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Casos clínicos

Doenças Infeciosas
André Santos Silva www.academiadaespecialidade.com
Especialista em Doenças Infeciosas
Centro Hospitalar Universitário do Porto
Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente
Caso clínico 1
Caso clínico 1

Mulher de 31 anos, hospedeira de bordo, com antecedentes de rinite alérgica e psoríase, sob terapêutica
tópica, PNV atualizado e sem vacinas adicionais, recorre ao médico de família com quadro de febre (T
máx 38.6ºC), cefaleias, mialgias e eritema macular discreto com cerca de 2 dias de evolução.
Regressada há 5 dias de estadia de cerca de 36h em Salvador (Bahia), no Brasil, refere ter sido picada por
mosquitos, e ter comido vegetais e fruta laminada disposta em buffet de almoço de restaurante local.
Atendendo aos dados semiológicos, qual das seguintes hipóteses consideraria como mais provável?
1. Malária
2. Dengue
3. Leptospirose
4. Sarampo
5. Todas as anteriores
Caso clínico 1

Mulher de 31 anos, hospedeira de bordo, com antecedentes de rinite alérgica e psoríase, sob terapêutica
tópica, PNV atualizado e sem vacinas adicionais, recorre ao médico de família com quadro de febre (T
máx 38.6ºC), cefaleias, mialgias e eritema macular discreto com cerca de 2 dias de evolução.
Regressada há 5 dias de estadia de cerca de 36h em Salvador (Bahia), no Brasil, refere ter sido picada por
mosquitos, e ter comido vegetais e fruta laminada disposta em buffet de almoço de restaurante local.
Atendendo aos dados semiológicos, qual das seguintes hipóteses consideraria como mais provável?
1. Malária
2. Dengue
3. Leptospirose
4. Sarampo
5. Todas as anteriores
Caso clínico 1

A doente é tratada empiricamente com paracetamol e o quadro resolve espontaneamente


em 3 dias.
Cerca de 1 mês e meio depois, a doente recorre novamente ao médico de família, desta feita
por quadro de astenia intensa, náuseas e fadiga com cerca de 2 semanas de evolução. No dia
anterior terá tido dejeções mais moles e notado coloração acinzentada das fezes e tom
amarelado nas escleróticas e na pele.
Qual dos seguintes resultados laboratoriais estaria à espera de encontrar?
1. Anti-HBs positivo
2. IgG HAV positiva
3. Proteína C-reativa >200 mg/L (20 mg/dL)
4. AST/ALT >10 xLSN
5. 1+4
Caso clínico 1

A doente é tratada empiricamente com paracetamol e o quadro resolve espontaneamente


em 3 dias.
Cerca de 1 mês e meio depois, a doente recorre novamente ao médico de família, desta feita
por quadro de astenia intensa, náuseas e fadiga com cerca de 2 semanas de evolução. No dia
anterior terá tido dejeções mais moles e notado coloração acinzentada das fezes e tom
amarelado nas escleróticas e na pele.
Qual dos seguintes resultados laboratoriais estaria à espera de encontrar?
1. Anti-HBs positivo
2. IgG HAV positiva
3. Proteína C-reativa >200 mg/L (20 mg/dL)
4. AST/ALT >10 xLSN
5. 1+4
Caso clínico 1

Ainda em relação ao caso anterior, qual das seguintes opções é verdadeira?


1. A doente apresenta elevado risco de evolução para cirrose hepática.
2. As manifestações da doente poderão ser devidas a complicações tardias do quadro
febril inicialmente reportado.
3. A principal causa de hepatite vírica aguda no mundo é o vírus da hepatite B.
4. O vírus da hepatite A e o vírus da hepatite B têm vias de transmissão em comum.
5. A principal causa de hepatite vírica aguda no viajante é o vírus da hepatite C.
Caso clínico 1

Ainda em relação ao caso anterior, qual das seguintes opções é verdadeira?


1. A doente apresenta elevado risco de evolução para cirrose hepática.
2. As manifestações da doente poderão ser devidas a complicações tardias do quadro
febril inicialmente reportado.
3. A principal causa de hepatite vírica aguda no mundo é o vírus da hepatite B.
4. O vírus da hepatite A e o vírus da hepatite B têm vias de transmissão em comum.
5. A principal causa de hepatite vírica aguda no viajante é o vírus da hepatite C.
Caso clínico 2
Caso clínico 2

Homem de 57 anos, motorista de pesados, ex-toxicodependente, recorre ao SU por quadro de


paresia do membro superior esquerdo e diplopia com 3 dias de evolução, sobrepostas em
clínica de alterações do comportamento e febrícula (T max 37.7ºC) com 2 semanas de
evolução.
Ao exame físico, o doente encontra-se vigil mas confuso e pouco colaborante. Apresenta
ainda anisocoria não reativa à luz e lesões nodulares eritematosas nas palmas, plantas e
mucosa tarsal. Sem outros achados de relevo no exame físico.
Qual dos seguintes exames não seria prioritário realizar?
1. TAC cerebral
2. Hemograma + função renal e hepática + estudo da coagulação
3. Electrocardiograma
4. TAC torácica
5. Ecocardiograma TT
Caso clínico 2

