Sei sulla pagina 1di 16

PRESCINDÍVEL --> DESNECESSARIO

NO PRINCÍPIO DA MORALIDADE A CONCEPÇÃO É OBJETIVA E, LOGO, A OPINIÃO (INTENÇÃO) DO


AGENTE É IRRELEVANTE!

A autonomia da vontade é própria das relações de direito privado, não se aplicando, portanto, na
atuação de agentes públicos

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE GERAL - é aplicado aos particulares, quando tudo é permitido para eles
desde que a lei não proíba.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA - é aplicado à administração pública quando só é permitido fazer o


que a lei autoriza; mesmo sendo lícito, o administrador só pode fazer se existir previsão/autorização
legal.

As contratações com o Poder Público estão sujeitas, como regras, ao procedimento de seleção de
propostas mais vantajosas para a Administração. Nesse sentido, o princípio, tido por instrumental,
de realização dos princípios da moralidade administrativa e do tratamento isonômico dos
eventuais contratantes com o Poder Público, é classificado como DA IMPESSOALIDADE.

Nos municípios em que não exista imprensa oficial, admite-se a publicação dos atos por meio de
afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara de vereadores.

HONESTIDADE ou em MORALIDADES -> PROBIDADE ADMINSITRATIVA, dever de ser PROBO.

Jovens aprendam: se a FCC usar a palavra honestidade, mesmo se for no meio de uma frase que diga
"hoje vai chover", é probidade.

Princípio da confiança legítima dá destaque aos administrados (sujeitos), restringindo a possibilidade


de que estes, ao presumirem a legitimidade dos atos editados pela Administração, sejam
surpreendidos e prejudicados por uma repentina declaração retroativa de nulidade de tais atos pelo
próprio Poder Público.

Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “princípio da proteção à confiança leva em conta a
boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e,
nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.

No direito brasileiro, não há previsão expressa dos princípios da segurança jurídica e da proteção à
confiança. [VERIFICAR ESSA QUESTÃO]
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OBEDECERÁ, DENTRE OUTROS, AOS PRINCÍPIOS DA:
I. Razoabilidade, proporcionalidade.
II. Ampla defesa, contraditório.
III. Legalidade, finalidade, motivação.
IV. Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação

Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem.

I- A medida provisória é considerada exceção ao Princípio da Legalidade.


O meio que a União, os Estados e Municípios se utilizarão para criar os tributos, será a lei
ordinária, em regra cabe somente a ela, criar ou majorar tributos, porém tem-se a exceção da
medida provisória e os casos em que a Constituição Federal expressamente excepciona.

I- A medida provisória é considerada exceção ao Princípio da Legalidade.


O meio que a União, os Estados e Municípios se utilizarão para criar os tributos, será a lei ordinária, em
regra cabe somente a ela, criar ou majorar tributos, porém tem-se a exceção da medida provisória e os
casos em que a Constituição Federal expressamente excepciona.

V – O princípio da segurança jurídica veda expressamente a aplicação retroativa de nova interpretação de


texto legal.
As leis, em razão do caráter prospectivo de que se revestem, devem, ordinariamente, dispor para o futuro.
Porém, não se ignora a possibilidade de mudança de orientação pela Administração Pública, mostrando-
se inevitável; ocorre que isso provoca insegurança jurídica, porque os interessados desconhecem o
momento em que sua situação poderá ser contestada pela própria Administração Pública.

Competência: => É Irrenunciável;

► Delegação e Avocação não transferem competência, mas sim algumas atribuições da competência
de maneira transitória.

A Competência Pode ser DELEGADA e AVOCADA; mas NÃO TRANSFERIDA.

DELEGAÇÃO => para agentes hierarquicamente subordinados OU não.


AVOCAÇÃO => somente para agentes subordinados hierarquicamente.
De acordo com o Princípio da Oficialidade (Impulso Oficial), a administração pública pode atuar, de
ofício, na condução de todas as fases do processo, inclusive com iniciativa de investigação dos fatos,
podendo produzir provas de ofício e proteger os direitos dos cidadãos interessados na regular
condução do processo. Isso decorre do entendimento de que o processo tem finalidade pública,
mesmo nas situações em que o particular dá início a sua tramitação.

