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COACHING E
LIDERANÇA
Introdução ao Coaching
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INTRODUÇÃO
Você tem em mãos um conjunto de informações que lhe vão dar condições
de conhecer um pouco sobre essa importante metodologia mundialmente utilizada,
tanto nos meios empresariais como nos aspectos de desenvolvimento pessoal e
profissional.
Convidamos você a desvendar essa nova forma de agir, pensar e sentir,
pois, acreditamos que o seu conhecimento, mesmo que ainda em um nível
introdutório, fará uma grande diferença nos meios nos quais convive, seja em
ambiente familiar, pessoal ou profissional.
Neste documento você encontrará uma contextualização do Coaching no
mundo, um pouco de sua história, suas principais comunidades e correntes de
pensamento sobre essa metodologia. Além disso, serão apresentados os termos
mais usuais em Coaching, conceitos, principais autores e estudiosos do assunto.
Quem procura Coaching? Quem precisa de Coaching? Quais são os
benefícios do Coaching? Como funciona? Essas e outras perguntas serão
esclarecidas de uma forma objetiva em uma linguagem compreensível.
Este material e suas respectivas atividades acadêmicas têm por finalidade
introduzir o aluno nas questões gerais sobre Coaching. Tais conhecimentos e
atividades desenvolvidas pelo pós-graduando não implicam na prerrogativa de
exercício profissional de Coach.
Tenha um excelente aproveitamento.
Tedomiro Fernandes
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UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS SOBRE COACHING
Essa é uma pergunta que muitos ainda fazem. Vamos apresentar vários
conceitos de especialistas no assunto, como também, por entidades e instituições
próprias de Coaching, como forma de melhor entendimento do assunto.
As definições de Coaching são diversas, tantas quanto o número de
coaches ou de institutos de formação. De todas estas definições, um grande número
é válido para definir o que é Coaching.
Vamos fazer a divisão para conceituar o que é Coaching, inicialmente
conceitos apresentados por instituições internacionais de Coaching e,
posteriormente, as apresentadas por estudiosos e/ou profissionais renomados sobre
o assunto.
O que dizem as instituições e entidades de Coaching?
A definição de Coaching da Federação Internacional de Coaching (ICF),
enfatiza o aspecto profissional e assim se apresenta:
O Coaching Profissional é “relação profissional contínua que ajuda as
pessoas a alcançarem resultados extraordinários em suas vidas, carreiras,
atividades comerciais ou empresas. Através do processo de Coaching, os clientes
aprofundam seu conhecimento, aperfeiçoam seu desempenho e melhoram sua
qualidade de vida”. (ICF, 2012). Para a Global Coaching Community Coaching1
(2013), “Coaching é uma metodologia nova que busca atender as seguintes
necessidades humanas: atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas
habilidades”, e complementa, Coaching é um processo de aprendizagem e
desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais
direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados planejados que, para
ser compreendido, pode ser comparado.
Já para o Instituo de Estudios Superiores en Coaching (IESEC)2 (2013), o
Coaching “consiste no acompanhamento personalizado de uma pessoa ou um grupo
num processo de desenvolvimento, para definir e atingir as suas metas e objetivos,
1
Consulte: http://www.theglobalcoachingcommunity.com/br/
2
Consulte: http://www.iesec-human.com/portugues/formacion.php
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obtendo um alto potencial interno e uma autonomia futura”. A entidade europeia
Organismo Internacional Certificador de Coaches Profesionales (OCC), (2013),
afirma que:
O Coaching é uma relação profissional que consiste na arte de
acompanhar um ou vários coachees durante um processo criativo e
não direcionado, que potencializa a capacidade de
autodesenvolvimento e convida a ação nas áreas propostas pela
pessoa. Mediante o uso de suas competências, o coach leva em
consideração a pessoa em sua totalidade (dimensão emocional,
mental, linguística, corporal, energética, etc.) e sua relação com o
ambiente, para promover nele tanto a reflexão como o incremento de
consciência e a tomada de decisões.
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Coachee Indivíduo que passa pelo processo ou recebe o serviço de Coaching, destacando-
se que é o cliente quem contrata o serviço de Coaching, podendo, às vezes,
coincidir o cliente e o coachee serem a mesma pessoa.
Lembre-se:
Alguns termos comuns nas definições de Coaching: profissional, pessoas,
grupo de pessoas, desenvolvimento, potencial, objetivos, metas, resultados,
desempenho, qualidade, etc.
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Quadro 2 - Exemplos de comunidades e escolas de Coaching
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Tênis” e se estende pela Europa e resto do mundo graças a John Whitmore, com
sua obra “Coaching: o método para melhorar o rendimento nas pessoas”.
- Corrente Sul-americana
Nasce na América do Sul, fruto dos trabalhos de
Fernando Flores, que seriam percorridos e estruturados por
Rafael Echeverría em seu livro “Ontologia del Lenguagem”
dando nome a esta corrente.
“Queremos abrir un cuarto ámbito que resulta
particularmente importante para la disciplina del «coaching
ontológico», con cuyo nacimiento y desarrollo estamos
comprometidos (ECHEVERRIA, 2005).
Fonte: http://migre.me/eTWZi
Posteriormente se expande por todo o mundo em colaboração com Julio
Olalla, ainda que ambos acabam criando suas próprias consultorias de coaching
separados.
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Figura 1 - Principais concepções filosóficas do Coaching no mundo
Fonte: Purestock/Latinstock, 2012
Uma breve história do Coaching é importante para você ter uma visão
sistêmica desse processo3.
O Coaching moderno tem uma história relativamente curta, mas a essência
Coaching remonta a tempos imemoráveis. Acompanhe, resumidamente, essa
história. Há quem afirma que o primeiro coach conhecido pela humanidade, teria
sido o filósofo grego Sócrates. Sócrates, mais do que ensinar, ajudava os seus
discípulos a aprender.
