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A autonomia da vontade é própria das relações de direito privado, não se aplicando, portanto, na
atuação de agentes públicos
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE GERAL - é aplicado aos particulares, quando tudo é permitido para eles
desde que a lei não proíba.
As contratações com o Poder Público estão sujeitas, como regras, ao procedimento de seleção de
propostas mais vantajosas para a Administração. Nesse sentido, o princípio, tido por instrumental,
de realização dos princípios da moralidade administrativa e do tratamento isonômico dos
eventuais contratantes com o Poder Público, é classificado como DA IMPESSOALIDADE.
Nos municípios em que não exista imprensa oficial, admite-se a publicação dos atos por meio de
afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara de vereadores.
Jovens aprendam: se a FCC usar a palavra honestidade, mesmo se for no meio de uma frase que diga
"hoje vai chover", é probidade.
Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “princípio da proteção à confiança leva em conta a
boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e,
nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.
No direito brasileiro, não há previsão expressa dos princípios da segurança jurídica e da proteção à
confiança. [VERIFICAR ESSA QUESTÃO]
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OBEDECERÁ, DENTRE OUTROS, AOS PRINCÍPIOS DA:
I. Razoabilidade, proporcionalidade.
II. Ampla defesa, contraditório.
III. Legalidade, finalidade, motivação.
IV. Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação
Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem.
► Delegação e Avocação não transferem competência, mas sim algumas atribuições da competência
de maneira transitória.
Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “princípio da proteção à confiança leva em conta a boa-
fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa
qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.
Um importante tema destacado na doutrina se refere à distinção entre interesses públicos primários
e interesses públicos secundários. Vejamos:
Interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.
Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica,
de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de
gestão administrativa.
O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário.
Vinculação = Ser obrigado a tal coisa
Estar positivado = Estar escrito em um diploma legal
CF/88- Art. 37 - § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por
qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
Normas sobre impedimento e suspeição (Art. 18 a 21 da lei 9.784), se inserem também como
aplicação do princípio da impessoalidade e do princípio da moralidade.
O princípio da impessoalidade, sob a vertente do princípio da imputação volitiva, preconiza os
atos praticados pelos agentes públicos são imputados à pessoa jurídica em nome da qual atua.
II. O princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora não
esteja expresso no texto constitucional, aplica-se à Administração Pública.
A exceção ao princípio da indisponibilidade, trata-se de duas inovações legislativas peculiares
porque autorizam agentes públicos a tomar decisões (transigir na demanda e optar pela
arbitragem) que normalmente caberiam apenas ao próprio titular do interesse em questão.
AMPLA DEFESA: Assinale a alternativa correta sobre um elemento que figura na relação do
Direito Administrativo com o Direito Processual Civil e Penal de forma a aproximá-los.
“Estado em rede”
A teoria do “Estado em rede” foi criada como uma tentativa de aperfeiçoamento no modelo
da administração pública gerencial. Superando a simples busca por resultados, o Estado em
rede visa realizar uma gestão para a cidadania, transforman do os indivíduos de destinatários
das políticas públicas em “protagonistas na defini ção das estratégias governamentais”. Seu
principal desafio é incorporar a participação da sociedade civil organizada na priorização e na
implementação de estratégias governamentais, fomentando a gestão regionalizada e a gestão
participativa
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o
especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre:
XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
(logo por simetria, não é através de decreto que se cria órgãos mas sim de lei).
Sob enfoque funcional: o que está sendo feito? MATÉRIA DA ADM PUBLICA.
Sob enfoque Formal: QUEM ESTÁ FAZENDO? AS PESSOAS E ÓRGÃOS DA ADM PÚBLICA.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
O ato invalidado por vício insanável, tem preservados os direitos havidos até aquele momento.
(ERRADO)
Anulada a sanção, por vício insanável, e repetido validamente o ato, pode seu destinatário
pugnar pelos direitos decorrentes, a partir da data do ato invalidado. (ERRADO)
Errada pelos mesmos motivos acima espostos, letra C, não se podendo pleitear direitos a partir
da ediçao do ato anulado pois com a declaração de nulidade deste ato, com efeitos TUNC os
direitos dali decorrentes, via de regra se extinguem da data da anulaçao para tras, até a edição,
e a questão da a entender o contrario, que tais direitos seriam preservados.
Regime jurídico administrativo: É o conjunto de princípios e de supra princípios que podem dar
prerrogativas e restringir a atuação da administração.
Regime jurídico da administração: é a designação dos regimes aplicáveis à Administração, pode
ser de direito público e de direito privado.
ADM PÚBLICA: ora ela é regida pelo direito público (licitação para contratação de serviços) ora
ela é regida pelo direito privado (locação de imóvel).