Os princípios implícitos ou informativos são:


- Supremacia do Interesse Público;
- Indisponibilidade do Interesse Público;
- Razoabilidade e proporcionalidade;
- Autotutela e Tutela;
- Finalidade;
- Motivação;
-Segurança Jurídica;

Quanto aos princípios explícitos ou expressos:


- Legalidade;
- Impessoabilidade;
- Moralidade;
- Publicidade;
- Eficiência

Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “princípio da proteção à confiança leva em conta a boa-
fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa
qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.

Conforme o art. 50 da Lei 9.784/99, os atos administrativos que dispensem ou declarem a


inexigibilidade de processo licitatório deverão ser motivados com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos. Assim, a indicação dos fundamentos jurídicos não é suficiente, sendo
também necessário indicar os fundamentos fáticos.

Um importante tema destacado na doutrina se refere à distinção entre interesses públicos primários
e interesses públicos secundários. Vejamos:

Interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos.

Interesses públicos secundários: (i) interesses próprios do Estado, na qualidade de pessoa jurídica,
de caráter meramente patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos); e (ii) os atos internos de
gestão administrativa.

O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário.
Vinculação = Ser obrigado a tal coisa
Estar positivado = Estar escrito em um diploma legal

NEPOSTISMO APLICA: cargo em comissão, função gratificada, cargos de direção e assessoramento.


NEOPOTISMO NÃO APLICA: cargos políticos (secretário de Estado e Ministro de Estado) e cargos de
provimento efetivo decorrente de concurso público.

CF/88- Art. 37 - § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por
qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.

É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.


Dito de outro modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil
e deseja ser ressarcido ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei.

O princípio da moralidade está assentado na ética, moral, lealdade, ou seja, no sentido de


promover a probidade administrativa, a honestidade.
Segundo o STF, a vedação ao nepotismo decorre diretamente de princípios constitucionais
explícitos, como os princípios da impessoalidade, da moralidade administrativa e da igualdade,
não se exigindo a Edição de lei formal para coibir a sua prática.

Em regra o silêncio da Administração Publica não significa manifestação de vontade, todavia,


em respeito ao princípio da legalidade, artigo 37, “caput”, da Constituição Federal, pode o
texto legal prever efeitos ao silêncio da Administração Pública, sendo este qualificado pelo
decurso de prazo determinado em lei.

Matheus Carvalho, ao tratar do princípio da especialidade aduz: “ A especialidade se baseia


no princípio da indisponibilidade do interesse público e do dever de eficiência da atividade
administrativa, inerente aos órgãos estatais, o que justifica a necessidade de
descentralização dos serviços do estado e da desconcentração de atividades da estrutura
orgânica da Administração”.

O princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administrativa, em que se criam


entidades para o desempenho de finalidades específicas. Decorre, dos princípios da legalidade
e da indisponibilidade do interesse público.

Normas sobre impedimento e suspeição (Art. 18 a 21 da lei 9.784), se inserem também como
aplicação do princípio da impessoalidade e do princípio da moralidade.
O princípio da impessoalidade, sob a vertente do princípio da imputação volitiva, preconiza os
atos praticados pelos agentes públicos são imputados à pessoa jurídica em nome da qual atua.

trata-se de um princípio que se relaciona com a Teoria do órgão, que é aplicada no


ordenamento jurídico brasileiro.

Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio


da supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela
administração pública.

É vedada a interpretação retroativa dos atos administrativos em virtude de alteração


legislativa , uma vez que o direito adquirido deve prevalecer.

MORALIDADE: enfeixamento de regras e princípios norteadores da administração que deve


informar toda a atividade administrativa, sempre pautada por critérios de honestidade, de
forma a atingir a consecução do interesse público.

