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apesar de seus trabalhos terem tido pouca influência nos 200 anos
seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX.
PERÍODO BOOLEANO:
BOOLEANO (1840 a 1910)
• Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE
MORGAN (1806-1871). Publicaram os fundamentos da chamada
Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL A-
1 Noções de Lógica. 1.1 Estruturas lógicas e diagramas NALYSIS OF LOGIC e FORMAL LOGIC.
lógicos. 1.2 Valores lógicos das proposições. • GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvi-
1.3 Conectivos. 1.4 Tabelas-
Tabelas-verdade. 2 Lógica de mento da lógica com a obra BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As idei-
as de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a
argumentação. 3 Sequências e séries. 4 Correlação partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da lógica que
de elementos. 5 Raciocínio analítico. se seguiu.
• GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti,
COMPREENSÃO
COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase toda simbologia da mate-
mática se deve a essa escola italiana.
Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de - PERÍODO ATUAL: (1910- ........)
ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e
ARGUMENTOS • Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH
os demais PREMISSAS.
PREMISSAS Os argumentos estão tradicionalmente divididos WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o período atual da lógica, com
em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.
INDUTIVOS a obra PRINCIPIA MATHEMATICA.
ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando b premissas, se verdadei- HILBERTT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neu-
• DAVID HILBER
ras, a conclusão é também verdadeira. man, Bernays, Ackerman e outros.
Premissa : "Todo homem é mortal." • KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com
Premissa : "João é homem." suas importantes contribuições. Surgem as Lógicas não-clássicas:
Conclusão : "João é mortal." N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas
Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro. paraconsistentes, L. A. ZADEH (Universidade de Berkeley-USA)
ARGUMENTO
ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para com a lógica "fuzzy" e as contribuições dessas lógicas para a In-
assegurar a verdade da conclusão. formática, no campo da Inteligência Artificial com os Sistemas Es-
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado." pecialistas.
Premissa : "Está chovendo." Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica en-
Conclusão: "Ficará nublado." globam muitas áreas do conhecimento.
Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro.
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma lin- CÁLCULO PROPOSICIONAL
guagem estruturada, permitem que o argumento possa ter uma análise Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o
lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de CÁLCULO PROPOSICIONAL ou CÁLCULO SENTENCIAL ou ainda CÁ CÁL-
L-
análise serão tratadas no decorrer deste roteiro. CULO DAS SENTENÇAS.
UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA
LÓGICA INDUTIVA:
INDUTIVA útil no estudo da teoria da probabilidade, não será CONCEITO DE PROPOSIÇÃO
abordada neste roteiro. PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma
LÓGICA DEDUTIVA:
DEDUTIVA que pode ser dividida em: linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja
• LÓGICA CLÁSSICA-
CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. falsa.
É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1a • A lua é quadrada.
ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas. • A neve é branca.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDE IDEN-
N- • Matemática é uma ciência.
TIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamati-
quais serão abordados mais adiante. vas.
• LÓGICAS COMPLEMENTARES
COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA:CLÁSSICA Complementam OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL
de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. E- • VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas
xemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc. p,qq,rr,ss,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) .
• LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS:
CLÁSSICAS Assim caracterizadas por derroga- Exemplos: A lua é quadrada: p
rem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos: A neve é branca : q
paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro CONECTIVOS
• CONECTIVO S LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser com-
excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição); binadas entre si e, para representar tais combinações usaremos os
não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); conectivos lógicos :
não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, ∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não
polivalentes, fuzzy-logic, etc... Exemplos:
"ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA • A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são cha-
• PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.) mados conjunctos)
A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES • A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são cha-
(384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóte- mados disjunctos)
les criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogis- • Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o an-
mo (certa forma de argumento válido). Seus escritos foram reuni- tecedente e q o consequente)
dos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência. Na • A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q
Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a PERI-
• A lua não é quadrada. : ∼p
PATÉTICA (que derivava de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por
Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida por Cri-
sipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Eu- • SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem
clides, um seguidor de Sócrates). Segundo Kneale e Kneale (O para denotar o "alcance" dos conectivos;
Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa Exemplos:
rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez te- • Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua
nha prejudicado o desenvolvimento da lógica, embora na verdade não é quadrada. : ((p ∧ q) → ∼ p)
as teorias destas escolas fossem complementares. • A lua não é quadrada se e somente se a neve é bran-
∼ p) ↔q))
ca. : ((∼
GOTTFRIED
GOTT FRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado, • DEFINIÇÃO DE FÓRMULA:
Exemplos:
(1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são res-
pectivamente V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da propo-
sição:
P(p, q) = ∼ (p V q) ↔ ∼ p Λ ∼ q
P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ⇒ Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é IX. Dilema construtivo (DC):
tautológica. p → q, r → s, p V r |— q V s
X. Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas A representação gráfica de um conjunto é bastante cômoda. Através
condicionais e a disjunção da negação dos seus consequentes, e a conclu- dela, os elementos de um conjunto são representados por pontos interiores
são é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais. a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha
(a) (1) ~q→r P (b) (1) x + y = 7→ x = 2 P representam os elementos que não pertencem ao conjunto.
Exemplo
(2) p→~s P (2) y - x =2 → x = 3 P
(3) ~ r V ~~s P (3) x ≠ 2 V x ≠ 3 P
(4) ~~ q V ~p (4) x + y ≠ 7 V y –x ≠ 2
1. Conceitos primitivos Por esse tipo de representação gráfica, chamada diagrama de Euler-
Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c
noções que adotamos sem definição. ∉ C, d ∉ C.
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemen-
to e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim, devemos Exercícios resolvidos
entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V
conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e (verdadeiro) ou F (falso):
o que significa dizer que um elemento pertence ou não a um conjunto. a) 1 ∈ A ( V ) l) 1 ∈ A ou 1 ∈ B ( V )
b) 1 ∈ B ( F ) m) 1 ∈ A e 1 ∈ B ( F )
2. Notação c) 1 ∈ C ( F ) n) 4 ∈ A ou 4 ∈ B ( V )
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação: d) 4 ∈ A ( V ) o) 4 ∈ A e 4 ∈ B ( V )
• os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ; e) 4 ∈ B ( V ) p) 7 ∈ A ou 7 ∈ B ( F )
• os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ; f) 4 ∈ C ( V ) q) 7 ∈ A e 7 ∈ B ( F )
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado g) 7 ∈ A ( F )
com x e C; h) 7 ∈ B ( F )
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é i) 7 ∈ C ( F )
indicado mm y t C.
3. Representação dos conjuntos Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos:
Um conjunto pode ser representado de três maneiras: a) A = { x | x é mês do nosso calendário }
• por enumeração de seus elementos; b) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r }
• por descrição de uma propriedade característica do conjunto; c) C = { x | x é letra da palavra amor }
• através de uma representação gráfica. d) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11}
Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus e) E = {x | x2 = 100 }
elementos são indicados e colocados dentro de um par de chaves.
Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos
algarismos do nosso sistema de numeração.
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z )
indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos,
porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa- Resolução
lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos a) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ;
elementos, intercalados por reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; setembro ; outubro ; novembro ; dezembro ) .
98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do b) B = (maio; junho; julho; agosto )
que100. c) C = (a; m; o; r )
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração, d) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
conjuntos com infinitas elementos que tenham uma lei de e) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .
formação bem clara, como os seguintes:
• D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não 4. Número de elementos de um conjunto
negativos; Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de elementos
• E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números deste conjunto, e indicamos com n lcl, ao número de elementos diferentes
inteiros; entre si, que pertencem ao conjunto.
• F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares Exemplos
positivos. a) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propri- é tal que n(A) = 5.
edade característica é mais sintética que sua representação por enumera- b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 10.
ção. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado da c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.
seguinte maneira: 5. Conjunto unitário e conjunto vazio
C = { x | x possui uma determinada propriedade } Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que n (C) = 1.
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma Exemplo: C = ( 3 )
determinada propriedade: E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que n(C) = 0.
