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Campanha Pathfinder

Cenário de Tanriel
Sumário
1 Gênesis 2
1.1 Antes dos deuses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Nascimento dos deuses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Criação de Tanriel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Nascimento de Elyel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5 Os Deuses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5.1 I’hel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5.2 Callisto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5.3 Gálio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5.4 T’firy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5.5 Morth . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5.6 Maugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.5.7 Sumus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.5.8 Ascário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.5.9 Heru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.5.10 Elyel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 Raças 9
2.1 A Grande Guerra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2 Elfos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3 O’ints . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Orcs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Anões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Gnomos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Halflings . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.8 Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 Campanha 13
3.1 Festival de Dórmi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

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1 Gênesis
1.1 Antes dos deuses
Imagine algo desprovido de sentidos, sentimentos, emoções, porém com a apenas a capaci-
dade de pensar. Você deve se perguntar, mas algo desprovida de sentidos, sentimentos, emoções,
pensa em que? Isso mesmo, não pensa, porque não há o que pensar, até o um momento em
que tudo mudou.
Barhofamir - AMANDORA. 1:1, Lecitar.

1.2 Nascimento dos deuses


Do nada se fez algo. . . E pensou: o que sou? O tempo passou. E pensou novamente: O
que sou? Se sou apenas eu, não sou nada, ou sou? Acho que isso não está me levando a lugar
algum. E se houvesse algo além de mim, mas como eu saberia? Alguém. . . ? Como eu estou
aqui? A escuridão clareou. Eu vejo, mas não a nada para ver. Olá, quem é você? Eu não sou
nada, e você? Eu sou você. Tudo bem. Como é você? Sou como você quiser. Mas eu não sou
nada. . . Você me vê, claro!. Como eu sou? Você é como você quiser. Sou visão então, sou
tocar. Tocar? Isso, sentir, quero sentir. Se fez corpo. Agora eu sou, quero sentir mais. Cheirou.
Quero mais. Ouviu. Achou esplêndido. Quero mais, mais. Doeu, machucou, sangrou. Morreu.

Do seu sangue nasceu D’ua e Lia

D’ua ao ver Lia se apaixonou, nasceu Ih’el, sua forma era bela, seus cabelos negros e
longos, seus olhos castanhos, sua pele clara e macia. Lia não correspondeu os cortejos de D’ua,
despertando nele tristeza, nasceu Maugar, seu forma era branda, seus braços compridos, seus
olhos escuros, sua pele clara, seus cabelos curtos e negros. O tempo passou, Lia se aproximou
por Maugar despertando raiva em D’ua, nasceu Heru, sua forma era agressiva, suas mãos eram
garras com unhas compridas, sua pele esverdeada, seu olhos brilhavam, sua cabeça calva, seu
corpo era forte e alto. D’ua tentou matar Maugar mais sem querer matou Lia e assim nasceu
Urura, seu corpo não havia forma, era apenas uma névoa negra. Ao ver o corpo de Lia, Maugar
caiu em desespero, nasceu Ascário, sua forma era fraca, seus olhos brancos, seu corpo esquelético
e pálido. Ih’el vendo toda essa situação sentiu medo, nasceu Sumus, sua forma era assustadora,
seu corpo era deformado, não havia boca. Maugar jurou vingança, nasceu Gálio, sua forma era
imponente, seu corpo era forte, seus olhos queimavam como brasa, sua pele escura, seus cabelos
curtos e ruivos. Após um tempo Ascário teve um filho com Urura, nasceu Callisto, sua forma
era solene, seu corpo parecia já ter vivido muito tempo, seus cabelos eram brancos, seus olhos
amarelos. Após o parto, Urura descansou, nasceu Morth, seu corpo poderia assumir qualquer
forma. Ih’el teve uma filha com Morth, T’firy, sua forma era radiante, seus olhos amarelos, sua
pele era clara e seus cabelos longos e loiros.
Barhofamir - AMANDORA. 5:2, Nacitar.

1.3 Criação de Tanriel


Os nascidos de D’ua por temê-lo criaram um plano para que D’ua morasse, e dele retiraram
a eternidade.