B) Quanto à capacidade processual ou judiciária dos órgãos, existem duas possibilidades de o


órgão poder integrar uma relação processual:
1ª) Para a defesa de suas prerrogativas funcionais: nesse caso, é assegurada capacidade
processual aos denominados órgãos independentes e autônomos para ingressarem com
mandado de segurança para a defesa de suas competências, quando violada por outros órgãos
2ª) Na defesa dos interesses e direitos dos consumidores: Art. 82, III CDC
Portanto a questão erra ao mencionar "e para atuar judicialmente em nome da pessoa jurídica
que integra"

C) Uma das características da competência é a sua inderrogabilidade ou irrenunciabilidade


Lei 9.784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que
foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

D) Em regra, é permitida a delegação:


Lei 9.784 Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento
legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias
de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

II. O princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora não
esteja expresso no texto constitucional, aplica-se à Administração Pública.
A exceção ao princípio da indisponibilidade, trata-se de duas inovações legislativas peculiares
porque autorizam agentes públicos a tomar decisões (transigir na demanda e optar pela
arbitragem) que normalmente caberiam apenas ao próprio titular do interesse em questão.

CUIDADO: Recentemente, o supraprincípio da indisponibilidade do interesse público tem


sofrido certa relativização imposta pelo legislador. Dois exemplos principais podem ser
mencionados: 1) no rito dos Juizados Especiais Federais os representantes da Fazenda Pública
são autorizados a conciliar e transigir sobre os interesses discutidos na demanda (art. 10,
parágrafo único, da Lei n. 10.259/2001);
2) passou a ser permitida a utilização de mecanismos privados para resolução de disputas,
inclusive a arbitragem, exclusivamente nos contratos de concessão de serviço público e nas
parcerias público-privadas (arts. 23-A da Lei n. 8.987/95 e 11, III, da Lei n. 11.079/2004). Nos
demais contratos administrativos, o uso da arbitragem continua vedado.”

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,


finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

AMPLA DEFESA: Assinale a alternativa correta sobre um elemento que figura na relação do
Direito Administrativo com o Direito Processual Civil e Penal de forma a aproximá-los.

“Estado em rede”
A teoria do “Estado em rede” foi criada como uma tentativa de aperfeiçoamento no modelo
da administração pública gerencial. Superando a simples busca por resultados, o Estado em
rede visa realizar uma gestão para a cidadania, transforman do os indivíduos de destinatários
das políticas públicas em “protagonistas na defini ção das estratégias governamentais”. Seu
principal desafio é incorporar a participação da sociedade civil organizada na priorização e na
implementação de estratégias governamentais, fomentando a gestão regionalizada e a gestão
participativa

Qual a diferença entre administração pública extroversa e administração pública introversa?


Resposta: Administração pública extroversa é o conjunto de relações jurídicas externas entre o
Poder Público e os administrados.

A administração pública introversa significa o complexo das vinculações internas envolvendo


agentes públicos, órgãos estatais e entidades
administrativas.

A administração gerencial (ou governança consensual) objetiva atribuir maior agilidade


e eficiência na atuação administrativa, enfatizando a obtenção de resultados, em detrimento
de processos e ritos, e estimulando a participação popular na gestão pública. Diversos
institutos de Direito Administrativo refletem esse modelo de administração gerencial como o
princípio da eficiência, o contrato de gestão, as agências executivas, os instrumentos de
parceria da Administração, a redução de custos com pessoal, descentralização administrativa
etc. A noção central da administração gerencial é o princípio da subsidiariedade pelo qual não
se deve atribuir ao Estado senão as atividades de exercício inviável pela iniciativa privada.

O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos


favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé NÃO PRECISA SER IMEDIATAMENTE APÓS VER O ERRO
DELE.

O AJUSTE MEDIANTE DESIGNAÇÕES RECÍPROCAS, refere-se exatamente ao nepotismo


cruzado.

A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária,


somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o
especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre:
XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
(logo por simetria, não é através de decreto que se cria órgãos mas sim de lei).

Sob enfoque funcional: o que está sendo feito? MATÉRIA DA ADM PUBLICA.

Sob enfoque Formal: QUEM ESTÁ FAZENDO? AS PESSOAS E ÓRGÃOS DA ADM PÚBLICA.