Exemplos Exemplo: M = { x | x2 = -25}
a) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por O conjunto vazio é representado por { } ou por ∅ .
descrição da seguinte maneira: A = { x | x é algarismo do nosso
sistema de numeração } Exercício resolvido
Raciocínio Lógico 7 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Determine o número de elementos dos seguintes com juntos : Exercício resolvido:
a) A = { x | x é letra da palavra amor } 1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) .
b) B = { x | x é letra da palavra alegria } Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
c) c é o conjunto esquematizado a seguir seus subconjuntos será 25 = 32.
d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
e) E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, esquematizadas a Exercícios propostas:
seguir : 2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024
Resolução 1 1 1 2 3 3
C= ; ; ; ; ;
a) n(A) = 4 2 3 4 4 4 5
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote letras, possui Resposta: 32
apenas seis letras distintas entre si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo 1. União de conjuntos
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B,
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído por todos os elementos
. . que pertencem a A ou a B.
. . Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a
. . interseção dos conjuntos, temos:
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo
logo: n(D) = 49
e) As duas retas, esquematizadas na figura, possuem apenas um ponto
comum.
Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.
7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se
todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.
4 . 3 = 12 modos diferentes
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
tintos ela pode se vestir?
Solução:
7) Resolva as equações:
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1) Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
(n + 2) ! + (n + 1) ! a ordem :
8) obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1
9) o número n está para o número de seus arranjos 3 a 3 como 1
está para 240, obtenha n.
PERMUTAÇÕES SIMPLES Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispostas
de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos
Introdução: P6 . P3 anagramas. Então:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são :
123 132 213 231 312 321 f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus elemen-
tos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os alga-
rismos 1, 2 e 3.
Definição:
Definição
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples
dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n . PROBABILIDADE
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO. ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar? Suponha que em uma urna existam cinco bolas vermelhas e uma bola
b) quantos anagramas começam por A? branca. Extraindo-se, ao acaso, uma das bolas, é mais provável que esta seja
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE? vermelha. Isto irão significa que não saia a bola branca, mas que é mais fácil
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E? a extração de uma vermelha. Os casos possíveis seu seis:
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
consoante?
Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis. Cinco são favoráveis à extração da bola vermelha. Dizemos que a pro-
Assim:
5 1
babilidade da extração de uma bola vermelha é e a da bola branca, .
6 6
Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a extração de uma ver-
melha seria certa e de probabilidade igual a 1. Consequentemente, a extração
Ou então, P8 = 8 ! = 40 320 anagramas de uma bola branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.
Espaço amostral:
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do acaso, chamamos
distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então: espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem.
Vamos indica-lo pela letra E.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Lançamento de uma moeda e observação da face voltada para cima :
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de- E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então: Lançamento de duas moedas diferentes e observação das faces voltadas
para cima:
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }
Evento:
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Tome-
d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos mos, por exemplo, o lançamento de um dado :
permutar entre si 6 elementos, • ocorrência do resultado 3: {3}
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
OBSERVAÇÕES:
• Evento complementar – Chama-se evento complementar do evento A 1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o
àquele formado pelos resultados que não são de A. indica-se por A . número de casos possíveis.
2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
tiverem a mesma probabilidade.
3) A é o complementar do evento A.
Propriedades:
Aplicações
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima",
em três lançamentos de uma moeda.
a) Quantos elementos tem o espaço amostral? Aplicações
b) Escreva o espaço amostral. 4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos
Solução: cara em ambas?
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento Solução:
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8. Espaço amostral:
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C, E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
R, R), (R, R, R) }
Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara no lançamento de n( A ) 1
duas moedas". Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4
Solução:
Cada elemento do evento será representado por um par ordenado. 5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)} obter cara pelo menos uma vez?
3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior
que 9 no lançamento de dois dados". Solução:
Solução: E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R,
O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 10, soma 11 R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C,
⇒ n(S) = 6 elementos R, R) ⇒ n(A) = 7
n( A ) 7
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o número de elementos do P( A )= ⇒ P(A) =
n(E ) 8
evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos i-
gual a 7".
6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com dois apartamentos por
Solução: andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de
Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos
como quocientes de dois inteiros.
