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Graduação em Teologia
A escolha deste capítulo como tema do meu trabalho para o presente módulo, se
dá por alguns fatores: O primeiro é pelo interesse em obter conhecimento em um assunto
tão delicado e muito pouco abordado nas discussões teológicas e debates evangélicos;
o segundo, é justamente por tratar de áreas que são tabus no meio cristão, ou como
comumente vemos, as opiniões referentes a este conteúdo são concebidas com grande
frequência, sob uma ótica julgadora, preconceituosa, determinista, e de um conhecimento
bastante pífio sobre tal matéria. O que quero dizer, é que a maioria dos cristãos ao tratar
de questões como o suicídio por exemplo, não possuem o mínimo conhecimento sobre o
tópico, e mesmo possuindo um raso entendimento, tecem opiniões quase sempre
condenatórias e preconcebidas.
O que espero desse processo de estudo é uma visão mais ampla e um
conhecimento mais profundo dos pontos abordados neste capítulo, afim de que elucidadas
em minha mente, possam me auxiliar a porventura, saber lidar com sabedoria e
entendimento de causa quando oportuno for.
Uma ética cristã da eutanásia.
É moralmente correto tirar a vida de outro ser humano por razões sociais? Essa
pergunta tem divido muitas opiniões, pois muitos argumentam ser um ato divinamente
instituído, por outro lado, outros dizem ser uma pena bárbara e anticristã. Afinal, tirar a
vida pode ser usado como penalidade em alguma ocasião?
Nas escrituras, encontramos base para a pena capital tanto no antigo testamento,
que já em Genesis 6.11 Deus dá a Noé a orientação de que aquele que derramar sangue
do homem, terá o seu sangue pelo homem também derramado. Já na lei, a pena capital
foi continuada e expandida, pois além de casos de assassinato, passou a ser usada em
casos de adultério, ou até mesmo se um filho rebelde recusa a correção do pai.
No novo testamento, o mesmo conceito básico sobre a pena capital continua,
muitas vezes por intermédio dos judeus, como no caso de Estevam, em outras pelos
romanos, que sobrepujaram sobre o povo judeu.
Na igreja apostólica parecia haver em vigor um tipo de pena, quando o apóstolo
Pedro condena a morte Ananias e Safira por terem mentido contra o Espírito Santo.
Chegamos então a conclusão de que há dados bíblicos tanto no antigo como no novo
testamento, que a pensa de morte foi instituída por Deus através de homens sobre os
culpados.
A mente moderna não consegue entender o conceito da pena capital, pois dizem
que é desumana. Ora foi a desumanidade na forma de um crime que exigiu as
consequências capitais. Que tipo de humanismo pervertido é esse que tem mais solicitude
com um único homem culpado, do que com a vida de muitos homens inocentes? A justiça
é a razão primaria para pena capital, ela obviamente não pretende reformar o criminoso,
e sim castiga-lo.
Em síntese, a pena capital é requerida nos crimes capitais para proteger o valor
intrínseco do direito de viver da pessoa individual. Além disso, a sentença da morte pode
ser justificada em crimes menos do que capitais, quando as vidas de mais pessoas
inocentes estão em jogo se o homem mal viver. Fora dos crimes capitais ou atividades
que levariam a morte homens inocentes, o estado não tem nenhum direito de divino de
exercer a pena de morte.
Considerações Finas.