Sei sulla pagina 1di 16

Paróquia de Nossa Senhora das Dores

Novena à
Imaculada
Conceição
de Nossa Senhora

Sertãozinho de Baixo
Maraial- PE
2

NOVENA
REFRÃO CONTEMPLATIVO
Teu sol não se apagará,
Tua lua não terá minguante,
Porque o Senhor será sua luz,
Ó povo que Deus conduz!

01. ABERTURA
Salve Maria, tu és a estrela virginal de Nazaré.
És a mais bela entre as mulheres,
cheia de graça, esposa de José. (Bis)

-O Anjo Gabriel foi enviado -Maria acha difícil esta mensagem,


à vilazinha de Nazaré e o Anjo afirma que Deus fará;
pra dar um recado, lá do céu, e sua prima Izabel, embora velha,
àquela moça que casara com José. vai ter um filho que João se
chamará.
-Maria, ao ver o Anjo, se espantou,
e o Anjo disse: “nada a temer!”, -Maria fez-se escrava do Senhor
pois ela tem cartaz lá pelo céu e apresentou-se para a missão
e o próprio Deus, um dia, dela irá de ser a Imaculada Mãe de Deus,
nascer. contribuindo para a nossa
salvação.
02. SAUDAÇÃO
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

03. ORAÇÃO INICIAL


Toda sois formosa, Maria, e mácula original não há em vós; vós sois a
glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra do povo e a advogada dos
pecadores. Ó Maria, Virgem prudentíssima e Mãe clementíssima, rogai e
intercedei por nós a Nosso Senhor Jesus Cristo.

P – Vós fostes, ó Virgem, Imaculada na Vossa Conceição.


T – Rogai por nós ao Pai, cujo Filho deste a luz.
3

04. MEDITAÇÃO
As meditações estão a partir da página 5 do livreto.

05. INVOCAÇÕES
Da Conceição pura
Só vós o gozais;
Livrai-nos da culpa:
Bendita sejais.

1) Ó Virgem Sagrada 2) Ó Virgem Celeste, 3) Ó Virgem Angélica,


Na Conceição pura, Ó flor sem defeito, Dos céus, alegria,
Livrai minha alma Enchei minha alma Fazei que eu não sinta
Da culpa escura. De um amor perfeito. Mortal agonia.

Ó Virgem puríssima Ó Virgem ensina-me Ó Virgem Divina,


Tão cheia de graça, Dos justos o trilho, Ó Mãe de Deus Terno,
Livrai minha alma Guiai minha alma Livrai minha alma
Da eterna desgraça. A Jesus, Deus Filho. Do castigo eterno.

Ó Virgem Soberana, Ó Virgem, Mãe pura Ó Virgem sem mácula,


De culpa isenta, Do verbo humanado, Da eterna memória,
Livrai minha alma Livrai minha alma Fazei que minha alma
Da eterna tormenta. De todo o pecado. Vos veja na glória.
(Ave Maria) (Ave Maria) (Ave Maria)

06. SAUDAÇÕES A VIRGEM MARIA


Irmãos, confiantes no Deus de Maria, rezemos:

Ave, Fonte de doçura Salve, lírio cheiroso


Ave, Paraíso de Deus Salve, Mãe amorosa
Ave, Pássaro do Pacífico Salve, luzeiro do dia
Ave, espelho de beleza Salve, doce e piedosa Mãe
Ave, em todos os momentos Pura Salve, consolo universal
Ave, templo de Deus Salve, admiração do Céu
Ave, do Paraíso a chave P: Rogai por nós, Santa Mãe de
Ave, do mundo advogada Deus, T: Para que sejamos dignos
Salve, suavíssima rosa das promessas de Cristo.
4

07. OFERECIMENTO
Ó Virgem Imaculada,
Ouvi a nossa oração,
Ditada pelo amor
Duma eterna gratidão.
Vós, ó Virgem, que sois pura,
Pelos Divinos favores,
Da vossa santa inocência
Nos fazeis imitadores.
Santa Virgem, defendei-nos
Dos ataques infernais.
Para que sejamos dignos
Da glória que gozais.