3
Consulte http://www.criseedinheiro.com/2009/04/os-fundamentos-do-coaching/
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A conversação de Coaching baseia-se na maiêutica de Sócrates, o qual
ajudava seus alunos a extrair conclusões próprias sobre os diferentes assuntos que
debatiam. Sócrates dizia "Eu não posso ensinar nada, só posso ajudar-lhe a buscar
o conhecimento dentro de você mesmo, o qual é muito melhor que transpassar
minha pouca sabedoria”. Desta forma, facilmente se entende o processo de
coaching como a tarefa de ajudar o cliente a obter respostas para os seus desafios e
a extrair, de si próprio, todo o potencial de desenvolvimento e liderança.
Outros dizem que há uns 600 anos atrás, numa cidade húngara denominada
Kocs, foi construída uma carruagem maior e mais espaçosa que as já existentes, à
qual atribuíram o nome de koczi szerer,
idealizada para proteger seus habitantes das
intempéries regionais ao serem
transportados de um lugar para outro Por
isto, coaching vem de coach, palavra antiga
(HENDRICKSON citado por STERN, 2004,
apud MILARÉ et AL, 2007).
Fonte: http://zancocoaching.blogspot.com.br
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e com aportes importantes de outros autores como Whitmore ou Robbins. Na
atualidade são muitas as escolas de Coaching existentes e cada vez mais os
profissionais se dedicam ao Coaching.
Na década entre 1980 e 1990 o conceito incorpora-se no mundo
empresarial. Sobretudo com a ideia de melhorar as equipes, consecução de
objetivos e metas [...] também entrou com força nos mais altos escalões
empresariais, coaching diretivo ou executivo. A partir dos anos 90 aplicação nos
âmbitos pessoais, passa do coaching executivo ao coaching pessoal ou lifecoaching.
Lembre-se:
Os fundamentos do Coaching remontam à filosofia grega... mas enquanto
aplicação de maneira mais formal no mundo corporativo e pessoal é recente.
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Exercício 1
1. O indivíduo que passa pelo processo ou recebe o serviço de Coaching
denomina-se:
a) Coachee
b) Coach
c) Treinando
d) Coaching
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UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DO COACHING E SUAS
FINALIDADES
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na forma como se apresentam assuntos, informações, metas, tarefas e regras de
confidencialidade e compromissos.
Integridade: ao iniciar um processo de coaching o cliente está depositando
uma significativa confiança no coach.
Quebra de confiança compromete e invalida o processo.
Julgamento: o processo de coaching se constrói com elementos do
contexto do cliente. Qualquer julgamento vindo do coach é próprio deste e resultante
de seu próprio contexto, dessa forma, é imprescindível que o coach se permita a
suspensão do julgamento e procure compreender do ponto de vista de seu cliente.
Veja a Figura a seguir.
Lembre-se:
Os princípios do Coaching relacionam-se com consciência, a
autoconfiança e responsabilidade.
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2.2 Diferença do Coaching com outras abordagens
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do novo líder ou novo empregado, o qual pode ser apontado como líder de alto
potencial.
O trabalho do mentor continua Milaré et al (2007), é de prepará-lo para
promoção ou para aumentar sua responsabilidade, realizando ajustes finos
referentes às características comportamentais ou desempenho, aumentando sua
exposição às outras áreas da organização, para que outros pares reconheçam essa
promessa de desempenho.
A Mentoria refere-se à figura de um mentor, colocado na articulação entre o
"guia (dar apoio)" e o "condutor (ditar caminhos)", afirma Motter Júnior (2012).
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A especificidade do coaching de executivos, em relação ao mentoring e
counselling, é, portanto, ser focada na melhoria do desempenho em busca do
desenvolvimento de novas competências, levando à satisfação profissional e
pessoal, sendo seu ponto de início o desejo (ou necessidade) de mudança para
atingir suas metas.
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Quadro 4 - O Coaching e outras abordagens
PAPEL DIMENSÃO CAMPO
GURU Transcendência e Sabedoria
espiritualidade
LIDER & COACH Empowerment (resultados e (Desempenho, ética e
realização) relações)
MENTOR Ideias, conceitos e projetos Conhecimento
CONSELHEIRO Consultas e dados Informação
Lembre-se:
O Coaching não pode ser confundido com mentoring, Counselling, terapia,
consultoria, treinamento.
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estar na liderança é imensamente maior quando a organização está alicerçada no
desenvolvimento das pessoas. O Gráfico abaixo mostra o poder de se investir nas
pessoas.
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http://setemarescoaching.com.br/tesouros/110-noticias-e-novidades-do-mundo-do-coaching.html
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Dr. Brian Underhill, segundo Fastcompany (2012), em um grande estudo e
pesquisa detectou que o Coaching agora está presente nos maiores níveis da
organização, refletindo um explosivo crescimento. 43% dos "CEOs" e 71% do grupo
de executivos seniors de categoria superior relataram que tiveram experiência com
Coaching. 63% das organizações contatadas disseram planejar, desenvolver o uso
do Coaching nos próximos 5 anos.
O mais revelador, é que 92% dos líderes que fizeram coaching disseram que
planejam fazê-lo de novo. Todos os indicadores fornecem uma forte recomendação
do Coaching, afirma o autor.
Veja os resultados comprovados pelo Behavioral Coaching Institute (EUA)
em relação ao aumento do desempenho em diversas áreas das empresas que
utilizaram o processo de coching, segundo Zago (2012).
