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encontro, de uma oficina ou reunião pedagógica, de um livro ou de um mestre não


aproveitamos apenas consciência, ilustração, lições. mas as respostas que dão às
nossas perguntas mais existenciais. Aproveitamos o quanto nestes encontros, lições e
trocas, nos mantemos abertos à capacidade de interrogar-nos acerca do que somos
como humanos. Como nos construímos, desconstruímos, tentamos de novo. Não é Consciência política e profissional
essa nossa função de ofício?
Descobri-la nos leva a uma nova consciência do fazer pedagógico liberado de
modelos prefixados. rígidos de ser humano, de criança, de docente, de consciente ou “A anarquia do claro-escuro do cotidiano”.
inconsciente, de crítico ou alienado. Uma nova aventura pedagógica não menos Luckács
responsável e profissional, nem menosheróica, politizada e militante.
Outra cultura do magistério mais plural, Feita de tantas experiências de vida, de “Só devassamos o mistério na medida em
tantas fronteiras em movimentos sociais múltiplos que destruíram-construíram novas que o encontramos no cotidiano...”
imagens de trabalhador, de mulher, de negro. A cultura profissional é uma mistura Walter Benjamin
dessa pluralidade de imagens. Tudo o que somose tudo o que sonhamos ser.

Os olhares sobre as professoras e os professores de educação primária e funda-


mental têm destacado por décadas as mesmas imagens: tradicionais, despreparados,
desmotivados,ineficientes... e poraí. Desde osrelatórios mais antigos dos inspetores
escolares do Império, até diagnósticos mais recentes, carregados de dados, repetem a
mesma visão negativa. As análises mais progressistas, até de lideranças, às vezes
destacam outras tonalidades nesse velho e desfigurado quadro: despolitizados,alie-
nados, sem consciência de classe, sem compromisso político, desmobilizados... To-
nalidades que trazem outros aspectos político-ideológicos, mas que somam na visão
negativa tradicional, que tanto têm marcado o imaginário social e a auto-imagem dos
mestres desse ofício.
Essas visões tão negativas marcam as políticas, as intervenções e as estratégias
políticas. Se a negatividade vem da carência de competências, as soluções serão concen-
tradas em políticas de treinamento e titulação, sempre proclamadas como prioritárias em
cada LDB e em cada Plano decenal e sempre deixadas para a próxima década. Se a
negatividade vem da falta de consciência político-ideológica, a solução será a reeducação
política, a formação da consciência de classe ou de categoria, de partido...
Essa reeducação política, esse trabalho de conscientização tem sido marcante nas
últimas décadas, tem sido umaestratégia das organizações, dos sindicatos, das diversas
tendências políticas. Os professores e as professoras de Educação Básica vêm sendo um
dos focos privilegiados. Podemos dialogar sobre que impactos, que marcas pode trazer
essa estratégia conscientizadora, politizadora na configuração do ofício de mestre.
Há um pressuposto que faz parte das lutas de classe, do movimento operário, €
que entre nós inspirou as primeiras experiências de educação popular e continua
inspirando a educação sindical. O pressuposto é: a consciência desempenha um papel
central na formação dos sujeitos, das classes, dos grupos sociais, um papel central na
história social, nas condutas, na história do avanço dos direitos. Essa consciência tem

de ser educada. Dependendo da consciência que tiverem os mestre
s sua prática poderá nistrativas, lideranças locais, estaduais, nacionais. Estão presentes nas formulações
ser outra, a educação será outra.
de políticas sociais e educativas, na gestão das cidades, das escolas, das redes. dos
Este pressuposto traz uma imagem de profissional bem
diferente da imagem que centros de aperfeiçoamento, das escolas sindicais, na liderança dos partidos, nos
enfatiza aspectos e competências teóricas e técnicas. O embate em torno
dessas image ns quadros dasuniversidades, dos movimentossociais...
