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Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia de Rondônia– IFRO

campus Ariquemes

Alice Bobika; Elzio Barbosa; Idaiana Silva; Joaquim J. S. Filho; Leiciane S.


Lima

TRABALHO DE HISTOLOGIA

Dos órgãos ao sistema: processo de respiração

Junho/2018
1.0 – INTRODUÇÃO
O sistema respiratório pode ser compreendido e separado basicamente em
duas porções, uma delas responsável pela entrada do ar exterior para o interior
do organismo e a outra pelas trocas gasosas que condicionam a liberação de
gás carbônico (CO2) para o ambiente e produz gás oxigênio (O2) (Junqueira &
Carneiro, 2013).

Na porção condutora está presente os órgãos que funcionam como


verdadeiros canais que ligam o ambiente externo ao organismo interno
permitindo a entrada de ar. Não somente são canais condutores, mas também
trabalham o ar inalado antes de enviá-lo para a porção respiratória (Gartner e
Hiatt, 2007).

A porção respiratória é a região onde as trocas gasosas que caracterizam a


respiração acontecem, através, por exemplo, das delgadas paredes dos ductos
alveolares. Essa porção compreende os órgãos que realização a chamada
respiração (Junqueira & Carneiro, 2013).

O sistema respiratório composto por diversos órgãos e o processo de


respiração tornam-se mais complexo à medida que o estudo é aprofundado,
mostrando as etapas desconhecidas, mas importantes, que ocorrem dentro do
organismo, auxiliando, por exemplo, na compreensão da relação entre o uso de
drogas e os problemas respiratórios (Junqueira & Carneiro, 2013).

2.0 – DESENVOLVIMENTO
O processo de respiração condicionado pelo sistema respiratório
necessita da ocorrencia de quatro eventos importantes: a ventilação, a
respiração externa, o transporte de gases e a respiração interna. Desses
eventos, os dois primeiros ocorrem dentro do sistema respiratório, o terceiro é
proporcionado pelo sistema circulatório e o último, por sua vez, ocorre nos
tecidos por todo corpo (Gartner e Hiatt, 2007).
Pode-se dividir o sistema respiratório em duas porções sendo elas a
condutora e a respiratória. A porção condutora, constituída pelas cavidades
nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos mantem o
continuo fluxo de ar externo para dentro dos pulmões, filtrando, umedecendo e
aquecendo esse ar antes de envia-lo para a outra porção (Cormak,2013).
Para realizar suas funções, a porção condutora necessita se manter bem
aberta, para isso a constituição das principais paredes dessa porção é formada
por tecido ósseo ou cartilagem (Cormack,2013). Ademais segundo alguns
autores, essa porção também compreende, além desses componentes, tecido
conjuntivo e muscular liso, assegurando a passagem de ar por esses canais
(Junqueira & Carneiro, 2006).
O revestimento da mucosa da porção condutora é constituído por um tipo
de epitélio especial, conhecido como epitélio respiratório. Por sua vez, ele é
composto por cinco tipos de células diferentes, exercendo importante função no
sistema imunitário pela quantidade de glóbulos brancos e vermelhos além de
nódulos linfáticos (Junqueira & Carneiro, 2006).
Por sua vez, a porção respiratória realiza as reais trocas gasosas de
oxigênio (O2) por gás carbônico (CO2) e está estreitamente dentro dos pulmões,
correspondendo por estes, pelos bronquíolos respiratórios, pelos ductos
alveolares e pelos alvéolos (Junqueira & Carneiro, 2006).
Sabendo que o ar externo passa por essa sequencia de tubos (porção
condutora) sendo supostamente tratado para então chegar a parte respiratória,
pretende-se conhecer o sistema respiratório, seus órgãos e a funções destes a
partir da divisão encontrada a cima e reconhecida por muitos autores segundo
suas obras sobre este sistema.

2.1 – EPITÉLIO RESPIRATÓRIO


Grande parte da porção condutora está revestida um epitélio ciliado
pseudoestratificado colunar com grande quantidade de células caliciformes
(secretoras de muco), o chamado epitélio respiratório (Gartner e Hiatt, 2007).
Esse tecido é formado por células colunar ciliadas, células caliciformes, células
em escova, células basais além de células granulares, todas apoiadas a lâmina-
basal (Junqueira & Carneiro, 2006).
Devido a quantidade de linfócitos, nódulos linfáticos, plasmócitos e
macrófagos presentes da mucosa dessa porção ela exerce importante função
imunitária, protegendo o organismo das impurezas presentes no ar, sendo,
portanto, uma comunicação entre o ar inspirado e parte interna (Junqueira &
Carneiro, 2006).
A partir da cavidade nasal se estendendo até a laringe encontra-se um
outro tipo de epitélio, o estratificado pavimento. Diferentemente do respiratório
este fornece uma melhor proteção ao atrito, estando presente em regiões
expostas ao fluxo de ar ou passiveis de desgaste (Cormak,2013).
A mudança da corrente de ar e a inalação de substancias desgastantes
ao organismo podem transformar o epitélio respiratório em epitélio estratificado
pavimentoso, devido a necessidade de maior proteção. No caso dos fumantes,
as células caliciformes aumentam em detrimento das ciliadas, favorecendo a
retenção de poluentes, mas impedindo o movimento da camada de muco devido
à ausência dos cílios (Junqueira & Carneiro, 2006)..
O revestimento do sistema respiratório varia conforma a região, podendo-
se encontrar outros tipos de epitélio como o pavimentoso queratinizado ou não-
queratinizado, epitélio olfatório, epitélio simples colunar, cubico além do
pavimento muito delgado (Gartner e Hiatt, 2007).