T’firy criou as florestas, para abrigar e das plantas e dos frutos D’ua se alimentar, Mau-
gar criou as chuvas para D’ua poder cultivar e as chuvas formaram os mares, Sumus criou os
animais, para alimentar e acompanhar D’ua por sua vida, Gálio criou o fogo para aquecer e

2
proteger D’ua, Morth criou a noite para D’ua descansar, Callisto criou o céu e as estrelas para
D’ua se guiar e fazer previsões, Urura criou o mundo dos mortos para receber D’ua em sua
morte. Então esse plano foi chamado de Tanriel e o mundo dos mortos de Valmor.

Urura decidiu viver no mundo dos mortos e vigiar D’ua pela eternidade.

L’ua – TANRIEL, 1:3, Terra dos Mortais.

1.4 Nascimento de Elyel


D’ua viveu vários anos sozinho em Tanriel, mas o tempo fez a solidão se tornar um fardo,
triste e amargo, ele era sempre observado pelos imortais e Ih’el ainda amava D’ua, comovida
pelo seu lamento ela criou Miran, uma mortal com a aparência de Lia, amor de D’ua, e a levou
ao mortal. D’ua não acreditou em seus olhos, seu amor que ele mesmo havia retirado a vida
estava de volta. Eles viveram vários anos juntos e tiveram dez filhos, Ia, Leô, Nira, L’lvatar,
Barhofamir. L’ua, Totorin, Farmél, Elyfa e Siua. D’ua e Miran estavam envelhecendo e logo o
final de suas vidas chegariam. Miran ficou muito doente e a chama de sua vida aos poucos ia
se apagando. D’ua então como forma de salvar sua amada planejou roubar o corpo de Urura e
recuperar a imortalidade, assim ele fingiu sua própria morte. Os O’ints, guardiões dos portões
de Valmor levaram o corpo de D’ua até Urura no salão das almas, quando Urura preparava a
cova de D’ua ele levantou e sorrateiramente a apunhalou, a vida de Urura se esvaiu nas mãos de
D’ua e então ele roubou seu corpo imortal. Ao voltar para encontrar Miran ela o rejeitou, não
queria o seu amado naquela forma, mesmo que para eternidade, para ela D’ua havia morrido.
D’ua não aceitou a rejeição de Miran e a matou, junto com a vida de Miran a vida de D’ua
terminou. Os O’ints desconfiados do comportamento de Urura que nunca havia ido até Tanriel
a seguiram e assistiram D’ua se revelar a Miran, mas agora D’ua não mais vivia no corpo
de Urura, que mesmo assim continuava vivo. Os O’ints jogaram o corpo nas profundezas de
Valmor e ele ficou conhecido como Elyel.

L’ua – TANRIEL, 10:2, Elyel.

3
1.5 Os Deuses
1.5.1 I’hel

Portfólio: Amor —Tendência: OB —Domı́nios: Ordem e Paixão — Artefato: Espada


curta.

4
1.5.2 Callisto

Portfólio: Destino— Tendência: ON— Domı́nios: Tempo e Justiça— Artefato: Livro do


Destino, Espada e Escudo

1.5.3 Gálio

Portfólio: Guerra— Tendência: OM— Domı́nios: Fogo e Vingança— Artefato: Mangual


de Guerra

5
1.5.4 T’firy

Portfólio: Felicidade— Tendência: NB— Domı́nios: Natureza e Paz— Artefato: Arco


longo e Escudo

1.5.5 Morth

Portfólio: Sonho— Tendência: NN— Domı́nios: Noite e Cura— Artefato: Anel e Máscara

6
1.5.6 Maugar

Portfólio: Tristeza— Tendência: NM— Domı́nios: Água e Solidão— Artefato: Duas


espadas de uma mão

1.5.7 Sumus

7
Portfólio: Medo— Tendência: CB— Domı́nios: Animais e Terror— Artefato: Maça
Grande

1.5.8 Ascário

Portfólio: Delı́rio— Tendência: CN— Domı́nios: Desespero e Loucura— Artefato: Ca-


jado Grande

1.5.9 Heru

Portfólio: Raiva— Tendência: CM— Domı́nios: Selvagem e Alimento— Artefato: Maça


de uma mão

8
1.5.10 Elyel

Portfólio: Morte— Tendência: CM— Domı́nios: Necromancia e Destruição— Artefato:


