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Diagnóstico e Acompanhamento Preditivo de Motores Elétricos

Uma nova proposição para Manutenção Preditiva de Motores Elétricos

Introdução

Os Motores Elétricos se constituem em uma classe de equipamento em que um método


de acompanhamento preditivo eficiente é ainda requerido. Os métodos tradicionais para
diagnóstico de motores elétricos são de difícil aplicação, requerendo técnicos e
equipamentos especializados além de que, às vezes, remoção do equipamento do local
de instalação é necessária. Os dados e resultados obtidos nestes testes, apesar de
valorosos, não são gerenciados dentro dos preceitos preditivos, ou seja, nem sempre se
constituem em uma base de dados que permita o acompanhamento do desenvolvimento
de um defeito, elaboração de histórico e tendência de um parâmetro, resultados
indispensáveis numa avaliação preditiva.

Por outro lado, a utilização de coletores de dados de vibração, possuidores de


processadores FFT e equipados com acessórios de avaliação da condição elétrica como
Alicate Amperímetro e Bobina de Fluxo Magnético, mostram-se úteis na confirmação de
uma determinada hipótese de defeito levantado ou não pela técnica da análise
vibracional, termografia ou termometria, mas não fornecem todos os parâmetros
elétricos requeridos e não permitem um estudo eficiente da causa raiz do problema.

O recém lançamento a nível nacional da série de aparelhos Motor Circuit Evaluator –


MCE fabricados pela PdMA, permite que uma nova e eficiente abordagem no
diagnóstico e no acompanhamento dos motores elétricos de todos os tipos e portes, seja
aplicada na avaliação da qualidade energia recebida, até o interior do motor elétrico,
passando pelo circuito de alimentação. Desta forma, através de um procedimento
amigável, que não necessariamente exige um especialista em testes de motores, e um
único aparelho conectado a um software dedicado, é possível atingir uma confiabilidade
estrema dos ativos elétricos da empresa.

O objetivo da técnica é de:


• Assegurar alta qualidade de funcionamento e disponibilidade dos motores
elétricos em produção;
• Acompanhar a vida útil de motores elétricos e evitar paradas não programadas;
• Planejamento eficiente de intervenções;
• Gerenciamento otimizado dos ativos elétricos da empresa.

Este trabalho apresenta uma nova proposição para o acompanhamento do funcionamento


de motores elétricos, apoiado em testes dinâmicos e estáticos, captura e leitura de sinais,
gerenciados por software de análise e acompanhamento preditivo.
Zonas de Falha Elétrica

De maneira a assegurar a confiabilidade máxima requerida e gerenciar as ações e


recomendações previstas, seis Zonas de Falha são propostas para serem investigadas:
• Qualidade da Alimentação;
• Qualidade do Circuito;
• Condição do Isolamento;
• Rotor;
• Estator; e,
• Entre Ferro.

Estas Zonas de Falha foram propostas de modo a envolver as falhas mais comuns
existentes em motores elétricos a serviço no ambiente industrial. Desconsiderar uma
destas áreas de investigação poderá resultar em ausência de caracterização de um defeito
elétrico, que se catastrófico, poderá resultar em prejuízos irreparáveis e descrédito na
confiabilidade da técnica.

Primeira Zona de Falha - Isolamento

A Condição do Isolamento refere-se usualmente a integridade do isolamento das bobinas


à terra. Para que o motor elétrico opere com qualidade é necessário que o fluxo elétrico
passe por circuitos e componentes bem definidos. Estes caminhos devem confinar o
fluxo de corrente e não permitir que haja passagem de um componente para outro
criando corrente de fuga ao longo do motor e circuitos.

A degradação de um sistema de isolamento pode resultar, além de ineficiência elétrica,


condições inseguras para o pessoal exposto a corrente de fuga. Manter, portanto a
integridade do isolamento elétrico é manter a segurança operacional e impedir que
técnicos em manutenção e operação em contato com o motor ofereçam um caminho de
condução de baixa resistência para a corrente elétrica e estejam potencialmente sujeitos à
choques elétricos.

Figura 1: Quebra de isolamento entre espiras de um Motor Elétrico.


Se o sistema de isolamento operasse em condições perfeitas, não haveria necessidade do
motor ser testado, entretanto raramente as condições industriais permitem uma situação
ideal de operação e afetam diretamente o rendimento e a vida útil do motor. Dentro
destas condições estão incluídas a contaminação química das superfícies de isolamento
que atacam e destroem estruturas moleculares, danos físicos devido a manipulação do
motor ou choques acidentais, transientes de tensão, vibração inadequada, umidade,
poeira e calor excessivo gerado por fonte interna ou externa.

Testes da Condição de Isolamento

Utilizando o MCE os testes para a avaliação do isolamento são realizados com o motor
desligado, teste estático, onde são revelados o valor do Isolamento, a Absorção
Dielétrica (AD), o Índice e o Perfil de Polarização, e o teste por Tensão de Escalonada.
Todos estes parâmetros podem ser acompanhados, através do histograma de tendência,
ao longo do tempo.

