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Ótica Geométrica

Cassio Porto de Aragão Nogueira

Trabalho apresentado à disciplina


de Ondas, como complemento à
avaliação da P2

Itaguaí
Junho/2019

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Introdução
A ótica geométrica é a parte da Física responsável pelo estudo da
luz e dos fenômenos associados a ela, considerando que sua propagação
ocorre por meio de raios de luz.

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Sumário
Reflexão e Refração em uma superfície plana. ............................................................................................................... 4
Reflexão em uma superfície esférica .............................................................................................................................. 5
Refração em uma superfície esférica .............................................................................................................................. 6
Lentes delgadas ............................................................................................................................................................. 10

Câmera ........................................................................................................................................................................... 11
A Lupa ............................................................................................................................................................................. 12

Microscópios e Lunetas (Telesscópios .......................................................................................................................... 13

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1. Reflexão e Refração em uma superfície
plana.
Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a
se propagar no meio de origem, após incidir sobre uma
superfície de separação entre dois meios.

Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de


um meio para outro diferente.

Quando você olha em uma vitrine de loja, você consegue se


ver, e ver o que está lá dentro. Embora a refração seja quase
imperceptível, além dela há também a reflexão da sua imagem.

Reflexão total:
O ângulo de incidência é o mesmo
que o ângulo de saída

Refração total:

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Refração e Reflexão parcial:

Quando o índice de refração do meio posterior (na imagem,


o “de baixo”) é muito maior, há então, a reflexão total. Vale
lembrar também que há um ângulo Crítico, que determina
também o quanto será refletido/refratado

2. Reflexão em uma superfície esférica

Nos espelhos côncavos há uma ampliação da imagem


refletida, isso os torna especialmente úteis para trabalhos mais
precisos

Um espelho
côncavo é usado
para ampliar a
imagem do
dentista

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Nos espelhos convexos, há uma distorção da imagem, e também há
um aumento do campo de visão, ou seja, o espelho reflete mais coisas
que estão ao seu redor. Entretanto, devido à sua distorção, não é
utilizado quando há a necessidade de precisão.
Alguns caminhões e ônibus se utilizam dele, somente para
enxergarem em um ângulo maior, porém devem utilizar o retrovisor
plano para evitar acidentes.

3. Refração em uma superfície esférica

Exemplo de refração em uma


superfície esférica.

Diferente da refração em uma superfície plana. Quando há


a passagem da luz de um meio ao outro em um objeto de
superfície esférica, ocorre uma ampliação ou redução da
imagem. No caso acima: Ampliação.
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Consideremos a situação da figura acima, onde os raios incidentes que
convergem no ponto , refratam-se pela superfície esférica, convergindo no
ponto . Neste caso, é o objeto real e é a imagem real. A superfície esférica
tem centro em e raio . Os índices de refração dos dois meios
são e com . Um raio que incide no ponto pela direção normal à
superfície, ao refratar-se não sofre nenhum desvio, e passa pelo centro (de
acordo com a lei de Snell-Descartes) e pelo ponto (que é imagem de ). Um raio
vindo do ponto que incida num ponto da superficial, ao refrata-se, vai
necessariamente passar pelo ponto , visto que este é imagem de . A reta que
passa sobre o segmento é a normal à superfície no ponto . Logo, podemos
definir como ângulo de incidência em e como ângulo de refração. Então:

Sendo a distância do objeto e a distância da imagem, e dado , nos


triângulos retângulos , e podemos obter:

Note que .
Para raios paraxiais, todos os ângulos serão muito pequenos, então, será válida a
aproximação . Logo, as equações 51 e 52 ficam:

Analisando o triângulo retângulo , considerando que o ângulo interno sobre o


vértice deve ser (do teorema de ângulos internos de um triângulo) e também deve
ser igual á (por ser suplementar deste); e analisando o triângulo onde, no
vértice , o ângulo interno deve ser e também deve ser , obtemos então:

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Substituindo os valores de e da equação 55 na equação 53,
obtemos .
Organizando a expressão, obtemos:

Substituindo , e pelos valores da equação 54 na equação 56 e simplificando ,


obtemos:

Lembrando que para raios paraxiais, tende para zero, logo, obtemos:

Esta é a equação que relaciona a distância entre o objeto e a imagem na refração sobre uma
superfície esférica.

Esta segunda figura representa um sistema com um objeto de altura e a sua


imagem de altura . A ampliação transversal da imagem é a relação entre as alturas
(medidas transversalmente ao eixo principal) da imagem e do objeto.

Para este caso, é válida a relação:

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Analisando os triângulos e , obtemos as relações:

Como os raios são paraxiais, é válida a aproximação . Logo, as


equações 61 e 60 ficam:

Substituindo os resultados da equação 63 na equação 62, obtemos . Isolando a


fração , obtemos:

Está é a ampliação transversal na refração numa superfície esférica.

Podemos ver assim que, quando observamos um corpo qualquer


sobre uma superfície de separação esférica, além de uma sensação de
proximidade ou afastamento, podemos também ter a ilusão de que o
objeto tem um tamanho transversal maior ou menor do que o real.
É o caso do peixe no aquário, a ampliação da imagem vai depender
da posição do objeto e do observador, bem como dos índices de refração
dos meios onde estes se encontram.

