Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
(ovogênese)
Anatomia do sistema reprodutor feminino
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e
outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem
dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais
ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o monte
do púbis, os lábios maiores e menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do
vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou
pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do
sistema genital feminino.
Istmo
formação do gameta feminino
O gameta feminino deve estar preparado para proporcionar matéria e energia
necessárias para o embrião até que ele possa obter sua nutrição de uma fonte
externa. O vitelo é responsável pela nutrição do embrião enquanto este não
consegue se alimentar sozinho. Em embriões que atingem rapidamente a fase
larval, os ovos possuem pouco vitelo; outros possuem ovos com quantidades
moderadas de vitelo, como os anfíbios.; há os que dependem de vitelo até estarem
prontos para a eclosão (ovos telolécitos e cleidóicos), como nas aves; e outros,
como os mamíferos, têm reservas nos ovos apenas para fases muito primordiais do
desenvolvimento e rapidamente desenvolvem uma placenta, que nutre e oxigena o
embrião.
Os organismos femininos são providos de células gaméticas imaturas, as
ovogônias, que, por divisão mitótica, produzem novas ovogônias. As ovogônias
originam-se de gonócitos provenientes da endoderme do saco vitelínico e que, por
migração ativa, por meio do pedúnculo, alcançam o interior do embrião e
encontram os primórdios gonadais, onde se instalam. Ou seja, as ovogônias
começam a ser produzidas ainda na vida intrauterina da fêmea (enquanto embrião).
A atividade mitótica das ovogônias prossegue por toda a vida nos invertebrados,
mas ela se limita ao início do desenvolvimento nos vertebrados superiores. Na
maioria dos cordados, todas as divisões mitóticas das ovogônias completam-se e
elas entram em prófase meiótica durante a vida embrionária ou logo após. Na
mulher, as ovogônias cessam de se dividir e entram em meiose ao redor da 15
semana de desenvolvimento (3 meses de gestação).
Uma vez que o gameta feminino termina o período germinativo, as ovogônias
aumentam de volume e se preparam para a meiose. Elas entram em prófase I,
passando a receber a denominação de ovócito primário, e estacionam nesse estágio
até a fêmea atingir a maturidade sexual, onde são estimulados pelo hormônio FSH
a prosseguirem com a meiose I. Nas mulheres, existem cerca de 500.000 ovócitos
primários estacionados na prófase I em cada um dos ovários. Em cada ciclo, um
grupo de ovócitos primários continua a maturação, mas, usualmente, apenas um
consegue terminá-la.
Ao final da meiose I, o ovócito primário terá produzido duas células-filhas, o
ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar, sendo que o corpúsculo se
degenera. Na maioria dos mamíferos, a primeira divisão meiótica que converte o
ovócito primário em ovócito secundário ocorre logo antes da ovulação. O ovócito II
prossegue até a metáfase II da meiose, onde permanece estacionado.
O ovócito II pode seguir por dois caminhos: se não fecundado, ele se degenera
em cerca de 24 horas após a ovulação; caso haja fecundação, a meiose II seguirá,
sendo que o espermatozoide agiria como um ativador da complementação da
meiose. A meiose II produzirá um óvulo e um segundo corpúsculo polar
(indicativo de fertilização em procedimentos de fertilização in vitro), sendo que o
corpúsculo também se degenerará.
Ciclo ovariano
Envolve o desenvolvimento dos folículos ovarianos, maturação e liberação do
ovócito. Duas gonadotrofinas estão implicadas na regulação da ovogênese: o
hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).
Tem-se como início do ciclo a fase de menstruação (primeiro dia de
sangramento), período em que se nota um considerável aumento de FSH na
corrente sanguínea. Esse hormônio promove o crescimento e desenvolvimento dos
ovócitos, que, junto com o LH, fazem com que as células foliculares desprendam
quantidades crescentes de estrógeno, hormônio que auxilia o crescimento folicular.
Vários folículos entram em desenvolvimento, mas os ovócitos contidos nesses
folículos ainda permanecem na prófase I. Células foliculares dividem-se várias
vezes e constituem a granulosa do folículo. O ovócito cresce e ocorre a
organização das tecas foliculares e do antro folicular. Simultaneamente, as células
foliculares secretam fatores de crescimento e diferenciação, que fazem o ovócito
crescer e que trazem vasos sanguíneos para a região folicular
O aumento crescente de estrógeno na corrente sanguínea faz com que a
hipófise diminua sua produção de FSH. O estrógeno também estimula as células da
granulosa a secretar um hormônio peptídico inibidor que colabora com a inibição
de FSH, além de estimular o hipotálamo a secretar GnRH, que provoca ondas de
liberação de gonadotrofinas na metade do ciclo. Baixas concentrações de estrógeno
inibem a produção de LH e altas concentrações a estimulam. Em torno do 14 dia, o
LH atinge um pico suficiente para causar a ovulação, que ocorrerá algumas horas
após o reinício da meiose. Tanto a maturação do ovócito quanto a ovulação nos
mamíferos são acionadas diretamente por ondas de LH. A estimulação dos ovócitos
pelas gonadotrofinas é mediada pela progesterona produzida pelas células
foliculares em resposta ao estímulo gonadotrófico. Assim, a progesterona também é
necessária para induzir a maturação do ovócito.
Depois da ovulação, o LH promove a conversão do folículo (sem o ovócito)
em uma glândula endócrina, o corpo lúteo, produtora de progesterona e pequenas
quantidades de estrógeno. Esses esteróides, à medida que aumentam sua taxa na
circulação sanguínea, determinam um mecanismo de feedback, atuando sobre o
hipotálamo, o qual comanda a hipófise na inibição da produção de FSH e LH.
Como o corpo lúteo era mantido pelo FH, ele começa a degenerar e a produção de
progesterona cai. Como era a progesterona que mantinha o endométrio, na sua falta
ele começa a descamar, ocorrendo a menstruação. A redução de esteroides na
corrente sanguínea em decorrência da degeneração do corpo lúteo desfaz a inibição
do hipotálamo e, assim, da hipófise, que reassume a produção das gonadotrofinas,
reiniciando o ciclo. Se ocorrer fecundação, a produção de gonadotrofinas (HCG)
pelo sinciciotrofoblasto do germe em desenvolvimento garante a manutenção do
corpo lúteo e a produção de progesterona, que impede a descamação do
endométrio.
Ciclo uterino
O endométrio uterino é controlado pela taxa e esteróides presentes na corrente
sanguínea. Logo após a menstruação, quando ocorre um aumento de estrógeno, esse
hormônio influi no crescimento do endométrio (fase proliferativa ou estrogênica).
Na segunda metade do ciclo, com o aumento da produção de progesterona pelo
corpo lúteo, além de o endométrio ser mantido ele entra na sua fase secretora ou
progestacional, época que está pronto para receber o ovo fecundado.
Ciclo cervical
O muco cervical também apresenta variações conforme a fase do ciclo
considerada. Na ovulação apresenta condições ótimas para permitir a entrada e o
direcionamento dos espermatozoides no trato genital feminino.