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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM VINHO

Relatório apresentado como parte das


exigências da disciplina de Química Analítica
Experimental sob responsabilidade do Profª.
Ana Maria.

Giovana Almeida
Luciana Moreira
Mariana Assade

Ouro Branco – MG
Outubro, 2019
1. Introdução
A determinação de acidez fornece dado valioso sobre a conservação de
um produto alimentício bem como na verificação da qualidade. Alguns
constituintes ácidos e agentes tamponantes podem ser adicionados para
manter a alta acidez intrínseca do produto. Em outros casos a acidez pode ser
proveniente do próprio processo de produção da bebida (SANTOS, 2018).

A acidez dos vinhos afeta sua estabilidade e coloração, constituindo-se


numa das características gustativas mais importantes (BRASIL, 2014). Um dos
métodos mais comuns para se determinar acidez é por titulação (HARRIS,
2012; SKOOG, 2006), sendo considerada uma das mais exatas e de baixo
custo. Neste método, o analito reage com a solução padronizada através de
uma reação de estequiometria conhecida. O ponto final da reação pode ser
detectado por meio colorimétrico ou potenciométrico (SKOOG, 2006). A acidez
total em vinhos é conferida principalmente pela presença de alguns ácidos e
sua acidez total é normalmente expressa em g/L do ácido majoritário no vinho.
Nessa prática em questão, o ácido majoritário foi o ácido anidro sulfuroso.

Geralmente a acidez total diminui com o envelhecimento dos vinhos.


Pode também ser modificada por tratamentos como a refrigeração,
desacidificação e acidificação. (CARRARO, CESCA, NILSON, 2010).

2. Resultados e discussão
2.1. Padronização da solução de hidróxido de sódio
A equação que descreve a reação química ocorrida nesta parte do
experimento é:

NaOH + KHC8H4O4 KNaC8H4O4 + H2O

Os dados referentes aos reagentes e ao volume de NaOH para


neutralização do meio para esta parte do experimento, estão apresentados na
Tabela 1 a seguir:

Tabela 1: Dados referentes aos reagentes adicionados para a titulação


da Parte 1 do experimento.
Biftalato do Fenolftaleína Volume de
Amostra
Potássio (g) (gotas) NaOH (mL)

1 0,2166 3 10,4

2 0,2212 3 10,7

Após a adição de NaOH foi possível visualizar a mudança de cor


ocorrida devido a fenolftaleína, pois quando em meio básico a mesma
apresenta coloração rosa.

Já que, a massa molar do Biftalato é de 204,22g/mol, foi necessário


calcular a quantidade de mols de Biftalato existentes nas amostras e para este
fim foi utilizada a Equação 1.

𝑚
𝑛= 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1
𝑀𝑀

Onde n é o número de mols; m é a massa e MM é a massa molar.

Amostra 1:

𝑚 0,2166𝑔
𝑛= = = 0,00106 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 204,22𝑔/𝑚𝑜𝑙

Amostra 2:

𝑚 0,2212𝑔
𝑛= = = 0,00108 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 204,22𝑔/𝑚𝑜𝑙

Desta forma, através da Equação 2, foi possível então calcular a


concentração nas amostras.

𝑛
𝐶= 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2
𝑉

Onde C é a concentração, n é o número de mols e V é o volume de


NaOH adicionado.

Amostra 1:
𝑛 0,00106 𝑚𝑜𝑙
𝐶= = = 0,10192 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑉 0,0104L de NaOH

Amostra 2:

𝑛 0,00108 𝑚𝑜𝑙
𝐶= = = 0,10093 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑉 0,0107L de NaOH

As médias para as concentrações foram então calculadas como pode


ser observado a seguir:

0,10192 + 0,10093
𝐶= =
2

𝐶 = 0,10142𝑚𝑜𝑙/𝐿

O desvio padrão para esta parte do experimento também foi calculado,


de modo que foi obtido o seguinte desvio:

∑ (𝑥 − 𝑥)
𝑠= 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 3
𝑛−1

𝑚𝑜𝑙
7,00071 ∗ 10
𝐿

Logo, temos que:

𝑚𝑜𝑙
𝐶 = (0,10142 ± 0,00070)
𝐿

2.2. Determinação do teor de Ácido Anidro Sulfuroso


A equação que descreve a reação química ocorrida nesta parte do
experimento é:

SO2(alc/aq) + 2NaOH(aq) Na2SO3(aq) + H2O(aq)

Os dados referentes aos reagentes e ao volume de NaOH para


neutralização do meio para esta parte do experimento, estão apresentados na
Tabela 2 a seguir:
Tabela 2: Dados referentes aos reagentes adicionados para a titulação
da Parte 2 do experimento.

