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Monarquia Romana (753-509 a.C.)

1.
A aldeia que deu origem a Roma surgiu por volta da metade do século VIII a.C. na parte central
da península Itálica (região do Lácio), às margens do rio Tibre.
2. Ao norte, no vale do rio Pó, havia a presença dos celtas ou gauleses. Logo abaixo, entre os
rios Arno e Tibre, estavam os etruscos. Ao centro, na região do Tibre, instalaram-se latinos,
sabinos, équos, volscos e samnitas. Ao sul, os gregos fundaram numerosas colônias.
3. A formação de Roma coincidiu com a ascensão dos etruscos (século VIII a.C.), povo que de-
senvolveu técnicas artesanais e militares e que manteve relações comerciais com os gregos.
Elementos da cultura etrusca, influenciada pela grega, foram assimilados pelos romanos, espe-
cialmente na engenharia e na religião.
4. Desde Tarquínio Prisco, os reis etruscos tenderam a se apoiar nos plebeus em oposição aos
patrícios, fortalecendo o poder real em prejuízo do Senado e da assembleia curial. O conflito se
agravou com a nomeação de novos membros para o Senado, ampliando o núcleo original de
famílias patrícias com a incorporação de clãs enriquecidos e influentes. Sérvio Túlio criou uma
nova assembleia popular que incorporou um grupo social intermediário em expansão (plebeus)
às instituições políticas e militares de Roma. Tarquínio, o Soberbo, entrou em confronto com
o Senado, ordenando o assassinato e o confisco dos bens de vários de seus membros, com o
apoio dos plebeus pobres. Por fim, houve uma reação dos patrícios, que depuseram Tarquínio,
o Soberbo, e aboliram a monarquia em Roma.

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República Romana (509-27 a.C.)

1.
O Senado teve uma posição central na República. A assembleia curial (comitia curiata) assumiu
as funções religiosas, e a assembleia centurial (comitia centuriata) se tornou responsável pela
votação de leis e pela eleição de magistrados. Os cônsules eram dois indivíduos que chefiavam
a República por um ano. Havia também a figura do ditador, magistrado único indicado pelo
Senado em situações de emergência (por seis meses, no máximo). Com o tempo, outros magis-
trados surgiram em Roma: pretores, questores, censores, edis, etc.
2. Devido às longas campanhas em territórios distantes, o serviço militar se tornou permanente.
Ainda que os soldados tenham obtido novos direitos, isso não impediu o empobrecimento dos
plebeus alistados no exército. Milhares de hectares de terras conquistadas foram confiscados
como terras públicas (ager publicus), grande parte das quais passou para as mãos dos patrícios.
Houve também um grande afluxo de prisioneiros de guerra, que trabalhavam como escravos.
Portanto, a expansão territorial gerou um intenso fluxo de riquezas para Roma. A integração
do Mediterrâneo criou um vasto mercado comum. A parcela da plebe dedicada ao comércio
acumulou fortunas. Os plebeus pobres passaram a ser protegidos pelos generais.
3. Senador desde 68 a.C., Júlio César formou o Primeiro Triunvirato (60 a.C.) com Crasso e Pom-
peu e, em seguida, conquistou a Gália (58-51 a.C.). Em 53 a.C., Pompeu foi nomeado cônsul
único pelo Senado. César foi proibido de voltar a Roma, mas desafiou o Senado e entrou na ci-
dade. Pompeu e seus partidários escaparam para a Grécia, mas foram derrotados na Batalha de
Farsália (48 a.C.). Entre 48 e 44 a.C., César foi o senhor absoluto de Roma, até ser assassinado
no Senado.
4. Na Batalha de Áccio, travada em 31 a.C., Otávio derrotou Marco Antônio e Cleópatra, que pos-
teriormente se suicidaram em Alexandria (Egito). O Egito foi anexado como província romana.

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Império Romano (I) (27 a.C.-476 d.C.)