08. AVISOS

09. ORAÇÃO FINAL


(Para todos os dias)
Bendita seja a tua pureza e eternamente seja bendita, pois todo um Deus
se compraz em tão graciosa beleza! A ti, celestial Princesa, Virgem Santa
Maria, ofereço neste dia a minha alma, vida e coração. Olha-me
compassiva; não me deixes, minha Mãe!

Presidente: A tua Imaculada Concepção, ó Virgem Mãe de Deus,


Todos: anunciou alegria ao universo!

Oremos: Ó Deus, que, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria,


preparaste morada digna para o Teu Filho, nós Te rogamos que, assim
como pela previsão da morte do Teu Filho a livraste de toda mancha, assim
concedas a nós, pela sua intercessão, chegar a Ti limpos de todo pecado.
Pelo mesmo Senhor nosso, Jesus Cristo. Amém.

Conclusão: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza
à vida eterna.
5

MEDITAÇÕES
DIÁRIAS DA NOVENA
PRIMEIRO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)

Leitor 1: Tendo sido a Santíssima Virgem elevada à dignidade de Mãe de


Deus, com justa razão a Santa Igreja a honra, e quer que de todos seja
honrada com o título glorioso de Rainha. Se o Filho é Rei, diz Pseudo-
Atanásio, justamente a Mãe deve considerar-se e chamar-se Rainha.
Desde o momento em que Maria aceitou ser Mãe do Verbo Eterno, diz S.
Bernardino de Sena, mereceu tornar-se Rainha do mundo e de todas as
criaturas. Se a carne de Maria, conclui Arnoldo, abade, não foi diversa da
de Jesus, como, pois, da monarquia do Filho pode ser separada a Mãe?
Por isso deve julgar-se que a glória do reino não só é comum entre a Mãe
e o Filho, mas também que é a mesma para ambos.

Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

Leitor 2: Se Jesus é Rei do universo, do universo também é Maria Rainha,


escreve Roberto, abade. De modo que, na frase de S. Bernardino de Sena,
quantas são as criaturas que servem a Deus, tantas também devem servir
a Maria. Por conseguinte, estão sujeitos ao domínio de Maria os anjos, os
homens e todas as coisas do céu e da terra, porque tudo está também
sujeito ao império de Deus. Eis por que Guerrico abade lhe dirige estas
palavras: Continuai, pois, a dominar com toda a confiança; disponde a
vosso arbítrio dos bens de vosso Filho; pois, sendo Mãe, e Esposa do Rei
dos reis, pertence-vos como Rainha o reino e o domínio sobre todas as
criaturas.

Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

ORAÇÃO:
6

Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,


assim como preservaste Maria do pecado original em sua Imaculada
Conceição e concedeste a nós o grande benefício de nos livrarmos dele por
meio do Teu Santo Batismo, assim te rogamos, humildemente, que nos dês
a graça de sermos sempre bons cristãos, regenerados em Ti, nosso Deus
Altíssimo.

SEGUNDO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)
Leitor 1: Depois que Deus criou a terra, criou também dois luzeiros. Um
maior, isto é, o sol, para que alumiasse de dia. Outro menor, isto é, a lua,
para que brilhasse à noite (Gn 1,16). O sol, diz o Cardeal Hugo, é figura de
Jesus Cristo, de cuja luz gozam os justos que vivem no dia da divina graça.
A lua é figura de Maria, por meio da qual são iluminados os pecadores que
vivem na noite do pecado. Já que Maria é esta lua propícia aos miseráveis
pecadores, se algum miserável, diz Inocêncio III, se acha imerso nesta noite
de culpa, que há de fazer? Aquele que perdeu a luz do sol, perdendo a
divina graça, volte-se para a lua, faça oração a Maria; dela receberá luz
para conhecer a miséria de seu estado e força para deixá-lo imediatamente.
Garante-nos S. Metódio que os rogos de Maria convertem continuamente
uma quase inumerável multidão de pecadores. Um dos títulos com que a
Santa Igreja saúda Maria, e que muito anima os pobres pecadores, é aquele
da Ladainha: Refúgio dos pecadores.

Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

Leitor 2: Ó pecador – exclama Basílio de Seleucia –, não percas a


confiança, mas recorre a Maria em todas as necessidades; chama-a em
teu socorro, pois a encontrarás sempre pronta para te valer, porque é
vontade de Deus que ela nos valha em todos os nossos apuros. Tem esta
Mãe de Misericórdia mui vivo desejo de salvar os pobres pecadores. Por
isso vai pessoalmente em busca deles para os ajudar e sabe como
reconciliá-los com Deus, se a ela recorrem.

Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
7

ORAÇÃO:
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como preservaste Maria de todo pecado mortal em toda a sua vida e
a nós concede tanto a graça para evitá-lo quanto o Sacramento da
confissão para remediá-lo, assim te rogamos, humildemente, pela
intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos dês a graça de jamais cometer
pecado mortal, e, se tão terrível desgraça acontecer, a de sair dele o antes
possível por meio de uma boa confissão.

TERCEIRO DIA
(Do livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório)

Leitor 1: Figura foi de Maria a arca de Noé. Pois como nela acharam abrigo
todos os animais da terra, igualmente sob o manto de Maria encontraram
refúgio todos os pecadores, cujos vícios e pecados sensuais os tornam
semelhantes aos brutos. Há esta diferença, entretanto, observa
Pacciucchelli: na arca entraram os brutos e brutos ficaram. O lobo ficou
sendo lobo e o tigre ficou sendo tigre. Mas debaixo do manto de Maria o
lobo é mudado em cordeiro e o tigre em pomba. Um dia viu S. Gertrudes a
Maria com o manto aberto e debaixo dele muitas feras de diversas
espécies: leopardos, ursos etc. Viu também que a Virgem não só os
afugentava, mas antes docemente os recebia e afagava. Entendeu a Santa
que eles figuravam os míseros pecadores, acolhidos por Maria com afável
amor, quando a ela recorrem.

Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

Leitor 2: Lê-se no livro de Rute (2,3) que Booz permitiu a uma mulher por
nome Rute respigar, indo atrás dos segadores. Aqui sugere Conrado de
Saxônia: Como Rute achou graça aos olhos de Booz, assim Maria achou
graça diante de Deus, para recolher as espigas abandonadas pelos
segadores.
8

Estes últimos são os operários evangélicos, os missionários, os


pregadores, os confessores, que com as suas fadigas continuamente
colhem e amealham almas para Deus. Almas há, porém, rebeldes e
obstinadas que são abandonadas por eles. Só a Maria é dado salvar, por
sua poderosa intercessão, essas espigas largadas no campo. Mas quão
infelizes são as almas que nem por
esta doce Senhora se deixam apanhar! Estas, sim, serão, com efeito,
perdidas e amaldiçoadas. Bem-aventurado, ao contrário, quem recorre a
esta boa Mãe. Pecador algum, tão perdido e tão viciado há no mundo, diz
Blósio, que Maria o aborreça e despreze. Não; se lhe vier pedir socorro, ela
sabe e pode reconciliá-lo com seu Filho e alcançar-lhe o perdão.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

ORAÇÃO:
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como preservaste Maria de todo pecado venial em toda a sua vida e
pedes a nós que purifiquemos mais e mais a nossa alma para sermos
dignos de Ti, assim te rogamos, humildemente, pela intercessão de Tua
Mãe Imaculada, que nos dês a graça de evitar os pecados veniais e de
procurar e obter a cada dia mais pureza e mais delicadeza de consciência.

QUARTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João Paulo II sobre a
bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que está a caminho)
Leitor 1: A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso no plano da
salvação, porque, «ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu
Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que
estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adopção de filhos.
E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do
seu Filho, que clama: «Abbá! Pai!»» (Gál 4, 4-6).
Com estas palavras do Apóstolo São Paulo, que são referidas pelo Concílio
Vaticano II no início da sua exposição sobre a Bem-aventurada Virgem
Maria, desejo também eu começar a minha reflexão sobre o significado que
9

Maria tem no mistério de Cristo e sobre a sua presença ativa e exemplar na


vida da Igreja. Trata-se, de facto, de palavras que celebram conjuntamente
o amor do Pai, a missão do Filho, o dom do Espírito Santo, a mulher da qual
nasceu o Redentor e a nossa filiação divina, no mistério da «plenitude dos
tempos». [2]
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

Leitor 2: Esta «plenitude» indica o momento, fixado desde toda a


eternidade, em que o Pai enviou o seu Filho, «para que todo o que n'Ele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16). Ela designa o
momento abençoado em que «o Verbo, que estava junto de Deus, ... se fez
carne e habitou entre nós» (Jo 1, 1. 14), fazendo-se nosso irmão. Esta
«plenitude» marca o momento em que o Espírito Santo que já tinha
infundido a plenitude de graça em Maria de Nazaré, plasmou no seu seio
virginal a natureza humana de Cristo. A mesma «plenitude» denota aquele
momento, em que, pelo ingresso do eterno no tempo, do divino no humano,
o próprio tempo foi redimido e, tendo sido preenchido pelo mistério de
Cristo, se torna definitivamente «tempo de salvação». Ela assinala, ainda,
o início arcano da caminhada da Igreja. Na Liturgia, de facto, a Igreja saúda
Maria de Nazaré como seu início, por isso mesmo que já vê projetar-se, no
evento da Conceição imaculada, como que antecipada no seu membro
mais nobre, a graça salvadora da Páscoa; e, sobretudo, porque no
acontecimento da Encarnação se encontram indissoluvelmente ligados
Cristo e Maria Santíssima: Aquele que é o seu Senhor e a sua Cabeça e
Aquela que, ao pronunciar o primeiro «fiat» (faça-se) da Nova Aliança,
prefigura a condição da mesma Igreja de esposa e de mãe.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como livraste Maria da inclinação ao pecado e lhe deste perfeito
domínio sobre todas as suas paixões, assim te rogamos, humildemente,
pela intercessão de Maria Imaculada, que nos dês a graça de ir domando
as nossas paixões e destruindo as nossas más inclinações, para podermos
10

servir-Te com verdadeira liberdade de espírito, superando as nossas


imperfeições.

QUINTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João Paulo II sobre a
bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que está a caminho)
Leitor 1: O Evangelho de São Lucas regista o momento em que «uma
mulher ergueu a voz do meio da multidão e disse», dirigindo-se a Jesus:
«Ditoso o ventre que te trouxe e os seios a que foste amamentado!» (Lc 11,
27). Estas palavras constituíam um louvor para Maria, como mãe de Jesus
segundo a carne. A Mãe de Jesus talvez não fosse conhecida
pessoalmente por essa mulher; de facto, quando Jesus iniciou a sua
atividade messiânica, Maria não o acompanhava, mas continuava a viver
em Nazaré. Dir-se-ia que as palavras dessa mulher desconhecida a fizeram
sair, de algum modo, do seu escondimento.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Através de tais palavras lampejou no meio da multidão, ao menos
por um instante, o evangelho da infância de Jesus. É o evangelho em que
Maria está presente como a mãe que concebe Jesus no seu seio, o dá à
luz e maternamente o amamenta: a mãe-nutriz, a que alude aquela mulher
do povo. Graças a esta maternidade, Jesus ― Filho do Altíssimo (cf. Lc 1,
32 ) ― é um verdadeiro filho do homem. É «carne», como todos os homens.
é «o Verbo (que) se fez carne» (cf. Jo 1, 14). É carne e sangue de Maria!
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como, desde o primeiro instante de sua Concepção, Tu deste a Maria
mais graça que a todos os santos e anjos do céu, assim te rogamos,
humildemente, pela intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos inspires
singular apreço pela Divina Graça que nos concedeste com o Teu Sangue
11

e nos permitas aumentá-la sempre mais com as nossas boas obras e com
a recepção dos Teus Santos Sacramentos, em especial o da Comunhão.

