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Alexandra Luz
alexandra.luz@hotmail.com
Bloco 1
CRESCIMENTO
Caso clínico 1
Um lactente de 9 meses é trazido pelos pais à consulta de rotina de Saúde Infantil e Juvenil. Durante
a sua avaliação, constata que o percentil de evolução do peso passou do P50 (aos 6 meses) para o
P15, mantendo-se o comprimento no P50, e o perímetro cefálico no P50-85. Os pais referem que
entrou no infantário aos 6 meses, com boa adaptação, tendo tido alguns episódios de infeções das
vias aéreas superiores, não complicadas, que coincidiram com alturas de menor ingesta, com
recuperação posterior do apetite. A sua avaliação do aporte alimentar é adequada, e na avaliação do
desenvolvimento psicomotor cumpre todos os critérios para a sua idade. Ao exame objetivo
apresenta um bom estado geral, com pele e mucosas coradas e hidratadas. Tem uma temperatura
auricular de 36,5ºC, uma frequência respiratória de 30 cpm e uma frequência cardíaca de 132 bpm.
Não ausculta sopro cardíaco, nem ruídos adventícios nos campos pulmonares.
A conduta mais adequada nesta situação será:
A. Pedir uma avaliação analítica com função tiroideia e realizar um teste do suor
B. Realizar uma tira teste urinária e urocultura
C. Recomendar nova pesagem dentro de uma semana
D. Solicitar uma radiografia torácica
E. Tranquilizar os pais e manter o seguimento preconizado no PNSIJ
Caso clínico 1
Um lactente de 9 meses é trazido pelos pais à consulta de rotina de Saúde Infantil e Juvenil. Durante
a sua avaliação, constata que o percentil de evolução do peso passou do P50 (aos 6 meses) para o
P15, mantendo-se o comprimento no P50, e o perímetro cefálico no P50-85. Os pais referem que
entrou no infantário aos 6 meses, com boa adaptação, tendo tido alguns episódios de infeções das
vias aéreas superiores, não complicadas, que coincidiram com alturas de menor ingesta, com
recuperação posterior do apetite. A sua avaliação do aporte alimentar é adequada, e na avaliação do
desenvolvimento psicomotor cumpre todos os critérios para a sua idade. Ao exame objetivo
apresenta um bom estado geral, com pele e mucosas coradas e hidratadas. Tem uma temperatura
auricular de 36,5ºC, uma frequência respiratória de 30 cpm e uma frequência cardíaca de 132 bpm.
Não ausculta sopro cardíaco, nem ruídos adventícios nos campos pulmonares.
A conduta mais adequada nesta situação será:
A. Pedir uma avaliação analítica com função tiroideia e realizar um teste do suor
B. Realizar uma tira teste urinária e urocultura
C. Recomendar nova pesagem dentro de uma semana
D. Solicitar uma radiografia torácica
E. Tranquilizar os pais e manter o seguimento preconizado no PNSIJ
Caso clínico 2
Um recém nascido de 11 dias é trazido pela mãe à primeira consulta de saúde infantil. Foi fruto de
uma gestação vigiada, sendo que a mãe teve diabetes gestacional, controlada com dieta. O parto foi
eutócico, com Índice de Apgar 9/10/10. Está sob aleitamento materno exclusivo, com mamadas
regulares de 3 em 3 horas, com micções e dejeções mantidas, de características normais. Na
somatometria salienta-se um peso de 3250g (peso ao nascimento de 3300g, peso na alta da
maternidade, em D3, 3025g). Ao exame objetivo apresenta icterícia discreta limitada à face e
escleróticas, pele e mucosas coradas e hidratadas, com bom tónus e vitalidade. A fontanela anterior
está normotensa, apresenta bons pulsos femorais e radiais. Não tem sopro na auscultação cardíaca,
e não se palpam organomegálias no abdómen. Neste recém-nascido, a conduta mais apropriada
será:
A. Anemia ferropénica
B. Doença celíaca
C. Hipotiroidismo adquirido
D. Infeção urinária
E. Magreza constitucional
Caso clínico 6
Uma menina de 18 meses, ex-prematura de 35 semanas com peso de nascimento 1820g (LIG), é
observada em consulta de rotina no seu pediatra assistente. Trata-se de uma criança que apresentou
um cruzamento ascendente de percentis de peso e comprimento até aos 6 meses para atingir o P50,
e a partir dos 12 meses constata-se uma quebra inicial no percentil de peso, que está atualmente no
P3 e aos 15 meses quebra do comprimento, que atualmente está no P15. Fez suplementação com