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O coaching pretende apoiar e desenvolver a performance e o crescimento
profissional do indivíduo. Visa fortalecer uma habilidade específica e tem data para
começar e terminar utilizando-se de uma metodologia estruturada no processo. A
organização precisa acompanhar o trabalho do profissional coach, para que ele seja
completo.
Em outro estudo Milaré (2010), afirma “que 90% dos executivos que
participaram de programa de coaching melhoraram na avaliação dos recursos
relacionados com o setor produtividade. Ela diz que 70% evoluíram positivamente na
capacidade de relacionar-se e 80% melhoraram em relação à prontidão para
mudanças.”
Apesar de todos os executivos declararem que estavam de prontidão para as
mudanças, isto apenas foi confirmado com 20%.
Na pesquisa realizada por Milaré (2010), metade dos executivos apresentou
perfil específico: ação voltada apenas ao resultado, forte ansiedade em sua
obtenção e baixa competência de liderança. No todo, os executivos apontaram a
falta de feedback e de reconhecimento por parte dos superiores como causas dos
déficits de desempenho.
O coaching proporciona, além do que se estabelece como meta do
programa, o aumento da autoconfiança, clareza das expectativas de desempenho e
aquisição de flexibilidade. MILARÉ (2010).
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d) Aumento do nível de satisfação com o trabalho 61%
e) Aumento de comprometimento com a empresa 44%.
Lembre-se:
Existem muitas pesquisas e estudos científicos que asseguram e
justificam a aplicação da metodologia e seus resultados para pessoas e
organizações.
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problemas; criatividade e inovação no trabalho. Foco na aprendizagem, em uma
abordagem educacional e pedagógica, auxiliando as pessoas a aprender.
O Coaching é um instrumento bastante forte para papéis de liderança nos
dias atuais. A média gerência torna-se preparada e responsável pelo cumprimento
da missão, visão e direção estratégica da organização.
- Outros benefícios - exige um nível baixo de supervisão; utiliza o tempo de
maneira eficaz; assume um alto nível de responsabilidade; demonstra um alto nível
de energia; promove iniciativa compartilhada; necessita de pouca direção; é um
processo eficaz – mantém a alta gerência e os outros níveis bem conectados; tem
alto potencial para mobilidade de carreira; demonstra alto nível de competências em
muitas das expectativas corporativas; trabalha bem as equipes; atua no nível de
conhecimentos e habilidades necessárias para o desenvolvimento das atividades.
É a forma mais eficaz de criação de sucessores nas organizações.
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- Situações em que pessoas normalmente buscam Coaching - quando
desejam alavancar alguma ideia; quando desejam empreender novas estratégias de
negócios e quando desejam redirecionar suas carreiras profissionais.
Lembre-se:
As necessidades para o uso de Coaching são muitas, mas,
principalmente relacionadas com as necessidades humanas em suas
dimensões pessoal e profissional.
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Aumento da congruência interna e externa.
Diminuição do stress e preocupação desnecessária.
Aumento de disposição, energia e saúde.
Melhoria nos relacionamentos e na comunicação.
Relacionamento
Melhor entendimento e aceitação das outras pessoas.
e comunicação
Resolução de conflitos, dúvidas e problemas.
Aumento da autopercepção e autoconhecimento.
Autoconhecimento Melhoria na autoestima e confiança.
e emoções Aumento de responsabilização pela mudança, e autoliderança.
Melhoria no controle das emoções.
Melhoria nos focos, planejamento e administração do tempo.
Alinhamento de missão, valores e crenças.
Planejamento e
Aumento da percepção, criatividade e intuição.
habilidades
Melhoria no processo de aprendizado e melhoria contínua.
Aumento da flexibilidade e adaptabilidade às mudanças.
Fonte: IBC (2011)
Exercício 2
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UNIDADE 3 – O PROCESSO DE COACHING
para atender um ou mais executivos, para promover mudanças pessoais que sejam
convertidas em resultados positivos para a organização e para o envolvido (MILARÉ,
2010). Ou seja, mesmo que haja questões pessoais, individuais, haverá sempre um
foco empresarial, os objetivos e as estratégias empresariais estarão sendo
consideradas.
As diferentes tipologias de Coaching abaixo estarão levando em
consideração essas duas grandes divisões. Veja alguns exemplos de coaching
pessoal:
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coaches de vida ajudarão um cliente no seu trabalho, porque o seu trabalho é uma
parte importante da sua vida, mas não se concentram só no trabalho.
Por sua vez o Coaching de Carreira ajuda os indivíduos a identificar o que
eles querem e precisam de suas carreiras, e então tomar decisões e fazer as ações
necessárias para alcançar seus objetivos de carreira mantendo o equilíbrio com as
outras partes de suas vidas. (Fórum de Coaching Executivo, 2008).
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- Coaching de Propósito de Vida (Life Purpose Coaching)
- Coaching de Carreira (Career Coaching)
- Coaching Criatividade (Creativity Coaching)
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interações da equipe, desenvolver a eficiência do grupo enquanto equipe de alto-
desempenho e alcançar metas da equipe. (Fórum de Coaching Executivo, 2008).
- Coaching de Grupos - Os coaches de grupos trabalham com indivíduos
em grupos. O foco pode abranger uma gama que vai desde o desenvolvimento de
liderança ao desenvolvimento de carreira, do gerenciamento de estresse à formação
de equipes. O coaching de grupo combina os benefícios do coaching individual com
os recursos do grupo. Os indivíduos aprendem uns com os outros e com as
interações que acontecem dentro do contexto do grupo, (Fórum de Coaching
Executivo, 2008).
.
Lembre-se:
A grande divisão é o Coaching pessoal e o corporativo. Mas, são incontáveis
os tipos de Coaching e seus desdobramentos.
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3.2 Como funciona o Coaching?
