Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DIOCESE DE GUAXUPÉ
BANDEIRA DO SUL / MG
FORMAÇÃO PARA
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS
DO CONSOLO E DA ESPERANÇA
(PARTE I)
1
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
OS MINISTÉRIOS NA IGREJA
O que são os ministérios?
A palavra ministério (do latim ministerium) significa “Ofício próprio dos servos”,
função servil, serviço. Uma espécie de prestação de serviço a indivíduos e grupos, por
parte de alguém que o faz de modo espontâneo e organizado.
Também a Igreja é, toda ela, ministerial. Os ministérios eclesiais não constituem,
no entanto, um serviço estritamente pessoal, mas tem uma característica comunitária: a
cada um Deus confere dons para que possa coloca-los a serviço da comunidade (Rm 12,
4-5). E embora sejam diversos, os ministérios eclesiais são obras do mesmo Espírito (I
Cor 12, 11), em vista da unidade do Corpo de Cristo (Ef 4, 4-6).
Cristo, enviado do Pai (Jo 20, 21), realizou sua missão profética com autoridade
(Mt 7, 29) e confiou aos Doze a continuidade desta missão (Mt 24, 14). Os apóstolos se
tornaram, pois ministros da Palavra (Lc 1, 2) e, conduzidos pelo Espírito Santo (Jo 16,
13), não cessaram de testemunhara presença do Reino de Deus (At 2, 36).
Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote (Hb 7, 26), o único mediador entre Deus e os
homens (Itm 2, 5), exercendo o sacerdócio único e pessoal, ao mesmo tempo Sacerdote
e Vítima (Hb 7, 27), selou a Nova e Eterna aliança em seu sangue (Hb 9; Lc 22, 19; Mt
2
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
26, 28). Cristo constituiu um reino de sacerdotes (AP 1, 6) para que atualizassem a sua
obra redentora.
“Cristo, Redentor do mundo, é aquele que penetrou de maneira singular, e
que não se pode repetir, no mistério do homem e entrou no seu coração... Nele, a
natureza humana foi assumida, sem ter sido destruída; por isso mesmo, também
em seu benefício, foi elevada a uma dignidade sublime (Redemptor Hominis, 8).
Cristo deixou à sua Igreja a continuidade dessa tríplice missão. Esse ministério,
para o qual toda a Igreja é chamada, não constitui um privilégio (P 1212), mas, acima de
tudo, é um serviço à humanidade. A Igreja deve compartilhar das alegrias e esperanças,
das tristezas e angústias dos homens (GS 1). Perita em humanidade (P 511), sacramento
de comunhão de todos os homens de boa vontade (P 1302), a Igreja se mostra incansável
na busca das ovelhas dispersas (Jo 10, 15), de modo particular os mais pobres e
necessitados. (P 134), buscando reunir todos os homens em torno de Cristo, o Bom Pastor
(Jo 10, 11).
“Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar
todos os homens constitui a missão essencial da Igreja” (EM 14).
“A Igreja converte-se cada dia à Palavra da verdade. Segue, pelos caminhos da
história, a Cristo encarnado, morto e ressuscitado e faz-se seguidora do Evangelho
para transmiti-lo aos homens com plena fidelidade” (349).
“A Igreja, contudo, seguindo o seu fim próprio salutar, não somente comunica ao
homem a vida divina, mas também irradia a sua luz de certo modo refletida sobre o
mundo inteiro, principalmente porque eleva e restabelece a dignidade da pessoa
humana, fortalece a coesão da sociedade humana e reveste de sentido mais
profundo e de significação a atividade cotidiana dos homens” (GS 40).
“Esta missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos deverá durar até o fim
dos séculos, já que o Evangelho que eles devem transmitir é para a Igreja, em todos
os tempos, a fonte de toda vida. Por esta razão, as Apóstolos cuidaram de instituir
sucessores nesta sociedade hierarquicamente ordenada. ” (LG 20; cf. tb. P 681).
Esta missão, toda a Igreja era ativa e participante. Marcava presença nas principais
decisões (At 1, 15; 2, 1), propunha e escolhia candidatos para os ministérios (At 6, 3-5),
enviava e recebia missionários (At 11, 22; 14, 26ss; 15, 35-40, chamava os Apóstolos à
responsabilidade (At 11, 11ss) e tinha voz assídua ao ensinamento dos Apóstolos, à
comunhão fraterna, à fração do pão e às orações (At 2, 42), a ponto de serem um só
coração e uma só alma (At 4, 32).