Veiculou por toda a cidade, com verba do erário municipal (MORALIDADE), centenas de
propagandas com cunho de promoção pessoal e interesse eleitoreiro, através de publicações
por via de outdoors (IMPESSOALIDADE).
a) Errado: além dos princípios expressos, a Administração Pública também é regida por
princípios implícitos, os quais, a despeito de não se encontrarem escritos na Constituição ou
em textos legais, constituem normas que orientam e condicionam o proceder dos agentes
públicos. Como exemplo, citem-se os princípios da supremacia do interesse público sobre o
interesse privado e da indisponibilidade do interesse público, os quais, juntos, compõem o que
se denomina como regime jurídico administrativo.
b) Errado: há dois equívocos claros nesta opção. O primeiro: inexiste prioridade de aplicação,
preponderância, hierarquia ou qualquer ideia neste sentido, entre princípios expressos e
implícitos. O segundo: tais princípios aplicam-se indistintamente à Administração direta e à
Administração indireta.
c) Errado: não há prevalência dos princípios em relação às leis. Os princípios podem, é verdade,
servir como valiosos vetores interpretativos, isto é, podem orientar o aplicador do Direito
quando da interpretação de um dado texto legal. Todavia, reitere-se, não há que se falar em
prevalência dos princípios sobre as leis.
d) Certo: de fato, os princípios destinam-se à Administração Pública como um todo, seja à
direta, seja à indireta. Note-se que o art. 37 da CF/88 dirige-se a todos os entes públicos, quer
às pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios), quer às pessoas administrativas
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O
mesmo pode se afirmar dos princípios implícitos, como corretamente dito neste item.
e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não
integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto
pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.
A presunção de legitimidade dos atos administrativos, que impõe aos particulares o ônus de
provar eventuais vícios existentes em tais atos, decorre do regime jurídico- administrativo
aplicável à administração pública.
A proibição de provas obtidas por meios ilícitos aplica-se também ao processo administrativo.
A indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do
interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos
estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela
legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes
renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.
Todos os princípios do Direito Administrativo são desdobramentos da supremacia do interesse
público e da indisponibilidade do interesse público.
Quando o examinador diz: "inclusive ao arrepio do direito posto", ele está querendo dizer que
o Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado pode ser invocado AINDA QUE
CONTRÁRIO À LEI.
"O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é princípio geral de
Direito inerente a qualquer sociedade. É a própria condição de sua existência."
III. Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo de um município as leis, os
decretos, os regulamentos e as portarias do Estado em que ele se localiza.
ERRADA. Nem todas as leis formais ou materiais com origem no Poder Público Estadual farão
parte do regime jurídico administrativo municipal. Exemplo seriaestlei que rege os servidores
públicos estaduais, logo, lei apenas integra o regime jurídico administrativo estadual.
“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade (Súmula 473),
não podendo ser invocado o princípio da isonomia como pretexto de se obter benefício
ilegalmente concedido a outros servidores.” (AI 442.918-AgR, Rel. Min.Sepúlveda Pertence,
julgamento em 4-5-2004, Primeira Turma, DJ de 4-6-2004.)
Concreta - significa diferente de agir de forma abstrata. É aquela que tem destinatário
determinado, tem efeitos concretos. Ex: a nomeação de fulano a tal cargo. Afastando-se assim
a função abstrata do estado, erga omnes, que é a função legislativa.
1- Serviço público
2 – Poder de polícia
3 – Fomento
4 – Intervenção no domínio econômico
5 – Gestão de bens públicos
6 - Intervenção no direito de propriedade do particular
Acredito que a assertiva "e" esteja errada por que, embora o Poder Executivo tenha a poder-
dever, atípico, de julgar seus agentes mediante processo administrativo, ele não o faz no
exercício do porder jurisdicional, eis que é característica da jurisdição é a definitividade (ou
imutabilidade) de suas decisões (coisa julgada), o que não ocorre com a chamada "coisa
julgada administrativa", passível de ser revista pelo Poder Judiciário.
O Princípio da Supremacia tem caráter meramnte instrumental, pois não tem valor em si
mesmo. É um instrumento dado a Administraão para realizar o seu dever de atuar em prol da
sociedade.
Em regra, o Poder Judiciário não pode revogar os atos administrativos, já que geralmente tais
atos são praticados pela administração publica e se isso ocorresse haveria ofensa à separação
dos poderes, entretanto, excepcionalmente, ele poderá revogar aqueles que tiverem sido
praticados por ele mesmo no exercício de sua função atípica administrativa. Lembre-se de que
Poder Judiciário poderá analisar qualquer ato administrativo seja ele vinculado ou
discricionário, desde que essa analise se refira à legalidade do ato.