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As etapas do desenvolvimento humano:

a Idade adulta
As etapas do desenvolvimento humano: a Idade adulta
A idade adulta é o conjunto de transformações e de desafios que ocorrem
aproximadamente dos 20 anos aos 65 anos, mais propriamente do final da adolescência
ao início da velhice. Durante a vida adulta são várias questões com as quais a pessoa se
debate. Devo partilhar a minha vida com outra pessoa ou deverei viver sozinho? Estarei
em condições de assumir as minhas responsabilidades? Será possível conciliar
obrigações profissionais e pessoais?
Estas questões fazem parte da fase inicial da vida adulta, que segundo Erikson é marcada
pela preocupação em estabelecer relações íntimas (amor, amizade) duráveis com outras
pessoas. Erikson dá à identidade o sentido de “fusão da identidade de um indivíduo com
a de outro”. A intimidade designa a capacidade de desenvolver uma relação profunda e
significativa com outra pessoa.
Erikson caracteriza alguns estádios posteriores do desenvolvimento da personalidade.
No jovem adulto, o indivíduo saudável tem de adquirir a capacidade para a proximidade
e intimidade através do amor ou, de outro modo, sofrerá um sentimento de isolamento
que só permitirá relações humanas superficiais. No advento da meia-idade tem de
desenvolver um sentido de criatividade pessoal que se estende para além de si próprio.
Este sentido engloba um interesse pelos outros, pelo seu trabalho, pela comunidade de
que faz parte. E para o fim da vida, existe uma crise final em que cada pessoa tem de
chegar a um acordo com a sua própria vida e aceitá-la como ela foi, com um sentimento
de integridade mais do que de desespero. Erikson resume este balanço final: “É a
aceitação do nosso próprio e único ciclo de vida, como algo que teve de acontecer e que
não permitiu necessariamente substituições… as crianças saudáveis não terão medo da
vida se os mais velhos tiverem suficiente integridade para não temerem a morte”.

Tentativas recentes para encontrar estádios comuns

O esquema de desenvolvimento de Erikson é uma explicação, literária e comovente, da


odisseia humana através da vida, mas em que sentido é uma descrição verdadeira?
Serão as crises que ele registou as crises por que todos nós temos de passar e serão as
suas caraterísticas aquelas que ele descreveu? Alguns investigadores recentes têm
ajudado o adulto em vários estádios da sua vida, a procurar saber se existem alguns
padrões comuns a um dado período da sua vida. O estádio do desenvolvimento adulto
que tem recebido considerável atenção, tanto de Erikson, como de outros autores, é
chamado “transição da meia-idade”, em que o indivíduo reaprecia o que fez da sua vida
até esse momento, podendo reavaliar o seu casamento e a sua carreira. É um período
em que ele começa a sentir mudanças físicas que mostram que o verão da vida terminou
e o seu outono começou, um reconhecimento que pode ocorrer mais cedo nas mulheres
do que nos homens, em parte devido ao impacto psicológico da menopausa. Existe uma
mudança na forma como se pensa acerca do tempo, de “quanto tempo já vivi?” para
“quanto tempo ainda me resta?”.
Fases da Vida Adulta

A fase adulta, fenómeno do desenvolvimento humano, apresenta-se com novas


responsabilidades, em novos referenciais de existência, em novas conquistas, em busca
de um maior entendimento desta importante e mais abrangente etapa da vida humana.
Por ser a fase mais longa da existência do ser humano, merece especial atenção, mesmo
porque há pouco tempo vem sendo entendida e percebida com tais referenciais.
Assim, compreender as interações que passam o fenómeno da vida adulta, em
cada ser humano, é entender o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens
e singularidades. É conceber que estar aprendendo é estar vivo, é ter vida, é não
envelhecer na sua interioridade. É distinguir-se no social com responsabilidades, com
direitos e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas conquistas.
Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que advêm ao indivíduo adulto.
Tanto pelas conquistas, pelas lutas de classe, pelos preconceitos de raça e género,
quanto pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar. A estrutura familiar atual
provoca muitas mudanças que, ao longo do desenvolvimento social, foram sendo
estabelecidas em normas e conceitos. Não obstante, está a geratividade, como
responsabilidade com sua descendência, tanto em relação às pessoas, como também
com as realizações produzidas ao longo da vida. Essa responsabilidade pessoal, revelada
ao indivíduo na fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para novas
aprendizagens e renovadas conquistas, apontando motivações externas para cada
pessoa em sua época e momento próprio de vida.