Homem de 57 anos, motorista de pesados, ex-toxicodependente, recorre ao SU por quadro de


paresia do membro superior esquerdo e diplopia com 3 dias de evolução, sobrepostas em
clínica de alterações do comportamento e febrícula (T max 37.7ºC) com 2 semanas de
evolução.
Ao exame físico, o doente encontra-se vigil mas confuso e pouco colaborante. Apresenta
ainda anisocoria não reativa à luz e lesões nodulares eritematosas nas palmas, plantas e
mucosa tarsal. Sem outros achados de relevo no exame físico.
Qual dos seguintes exames não seria prioritário realizar?
1. TAC cerebral
2. Hemograma + função renal e hepática + estudo da coagulação
3. Electrocardiograma
4. TAC torácica
5. Ecocardiograma TT
Caso clínico 2

Dos exames complementares realizados:


- ECG: ritmo sinusal, 96 bpm, com alterações inespecíficas da repolarização
- TAC-CE: múltiplos focos hipodensos corticosubcorticais e lesão hipodensa parietal direita, traduzindo
isquemia
- EcoTT: sinais de sobrecarga esquerda com dilatação aneurismática da aorta ascendente e
espessamento da íntima e da média, sem vegetações visíveis, com insuficiência aórtica de grau ligeiro
Qual o mecanismo mais provável de doença?
1. Formação de trombo secundário a placa de aterosclerose em artéria cerebral
2. Embolização sistémica de trombo intraventricular
3. Embolização sistémica a partir de vegetação valvular
4. Vasculite de grandes e médios vasos associada a fenómenos tromboembólicos
5. Meningite piogénica com bacteremia e infeção metastática
Caso clínico 2

Dos exames complementares realizados:


- ECG: ritmo sinusal, 96 bpm, com alterações inespecíficas da repolarização
- TAC-CE: múltiplos focos hipodensos corticosubcorticais e lesão hipodensa parietal direita, traduzindo
isquemia
- EcoTT: sinais de sobrecarga esquerda com dilatação aneurismática da aorta ascendente e
espessamento da íntima e da média, sem vegetações visíveis, com insuficiência aórtica de grau ligeiro
Qual o mecanismo mais provável de doença?
1. Formação de trombo secundário a placa de aterosclerose em artéria cerebral.
2. Embolização sistémica de trombo intraventricular
3. Embolização sistémica a partir de vegetação valvular
4. Vasculite de grande e médios vasos associada a fenómenos tromboembólicos
5. Meningite piogénica com bacteremia e infeção metastática
Caso clínico 2

Qual das seguintes afirmações sobre a sífilis é falsa?


1. Apesar do aumento global da taxa de resistência aos beta-lactâmicos no Treponema
pallidum, a penicilina mantém-se como a primeira linha no tratamento da sífilis primária.
2. Tem-se registado um aumento progressivo da incidência global em homens que têm
relações sexuais desprotegidas com outros homens.
3. Os testes não-treponémicos, como o VDRL e o RPR, são os mais adequados para
monitorizar a resposta ao tratamento.
4. O tratamento de 1ª linha da sífilis cardiovascular é com 2.4MU penicilina G 1x/semana,
durante 3 semanas
5. Nas pupilas de Argyll-Robertson, a pupila reage à acomodação mas não aos estímulos
luminosos.
Caso clínico 2

Qual das seguintes afirmações sobre a sífilis é falsa?


1. Apesar do aumento global da taxa de resistência aos beta-lactâmicos no Treponema
pallidum, a penicilina mantém-se como a primeira linha no tratamento da sífilis
primária.
2. Tem-se registado um aumento progressivo da incidência global em homens que têm
relações sexuais desprotegidas com outros homens.
3. Os testes não-treponémicos, como o VDRL e o RPR, são os mais adequados para
monitorizar a resposta ao tratamento.
4. O tratamento de 1ª linha da sífilis cardiovascular é com 2.4MU penicilina G 1x/semana,
durante 3 semanas
5. Nas pupilas de Argyll-Robertson, a pupila reage à acomodação mas não aos estímulos
luminosos.
Caso clínico 3
Caso clínico 3

Doente do sexo masculino, 28 anos, previamente saudável, recorre ao SU por quadro com
cerca de 2 semanas de evolução de astenia, tumefações cervicais e axilares, sudorese noturna,
odinofagia e febrícula (T max 38.0ºC). O doente nega consumo de drogas, relações sexuais
desprotegidas ou viagens ao estrangeiro.
Em relação às síndromes mononucleósicas, escolha a opção correcta.
1. O exantema da mononucleose por EBV surge exclusivamente após toma de antibiótico
2. Todos os doentes adolescentes e adultos, mesmo sem risco reportado, devem ser rastreados
para o HIV
3. As adenomegalias são frequentemente dolorosas, pétreas e aderentes a planos profundos
4. No caso de febre com duração >2 semanas, está indicada corticoterapia
5. Síndrome mononucleósica é sinónimo de monilíase.
Caso clínico 3