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Articulando uma solução de compromisso que, centrada em sua pessoa, envolvia o Senado e o
exército, Otávio manteve todas as aparências republicanas. Preservou as instituições, reunindo
as assembleias para validar as eleições anuais dos magistrados. Devolveu a dignidade pública
ao Senado, que aparecia aos romanos como o grande conselho que governava o império construí-
do pelas legiões. Contudo, por trás dessa fachada simbólica, os mecanismos reais do poder e da
autoridade concentravam-se nas mãos de Otávio por meio de títulos, que lhe atribuíam funções
estratégicas e asseguravam o controle total do Estado.
2. Devido à nova perspectiva, houve uma reorientação das funções do exército, que passou a
ter como missão a defesa das fronteiras e a manutenção da ordem nas províncias. O exército
permanecia estacionado nas zonas de fronteira, ao passo que os legionários eram muitas vezes
utilizados nas grandes obras públicas provinciais, especialmente a construção e a manutenção
de estradas e aquedutos.
3. O mecanismo sucessório surgido com os Antoninos foi o da hereditariedade por adoção. O
imperador no poder adotava como filho e herdeiro um homem adulto que considerasse como
o mais apto a sucedê-lo. Em razão dessa estratégia, o mundo romano foi governado por uma
sequência de grandes césares (a única exceção foi Cômodo, o último dos Antoninos).
4. Na medida em que o cristianismo apresenta Deus como a fonte exclusiva da verdade, recusando
a existência de qualquer outro, não poderia coexistir com as milhares de divindades adoradas
no império. Nesse sentido, os cristãos não poderiam ser objeto da tolerância imperial. Talvez
ainda mais grave, esse grupo recusava o caráter divino dos imperadores, comprometendo ainda
mais sua autoridade em tempos de crise. Em breve, os cristãos, além de se recusarem a cultuar
os imperadores, passaram a condená-los em público, estimulando outros a fazerem o mesmo.
Com a crescente expansão do cristianismo, isso se tornou um elemento de rebeldia que os fun-
cionários imperiais, e por vezes os próprios imperadores, não poderiam tolerar. Os pregadores
cristãos também condenavam a corrupção moral da sociedade romana.

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Império Romano (II) (27 a.C.-476 d.C.)

1.
No plano econômico, Diocleciano reorganizou as finanças, reformulando o sistema de impostos
e procurando conter a desvalorização da moeda e a inflação, além de enfrentar a crise do es-
cravismo. O restabelecimento da autoridade imperial se deu pela adoção do sistema de poder
e sucessão conhecido como tetrarquia.
2. Durante o governo de Constantino, houve a crescente aproximação entre o império e o
cristianismo e o estabelecimento de uma nova capital no Oriente. Em 313, o Edito de Milão
encerrou a era de perseguições aos cristãos, que passaram a ser aceitos como parte do siste-
ma religioso imperial. Por fim, Constantino assumiu a direção do episcopado como parte de
uma estratégia de controle do Estado sobre a Igreja. Constantinopla, construída sobre a antiga
colônia grega de Bizâncio, foi instituída como a nova capital do império no ano 330.
3. A defesa do Império Romano do Oriente foi facilitada por sua posição geográfica. Além disso,
sua marinha era bastante eficaz. A produção agrícola, baseada na servidão, não foi afetada
pela crise do escravismo. As atividades urbanas, com seu artesanato especializado, tornaram-se
cada vez mais lucrativas. O comércio continuou vigoroso, consolidando o futuro Império Bizan-
tino como o eixo de ligação entre Europa, Ásia e África.
4. Após a derrota na Batalha de Adrianópolis (378), Roma não conseguiu mais restaurar seu
exército. Com um reduzido número de soldados, os descendentes de Teodósio viram-se obriga-
dos a alistar no exército mercenários bárbaros para combater os outros bárbaros que estavam
invadindo as fronteiras do império. Os hunos pressionavam as tribos germânicas, lançando-as
sobre as fronteiras orientais romanas. Em 406 teve início uma grande invasão germânica que
ocupou o norte da Gália. Enquanto os suevos e os vândalos seguiram para a Espanha, os visi-
godos marcharam pela Itália, saqueando Roma em 410. Enquanto isso, anglos, saxões e jutos
iniciaram um ciclo de invasões às ilhas britânicas. A Bretanha foi abandonada pelas últimas
tropas romanas. O norte da Gália e as províncias vizinhas estavam ocupados pelos francos,
enquanto os burgúndios e os visigodos se estabeleceram mais ao sul. Na Espanha, os suevos
se instalaram nas províncias do norte, enquanto o sul era devastado pelos vândalos. Entre 429
e 435, os vândalos abandonaram o sul da Espanha aos visigodos, passando para o norte da
África. Nos anos seguintes, conquistaram a Sicília, a Córsega e a Sardenha, bem como o sul da
Itália e a Grécia. Em 455, os vândalos saquearam Roma. Em 476, Rômulo Augústulo foi deposto
pelo chefe germânico Odoacro.