SEXTO DIA
(Carta encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice São João Paulo II sobre a
bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que está a caminho)

Leitor 1: Edificada por Cristo sobre os Apóstolos, a Igreja tornou-se


plenamente cônscia destas «maravilhas de Deus» no dia do Pentecostes,
quando os que estavam congregados no Cenáculo de Jerusalém «ficaram
todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, segundo
o Espírito Santo lhes concedia que se exprimissem» (Act 2, 4). A partir
desse momento começa também aquela caminhada de fé, a peregrinação
da Igreja através da história dos homens e dos povos. É sabido que, ao
iniciar-se essa caminhada, Maria se encontrava presente; vemo-la no meio
dos Apóstolos no Cenáculo de Jerusalém, «implorando com as suas
orações o dom do Espírito».
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Mas na Igreja de então como na Igreja de sempre, Maria foi e é,
sobretudo, aquela que é «feliz porque acreditou»: foi quem primeiro
acreditou. Desde o momento da Anunciação e da concepção e depois do
nascimento na gruta de Belém, Maria acompanhou passo a passo Jesus,
na sua materna peregrinação de fé. Acompanhou-o ao longo dos anos da
sua vida oculta em Nazaré; acompanhou-o também durante o período da
separação externa, quando ele começou a dedicar-se às «obras e ao
ensino» (cf. Act 1, 1 ) no seio de Israel; e acompanhou-o, sobretudo, na
experiência trágica do Gólgota. E agora, enquanto Maria se encontrava com
os Apóstolos no Cenáculo de Jerusalém, nos albores da Igreja, recebia
confirmação a sua fé, nascida das palavras da Anunciação. O Anjo tinha-
lhe dito então: «Conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome
de Jesus. Ele será grande ... e reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim» (Lc 1, 32-33). Os acontecimentos do Calvário,
havia pouco ainda, tinham envolvido em trevas esta promessa; e contudo,
mesmo aos pés da Cruz, não tinha desfalecido a fé de Maria. Ela, ainda ali,
permanecia aquela que, como Abraão, «acreditou, esperando contra toda
12

a esperança» (Rom 4, 18). E assim, depois da Ressurreição, a esperança


tinha desvelado o seu verdadeiro rosto e a promessa tinha começado a
transformar-se em realidade. Com efeito, Jesus, antes de voltar para o Pai,
dissera aos Apóstolos: «Ide e ensinai todas as gentes... Eis que eu estou
convosco, todos os dias, até ao fim do mundo» (cf. Mt 28, 19. 20). Dissera
assim aquele que, com a sua Ressurreição, se tinha revelado como o
triunfador da morte, como o detentor de um reinado «que não terá fim»,
conforme o Anjo tinha anunciado.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como, desde o primeiro momento, deste a Maria, com toda a
plenitude, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo, assim te
suplicamos, humildemente, pela intercessão de Tua Mãe Imaculada, que
nos dês a abundância desses mesmos dons e virtudes, para podermos
vencer toda tentação e realizarmos muitos atos de virtude à altura da nossa
profissão da fé cristã.