Quando falamos de ampliação, ou redução do tamanho de uma


imagem, e pensamos em Lentes esféricas, é comum relacionarmos com
as lentes de aumento (Lupas), Lentes de Câmera, ou lentes de óculos.
Pois as lentes, são essencialmente superfícies esféricas sobrepostas
umas às outras de forma a garantir uma ampliação determinada.

As ferramentas que utilizam esta sobreposição de lentes serão citadas


posteriormente.
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4. Lentes delgadas

Uma lente é um objeto transparente que refrata os raios luminosos duas


vezes, uma ao atravessar a lente e outra ao sair. Isto significa que dependendo do
tipo de lente, o comportamento dos raios luminosos que refratarem nela será
diferente.
As lentes que iremos estudar são esféricas e, portanto, possuem algumas
semelhanças com os espelhos côncavos e convexos (comportamento dos raios,
fórmulas, etc.), mas a diferença agora é que os raios luminosos
irão sempre refratar, pelo fato da lente ser transparente.
Assim, vamos definir inicialmente, dois tipos de lentes quanto ao
comportamento dos raios luminosos:

Lentes convergentes: São aquelas cujos raios que incidem paralelamente


ao eixo central se aproximam deste ao refratar;
Lentes divergentes: São aquelas cujos raios que incidem paralelamente ao
eixo central se afastam deste ao refratar.

Independentemente do tipo de lente acima citado, trabalharemos sempre


com lentes delgadas, ou seja, lentes nas quais as distâncias do objeto, imagem e
raios de curvatura sejam muito maiores que a espessura da lente. A figura a
seguir ilustra os dois tipos de lente anteriormente explicados:

Figura 1 – Lente Convergente


Figura 2 – Lente Divergente

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5. Câmera

A câmera fotográfica é um equipamento capaz de projetar e


armazenar uma imagem em um anteparo.

Nos antigos equipamentos, onde um filme deve ser posto dentro da


câmera, o anteparo utilizado é um filme fotossensível capaz de propiciar
uma reação química entre os sais do filme e a luz que incide nele.

No caso das câmeras digitais, uma das partes do anteparo consiste em


um dispositivo eletrônico, conhecido como CCD (Charge-Coupled
Device), que converte as intensidades de luz que incidem sobre ele em
valores digitais armazenáveis na forma de Bits (pontos) e Bytes (dados).

O funcionamento óptico da câmera fotográfica é basicamente


equivalente ao de uma câmera escura, com a particularidade que, no
lugar do orifício uma lente convergente é utilizada. No fundo da câmera
encontra-se o anteparo no qual a imagem será gravada.

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6. O Olho

O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários


meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros
componentes.

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular.


A luz incide na córnea e converge até a retina, formando as imagens.

Para esta formação de imagem acontecem vários fenômenos


fisiológicos. No entanto, para o estudo da óptica podemos considerar o
olho como uma lente convergente, com distância focal variável, sendo
representado da seguinte forma:

Tal representação é chamada olho reduzido, e traz a representação


das distâncias entre a córnea e a lente e entre a lente e a retina, sendo a
última a distância da imagem produzida em relação a lente (p').

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7. A Lupa

A Lupa é o mais simples instrumento óptico de observação. Também


é chamada de lente de aumento.

Uma lupa é constituída por uma lente convergente com distância focal
na ordem de centímetros, capaz de conjugar uma imagem virtual, direta
e maior que o objeto.

No entanto, este instrumento se mostra eficiente apenas quando o


objeto observado estiver colocado entre o foco principal objeto e o
centro óptico.

Quando uma lupa é presa a um suporte recebe a denominação


de microscópio simples.

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8. Microscópios e Lunetas (telescópios)
1. Microscópio composto.

Um microscópio composto é um instrumento óptico composto


fundamentalmente por um tubo delimitado nas suas extremidades por
lentes esféricas convergentes, formando uma associação de lentes
separadas.
A lente mais próxima do objeto observado é chamada objetiva, e é
uma lente com distância focal na ordem de milímetros. A lente próxima
ao observador é chamada ocular, e é uma lente com distância focal na
ordem de centímetros.
O funcionamento de um microscópio composto é bastante simples. A
objetiva fornece uma imagem real, invertida e maior que o objeto. Esta
imagem funciona como objeto para o ocular, que funciona como uma
lupa, fornecendo uma imagem final virtual, direta e maior.
Ou seja, o objeto é aumentado duplamente, fazendo com que objetos
muito pequenos sejam melhores observados.

Este microscópio composto também é chamado Microscópio Óptico


sendo capaz de aumentar até 2 000 vezes o objeto observado. Existem
também Microscópio Eletrônicos capazes de proporcionar aumentos de
até 100 000 vezes e Microscópios de Varredura que produzem aumentos
superiores a 1 milhão de vezes.

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2. Lunetas

As Lunetas são instrumentos de observação a grandes distâncias,


sendo úteis para observação de astros (luneta astronômica) ou para
observação da superfície terrestre (luneta terrestre).

Uma luneta é basicamente montada da mesma forma que um


microscópio composto, com objetiva e ocular, no entanto a objetiva da
luneta tem distância focal na ordem de metros, sendo capaz de observar
objetos afastados.

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Referências Bibliográficas:

https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Instrumentosoticos
https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/lentes-delgadas
Halliday, Resnick & Walker Física 4

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