Doente do sexo masculino, 28 anos, previamente saudável, recorre ao SU por quadro com
cerca de 2 semanas de evolução de astenia, tumefações cervicais e axilares, sudorese noturna,
odinofagia e febrícula (T max 38.0ºC). O doente nega consumo de drogas, relaçõe sexuais
desprotegidas ou viagens ao estrangeiro.
Em relação às síndromes mononucleósicas, escolha a opção correcta.
1. O exantema da mononucleose por EBV surge exclusivamente após toma de antibiótico.
2. Todos os doentes adolescentes e adultos, mesmo sem risco reportado, devem ser rastreados
para o HIV
3. As adenomegalias são frequentemente dolorosas, pétreas e aderentes a planos profundos.
4. No caso de febre com duração >2 semanas, está indicada corticoterapia.
5. Síndrome mononucleósica é sinónimo de monilíase.
Caso clínico 3

Em relação à febre, assinale a opção correcta:


1. É provocada por pirogénios exógenos e resulta de desregulação do hipotálamo
2. É a manifestação mais comum das infeções osteoarticulares
3. Quando T >41,5ºC define-se como hipertermia, independentemente da causa
4. Quando T >41,5ºC define-se como hipertermia, e nesse caso deve ser tratada com
corticóides
5. Está frequentemente ausente, mesmo em infeções graves, nos extremos de idade
(recém-nascidos e idosos)
Caso clínico 3

Em relação à febre, assinale a opção correcta:


1. É provocada por pirogénios exógenos e resulta de desregulação do hipotálamo
2. É a manifestação mais comum das infeções osteoarticulares
3. Quando T >41,5ºC define-se como hipertermia, independentemente da causa
4. Quando T >41,5ºC define-se como hipertermia, e nesse caso deve ser tratada com
corticóides
5. Está frequentemente ausente, mesmo em infeções graves, nos extremos de idade
(recém-nascidos e idosos)
Caso clínico 4
Caso clínico 4

Grávida de termo, 36 anos, com diabetes tipo 1, sem outros antecedentes de relevo ou medicação
habitual, foi internada para indução de parto. Foi feita anestesia epidural e o parto decorreu sem
complicações. Cerca de 24h após o procedimento, inicia quadro de dor lombar de agravamento
progressivo, com irradiação gradual para os membros inferiores e diminuição da sensibilidade no MID. Às
48h tem pico febril (T 38,9ºC) com calafrios e mialgias, cefaleia de intensidade moderada e ligeira rigidez
da nuca, e o penso do catéter epidural encontra-se conspurcado com material purulento. Mantém-se
sempre vigil e sem outras queixas ou achados de relevo. O recém-nascido está bem.
Qual das seguintes investigações adicionais considera menos adequada como primeira linha?
1. Análises com hemograma, função renal e marcadores inflamatórios
2. Punção lombar
3. TAC cerebral
4. TAC lombar
5. Hemoculturas
Caso clínico 4

Grávida de termo, 36 anos, com diabetes tipo 1, sem outros antecedentes de relevo ou medicação
habitual, foi internada para indução de parto. Foi feita anestesia epidural e o parto decorreu sem
complicações. Cerca de 24h após o procedimento, inicia quadro de dor lombar de agravamento
progressivo, com irradiação gradual para os membros inferiores e diminuição da sensibilidade no MID. Às
48h tem pico febril (T 38,9ºC) com calafrios e mialgias, cefaleia de intensidade moderada e ligeira rigidez
da nuca, e o penso do catéter epidural encontra-se conspurcado com material purulento. Mantém-se
sempre vigil e sem outras queixas ou achados de relevo. O recém-nascido está bem.
Qual das seguintes investigações adicionais considera menos adequada como primeira linha?
1. Análises com hemograma, função renal e marcadores inflamatórios
2. Punção lombar
3. TAC cerebral
4. TAC lombar
5. Hemoculturas
Caso clínico 4

As análises da doente revelam leucocitose (LCT 14.300/mm3, N89%) e PCR 189 mg/L, sem
disfunções de órgão. A TAC cerebral da doente não revela qualquer alteração mas a TAC
lombar evidencia sinais de densificação de tecidos moles lombares e captação de
contraste a nível dos discos vertebrais T11-L4 bem como estenose medular condicionada
por aparente coleção intracanalar. As hemoculturas estão em curso.
Qual dos seguintes opções terapêuticas considera mais adequada?
1. Ceftriaxona + aciclovir e drenagem de pús guiada por TAC
2. Ceftriaxona + vancomicina + aciclovir e neurocirurgia
3. Piperacilina/tazobactam + linezolido e neurocirurgia
4. Ceftazidima + vancomicina e neurocirurgia
5. Ceftazidima + vancomicina e drenagem de pús guiada por TAC
Caso clínico 4

As análises da doente revelam leucocitose (LCT 14.300/mm3, N89%) e PCR 189 mg/L, sem
disfunções de órgão. A TAC cerebral da doente não revela qualquer alteração mas a TAC
lombar evidencia sinais de densificação de tecidos moles lombares e captação de
contraste a nível dos discos vertebrais T11-L4 bem como estenose medular condicionada
por aparente coleção intracanalar. As hemoculturas estão em curso.
Qual dos seguintes opções terapêuticas considera mais adequada?
1. Ceftriaxona + aciclovir e drenagem de pús guiada por TAC
2. Ceftriaxona + vancomicina + aciclovir e neurocirurgia
3. Piperacilina/tazobactam + linezolido e neurocirurgia
4. Ceftazidima + vancomicina e neurocirurgia
5. Ceftazidima + vancomicina e drenagem de pús guiada por TAC
Caso clínico 5
Caso clínico 5

