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A MISSÃO DE JESUS

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10)

Nesse verso encontramos um resumo do evangelho. O próprio Jesus definiu com clareza e
simplicidade a Sua missão: “buscar e salvar o perdido”. Era a própria humanidade que estava
alienada de Deus, sujeita à morte e cheia de medo, desapontamento e desespero. Se nada fosse feito
em nosso favor, todos estaríamos perdidos.
De Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia é a história de Deus à procura da humanidade perdida (as
primeiras palavras de Deus após a queda: “onde estás?”). Jesus ilustrou essa verdade usando as
parábolas: da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido. Mesmo sendo parábolas muito
conhecidas, creio que ainda existem lições para extrairmos delas.

O CONTEXTO
(Lucas 15: 1 -3)
Jesus atraía pecadores. Por onde Ele andava, pecadores se sentiam confortáveis na Sua
presença. Isso irritava os fariseus e os mestres da lei.
Em certa ocasião, Jesus aceitou um convite para uma festa na casa de Mateus (Lucas 5: 29-32).
Mateus era um publicano, uma classe desprezível aos olhos dos escribas e fariseus. Um publicano só
se relacionava com gente da sua laia. Provavelmente havia mulheres na festa. Uma “santa em Israel”
jamais estaria nessa festa. Uma moça de boa reputação não estaria ali. Podemos imaginar que tipo de
mulheres estavam naquele banquete (prostitutas e gentias).
Os fariseus citaram o Salmo 1 para acusar Jesus (“Como Deus deve gostar de você: você não
aparece no Bar do Pecado, você não anda à espreita no Beco sem Saída, você não frequenta a Escola dos
Desbocados”). Criticaram os métodos de Cristo para alcançar os perdidos. Foi nesse contexto que Jesus
contou as parábolas.

A OVELHA PERDIDA
(Lucas 15: 4 – 7)
Quem é a ovelha perdida? Isaías 53: 6 responde essa pergunta: “Somos como ovelhas que se
desviaram e se perderam. Cada um de nós fez o que quis, cada um escolheu um caminho próprio”.
Como uma ovelha se perde? Precisamos considerar a natureza dócil e submissa da ovelha. A
ovelha não é rebelde. Ela gosta do pastor e gosta da companhia das outras ovelhas. Ela não se afasta
propositalmente e por rebeldia (não é a parábola do bode revoltado perdido). Uma ovelha se perde
aos poucos. Ela olha para baixo e procura a grama mais verdinha para comer. Anda de uma moita
verdinha para outra e, de repente, se encontra sozinha, longe do pastor e do rebanho, amedrontada e
incapaz de encontrar o caminho de volta.
Há muitas ovelhas perdidas. São pessoas que gostavam do Pastor, o Senhor Jesus, gostavam da
companhia de outros crentes, mas que foram se afastando aos poucos. As circunstâncias da vida, as
armadilhas de Satanás, as más companhias levaram essas pessoas para longe. Agora estão distantes,
realmente não sabem como se afastaram tanto, gostariam muito de voltar, mas não sabem como. Essa
era a situação de alguns daqueles pecadores que estavam com Jesus. Os fariseus só enxergavam
rebeldia, pecado e obstinação. Mas Jesus conhecia a dor particular de cada coração.

<Entra o pastor, pega suas ferramentas no painel, procura e acha a ovelha e se senta>

Mas o pastor não abandona a ovelha perdida. Ele vai em busca da sua ovelhinha. Para essa
missão de resgate usa ferramentas e estratégias apropriadas. Veste roupas adequadas, calça sandálias
adequadas toma a tocha, a corda e o cajado. Ele sai chamando a ovelha pelo nome ou assobiando na
tentativa de atrair a sua atenção. E quando a encontra, que alegria! A missão de resgate foi um
sucesso!

A MOEDA PERDIDA
(Lucas 15: 8 – 10)
Essa não era uma moeda comum. É claro que tinha seu valor monetário, mas havia outro fator
que a tornava ainda mais preciosa. Os estudiosos dizem que na cultura daquela época, por ocasião do
casamento, a noiva recebia um enfeite especial, para ser usado na cabeça, formado por 10 moedas. É
possível que essas moedas passassem de mãe para filha, de geração em geração. Assim, o valor
sentimental era incalculável!
Também podemos imaginar que a moeda não tinha se perdido naquele momento. Se uma
moeda cai da nossa mão, é fácil encontra-la na mesma hora. Mas esse não parece ser o caso da
parábola. Um dia, ao arrumar suas coisas, a mulher percebeu que uma das preciosas moedas tinha se
perdido. Há quanto tempo? Não sabia.