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3) Plano de Ação do Desenvolvimento
4) Coaching contínuo
5) Reassessment (reavaliação) e Mensuração
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Que recursos você já tem? Habilidades, tempo, entusiasmo, dinheiro, apoio, etc.?
Que outros recursos você necessita? Onde você irá obtê-los?
Qual é realmente o problema aqui, o ponto central, essencial da questão?
assunto?
Faça uma lista de todas as alternativas, pequenas ou grandes, completas
ou parciais.
O
O que mais você poderia fazer?
O que você faria se tivesse mais tempo, orçamento maior ou se você fosse o chefe?
O que você faria se você pudesse começar do zero?
Quais são as vantagens e as desvantagens de cada uma dessas alternativas?
Qual o levaria ao melhor resultado?
Quais destas soluções lhe atraem mais, ou você sente que seria melhor para você?
Qual daria a você maior satisfação?
Em que medida ela atende a todos os seus objetivos?
Quando precisamente você vai começar e terminar cada estágio de ação?
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Elas definem os componentes do coaching. A seguir estão apresentadas essas sete
diretrizes com base naquele Fórum.
1. Gerenciamento da Confidencialidade
Ocorre quando o executivo e outros membros da organização devem ser
capazes de se abrir e compartilhar informações com o coach e uns com os outros
sem temer que as informações sejam passadas adiante inapropriadamente ou sem
seu consentimento. Você já deve ter entendido que devido ao fato de que cada
situação de coaching é singular, é importante que todas as partes desenvolvam um
acordo de confidencialidade formal e por escrito, antes que o trabalho de coaching
se inicie. Nesse acordo especificam-se quais informações serão compartilhadas e
quais não serão, em quais circunstâncias, com quem, e como, é o que se chama
gestão da confiabilidade.
É claro que o acordo ajuda todos os parceiros de coaching a permanecerem
sensíveis à questão da confidencialidade a partir do ponto de vista uns dos outros.
Os parceiros de coaching deveriam se comunicar com os outros membros da
parceria antes de compartilhar quaisquer informações com qualquer pessoa que não
faça parte da parceria.
2. Atividades pré-coaching
Veja que algumas atividades podem determinar a priori se o trabalho de
coaching é apropriado, podem ajudar a selecionar o coach mais apropriado, e a
preparar ambos, o coach e o executivo, para o processo. Esse importante conjunto
de atividades de bastidores, geralmente conduzido pelo RH, inclui levantamento,
seleção e orientação de coaches, inclui consultar os executivos sobre quais são
suas necessidades, fazer a combinação entre coach e executivo, e estabelecer os
padrões para a prática.
A intenção dessas atividades pré-coaching é assegurar a melhor experiência
e os melhores resultados possíveis para o executivo e a organização.
3. Contratação
Outra importante diretriz para a prática do coaching é o contrato, cujo
propósito é assegurar resultados produtivos, esclarecer papéis, prevenir mal-
entendidos, estabelecer metas de aprendizagem, e definir práticas comerciais e
interpessoais.
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Existem três componentes principais na contratação, preconizado pelo
Fórum de Coaching Executivo (2008):
- o Contrato de Aprendizagem,
- os Contratos Comercial/Legal/Financeiro, e
- o Contrato Pessoal entre o executivo e o coach.
4. Avaliação
A fase de avaliação do coaching executivo fornece tanto ao coach como ao
executivo, informações importantes sobre as quais basear um plano de ação de
desenvolvimento. A avaliação é feita sob medida, levando-se em consideração as
necessidades do executivo e as normas e cultura da organização. O coach pode
selecionar entre uma ampla variedade de instrumentos de avaliação, incluindo
indicadores de personalidade, aprendizagem, interesse e estilo de liderança.
Observar o executivo em ação em seu contexto usual de trabalho fornece dados de
avaliação, assim como entrevistá-lo, entrevistar seus colegas, seus subordinados
diretos, diretor e outros depositários. Em alguns casos, o coach administra uma
avaliação de 360 graus formal.
Há ocasiões em que o executivo e sua organização escolhem não iniciar um
processo completo de coaching executivo. Às vezes, ao invés de fazer um processo
completo de coaching, o executivo participa na avaliação de feedback/planejamento
de desenvolvimento. Esse processo pode ser apropriado para colher dados, receber
feedback, e criar um plano de desenvolvimento. Com frequência é conduzido sem
que haja uma parceria de coaching executivo conforme é recomendado neste
Manual. Sem essa parceria, entretanto, pode ser difícil para o executivo realizar
mudanças em si mesmo ou no sistema.
Quando a avaliação e o plano de desenvolvimento foram feitos em separado
e o coaching é acrescentado depois desse fato, talvez seja necessário incluir outras
pessoas em um processo adicional de coleta de dados, revisão e estabelecimento
de meta. Quando a avaliação e o planejamento são feitos sem uma fase formal de
coaching, algum processo de coaching deveria acompanhar a apresentação e
revisão dos resultados. Isso ajuda o executivo não apenas a compreender os dados
e suas implicações, mas também a fazer uso das informações para aumentar a
autoconsciência e para identificar as áreas de desenvolvimento com o maior
potencial de sucesso.
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Além de avaliar o executivo, também é útil avaliar a equipe e a organização
com a qual e dentro da qual o executivo trabalha. Tais avaliações adicionais são
uma parte importante da perspectiva sistêmica do coaching executivo. Ao
compreender a equipe e o ambiente organizacional, o executivo e o seu coach
podem determinar melhor o que mudar e como realizar essa mudança.