Governo democraticamente eleito e Estado são noções intercambiáveis para o Direito


Administrativo.
Errada. Essa a gente precisa entender de semântica basicamente: o que é intercambiável? que
se pode trocar, permutar...assim, pode ser trocada a ideia de governo democraticamente pela
ideia de Estado para o Direito Administrativo?
Claro que não. Estado é pessoa Jurídica territorial soberana, formada pelos elementos povo,
território e governo soberano, elementos indissociáveis para a noção de um estado
independente (fonte direito adm descomplicado) ao passo que governo democraticamente
eleito é aquele eleito sob o regime de governo democrático ou seja um regime político em que
o poder soberano é exercido pelo povo por meio do voto (via de regra).
A administração pública , bem resumidamente:
1. Objetiva/Funcional/Material -> diz respeito à atividade do Estado;
2. Subjetiva/Orgânica/Formal -> refere-se ao conjunto de órgãos e pessoas.

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.

A exigência de impessoalidade decorre do princípio da isonomia, o que repercute:

a) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração;


b) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público;
c) na vedação ao nepotismo, conforme cristalizado na Súmula Vinculante 13 do Supremo
Tribunal Federal;
d) na invocação de impedimento ou suspeição pela autoridade responsável por julgar o
processo administrativo;
e) no respeito à ordem cronológica para pagamento dos precatórios etc.

"Princípio da Juridicidade: Segundo este conceito, o administrador público poderá utilizar o


ordenamento jurídico e principalmente a Constituição Federal e seus princípios para
preencher as lacunas existentes no dia a dia do exercício da Administração Pública.
No livro Uma Teoria do Direito Administrativo, o autor Gustavo Binenbojm explica que, a partir
da juridicidade, a atividade administrativa passa a realizar-se conforme o princípio da
legalidade, mas não de maneira altaneira como outrora, podendo também ser baseada
diretamente na Constituição ou para além da lei e também contra a lei, desde que
fundamentada numa ponderação da legalidade com otimizada aplicação dos princípios
constitucionais.
Um exemplo é o direito de greve dos servidores públicos. Apesar da omissão legislativa quanto
ao assunto, por se tratar de direito social positivado na Constituição, é aceito no contexto
administrativo. Vale mencionar aqui que este assunto foi amplamente debatido pelo Supremo
Tribunal Federal nos Mandados de Injunção nº 670, 708 e 712."

O que é interessante sobre o surgimento do princípio da juridicidade é que a Administração


perde liberdade de ação. Na legalidade clássica, a Administração estava vinculada unicamente
aos ditames da lei. Com a juridicidade, além da submissão à lei, deve a Administração observar
os princípios constitucionais e os regulamentos que ela mesma produz, aumentando a
possibilidade de revisão judicial de seus atos.
Fonte: https://gustavocg.jusbrasil.com.br/artigos/234274263/o-conceito-de-juridicidade-
administrativa
https://jus.com.br/artigos/24817/o-surgimento-do-principio-da-juridicidade-no-direito-
administrativo

O princípio da PROPORCIONALIDADE é relacionado especificamente com a proibição de


excessos pela Administração Pública.

O ato invalidado por vício insanável, tem preservados os direitos havidos até aquele momento.
(ERRADO)

A invalidação, que corresponde a declaraçao de nulidade de um ato administrativo opera


efeitos EX TUNC ( < -- ) por esse motivo não tem preservados os direito até a sua anulação, via
de regra!

Anulada a sanção, por vício insanável, e repetido validamente o ato, pode seu destinatário
pugnar pelos direitos decorrentes, a partir da data do ato invalidado. (ERRADO)

Errada pelos mesmos motivos acima espostos, letra C, não se podendo pleitear direitos a partir
da ediçao do ato anulado pois com a declaração de nulidade deste ato, com efeitos TUNC os
direitos dali decorrentes, via de regra se extinguem da data da anulaçao para tras, até a edição,
e a questão da a entender o contrario, que tais direitos seriam preservados.