A unidade fundamental da Igreja não impedia a diversidade de ministérios e
funções. Procurando conservar a unidade de Espírito (Ef 4, 3), a Igreja respeitava a
diversidade de carismas (Icor 12, 4-5), segundo a graça dada a cada um (Rm 12, 6).
Alguns carismas manifestavam um cunho mais oficial, ligados à coordenação e à
orientação das comunidades; mais tarde, foram chamados de “ministérios hierárquicos”
ou “ministérios ordenados”. Outros, ao contrário, estavam mais relacionados às
necessidades práticas das comunidades, eram os “ministérios não ordenados”, também
chamados “ordens menores”.
3
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
4
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
A restauração do Vaticano II
O concílio Vaticano II, considerando as novas circunstâncias da Igreja no mundo
moderno, resolveu restaurar os ministérios. Foi redescoberta a sua teologia,
particularmente a noção de “serviço”. O centralismo religioso continuou cedendo lugar à
diversificação. A teologia do leigo vai se esclarecendo e afirmando sempre mais. A função
da mulher, na Igreja, começa a se definir mais positivamente.
Existe hoje um clima favorável ao surgimento de novos ministérios, à espaço para
a participação ativa e frutuosa dos leigos.
5
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
um dever do povo cristão, raça escolhida, sacerdócio régio, nação santa e povo
adquirido (Ipd 2,9). Na reforma e incrementada sagrada liturgia, deve dar-se maior
atenção a esta plena e ativa participação dos fiéis, porque ela é a primeira e
necessária fonte onde eles podem ir beber o espírito genuinamente cristão. Esta é
a razão que deve levar os pastores de almas a procurarem-na com o máximo
empenho, através da devida educação” (MQ, Introdução; cf.tb.P. 664-669).
Os dois ministérios instituídos são destinados a toda a Igreja, nada impedindo que
a própria Santa Sé, ou as Conferências Episcopal, instituam outros, de acordo com as
necessidades universais ou locais.
6
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
g- Ambos os ministérios são reservados a homens (VII; cf tb CIC 230; IGMR 70; P 845;
Liturgiae Instaurationes, 7; Inter Insignores (Aas, 69 [1977], p. 98-116; Inaestabile Donum,
18).
h- Exigências para admissão aos ministérios: requerimento livremente escrito e assinado,
pelo aspirante; idade conveniente e qualificação pessoal; vontade firme de exercer o
serviço (VIII; cf. tb. P 811-814).
i- Os ministérios são conferidos pelo Ordinário ou um representante seu (IX).
j- Devem ser respeitados os intervalos prescritos entre a colação dos ministérios (X; cf.
tb. AP IV).
k- Os candidatos ao diaconato e presbiterato devem, igualmente, receber os ministérios
de Leitor e Acolito (XI; cf. tb. AP II);
l- A colação dos ministérios não confere à sustentação ou remuneração (XII)13. Haverá
um rito próprio para conferir estes ministérios (XIII; cf. tb. AP III).
Considerações Pastorais:
O Concílio Vaticano II retoma a dimensão de serviço como vocação de todo o povo
de Deus. Somente a partir desta visão é possível, novamente, criar espaço para outros
ministérios permanentes na Igreja. Como realidade dinâmica que se constrói numa
perspectiva de futuro, a Igreja pode abranger uma variedade de ministérios que
constantemente a edificam.
À luz das experiências neotestamentárias, da doutrina do Vaticano II, das
conclusões de Puebla (811-817) e da reflexão sobre a realidade eclesial, em si mesma,
podemos chegar a algumas considerações pastorais:
a- Os ministérios não devem clericalizar aqueles que os recebem. A tendência à
clericalização dos leigos, frequentemente menospreza sua índole secular;
b- todos os ministérios se orientam para a vida e o crescimento da comunidade eclesial,
sem perder de vista o serviço que esta deve prestar ao mundo;
c- eles são variados e diversos, de acordo com os carismas dos chamados e das
necessidades da comunidade. Esta diversidade, porém, deve coordenar-se de acordo
com sua relação com o ministério hierárquico;
d- Os dons e ministérios relacionados ao anúncio missionário e ao aprofundamento
catequético da Palavra de Deus devem ser valorizados.
e- Abre-se espaço para a mulher na vida ministerial da Igreja:
f- a participação da comunidade na escolha e na formação dos seus ministros é
fundamental. O que interessa a todos deve ser tratado por todos;
g- A sistematização dos ministérios é necessária a fim de que não se percam a unidade
substancial e o sentido da comunhão eclesial;
h- A pastoral deve ser orgânica e global;
i- os ministérios da “capitalidade” e da “globalidade” devem ser valorizados. A diversidade
dos ministérios não pode ser feita numa perspectiva individualista. Esses ministérios
globais, sem absorver e concentrar as funções, animam e coordenam, como cabeças, os
diversos aspectos da vida eclesial, ou seja, a globalidade do nível eclesial sob sua
responsabilidade;
j- o testemunho de vida é sumamente importante como critério a ser observado na seleção
dos ministros. O sinal “pessoal” é mais contundente que as palavras que a pessoa profere.