vitamina D na dose de 666U/dia durante o 1º ano de vida, sem outros suplementos. Da história
alimentar salienta-se um aporte de lácteos de cerca de 1000 ml/dia. Não apresenta alterações do
trânsito intestinal. Ao exame objetivo apresenta estado geral mantido, com pele e mucosas
descoradas, cabelo fino e quebradiço. Tem massas musculares relativamente preservadas, sendo
que o abdómen não se encontra distendido nem tem massas ou organomegálias palpáveis. Perante
a informação clínica disponibilizada, o diagnóstico mais provável para esta má progressão ponderal
é:
A. Anemia ferropénica
B. Doença celíaca
C. Hipotiroidismo adquirido
D. Infeção urinária
E. Magreza constitucional
Caso clínico 7
Uma menina de 7 anos é trazida pela mãe à consulta aberta com o seu médico assistente, pois
encontra-se preocupada com o crescimento desta. Trata-se de uma criança fruto de uma gestação
vigada, sem intercorrências relevantes, que nasce com boa adaptação à vida extrauterina e com
peso adequado à idade gestacional. Tem mantido uma evolução de crescimento com peso no P50 e
estatura no P50-85, embora no último ano se tenha verificado um cruzamento ascendente no peso,
que atualmente se encontra acima no P97, com IMC 22,3 Kg/m2 (>P97). A história alimentar
demonstra uma ingestão nutricional e calórica apropriada. Pratica natação duas vezes por semana.
Tem um bom rendimento escolar, e não apresenta queixas. Do ponto de vista de antecedentes
familiares, ambos os pais e irmão, de 9 anos, são normoponderais, sendo que o pai apresenta uma
hipertensão essencial medicada. Ao exame objetivo apresenta TA 118 (>P95)/72 (<P90) mmHg, com
uma obesidade de distribuição troncular, estrias violáceas abdominais e nos braços e coxas e bossa
cervical. A auscultação cardiopulmonar e a palpação abdominal são inocentes. Nesta criança, a
atitude subsequente mais correta é:
A. Pedir cariótipo
B. Recomendar medidas dietéticas com redução da ingesta calórica e rever em 3 meses
C. Referenciar à consulta de nutrição
D. Solicitar avaliação analítica com cortisol sérico e urinário e doseamento de ACTH
E. Solicitar idade óssea e função tiroideia
Caso clínico 7
Uma menina de 7 anos é trazida pela mãe à consulta aberta com o seu médico assistente, pois
encontra-se preocupada com o crescimento desta. Trata-se de uma criança fruto de uma gestação
vigada, sem intercorrências relevantes, que nasce com boa adaptação à vida extrauterina e com
peso adequado à idade gestacional. Tem mantido uma evolução de crescimento com peso no P50 e
estatura no P50-85, embora no último ano se tenha verificado um cruzamento ascendente no peso,
que atualmente se encontra acima no P97, com IMC 22,3 Kg/m2 (>P97). A história alimentar
demonstra uma ingestão nutricional e calórica apropriada. Pratica natação duas vezes por semana.
Tem um bom rendimento escolar, e não apresenta queixas. Do ponto de vista de antecedentes
familiares, ambos os pais e irmão, de 9 anos, são normoponderais, sendo que o pai apresenta uma
hipertensão essencial medicada. Ao exame objetivo apresenta TA 118 (>P95)/72 (<P90) mmHg, com
uma obesidade de distribuição troncular, estrias violáceas abdominais e nos braços e coxas e bossa
cervical. A auscultação cardiopulmonar e a palpação abdominal são inocentes. Nesta criança, a
atitude subsequente mais correta é:
A. Pedir cariótipo
B. Recomendar medidas dietéticas com redução da ingesta calórica e rever em 3 meses
C. Referenciar à consulta de nutrição
D. Solicitar avaliação analítica com cortisol sérico e urinário e doseamento de ACTH
E. Solicitar idade óssea e função tiroideia
Caso clínico 8
Uma adolescente de 12 anos é trazida pelos pais ao pediatra assistente por preocupação
relativamente ao seu crescimento. A menina refere que é a mais pequena da sua turma, e a última
somatometria, há dois anos atrás na consulta de rotina mostrava um peso no P15-50 e estatura no
P50. Ultimamente os pais referem igualmente que a adolescente se queixa de algum cansaço nas
aulas de educação física. Quando questionada, refere desde que se recorda episódios de frequência
semanal de diarreia, sem sangue ou muco. Não apresenta vómitos, febre ou outras queixas.
