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WHEELER, ALINA.

DESIGN DE IDENTIDADE DE MARCA / ALINA


WHEELER; TRADUÇÃO JOAQUIM DA FONSECA. - 2.ED. - PORTO
ALEGRE: BOOKMAN, 2008. 288 P.: IL ; 28 CM.

Gabriela Smaniotto Ramos Rostirolla

Centro Universitário Ritter dos Reis, Rua Orfanotrófio, 555 - Santa Tereza,
Porto Alegre

gabrielasrrostirolla@gmail.com

1 CREDENCIAIS DA AUTORA:
Alina Wheeler, fascinada pela forma que as empresas e pessoas
expressam quem são, se tornou uma consultora de marca. Em seus livros, ela
relata sobre gerenciamento de equipe, fundamentos de marca e o seu processo
de criação, bem como os fatores para alcançar o sucesso.
Segundo Wheeler, seu livro “Design de identidade de marca”, atualmente,
é o melhor referencial sobre branding no mundo.
RESENHA
O livro é dividido em três partes: Percepção, Processo e Prática. E é
subdividido em fases, estas consistem principalmente em exemplos específicos
de aplicações, seja de estratégia ou estudos de casos.
A primeira parte, percepção, levanta diversos questionamentos sobre
pontos chave da criação de marca. Explicando de forma objetiva como funciona
a identidade e seus fundamentos e o trabalho do designer em criar "a percepção
por meio da integração do significado e da diferenciação visual". Neste sentido
diz-se que há um método científico, em que a repetição dos conceitos e imagens
da empresa tornam-se facilmente reconhecíveis após um certo tempo de
“exposição midiática”.
Destaca-se neste início uma grande importância ao fundamentos da
identidade de marca. Deixando claro o que a marca deve apresentar visualmente
e emocionalmente. Esteja ela no começo de suas atividades ou sendo uma
empresa já consolidada no mercado. Dentre os pontos chave, encontram-se:
visão, significado, autenticidade, diferenciação, sustentabilidade, coerência,
flexibilidade, comprometimento e valor. Todos descritos com exemplos
conhecidos como Nickelodeon ou IKEA.
Após a explanação dos fundamentos, Wheeler faz uma abordagem
acerca de estratégia e o posicionamento da empresa. Estes são os elementos
que unem os conceitos anteriormente apresentados. A parte estratégica
normalmente envolve uma equipe, e seu resultado é atingido através de extenso
diálogo entre todas áreas da empresa. Para a autora, a estratégia deve ser
seguida como "um mapa rodoviário e proporciona contextualização e clareza aos
funcionários”. Já o posicionamento envolve os setores de marketing e venda.
Trata-se do pensamento da empresa acerca de determinados acontecimentos
ou tendências. Uma forma de estender o relacionamento com o cliente e trazer
representatividade.
O livro segue com uma análise sobre naming, ou seja o processo de
criação de nome da empresa. Ao contrário do que muitos pensam, trata-se de
uma etapa extremamente complexa e sujeita a alteração constante. É feita
também uma classificação dos tipos de nomes e suas qualidades e defeitos.
Na segunda parte do livro, Wheeler discute acerca do Processo de
criação. Este envolve toda a parte criativa e é subdividido em fases. São elas
Condução de pesquisa, esclarecimento da estratégia, design de identidade,
criação de pontos de contato e gerenciamento de ativos.
A primeira etapa, condução de pesquisa, inicia-se com a avaliação e
interpretação das preferências de seu público alvo, abrangendo também análise
de comportamento da concorrência. Para tal existem diversos tipos de pesquisa,
é importante selecionar o que mais favorece a empresa. Toda esta etapa deve
mostrar como a empresa se porta perante seus clientes, além disso, a forma que
se faz essa comunicação deve obrigatoriamente ter uma relação com a
personalidade escolhida.
A próxima fase do livro, aborda o "Esclarecimento da estratégia da
marca". É uma parte centrada em análises e clareza de informações, pois tudo
que foi coletado até então será unificado como uma única proposta de estratégia.
Nesta mesma etapa é definido o brief da marca e de criação, que darão a equipe
de design o guia necessário para compreender os valores da marca e poderem
começar a trabalhar na identidade visual.
O design de identidade é a próxima fase abordada. Alina faz um breve
resumo de como funciona o processo de geração de ideias dentro dos escritórios
de design, citando também a percepção de designers consagrados no ramo.
Como sugere o nome, esta etapa envolve toda a criação do símbolo, logotipo,
assinatura e escolha cromática.
A penúltima fase, criação dos pontos de contato, aborda a parte de
aplicações. Ou seja, os principais meios pelos quais a marca terá visibilidade,
embalagens, folhetos, sacolas, cartões de visita.
A última fase do Processo, é o gerenciamento de ativos. Wheeler relata
que esta é a parte mais complicada, pois cabe a empresa manter os valores e
as ideias geradas e aceitas pela equipe. Fazer a marca render e se tornar visível
ao mercado é a tarefa mais árdua do Processo.
Por fim, chega-se a última parte: a Prática. A autora exemplifica diversos
trabalhos de criação de identidade, empresas que passaram por estes mesmos
passos. Ainda faz uma análise dos resultados após a aplicação e a reação dos
CEOs.
CONCLUSÃO

De modo geral, a autora apoia-se em diversos exemplos de designers


consagrados do ramo para fomentar a obra. Esclarece diversas dúvidas acerca
do começo da criação da identidade (o que a empresa quer representar, quais
seus valores...).
Apesar do livro tratar-se especificamente da criação da identidade visual,
a maior parte dele faz relatos de como gerir as informações e analisá-las. O
design propriamente dito acaba ficando em segundo plano.
É uma leitura de fácil entendimento, os conceitos são geralmente
autoexplicativos ou contam com os exemplos de Wheeler. As subdivisões
ajudam a manter uma certa fluidez na leitura. A escrita é clara e bem objetiva.

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