de profissional da educação esteve tenso entre nós na
década de 80. Uma linha mais
politizada dava ênfase ao compromisso político, outra Não podemosignorar que no fazer-se do novo perfil de professor(a) esses pro-
mais técnica dava prioridade às
competências técnicas. Da competência técnica ao compr cessos múltiplos de conscientização e politização da categoria têm um peso extrema-
omisso político enfatizavam
uns, do compromisso político à competência técnica procl mente relevante. O interessante é que esses processos vieram de fora, das universida-
amavam outros. des, de outros sindicatos, dos partidos, mas sobretudo foram processos concomitantes
A ênfase na consciência política, de classe, de categoria
acrescenta uma dimensão à história de reorganização da categoria, de suas formasdiversas de conquista de seus
subjetiva, valorativa. Afirma que a ação do professore
da professora é inseparável de direitos. Não foram apenas fruto de uma intencionalidade pedagógica externa. A
sua subjetividade, de seus sentimentos, ideais e repres
entações, da percepção e da categoria dos professores(as), na pluralidade de suas expressões e afirmações, foi a
consciência que tiver sobre os interesses que estão
em jogo, sobre as estrut uras, as educadora, conscientizadora de si mesma. Acompanhou seu próprio fazer-se, redefi-
múltiplas determinaçõesdo social e, especificamente,
dependerão da consciência que nir-se. Acompanhoue foi sujeito de seu próprio crescimento.
tiverde sua ação educativa, do próprio campo da educaç
ãoe da escola. Essa dimensão
subjetiva e valorativa, essa consciência, pode estar desen
contrada com arealidade
vivida, pode vir de fora, ser atribuída, importada, aliena A Categoria se auto-educando
nte, comofruto de processos
de socialização e educação e de imposição devisões falsas
, desfiguradas do real. Essa
consciência falsa alienada terá de ser superadae sua redefi Penso que seria interessante reconstruir esse fazer-se, entender melhor esse papel
nição poderá vir através de
outros processos de conscientização,de politização, de pedagógico que a categoria, as organizações e a militância tiveram e têm no consti-
aprendizadode outros modelos
de sociedade, de educação e de ação pedagógica. Apren tuir-se com esse novo perfil. Sobretudo teríamos de captaro movimento dos profes-
dida através das lutas, so-
bretudo,e através da politização e conscientização doutri sores e das professoras como o grande pedagogo de si mesmo das últimas décadas.
nária, ideológica.
Sua pedagogia, sua didática, seu aprendizado na com-formação de novos profissio-
À preocupação por conscientizare politizar os profes
sores e as professoras da nais, de novos saberes de ofício. Os movimentos sociais e a dinâmica sindical têm
Escola Básica tem estado na mira dos partidos e das
organizações da categoria. Em sido pedagógicos, educativos. Como? Por onde passa essa pedagogia? Têm sido
todos os congressos e conferências se dedicava grande
parte da programação a abrir educativos da sociedade, das elites. Têmredefinido valores, culturas sociais. Têm sido
sua visão, a fazer uma análise sócio-econômica é políti
ca da realidade, da conjuntura, educativos de si mesmos. Auto-educadores.
da lógica do capital, da ideologia neoliberal, da reestr
uturação produtiva.
Chegamos a um ponto que considero central: a categoria tomou consciência das
A visão dos profissionais se alargou. Eles perceberam
seu ofício, a educação, dimensões econômicas, sociais, culturais, políticas de seu fazer e pensar, de seu ofício
determinados por estruturas e lógicas extra-escola
res, mais globais. Houve uma e da escola, até que ponto nesses processos redefiniu sua autoconsciência, avançou na
intencionalidade pedagógica nesses processos de
alargamento do olhar. Milhares consciência de categoria e de profissional? Os vínculos entre aconsciência política e
de professores(as) são outros, têm outra consciênci
a social e política. Todos esses a consciência profissional não têm sido fáceis, por vezes se alimentam, por vezes se
processos são constitutivos de um novo profissional
da Educação Básica. Aquela desencontram. Encontramos profissionais tão politizados que desprezam o fazer
visão tão negativa de inculto, alienado, que mal
sabia ensinar o beabá, cuidar de cotidiano, a qualificação para a prática educativa. Tão politizados e conscientes do
criancinhas... essa visão se alterou. O nível dos debat
es em congressos e conferên- peso das estruturas econômicas, dos ideários políticos que a escola, o direito à eg
cias da categoria mostra esse novo perfil de professor(a)
que vem se constituindo nas educação passa a ser secundário, adiável até, diante de lutas maiores, ou é no
últimas décadas como produto dessa pedagogia das
organizações, dossindicatos, da apenas como trampolim para mobilizar para lutas maiores. Tão politizados quenão
CNTE. O CONED,assumido principalmente pelas organ
izações da categoria, revela conseguem voltar ao cotidiano escolar, tão “despolitizado”, nem conseguem mais se
que perfil de profissional e que nível de amadurecim
ento teórico-político vinha sendo identificar como professores(as), como categoria, tão lenta e despolitizada.
construído nas últimas décadas.