Mesmo que possa não ser do entendimento de muitas pessoas, são várias as
transformações biológicas que ocorrem do início ao final da vida adulta. As capacidades
físicas são um exemplo disso, as quais poderão reverter-se do físico ao psicológico na
fase adulta, e, consequentemente, nas relações intra e interpessoais.

Os aspetos fisiológicos e psicológicos são os que impulsionam a conduta do ser


humano. Quando tentamos entender as necessidades básicas de cada ser humano, e
como elas são saciadas, devemos compreender que estas fazem parte da interação
complexa de mecanismos fisiológicos e processos psicológicos de cada um. Para Schaie
e Willis (2003, p. 298), “como adultos, as nossas condutas relacionadas com as
necessidades físicas básicas, tais como comer, beber e tomar banho, refletem as
expectativas culturais, as experiências de socialização e as condutas aprendidas, além
de fatores fisiológicos”.

Assim, as características pessoais, a dinâmica do aprender e os fenómenos


biológicos fundamentam e envolvem todas as dimensões do ser humano, em total
integração do corpo e do espírito, e do ser com o fazer. Quando isso não ocorre, produz-
se alienação e perda do sentido social e individual no viver de cada ser humano.

Mosquera (1982) apresenta as fases da vida adulta em idade adulta jovem, idade
adulta média e idade adulta velha. Dentro dessas três divisões e concessões de vida
adulta, apresentam-se outras subcategorias, cronologicamente. No entanto, o autor
esclarece “que cada fase tem uma problemática específica, dividida em
subproblemáticas que atingem as pessoas nos seus momentos decisivos entre o seu
próprio projeto vital e as suas relações com os outros”.

Cabe ressaltar que a questão cronológica, que divide cada fase na vida, parece
estar ligada à época em que a sociedade vivencia historicamente até à atualidade, ou
seja, as divisões de faixa etária podem ser distribuídas de acordo com o contexto social
em que a pessoa estiver inserida.

Então, conforme Mosquera, a idade adulta jovem subdivide-se em fase inicial


denominada idade adulta jovem inicial, com idade aproximada entre 20 e 25 anos. Em
seguida, a idade adulta jovem plena, que compreende dos 25 a 35 anos, e, por fim, a
idade adulta jovem final, abrangendo dos 35 aos 40 anos de idade.

No que se refere ao adulto jovem, as suas características físicas e psicológicas,


bem como, as suas características únicas, Mosquera elucida que há nesta fase da vida
uma grande vitalidade e uma valorização da individualidade. O adulto jovem está dotado
dos mais fortes impulsos, os quais se manifestam, tanto pela impulsividade como pelo
emprego vivo de suas forças. O seu estado de espírito frente à vida alcançou, por regra
geral, um nível elevado. A alegria de viver e o prazer da existência fornecem-lhe
perspetivas. Logo, parece que na idade adulta jovem o ser humano busca uma valoração
pessoal, objetivando um desejo intrínseco da avaliação positiva de si mesmo pelos
conhecimentos até então adquiridos e construídos, sempre numa expectativa de
alcançar uma avaliação positiva frente ao social, a respeito de si mesmo. O adulto jovem
deseja recompensas rápidas e externas das suas motivações e busca experimentar e
demonstrar muita competência, entre produções próprias dos seus investimentos
socioeconómicos e desejos intrínsecos.

