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S.O.S Português Caro estudante, você pôde, nesta aula, refletir sobre os
conhecimentos de reconhecer o efeito de sentido
Por que pronunciamos muitas palavras de um decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse morfossintáticos e identificar as marcas linguísticas
aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que Lançamos um desafio a você, resolva as questões que
restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o seguem:
entendimento de que a escrita é mais complexa que a
fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das QUESTÃO 1
regras gramaticais, sem a preocupação com situações Os direitos da criança
de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças
como um produto distinto de duas modalidades da Toda criança tem direito à igualdade, sem
língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre distinção de raça, religião ou nacionalidade. Toda
nos damos conta disso. criança tem direito a crescer dentro de um espírito de
S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº- 231, abr.
2010 (fragmento adaptado). solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os
povos. Toda criança tem direito a um nome, a uma
O assunto tratado no fragmento é relativo à língua nacionalidade. Toda criança tem direito ao amor e à
portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a compreensão por parte dos pais e da sociedade. Toda
professores. Entre as características próprias desse tipo criança tem direito à educação gratuita e ao lazer
de texto, identificam-se marcas linguísticas próprias do infantil. Toda criança tem direito à alimentação,
uso. moradia e assistência médica para si e para a mãe. […]
A) regional, pela presença de léxico de determinada Toda criança tem direito a especial proteção para o seu
região do Brasil. desenvolvimento físico, mental e social. Toda criança
B) literário, pela conformidade com as normas da tem direito a ser protegida contra o abandono e a
gramática. exploração no trabalho.
C) técnico, por meio de expressões próprias de textos Cereja, William Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português:
Linguagens. São Paulo: Atual, 1998. p. 77.Fragmento
científicos.
D) coloquial, por meio do registro de informalidade.
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto
E) oral, por meio do uso de expressões típicas da
A) enfatiza a ideia de universalidade.
oralidade.
B) faz uma repetição sem necessidade.
C) reforça a especificidade de cada ideia.
QUESTÃO 4
D) constitui um maior vínculo com o leitor.
E) estabelece independência com o termo “criança”.
Leia o texto para responder a questão a seguir:
QUESTÃO 2
Até quando?
HISTÓRIA DA PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
de comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na
Não adianta olhar pro chão
feição com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta
Virar a cara pra não ver
fruita é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas
à saúde e causa fevre a quem se demanda dela”
não seja sempre o mesmo). GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz.
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). Disponível em: <http://www.graudez.com.br/literatura/
quinhentismo.html>. Acesso em: 11 abr. 2017. Fragmento.
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao
texto No texto, observam-se marcas de linguagem.
A) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da
internet. A) arcaica.
B) cunho apelativo, pela predominância de imagens B) informal.
metafóricas. C) jornalística.
C) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. D) regional.
D) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. E) técnica.