À imagem que muitos professores(as) têm das últimas décadas de lutas é essa,
Outro dado é revelador desse novo perfil. Professores(as)
de Educação Básica, uma ênfase tão centrada na consciência política que descuidou da consciência profis-
que tiveram esse aprendizado, que alargaram essa visão, que se forma
ram nos embates sional, que marginalizou a escola, o seu fazer, suas cotidianas e velhas questões como
políticos, nas análises da realidade educativa e de
suas vinculações com a realidade se fossem meros produtos de estruturase de lógicas maiores, de mecanismos externos
global, tornaram-se lideranças não apenas da catego
ria, mas figuras políticas, admi- à escola. A escola que temos, o que ensinamos, os problemas crônicos que sofremos
— reprovação, evasão, exclusão —, a desvalorização profissional, a organização do
trabalho... não passam de consegiiências diretas do capitalismo,
das relações sociais Essa auto-imagem mais politizada não apenas contribuipara desculpabilizar-nos,
de produção, das estruturas de poder, da hegemonia ideológica,
do neoliberalismo, do entender os limites de nossa ação profissional, mas poderá também contribuir para
imperialismo, da globalização... Logo, como professores(as
), não precisamos saber entender-nos e entender a Educação Básica em suas dimensões sociais, políticas º
muito da escola, nem de nós, apenas nos olhar nas estrutu
ras e ideologias que nos culturais. A Educação Básica tem um papel político e social na produção da sociedade.
produzem e reproduzem comtanta fidelidade.
na reprodução das estruturas sociais, do poder, dos valores. Hoje temos uma visão
Um olhar demasiado politizado, impregnadode visões políticas mecani mais clara de suas funções sociais.
cistas, que
terminou simplificando a complexidade do social e da históri
a da escola e de nossa Nosso ofício é socialmente relevante, não apenas para transmitir competências,
história como categoria profissional. Análises que alargaram
a consciência política habilidades, saberes escolares, conhecimentos de nossa área e disciplina. A cons-
mas à enclausuraram em lógicas lineares, pouco políticas.
Essa visão mostrou logo ciênciapolítica alarga nossa autovisão, da maior densidade social e cultural a nosso
seus limites. Fomos percebendo quenos reeducava, porém com visões
desfiguradas, fazer. A escola é mais do que escola, professor(a) é mais do que transmissor, E
que levaram a confundir consciência política com aderir a essas
lógicas mecânicas, a bilitador. Os processos de conscientização política podem Ee um nota e
privilegiar em congressos e conferências a denúncia dessas
estruturas, dessas deter- recuperação de dimensões de nosso ofício que foram perdidas no tecnicismo
minações brutais da história social, de nossa história comoca
tegoria e da história da marcante de nossa tradição escolar. A professora e o professor que avançam na visão
escola. Ter consciência passou a ser-saber mais dessa trama
ou, ainda, que, sem saber política encontram novossentidos sociais de seu fazer. Recuperamos o sentido si
muito dela, denunciá-la. Insisto na urgência de perguntar-no
s em que essa visão perdido. Nos sentimos próximos de outros profissionais do social, da cultura, do
marcou a categoria, em que contribuiu para sua identidade profiss
ional. desenvolvimento humano, da consolidação dos direitos humanos, da construção lenta
Não há dúvida que ajudou a alargar o olhar a sair de um “escola de outra sociedade. Utopia? o
centrismo”, tão
marcante nas suas práticas e na sua auto-imagem. Ajudou
a ver à escola, suas pos- São os campos onde, ao longo da história da civilização, o E
sibilidades e limites para além da responsabilidade dos professores.
