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Tomando como base alguns dos apontamentos da autora, convém discorrer mais
detalhadamente acerca do papel da assistência farmacêutica nos cuidados paliativos
que levam a atenuar os problemas anteriormente citados.
Primeiramente, esse profissional deve estabelecer uma análise acerca das
receitas prescritas para os pacientes, na busca de possíveis falhas e incongruências
que acontecem no critério de avaliação da prescrição, esse comportamento faz parte
de uma dispensação efetiva, erroneamente pensada apenas como o ato de vender ou
repassar o medicamento, quando na verdade é um processo ativo de cuidado ao
paciente em que se promove o uso consciente e avalia a escolha do princípio ativo.
Todavia ainda há certa dificuldade na realização desse ato devido a resistência dos
profissionais prescritores em serem indagados quanto a sua escolha. Para reverter
essa realidade os cursos superiores devem promover estudo de caso interdisciplinar
que envolva conjuntamente as turmas dos cursos de saúde e esclareçam atuações
importantes como essa para a efetividade dos serviços.
Outrossim, com base nos deveres do profissional farmacêutico previstos no art.
12 do Código de Ética no que tange a promoção e educação em saúde, este tem o
dever de treinar a equipe que fará a administração medicamentosa, bem como
orientar os familiares e o próprio paciente, de forma a esclarecer dúvidas que nem
sempre são sanadas por outros profissionais e prepará-los para possíveis efeitos
colaterais que podem gerar alarmes falsos e preocupações quanto aos sintomas da
própria doença. Com maior autonomia familiar na administração, torna-se mais seguro
a possibilidade de pessoas como Clarice Freitas de 66 anos participante do
documentário, realizar o tratamento perto da família, fato tão importante na filosofia
dos cuidados paliativos, já que o ambiente domiciliar oferece um maior conforto.
Este profissional também desempenha papel importante na adesão do
tratamento medicamentoso na medida que esclarece dúvidas, acompanha seu uso e
propõe soluções para as dificuldades apresentadas pelos pacientes. Um exemplo
considerável é a possibilidade na mudança da forma farmacêutica ou dosagem padrão
para uma que tenha melhor eficiência ou que promova uma experiência mais
agradável para o usuário. Ademais, visando a prevenção de danos emocionais e
psicológicos, a prática de acompanhamento farmacoterapêutico é crucial para
sse UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
Centro das Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Farmácia
Discente: Rick Manoel dos Santos Silva
REFERÊNCIAS