Se, de uma parte, ninguém é perfeito, de outra parte preciso não descuidar-se na escolha
dos ministros;
k- o ministro deve ser alguém que reúna as principais qualidades de um líder: diálogo,
compreensão, capacidade de síntese, equilíbrio, capacidade de acolhida, criatividade,
abertura, grandeza de alma, capacidade de decisão, otimismo sadio, capacidade de
superação dos reveses, etc.
7
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
8
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
9
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
10
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
DIOCESE DE GUAXUPÉ
BANDEIRA DO SUL / MG
FORMAÇÃO PARA
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS
DO CONSOLO E DA ESPERANÇA
( PARTE 2 )
11
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
EXPOSIÇÃO:
Esconde-se no coração de todos os homens o desejo de conseguir a felicidade. A
criança cresce e torna-se jovem e adulto. Surgem as metas e os objetivos de toda ordem.
Realização humana, profissional, afetiva. Trilhos e caminhos os mais variegados são
acolhidos. No âmago dessa luta pela consecução da felicidade há pessoas que se
encontram com Cristo.
Na Igreja homens e mulheres compreendem que o sentido mais último de sua
caminhada é viverem juntos intimamente com Cristo. Morrem com Ele pelo batismo,
vestem-se das virtudes do Evangelho, alimentam-se regularmente da Eucaristia, unem-
se diante do Senhor no sacramento do matrimônio. Vão fazendo assim escolhas nas quais
se regem pela claridade que lhes vem de Cristo vivo e atuante em nosso meio. Nem
sempre conseguem ser fiéis a todas as exigências da vida nova. Deixam-se levar pela
fantasia dos sonhos loucos e da busca de si próprios. Pessoal e comunitariamente esses
cristãos são obrigados a reconhecer que deixaram sua veste nova de batizados se
manchar. Esquecem os outros, prejudicam os irmãos de caminhada, servem-se deles
como se fossem objetos, não dizem profunda e constantemente a verdade total,
associam-se a esquemas de aniquilamento e destruição do irmão. Arrependem-se diante
do Senhor, precisariam voltar ao primeiro amor.
De repente são ceifados pela irmã morte que vem quando menos se espera. Nesse
momento final fazem ainda uma opção por Cristo, mas seu coração ainda não está
plenamente preparado para a face a face com o Eterno.
Os cristãos que assim viveram sabem muito bem que a última palavra não é da
morte, mas da vida. Sabem que Cristo mesmo viveu o drama da morte. Sabendo que ele
depois de viver nossos amores, sofrer nossas dores, viveu nossa morte humana. Desceu
até o âmago da terra para colocar seu corpo morto na terra fria e na rocha sem vida.
Creem também os cristãos que os que morrem no Cristo viverão. A vida não lhes é tirada,
mas transformada.
Seus queridos comparecerão diante do Senhor que é juiz dos vivos e dos mortos.
Marta e Maria choraram a morte de Lázaro. Mas a morte não era nada para Cristo. Ele
chama Lázaro para fora e o morto vive. Essa ressurreição do próprio Cristo e nossa. Os
cristãos já estão na vida eterna. Já deram sua palavra a Deus. Não podem mais viver
para si próprios. Uma vez batizados e conscientes de sua vocação não vivem para si mas
vivem para Cristo. São os ramos da videira. Permanecem em Cristo e formam com ele
uma só realidade. Alimentam-se da Palavra da Vida e do Pão daqueles que são
caminheiros da eternidade. Há germes de vida eterna no caminho do tempo. Os familiares
de um cristão falecido não têm desespero em seu semblante, mas calmamente vestem-
se de esperança. Sofrem com a separação física, lamentam que seus queridos os tenham
deixado, preparam-se para enfrentar a dureza da solidão, sofrem profundamente em ver
a agonia de seus entes queridos, mas apresentam seus mortos ao Deus da vida na
esperança da ressurreição.