A visão tradicional pedagogos, de educadores, na construção da polis, da cidade, da cidadania, da
e tecnicistatrata as instituições sociais como se fossem campos
isolados. Os problemas igualdade, do público, dos direitos humanos.
da família são dos pais, como os problemasdaescola são dos
professores e da própria
escola, comoos problemas da saúde são dos médicos e dos hospita
is. A ênfase nopeso
das estruturas econômicas, dos processos de produção e reprod Politizar o cotidiano
ução social e cultural.
das estruturas de poder, das ideologias e seu peso hegemônico,
nos ajudou a enten-
der-nos melhor e entender os limites de nossa prática, de nossos Encontramos, ainda, milhares de professores(as) que parecem dispensar na
esforços e boas
intenções pedagógicas e inovadoras. Aprendemos que nosso consciência política. que se voltam para afirmar-se na Eid profissiona é
papel é socialmente
definido, articulado em lógicas maiores. conseguemdar conta comeficiência de seu saber-fazer, da alfabetização. da Fer .
são do conhecimento, da socialização, do convívio com os educandos e no
Poderíamos dizer que essa consciência política nos aliviou.
Aliviou aqueles colegas, de manter-se atentos aos avanços de sua área de la
processos de culpabilização individual e coletiva que vinham de
todo lado cobrando inovações pedagógicas. Profissionais que defendem sua anpó-ÇEr, seus e
da escola e sobretudo da categoria. Nossa auto-imagem era
perguntamos: somos nós os responsáveis? Nós não conseguimos
negativa. Agora nos tos. mas consideram que a consciência política não é tão necessária, ao menos! S
a lógica social, os interesses de classe que não querem a educaçãoe
educar o povo, ou é vínculos tão estreitos que assumem com tendências políticopartidárias. Esteô
instrução do povo? profissionais tão numerosos nos obrigama repensar aconcepção de je
A categoria dos profissionais da saúde já tem consciência de política, do perfil de coletivo político que foi tão cultivado nas eme em a
que a saúde tem
ramificações nas estruturas sociais, na alimentação, na moradi Nos levam a repensar o foco do político. tão fixo no poder, nas 1 DE no
a, nas condições sani-
tárias, no trabalho, nos processosde reproduçãoda infância. detentores de podere suas decisões. Nos advertem para a necessidade o poli “ o
Tem um olhar mais global
e não se culpabilizam como incompetentes porque o povo cotidiano. as práticas, as estruturas escolares e as cEmpRicnças, Sn ps E
não tem saúde. Tem uma
auto-imagem mais feita. Nem a mídia, as elites ou os próprio direito popular à educação, ao conhecimento ea cultura, politizar o E
políticos têm coragem de
responsabilizá-los pelas péssimas condições de saúde vivência digna da infância. Politizar mais as vivências e sentimentos, ê am dent
do povo brasileiro. Há outra
visão política da sociedade e da categoria em relação físico, os estilos de vida, a ocupação dos tempos,o acesso à leitura, ao lazer, à cultura,
à saúde e seus profissionais do
que em relação à escola, à instrução popular e seus à qualificação dos próprios educadores. É
profissionais. Neste sentido, a
politização da educação e do fazer profissional era e é
umatarefa urgente para a Por aí também passa o sentido e o sentimento de categoria. Sabemos que para
construção social de nossa imageme da escola.
muitos, é por aí que vai se construindo a consciência e identidade profissioaa ; ae
idéias, seus interesses e sentimentos, seu orgulho e sua identidade como professo
res(as) passará por aí. Nessa consciên
cia está presente uma forma de pensar
sociedade e de vincular educação e ação na professores(as) a congressos e conferências, oficinas e seminários.
educativa com um projeto de sociedade. Como politizar
prática cotidiana também estão em jogo Na essa auto-imagem queesses milhares carregam a esses encontros? Trazendo uma
cosmovisões, valores. opções com respe fala
estrutura da sociedade, dosdireitos e do ito à de abertura com análises mais globais, mais “políticas”? É a forma mais comum e
desenvolvimento humano, A consciência
papel social do ofício passa por outras do mais fácil. Dedicando a maior parte do tempoà crítica às políticas Oficiais? Fazendo
ênfases, mas não deixa de estar presente
cotidiano. Não há dúvida que na consciên no propaganda das opções político-partidárias das administrações? Justificando opções
cia política a que nos referíamos antes
cotidiano pode redefinir-se, encontrar nova esse pedagógicas em opções político-partidárias, ou em uma contra-ideologia? Esses têm
s tonalidades. A consciência do papel socia
l sido os rituais em muitos congressos e encontros de que participamos e em muitas
falas que ouvimos de militantes.