Avaliações adicionais incluem variáveis tais como cultura organizacional,
comunicação da equipe, confiança organizacional, qualidade, satisfação dos
funcionários, eficiência, e lucratividade. Esses fatores sistêmicos podem indicar
como a organização funciona, os resultados alcançados, ou parâmetros
prognósticos de chances de sucesso. Eles podem ser avaliados através de
observação direta, de questionários, de grupos de discussão, de entrevistas
individuais e outros métodos. Com frequência, os dados coletados no sistema
organizacional constituem algo útil de se compartilhar com outras pessoas além do
executivo. Se uma avaliação mais ampla for considerada, a parceria de coaching
precisa decidir de antemão como lidar com os dados, e incluir essas decisões no
contrato de aprendizagem.
5. Estabelecimento de Metas
O coaching executivo é movido por metas específicas acordadas entre todos
os membros da parceria de coaching. Essas metas têm o foco nas realizações e
mudanças que o executivo pode estabelecer como alvo, tanto para ele mesmo como
para sua organização. Metas iniciais são estabelecidas no começo do processo de
coaching e são revisadas ou refinadas na medida em que o coaching prossegue.
Baseando-se no período de tempo em que essas metas deveriam ser alcançadas,
se dentro de semanas, meses, ou em um período mais longo de tempo, as metas
podem ser divididas em alvos de curto, médio ou longo prazo.
As metas se baseiam em dados válidos e confiáveis que exemplificam como
o executivo deveria aprender novas habilidades, mudar seu comportamento,
trabalhar nas prioridades organizacionais, ou alcançar resultados comerciais
específicos. Após um período de tempo determinado, o progresso é medido em
relação às metas, e estas vão sendo adaptadas de acordo com as capacidades do
executivo, que estão mudando e as prioridades da organização, que por sua vez
estão evoluindo. A realização das metas é medida tanto quantitativamente como
qualitativamente.
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6. Coaching
A qualidade do relacionamento de coaching é um elemento-chave para o
sucesso. O coach cria um ambiente seguro no qual o executivo possa se sentir
confortável em assumir os riscos necessários para aprender e se desenvolver.
Selecionando de uma ampla base de conhecimento e de um repertório sólido de
ferramentas de aprendizagem, o coach oferece orientação e atividades que ajudam
o executivo a alcançar suas metas de aprendizagem. Através de conversas
investiga-se a atual situação de trabalho do executivo no intuito de encontrar
oportunidades de “aprendizagem de laboratório” práticas e orientadas para os
negócios.
A atividade prática do coaching é baseada nos princípios da aprendizagem
de adultos: consciência, ação e reflexão. Utilizando dados colhidos da fase do
processo de avaliação, o coach engaja o executivo em discussões e atividades
projetadas para:
- aumentar a autoconsciência sobre as implicações de comportamentos
típicos
- aprender habilidades, construir competências, mudar comportamentos e
alcançar resultados
- refletir sobre maneiras de desenvolver e refinar habilidades e
comportamentos.
As ferramentas e atividades de aprendizagem podem incluir, mas não estão
limitadas a conversa intencional, ensaios e role-plays, gravações em vídeo,
questionar e confrontar ao mesmo tempo em que se dá apoio, leituras relevantes,
análise e planejamento do trabalho e planejamento estratégico.
Após a avaliação estar completa e as metas terem sido estabelecidas,
formas adicionais de coaching, ou de desenvolvimento além do coaching executivo,
podem ser necessárias como parte da aprendizagem do executivo. Esses tipos de
atividades de coaching e de desenvolvimento incluem entre outras, coaching de
carreira, treinamento em desenvolvimento de gerência, coaching pessoal,
treinamento em técnicas de apresentação, coaching sobre como se vestir para o
sucesso, consultoria de desenvolvimento organizacional, reengenharia de processos
e coaching em vídeo.
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Quando o coach tem experiência nessas áreas e elas entram no escopo do
contrato de aprendizagem, o coach pode fornecer a assistência diretamente. Se o
coach não for qualificado, ou coaching adicional estiver além do escopo do contrato
de aprendizagem, outros arranjos são feitos. O coach pode fazer os
encaminhamentos apropriados, ou trabalhar com outros membros da organização
para obter a ajuda adicional.
7. Transição para o Desenvolvimento de Longo Prazo
Ao completar as sessões de coaching, o executivo e seu coach dão os
passos que forem necessários para assegurar que o executivo seja capaz de
continuar o seu desenvolvimento. A aplicação dos resultados do coaching dentro do
contexto do desenvolvimento de longo prazo do executivo é uma parte importante
desse processo.
Geralmente isso inclui a preparação conjunta de um plano de
desenvolvimento de longo prazo identificando áreas de foco e passos de ação
futuros. O coach também pode recomendar uma gama de recursos internos e
externos que sejam relevantes para as necessidades de desenvolvimento de longo
prazo do executivo.
Na maioria dos casos, a transição inclui entregar um plano de
desenvolvimento para o diretor do executivo, ou outro depositário que concorde em
monitorar o progresso futuro em parceria com o executivo. O coach, o executivo e o
outro depositário devem incorporar ao plano de longo prazo uma revisão regular do
progresso em direção aos objetivos ou reavaliação de metas. Um processo de
coaching executivo bem sucedido atua como catalisador para o desenvolvimento de
longo prazo do executivo.
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Figura 5 - Processo de coaching
Fonte: Fórum de Coaching Executivo (2008)
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planejado e executado, respeitando em todos os momentos de privacidade e
confidencialidade da mesma.
Lembre-se:
O processo de coaching dá-se através de sessões planejadas ao longo de
um determinado período ocorrendo de várias formas. Somente profissionais
preparados com treinamentos específicos utilizam-se dessas ferramentas.
