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Emagrecedores naturais: reduzem o apetite, a absorção de

açucares e gorduras
por Silberto Azevedo

A obesidade é um dos principais problemas de saúde da atualidade. De acordo com


dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), calcula-se que cerca de 25 % da
população mundial é obesa. No Brasil, o Ministério da saúde (2006) aponta que cerca de 40
% da população está acima do peso e 10 % é considerada obesa.
Atualmente a obesidade tornou-se um sério problema de Saúde Pública no mundo,
superando até mesmo a desnutrição e as doenças infecciosas. O que se relaciona ao
crescimento do número de obesos nas últimas décadas são as mudanças radicais nos
hábitos alimentares que passou de uma alimentação mais natural, para o consumo de
alimentos super industrializados, refinados, tais como o arroz, a farinha de trigo, o açúcar, o
sal, etc. E nos últimos 30 anos, acrescentou-se a isto os chamados fast food e junto com
eles todo tipo de refrigerantes, sanduíches, etc.
Com a mudança dos padrões alimentares, mudaram também os padrões de gasto de
energia. O estilo de vida sedentário e as dietas baseadas em alto índice de gordura e
elevada densidade energética são apontados como as principais causas do aumento
da obesidade, sobretudo se o obeso apresenta alguma predisposição genética ou
tendências para engordar rapidamente quando exposto a fatores ambientais desfavoráveis.

Conceitos, causas e objetivos de tratamento

Do ponto de vista conceitual, através do termo obesidade se denomina o estado em


que determinada pessoa apresenta excesso de tecido gorduroso em relação ao normal.
A obesidade é uma síndrome, determinada por inúmeros fatores.
Em relação as suas causas, a obesidade pode ser classificada em:
Neurológicas
Endócrinas
Genética
De Inatividade Física
Farmacológica
Ambiental
Psicológica

Importante ressaltar que uma causa não invalida outra, portanto, pode-se associar
uma obesidade genética com a inatividade física e a compulsão psicológica para comer e
assim sucessivamente.
No que se refere ao período em que a obesidade aparece, esta pode estar
relacionada a diversos períodos da vida, tais como: obesidade da primeira infância; após
trauma emocional; na puberdade; relacionados a períodos de estresse e inatividade como
na preparação para um vestibular; no início do casamento; durante a gravidez; na
menopausa; após parar de fumar, dentre outros.
Não existe propriamente uma doença que cause a obesidade, o que existe de fato
são patologias que podem por fatores diversos ocasionar aumento de peso ou
mesmo obesidade, como por exemplo: as doenças de ordem psíquicas, endócrinas,
neurológicas ou induzidas por algum tipo de droga. Dentre as mais conhecidas podemos
citar: o hipotireoidismo, a síndrome dos ovários policísticos, o tratamento com hormônios
sintéticos usados como contraceptivos ou no tratamento da menopausa.
O tratamento da obesidade habitualmente tem os seguintes objetivos:
Reduzir o peso através de uma dieta hipocalórica e, assim mobilizar o tecido
adiposo sobressalente;
Atender às necessidades do paciente em relação a aminoácidos essenciais,
ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais;
Introduzir bons hábitos alimentares;
Encorajar o paciente no decorrer do tratamento e identificá-lo como principal
interessado e responsável pelo êxito final;
Elaborar uma dieta compatível com as condições sócio-econômicas do
paciente;
Atender aos horários e locais onde o indivíduo realiza suas refeições;
Manter o peso obtido após a conclusão do tratamento.

Medicamentos alopáticos

Na prática alopática o tratamento medicamentoso baseia-se na tríade anorexígenos


(redutores do apetite), hormônios tireoidianos e psicotrópicos (neurolépticos). E como estes
agem no Sistema Nervoso Central (SNC) ou Sistema Hormonal, em curto, médio ou longo
prazo eles podem levar ao aparecimento de sintomas, tais como: hipertensão arterial,
ansiedade, depressão, taquicardia, gastrite, cefaléia, distúrbio de equilíbrio, boca seca, além
de dependência física, química e psicológica.
Outras classes medicamentosas, os diuréticos e laxantes, também podem ser
utilizados, porém em condições especiais, já que seu uso não interfere nada na perda de
tecido gorduroso.