Homem de 41 anos, advogado, com colite ulcerosa grave de difícil controlo sob corticoterapia, iniciou
infliximab após rastreio com TST 7 mm e dois IGRA com resultado indeterminado. Cerca de 4 semanas
depois, recorre a consulta por quadro de febre persistente, arrepios, desconforto torácico, astenia
marcada e anorexia. No RX tórax não são visíveis quaisquer infiltrados, pelo que realiza TAC de tórax que
evidencia infiltrado micronodular difuso atingindo o parênquima pulmonar, fígado e baço.
Qual das seguintes afirmações estará mais correcta?
1. As manifestações traduzem doença mediada por falência de imunidade celular T
2. Sendo tuberculose, esta será mais provavelmente adquirida recentemente, considerando o padrão de
atingimento pulmonar difuso
3. Considerando o grau de atingimento, se a baciloscopia de expetoração for negativa, o diagnóstico
de tuberculose fica praticamente excluído
4. O doente deve iniciar imediatamente quimioprofilaxia com isoniazida para evitar progressão da
doença
5. O resultado indeterminado do IGRA será provavelmente reação cruzada por contacto prévio com
micobactérias atípicas.
Caso clínico 5

Homem de 41 anos, advogado, com colite ulcerosa grave de difícil controlo sob corticoterapia, iniciou
infliximab após rastreio com TST 7 mm e dois IGRA com resultado indeterminado. Cerca de 4 semanas
depois, recorre a consulta por quadro de febre persistente, arrepios, desconforto torácico, astenia
marcada e anorexia. No RX tórax não são visíveis quaisquer infiltrados, pelo que realiza TAC de tórax que
evidencia infiltrado micronodular difuso atingindo o parênquima pulmonar, fígado e baço.
Qual das seguintes afirmações estará mais correcta?
1. As manifestações traduzem doença mediada por falência de imunidade celular T
2. Sendo tuberculose, esta será mais provavelmente adquirida recentemente, considerando o padrão de
atingimento pulmonar difuso
3. Considerando o grau de atingimento, se a baciloscopia de expetoração for negativa, o diagnóstico
de tuberculose fica praticamente excluído
4. O doente deve iniciar imediatamente quimioprofilaxia com isoniazida para evitar progressão da
doença
5. O resultado indeterminado do IGRA será provavelmente reação cruzada por contacto prévio com
micobactérias atípicas.
Caso clínico 5

O doente é internado em quarto de isolamento, realiza broncofibroscopia e, no lavado


brônquico, a PCR para Mycobacterium tuberculosis é positiva. Inicia tratamento antibacilar de
primeira linha e suspende as administrações de infliximab.
Ao final de 2 semanas, e após cerca de 3 dias sem febre e com melhoria do estado geral, volta
novamente a agravar, com febre, tosse produtiva, dispneia em repouso e depressão do estado
de consciência. Ao exame físico, apresenta-se obnubilado e com rigidez da nuca e nistagmo.
Qual dos achados é mais compatível com as manifestações do doente?
1. Cel 576/mm3 (N97%, L3%), Glu 43 mg/dL, PT 3.2 g/L
2. Cel 8760/mm3 (N76%, L23%), Glu 123 mg/dL, PT 0.9 g/L
3. Cel 576/mm3 (N3%, L97%), Glu 23 mg/dL, PT 5.6 g/L
4. Cel 10/mm3, Glu 70 mg/dL, PT 0.5 g/L
5. Cel 576/mm3 (N3%, L97%), Glu 83 mg/dL, PT 1.9 g/L
Caso clínico 5

O doente é internado em quarto de isolamento, realiza broncofibroscopia e, no lavado


brônquico, a PCR para Mycobacterium tuberculosis é positiva. Inicia tratamento antibacilar de
primeira linha e suspende as administrações de infliximab.
Ao final de 2 semanas, e após cerca de 3 dias sem febre e com melhoria do estado geral, volta
novamente a agravar, com febre, tosse produtiva, dispneia em repouso e depressão do estado
de consciência. Ao exame físico, apresenta-se obnubilado e com rigidez da nuca e nistagmo.
Qual dos achados é mais compatível com as manifestações do doente?
1. Cel 576/mm3 (N97%, L3%), Glu 43 mg/dL, PT 3.2 g/L
2. Cel 8760/mm3 (N76%, L23%), Glu 123 mg/dL, PT 0.9 g/L
3. Cel 576/mm3 (N3%, L97%), Glu 23 mg/dL, PT 5.6 g/L
4. Cel 10/mm3, Glu 70 mg/dL, PT 0.5 g/L
5. Cel 576/mm3 (N3%, L97%), Glu 83 mg/dL, PT 1.9 g/L
Caso clínico 6
Caso clínico 6