A técnica propõe a leitura da Absorção Dielétrica e o Índice de Polarização em um teste


estático. Os índices são calculados diretamente e os dados são registrados em um
gráfico descritivo do Índice de Polarização, este por sua vez é calculado dividindo-se o
valor do isolamento em Mega Ohms, referente ao tempo de duração do teste de 10 min
pelo valor encontrado em 1 min.

a) Motor com Bom Isolamento b) Motor com Isolamento deficiente.

Figura 2: Gráficos do Perfil do Índice de Polarização de um Motor Elétrico AC


a) em boas condições;
b) com defeito de isolamento.

A vantagem da realização deste teste com o MCE é que o analista não só obtém os
valores de um teste normativo tradicional, bem como o chama Perfil do Índice de
Polarização – PIP que apresenta o comportamento do isolamento do motor e permite
uma visão qualitativa do problema. Na Figura 2 a) é apresentado o PIP de um motor com
boa qualidade de isolamento visto tanto pelos valores da Absorção Dielétrica e do índice
de Polarização, enquanto que a Figura 2 b) apresenta um motor com valores inadequados
e um perfil que revela a possibilidade de contaminação por umidade ou poeira. Motores
Elétricos podem também apresentar isolamento seco ou quebradiço, conforme
apresentado pela Figura 3 a) ou contaminados por água, conforme Figura 3 b).
a) motor com isolamento quebradiço. b) motor com isolamento úmido.

Figura3: Instabilidade no Perfil do Índice de Polarização de um Motor Elétrica AC a) com


isolamento seco ou quebradiço; b) com umidade no isolamento.

É aconselhável também que o motor seja submetido a um teste de avaliação de tensão


para determinar a reação do isolamento em relação ao potencial aplicado. Usualmente
um motor novo este teste é realizado por um teste de Alto Potencial, conhecido como
HiPot, entretanto especialista desaconselham a utilização deste devido às altas correntes
requeridas para adequadamente estressar o sistema de isolamento do motor, que podem
ser catastróficas em um ensaio de campo.

A solução proposta é a de utilizar o Teste de Tensão Escalonada, fornecido pelo MCE,


em que uma tensão DC é fornecida por período de tempo, cerca de 60 segundos,
enquanto o aparelho registra gráficos de acompanhamento da corrente de fuga, em µA
(Micro Ampares), versus tensão aplicada; e corrente de fuga versus tempo.

a) Resistência ao isolamento aceitável. b) Resistência ao isolamento inaceitável.

Figura 4: Resultados gráficos da aplicação do Teste de Tensão de Escalonada para avaliação da


resistência ao isolamento de motores elétricos.

O teste é completamente não destrutivo com inteiro controle dos níveis de potencial
aplicado vindo automaticamente do aparelho MCE. O resultado indica o bom estado do
isolamento ou quebra de isolamento por trincas ou fissuras, contaminação superficial,
verniz inadequado, absorção de umidade, delaminação e vazios. Além disto, evita riscos
ao pessoal envolvido e acompanha eficientemente a degradação do isolamento do motor.
Segunda Zona de Falha – Estator
Entre os elementos eletromecânicos que constituem em um motor elétrico, o estator é
aquele que apresenta o maior índice de falha.
De uma maneira geral ele é o coração do motor por produzir o campo magnético girante,
a corrente de indução e torque que serão transformados em trabalho. Existe uma grande
variedade de tipos de enrolamento utilizados nos estatuais dos motores elétricos e
grandes discussões de como avalia-los. Entretanto os defeitos que possam existir
independentemente da tipologia do estator se identificam com a boa condição e a
qualidade do isolamento entre fases e enrolamentos das bobinas internas.

Figura 5: Defeito por quebra de isolamento entre enrolamentos do Estator.

O defeito de isolamento entre espiras é identificado como um curto de um ou mais


enrolamentos de uma bobina. O resultado é um fluxo anormal e excessivo de corrente
através do curto criando calor intenso e possível quebra de isolamento. Sem dúvida a
qualidade do funcionamento elétrico estará comprometida, entretanto somente o tipo do
enrolamento e a tensão de trabalho irão influenciar na previsão de indisponibilidade do
estator.

Um curto fase a fase poderá se até mais perigoso ao estator devido a possibilidade da
criação de uma grande diferença de potencial causado. Usualmente o defeito ocorre
entre fases adjacentes.

A análise do estator proposta utiliza o MCE em teste estático, motor fora de operação, e
dinâmico, com o motor operando. O aparelho realiza uma avaliação da relação de fase
de tensão e corrente para cada uma das três fases do motor de indução AC. Os valores
são utilizados para determinar a impedância de cada fase e estudar o desbalanceamento
desta grandeza. Qualquer mudança de um componente real ou reativo que não for
identificado em outra fase irá indicar uma mudança que deve ser imediatamente
investigada.

Condição do Estator pelo Teste RIC

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