Medicamentos fitoterápicos

Por sua vez os medicamentos usados a partir do extrato de plantas apresentam-se


como uma opção natural para o tratamento da obesidade.
E com base no fato de que estes não atuam diretamente no sistema nervoso central a
possibilidade de ocorrerem os efeitos colaterais ou contra indicações são bem menores em
comparação aos alopáticos.
Porém assim como qualquer outro tipo de medicamentos os fitoterápicos, mesmo
sendo uma “opção natural” para o auxílio ao tratamento para emagrecer deve ser utilizado
sempre com a orientação de um profissional habilitado.
Os fitoterápicos também podem inibir o apetite e controlar a fome, mas sem agir
diretamente no SNC, auxiliar na queima de carboidratos, na eliminação de gorduras ou
como fonte de proteínas, melhorando o “trânsito” intestinal, reduzindo a retenção de líquidos,
etc.
Em seguida selecionamos alguns exemplos de fitoterápicos que têm sido amplamente
utilizados com estas finalidades:

Controlam o apetite e reduzem a fome

• Caralluma Fimbriata

Trata-se de um cacto suculento muito utilizado entre tribos na Índia. Os nativos o


utilizam em suas dietas ao longo de séculos, com ação supressora do apetite e para
sustentar os caçadores da época em suas longas excursões.
Cultivado na África, nas Ilhas Canárias, Índia, Arábia, Europa e Afeganistão.
É um fitoterápico que aumenta a saciedade, enganando a fome. Além disso, seu
princípio ativo, um glicosídeo (são compostos que nos dão um ou mais açúcares entre seus
produtos de hidrólise). Acredita-se que a Caralluma fimbriata possa bloquear a ação da
enzima ATP citrato liase que é necessária para a conversão da glicose em gordura. Assim
ela força a queima de gordura.
Em estudos realizados a Caralluma fimbriata demonstrou ser capaz de suprimir o
apetite e reduzir a circunferência da cintura.

• Clorella

Em regimes de emagrecimento, apresenta resultados bastante animadores – A


Clorella contém o triptofano, um aminoácido que dá sensação de saciedade, ou seja, ao
entrar em contato com o suco gástrico, a alga se expande como uma esponja e libera o
triptofano, fazendo a pessoa sentir-se satisfeita bem antes de encher totalmente o
estômago. Como têm proteínas, vitaminas, fibras e muitos sais minerais, elas agem como
complementos nutritivos, auxiliando a suportar as restrições alimentares durante o período
de dieta.

• Colágeno

O colágeno hidrolisado (ou gelatina farmacêutica) tem cerca de 20 aminoácidos.


Quando chega ao estômago, o colágeno hidrolisado vira um gel que se expande e ocupa
espaço, reduzindo o apetite. Como tem digestão mais lenta ele ainda retarda a fome. Além
de ajudar no emagrecimento, o colágeno previne a flacidez. Ao chegar ao intestino, libera
aminoácidos que favorecem o próprio organismo a produzir mais colágeno. Substância
importante para formar músculos, firmar a pele e fortalecer unhas e cabelos.

• Ecalyculata vell (Pholiamagra)

Esta planta de acordo com estudos e trabalhos publicados, bem como sua centenária
utilização tradicional, indica possuir ação diurética; ação redutora de depósitos de celulite
por ser estimulante da circulação; ação cardiotônica e ação energética. O efeito
emagrecedor da Pholiamagra pode ser devido a uma atividade supressora do apetite. Ela
contribui para uma maior queima de gorduras localizadas principalmente do abdômen, além
de atuar também como estimulante do sistema imunológico.
Pode ser usada para evitar o depósito de gorduras na parede das artérias
coronarianas diminuindo os riscos de problemas cardíacos relacionados com o sobrepeso.

• Glucomanann

É uma fibra vegetal que, em contato com água, ganha a consistência de gelatina e
aumenta de oito a doze vezes o volume, ocupando boa parte do estômago. Também envolve
as partículas dos alimentos ingeridos, formando um tipo de revestimento que prolonga a
digestão, fazendo a fome demorar mais para dar sinal.

Queimam carboidrato e reduzem a vontade de comer doce

• Citrus aurantium (Laranja amarga)

Aumenta o metabolismo, promove queima de calorias e redução dos estoques de


gordura estimula a liberação de adrenalina, tem propriedade digestiva e promove a absorção
dos nutrientes.

• Faseolamina
Extraída do feijão branco, carrega uma enzima que impede parcialmente a digestão e
absorção do carboidrato. O resultado é a redução do nível de açúcar no sangue, o que faz o
apetite ficar menor.