Mulher de 75 anos recorre ao SU por dispneia e tosse produtiva com expetoração com vestígios
hemoptóicos com dois dias de evolução. Uma semana antes teria tido quadro de rinorreia
aquosa, cefaleias, mialgias e febre, com remissão parcial ao fim de 4 dias.
Ao exame físico, a doente apresenta-se febril (T 39.4ºC), com FC 113 bpm, FR 22 cpm, e TA 101/65
mmHg. Na auscultação são audíveis crepitações grossas bilaterais dispersas. No RX tórax são
visíveis opacidades bilaterais nodulariformes com aspecto cístico.
Qual das seguintes afirmações é falsa?
1. O principal agente de pneumonia adquirida na comunidade é o Streptococcus pneumoniae
2. O vírus Influenza é um agente causal relevante de pneumonia, particularmente no Inverno
3. O Staphylococcus aureus é um agente de sobreinfeção após infeções respiratórias víricas
4. A avaliação do sedimento urinário é crucial para a orientação do caso
5. Atendendo à atipia dos sintomas, o tratamento de escolha é a monoterapia com azitromicina
Caso clínico 6

Mulher de 75 anos recorre ao SU por dispneia e tosse produtiva com expetoração com vestígios
hemoptóicos com dois dias de evolução. Uma semana antes teria tido quadro de rinorreia
aquosa, cefaleias, mialgias e febre, com remissão parcial ao fim de 4 dias.
Ao exame físico, a doente apresenta-se febril (T 39.4ºC), com FC 113 bpm, FR 22 cpm, e TA 101/65
mmHg. Na auscultação são audíveis crepitações grossas bilaterais dispersas. No RX tórax são
visíveis opacidades bilaterais nodulariformes com aspecto cístico.
Qual das seguintes afirmações é falsa?
1. O principal agente de pneumonia adquirida na comunidade é o Streptococcus pneumoniae
2. O vírus Influenza é um agente causal relevante de pneumonia, particularmente no Inverno
3. O Staphylococcus aureus é um agente de sobreinfeção após infeções respiratórias víricas
4. A avaliação do sedimento urinário é crucial para a orientação do caso
5. Atendendo à atipia dos sintomas, o tratamento de escolha é a monoterapia com azitromicina
Caso clínico 6

Do estudo complementar realizado:


- GSA: pH 7.44, pCO2 34 mmHg, pO2 64 mmHg, HCO3- 16 mmol/L, Lac 3.2 mmol/L
- Leuc 17.000/mm3, N87%, PCR 320 mg/L, Ur 73 mg/dL, Cr 1.6 mg/dL, Na+ 133 mEq/L
Relativamente à orientação da doente, qual das hipóteses será menos adequada?
1. A terapêutica empírica com oseltamivir é obrigatória, considerando o quadro gripal prévio
2. A doente deve ser tratada em internamento hospitalar
3. Além de antibioterapia, a doente necessita ainda de hidratação adequada e oxigenoterapia
complementar
4. A antibioterapia deve incluir um beta-lactâmico com cobertura para S. aureus
5. Sedimento urinário com hematúria e cilindros eritrocitários sugere causa não-infeciosa
Caso clínico 6

Do estudo complementar realizado:


- GSA: pH 7.44, pCO2 34 mmHg, pO2 64 mmHg, HCO3- 16 mmol/L, Lac 3.2 mmol/L
- Leuc 17.000/mm3, N87%, PCR 320 mg/L, Ur 73 mg/dL, Cr 1.6 mg/dL, Na+ 133 mEq/L
Relativamente à orientação da doente, qual das hipóteses será menos adequada?
1. A terapêutica empírica com oseltamivir é obrigatória, considerando o quadro gripal prévio
2. A doente deve ser tratada em internamento hospitalar
3. Além de antibioterapia, a doente necessita ainda de hidratação adequada e oxigenoterapia
complementar
4. A antibioterapia deve incluir um beta-lactâmico com cobertura para S. aureus
5. Sedimento urinário com hematúria e cilindros eritrocitários sugere causa não-infeciosa
Caso clínico 7
Caso clínico 7

Mulher de 22 anos, previamente saudável e sem medicação habitual, recorre ao SU por quadro
de diarreia persistente alternando com fezes pastosas, cólicas e meteorismo frequente com
cerca de 1 mês de evolução. A doente refere viagem a Marrocos cerca de 1 semana antes do
início dos sintomas. Os sintomas agravam após consumo de produtos lácteos.
Qual das seguintes afirmações está correcta?
1. A pesquisa de ovos de helmintas nas fezes tem uma elevada sensibilidade para confirmar o
diagnóstico etiológico desta doente.
2. A toxinfecção estafilocócica não responde a terapêutica antibiótica.
3. Os agentes da família dos Enterovirus são uma causa frequente de gastroenterite.
4. A síndrome hemolítico-urémica cursa com anemia, insuficiência hepática e halitose.
5. A deteção de Mycobacterium tuberculosis nas fezes é patognomónica de tuberculose
intestinal.
Caso clínico 7