Calculando a estatura alvo familiar, verifica que se encontra no P15-50. Não há antecedentes
familiares relevantes. Ao exame objetivo, não apresenta dismorfismos, e tem um peso no P3-15,
estatura no P15, estadio de Tanner M1P1, uma discreta distensão abdominal, sem massas ou
organomegálias palpáveis, e mucosas ligeiramente descoradas. A auscultação cardíaca revela um
sopro sistólico II/VI, audível no bordo esquerdo esternal, sem irradiação.
A conduta mais acertada perante esta situação, seria:
A. Dar alta do serviço de urgência com o diagnóstico mais provável de convulsão febril
B. Internar para observação e vigilância na unidade de internamento de curta duração
C. Questionar os pais sobre possível intoxicação medicamentosa e pedir pesquisa de tóxicos na
urina
D. Solicitar TC-CE
E. Realizar uma punção lombar e iniciar antibioterapia empírica
Caso clínico 17
Após instituição das medidas adequadas à situação, a convulsão cede com um total de 8 minutos de
duração. Ao completar a história clínica junto dos pais, confirma que não há antecedentes de
episódios semelhantes prévios. A criança tem sido seguida regularmente em pediatra assistente,
apresentando um desenvolvimento psicomotor adequado à idade. O exame objetivo que efetua
imediatamente após a cedência da convulsão revela uma criança sonolenta, embora reativa a
estímulos/despertável. Está normotensa, com SpO2 100%, pulsos radiais simétricos e cheios. TRC <
2 segundos, sem alterações cutâneas visíveis. Não apresenta rigidez da nuca. As pupilas estão
ligeiramente mióticas, centradas, respondendo simetricamente à luz. Não encontra ao exame objetivo
foco aparente para a febre.
Perante esta informação, a conduta que considera mais adequada é:
A. Dar alta do serviço de urgência com o diagnóstico mais provável de convulsão febril
B. Internar para observação e vigilância na unidade de internamento de curta duração
C. Questionar os pais sobre possível intoxicação medicamentosa e pedir pesquisa de tóxicos na
urina
D. Solicitar TC-CE
E. Realizar uma punção lombar e iniciar antibioterapia empírica
Caso clínico 18
Um lactente de 7 meses é trazido ao serviço de urgência pediátrica por movimentos dos membros
superiores e inferiores. Segundo a descrição dos pais, desde há cerca de uma semana apresenta
movimentos conjugados em flexão dos membros superiores e inferiores, por vezes com contração
cervical associada, várias vezes por dia. Os pais notam mais estes episódios ao acordar/adormecer,
embora possam ocorrer noutras situações. Não referem qualquer relação com a alimentação. Não
tem contexto infecioso ou febre associada. Os antecedentes pré-natais e neonatais são irrelevantes,
e tem crescido regularmente no P15-50. Os pais fazem ainda referência que previamente a este
quadro o bebé permanecia sentado sem apoio durante alguns minutos, com bom controlo cefálico em
decúbito ventral. Ao exame objetivo, é um lactente com sinais vitais estáveis, rosado e hidratado, que
sorri ao seu contacto. Sentado apresenta uma hipotonia axial, não permanecendo sem apoio, nem
exibindo reflexos de proteção lateral. Em decúbito ventral não tem controlo da cabeça.
