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PANORAMA DE ISAÍAS

O livro de Isaías situa-se na metade do Antigo Testamento, buscando lembrar que Javé é o Deus
vivo, que julgará o mundo em justiça e salvará seu povo e as nações em misericórdia, por meio
do seu "Servo Sofredor" que é o Messias. O livro, assim, reúne em si mesmo toda a história do
Antigo Testamento e prepara o caminho para o Novo.

Conteúdo: A majestade soberana e o amor redentor de Javé, revelados na sua relação com seu
povo escolhido, os israelitas, que estão destinados tanto para juízo quanto para salvação, em
que as nações também serão incluídas.

Ênfases: A santidade, majestade e justiça de Javé; a compaixão e a graça salvíficas de Javé; o


papel central de Israel nos planos de Javé para as nações e o mundo; o papel central de Sião
nesses planos; o papel redentor do Servo Sofredor de Deus; o glorioso futuro final que Deus
reserva para aqueles que são seus.

Visão geral: O livro de Isaías constitui, de muitas maneiras, a parte central da história de Israel
na história bíblica. Isaías relembra a nação de Israel de que Javé é o Deus vivo, o Criador e
majestoso Soberano e Juiz de tudo o que há, bem como o redentor compassivo de Israel. Isaías
vislumbra o julgamento de Israel, sua redenção do Exílio por meio de um segundo êxodo e, por
meio de seu Servo Rei vindouro, o cumprimento da aliança abraâmica, que inclui as nações na
salvação de Javé. E, no fim, o livro retrata a redenção final de Israel e das nações em um novo
céu e uma nova terra, quando Sião, será restaurada à sua glória máxima. Isaías teve uma
influência enorme sobre os autores do Novo Testamento, que o citam com mais frequência do
que qualquer outro livro do Antigo Testamento, exceto Salmos.

As paixões teológicas de Isaías encontram seu foco em quatro pontos: (1) Javé como o "Santo
de Israel" (termo que ocorre 30 vezes em Isaías e apenas seis no restante do AT); (2) Israel
como o "povo santo" de Javé (62.12); (3) Sião (Jerusalém) como a "santa cidade" (48.2) e o
"santo monte" (11.9; 27.13) de Deus; e (4) a inclusão das nações (gentios) no seu povo (2.2;
52.15).

Divisão: Geral: capítulos 1-39 lidam com Jerusalém durante o período da ameaça assíria, mas
no fim Isaías profetiza a futura ameaça do Exílio na Babilônia. Os capítulos 40-66 se
concentram no futuro de Israel e Jerusalém perto do fim do cativeiro babilônico culminando
com a esperança de um novo céu e uma nova terra, e uma Sião escatológica final.
Parte 01: A queixa de Javé aJudá, e o chamado de Isaías (caps. 1-6)
Os capítulos 1-5 apresenta o fato de que Judá e Sião falharam em seu chamado de ser o povo
de Javé para ele e para as nações, e por isso devem ser julgados (enquanto vislumbra o
cumprimento desse chamado. Ler 2.1-5).
Essa falha é tripla: (1) falta de confiança em Javé (2) flerte constante com os ídolos e (3) na
falta de justiça social entre eles. O chamado de Isaías (Ler cap. 6) apresenta o restante da parte
1. Em sua visão do "Santo de Israel" ele é purificado e recebe sua comissão de anunciar o juízo
de Deus sobre o povo. O restante da parte 1 é enquadrado por duas séries de narrativas (caps.
7-9; 36-39), uma no começo (com Acaz) e outra no fim (com Ezequias), sobre a longa carreira
de Isaías- ambas durante ameaças externas, e ambas mencionando os mesmos detalhes
geográficos (Ler 7.1-3; 36.1-2). E ambos os casos, a questão é a confiança em Javé: Acaz não
a tem; Ezequias, sim. Mas Ezequias então demonstra falta de confiança quanto aos enviados da
Babilônia, o que leva à segunda parte do livro.
Grande parte da narrativa enquadrada na parte 1 consiste em uma série de oráculos contra as
nações, incluindo nações nas quais Israel buscou apoio em vez de confiar em Javé.
A parte 2 se divide basicamente em duas partes, cada uma destas também dividida em duas. Os
capítulos Ler 40.1-4; 55.1-13) levam a história adiante, para um tempo perto do fim do Exílio
babilônico; os capítulos 40-48 são de consolação e confronto ao mesmo tempo – este contra um
povo estabelecido na Babilônia que não deseja tomar parte em um novo êxodo (Ler 48.9-17),
enquanto os capítulos 49-55 refletem o fato de que o (agora adiado) novo êxodo finalmente será
realizado pelo Servo de Javé, que dessa forma também reunirá as nações (Ler 49.15;22-26). Os
capítulos 56-66 refletem as falhas contínuas de Israel (Ler 57.1-8;17 / 59.1-4), mas então falam
sobre o grandioso futuro que Deus tem para o seu povo e para as nações (caps. 60-66). Ler 60.1-
2;18-22 / 61.1-2 / Lc 4.16-21. / 62.11-12 / 65.25 / 66.22-24.

Conclusão: A história da redenção, assim, culmina com um Messias servo que redimirá tanto
Israel quanto as nações, morrendo por eles - uma história que se cumpre em Jesus Cristo e na
cruz. O símbolo do relacionamento entre Javé e seu povo é a sua presença com eles em
Jerusalém, no monte Sião. Foi aqui que Israel profanou seu relacionamento com Deus (1.10-
25), mas é aqui, também, que Javé pretende restaurá-lo (1.26-31), ( conexão com Pedro) de
modo que as nações se juntarão a eles na adoração em Sião (2.1-5). Assim, o livro começa com
uma Sião profanada cuja restauração é prometida, e conclui (caps. 65-66) com a prometida
manifestação final da Cidade Santa e seu Povo Santo, que inclui os gentios.

O livro de Isaías situa-se na metade do Antigo Testamento, buscando lembrar que Javé é o Deus
vivo, que julgará o mundo em justiça e salvará seu povo e as nações em misericórdia, por meio
do seu "Servo Sofredor" que é o Messias. O livro, assim, reúne em si mesmo toda a história do
Antigo Testamento e prepara o caminho para o Novo.

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