É nossa obrigação rezar pelos mortos. Importa levar nossos doentes a se
prepararem para esse momento inevitável. Importa chamar um sacerdote que administre
a unção aos moribundos e aos que acham gravemente enfermos. Importa oferecer a vida
de nossos mortos a Deus, num belo e tocante ofertório. Respeitamos o corpo de nossos
falecidos e piedosamente os levamos ao sepulcro onde seu corpo esperará a ressurreição
da carne. Mandamos celebrar missas por eles. Queremos que na oferenda de Cristo ao
Pai que se repete todos os dias na celebração da Ceia do Senhor, nossos falecidos sejam
aí incluídos.
12
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Cristo reza por eles ao Pai e pede que seus méritos junto ao Pai sirvam para a
completa purificação do irmão que morreu. Nada de impuro pode ter acesso a Deus.
Rezar pelos mortos é professar nossa fé na vida que nunca acaba. Rezar pelos mortos é
unir-se a Deus que queria que sua igreja fosse pura e imaculada, sem rugas nem
manchas. Rezar pelos mortos é crer no que diz Paulo: se morremos com Cristo, podemos
ter convicção de que com ele ressurgiremos. Rezar pelos mortos é admitir a existência de
um estado de purificação chamado de purgatório. É não aceitar a reencarnação, mas
professar o fato de que temos uma única vida e que esta vida precisa ser vivida à luz de
Deus. Rezar pelos mortos é confiar a vida de nossos queridos aos cuidados da
misericórdia de Deus.
A oração pelos falecidos pertence à mais antiga tradição da Igreja. Esta pede que
brilhe para os mortos a luz que não conhece ocaso, pede por todos os que repousam e
Cristo, pede também por todos os mortos cuja fé somente Deus conhece. Pedindo pelos
que morreram pedimos também a Deus que faça crescer nossa fé em Cristo ressuscitado
a fim de que seja mais viva nossa esperança na ressurreição de nossos irmãos.
REFLEXÕES:
Pode-se relacionar a vida do falecido com um trecho do Evangelho, por exemplo:
O Evangelho do Óbolo da Viúva. Ela deu tudo o que tinha. Trecho tão bonito. Há pessoas
que são admiráveis: pais e mães de famílias que deram tudo de si, em circunstâncias
adversas, por vezes. O Evangelho do bom samaritano, pessoa caridosa e assim por
diante.
O Cristo disse para se recordar de sua memória, recordação de sua morte. "E vós
recordareis a morte do Senhor, até que ele venha". Nós o fazemos pela Eucaristia.
Esse sentido é tão profundo que se encontra, também nos ritos fúnebres de várias
religiões da África, da Ásia, dos Hindus, sempre recordando os benefícios que a pessoa
fez em favor da Comunidade. Uma pessoa sozinha, não vale nada. Ninguém foi feito para
13
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
OBSERVAÇÕES PRÁTICAS:
1. Para Exéquias, na Igreja, só se deve levar quem frequentou a Igreja. Onde a
pessoa esteve tantas vezes, comungou tantas vezes o Cristo, rezou tantas vezes em
comunidade, nós vamos nos despedir dela, como Igreja, agora!
2. Levar o corpo do falecido à Igreja, hoje, só é possível nas cidades pequenas.
Nas Capitais e nas cidades maiores, isto não é possível. Somente em casos muito raros.
3. Não está previsto no Ritual das Exéquias um Rito próprio para a celebração na
Igreja.
4. O certo é, na Capela do Cemitério ou na Igreja, se o falecido for Sacerdote ou
Diácono, colocar o caixão com a cabeça para o altar, os pés virados para o povo. A pessoa
que serviu a Igreja do altar, olha para o povo presente no corpo da Igreja. Mesmo morta,
continua olhando para o povo. Poderia abrir-se uma exceção para os Ministros
Extraordinários, ficarem nesta mesma posição.
5. Ao contrário, para as outras pessoas, os pés virados para o altar. O Ministro das
Exéquias deve estar atento para essa colocação do caixão, para evitar confusões.
6. Na casa e no velório, a cabeça para o Crucifixo. Não há outra maneira de se
fazer.
7. Normalmente coloca-se o Crucifixo. O Ritual de hoje, pede que se coloque
também a Bíblia aberta, ao lado do caixão; se este estiver fechado, sobre a tampa, pelo
sentido profundo que tem a palavra de Deus.