2.2.0 – Porção condutora

2.2.1 – Cavidade nasal


A cavidade nasal corresponde a um emparelhamento de câmaras
separadas por septo ósseo e cartilaginoso. Cada câmara se comunica
anteriormente com o ambiente externo por intermédio das narinas anteriores,
posteriormente com a nasofaringe pelas cóanas e lateralmente com o ducto
nasolacrimal e os seios paranasais (Ross e Pawlina, 2012).
Pode-se dividir a cavidade nasal em três regiões: vestíbulo,
segmento respiratório e segmento olfatório. Dessa forma, o vestíbulo, parte da
porção externa do nariz, se comunica com o ambiente externo, possui epitélio
estratificado pavimentoso e contém vibrissas além de glândulas sebáceas,
aprisionando materiais particulados das correntes de ar (Gartner e Hiatt, 2007).
O seguimento respiratório, maior parte das cavidades nasais, revestido
pela mucosa respiratória contém um epitélio pseudoestratificado colunar ciliado
e suas paredes laterais possuem três projeções ósseas ‘’conchas’’, aumentando
a área de superfície e possibilitando um melhor condicionamento do ar. Ali ele é
aquecido, umedecido e filtrado. Este seguimento possui ainda extensões, os
chamados seios paranasais (Ross e Pawlina, 2012).
O seguimento olfatório da cavidade nasal contém uma mucosa olfatória
de epitélio pseudoestratificado, entretanto composta de células olfatórias,
neurônio bipolares cujo axônio forma feixes de fibras nervosas na lâmina própria;
células de sustentação, colunares com com grânulos de secreção que lhe dão
cor amarelada; e células basais horizontais (achatadas) e globosas (piramidais)
(Gartner e Hiatt, 2007).

2.2.2 – Nasofaringe
A faringe é uma cavidade continua iniciada nas coanas e com terminação
na abertura da laringe. Ela se subdivide em 3 regiões, sendo: a nasofaringe, a
orofaringe e a laringofaringe. Assim, a nasofaringe apresenta-se em sua região
superior, contém uma mucosa revestida por epitélio respiratório, diferentemente
das outras partes cujo epitélio é estratificado pavimentoso não-queratinizado
(Gartner e Hiatt, 2007).

2.2.3 – Laringe
Localizada entre a orofaringe e traqueia, a faringe é uma região de formato
tubular, medindo aproximadamente 4cm de comprimento e de diâmetro (Gartner
e Hiatt, 2007). Ela é formada por placas de cartilagem hialina e elástica, permite
a fonação e impede a entrada de alimento no sistema respiratório através da
epiglote (Ross e Pawlina, 2012).
A laringe possui duas pregas (ou cordas) vocais compostas, cada uma,
por um ligamento e um musculo vocal, unindo-se nas cartilagens adjacentes e
gerando tensão nessas pregas, fechando a glote. Conforme o ar é expelido do
pulmão ele vibra essas cordas, originando diversas tonalidades (Ross e Pawlina,
2012).

2.2.4 – Traqueia
Correspondendo a um tubo de 12 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro
que se inicia na cartilagem cricóide da laringe e termina na formação dos
brônquios primários. Esse tubo possui uma parede formada por 10 a 12 anéis de
cartilagem hialina em forma de C responsáveis por seu contorno arredonda
anteriormente e achatado posteriormente (Gartner e Hiatt, 2007).
A traqueia divide-se em três camadas: a mucosa, a submucosa e a
adventícia. Respectivamente, a primeira é composta por epitélio pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado, tecido conjuntivo frouxo subepitelial e fibras
elástica, a segunda por tecido conjuntivo denso fibroelástico com numerosas
mucosas e seromucosas e a última possui tecido conjuntivo frouxo, nesta estão
localizados os anéis em forma de C (Ross e Pawlina, 2012).