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Respostas das atividades adicionais

1.
alternativa B
A formação de Roma coincidiu com a ascensão dos etruscos que, por volta do século VIII a.C.,
constituíam o principal poder na península Itálica. Elementos da cultura etrusca, influenciada
pela grega, foram assimilados pelos romanos, especialmente na engenharia e na religião.
2.
alternativa D
O Período Monárquico da história de Roma também é conhecido como Realeza. Ainda que a
existência da monarquia em Roma seja um fato inquestionável, os relatos a respeito do período
aproximam-se mais da lenda do que da história.
3.
alternativa E
A República Romana era chefiada por dois cônsules, que exerciam o cargo por um ano.
4.
alternativa A
No processo de expansão romana, os territórios confiscados eram convertidos em terras do
Estado (ager publicus), nas quais se estabeleciam colônias (assentamentos de plebeus pobres).
5.
alternativa C
A expansão territorial gerou um intenso fluxo de riquezas para Roma. Assim, a integração do
mar Mediterrâneo criou um vasto mercado comum que facilitava a circulação de produtos por
mar e terra. Como os senadores patrícios não podiam exercer o comércio (considerado uma
ocupação inferior), houve plebeus que enriqueceram devido ao envolvimento com atividades
comerciais.
6.
alternativa D
Todas as afirmativas sobre o período de crise da República Romana estão corretas.
7.
alternativa E
Otávio teve a habilidade de oferecer a todos (e, em especial, aos optimates) uma saída honrosa
perante as tradições da República que, ao mesmo tempo, expressasse as novas circunstâncias
do poder no mundo romano. Preservou as instituições, reunindo as assembleias para validar as
eleições anuais dos magistrados. Devolveu a dignidade pública ao Senado, que aparecia aos
romanos como o grande conselho que governava o império construído pelas legiões. Contudo,
por trás dessa fachada simbólica, os mecanismos reais do poder e da autoridade concentravam-
-se nas mãos de Otávio por meio de títulos, que lhe atribuíam funções estratégicas e assegura-
vam o controle total do Estado.
8.
alternativa C
A partir dos séculos I e II, a perspectiva de consolidar o imenso território submetido por Roma
prevaleceu sobre novas políticas de conquista. Nessa fase de apogeu – conhecida como Alto
Império ou Era da Paz Romana –, a estabilidade e a prosperidade de seus vastos domínios
converteram-se nas metas do poder imperial.
9.
alternativa B
A Dinastia dos Antoninos (96-192) é considerada o período de maior esplendor da Roma Antiga.
Um oportuno mecanismo de sucessão surgiu com os Antoninos: a hereditariedade por adoção.
Em razão dessa estratégia, o mundo romano foi governado por uma sequência de grandes césares:
Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio. A exceção ocorreu durante o governo de Cômo-
do, autor de numerosos crimes e por fim assassinado com a cumplicidade da guarda pretoriana.

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10. alternativa A
Após meio século de anarquia militar, no ano 284 um general nascido na Dalmácia assumiu o
comando de um Império Romano caótico e frágil. Diocleciano (284-305) foi o responsável pela
última tentativa de reestruturação do império. Comandante enérgico e de perfil autoritário, defi-
niu como prioridades reverter a profunda crise econômica e restabelecer a autoridade imperial.
Suas medidas e iniciativas permitiram, em grande parte, que esses objetivos fossem alcançados.
11. alternativa C
Ainda no período de poder conjunto com Licínio, Constantino encerrou oficialmente a era de
perseguições aos cristãos, aceitando-os como parte do sistema religioso imperial por meio do
Edito de Milão (313). Nessa época, mais da metade da população do império já havia se con-
vertido à fé cristã. A nova religião não podia mais ser perseguida, pois se tornara a crença da
maioria.
12. alternativa D
Considera-se que Rômulo Augústulo foi o último imperador romano do Ocidente, tendo sido
deposto pelo chefe germânico Odoacro em setembro de 476.

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