Exemplos
5
a) =5; logo 5 ∈ Q
1
2
b) = 0,4 ; logo 0,4 ∈ Q
2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a probabilidade de obtermos
5
cara na moeda e o número 5 no dado. 15
c) = 2,5 ; logo 2,5 ∈ Q
6
Solução:
1
Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1 d) = 0,333 . . . ; logo 0,333.. . ∈ Q
Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1 3
Sendo A e B eventos independentes, temos: Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com
1 1 representação decimal finita, ou seja, podemos escrevê-los, em sua forma
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴ decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por sua
2 6 vez, é um número racional com representação decimal infinita e periódica,
1 ou seja, só podemos escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número
P(A ∩ B) = infinito de algarismos, embora, a partir de um determinado ponto, haja uma
12
repetição de algarismos até o fim.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo
periódica, é 2,35474747...
amarelo, outro é todo vermelho, e o terceiro é vermelho de um lado e
Observação
Ob servação Importante
amarelo do outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao acaso, um
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita
cartão do bolso e mostra a um jogador. A probabilidade de a face que o
e periódica são números racionais, ou seja, pertencem a Q..
juiz vê ser vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela
é:
4. Conjunto dos números reais:
1 2 1 2 1 Há números que não admitem representação decimal finita nem
a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6 representação decimal infinita e periódica, como, por exemplo:
Solução: n = 3,14159265...
Evento A : cartão com as duas cores 2 = 1,4142135...
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o jogador amarela, tendo
saído o cartão de duas cores 3 = 1,7320508...
Temos:
5 = 2,2360679...
1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅ Estes números não são racionais: n ∈Q, 2 ∈ Q, 3 ∈Q,
3 2
1 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
P(A ∩ B) = (alternativa e)
6
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que
Respostas:
possuem uma representação decimal infinita e não-periódica.
Espaço amostral e evento
1) b 2) d 3) b 4) a
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com IR,
o seguinte conjunto:
Probabilidade
IR = ( x Í x é racional ou x é irracional )
1) c 2) b
Como vemos, o conjunto IR é a união do conjunto dos números
Adição de probabilidades
racionais com o conjunto dos números irracionais.
1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e
Usaremos o símbolo estrela (* ) quando quisermos indicar que o
número zero foi excluído de um conjunto.
Operações com conjuntos.
Exemplo: N * = { 1 ; 2; 3; 4; .. .} ; o zero foi excluído de N.
1. Conjunto dos números naturais
Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os
seguinte conjunto: números negativos foram excluídos de um conjunto.
lN = { 0; 1; 2; 3; 4; ...} Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
2. Conjunto dos números inteiros Usaremos o símbolo menos ( - ) quando quisermos indicar que os
Chamamos de conjuntos dos números inteiros, e indica números positivos foram excluídos de um conjunto.
M Exemplo: Z- = { ... ; -2; -1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.
os com Z, o seguinte conjunto:
Z = { ...; -2; -1; 0; 1; 2;...) Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o
3. Conjunto dos números racionais: símbolo (-) .
Chamamos de conjunto dos números racionais, e indicamos com Q, o Exemplos
seguinte conjunto: a) Z *− = { 1; 2; 3; . .. } ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
b) Z *+ = { ... ; -3; -2; -1 }; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
1. Conceitos primitivos
Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são
noções que adotamos sem definição.
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemen-
to e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim, devemos Por esse tipo de representação gráfica, chamada diagrama de Euler-
entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c
conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e ∉ C, d ∉ C.
o que significa dizer que um elemento pertence ou não a um conjunto.
