


diferentes tipos de pessoas.

· Consciência política: ser capaz de ter uma leitura acerca das correntes emocionais do grupo,
assim como o poder das relações entre seus membros.

3. COMO A DENÚNCIA DE ASSÉDIO SEXUAL AFETA O CLIMA DA EMPRESA? APROFUNDE


SUA RESPOSTA.

Praticamente, não há nenhuma esfera da atividade humana que não seja influenciada (positiva
ou negativamente) pelas emoções: nem o processo de aprendizagem, nem o desempenho
profissional/esportivo, nem a criação artística escapam delas. Desde que foi identificada a
chamada Inteligência Emocional não faltam estudos que nos aproximam de sua utilidade
prática. É de grande importância sua projeção para que possamos alcançar nossos objetivos
profissionais. Trata-se de modificar e dirigir nossas emoções e condutas para a consecução das
metas profissionais identificadas. As emoções determinam nosso nível de desempenho, em
estados de equilíbrio ou de desequilíbrio emocional, assim como determinam o tipo de relação
que mantemos com nossos subordinados (liderança), nossos superiores (adaptabilidade) ou
com nossos pares (trabalho em equipe). As emoções determinam a maneira como
respondemos, comunicamo-nos, comportamo-nos e funcionamos no trabalho e/ou na
empresa. Assim, mediante uma denúncia de assédio, o clima organizacional pode tornar-se
hostil e passar insegurança à equipe. Tal insegurança geral desconforto, medo e sobretudo:
desconfiança! Resumindo, não dá para ser produtivo em um ambiente desfavorável à
confiança na equipe! Cada um passa a trabalhar individualmente, o que, certamente fará
despencar os níveis de satisfação tanto da empresa quanto da equipe envolvida!

Referências:

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional; tradução Marcos Santarrita – Rio de Janeiro; Objetiva,


2011.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4133507/mod_resource/content/2/Inteligencia-
emocional-Daniel-Goleman.pdf - acessado em 25/10/2019

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