Sei sulla pagina 1di 5

DIREITO ADMINISTRATIVO

Conceito de Direito Administrativo – O direito administrativo pode ser conceituado


como sendo tão somente um conjunto de leis administrativas (legalista).
Objetivo – Compete – lhe o estudo da atividade ou função administrativa exercida direta ou
indiretamente, de sua estrutura, de seus bens, de seu pessoal e de sua finalidade. Objetivando
em especial o estudo de atos editados pelo Poder Executivo, como também dos Poderes do
Judiciário e Legislativo.
Fonte – Basicamente a principal fonte do direito administrativo é a lei, norma escrita e
superior dentre todas e impessoal, além de outros atos normativos abrangendo, assim desde
as normas constitucionais até as instruções, circulares e demais atos decorrentes do poder
normativo estatal.
Direito Administrativo no Brasil – Em síntese pode ser entendido como o conjunto de
princípios jurídicos que regem a atividade administrativa, as entidades, os órgãos e os agentes
públicos, objetivando o perfeito atendimento das necessidades da coletividade e dos fins
desejados pelo Estado.
Relação entre o Direito Administrativo e a Constituição Federal – O direito
Constitucional e o direito Administrativo mantêm autêntica relação de dependência como
podemos ver expresso no Art. 37 CF/88 “A administração pública DIRETA e INDIRETA
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

Regime Jurídico Administrativo – (Supremacia do interesse público sobre o


privado/Indisponibilidade dos interesses públicos.)
 Princípio da Legalidade – Toda atuação administrativa vincula-se a tal princípio,
sendo ilegal o ato praticado sem lei anterior que o preveja.
OBS: A Constituição admite a edição de decreto que discipline a extinção de funções ou cargos,
quando VAGOS, ou determine a organização e funcionamento da administração pública, desde
que não aumente despesas nem crie ou extinga órgãos públicos. Além disso, permite em seu
Art. 84, VI CF/88, excepcionalmente atuação não fundada em lei (em sentido estrito, como
ato normativo oriundo do Legislativo) em razão de medida provisória, em face de decretação
do estado de sítio ou do estado de defesa.

 Princípio da Impessoalidade – Neste princípio temos a atuação impessoal,


genérica, ligada à finalidade da atuação administrativa que vise a satisfação do
interesse coletivo, sem corresponder ao atendimento do interesse exclusivo de
administrado, visando garantir a ISONOMIA. Como exemplo, a própria Carta
Magna proíbe a utilização da atuação como meio de promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos, vedando a utilização de nomes, símbolos e imagens Art. 37,
§ 1º.
 Podemos concluir que a impessoalidade tem duas consequências:

a) Obriga ao atendimento do interesse público, sendo pessoal, abstrata, genérica;


b) A atividade administrativa é imputada ao órgão ou à entidade, e não ao agente.
 Princípio da Moralidade – Este princípio corresponde à proibição de atuação da
administração pública se distanciar da moral, dos princípios éticos, da boa-fé, e da
lealdade. Ou seja, à ação administrativa não pode contrariar, além da lei, moral, os
bons costumes, a honestidade, os deveres de boa administração.

 Princípio da Publicidade – Este princípio tem como finalidade dar publicidade, ou


seja, de levar o conhecimento do ato ou da atividade administrativa a terceiros, a fim
de facilitar o controle e conferir possibilidade de execução, construir o quarto vetor
da administração pública. Nesse sentido, a atuação transparente do poder público
exige a publicação, ainda que meramente interna, de toda forma de manifestação
administrativa constituindo esse princípio requisito de eficácia dos atos
administrativos.

 Princípio da Eficiência – Este princípio tem como finalidade os meios mais


corretos e eficientes da administração pública para se atingir seu fim visando a o
interesse público da coletividade.

PRINCIPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO


 Supremacia do Interesse Público – No confronto entre o interesse particular, e o
interesse público prevalecerá o interesse público. Isso não significa o esquecimento
do interesse e direito do particular, mas garante a prevalência do interesse público,
no qual se concentra o interesse da coletividade.

 Princípio da Indisponibilidade – Não é deferida liberdade ao administrador para


concretizar de qualquer natureza sem prévia e corresponde norma legal. Ou seja, os
bens, direitos e interesses públicos são confiados a ele apenas para a sua gestão, nunca
para sua disposição. O poder de disposição, seja para aliená-los, renunciá-lo ou
transacioná-los, dependerá sempre de lei.

 Princípio da Continuidade – A atividade administrativa, em especial os serviços


públicos, não pode sofrer paralizações. Administrar corresponde a gerir os interesses
da coletividade, a coisa pública em sentido amplo, visando sempre o atendimento das
necessidades públicas. Por isso, diz-se ser a atividade administrativa ininterrupta. Por
conta desse princípio há ressalvas e exceções ao direito de greve a todos deferido.
Assim decorrente desse princípio determinadas funções públicas não podem sofrer
paralisação em nenhuma hipótese, nem mesmo para o exercício daquele direito
Constitucional (art. 37, VII, da CF). Além deles, os serviços de segurança pública,
transporte público, saúde e etc; não podem sofrer paralisação.