Ácido Anidro Azul de Timol Volume de NaOH


Amostra
Sulfuroso (mL) (gotas) (mL)

1 25,00 10 9,8

2 25,00 10 10,1

3 25,00 10 10,2

Usando a relação:

2 ∗ (𝐶 𝑥𝑉 ) = 𝐶Á 𝑥 𝑉Á

Concentração molar do NaOH x Volume gasto de NaOH para titular =


Concentração do ácido x Volume do ácido

Foi calculada a concentração do ácido anidro sulfuroso contida na


amostra que foi titulada.

Amostra 1:

𝐶Á 𝑥 𝑉Á
𝐶 𝑥𝑉 =
2

𝐶Á 𝑥 25𝑚𝐿
0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 9,8 𝑚𝐿 =
2

𝐶Á = 0,0784 𝑚𝑜𝑙/𝐿

Amostra 2:

𝐶Á 𝑥 𝑉Á
𝐶 𝑥𝑉 =
2

𝐶Á 𝑥 25𝑚𝐿
0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 10,1 𝑚𝐿 =
2

𝐶Á = 0,0808 𝑚𝑜𝑙/𝐿

Amostra 3:
𝐶Á 𝑥 𝑉Á
𝐶 𝑥𝑉 =
2

𝐶Á 𝑥 25𝑚𝐿
0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 10,2 𝑚𝐿 =
2

𝐶Á = 0,0816 𝑚𝑜𝑙/𝐿

As médias para as concentrações foram então calculadas como pode


ser observado a seguir:

0,0784 + 0,0808 + 0,0816


𝐶Á = =
3

𝐶Á = 0,08026 𝑚𝑜𝑙/𝐿

O desvio padrão para esta parte do experimento também foi calculado a


partir da Equação 3, de modo que foi obtido o seguinte valor para o desvio:

𝑚𝑜𝑙
𝑠 = 0,00167
𝐿

Logo, temos que:

𝑚𝑜𝑙
𝐶Á = (0,08026 ± 0,00167)
𝐿

Em seguida calculou-se a média e o desvio padrão dos volumes de


NaOH:

9,8𝑚𝐿 + 10,1𝑚𝐿 + 10,2𝑚𝐿


𝑉 =
3

𝑉 = 10,03333 𝑚𝐿

𝑠 = 0,07071 𝑚𝐿

𝑉 = (10,03333 ± 0,0707) 𝑚𝐿

Assim, para o cálculo do teor de ácido anidro sulfuroso contido na


amostra, utilizou-se a Equação 4.
𝐶 𝑥𝑉
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 Á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑥 100% 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 4
𝐶á 𝑥 𝑉á

0,1𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 10,033𝑚𝐿
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑥 100% =
0,08026 𝑥 25𝑚𝐿

𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 50,002 %

3. Conclusão
Conclui-se, portanto, que através da titulação é possível calcular a
concentração real de uma solução, para este experimento em específico, a
concentração do hidróxido de sódio e o teor de anidro sulfuroso. Observou-se
que em meio ácido a fenolftaleína não apresenta coloração e que em meio
básico, esta, assume uma coloração rosa.

Os métodos foram satisfatórios na determinação do pH e da acidez total.


As amostras analisadas ficaram dentro das especificações da legislação.
Apesar da coloração das amostras de vinho, foi possível verificar o ponto final
da reação pelo método volumétrico por meio colorimétrico.

É importante ressaltar que um erro durante a titulação, como o fato da


cor do indicador alterar em um pH diferente do pH do ponto de equivalência,
pode acarretar na diferença entre o volume do titulante no ponto final e o
volume do ponto de equivalência da titulação. Os possíveis desvios do
resultado padrão pedido e do resultado obtido podem ter sido causados por
muitos fatores, que vão desde uma pipetagem errada ainda na preparação das
soluções diluídas básica, até problemas com o controle de dosagem da base
na bureta durante o processo de titulação, podendo assim ter causado variação
sensível na média de volumes utilizado no cálculo das concentrações.
4. Referências Bibliográficas
1. SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos
de Química Analítica. 8ª Edição, São Paulo: Thomson, 2007.

2. BROWN, T.L.; LEMAY, H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química: A


ciência central. 9ª edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

3. SANTOS, H. F.; MATOS, B. S.; RESENDE, E. C. Determinação de acidez


total em amostras de vinho. Congresso Estadual de Iniciação Científica e
Tecnológica do IF Goiano, Rio Verde, 2018.

4. BRASIL, MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Decreto nº 8.198, de 20 de fevereiro de 2014. Regulamenta a Lei no 7.678, de
8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e
comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho.

5. HARRIS, D. C.; Análise Química Quantitativa, 8ª ed., Rio de Janeiro: LTC,


2012.

6. SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos


de química analítica. 8ª. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006.

7. CARRARO, S., CESCA, M., NILSON, S.T. Manual de análises físico-


química – Cooperativa Vinícola Aurora LTDA, 2010, Bento Gonçalves – RS.

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