Mulher de 22 anos, previamente saudável e sem medicação habitual, recorre ao SU por quadro
de diarreia persistente alternando com fezes pastosas, cólicas e meteorismo frequente com
cerca de 1 mês de evolução. A doente refere viagem a Marrocos cerca de 1 semana antes do
início dos sintomas. Os sintomas agravam após consumo de produtos lácteos.
Qual das seguintes afirmações está correcta?
1. A pesquisa de ovos de helmintas nas fezes tem uma elevada sensibilidade para confirmar o
diagnóstico etiológico desta doente.
2. A toxinfecção estafilocócica não responde a terapêutica antibiótica.
3. Os agentes da família dos Enterovirus são uma causa frequente de gastroenterite.
4. A síndrome hemolítico-urémica cursa com anemia, insuficiência hepática e halitose.
5. A deteção de Mycobacterium tuberculosis nas fezes é patognomónica de tuberculose
intestinal.
Caso clínico 8
Caso clínico 8

Mulher de 23 anos, com valvulopatia reumática não tratada e infeções urinárias de repetição
(4 no último meio ano, a última há 1 mês), apresenta sintomas de disúria, hematúria ligeira e
desconforto no flanco esquerdo, negando febre, mal-estar geral ou dor lombar.
No exame físico, a doente apresenta-se apirética, normotensa e normocárdica, com mucosas
coradas e hidratadas, com dor à palpação profunda no quadrante inferior esquerdo.
Qual será a atitude mais adequada?
1. Antibioterapia empírica com fosfomicina e reavaliação a curto prazo.
2. Análise de sedimento urinário e, caso esta tenha piúria e nitritos, urocultura e antibioterapia
empírica com amoxicilina/ácido clavulânico.
3. Análise de sedimento urinário e, caso esta sugira ITU, urocultura e medicação sintomática.
4. Ecografia abdominal e RX abdominal simples de pé.
5. Análise de sedimento urinário e, caso esta tenha piúria mas não tenha nitritos, ecografia
renovesical e abdominal.
Caso clínico 8

Mulher de 23 anos, com valvulopatia reumática não tratada e infeções urinárias de repetição
(4 no último meio ano, a última há 1 mês), apresenta sintomas de disúria, hematúria ligeira e
desconforto no flanco esquerdo, negando febre, mal-estar geral ou dor lombar.
No exame físico, a doente apresenta-se apirética, normotensa e normocárdica, com mucosas
coradas e hidratadas, com dor à palpação profunda no quadrante inferior esquerdo.
Qual será a atitude mais adequada?
1. Antibioterapia empírica com fosfomicina e reavaliação a curto prazo.
2. Análise de sedimento urinário e, caso esta tenha piúria e nitritos, urocultura e antibioterapia
empírica com amoxicilina/ácido clavulânico.
3. Análise de sedimento urinário e, caso esta sugira ITU, urocultura e medicação sintomática.
4. Ecografia abdominal e RX abdominal simples de pé.
5. Análise de sedimento urinário e, caso esta tenha piúria mas não tenha nitritos, ecografia
renovesical e abdominal.
Caso clínico 8

A doente é medicada com amoxicilina/ácido clavulânico. Na urocultura é isolada uma estirpe


de Proteus vulgaris resistente a AMX/CLV e cefalosporinas de 2G e 3G.
Uma semana mais tarde a doente dá entrada no SU por vómitos, taquipneia (FR 24 cpm),
hipotermia (T 34,5ºC, letargia com confusão mental e palidez mucocutânea. Encontrava-se
hipotensa (TA 91/46 mmHg), taquicárdica (FC 107 bpm), com SpO2 99%, e com dor à palpação
no quadrante inferior esquerdo do abdómen.
Em relação à sépsis e choque séptico, assinale a afirmação incorrecta?
1. A pontuação qSOFA é superior aos critérios de SIRS para predizer mortalidade na sépsis.
2. A avaliação da lactacidemia é um ponto chave no diagnóstico de sépsis.
3. O choque séptico é um tipo de choque distributivo.
4. A taquipneia da doente é um mecanismo de compensação da hipoxemia pela sépsis.
5. Na urossépsis, a exclusão de obstrução do trato urinário é mandatória.
Caso clínico 8

A doente é medicada com amoxicilina/ácido clavulânico. Na urocultura é isolada uma estirpe


de Proteus vulgaris resistente a AMX/CLV e cefalosporinas de 2G e 3G.
Uma semana mais tarde a doente dá entrada no SU por vómitos, taquipneia (FR 24 cpm),
hipotermia (T 34,5ºC, letargia com confusão mental e palidez mucocutânea. Encontrava-se
hipotensa (TA 91/46 mmHg), taquicárdica (FC 107 bpm), com SpO2 99%, e com dor à palpação
no quadrante inferior esquerdo do abdómen.
Em relação à sépsis e choque séptico, assinale a afirmação incorrecta?
1. A pontuação qSOFA é superior aos critérios de SIRS para predizer mortalidade na sépsis.
2. A avaliação da lactacidemia é um ponto chave no diagnóstico de sépsis.
3. O choque séptico é um tipo de choque distributivo.
4. A taquipneia da doente é um mecanismo de compensação da hipoxemia pela sépsis.
5. Na urossépsis, a exclusão de obstrução do trato urinário é mandatória.
Caso clínico 8