2.2.5 – Árvore bronquial


Iniciando-se na bifurcação da traqueia, onde os bronquíolos primários de
ambos os lados (direito e esquerdo) se ramificam ou arbonizam, a arvore
bronquial tem seus ‘’ramos’’ diminuídos gradualmente. Ela é formada por vias
aéreas tanto extrapulmonares quanto intrapulmonares (Gartner e Hiatt, 2007).
Os bronquíolos localizados fora dos pulmões são denominados primários,
possuindo a mesma histologia da traqueia, quanto aos localizados na parte
interna são chamados secundários e terciários, sendo modificada sua parede
brônquica. Dessa forma, a arvore bronquial divide-se entre 15 a 20 vezes até
atingir os bronquíolos terminais (Gartner e Hiatt, 2007).
Os brônquios direito e esquerdo são diferentes sendo o direito mais largo
e curto que o esquerdo. Dentro do hilo pulmonar ambos se dividem formando os
brônquios secundários (ou lobares). De mesmo modo, os pulmões também são
diferentes, o esquerdo se divide em dois lobos enquanto o direito em três (Ross
e Pawlina, 2012).
O brônquio direito forma três ramos lobares, o esquerdo dois. O pulmão
esquerdo divide-se ainda em 8 segmentos denominados broncopulmonares
enquanto o direito em 10. Dessa maneira, cada seguimento se desdobra em um
brônquio terciário (ou segmentar) (Ross e Pawlina, 2012).
Em suma, os brônquios são resultados da ramificação da traqueia em
duas porções, que penetram em cada um dos pulmões e se dividem em ramos
menores estendidos ao longo dos pulmões. Estes ramos menores, chamados
bronquíolos, subdividem-se em partes ainda menores, formando a árvore
bronquial (Junqueira & Carneiro, 2013).
2.3.0 – Porção respiratória

A porção respiratória e composta pelos bronquíolos respiratórios, ductos


alveolares, sacos alveolares e pelos alvéolos. Nessa porção, se dá as trocas
gasosas (Gartner e Hiatt, 2007).

2.3.1 – Brônquios respiratórios

Os brônquios respiratórios são formados pela subdivisão dos bronquíolos


terminais, marcando a transição entre a porção condutora e a porção
respiratória. As estruturas dos bronquíolos respiratórios são bem peculiares,
formando sacos de paredes delgadas. Nessa região iniciasse as trocas gasosas
que caracterizam o processo (Junqueira & Carneiro, 2013).

2.3.3 – Ductos alveolares

Os ductos alveolares são arranjos lineares dos alvéolos pulmonares que


não possuem parede própria, esses ductos são reforçados pelos chamados
septos interalveolares, estruturas localizadas entre o tecido conjuntivo e os
alvéolos, dando a eles estabilidade.

2.3.3 – Sacos alveolares

Os sacos alveolares são formados por ductos alveolares derivados de


bronquíolos respiratórios que formam evaginações compostas por um ou dois
grupos de pequenos alvéolos que se abrem no átrio.
2.3.4 – Alvéolos

Os alvéolos são estruturas primárias do sistema respiratório, cada alvéolo


possui uma evaginação em forma de bolsa cuja parede é delgada, ocorrendo
nessas estruturas as trocas gasosas, de CO2 em O2 (Gartner e Hiatt, 2007).

Os alvéolos são estruturas pequenas, mas sua quantidade presente é


grandes, cerca de 300 milhões, acreditasse que a área total de todos esses
alvéolos corresponde aproximadamente de um apartamento médio com dois
quartos (Gartner e Hiatt, 2007). Essas estruturas condicionam ao pulmão sua
textura peculiar (Gartner e Hiatt, 2007).

3.0 – CONCLUSÃO
Com base nos estudos realizados para compreender como ocorre os
processos que condicionam a respiração, pode-se consideram que a
respiração não é, como mostrado, um processo que está vinculado somente
aos pulmões, tornando se assim mais complexo do que pode aparecer.
Nesse sentido, a própria respiração está mais relacionada, como visto, com
os procedimentos que ocorrem no interior nas diminutas células (Junqueira
& Carneiro, 2013).
Pode-se compreender também que o sistema respiratório, em termos
mais didáticos pode se dividir em duas porções: condutora e respiratória. Fato
auxiliador na introdutória do tema (Junqueira & Carneiro, 2013).
Por fim, compreender o sistema respiratório não só facilita o entendimento
do processo, mas também de doenças vinculadas ao aparelho respiratório,
dessa forma, compreender a dimensão do sistema auxilia em uma maior
compreensão da realidade e também uma maior valorização, cuidado do
organismo.

4.0 – REFERÊNCIAS
CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Uchoa. Histologia básica, texto e atlas.
12. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga, 2013. 538 p.

Comock, David H. Fundamentos de histologia. 2.ed.rio de janeiro. Guanabara


koogan, 2013.

H Ross, Michael; Pawlina, Wojciech. Em Correlação com biologia celular e


Molecular.6.ed.rio de janeiro: Guanabara Koogan,2012.

Junqueira, Luiz c; carneiro, José. Histologia básica.11. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan,2012.

Gartner, Leslie P; Hiatt, James L. Tratado de histologia em cores.3. ed. Rio de


Janeiro: Elservier,2007.

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