8. VELA - Uma, duas ou quatro, lembra a fé e o amor e também o sacrifício, porque
a vela se consome. Lembra a fé, porque arde, brilha, lembra o amor porque arde e anima.
O sacrifício do falecido, principalmente na hora da morte. E o sacrifício de quem fica. Às
vezes, no entanto, é um alívio, para quem fica.
ACOLHIDA:
De acordo com a situação. Podemos dizer:
1. Estamos aqui para participar de sua dor.
2. Estou aqui representando a Igreja e a Igreja vem lhe trazer os seus sentimentos.
Vem chorar com você. Ninguém pode proibir de chorar, pelo contrário; no Sermão da
Montanha, Cristo disse. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
3. A dor que você sente, eu também sinto. São Paulo diz: É preciso alegrar-se com
quem se alegra e chorar com quem chora. Eu represento aqui, a comunidade de Cristo,
a Igreja.
4. A fé comum, sua e minha nos ajuda, neste momento, aceitar as dificuldades.
5. O amor que tínhamos ao falecido, não morre aqui, mas o ultrapassa. Nada mais
forte de que o amor, não há barreiras, não há empecilhos para o amor. O amor ultrapassa
a própria morte. Quem nos pode separar do amor de Cristo, por acaso a morte? Diz São
Paulo.
14
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
6. Aqui, venho trazer-lhe consolo, em nome da Igreja, consolo que vem de Deus.
O consolo é dom do Espírito Santo. Consolar os aflitos é obra de misericórdia.
Nos momentos difíceis, como por exemplo, quando uma pessoa que foi má, não
viveu a fé, não tinha moral, perdeu alguém da família, pode-se dizer:
Não entendemos o que Deus faz, só mais tarde a gente vai compreender. O
importante é confiar e jogar-se nos braços da misericórdia de Deus.
Ás vezes não convém dizer nada. Simplesmente um abraço bem dado, um bater
no ombro, e, só...
ORAÇÃO:
No manual não tem oração própria, pede-se cantar ou rezar Salmos. Assim o
Salmo 129 foi feito por inspiração do Espírito Santo, por quem se encontrava em situação
de muita angústia. É um grito de confiança em Deus, aconteça o que acontecer. O Salmo
102 como introdução, canta as misericórdias do Senhor.
__ Oração feita pelo próprio Ministro, mas que seja muito bem elaborada e por escrito.
LEITURA:
Leitura da bíblia. Uma só leitura do Antigo ou do Novo testamento. Deve ser bem
escolhida por quem vai ler. Faz-se uma introdução dando o sentido do texto.
REFLEXÃO:
Feita sobre a leitura que não deve ter nenhuma palavra a mais, nem a menos.
Deve levar apenas cinco minutos ou menos. Esta reflexão deve ser feita somente quando
bem preparada.
As preces após a reflexão: As chamadas preces dos fiéis. (Devem ser feitas com a alma
e o coração.)
JUNTO A SEPULTURA:
1. Benze-se a sepultura, mesmo que o cemitério já esteja bento.
2. Oração conforme o Ritual; esta oração deve ser rezada após o caixão ter sido
colocado dentro da sepultura.
3. O Pai Nosso
4. Oração final, conforme Ritual.
15
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Nota - Muito importante ir ao cemitério e ficar junto à família que às vezes fica só, porque
as pessoas vão se retirando ou mesmo não vão ao cemitério.
Recomenda-se utilizar o Livreto CELEBRAÇÕES - da Diocese de Oeiras - Editado
pela Edições Loyola.
16
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Nosso Senhor nos ensina hoje que é necessário estar sempre preparados, pois
nenhum de nós sabe o dia e a hora do nosso encontro definitivo com ele. Estar com rins
cingidos e as lâmpadas acesas significa estar pronto para caminhar a qualquer momento
Na vida cristã isto significa esforço para viver a vontade de Deus; significa luta constante
contra o pecado e todo mal; significa serviço aos irmãos, comprometimento com a
comunidade, significa vida de oração, vida sacramental; vida orientada pela Palavra de
Deus.
Rezemos por este (a) nosso (a) irmão (ã) pelo seu descanso eterno. Rezemos para
crescermos na esperança da Vida plena que Jesus Cristo conseguiu para todos nós
mediante sua Morte e Ressurreição.
Assim seja!
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Jo 12,23-28: Se o grão de trigo não morrer não dará fruto
- Escutai a Palavra do Senhor tirada da Evangelho de Jesus Cristo segundo João
“Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: chegou a hora em que o filho do
homem deve ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo
na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, produz muito fruto.