Do estudo complementar realizado, a destacar: Lct 15.460/mm3 (N92%,), PCR 312 mg/L, Ur 150 mg/dL, Cr 3.1
mg/dL. Na análise do sedimento urinário: Leuc 4567/uL, Erti 450/uL, NO2- positivo
A doente é internada em UCI após ressuscitação inicial com sucesso moderado e inicia carbapenemo como
terapêutica empírica. A ecografia renovesical realizada no SU identificou focos diminutos de litíase no rim
esquerdo sem sinais de hidronefrose ou dilatação pielocalicial.
Em 4 hemoculturas e na urocultura foram isolados bacilos Gram-negativo, com identificação em curso.
Em relação aos meios complementares de diagnóstico necessários nesta doente (assinale a falsa)?
1. A TAC pode ajudar na identificação de outros focos litiásicos em iminente encravamento.
2. A realização de ecocardiograma é obrigatória nesta doente.
3. A avaliação analítica frequente é relevante para monitorizar a evolução da disfunção renal.
4. A ecografia renovesical não permite excluir obstrução clinicamente significativa.
5. A repetição de urocultura no final do tratamento é aconselhável para documentar cura microbiológica.
Caso clínico 8

Do estudo complementar realizado, a destacar: Lct 15.460/mm3 (N92%,), PCR 312 mg/L, Ur 150 mg/dL, Cr 3.1
mg/dL. Na análise do sedimento urinário: Leuc 4567/uL, Erti 450/uL, NO2- positivo
A doente é internada em UCI após ressuscitação inicial com sucesso moderado e inicia carbapenemo como
terapêutica empírica. A ecografia renovesical realizada no SU identificou focos diminutos de litíase no rim
esquerdo sem sinais de hidronefrose ou dilatação pielocalicial.
Em 4 hemoculturas e na urocultura foram isolados bacilos Gram-negativo, com identificação em curso.
Em relação aos meios complementares de diagnóstico necessários nesta doente (assinale a falsa)?
1. A TAC pode ajudar na identificação de outros focos litiásicos em iminente encravamento.
2. A realização de ecocardiograma é obrigatória nesta doente.
3. A avaliação analítica frequente é relevante para monitorizar a evolução da disfunção renal.
4. A ecografia renovesical não permite excluir obstrução clinicamente significativa.
5. A repetição de urocultura no final do tratamento é aconselhável para documentar cura microbiológica.
Caso clínico 9
Caso clínico 9

Homem de 45 anos, é orientado para consulta de Infecciologia por rastreio positivo para infeção
HIV. O doente refere relações heterossexuais sem preservativo no passado, a última há cerca de 3
anos. Está totalmente assintomático e não tem outras comorbilidades conhecidas.
Do estudo complementar, apresenta RNA HIV-1 210.000 cp/mL, subtipo B, CD4+ 478/mm3 (25%),
AgHBs negativo, anti-HBc positivo, anti-HBs positivo, HAV IgG+, HCV IgG-, TPHA positivo, VDRL 2 dil.
Qual das seguintes afirmações está correcta?
1. O HIV-2 tem um índice de replicação cerca de 10x superior ao HIV-1, tendo pior prognóstico.
2. Uma vez que está assintomático, é lícito aguardar pelo teste de resistências ao antirretrovíricos
antes de iniciar terapêutica antirretrovírica.
3. A terapêutica do doente deverá incluir abacavir para permitir atividade contra o HBV.
4. O rastreio de tuberculose latente é opcional, uma vez que o doente tem boa imunidade.
5. O doente deve ser tratado com penicilina 2.4MU em toma única.
Caso clínico 9

Homem de 45 anos, é orientado para consulta de Infecciologia por rastreio positivo para infeção
HIV. O doente refere relações heterossexuais sem preservativo no passado, a última há cerca de 3
anos. Está totalmente assintomático e não tem outras comorbilidades conhecidas.
Do estudo complementar, apresenta RNA HIV-1 210.000 cp/mL, subtipo B, CD4+ 478/mm3 (25%),
AgHBs negativo, anti-HBc positivo, anti-HBs positivo, HAV IgG+, HCV IgG-, TPHA positivo, VDRL 2 dil.
Qual das seguintes afirmações está correcta?
1. O HIV-2 tem um índice de replicação cerca de 10x superior ao HIV-1, tendo pior prognóstico.
2. Uma vez que está assintomático, é lícito aguardar pelo teste de resistências ao antirretrovíricos
antes de iniciar terapêutica antirretrovírica.
3. A terapêutica do doente deverá incluir abacavir para permitir atividade contra o HBV.
4. O rastreio de tuberculose latente é opcional, uma vez que o doente tem boa imunidade.
5. O doente deve ser tratado com penicilina 2.4MU em toma única.
Caso clínico 9

Relativamente à infeção pelo HIV, assinale a opção certa.


1. A contagem de CD4+/mm3 é um marcador de replicação vírica.
2. A infeção invasiva por Salmonella Typhi é uma doença definidora de SIDA.
3. A infeção por HIV associa-se a risco aumentado de cancro do colo do útero.
4. A doença definidora de SIDA mais frequente em Portugal é a tuberculose.
5. A integrase é a enzima que medeia a replicação vírica.
Caso clínico 9

Relativamente à infeção pelo HIV, assinale a opção certa.