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15 Roda da vida - avaliação de 29 A roda da abundância 44 Relatório de procedimento e
satisfação 30 Roda de atuação & resultados
16 As 24 forças de caráter competência dos coaches 45 Roda da inteligência
agrupadas em 6 virtudes 31 Rota de ação emocional baseado no
principais segundo a 32 Você está pronto para iniciar trabalho de Daniel Goleman
psicologia positiva o processo de coaching? 46 Roda das competências
17 Roda dos elementos 33 Análise do campo de força mensurando suas
essenciais do coaching Adaptado de Kurt Lewin - habilidades profissionais
18 A primeira sessão: questões “teoria dos campos” 47 Roda dos níveis
para iniciar um processo de 34 Autoapresentação/introdução neurológicos de
coaching rápida aprendizagem e mudanças
19 As perguntas são as 35 Avaliação dos benefícios do por Robert Dilts e Bernd
respostas (perguntas coaching Isert, Adaptado por José
poderosas) Roberto Marques
48 Teste do sistema
representacional
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Quais os recursos que você possui? Qual a pergunta que eu poderia lhe
fazer agora que realmente faria diferença?
Exercício 3
a) O que será feito? O que você quer? O que está acontecendo agora? O que você
poderia fazer?
b) O que está acontecendo agora? O que você quer? O que você poderia fazer? O
que será feito?
c) O que está acontecendo agora? O que você poderia fazer? O que será feito? O
que você quer?
d) O que você quer? O que está acontecendo agora? O que você poderia fazer? O
que será feito?
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UNIDADE 4 – COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS E TENDÊNCIAS DO
COACHING
A. Estabelecendo os fundamentos
1. Cumprindo as diretrizes éticas e padrões profissionais
2. Estabelecendo o acordo de coaching
B. Co-criando o relacionamento
3. Estabelecendo confiança e intimidade com o cliente
4. Presença em coaching
C. Comunicando-se de maneira efetiva
5
Disponível em: <http://www.coachfederation.org/portuguese/index.cfm/p/sobre-a-icf-/competencias-
principais-da-icf>. Acesso em agosto, 2012.
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5. Escuta ativa
6. Questionamento instigante
7. Comunicação direta
D. Facilitando o aprendizado e resultados
8. Criando conscientização
9. Desenvolvendo ações
10. Planejamento e definição de metas
11. Gestão de progresso e responsabilização
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Grupo B: Co-criando o relacionamento
3ª Estabelecendo Confiança e Intimidade com o Cliente - É a habilidade
de criar um ambiente seguro, de apoio que produza respeito e confiança mútuos
continuamente.
Mostrar preocupação genuína pelo bem-estar e futuro do cliente.
Demonstrar continuamente integridade, honestidade e sinceridade.
Estabelecer acordos claros e manter promessas.
Demonstrar respeito pelas percepções, pelo estilo de aprendizagem e pela
maneira de ser do cliente.
Fornecer apoio contínuo e encorajar novos comportamentos e ações,
incluindo aqueles que envolvam riscos e medos do fracasso.
Pedir permissão ao cliente para trabalhar áreas novas, sensíveis.
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é dito no contexto dos desejos do cliente, e dar apoio para que o cliente se
expresse.
Estar presente para o cliente e para a agenda do cliente, e não na agenda do
coach para o cliente.
Ouvir as preocupações, metas, valores e crenças do cliente sobre o que é e
sobre o que não é possível.
Distinguir entre as palavras, o tom de voz e a linguagem do corpo.
Resumir, parafrasear, repetir, devolver o que o cliente falou para garantir
clareza e entendimento.
Encorajar, aceitar, explorar e reforçar a expressão de sentimentos,
percepções, preocupações, crenças, sugestões, etc. por parte do cliente.
Integrar e construir a partir das ideias e sugestões do cliente.
“Fundamentar” ou compreender a essência da comunicação do cliente e
ajudá-lo a chegar diretamente ao ponto ao invés de envolver-se em longas histórias
descritivas.
Permitir que o cliente expresse ou “clareie” a situação sem o julgamento ou
sem se prender para mover-se adiante para novas etapas.
6ª Questionamento Instigante - Está relacionada com a habilidade de fazer
perguntas que revelem as informações necessárias para o benefício máximo do
relacionamento de coaching e para o cliente.
Perguntar questões que reflitam a escuta e compreensão ativa da perspectiva
do cliente.
Perguntar questões que evoquem a descoberta, o insight, compromisso ou
ação (por exemplo, aquelas que desafiem os pressupostos do cliente).
Perguntar questões abertas que criem maior clareza, possibilidades ou novos
aprendizados.
Perguntar questões que façam o cliente se mover em direção ao que ele
deseja, e não questões que façam o cliente justificar ou olhar para trás.
7ª Comunicação Direta - É a habilidade de comunicar-se com eficácia
durante as sessões de coaching, e de usar linguagem que tenha o maior impacto
positivo possível no cliente.
Ser claro, articulado e direto ao compartilhar e fornecer feedback.
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Recompor e articular para ajudar o cliente a compreender de outras
perspectivas o que ele/ela quer ou está incerto sobre.
Afirmar claramente os objetivos, a agenda de encontros, o propósito e as
técnicas ou exercícios de coaching.
Utilizar linguagem apropriada e respeitosa com o cliente (por exemplo, não
machista, não racista, não técnica, sem jargões).
Usar metáforas ou analogias para ajudar a ilustrar um ponto ou criar imagens
verbais.
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Pedir para que o cliente faça a distinção entre assuntos triviais e significativos,
comportamentos situacionais e recorrentes, quando for detectada uma separação
entre o que está sendo dito e o que está sendo feito.
9ª Desenvolver Ações - É a habilidade de criar, com o cliente, oportunidades
para o aprendizado contínuo durante o coaching e em situações do trabalho/da vida,
e praticar novas ações que irão levar de maneira mais eficaz aos resultados
estabelecidos no coaching.