Exercícios resolvidos
2. Notação
Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
(verdadeiro) ou F (falso):
• os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ; j) 1 ∈ A ( V ) r) 1 ∈ A ou 1 ∈ B ( V )
• os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ; k) 1 ∈ B ( F ) s) 1 ∈ A e 1 ∈ B ( F )
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado l) 1 ∈ C ( F ) t) 4 ∈ A ou 4 ∈ B ( V )
com x e C; m) 4 ∈ A ( V ) u) 4 ∈ A e 4 ∈ B ( V )
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é n) 4 ∈ B ( V ) v) 7 ∈ A ou 7 ∈ B ( F )
indicado mm y t C. o) 4 ∈ C ( V ) w) 7 ∈ A e 7 ∈ B ( F )
p) 7 ∈ A ( F )
3. Representação dos conjuntos q) 7 ∈ B ( F )
Um conjunto pode ser representado de três maneiras: r) 7 ∈ C ( F )
• por enumeração de seus elementos;
• por descrição de uma propriedade característica do conjunto; Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos:
• através de uma representação gráfica. f) A = { x | x é mês do nosso calendário }
g) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r }
Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus h) C = { x | x é letra da palavra amor }
elementos são indicados e colocados dentro de um par de chaves. i) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11}
Exemplo: j) E = {x | x2 = 100 }
e) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos
algarismos do nosso sistema de numeração.
f) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z )
indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
g) Quando um conjunto possui número elevado de elementos,
porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa-
lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos
elementos, intercalados por reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ;
98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do
Resolução
que100.
f) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ;
h) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração,
setembro ; outubro ; novembro ; dezembro ) .
conjuntos com infinitas elementos que tenham uma lei de
g) B = (maio; junho; julho; agosto )
formação bem clara, como os seguintes:
h) C = (a; m; o; r )
• D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não
i) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
negativos;
j) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .
• E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números
inteiros; 4. Número de elementos de um conjunto
• F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de elementos
positivos. deste conjunto, e indicamos com n lcl, ao número de elementos diferentes
entre si, que pertencem ao conjunto.
A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propri- Exemplos
edade característica é mais sintética que sua representação por enumera- d) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
ção. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado da é tal que n(A) = 5.
seguinte maneira: e) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 10.
C = { x | x possui uma determinada propriedade } f) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma 5. Conjunto unitário e conjunto vazio
determinada propriedade: Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que n (C) = 1.
Exemplo: C = ( 3 )
Exemplos E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que n(C) = 0.
d) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por Exemplo: M = { x | x2 = -25}
descrição da seguinte maneira: A = { x | x é algarismo do nosso
O conjunto vazio é representado por { } ou por ∅ .
sistema de numeração }
e) O conjunto G = { a; e ;i; o, u } pode ser representado por descrição da
seguinte maneira: G = { x | x é vogal do nosso alfabeto } Exercício resolvido
f) O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição Determine o número de elementos dos seguintes com juntos:
da seguinte maneira: H = { x | x é par positivo } f) A = { x | x é letra da palavra amor }
A representação gráfica de um conjunto é bastante cômoda. Através g) B = { x | x é letra da palavra alegria }
dela, os elementos de um conjunto são representados por pontos interiores h) c é o conjunto esquematizado a seguir
a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha i) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
representam os elementos que não pertencem ao conjunto. j) E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, esquematizadas a
Exemplo seguir :
7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se
todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.
Exemplos
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará
"totalmente dentro" do conjunto B: a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a,
dizemos que os conjuntos são disjuntos.
Indicamos que A é um subconjunto de B de duas maneiras:
c) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está contido Exercícios resolvidos
em B ou A é parte de B; 2. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os
d) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A. seguintes conjuntos:
a) A ∪ B f) B ∩ C
Exemplo b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = {x | x é brasileiro} ; temos c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
então que A ⊂ B e que B ⊃ A. d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C)
e) B ∪ C
Observações:
• Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A ⊄ B ou B Resolução
⊃ A. j) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
• Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto. k) A ∩ B = {x }
l) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
8. Número de subconjuntos de um conjunto dado m) A ∩ C = {y }
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos, então este n) B ∪ C={x;w;v;y;u;t}
conjunto terá 2n subconjuntos. Exemplo
o) B ∩ C= ∅
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele terá 22 = 4
subconjuntos. p) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t}
q) A ∩ B ∩ C= ∅
Exercício resolvido: r) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) .
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos 2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:
seus subconjuntos será 25 = 32. a) A ∩ B ∩ C
Exercícios proposto
propostos: b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
Raciocínio Lógico 18 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
(C) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
(D) quem conhece João admira Maria.
(E) só quem conhece João e Maria conhece Maria.
4. Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é
mais rico do que quem o inveja. Logo,
(A) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que Válter.
(B) Geraldo é mais rico do que Válter.
Resolução (C) Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele.
(D) Válter inveja só quem é mais rico do que ele.
(E) Geraldo não é mais rico do que Válter.
41) Os 61 aprovados em um concurso, cujas notas foram todas distintas, 48) De quantos modos é possível formar um subconjunto, com exata-
foram distribuídos em duas turmas, de acordo com a nota obtida no mente 3 elementos, do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} no qual NÃO haja
concurso: os 31 primeiros foram colocados na turma A e os 30 se- elementos consecutivos?
guintes na turma B. As médias das duas turmas no concurso foram a) 4 b) 6 c) 8 d) 18
calculadas. Depois, no entanto, decidiu-se passar o último colocado
49) Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos
da turma A para a turma B. Com isso:
a) A média da turma A melhorou, mas a da B piorou. são cronópios então pode-se concluir que:
b) A média da turma A piorou, mas a da B melhorou. a) É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo.
b) É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte.
c) As médias de ambas as turmas melhoraram.
c) Todos os momorrengos são jaguadartes.
d) As médias de ambas as turmas pioraram.
d) É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio.
42) Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira,
50) Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm³ de volume,
independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um e-
xemplo de tautologia é: 3 cubos pretos, cada um com 2 cm³ de volume e 1 cubo azul de 3
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo cm³ de volume. Retirando-se quatro objetos da urna, sem reposição,
necessariamente um deles:
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
a) terá volume menor do que 3 cm³. b) terá volume maior do que 3 cm³.
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
c) será uma bola. d) será azul.
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme
RESPOSTAS
é gordo
43) Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa língua, existem 10
letras: 6 do tipo I e 4 do tipo II. 1. B 11. C 21. A 31. B 41. C
As letras do tipo I são: b, d, h, k, l, t. 2. B 12. A 22. B 32. C 42. A
As letras do tipo II são: g, p, q, y. 3. C 13. C 23. D 33. A 43. D
Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma palavra só será 4. A 14. B 24. C 34. C 44. C
acentuada se tiver uma letra do tipo II precedendo uma letra do tipo I. 5. D 15. D 25. D 35. A 45. B
Pode-se afirmar que: 6. C 16. D 26. D 36. D 46. C
a) dhtby é acentuada. 7. C 17. B 27. A 37. D 47. D
b) pyg é acentuada. 8. A 18. B 28. A 38. D 48. A
c) kpth não é acentuada. 9. C 19. C 29. B 39. C 49. A
d) kydd é acentuada. 10. D 20. C 30. A 40. D 50. D
7) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. 21) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que significa as duas outras.
GIOSÁ INSTRUMENTO DE DESENHO (........) RITMO
MISNA
ACERÁ 22) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
COERF inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B (................) C O
Conceito final: flutua
8) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais,
constituindo-se com elas unidades semânticas. 23) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais.
DA RUA MDÉIOC
DA CARA ETISNDAT
(................) EMBROSTE
D`GUA VODAAGOD
DE- PEIXE
24) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos,
9) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as duas formando com eles palavras correntes da língua.
outras. RECENTE (...............) NOTÍCIA
12) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais, 25) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
constituindo-se com elas unidades semânticas. inicia a segunda, e com ambas forma uma terceira.
- CIVIL A L (..............) C E
- LIVRO 26) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que tem o mesmo significado
(..............) que as duas outras. POESIA (..............) ATRÁS.
- ROUPA
- CHUVA
13) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira,
inicia a segunda e com ambas forma uma terceira .
C (..............) DO Conceito: peça do vestuário.
7) Escreva o número que falta. 22) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
7 13 24 45 ? 341 (250) 466
282 (. . .) 398
8) Escreva o número que falta.
3 9 3 23) Escreva o número que falta.
5 7 1
7 1 ?
37) Escreva o número que falta. 46) Escreva o número que falta.
3 7 16 7 19 37 61 ?
6 13 28
9 19 ? 47) Escreva o número que falta.
10) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 19) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
22) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 29) Assinale a figura que não tem relação com as demais.
23) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 30) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
28) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 33) Assinale as figuras que não têm relação com as demais.
34) Assinale as duas figuras que não tem relação com as demais.
38) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 43) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
44) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
39) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
49) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
45) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais.
20 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira, 2 na 45 6. (Há duas séries alternadas. Cada uma se eleva ao quadrado e se
segunda e 3 na terceira). soma um 2 constante).
A primeira é: O 3 6 9
21 18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente). Quadrado; O 9 36 81
Mais dois: 2 11 38 83
22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o resul- A segunda é 5 4 3 2
tado por dois). Quadrado: 25 16 9 4
Mais dois: 27 18 11 6
23 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8).
46 91. (Some 1 ao primeiro número (7+1 = 8), junte esta soma ao segun-
24 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos núme- do número (8 + 19 = 27) e seguir até que se obtenha: (125 +o número
ros de fora do mesmo). que falta = ?).
As somas obtidas até aqui formam a série 1, 8, 27, 64, 125 que são os
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a se- cubos 1, 2, 3, 4 e 5. Para completar a série, tome-se o cubo de 6 que
gunda). é = 216). Assim, [125.+ ? = 216].
26 19. (Existem duas séries, uma aumenta de 3, 4 e 5; a outra diminui de 47 64. (Os números e respectivos quadrados ficam em setores opostos).
2 e 3 sucessivamente).
48 6. (Some todos os números que se acham nos ângulos dos triângulos
27 3. (Subtraia a soma da segunda e da quarta patas da soma da primei- e subtraia os que estão fora. Obtém-se, assim, o número do círculo).
ra e terceira patas para obter o número da cauda).
49 297. (A diferença se multiplica por dois cada vez, e se soma ou se
28 77. (O número inserto no parêntese é a metade do produto dos núme- subtrai alternadamente dos números sucessivos).
ros de fora do parêntese).
50 581.
29 7. (Divida por dois cada número e subtraia 2 para obter o termo se- (Começar a série:
guinte). 0 2 4 6 8
Multiplicar por
30 61. (Some o dobro da diferença entre os números sucessivos a cada 3 O 6 12 18 24
um, para obter o seguinte). Elevar ao quadrado:
O 36 144 324 576
31 11. (Multiplique por dois cada número e some 1 para obter o número Somar 5:
do setor oposto). 5 41 149 329 581).
32 46. (Junte 1 a cada número e logo multiplique-o por dois para obter o
número seguinte). TESTE DE HABILIDADE VÍSUO – ESPACIAL
Respostas
33 24. (A série aumenta em 3, 5, 7 e 9).
1 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer dife-
34 5. (Existem duas séries alternadas; uma que aumenta de 2 em 2 e rença).
outra que aumenta de 1 em 1).
2 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
35 518. (O número inserto no parêntese é o dobro da diferença dos 3 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
números que estão fora do mesmo),
4 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o outro
36 19. (Há duas séries alternadas; uma que aumenta de 5 em 5 e outra lado).
que aumenta de 4 em 4).
5 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
37 40. (Os números da segunda coluna se formam tomando os da pri-
meira, multiplicando-os por 2 e juntando 1; os da terceira coluna, to- 6. 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrário aos ponteiros do
mando os da segunda, multiplicando-os por 2 e juntando 2. Assim: [2 relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros).
x 19] + 2 = 40).
7 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
38 3. (Subtraia a soma dos números das pernas, da soma dos números
dos braços para obter o número da cabeça). 8 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do
relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados pon-
teiros).
39 (Os numeradores aumentam de 3,4, 5 e 6, enquanto que os 9 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano
denominadores aumentam de 4, 5, 6 e 7). do papel).
10 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
40 152. (Multiplique cada número por 2 e some 2, 3, 4, 5 e 6).
11 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de
41 55 e 100. (O número procurado atrás do parêntese é igual ao quadra- n.° 3 é o esquema de urna mão direita).
22 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido contrário aos ___________________________________
ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em ___________________________________
posição diferente).
___________________________________
23 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
_______________________________________________________
24 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). _______________________________________________________
25 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). _______________________________________________________