Machado de uma mão

2 Raças
2.1 A Grande Guerra
No abismo de Valmor lugar conhecido como Asbang onde o corpo de Urura que agora não
possuı́a mais vida e que foi chamado de Elyel pelos O’ints foi jogado, uma energia escura se
formava, um exército de criaturas com formas horrendas estava sendo criado por Elyel que por
possuir o desprezo de Urura pelas formas belas e pela luz e o ódio de Du’a pelos imortais e
pelos O’ints por telo prendido em Asbang queria dominar Tanriel.
Com seu exército Elyel pretendia subir até Valmor atravessar o mar das almas e conquistar
toda Tanriel, e assim ele o fez, cerca de mil anos após ter sido jogado no abismo de Valmor,
Elyel surge das profundezas, comandando um contingente de criaturas com as mais diversas
formas. Por terem sido criadas nas profundezas onde não há luz e por terem que subir até
Valmor e enfrentar as águas terrı́veis do mar das almas, essas criaturas possuı́am asas, garras,
tentáculos, olhos vermelhos, pele resistente, formando todo tipo de aberração. Logo Valmor foi
conquistada e os Drumacs aniquilados, com alguma dificuldade o exército de Elyel atravessou
o mar das almas e entrou em combate com o exército dos O’ints. A batalha foi terrı́vel e os
O’ints seguraram o exército inimigo por alguns meses, mas eles eram criaturas fortes como
nunca antes visto e logo os O’ints seriam vencidos.
Os deuses conheciam a força de Elyel e temiam seu poder, por isso eles se juntaram aos
mortais e organizaram uma defesa com o tempo que os O’ints seguravam Elyel. Junto com os

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maiores exércitos dos humanos e dos anões os deuses esperam por Elyel em Bravos. Assim que
os O’ints foram vencidos Elyel marchou ao leste espalhando destruição e trevas. Quando chegou
em bravos a maior guerra de todos os tempos começou, a destruição era enorme, mesmo que
quase todos os deuses estarem lutando na batalha, as forças do senhor do escuro avançavam
e se aproximavam de Eldalie, os elfos que resolveram se abster da guerra não tiveram outra
escolha a não ser ir a batalha para evitar que a guerra chegasse em suas terras, ao lado de
sua criadora T’firy os elfos e os gnomos batalharam bravamento e agora as forças pareciam se
equiparar, após anos de guerra e a destruição de quase todo continente de Siandra, Elyel foi
vencido na batalha das chamas em que sozinho enfrentou 6 dos deuses. Novamente Elyel foi
preso em Asbang e desde de então o abismo permanece calado.
A guerra foi vencida mas as trevas e as criaturas de Elyel que sobreviveram fizeram de
Tanriel seu novo lar e ainda aterrorizam e propagam as trevas do senhor do escuro. Por
tamanha destruição causada por suas escolhas os deuses juraram não se envolver novamente
nos assuntos dos mortais. E assim Tabriel iniciou uma nova era.

Hagar, Jal – CRÔNICAS DE TANRIEL 10:315, A Grande Guerra.

2.2 Elfos
Os filhos de D’ua se espalharam pelo leste de Tanriel, criando vários povos. A cultura e
forma fı́sica de cada povo foi mudando com o tempo, formando assim várias etnias, que já
dominava toda parte leste do continente que foi chamado de Siandra. Mesmo cada povo sendo
diferente uma coisa era comum entre eles, todos eram gananciosos, vingativos e cruéis, por isso