 OBS: Por força deste princípio ao menos em TESE, não pode o contrato
administrativo deixar de ser cumprido pelo contratado, ainda que a Administração
contratante tenha deixado de satisfazer suas obrigações contratuais.
 Princípio da AUTOTUTELA – Com este princípio a Administração Pública pode
rever os seus próprios atos, seja para revoga-los (quando inconvenientes), seja para
anulá-los (quando ilegais). “Neste caso a administração pode anular seus próprios
atos, quando tiverem vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revoga-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitando os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial” (Súmula
473 do STF). Anula-se o ato ilegal; revoga-se o ato inconveniente ou inoportuno.

DICA IMPORTANTE: Exercitando esse princípio como o de revisão de atos a


Administração Pública tem que se ater aos limites assinalados na lei, sob pena de ferir
direito líquido e certo do particular, o que configura ilegalidade ou abuso de poder.
Além disso, não se admite a revogação de ato vinculado, ou de ato cuja edição tenha
sido exposta por lei.

 Princípio da Especialidade – Por conta deste princípio, as entidades estatais (EX.


PETROBRAS) não podem abandonar, alterar ou modificar os objetivos para os
quais foram constituídas. Sempre atuarão vinculadas aos seus fins ou objeto social.

EXEMPLO: Uma autarquia criada para o fomento do turismo não pode vir atuar, na
prática da área da saúde, ou em qualquer outra diversa daquela legal e estatuariamente
fixada. OBS: Princípio localizado no art. 37, XIX E XX CF

 Presunção de Legitimidade(legalidade) – Para concretizar o interesse público


que norteia a atuação da Administração, suas decisões são dotadas do atributo da
presunção de legitimidade e de legalidade, tornando-as quanto à presumidamente
verdadeira quantos aos fatos e adequadas quanto à legalidade. Tal atributo permite a
execução direta, pela própria Administração do ato ou decisão administrativa, mesmo
que não conte com a concordância do particular, e ainda que se lhe imponha uma
obrigação.

 Razoabilidade – Neste princípio o administrador não pode atuar segundo seus


valores pessoais, optando por adotar providências segundo o seu exclusivo
entendimento, devendo considerar valores ordinários, comuns a toda a coletividade.
“Em síntese: a razoabilidade vai se atrelar à congruência lógica entre as situações
postas e as decisões administrativas. Vai se atrelar às necessidades da coletividade, à
legitimidade, à economicidade”.

 Proporcionalidade – O princípio obriga a permanente adequação entre os meios e


os fins, banindo-se medidas abusivas ou de qualquer modo com intensidade superior
ao estritamente necessário. Neste caso o administrador público está obrigado a
sacrificar o mínimo para prescrever o máximo de direitos.

 Motivação - O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa


deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão. A motivação é uma
exigência do Estado de Direito, ao qual é inerente, entre outros direitos dos
administrados, o direito a uma decisão fundada, motivada, com explicitação dos
motivos.

PODERES ADMINISTRATIVOS
 Poder Vinculado – Administração não é liberta da absoluta influência da lei,
significando que a sua atuação somente é lícita e se conforme ou correspondente
ao comando legal.

 Poder Discricionário – O poder discricionário é exercido sempre que a


atividade administrativa resulta da opção, permitida pela lei, realizada pelo
administrador. Como resultado desse poder, o agente elege a opção que melhor
atender ao interesse público no caso concreto, e somente assim agirá se a lei
expressamente contemplar mais de uma possibilidade de ação.

 Poder Hierárquico (Princípio da Hierarquia) – Poder hierárquico é o de que


dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos,
estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de
pessoal. Assim, poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar,
controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da
Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e
escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça
eficientemente o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os
serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e
acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos
dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao
impor-lhes o dever de obediência.

 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega.


No nosso sistema não se admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de
atos de natureza política. As delegações devem ser feitas nos casos em que as
atribuições objeto das primeiras forem genéricas e não fixadas como privativas de
certo executor.
 Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu
inferior.

 Poder Disciplinar – Faculdade de punir internamente as infrações funcionais


dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da
Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

 Poder Regulamentador – Confere ao chefe do poder executivo a possibilidade


de, por ato exclusivo e privativo, editar normas (regulamentos ou decretos)
complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução. (Ex.
DECRETO) É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em
razão disto, indelegável a qualquer subordinado.

 Poder de Polícia – Atribuição ou poder conferida à Administração de impor


limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse
público. Decorrendo assim da Supremacia do interesse público em relação ao
interesse particular
 ATRIBUTOS
 Discricionariedade – A lei concede ao administrador a possibilidade de decide o
momento, as circunstâncias para o exercício da atividade (- concede-lhe
oportunidade e conveniência a seu juízo);
 Auto-Executoriedade – Ato será executado diretamente pela Administração, não
carecendo de provimento judicial para torna-se apto. Pode –se, no entanto,
compreender que a auto-executoriedade significa a possibilidade de a administração,
Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica;
 Coercibilidade – Ao particular a decisão administrativa sempre será cogente,
obrigatória, admitindo o emprego de força para seu cumprimento.

Potrebbero piacerti anche