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SEMINÁRIO TEOLÓGICO CRISTÃO DO BRASIL

Graduação em Teologia

MÓDULO 4 – Ética Cristã e Cidadania

Padre Bernardo – GO.


SEMINÁRIO TEOLÓGICO CRISTÃO DO BRASIL

Livro: Ética Cristã


Autor: Geisler, NORMAN
Editora: Vida Nova

Trabalho referente ao conteúdo


apresentado no 4º módulo, Ética
Cristã e Cidadania, do curso Livre
de Teologia, no Seminário
Teológico Cristão do Brasil.
Professor: Antônio de Jesus.

Autor: Leonardo Rodrigues Neves


Seminário Teológico Cristão do Brasil
Extensão em Padre Bernardo – GO.
Curso: Bacharelado em Teologia

Padre Bernardo – GO.


2017
Introdução:

Resenha Capítulo 13. O Cristão e a Eutanásia, o Suicídio e a Pena Capital.

A escolha deste capítulo como tema do meu trabalho para o presente módulo, se
dá por alguns fatores: O primeiro é pelo interesse em obter conhecimento em um assunto
tão delicado e muito pouco abordado nas discussões teológicas e debates evangélicos;
o segundo, é justamente por tratar de áreas que são tabus no meio cristão, ou como
comumente vemos, as opiniões referentes a este conteúdo são concebidas com grande
frequência, sob uma ótica julgadora, preconceituosa, determinista, e de um conhecimento
bastante pífio sobre tal matéria. O que quero dizer, é que a maioria dos cristãos ao tratar
de questões como o suicídio por exemplo, não possuem o mínimo conhecimento sobre o
tópico, e mesmo possuindo um raso entendimento, tecem opiniões quase sempre
condenatórias e preconcebidas.
O que espero desse processo de estudo é uma visão mais ampla e um
conhecimento mais profundo dos pontos abordados neste capítulo, afim de que elucidadas
em minha mente, possam me auxiliar a porventura, saber lidar com sabedoria e
entendimento de causa quando oportuno for.
 Uma ética cristã da eutanásia.

Quando podemos considerar moralmente justificável tirar uma vida? Um dos


mandamentos dados por Deus a Moisés foi “não matarás!” Por isso é preciso entender
que nem sempre tirar uma vida é assassinato. Matar numa guerra justa, ou em um
homicídio acidental, são exemplos dessa afirmação, o que nos leva a reiterar que
categorizar todo ato de tirar uma vida como sendo moralmente errado é anti-bíblico.
Assim sendo, é necessário fazer distinção entre tirar uma vida e deixar uma pessoa
morrer. Se alguém está em estágio terminal, onde não existe nenhuma possibilidade de
sobrevida, sendo mantida viva por aparelhos, seria mais misericordioso permitir a morte
de quem está sofrendo, de forma natural; é meramente deixar a pessoa morrer, o que é
bem diferente de apressar a morte.
Um dos argumentos contra a realização da eutanásia é a de operação de milagres;
porque não manter vivo e orar por uma intervenção divina? Ou mesmo na esperança da
descoberta de uma cura pela ciência? Não seria moralmente certo estender o sofrimento
de alguém enquanto se aguarda futilmente por um milagre, esperando por uma cura sem
nenhuma certeza ou confirmação divina de que ela virá, isso seria perpetuar uma
desumanidade.
Se permitir a morte por misericórdia é justificável, o que podemos abordar acerca
do matar por misericórdia uma vida humana que não está morrendo naturalmente? Em
um ato de misericórdia para com outros seria justificável, como por exemplo: sacrificar
uma pessoa só em favor de outros muitos, ao matar um atirador que está fuzilando
cidadãos inocentes. É um conceito distorcido da misericórdia preocupar-se mais com a
vida de quem não teve consideração pelas vidas dos outros, do que com a proteção das
massas inocentes.
Entretanto, não é correto ceifar a vida humana em qualquer ocasião mesmo que
haja sofrimento, as Escrituras nesse sentido são expressamente claras. Somos obrigados
a aliviar o sofrimento sem tirar a vida meramente humana, que apesar de estar
atravessando demasiado sofrimento, possui vida humana abundante.
O cristão deve dar as boas vindas à morte vinda pela mão de Deus, mas não deve
forçar a mão que a traz.

 Uma ética do suicídio.