• Garcínia cambogia

É um fruto natural da Tailândia e da Índia que diminui o apetite e a vontade


incontrolável por doces, equilibra a produção de gorduras como o colesterol e os níveis de
açúcar no fígado. É objeto de vários estudos atualmente.

• Gymnema

Reduz a vontade de comer doce porque tem o poder de retardar a absorção do


açúcar no sangue. A Gymnema ainda carrega uma substância, o ácido gimnênico, que
acelera o metabolismo, favorecendo a queima de gordura corporal.

Reduz a absorção ou aumenta a queima de gordura

• Caseolamina

Extraído de um fruto, o Cassia nomame, tem cinco substâncias antioxidantes com a


capacidade de inibir uma enzima, a lipase, responsável pela quebra das moléculas de
gordura. E, sem ela, a gordura não é digerida e deixa de ser absorvida.
Reduz a pressão sanguínea, os níveis de colesterol sérico, de ácido úrico e a
glicemia.

• Coleus foskolli

Acelera o metabolismo provocando a queima de gorduras e aumenta o AMP cíclico


que em doenças como asma, doenças cardiovasculares, eczemas, psoríase, hipertensão,
angina e obesidade encontra-se diminuído.
A forskolina estimula as enzimas digestivas e melhora a absorção dos nutrientes no
intestino delgado. Estudos recentes mostram também uma estimulação da função
tireoidiana, um aumento do metabolismo basal, um aumento significativo da lipólise e até
mesmo uma redução da síntese de tecido adiposo. Por esta razão, a forskolina tornou-se um
dos “queimadores de gorduras” mais utilizados.

Outros

• Alcachofra

Diurética, depurativa, reduz o colesterol e a taxa de uréia, colerética (provoca a hiper-


secreção biliar), colagoga (promove a segregação da bile), laxativa, tratamento da
obesidade e hipoglicemiante.
É contra-indicado para pacientes com obstrução das vias biliares, hepatite e durante a
amamentação (por diminuir a secreção de leite).

• Cascara Sagrada

Tratamento de constipação intestinal, pois atua como laxante de efeito suave sendo
utilizado também no tratamento da obesidade.
É contra indicado durante a amamentação, pois é excretado no leite materno.

• Chá branco ou verde

Possui ação diurética, seu corpo resistirá mais às doenças. Faz com que o organismo
diminua a produção de Leptina que é o hormônio que desperta o apetite.

• Chitosan (Quitosana)

É um aglutinador natural de gordura. Fornece 100% de fibras derivadas de crustáceos


(siri/caranguejo) que atraem e aglutinam as gorduras dos alimentos que você ingere, antes
que sejam absorvidas pelo sistema digestivo.
As fibras especiais do Chitosan têm a capacidade de atrair e aglutinar em média 4 a 5
vezes o seu peso em gordura. Uma vez que a gordura é aglutinada, o corpo não pode mais
usá-la, e ela é eliminada através das fezes. As fibras de Chitosan, ao contrário de fibras
vegetais, não possuem valor calórico e não são assimiláveis pelo organismo. O Chitosan
também auxilia na diminuição do colesterol.

Conclusão

É importante reiterarmos que não existe uma fórmula mágica, milagrosa ou única,
para o tratamento da obesidade.
Na maioria dos casos só consegue um bom resultado na perda de peso, quem
aprende a controlar melhor seus hábitos alimentares e incorporar mudanças na sua rotina de
vida, o que realmente pode ser obtido de uma maneira natural, além de seguir fielmente as
orientações dos profissionais habilitados.

Fontes:

Caralluma fimbriata. Informativo Mapric. Disponível em


www.mapric.com.br/anexos/boletim622_21052008_103828.pdf. Acesso em 27-06-09.

Introdução à fitoterapia: utilizando adequadamente as plantas medicinais. Colombo: Herbarium Lab.


Bot. Ltda, 2008.

FETROW, C, AVILA, J. Manual de Medicina Alternativa para o Profissional, 2000, Ed. Guanabara,
pág. 72 -76, Rio de Janeiro/RJ.

Passos, W. V. Obesidade – Visão da Nutricionista. Disponível em


www.portaldeginecologia.com.br/modules.php%3Fname%3DNews%26file%3Darticle%26sid
%3D82+obesidade+conceito&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em 27-06-09.

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