O STF, julgando o recurso extraordinário, RE 579.951, discutindo a necessidade de lei formal


para instituir a vedação do nepotismo para os Poderes do Estado, reconheceu tratar-se de
questão que transcende os interesses subjetivos das partes, declarando, assim, a repercussão
geral. No mérito, o Tribunal reconhece que a vedação do nepotismo não exige a edição de lei
formal, porque a proibição decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da
CF.

O regime jurídico administrativo é amparado por dois princípios basilares, a supremacia do


interesse público e a indisponibilidade do interesse público.

Regime jurídico administrativo: É o conjunto de princípios e de supra princípios que podem dar
prerrogativas e restringir a atuação da administração.
Regime jurídico da administração: é a designação dos regimes aplicáveis à Administração, pode
ser de direito público e de direito privado.

ADM PÚBLICA: ora ela é regida pelo direito público (licitação para contratação de serviços) ora
ela é regida pelo direito privado (locação de imóvel).

Veiculou por toda a cidade, com verba do erário municipal (MORALIDADE), centenas de
propagandas com cunho de promoção pessoal e interesse eleitoreiro, através de publicações
por via de outdoors (IMPESSOALIDADE).

a) Errado: além dos princípios expressos, a Administração Pública também é regida por
princípios implícitos, os quais, a despeito de não se encontrarem escritos na Constituição ou
em textos legais, constituem normas que orientam e condicionam o proceder dos agentes
públicos. Como exemplo, citem-se os princípios da supremacia do interesse público sobre o
interesse privado e da indisponibilidade do interesse público, os quais, juntos, compõem o que
se denomina como regime jurídico administrativo.
b) Errado: há dois equívocos claros nesta opção. O primeiro: inexiste prioridade de aplicação,
preponderância, hierarquia ou qualquer ideia neste sentido, entre princípios expressos e
implícitos. O segundo: tais princípios aplicam-se indistintamente à Administração direta e à
Administração indireta.
c) Errado: não há prevalência dos princípios em relação às leis. Os princípios podem, é verdade,
servir como valiosos vetores interpretativos, isto é, podem orientar o aplicador do Direito
quando da interpretação de um dado texto legal. Todavia, reitere-se, não há que se falar em
prevalência dos princípios sobre as leis.
d) Certo: de fato, os princípios destinam-se à Administração Pública como um todo, seja à
direta, seja à indireta. Note-se que o art. 37 da CF/88 dirige-se a todos os entes públicos, quer
às pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios), quer às pessoas administrativas
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O
mesmo pode se afirmar dos princípios implícitos, como corretamente dito neste item.
e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não
integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto
pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

A presunção de legitimidade dos atos administrativos, que impõe aos particulares o ônus de
provar eventuais vícios existentes em tais atos, decorre do regime jurídico- administrativo
aplicável à administração pública.

A violação do princípio da moralidade administrativa PODE ser fundamento exclusivo para o


controle judicial realizado por meio de ação popular.
De acordo com o princípio da finalidade, a interpretação da norma administrativa no âmbito
do processo administrativo deve ser realizada da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige, sendo vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.

A proibição de provas obtidas por meios ilícitos aplica-se também ao processo administrativo.

A impossibilidade da alienação de direitos relacionados aos interesses públicos reflete o


princípio da indisponibilidade do interesse público, que possibilita apenas que a administração,
em determinados casos, transfira aos particulares o exercício da atividade relativa a esses
direitos.

A indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do
interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos
estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela
legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes
renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.
Todos os princípios do Direito Administrativo são desdobramentos da supremacia do interesse
público e da indisponibilidade do interesse público.

FONTE: Manual de direito administrativo, Alexandre Mazza, p85, 2014

O princípio da supremacia do interesse público informa a atuação da Administração


pública de forma ampla e abrangente, na medida em que também orienta o legislador na
elaboração da lei, devendo ser observado no momento da aplicação dos atos normativos.

Quando o examinador diz: "inclusive ao arrepio do direito posto", ele está querendo dizer que
o Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado pode ser invocado AINDA QUE
CONTRÁRIO À LEI.