<Entra a mulher, pega suas ferramentas no painel, procura e acha a moeda, limpa a
moeda, coloca o enfeite na cabeça e se alegra com as amigas e se senta>

Essa parábola nos fala de um outro tipo de perdido que exige outros métodos e outras
ferramentas para ser encontrado. A mulher acende uma pequena lamparina, toma a vassoura e varre
a casa. Essa estratégia funciona e a moeda é, finalmente, encontrada. Novamente, a missão de resgate
foi um sucesso!
Por falar em moeda, certa vez alguém perguntou a Jesus: “É correto pagar impostos a César?”
(Marcos 12: 14 – 17). Jesus pediu uma moeda e perguntou: “Quem é este que aparece na moeda? Que
nome está gravado nela”. César, disseram. Jesus concluiu: “Deem a César o que lhe pertence e deem a
Deus o que Lhe é devido”.
A moeda estava perdida há muito tempo. Por ser de prata, bronze ou cobre, ela sofreu
oxidação. Provavelmente a mulher achou uma moeda enegrecida, feia. Mas era a sua preciosa moeda.
Um pouco de polimento, usando os produtos certos, e a moeda estava limpa, brilhante, revelando as
imagens gravadas em suas faces.
Os seres humanos também estampavam a imagem de Deus em sua criação. Mas o pecado tem o
poder de apagar essa imagem. Em algumas pessoas, essa imagem está quase desaparecida (pense nos
terroristas, nos corruptos, nos bandidos, nos imorais e depravados, nos viciados em crack e outras
drogas, quase não parecem humanos, o que dizer da imagem de Deus?). Realmente essa era a situação
de algumas daquelas pessoas que rodeavam Jesus. Mas Ele via que sob todo aquele pecado, existia
uma pessoa criada à imagem de Deus. Os fariseus não eram capazes de ver como Jesus. E quanto a
nós? Nossos olhos são como os de Cristo ou como os dos fariseus? Os produtos certos, isto é, o sangue
de Cristo, a graça, o trabalho do Espírito Santo podem limpar a sujeira, o pecado, e revelar a imagem
de Deus que existe no mais vil pecador. (histórias de conversão quase inacreditáveis)

O FILHO PERDIDO
(Lucas 15: 11 – 32)
Essa parábola é considerada a mais bela narrativa sobre a natureza perdoadora do amor. (Ler
os versos e destacar os seguintes: )

<Entram pai e filho. Pai entrega um saco de dinheiro para o filho. Filho sai e pai se senta
numa cadeira de balanço.>

v. 12 – Dividiu entre eles. De acordo com a lei da primogenitura, o mais velho recebeu a maior
parte (cerca de 2/3).
v. 13 – País distante. A terra ou o país distante significa afastamento do pai. Não mais ordens,
não mais conselhos, não mais obrigações. Há pessoas que moram ao lado da igreja, mas vivem em um
país distante.
v. 14 – Desperdiçou tudo. O jovem não conhecia o valor do dinheiro. A pessoa que trabalha,
luta e sua para conquistar um patrimônio, sabe dar o devido valor. O filho recebeu o dinheiro do pai,
não soube valorizar e perdeu tudo.
v. 15 – Cuidar de porcos. Uma humilhação para um judeu.
v. 16 – (A barriga vazia causou a fome da comida de porcos. Se estivesse cheia de boa comida, a
lavagem dos porcos não seria tentadora. Devemos encher nossa mente com boa música, boas leituras,
bons programas) Comida de porcos. Há muitos lugares que oferecem comida de porcos: bancas de
revistas, salas de cinema, canais de televisão, sites da internet. Há filhos de Deus enchendo a barriga, a
mente, o coração e a alma com lavagem! Que tristeza! (quando você ouve uma música imprópria, não
é engraçado, é como comer lavagem. A mesma coisa com a TV, internet, livros...)

Enquanto isso, o que o pai estava fazendo? Apenas sentado? De jeito nenhum! Ele pensava no
filho todos os dias. <Pai se ajoelha e ora> Orava por ele com fervor. Essa era sua estratégia; pensada,
inteligente. E Deus estava respondendo suas orações. O Espírito Santo estava agindo na mente e no
coração do filho. (Seria melhor não passar pelo sofrimento, não carregar traumas e cicatrizes. Mas,
alguns só aprendem assim!)

v. 17 – 19 – Cair na realidade = arrependimento. Direi a meu pai = confissão. Precisamos


praticar mais esses dois aspectos importantes.