Quem ama sua vida perdê-la-á; e quem odeia sua vida neste mundo conservá-la-
á para a vida eterna. Se alguém quiser servir-me, que me siga: e, onde eu estiver, ali
estará também meu servidor. Se alguém me servir, meu Pai o honrará. Agora minha alma
está perturbada. Que direi? Pai, livra-me desta hora? Mas é para isto que eu cheguei a
esta hora. Pai glorifica o teu nome. Veio então uma voz do céu: Já o glorifiquei e tornarei
a glorificá-lo”.
- Palavra da Salvação
Reflexão:
Irmãos e irmãs, reunimo-nos hoje em solidária oração pelo eterno descanso de
.....................e, também, para pedir a Deus a graça da consolação da fé para seus
familiares.
Diante da morte de nosso (a) irmão (ã) ......................., temos a ocasião de
manifestarmos nossa fé em Cristo ressuscitado, “O grão de trigo que, caindo na terra,
produziu muito fruto”. Jesus que a todos oferece a possibilidade da Vida Eterna e feliz
junto de si: “Se alguém quiser servir-me, que me siga: e, onde eu estiver, ali estará
também meu servidor”.
Irmãos, todos nós ansiamos pela vida. No entanto, reconhecemos que a vida
biológica vai-se consumindo lenta e progressivamente.
Somos frágeis e finitos! Sem a luz da fé, a morte é inexplicável, amedronta e faz
sofrer...
Para nós que cremos a morte não pode ser encarada como o fim de tudo, ou a
destruição da vida. Para nós que cremos nosso destino último ultrapassa os limites do
temporal biológico.
A morte é o nascimento para a plenitude!
A morte deve ser encarada como “momento feliz” de abertura ao Infinito, de
nascimento para a plenitude, em Deus. A consagração de nossa existência terrena... Um
caminhar ao encontro de Jesus e uma estrada na vida eterna! Assim, irmãos e irmãs, “a
vida não nos é tirada, mas transformada”.
Portanto, para este (a) nosso (a) irmão (ã) ........................, o céu é a realização de
suas mais profundas aspirações. Ele (a) já experimenta em Deus, a felicidade suprema e
definitiva!
Irmãos e irmãs, Deus preparou-nos em Cristo e por Cristo, um destino de vida. O
céu é o “lugar” da felicidade suprema da alegria, da festa, da comunhão... Diz-nos Jesus:
“ ... e, onde eu estiver, ali estará também meu servidor”. Nós cremos na Vida Eterna!
17
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Esta é a nossa fé e a nossa esperança! É isto que nos anima a progredir no bem,
na comunhão com Deus e com os irmãos. É isto que nos consola e dá sentido ao nosso
sofrimento. A vida, e não a morte tem a última palavra sobre o nosso destino final: “ Se o
grão de trigo, caindo na terra morrer, produzirá muito fruto!
- Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exéquias de Criança:
Reflexão:
Irmãos aqui nos reunimos, não tanto para rezar por este (a) nosso (a) irmãozinho
(a) (nome da criança) que sabemos já gozar de felicidade dos céus, mas nos reunimos
aqui para pedir a Deus, que console seus pais e parentes, pela dor de sua partida. É
nosso dever de cristãos mostrar nossa solidariedade por essa família que sofre. Não
apenas hoje, mas no decorrer dos dias.
Nós cremos que (nome da criança), que recebeu a graça do Batismo, já habita
junto de Deus, onde há felicidade sem fim.
A morte para o cristão não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova vida, a
vida eterna onde não mais haverá tristeza, dor e injustiças.
Jesus no Evangelho, que acabamos de ouvir, nos faz o amoroso convite: “Vinde a
mim vós todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos darei alívio! ”.
A morte traz tristeza e faz com que os nossos olhos se encham de lágrimas. A fé,
contudo, dá sentido a essa dor e a esse sofrimento, pois Cristo já venceu a morte e nele
encontramos o alívio e a esperança que necessitamos nesta hora, pois cremos na vida
eterna.
Este (a) nosso (a) irmãozinho (a) que foi renascido pela graça do Batismo, hoje foi
recebido nos braços de Jesus, que acolheu as crianças durante sua vida aqui na terra, e
temos a certeza que um anjo vela por esta família e por nós junto de Deus.
Maria sofreu com grande dor a perda de seu filho inocente.
Peçamos que ela ajude a família desta criança falecida a superar a dor e o
sofrimento e a crer na vida eterna.
Amem!