"O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é princípio geral de
Direito inerente a qualquer sociedade. É a própria condição de sua existência."

III. Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo de um município as leis, os
decretos, os regulamentos e as portarias do Estado em que ele se localiza.
ERRADA. Nem todas as leis formais ou materiais com origem no Poder Público Estadual farão
parte do regime jurídico administrativo municipal. Exemplo seriaestlei que rege os servidores
públicos estaduais, logo, lei apenas integra o regime jurídico administrativo estadual.

IV. É tendência da maioria da doutrina administrativista contemporânea não mais falar em


“restrições” ou “sujeições” como traço característico do regime jurídico administrativo, em
razão dessas expressões poderem levar à falsa conclusão de que as atividades da Administração
que visam a beneficiar a coletividade podem estar sujeitas a limites.
ERRADA. A própria lei é limitadora dos limites do poder administrativo, assim como nossa
CRFB, princípios, regras etc, servem para limitar o grande poder estatal, buscando favorecer a
coletividade. Exemplo é o princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. E até mesmo
atos que buscam beneficiar a coletividade estão restritos para não ocorrerem
desproporcionalidades ou irrazoabilidades.

Em suma, o Princípio da Especialidade decorre do Princípio da Legalidade e do Princípio da


Indisponibilidade do Interesse Público, estando intrínseco à ideia de descentralização
administrativa.

“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade (Súmula 473),
não podendo ser invocado o princípio da isonomia como pretexto de se obter benefício
ilegalmente concedido a outros servidores.” (AI 442.918-AgR, Rel. Min.Sepúlveda Pertence,
julgamento em 4-5-2004, Primeira Turma, DJ de 4-6-2004.)

O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular não se trata de um princípio


específico do Direito Administrativo, pois circunscreve toda a atuação da administração
pública, seja no Direito Tributário, Ambiental, Constitucional etc. Tal princípio é
especificamente limitado pelo princípio da indisponibilidade do interesse público.

O direito administrativo representa um conjunto de princípios e regras, ou seja, regime jurídico


administrativo; que vai reger os agentes, os órgãos, a atividade administrativa do estado. Vai
sempre realizar de forma direta, concreta e imediata os fins desejados pelo estado. Quem
definine esses fins será o direito constitucional. Se a constituição diz para dar assistência, o
direito administrativo vai concretizar essa assistência.

O que significa realizar de forma DIRETA, CONCRETA e IMEDIATA:

Direta - o estado pode agir independentemente de provocação. Se o poder público quiser


desapropriar o imóvel de fulano, ele não precisa de provocação. Assim exclui-se a função
indireta do estado que é a jurisdicional.

Concreta - significa diferente de agir de forma abstrata. É aquela que tem destinatário
determinado, tem efeitos concretos. Ex: a nomeação de fulano a tal cargo. Afastando-se assim
a função abstrata do estado, erga omnes, que é a função legislativa.

Imediata - é diferente da função mediata. A função mediata é a função social. E imediata é a


função jurídica do estado. Escolher política pública não é problema da adminsitração, mas
aplicá-la.
O regime jurídico-administrativo pauta-se sobre os princípios da supremacia do interesse
público sobre o particular e o da indisponibilidade do interesse público pela administração,
ou seja, erige-se sobre o binômio “prerrogativas da administração — direitos dos
administrados”.

Através de busca na internet, verificou-se as principais funções da administração pública, em


seu sentido material:

1- Serviço público
2 – Poder de polícia
3 – Fomento
4 – Intervenção no domínio econômico
5 – Gestão de bens públicos
6 - Intervenção no direito de propriedade do particular

Retirado do site: http://jus.com.br/revista/texto/18614/as-funcoes-da-administracao-


publica#ixzz2R0L26k2i

As atividades de prestação jurisdicional e legislativa são também atividades administrativas,


mas não são as principais.

Princípio da participação popular


Trata-se de princípio inerente ao Estado Democrático de Direito como instrumento de
controle, podendo ser mencionados o direito à informação, direito de denunciar
irregularidades as ouvidorias e corregedorias junto aos órgãos públicos etc.