<Filho entra pelo corredor. Roupas sujas e rasgadas. Pai se levanta e corre para se
encontrar com o filho. O abraça e beija. Um empregado traz roupas novas e sandálias. Os dois
voltam e se sentam>

v. 20 – Atitude do pai. Viu de longe. O amor tem bons olhos. Correu. Naquela época um homem
respeitável não deveria correr. Abraçou e beijou. Mesmo com as roupas sujas e mal cheirosas.
v. 22 – O pai interrompeu o discurso pronto do filho. Pediu com urgência roupas boas, anel,
sandálias. Mandou preparar a festa. O pai não expôs o filho. Ele poderia ter agido de outra forma.
Poderia ter dito: “não lhe avisei?” Poderia ter exigido do filho uma retratação pública, ainda vestido
com os trapos. Parece que é assim que tratamos alguns que voltam para a igreja.
v. 23 – Matem o novilho gordo = sacrifício.
v. 25 – O pai estava preocupado com o filho mais novo. O filho mais velho estava preocupado
com a fazenda.
v. 27 – O empregado lhe disse: “o seu irmão voltou”. Era o irmão dele.
v. 30 – Esse seu filho. Não era seu irmão? Mas ele diz para o pai: “esse seu filho”. Ainda bem que
o irmão mais velho não estava no lugar do pai. Ele demonstrou que não aceitaria o pródigo.
“Foi levado o irmão mais velho a ver seu espírito mesquinho e ingrato? Chegou a reconhecer,
que embora o irmão tivesse agido impiamente, era, ainda e sempre, seu irmão? Arrependeu-se o
irmão mais velho de seu amor-próprio e dureza de coração? Com referência a isso, Jesus guardou
silêncio. A parábola ainda não terminara, e restava que os ouvintes determinassem qual seria o
epílogo.” (Parábolas de Jesus 203, 204). Nós ainda determinamos o epílogo! Muitos aqui são os filhos
que se afastaram e precisam voltar. Mas muitos aqui são o irmão mais velho. Como iremos
recepcionar os que voltam?
LIÇÃO IMPORTANTE
Lembram-se do contexto das parábolas? A atitude do filho mais velho para com o pai era a
mesma dos fariseus que criticaram os métodos que Jesus usava para alcançar os perdidos. Mas essas
parábolas nos indicam que deve haver diferentes métodos, estratégias e ferramentas para alcançar
diferentes tipos de perdidos.

<Pastor, mulher, pai e filho se levantam e vão à frente. Trocam as ferramentas: Pastor
pega a vassoura e varre. Mulher se assenta na cadeira e chama a moeda. Pai laça o filho com a
corda e o puxa pelo pescoço com o cajado>

Imagine o pastor tomando a vassoura e varrendo o curral para encontrar a ovelha perdida...
Imagine a mulher se sentando todos os dias esperando a moeda voltar para correr e abraça-la...
Imagine o pai saindo com tocha, corda e cajado atrás do filho rebelde...
Isso não daria certo. A missão seria um fracasso!

Gostaria de citar um pequeno trecho do sermão de George Knight, proferido na abertura da


Conferência Geral de Toronto, no ano 2000. Esse sermão ficou muito famoso pelo título intrigante: “Se
eu fosse o diabo”.
“Se eu fosse o diabo, faria as pessoas acreditarem que existe somente uma maneira de fazer as
coisas, e que todos tem que fazê-las da mesma maneira.
A igreja precisa levar em conta que, como disse Ellen White, ‘Nem todas as mentes são
alcançadas através dos mesmos métodos.’ Os estilos de culto por exemplo estão intimamente ligados à
classe socioeconômica das pessoas. O que alcança uma comunidade de classe média alta, pode não ter
o mesmo êxito com os Pentecostais, Anglicanos, Ortodoxos ou Islâmicos. Temos que ter métodos que
alcancem a todos os tipos de pessoas. O Adventismo não necessita de apenas de um ou dois tipos de
culto, mas de 50. Um outro jeito de dizer isso é que se todos na igreja se parecem comigo, nós não
estamos indo muito longe na pregação do evangelho.
Falamos sobre formas de culto. O mesmo se aplica ao evangelismo. Nosso Deus criou variedade
em todos os lugares. Devemos nos mover além dos padrões e alcançar todos os filhos de Deus. Se
quisermos atingir até aqueles mais diferentes de nós mesmos, devemos desenvolver métodos e
procedimentos bem diferentes dos que já temos.”