18
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
mim vós todos que estais exaustos e oprimidos e eu vos darei alívio. Tomai sobre vós o
meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis
repouso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Palavra da Salvação.
Reflexão:
Diante do mistério da morte que nos surpreende a melhor atitude é de oração e
entrega. Por isso, convidamos os familiares e amigos para unirmos nossas vozes em
oração.
Quando Jesus passava por momentos difíceis, reunia os amigos e com eles
rezava, foi assim no Horto das Oliveiras. Nós também fomos surpreendidos pela
morte inesperada desta criança. Como amigos de Jesus, queremos nos unir em
oração.
Uma vida, ainda criança, é arrancada de nossos braços, marcando nossos dias de
tristeza e solidão. Essa dor é tão grande que, sozinhos, dificilmente a suportaríamos. Por
isso, aqui nos reunimos para nos solidarizar e compartilhar a fé em Jesus, em quem
encontramos esperança e vida, alento e fortaleza.
Nós cremos que .......................recebeu a vida nova no batismo, já vive junto de
Deus, onde há felicidade sem fim.
Para nós que cremos a morte não é o fim, mas uma passagem para uma nova
vida, onde não haverá dor, tristeza ou fome.
Jesus no Evangelho que acabamos de ouvir nos faz um amoroso convite: “Vinde a mim...
e eu vos darei alívio”. Esse convite se dirige a todos nós: Em primeiro lugar a
............................., pais e amigos. Particularmente, Jesus dirige aqueles que mais sofrem
neste momento.
A vida de .............................., durou o tempo suficiente para embelezar o jardim, o
grande jardim desta família, onde, por pouco tempo, espalhou seu sorriso, alegrando seus
pais e familiares, Como uma pequena flor, sua vida foi colhida por Deus, para que seu
sorriso não se apagasse do seu olhar e de nosso coração.
A brevidade da vida de .............................. nos deixa uma profunda mensagem: De
Deus nascemos e para Deus voltamos.
Tenhamos uma firme certeza: ...............................foi acolhido (a) nos braços de
Jesus e de agora em diante será mais um intercessor junto de Deus por nós que aqui
ficamos.
Que nosso olhar também se volte para nossa mãe Maria, que sofreu a morte de
seu filho único, pedindo sua intercessão para superar a dor e o sofrimento.
Amém.
19
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Celebração de Exéquias
1 - Ritos Iniciais
M - Convido os familiares e todos os presentes para entregarmos aos cuidados da misericórdia
de Deus nosso (a) irmão (a) N................................ O Senhor da Vida console nossa tristeza e
confirme nossa esperança de encontrarmo-nos todos, um dia, na pátria celeste. Iniciemos a
celebração de encomendação com o sinal da nossa Fé; em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo.
T - Amem.
M - A graça E a paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco.
T - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
2 - Oração
M - Ó Pai, vós que sois justos, sede misericordioso com este (a) nosso (a) irmão (a) que paru
deste mundo. Acolhei-o (a) na alegria eterna. Criado (a) à vossa imagem e semelhança e
adotado (a) por vós como filho (a) pelo batismo, participe da comunhão de vossos santos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
T - Amem.
20
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
6 – Reflexão:
As palavras de Jesus são para todos e para sempre. Ele recomenda: não fiquem
perturbados. Podemos chorar, mas não podemos nos perturbar. Quando viajamos para um
lugar distante necessitamos que alguém nos ajude, nos espere e nos acolha. O próprio Jesus
diz: Eu vou preparar o lugar para vocês.
A morte torna definitivo o projeto da pessoa. Jesus acolhe o bem que fizemos e
também a boa vontade, por vezes temos boa vontade, mas não conseguimos alcançar o
objetivo. Jesus aceita nossa boa vontade e explica: Eu não vim para condenar mas para salvar.
A morte não é a última palavra trata-se de um novo e definitivo nascimento. O amor
de Deus é mais forte do que a morte. A morte de um irmão é sempre a lembrança que o tempo
é breve. Porque é um dom de Deus. Precisamos viver a cada dia com intensidade para
amadurecermos em nossa fé. Então quando chegar o dia do Senhor poderemos dizer
como São Paulo: combate o bom combate, guardei a fé, resta-me agora a
recompensa.