Acredito que a assertiva "e" esteja errada por que, embora o Poder Executivo tenha a poder-
dever, atípico, de julgar seus agentes mediante processo administrativo, ele não o faz no
exercício do porder jurisdicional, eis que é característica da jurisdição é a definitividade (ou
imutabilidade) de suas decisões (coisa julgada), o que não ocorre com a chamada "coisa
julgada administrativa", passível de ser revista pelo Poder Judiciário.

O Princípio da Supremacia tem caráter meramnte instrumental, pois não tem valor em si
mesmo. É um instrumento dado a Administraão para realizar o seu dever de atuar em prol da
sociedade.

A Doutrina não exclui o princípio da hierarquia, pelo contrário.


"Em consonância com o princípio da hierarquia, os órgãos da Administração Pública são
estruturados de tal forma que se cria uma relação de coordenação e subordinação entre uns
e outros, cada qual com atribuições definidas na lei." Maria Sylvia Zanella Di Pietro.
Constitui princípio da administração pública a presunção de legalidade - também chamado de
princípio da legiimidade ou de veracidade por alguns autores (Maria Sylvia Z Di Pietro).
Este princípio abrange dois aspectos: presunção de verdade, que diz respeito a certeza dos
fatos; e a presunção de legalidade, que presume que os atos da Administração são verdadeiros
e praticados com observância das normas legais pertinentes. Entretanto, esta presunção é
relativa (juris tantum), admitindo prova em contrário.

O princípio da eficiência não se restringe à racionalidade econômica. Segundo Di Pietro o


princípio pode ser considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual se
espera o melhor desempenho possível de suas atuações e atribuições, para lograr os
resultados melhores, como também em relação ao modo racional de organizar, estruturar,
disciplinar a Administração Pública, também quanto ao intuito de alcance de resultados na
prestação do serviço público.

Como o direito administrativo disciplina, além da atividade do Poder Executivo, as


atividades administrativas do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, os princípios que
regem a administração pública, previstos na CF, aplicam-se aos três poderes da República.
Processo administrativo é uma coisa, processo judicial é outra completamente diferente.

As prerrogativas do regime jurídico administrativo conferem poderes à administração,


colocada em posição de supremacia sobre o particular; já as sujeições servem de limites à
atuação administrativa, como garantia do respeito às finalidades públicas e também dos
direitos do cidadão.

Em regra, o Poder Judiciário não pode revogar os atos administrativos, já que geralmente tais
atos são praticados pela administração publica e se isso ocorresse haveria ofensa à separação
dos poderes, entretanto, excepcionalmente, ele poderá revogar aqueles que tiverem sido
praticados por ele mesmo no exercício de sua função atípica administrativa. Lembre-se de que
Poder Judiciário poderá analisar qualquer ato administrativo seja ele vinculado ou
discricionário, desde que essa analise se refira à legalidade do ato.

Em decorrência do principio da eficiência é obrigação do Administrador atuar com presteza,


perfeição e rendimento funcional.
O princípio da irredutibilidade de vencimentos alcança todos os servidores, inclusive os que não
mantêm vínculo efetivo com a Administração Pública.

O que fala a alternativa: O princípio constitucional da eficiência equipara a atuação


Administração Pública aos parâmetros de atuação da iniciativa privada.
O que diz a obra: "(...) propõem, dessa forma, que a Administração Pública aproxime-se o mais
possível da administração das empresas do setor privado". (Direito Administrativo
Descomplicado, 20º edição, 2011, página 201).

c) O princípio da prescritibilidade administrativa aplica-se aos ilícitos praticados por qualquer


agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento. CERTO

d) Em razão do princípio DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, não se admite que a


Administração Pública renuncie ao recebimento de receitas devidas ao Estado, como tributos
ou multas.

O sistema administrativo ampara-se, basicamente, nos princípios da supremacia do


interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do interesse público pela
administração.
Os princípios informativos do Direito Administrativo (a questão trata dos princípios gerais,
aqueles que norteiam o Direito Administrativo)

Potrebbero piacerti anche