Procurar ideias (fazer “Brainstorms”) e ajudar o cliente a definir ações que irão
permitir que ele se manifeste, pratique e aprofunde novos aprendizados.
Ajudar o cliente a focar-se e explorar sistematicamente preocupações e
oportunidades específicas que sejam centrais às metas estabelecidas de coaching.
Envolver o cliente para que ele explore ideias e soluções alternativas, para
avaliar opções e tomar decisões relacionadas.
Promover experiências ativas e autodescoberta, quando o cliente aplicar o
que foi discutido e aprendido durante as sessões imediatamente, após no seu
trabalho ou no seu contexto de vida.
Comemorar sucessos do cliente e capacidades de crescimento futuro.
Desafiar os pressupostos e perspectivas do cliente para provocar novas
ideias e encontrar novas possibilidades para ação.
Defender ou levar adiante pontos de vista que sejam coerentes com as metas
do cliente e, sem ficar preso, envolver o cliente de modo a considerá-los.
Contribuir para a tomada de iniciativas por parte do cliente durante a sessão
de coaching, fornecendo apoio imediato.
Encorajar esforços e desafios, mas também um ritmo confortável de
aprendizado.
10ª Planejamento e Definição de Metas - Diz respeito à habilidade de
desenvolver e manter um plano de coaching eficaz com o cliente.
Consolidar a informação coletada, estabelecer um plano de coaching e
desenvolver metas com o cliente que tratem de preocupações e grandes áreas para
aprendizado e desenvolvimento.
Criar um plano com resultados que sejam possíveis de alcançar, medir e
específicos e tenham prazos de cumprimento.
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Fazer ajustes nos planos, conforme permitido pelo processo de coaching e
pelas mudanças na situação.
Ajudar o cliente a identificar e ter acesso a diferentes recursos para
aprendizagem (por exemplo, livros, outros profissionais).
Identificar e estabelecer como alvo primeiros sucessos que sejam importantes
para o cliente.
11ª Gestão de Progresso e Responsabilização - Concernente à habilidade
de manter a atenção no que é importante para o cliente e de deixar com ele a
responsabilidade de realizar a ação.
Requisitar claramente do cliente ações que o movam adiante em direção às
metas estabelecidas por ele.
Demonstrar acompanhamento perguntando ao cliente sobre estas ações com
as quais ele se comprometeu durante as sessões anteriores.
Reconhecer o cliente pelo que ele fez, não fez, aprendeu ou conscientizou-se
desde as sessões anteriores de coaching.
Preparar, organizar e rever de maneira eficaz com o cliente as informações
obtidas durante as sessões.
Manter a continuidade entre as sessões com o cliente, concentrando a
atenção no plano e nos resultados do coaching, nos cursos de ação estabelecidos e
nos tópicos para as próximas sessões.
Focar no plano de coaching, mas também estar aberto a comportamentos e
ações de ajuste baseados no processo de coaching e mudanças de direção durante
as sessões.
Ser capaz de mover-se para trás e adiante entre o objetivo em direção ao
qual o cliente está voltado, definindo um contexto para o que está sendo discutido e
onde o cliente deseja chegar.
Promover a autodisciplina do cliente e mantê-lo responsabilizado pelo que ele
diz que vai fazer, pelos resultados de uma ação que ele pretende realizar, por um
plano específico com prazos relacionados.
Desenvolver a habilidade do cliente de tomar decisões, tratar de
preocupações chave e desenvolver a si mesmo (para ter feedback, para determinar
prioridades e definir o ritmo de aprendizagem, para refletir e aprender com as
experiências).
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Confrontar de maneira positiva o cliente com o fato de que ele/ela não
realizou as ações estabelecidas.
Autoconfiança Madura;
Energia Positiva;
Assertividade;
Sensibilidade Interpessoal;
Abertura e Flexibilidade;
Orientação em direção a Metas;
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Parceria e Influência;
Aprendizagem e Desenvolvimento Contínuos e
Integridade.
Lembre-se:
Ao contratar um Coach profissional, toda pessoa ou organização deve estar
atenta aos seus princípios, valores, suas competências e atributos pessoais
e profissionais.
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4.3 Tendências atuais do coaching
As tendências mais recentes do Coaching, segundo o Fórum de Coaching
Executivo (2008), é que o mesmo vem se tornando intensamente interessado em
estabelecer credenciais e padrões, ou seja, ao se contratar um profissional coach, os
clientes verificarão cada vez mais as sua credenciais. Cada vez mais os
consumidores estão bem esclarecidos, informados, os acordos de coaching
acontecem de forma mais sistematizada e o processo passou a ser mais bem
transparente e organizado.
Cada vez mais, afirma o Fórum de Coaching Executivo (2008), é comum
verificar que o coaching vem associado aos programas de desenvolvimento de
liderança e é apresentado como um elemento-chave nos processos de transição de
liderança. O campo está amadurecendo como profissão, e padrões estão
começando a ganhar corpo. Programas acadêmicos independentes dentro de
universidades estão se tornando comum nas escolas de graduação em todo o
mundo, e as pessoas que atuam na área se apresentam, e às suas especialidades,
como parte de uma profissão com demandas singulares.
Neste sentido muitas organizações, entidades, associações e comunidades
em geral, de coaching têm contribuído para o desenvolvimento dessa prática.
Exemplo disso em relação à necessidade de pesquisa sobre questões-chaves do
coaching é que a Foundation of Coaching patrocinou a Conferência Internacional de
Pesquisa sobre Coaching na Universidade de Harvard em setembro de 2008. Foram
identificadas mais de 100 questões de pesquisa, com recomendações de como elas
deveriam ser estudadas (Fórum de Coaching Executivo, 2008).