Ao analisar o número crescente de suicídios e tentativas de suicídios nos dias


atuais, a primeira afirmação que podemos fazer é que o suicídio é uma opção muito viva
e presente para os homens. Más, o suicídio pode ser justificado filosoficamente ou
moralmente? Será que tirar a o própria vida é realmente o interesse da pessoa?
Jean Paul Sartre diz que o suicídio é errado porque é um ato de liberdade que
destrói todos os atos futuros de liberdade. Em outras palavras, o suicídio é um ato do
vivente que destrói a sua vida.
Essa definição demostra precisamente que o suicídio é um ato irracional, é uma
decisão tomada fora da razão, ou do raciocínio da pessoa; é a razão que se destrói as si
mesma, pois o ser estando dentro de seu controle emocional e racional, não encontraria
nenhuma compreensão logica para terminar com sua própria vida.
A imoralidade do suicídio pode ser vista nas alegações de seu motivo: segundo
aqueles que são tentados ou tentaram, o suicídio é a melhor saída de uma situação. Isso
porem soa paradoxal, como alguém conclui que a melhor coisa a ser feita para si seja
destruir a si mesmo, como o melhor para si seja um ato final contra si mesmo.
A verdade é que o suicídio não é o interesse próprio, ele é uma falta de interesse
apropriado em si mesmo, em alguns casos é o ódio a si mesmo, e o ódio próprio
filosoficamente é irracional. O suicídio é o desejo da não existência, é o escapismo
existencial de si mesmo ou de circunstâncias, é o desejo do homem de ser aliviado do tipo
miserável de existência que tem. Com base nesta irracionalidade do suicídio, deduzimos
que ninguém nunca determina racionalmente o suicídio, os homens o tentam porque para
eles é a saída de seu problema; por tanto quando alguém pensa que a saída mais fácil da
situação é atacar a si mesmo, ao invés de atacar o problema, denota que o suicídio é um
problema moral é psicológico, pois o verdadeiro amor-próprio (filosófico) nunca desejará
eliminar o próprio-eu que ama.
É necessário afirmar que há uma diferença entre o suicídio egoísta e o que
chamamos de suicídio sacrifical, e somente este último é moralmente justificável. São
homens dispostos a morrer por outros, a exemplo da história de Sansão. Talvez alguns
argumentem o uso da palavra “suicídio” nessa conexão, que o sacrifício nesse sentido não
é suicídio. Bem, isto é uma questão de escolha de palavras, seja qual for o nome que se
dá, é um ato de iniciativa própria de salvar outras vidas por meio de sacrificar a sua
própria, o que torna apropriado chamarmos de “suicídio” sacrifical.

 Uma ética cristã da pena capital.

É moralmente correto tirar a vida de outro ser humano por razões sociais? Essa
pergunta tem divido muitas opiniões, pois muitos argumentam ser um ato divinamente
instituído, por outro lado, outros dizem ser uma pena bárbara e anticristã. Afinal, tirar a
vida pode ser usado como penalidade em alguma ocasião?
Nas escrituras, encontramos base para a pena capital tanto no antigo testamento,
que já em Genesis 6.11 Deus dá a Noé a orientação de que aquele que derramar sangue
do homem, terá o seu sangue pelo homem também derramado. Já na lei, a pena capital
foi continuada e expandida, pois além de casos de assassinato, passou a ser usada em
casos de adultério, ou até mesmo se um filho rebelde recusa a correção do pai.
No novo testamento, o mesmo conceito básico sobre a pena capital continua,
muitas vezes por intermédio dos judeus, como no caso de Estevam, em outras pelos
romanos, que sobrepujaram sobre o povo judeu.
Na igreja apostólica parecia haver em vigor um tipo de pena, quando o apóstolo
Pedro condena a morte Ananias e Safira por terem mentido contra o Espírito Santo.
Chegamos então a conclusão de que há dados bíblicos tanto no antigo como no novo
testamento, que a pensa de morte foi instituída por Deus através de homens sobre os
culpados.
A mente moderna não consegue entender o conceito da pena capital, pois dizem
que é desumana. Ora foi a desumanidade na forma de um crime que exigiu as
consequências capitais. Que tipo de humanismo pervertido é esse que tem mais solicitude
com um único homem culpado, do que com a vida de muitos homens inocentes? A justiça
é a razão primaria para pena capital, ela obviamente não pretende reformar o criminoso,
e sim castiga-lo.
Em síntese, a pena capital é requerida nos crimes capitais para proteger o valor
intrínseco do direito de viver da pessoa individual. Além disso, a sentença da morte pode
ser justificada em crimes menos do que capitais, quando as vidas de mais pessoas
inocentes estão em jogo se o homem mal viver. Fora dos crimes capitais ou atividades
que levariam a morte homens inocentes, o estado não tem nenhum direito de divino de
exercer a pena de morte.

Considerações Finas.

A importância do desenvolvimento desse trabalho tem um valor grandioso, e a


escolha do tema, não poderia ter sido melhor. Os pontos aqui brevemente elucidados
foram de enorme contribuição para minha formação, e me instiga a partir daqui continuar
buscando mais informações e conhecimento sobre estes assuntos.
Indico para todo cristão que deseja sair das opiniões pré-moldadas e superficiais,
e que desejam conhecer a fundo tais temas, para argumentar com conhecimento.

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