Perante esta informação clínica, o diagnóstico mais provável a considerar será:
A. Cólicas do lactente
B. Epilepsia benigna da infância
C. Mioclonias do sono
D. Refluxo gastro-esofágico
E. Síndrome de West
Caso clínico 18
Um lactente de 7 meses é trazido ao serviço de urgência pediátrica por movimentos dos membros
superiores e inferiores. Segundo a descrição dos pais, desde há cerca de uma semana apresenta
movimentos conjugados em flexão dos membros superiores e inferiores, por vezes com contração
cervical associada, várias vezes por dia. Os pais notam mais estes episódios ao acordar/adormecer,
embora possam ocorrer noutras situações. Não referem qualquer relação com a alimentação. Não
tem contexto infecioso ou febre associada. Os antecedentes pré-natais e neonatais são irrelevantes,
e tem crescido regularmente no P15-50. Os pais fazem ainda referência que previamente a este
quadro o bebé permanecia sentado sem apoio durante alguns minutos, com bom controlo cefálico em
decúbito ventral. Ao exame objetivo, é um lactente com sinais vitais estáveis, rosado e hidratado, que
sorri ao seu contacto. Sentado apresenta uma hipotonia axial, não permanecendo sem apoio, nem
exibindo reflexos de proteção lateral. Em decúbito ventral não tem controlo da cabeça.
Perante esta informação clínica, o diagnóstico mais provável a considerar será:
A. Cólicas do lactente
B. Epilepsia benigna da infância
C. Mioclonias do sono
D. Refluxo gastro-esofágico
E. Síndrome de West
Caso clínico 19
Uma menina de 7 anos é trazida pelos pais a uma consulta no seu pediatra assistente por queixas
relativas a dificuldades de aprendizagem. Frequenta atualmente o 2º ano de escolaridade, e segundo
informação da professora parece não prestar atenção/ouvir quando interpelada, tendo ultimamente
dificuldade em completar as tarefas escolares. Terminou o 2º período com insuficiente a português e
matemática, e suficiente a estudo do meio. No 1º ano de escolaridade não havia registo de
dificuldades, tendo terminado o ano letivo com bom em todas as áreas. É descrita como uma menina
calma, com bom relacionamento com os pares e com o adulto. Do ponto de vista de antecedentes
pessoais, efetuou recentemente despiste de défice auditivo e visual, sem alterações. Tem um
crescimento regular. A nível de antecedentes familiares, o pai apresenta uma perturbação específica
de aprendizagem com défice na leitura e escrita. O exame objetivo que realiza no consultório não
mostra alterações.
Perante esta situação, a conduta mais correta é:
A. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, dieta com restrição de sal, prednisolona 60 mg/m2/dia
B. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, prednisolona 60 mg/m2/dia
C. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, dieta com restrição de sal, prednisolona 40 mg/m2/dia
D. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, prednisolona 40 mg/m2/dia
E. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, perfusão de albumina a 25%,
prednisolona 40 mg/Kg/dia
Caso clínico 21
A avaliação laboratorial da criança referida no ponto anterior é compatível com um diagnóstico de
síndrome nefrótico, doença de lesões mínimas. Decide interna-la, para vigilância e terapêutica
dirigida.
Qual das seguintes alíneas melhor descreve a tabela terapêutica que instituiria nesta menina?
A. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, dieta com restrição de sal, prednisolona 60
mg/m2/dia
B. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, prednisolona 60 mg/m2/dia
C. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, dieta com restrição de sal, prednisolona 40 mg/m2/dia
D. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, prednisolona 40 mg/m2/dia
E. Vigilância dos sinais vitais, tira teste diária, restrição de líquidos, perfusão de albumina a 25%,
prednisolona 40 mg/Kg/dia
Caso clínico 22
A mesma criança apresenta durante o internamento uma evolução favorável, ficando sem proteinúria
na tira teste após 5 dias de prednisolona na dose preconizada, normotensa, sem edema ou outras
alterações ao exame objetivo. Tem alta em D6 de internamento, e programa o seu seguimento em
consulta. Passadas 6 semanas de tratamento, inicia desmame na dose de prednisolona de 40 mg/m2
em dias alternados e 3 dias após o início deste desmame a criança volta a ter proteinúria 4+, durante
4 dias, em contexto de nasofaringite aguda.
Qual das seguintes alíneas é a mais acertada perante esta situação?