1. A contagem de CD4+/mm3 é um marcador de replicação vírica.
2. A infeção invasiva por Salmonella Typhi é uma doença definidora de SIDA.
3. A infeção por HIV associa-se a risco aumentado de cancro do colo do útero.
4. A doença definidora de SIDA mais frequente em Portugal é a tuberculose.
5. A integrase é a enzima que medeia a replicação vírica.
Caso clínico 10
Caso clínico 10

Homem de 65 anos, reformado, com diabetes mellitus tipo 2 sob sitagliptina e metformina, e litíase biliar.
Recorre ao SU por quadro de dor no hipocôndrio direito, náuseas e vómitos com 5 dias de evolução,
associando-se febre e prostração nos últimos 2 dias.
Ao exame físico, apresenta-se com mucosas ictéricas e pálidas, com abdómen tenso e com defesa, não
tolerando palpação no hipocôndrio direito. TA 87/54 mmHg, FC 94 bpm.
O doente faz TAC, que revela densificação da parede da vesícula biliar, com sinais de perfuração, gás no
interior e justa-parede, bem como coleções perivesiculares.
Assinale a afirmação correta.
1. Os agentes mais provavelmente envolvidos são bacilos Gram-negativo.
2. O tratamento mais adequado passa por antibioterapia de largo espectro e drenagem guiada por
TAC.
3. Atendendo aos fatores de risco do doente, a cobertura de MRSA é obrigatória.
4. As infeções das vias biliares da comunidade são geralmente polimicrobianas.
5. Uma intervenção cirúrgica adequada praticamente elimina a necessidade de antibioterapia
sistémica.
Caso clínico 10

Homem de 65 anos, reformado, com diabetes mellitus tipo 2 sob sitagliptina e metformina, e litíase biliar.
Recorre ao SU por quadro de dor no hipocôndrio direito, náuseas e vómitos com 5 dias de evolução,
associando-se febre e prostração nos últimos 2 dias.
Ao exame físico, apresenta-se com mucosas ictéricas e pálidas, com abdómen tenso e com defesa, não
tolerando palpação no hipocôndrio direito. TA 87/54 mmHg, FC 94 bpm.
O doente faz TAC, que revela densificação da parede da vesícula biliar, com sinais de perfuração, gás no
interior e justa-parede, bem como coleções perivesiculares.
Assinale a afirmação correta.
1. Os agentes mais provavelmente envolvidos são bacilos Gram-negativo.
2. O tratamento mais adequado passa por antibioterapia de largo espectro e drenagem guiada por
TAC.
3. Atendendo aos fatores de risco do doente, a cobertura de MRSA é obrigatória.
4. As infeções das vias biliares da comunidade são geralmente polimicrobianas.
5. Uma intervenção cirúrgica adequada praticamente elimina a necessidade de antibioterapia
sistémica.
Caso clínico 10

É realizada colecistectomia aberta e lavagem peritoneal emergente, instituindo-se


piperacilina/tazobactam empírica.
Em D2 de internamento, o doente apresenta rubor, eritema, calor e deiscência dos bordos da
ferida cirúrgica, sem exsudação visível. Analiticamente, apresenta leucocitose (11.200/mm3,
N89%), e PCR 98 mg/L com PCT 0.45 ug/dL.
Assinale a opção mais correcta.
1. A avaliação imagiológica é fundamental para avaliar a profundidade das infeções de local
cirúrgico.
2. A infeção da incisão cirúrgica é a infeção pós-cirúrgica mais frequente.
3. Os agentes mais frequentemente envolvidos na infeção de ferida cirurgica são
estreptococos e estafilococos da pele.
4. As cirurgia emergentes têm maior risco de infeção que as eletivas.
5. Todas as afirmações estão correctas.
Caso clínico 10

É realizada colecistectomia aberta e lavagem peritoneal emergente, instituindo-se


piperacilina/tazobactam empírica.
Em D2 de internamento, o doente apresenta rubor, eritema, calor e deiscência dos bordos da
ferida cirúrgica, sem exsudação visível. Analiticamente, apresenta leucocitose (11.200/mm3,
N89%), e PCR 98 mg/L com PCT 0.45 ug/dL.
Assinale a opção mais correcta.
1. A avaliação imagiológica é fundamental para avaliar a profundidade das infeções de local
cirúrgico.
2. A infeção da incisão cirúrgica é a infeção pós-cirúrgica mais frequente.
3. Os agentes mais frequentemente envolvidos na infeção de ferida cirurgica são
estreptococos e estafilococos da pele.
4. As cirurgia emergentes têm maior risco de infeção que as eletivas.
5. Todas as afirmações estão correctas.
Caso clínico 10

São fatores de risco para infeção de ferida cirúrgica todos menos:


1. Hipotermia durante a intervenção
2. Diabetes mellitus
3. Idade avançada
4. Hiperglicemia durante a intervenção
5. Ausência de antibioterapia pós-operatória
Caso clínico 10

São fatores de risco para infeção de ferida cirúrgica todos menos:


1. Hipotermia durante a intervenção
2. Diabetes mellitus
3. Idade avançada
4. Hiperglicemia durante a intervenção
5. Ausência de antibioterapia pós-operatória
Casos clínicos
Doenças Infeciosas
André Santos Silva www.academiadaespecialidade.com
Especialista em Doenças Infeciosas
Centro Hospitalar Universitário do Porto
Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente

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