OS PRINCÍPIOS SÃO INEGOCIÁVEIS


Mas preciso fazer uma observação importantíssima. Preciso me proteger. Quero afirmar, de
maneira bem clara, que Os princípios são inegociáveis. Sim, estou propondo, sugerindo que
encontremos maneiras criativas, diferentes, interessantes e, acima de tudo, adequadas para alcançar
as pessoas; diferentes tipos de pessoas. Mas não estou dizendo que vale tudo. Não estou dizendo que
“os fins justificam os meios”. De modo algum.
Sei que existem alguns métodos de evangelismo que pisoteiam os princípios. Isso não está
certo. Eu não defendo esse tipo de coisa.
Por exemplo, fiquei assustado quando soube que existem igrejas nos EUA que usam o MMA
para atrair os fieis. São chamadas de Fight Church. O pastor prega com luvas, curativos, com o olho
roxo, e a Bíblia na mão. Durante o culto acontecem lutas ao vivo. As vezes dois pastores se enfrentam
diante dos fieis. Imagino um apelo nessa igreja: Enquanto vocês assistem ao nocaute, se alguém sentir
o desejo de entregar sua vida a Jesus...”. E na classe das crianças... elas já começam a treinar!
Em São Paulo já estão fazendo algo parecido.
Esse é um exemplo exagerado de distorção no evangelismo. É claro que não concordo com isso
e também não concordo com qualquer método que esteja pisoteando os princípios bíblicos e do
espírito de profecia.
Mas creio que há espaço para a novidade, para a criatividade, para a diversificação dos
métodos. O Pr. Larry Evans, publicou recentemente em sua conta no Facebook o seguinte
pensamento:
“Os cristãos devem ter superfícies macias e centros firmes” (David Kinnaman e Gabe Lyons,
Good Faith, p. 232
Superfícies macias- tato, cortesia, sensibilidade e adaptabilidade.
Centro firme – fidelidade incondicional aos princípios e valores cristãos.

O MINISTÉRIO ADVENTISTA DOS SURDOS

Tenho refletido muito sobre isso. Há 12 anos tenho trabalhado no Ministério Adventista dos
Surdos, e sei muito bem que os métodos usados para evangelizar os ouvintes (pessoas que ouvem)
não podem ser os mesmos para evangelizar os Surdos (série de conferências, livro missionário, TV
Novo Tempo, CDs e DVDs musicais, filmes, etc) . Mas esses métodos são ineficientes para alcançar os 6
milhões de Surdos do Brasil! 300 milhões no mundo! (Seriam o 6º país mais populoso). Eles tem uma
cultura diferente da nossa. Suas necessidades, tentações, duvidas são diferentes. Precisam de métodos
especiais para serem evangelizados. (Falar do Douglas e da Jackie)

O mesmo ocorre com os jovens. Sem sacrificar os princípios necessitamos com urgência
desenvolver atividades e programações criativas, relevantes para os chamados millennials, a geração
Z e os nativos digitais. Na verdade, precisamos que jovens cristãos, imersos no mundo e na cultura dos
jovens, assumam a tarefa de alcançar seus amigos. Só precisamos apoia-los. Vejo com bons olhos
iniciativas como o Programa Cancela, a classe Consulado, a nova programação ContraPonto. Creio que
filmes e até séries produzidas por vocês serão uma bênção para espalhar a mensagem de salvação. Pr.
Didio, Pr. Juanito, que Deus dirija vocês e esse exército de jovens.

Assim também os secularizados, os ricos, os que pertencem a outras denominações, outras


etnias e outras culturas necessitam, cada um, de um método específico, de ferramentas apropriadas
para serem alcançados. É uma artimanha do diabo nos fazer crer que existe apenas uma maneira de
fazer as coisas para Deus. É claro que os princípios são imutáveis e inegociáveis, mas as formas podem
ser alteradas. Paulo entendeu esse princípio (Ler I Cor 9: 19 – 23).
Ellen White escreveu: “Como discípulos de Cristo, como Seus cooperadores deve haver ação
unida entre todos os obreiros. Alguns são convertidos para a verdade de uma forma, outros são mais
bem alcançados por um método diferente. Portanto os obreiros agirão, alguns num setor, outros em
outro, mas todos podem se unir concordemente. A cada um é dada a sua obra.
Os que criticam seus coobreiros abrem uma porta pela qual entrará o inimigo. Que pode ser
mais triste do que ver irmão trabalhando contra irmão, expressando suspeita e dúvidas quanto à
sinceridade do outro? Há espaço suficiente para todos usarem os talentos que lhes foram dados por
Deus. Todos estão trabalhando com a única finalidade de inspirar confiança nas palavras da
inspiração. Cada um ordene, portanto, sua linguagem e seu trabalho de tal maneira que esteja em
harmonia com os que estão labutando com a mesma fidelidade que ele.” (Este Dia com Deus, MM
1980, p. 295)
A palavra final do pai para o filho mais velho reflete a atitude do Céu para com todos os
pecadores arrependidos: “Precisamos celebrar. Seu irmão estava morto, mas agora está vivo! Ele estava
perdido, mas foi encontrado”. (v. 32)
Que Deus nos ajude. Que Seu Espírito Santo nos use plenamente. Que Ele nos dê a criatividade,
a sabedoria, o discernimento e o poder para realizar a Sua vontade. AMÉM.

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