A. Gasimetria: pH 7,30, pCO2 58mmHg, HCO3 27 mEq/L; Ionograma: Na+ 139 mEq/L, K+ 5.2 mEq/L, Cl 102
mEq/L
B. Gasimetria: pH 7,32, pCO2 25mmHg, HCO3 18 mEq/L; Ionograma: Na+ 132 mEq/L, K+ 5.3 mEq/L, Cl 110
mEq/L
C. Gasimetria: pH 7,37, pCO2 38mmHg, HCO3 24 mEq/L; Ionograma: Na+ 138 mEq/L, K+ 4.3 mEq/L, Cl 115
mEq/L
D. Gasimetria: pH 7,48, pCO2 20mmHg, HCO3 19 mEq/L; Ionograma: Na+ 137 mEq/L, K+ 3.0 mEq/L, Cl 92
mEq/L
E. Gasimetria: pH 7,50, pCO2 55mmHg, HCO3 29 mEq/L; Ionograma: Na+ 134 mEq/L, K+ 2.9 mEq/L, Cl 82
mEq/L
Caso clínico 27
Um recém-nascido, do sexo masculino, de 21 dias é trazido ao serviço de urgência pediátrica da sua área
de residência por vómitos e hiporreatividade. Não tem antecedentes pré-natais ou perinatais relevantes, e
tem estado sob aleitamento materno exclusivo com aumento ponderal diário médio de 28g. A mãe refere
que desde há 3 dias iniciou vómitos em jacto, abundantes, inicialmente intermitentes após as mamadas, e
desde o dia anterior após todas as mamadas. Nas 8 horas prévias à observação não tinha tido micção ou
dejeção. Não foi constatada febre e não tem contexto de doença epidemiológica conhecida. Ao exame
objetivo constata tratar-se de um RN hipotónico, com pulsos radiais difíceis de palpar, embora os pulsos
femorais fossem bem palpáveis, simétricos. Rapidamente realiza a avaliação ABC e coloca acesso
endovenoso, efetuando colheitas e reanimação com fluidos ev.
Cerca de 30 minutos depois, tem acesso aos dados laboratoriais do RN. Qual das hipóteses seguintes
encontrará com maior probabilidade?
A. Gasimetria: pH 7,30, pCO2 58mmHg, HCO3 27 mEq/L; Ionograma: Na+ 139 mEq/L, K+ 5.2 mEq/L, Cl 102
mEq/L
B. Gasimetria: pH 7,32, pCO2 25mmHg, HCO3 18 mEq/L; Ionograma: Na+ 132 mEq/L, K+ 5.3 mEq/L, Cl 110
mEq/L
C. Gasimetria: pH 7,37, pCO2 38mmHg, HCO3 24 mEq/L; Ionograma: Na+ 138 mEq/L, K+ 4.3 mEq/L, Cl 115
mEq/L
D. Gasimetria: pH 7,48, pCO2 20mmHg, HCO3 19 mEq/L; Ionograma: Na+ 137 mEq/L, K+ 3.0 mEq/L, Cl 92
mEq/L
E. Gasimetria: pH 7,50, pCO2 55mmHg, HCO3 29 mEq/L; Ionograma: Na+ 134 mEq/L, K+ 2.9 mEq/L, Cl 82
mEq/L
Bloco 6
ADOLESCÊNCIA
Caso clínico 28
Uma adolescente de 15 anos é trazida à consulta pela mãe por preocupação relativamente à
alimentação. A mãe refere que desde há cerca de 6 meses, após colocação de aparelho ortodôntico,
a adolescente teve dificuldade em alimentar-se, e posteriormente tem mantido preocupação relativa à
alimentação, com redução marcada da ingesta. Procura evitar as refeições em família, e tem
mostrado um interesse excessivo pela atividade física, sendo que a mãe já a surpreendeu no quarto
a fazer abdominais. Há registo de ter tido a menarca aos 12 anos, e quando questionada, refere
amenorreia há 4 meses. Refere não estar preocupada com o peso, e considera estar bem. No último
registo da consulta de rotina, há 8 meses, tinha IMC 20,2 Kg/m2 (P50). Ao exame objetivo, é uma
adolescente emagrecida, com pele seca, mucosas coradas e hidratadas. Apresenta TA 92/58mmHg,
com pulsos radiais palpáveis e simétricos. O IMC atual é 16,9 Kg/m2 (P3-15).Tem lanugo disperso, e
apresenta acrocianose.
Qual das afirmações seguintes é a mais correta?
Alexandra Luz
alexandra.luz@hotmail.com