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Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
De certo modo as teorias de uma origem imitativa propõem que a ontogênese é uma
réplica da filogênese, ou seja, o desenvolvimento do indivíduo reproduz as fases da
evolução da espécie. (90)
A produção sobre a origem da linguagem do século XVIII foi toda baseada num
pensamento teológico ou filosófico. Entende-se, assim, por que a origem da linguagem
foi proibida como tema pela Société de Linguistique de Paris em 1866. (203)
A arqueologia, hoje, nos diz que todos nós temos um ancestral comum que viveu entre
100 e 60 mil anos atrás na África, mas a verdadeira transição para a humanidade
moderna teria ocorrido na passagem do Paleolítico médio ao Paleolítico recente, ou
seja, em torno de 50 mil anos atrás. (279)
O novo modelo preconiza ser o alvo do estudo lingüístico não mais a descrição
sistêmica da produção e do processamento da fala, mas a caracterização do modelo
computacional subjacente à faculdade humana da linguagem. Com essa mudança, a
lingüística deixa de ter como interlocutor as ciências sociais e passa ao domínio da
psicologia cognitiva. (459)