SÉTIMO DIA
(Da Exortação Apostólica Marialis Cultus do Papa Paulo VI)
Leitor 1: Maria é a Virgem que sabe ouvir, que acolhe a palavra de Deus
com fé; fé, que foi para ela prelúdio e caminho para a maternidade divina,
pois, como intuiu Santo Agostinho, "a bem-aventurada Maria, acreditando,
deu à luz Aquele (Jesus) que, acreditando, concebera" (Sermo 215, 4; PL
38,1074); na verdade, recebida do Anjo a resposta à sua dúvida (cf. Lc 1,34-
37), "Ela, cheia de fé e concebendo Cristo na sua mente, antes de o
conceber no seu seio, disse: "Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim
segundo a tua palavra" (Lc 1,38 - ibid.); fé, ainda, que foi para Ela motivo
de beatitude e de segurança no cumprimento da promessa: "Feliz aquela
que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido" (Lc 1,45);
fé, enfim, com a qual ela, protagonista e testemunha singular da
Encarnação, reconsiderava os acontecimentos da infância de Cristo,
confrontando-os entre si, no íntimo do seu coração (cf. Lc 2,19.51). É isto
que também a Igreja faz; na sagrada Liturgia, sobretudo, ela escuta com fé,
13

acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus, distribui-a aos fiéis como pão
de vida (DV 21), à luz da mesma, perscruta os sinais dos tempos, interpreta
e vive os acontecimentos da história.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Virgem em oração aparece Maria, também, em Caná, onde, ao
manifestar ao Filho, com imploração delicada, uma necessidade temporal,
obteve também um efeito de graça: que Jesus, ao realizar o primeiro dos
seus "sinais", confirmasse os discípulos na fé n'Ele (cf. Jo 2,1 12). Por fim,
ainda a última passagem biográfica relativa a Maria no-la descreve orante:
os Apóstolos "perseveravam unânimes na oração, com algumas mulheres,
entre as quais Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele" (At 1,14).
Presença orante de Maria na Igreja nascente, pois, e na Igreja de todos os
tempos; porque ela, assumida ao céu, não depôs a sua missão de
intercessão e de salvação (LG 62).
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como deste a Maria, entre todas as demais virtudes, a exímia pureza
e castidade pela qual é chamada Virgem das virgens, assim te suplicamos,
pela intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos concedas a dificílima
virtude da castidade, que tantos conservaram mediante a devoção à Virgem
Santíssima e graças à Tua proteção.
OITAVO DIA
(Da Exortação Apostólica Marialis Cultus do Papa Paulo VI)

Leitor 1: Maria é, enfim, a Virgem oferente. No episódio da apresentação


de Jesus no Templo (cf. Lc 2,22-35), a Igreja, guiada pelo Espírito Santo,
descobriu, para além do cumprimento das leis respeitantes a oblação do
primogênito (cf. Ex 13,11-16) e à purificação da mãe (cf. Lv 12,68), um
mistério "salvífico" relativo à história da Salvação, precisamente: e em tal
mistério realçou a continuidade da oferta fundamental que o Verbo
encarnado fez ao Pai, ao entrar no mundo (cf. Hb 10,5-7); viu nele
14

proclamada a universalidade da Salvação, porque Simeão, ao saudar no


menino a luz para iluminar as nações e a glória de Israel (cf. Lc 2,32),
reconhecia n'Ele o Messias, o Salvador de todos; entendeu aí uma
referência profética à Paixão de Cristo: é que as palavras de Simeão, as
quais uniam num único vaticínio o Filho, "sinal de contradição" (Lc 2,34), e
a Mãe, a quem a espada haveria de trespassar a alma (cf. Lc 2,35),
verificaram-se no Calvário. Mistério de salvação, portanto, que nos seus
vários aspectos, orienta o episódio da apresentação no Templo para o
acontecimento "salvífico" da Cruz.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Esta união da Mãe com o Filho na obra da Redenção (LG 57)
alcança o ponto culminante no Calvário, onde Cristo "se ofereceu a si
mesmo a Deus como vítima sem mancha" (Hb 9,14), e onde Maria esteve
de pé, junto à Cruz (cf. Jo 19,25), "sofrendo profundamente com o seu
Unigênito e associando-se com ânimo maternal ao seu sacrifício,
consentindo amorosamente na imolação da vítima que ela havia gerado"
(LG 58), e oferecendo-a também ela ao eterno Pai.(41) Para perpetuar ao
longo dos séculos o Sacrifício da Cruz, o divino Salvador instituiu o
Sacrifício eucarístico, memorial da sua Morte e Ressurreição, e confiou-o à
Igreja, sua Esposa (SC 47), a qual sobretudo ao domingo, convoca os fiéis
para celebrar a Páscoa do Senhor, até que Ele torne (SC 102 e 106): o que
a mesma Igreja faz em comunhão com os Santos do céu e, em primeiro
lugar, com a bem-aventurada Virgem Maria,(42) de quem imita a caridade
ardente e a fé inabalável.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.

ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como deste a Maria a graça de uma ardentíssima caridade e amor a
Deus sobre todas as coisas, assim te rogamos, humildemente, pela
intercessão de Tua Mãe Imaculada, que nos concedas um sincero amor a
15

Ti, ó Deus, Senhor nosso, nosso Bem verdadeiro, nosso Benfeitor, nosso
Pai, e que prefiramos tudo perder a ofender-Te com um só pecado.

NONO DIA
(Do Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus)

Leitor 1: Deus inefável, "cuja conduta toda é bondade e fidelidade", cuja


vontade é onipotente, e cuja sabedoria "se estende com poder de um
extremo ao outro (do mundo), e tudo governa com bondade", tendo previsto
desde toda a eternidade a triste ruína de todo o gênero humano que
derivaria do pecado de Adão, com desígnio oculto aos séculos, decretou
realizar a obra primitiva da sua bondade com um mistério ainda mais
profundo, mediante a Encarnação do Verbo. Porque, induzido ao pecado
— contra o propósito da divina misericórdia — pela astúcia e pela malícia
do demônio, o homem não devia mais perecer; antes, a queda da natureza
do primeiro Adão devia ser reparada com melhor fortuna no segundo.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 2: Assim Deus, desde o princípio e antes dos séculos, escolheu e
pré-ordenou para seu Filho uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual,
depois, na feliz plenitude dos tempos, nasceria; e, de preferência a qualquer
outra criatura, fê-la alvo de tanto amor, a ponto de se comprazer nela com
singularíssima benevolência. Por isto cumulou-a admiravelmente, mais do
que todos os Anjos e a todos os Santos, da abundância de todos os dons
celestes, tirados do tesouro da sua Divindade. Assim, sempre
absolutamente livre de toda mancha de pecado, toda bela e perfeita, ela
possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de
Deus, não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus,
nenhuma mente pode chegar a compreender.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
Leitor 3: E, certamente, era de todo conveniente que esta Mãe tão venerável
brilhasse sempre adornada dos fulgores da santidade mais perfeita, e,
imune inteiramente da mancha do pecado original, alcançasse o mais belo
16

triunfo sobre a antiga serpente; porquanto a ela Deus Pai dispusera dar seu
Filho Unigênito — gerado do seu seio, igual a si mesmo e amado como a si
mesmo — de modo tal que Ele fosse, por natureza, Filho único e comum
de Deus Pai e da Virgem; porquanto o próprio Filho estabelecera torná-la
sua Mãe de modo substancial; porquanto o Espírito Santo quisera e fizera
de modo que dela fosse concebido e nascesse Aquele de quem Ele mesmo
procede.
Canta refrão: Virgem que sabe ouvir o que o Senhor te diz, Crendo geraste
quem te criou. Ó Maria, tu és feliz.
ORAÇÃO
Ó Santíssimo Filho de Maria Imaculada e Benigníssimo Redentor nosso,
assim como deste a Maria a graça de ir para o Céu e ser nele colocada no
primeiro lugar depois de Ti, nós Te suplicamos, humildemente, pela
intercessão de Tua Mãe, Maria Imaculada, que nos concedas uma boa
morte; que recebamos bem os últimos sacramentos; que expiremos sem
mancha alguma de pecado na consciência e que cheguemos ao Céu, para
sempre desfrutar da Tua companhia e da de nossa Mãe, com todos os que
foram salvos.

Potrebbero piacerti anche