Para a reflexão que estamos fazendo Não saio convencido de que esse seja o melhor caminho e não noto que por aí
sobre o fazer-se dos profissionais da
Educação Básica e sobre a formação de estejamos politizando uma prática e um ofício que nem sequer é tocado em muitas dessas
sua identidade o fato de inúmeros prof
res(as) resistirem às formasde consciên esso-
cia política cultivadas pelas suas organiza falas. Fregiientemente as temáticas focalizam as práticas dos mestres, suas questões
e os partidos e tendências partidárias pode ções
ria nos fazer refletir sobre um fato: essa profissionais, mas em realidade um pretexto para fazer análises macro,ou contextualizar
consciência política apareceu descolad as opções político-partidárias. Para politizar os docentes, coitados, tão despolitizados.
a da prática pedagógica, do que define
e fazer e o ser professor(a)? Ao menos o pensar
suas relações comessa prática ficaram Poderá avançar a consciência política e profissional de uma categoria descolada de suas
distantes, condensadas em slogans e prog muito
ramas que têm pouquíssima possibilidad vivências mais totais, de sua prática e de sua realidade sócio-educativa? Esta pode ser
de modificação do pensar e faze e
r cotidiano, do ser professor(a). usada como uma isca, umpretexto para o velho estilo “conscientizador"?
Não apenas a prática cotidiana dos prof
essores ficou de fora, eles como sujeitos Nem tudo é assim. Encontros promovidos pela categoria esuas organizações e
ficaram de fora. Em encontros da cate
goria analisamos a sociedade, as ideo por administrações e partidos tentam não perder o caráter pedagógico desses momen-
Estado, as tecnologias, tudo menos ou logias. o
secundariamente, os próprios docentes tos. politizar o cotidiano, alargar a consciência político-profissional tendo como cen-
condições de trabalho, suas vidas, seus , suas
sentimentos é vivências. Na década tral a especificidade do campo educativo escolar, do ofício dos mestres e suas
denúncia destas condições esteve mais de 80 a
presente. Na década de 90 os sujeitos vivências, sentimentose incertezas.
ignoradosna centralidade dada às estr são
uturas e às ideologias. Ao poder,
Às pressões dos docentes para colocarno devido lugar seu cotidiano, suas incertezas
Os tempos de consciência política, de anál
ises globais, de elaboração de princípios pedagógicase suas transgressõese projetos inovadores poderão ser no como
e de mobilização têm sua especificida
de, podem ser temposricos, abrir hori lutas políticas, num aprendizado político. As tensões de consciência pias ses explo-
mostrar vínculos entre escola, prática, zontes,
ser professor(a) e as macroestruturas de radas pedagogicamente no aprendizadodo ofício. Um papel extremamente relevante na
ideologias e políticas. mas não consegue poder,
m chegar mecanicamente aos tempos superação de imagens de docente e na construção de auto-imagens.
dianos, às rotinas do dia-a-dia, aos sujei coti-
tos na sua totalidade humana. A consciên
política tal como foi trabalhada pela cia Uma tarefa mais tensa do que trangiila para as organizações da categoria. O
s organizações sindicais se alimenta
cotidiano gritante, dos baixos salários, de um claro-escuro do cotidiano é anárquico, resiste a qualquer racionalização. Resiste ao
das condições de trabalho. da insensib
dos governos e das administrações. Lenh ilidade espetáculo da mera denúncia. Retomando a epígrafe de Walter Benjamin, só devas-
a mais do que suficiente para esquenta
tipo de consciência política, mas deix resse samos o mistério na medida em que o encontramosno cotidiano...
ou despolitizado em grande parte o outr
do cotidiano, a prática, o ofício e o sabe o lado
r-fazer dos profissionais, sua identidade
específica, suas vidas. social
Dimensões que são centrais, constitutivas
da auto -imagemsocial e profissional.
Estas dimensões ficaram na mesmice
apesar de tantas análises globais, de
embates político-ideológicos. Ao meno tantos
s os profissionais no seu dia-a-dia não
bem facilmente em que foram polit perce-
izados. No diálogo com lideranças
percebo que há grande sensibilidad da categoria
e para com essas questões. Os enco
promovem tentam articular análises ntros que
mais globais com o cotidiano da
escolas, das vidas dos professores mas prática das
não são o centro do olhar político.
E importante constatar que às ques
tões do dia-a-dia, o sentir, pensar
mudanças em sua prática de doce e fazer, as
ntes, de educadores(as) é o que
leva milhares de

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