O relatório Sherpa Coaching (2011), citado por Motter Junior (2012), resumiu
algumas projeções futuristas para a área: (a) a demanda por Coaching executivo
está em ascensão; (b) a grande maioria dos profissionais de negócios vê o valor do
Coaching como muito alto; (c) a credibilidade de Coaching aumenta a cada ano; (d)
o Coaching é usado crescentemente no desenvolvimento de Liderança, em oposição
a resolução de problemas; (e) o processo personalizado e presencial está em
ascensão e; (f) as organizações cada vez mais só contratam coach executivo com
certificação reconhecida (pelas pesquisas é "muito importante" ou "absolutamente
essencial").
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Fazendo considerações sobre as tendências futuras, o Fórum de Coaching
Executivo (2008), afirma que o coaching é aceito como uma ferramenta de
desenvolvimento de liderança viável e impactante. É provável que o coaching cresça
na medida em que a geração pós-guerra amadureça e novos líderes precisem tomar
seu lugar e definir o que é liderança na nova ordem dos negócios. Assim como
haverá um aumento de demanda para atender às necessidades dos líderes
emergentes, a quantidade de executivos e profissionais de desenvolvimento
semiaposentados crescerá.
O mercado amadurecerá ainda mais, afirma o Fórum de Coaching Executivo
(2008), tendo clientes que procurem credenciais mais sólidas do coach, estruturas
de preço mais simples, procedimentos de contratação, mais gerais, e protocolos
para gerenciar as intervenções de coaching. Haverá menos coaches independentes
e mais empresas oferecendo coaching, na medida em que os consumidores queiram
empresas que forneçam vários serviços, e a presença de uma terceira parte para
supervisionar as atividades do coach junto aos clientes.
Haverá distinção maior entre coaching executivo e coaching de vida, pois,
aumentará as barreiras para a entrada de coaches executivos, e criará uma
definição mais clara entre coaches que trabalham em empresas e sistemas
comerciais, e aqueles que fazem coaching de vida e de carreira no âmbito individual.
Surgirão mais redes de contatos entre os coaches, que utilizarão suas conexões
com ex-colegas de graduação em formações de coaching, e com pessoas com
quem trabalharam junto nos sistemas, de forma que a colaboração e o compartilhar
de indicações e oportunidades se tornem mais prováveis.
Para o Fórum de Coaching Executivo (2008), tudo isso se refere à
consolidação do campo. Haverá, dentro das empresas, coaches internos em maior
número e melhor treinados, um aumento no coaching entre colegas, sessões de
coaching em grupo, e mais coaching virtual ou através de audio/vídeo conferência.
Haverá maior motivação para treinar e avaliar gestores de linha em relação às suas
habilidades de coaching também. Todos estes fatores diminuirão os preços e farão
com que o coaching se torne mais frequente nas organizações.
Algumas questões têm sido desafiantes desde o início do coaching
executivo, tais como:
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a ) Como medir a eficiência de uma intervenção individual de coaching, ou
de um programa completo?
b ) Como estabelecer parâmetros, definíveis, que se possa comparar, para
o sucesso?
c ) Como combinar coaches e executivos?
d ) Onde estabelecer as linhas da confidencialidade?
e ) Como atender as necessidades do indivíduo e da organização se elas
estiverem em conflito?
f ) O que é química coach/cliente e até que ponto ela exerce um papel no
sucesso?
Estas e outras questões precisam ser mais bem exploradas, como parte do
processo de tornar o coaching executivo uma rota ainda mais interessante no que se
refere à melhoria de desempenho. Será excitante observar e participar da próxima
fase de crescimento e amadurecimento do campo.
Coaching enfrenta desafios e oportunidades, bem como grande
responsabilidade. Cresceu de um processo inicial associado ao Coaching pessoal
para voltar-se a um trabalho com grupos e equipes, passando de indústria caseira a
profissão. Poderá agora se tornar uma força global para servir a sociedade em
grande escala e na linha de frente? Que coaches terão a competência de construir
exatamente o que é mais necessário, ou seja, a responsabilidade individual e a
coletiva, essenciais na sobrevivência da vida real tal como a conhecemos? (AMA,
2008; BONNET, 2008; BRESSER, 2011; HERBIG & CORBETT, 2011; SOON HAN,
MD YUSOF, ISMAIL, & CHOON AUN, 2012; WASYLYSHYN, 2008; WHITMORE,
2009, citados por MOTTER JUNIOR, 2012).
Pergunte-se:
Qual a sua opinião em relação ao futuro do Coaching? É uma moda? Uma
invenção passageira? Isso não vai dar certo no Brasil?
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Exercício 4
a) Estabelecendo os fundamentos.
b) Co-criando o relacionamento.
c) Comunicando-se de maneira efetiva.
d) Facilitando o aprendizado e resultados.
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REFERÊNCIAS
FAST COMPANY. Coaching: The Fad that Won’t Go Away. Five suggestions for
getting the most out of a coach. Disponível em:
<http://www.fastcompany.com/resources/learning/bolt/041006.html>. Acesso em: 12
jan. 2012.
KAUFFMAN, C. & COUTU, D. What Can Coaches Do for You? Harvard Business
Review, January 2009. Disponível em: http://www.slideshare.net/crobb123/hbr
Acesso em: 20 abr. 2013.
MARQUES, J.R. Professional & Self Coaching. s.n.t. Goiânia: Instituto Brasileiro
de Coaching, 2011.
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Behavioral Change, Organizational Outcomes, and Return on Investment. The
Manchester Review. London: 2001, vol 6, no. 1.
______. Orientação sob Medida. Revista VOCÊ S.A. São Paulo, p. 73 - 74, 15 ago.
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ROBBINS, A. Poder sem limites. 11.ed. São Paulo: Best Seller, 2009.
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