Ainda, entre as subdivisões da vida adulta jovem salienta-se, que na subfase da


idade adulta jovem plena, o adulto toma consciência da chegada na sua existencialidade
adulta e procura dar significado pessoal. No entanto, ao final da idade adulta jovem, o
indivíduo vivencia situações que lhe atribuem o verdadeiro valor de sua existência e
compreende, ou pelo menos idealiza, o que constituirá a sua realização.

Neste sentido, de crescimento em busca da própria realização, não estão apenas


tratados os poderes económicos adquiridos na vida adulta, mas o fundamental é que “a
pessoa se dá conta da importância que ela tem como ser humano”.

No que concerne à idade adulta média, as suas subdivisões são a idade adulta
média inicial compreendendo a faixa etária dos 40 aos 50 anos, a fase dos 50 aos 60,
nomeada de idade adulta média plena e a idade adulta média final, aproximadamente,
dos 60 aos 65 anos de idade cronológica.

Nesta segunda fase da vida da idade adulta média, provavelmente o homem


tenha conseguido alcançar os seus objetivos particulares de família constituída, de
empregabilidade e de moradia, e entre outras percepções acerca da vida, a idade adulta
média revela-lhe a temporalidade humana fazendo-se consciente a imortalidade.

Não obstante, no adulto médio, segundo Mosquera (1987, p. 96), parece existir,
predominantemente, uma tendência à extroversão, isto é, uma visualização para o
mundo exterior. Provavelmente para dar mais firmeza e conteúdo à segurança da sua
própria pessoa.

Nisso, provavelmente, percebe a utilidade de suas construções pessoais frente


ao social, num ímpeto de ser útil e aprender o que é ser útil. O que motiva o adulto,
nesta fase é, possivelmente, a própria disponibilidade.

A motivação de desempenhar as suas atividades e demonstrar as suas


capacidades torna-se explícita nas próprias ações sociais. Pode-se supor, também aqui,
a retroalimentação de suas ações num sentido se superar os próprios erros.

Assim, pode ser que na idade adulta média inicial revele-se um adulto que se
preocupa mais com os outros indivíduos à sua volta do que propriamente com seus
desejos e perspectivas, que resultem em consequências positivas ou negativas nas suas
subjetividades. O ser humano, com o seu potencial resiliente abrangerá distintas
aprendizagens. “Muitos dramas se escondem entre os 40 e 50 anos de idade: fracassos
afetivos, sexuais, medos, ansiedades e angústias” (crise da média idade).

Na fase posterior, na idade adulta média plena, os mesmos sentimentos


pessoais, apresentados anteriormente na fase entre os 40 e 50 anos, ficam mais
evidentes pelas percepções clarificadas das ações sociais. Estas atitudes tornam-se mais
dificultadas pelas características próprias dos 50 aos 60 anos, aproximadamente, pois as
condições físicas já não acompanham os desejos intrínsecos de cada ser humano.

Significativamente, dos 60 aos 65 anos, na idade adulta média final, agrava-se a


preocupação com a idade da reforma, assim como fica enaltecida a percepção pelo
desempenho das ocupações socioculturais. Enfim, há um desejo intrínseco de ser
recompensado por tudo de útil que tenha produzido ou que se a perceba capaz de
realizar.

Neste momento da vida adulta fica evidente a necessidade de ressignificar, todas


as condutas sociais e buscar modos significativos de viver pessoalmente. Os motivos
internos de tornar-se útil aos demais, talvez pela disponibilidade de tempo, ou por
motivações externas de sentir-se bem, assim como a busca por uma qualidade de vida
não descoberta, podem ser alguns dos aspetos que possibilitem novas vivências nesta
idade.
Seguidamente, encontra-se a subdivisão da idade adulta velha, em idade adulta velha
inicial, seguida da idade adulta velha plena e por último, idade adulta velha final. Com
as respetivas idades cronológicas de 65 a 70, depois de 70 a 75 anos e por fim,
aproximadamente dos 75 anos até a morte. https://youtu.be/vmiO65nozSM

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