7 – Preces
M - Irmãos E irmãs, rezemos confiantes ao Senhor que, por sua ressurreição, nos garante a
vida em plenitude, e digamos:
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
1 - Cristo, filho de Deus vivo, que, ressuscitaste vosso amigo Lázaro, ressuscitai para a vida da
vossa glória nosso (a) irmão a). Digamos:
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
2- Cristo, consolador dos aflitos, que, restituindo a vida, à filha de Jairo, enxugastes as lágrimas
de seus parentes, consolai hoje os que choram a morte de nosso (a) Irmão (a). Digamos.
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
3 - Cristo, vós que ressuscitaste da morte ao terceiro dia, concedei aos nossos falecidos a vida
eterna. Digamos
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
4 - Cristo, que prometeste preparar para nós um lugar na casa do Pai, concedei a morada do
céu aos fiéis que vos serviram na terra. Digamos:
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
5 - Cristo, fonte da vida, tornai-nos todos firmes na fé e defensores da vida.
21
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Digamos:
T - Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
M - Inclinai, Senhor vosso ouvido às nossas preces, ao implorarmos vossa misericórdia para
vosso (a) filho (a) N......................................................... Acolhei -o no convívio de vossos
santos. Por Cristo, nosso Senhor.
T - Amem.
8 – Oração de Despedida
(Pode mandar os presentes estender a mão em direção do falecido (a))
M - Com Fé e Esperança na vida eterna, recomendamos ao Pai de misericórdia este (a) nosso
(a) irmão (a) N...................................que morreu na paz de Cristo. – Ó Pai de misericórdia, em
vossas mãos entregamos este (a) nosso (a) irmão (a), na firme esperança de que ele (a)
ressuscitará no último dia com os que em Cristo adormeceram. Abri para ele (a) as portas do
paraíso; e a nós, que aqui ficamos, consolai-nos com a certeza de que um dia nos
encontraremos todos em vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
T - Amem.
(Asperge o corpo com água benta).
M - Na água e no Espírito foste batizado (a). O senhor complete em a obra que Ele mesmo
começou no teu batismo. Santos de Deus, vinde em seu auxilio. Anjos do Senhor, recebei na
gloria eterna este (a) filho (a) de Deus. Cristo, nosso Senhor, te chamou. Ele te acolha no
paraíso para o descanso eterno.
T - Amem.
M - Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno.
T - E brilhe para ele (a) a vossa luz.
M - Descanse em paz.
T - Amem.
(Neste momento convida assembleia a rezar um Pai Nosso, três Ave Maria e um
Gloria ao Pai).
9 – Oração final
M - Senhor Jesus Cristo, morrestes na cruz para nos salvar, fazendo-nos passar da morte para
a vida, olhai com bondade os familiares e amigos aqui reunidos que entregam em vossas mãos
este vosso (a) filho (a). N.................................................................................. abristes para os
vossos seguidores as portas do Reino através de vossa morte e ressurreição. Acolhei este (a)
nosso (a) irmão (a) na vossa glória, libertai-o de todo o mal e concedei-lhe a felicidade eterna.
Ó Deus Pai de bondade abençoe a cada um de nós em nome do Pai do Filho e do Espírito
Santo.
T -Amem.
22
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Liturgia da Palavra
1a Leitura: (Jo 19,1 .23-27a; Sb 4,7-15; Is 25,6-9; Lm 3,1 7-
26; Dn 12,1-3; 2Mc 12,43-46).
2a Leitura
Do Novo Testamento, a escolher: (At 10,34-43; 10,34-36.42;
Rm 5,5-11; 5,1 7-21; 6,3-9; 6,3-4.8-9; 8,14- 23; 8,31b-35. 37-
39;14, 7-9.10b-12; 1Cor 15,20-24a.25-28; 15,20-23; 15,51-57;
2Cor 5,1.6-10; Fl 3,20-21; 1Ts 4,13-18; 2Tm 2,8-13; IJo3,14-16;
Ap 14,13; 20,11-21; 21,1-7).
Evangelho (a escolher):
(Mt 11,25-30; 25,1-13; 25,31-46; Mc 15,33-39; 16,1-6; Lc 7,11-
17; 12,35-40; 23,33.39-43; 23,44-49; 24, 1-6a; 24,13-35; 24,13-
16.28-35; Jo 6,37-40; 6,51-59; 11,15-27; 11,32-45; 12,23-28;
12,23-26; 14,1-6; 17,24- 26).
23
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
24
Formação para Ministros Extraordinários do Consolo e Esperança
Com minha Mãe estarei, mas já que hei ofendido a seu Jesus querido as culpas chorarei
4. Te amarei
Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás.
Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.
Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe
de Ti, mas Tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem lembrar-me
de ti.
25