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constantemente aconteciam guerras e atrocidades por Siandra. Eles também não cultuavam os
criadores pois os filhos de D’ua herdaram o ódio por eles de seu pai. Para acalmar e aquecer
o coração dos mortais, T’firy criou os elfos, criaturas de sua forma e beleza. Os elfos eram
pacı́ficos, gentis e imortais, sua tarefa em Tanriel era pacificar e ensinar os filhos de D’ua a
cultuar os criadores. Os primeiros elfos vieram do leste e encontraram os mortais em Bhavios,
capital do maior império de Siandra, eles ficaram deslumbrados com os elfos e os acolheram.
Anos se passaram e os imortais e mortais viviam em Siandra, o plano de T’firy parecia dar
certo, os mortais estavam mais pacı́ficos e gentis, e agora eles cultuavam os criadores , porém
no coração dos elfos nascia um sentimento obscuro, eles desejavam terras e reinos só deles e
não mais viver a merce dos mortais, a ganância dos mortais haviam corrompido os elfos.
Quando T’firy criou os elfos, concedeu a imortalidade a eles com uma condição, que jamais
um elfo tirasse a vida de um mortal ou imortal. Var’thal era uma elfo que conhecia toda
Siandra, pois junto com os mortais ele havia feito muitas expedições. Quando ele voltou a
Bhavios, ele contou para seu povo sobre terras além do mar sangrento, ele dizia que em uma
de suas expedições ele chegou a Hamar, cidade costeira ao sudeste de Bhavios, lá ele navegou
pelo mar sangrento, mas depois de meses nada encontrou, então ele enviou uma águia para
procurar por terra e dias depois ela trouxe ramos de uma planta desconhecida. Os elfos ficaram
animados e juntos decidiram partir para o leste e atravessar o mar até as terras encontradas
por Var’thal. Então os elfos foram até o rei de Bhavios, Riedan, e contaram a ele seus planos,
Riedan não recebeu bem e por considerar muito perigoso proibiu os elfos de deixarem Bhavios,
Var’thal ficou furioso, pois ele mais do que qualquer um queria um lugar para seu povo, então
ele começou a discutir com o rei, os elfos não eram vistos como perigosos então quando eles
estavam diante do rei, as conversas eram próximas e pouco vigiadas, mas a fúria de Var’thal o
fez perder a cabeça e com uma adaga ele apunhalou o rei, que em sua frente morreu agonizando.
Dos elfos foi tirado a imortalidade e T’firy chorou. Var’thal foi sentenciado a morte e os outros
ao exı́lio de Siandra.
Os elfos foram levados as praias do leste, a eles foram dados navios e foram obrigados a
navegar para longe de Siandra. Meses mar adentro os eles chegaram a um continente novo,
Var’thal estava certo, os elfos então chamaram esse lugar de Eldalie. Logo rumaram ao sul e
ergueram vilas e fundaram cidade . Agora todo povo de Tanriel era mortal e os elfos chamavam
os antigos companheiros de humanos.

Turogon, Oris – O LIVRO DOS POVOS, 100:15, Elfos.

2.3 O’ints
No começo de Tanriel logo após criar Valmor, Urura se responsabilizou de receber D’ua e
vigiá-lo pela eternidade, mas quando T’firy criou Miran e assim ela e D’ua começaram a ter
filhos, Urura para julgar e receber os filhos de D’ua criou os O’ints, eles tinham aparência dos
homens, e possuı́am asas grandes e negras, sua força, inteligência e justiça era muito maior
do que a de qualquer mortal. Urura separou a entrada de Valmor do continente e no meio
formou um mar que chamou de mar das almas. Aos O’ints, Urura deu a responsabilidade de
guiar aqueles que deixassem seus corpos fı́sicos até os portões de Valmor, e a eles aplicarem
um julgamento justo, assim então os O’ints fizeram sua capital nas margens do mar das almas.
Desde de sua criação os O’ints guardão a passagem a Valmor, mesmo depois da morte de Urura
e da grande guerra onde a capital dos O’ints, Riversoul foi destruı́da.
A um O’ints não cabe julgar, entender ou participar das questões dos mortais, eles veem
como sua única função guardar Valmor. Seu julgamento, justo e irrevogável é dado apenas
aqueles que um dia já viveram e que hoje caminham entre os mortos. Quando uma alma é
levada a capital dos O’ints sobre ela cai seu julgamento, de acordo com a sua vida a ela é
oferecido um barco, um remo e uma lamparina, as almas julgadas como boas são dados os

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três objetos, as almas julgadas como devedoras são dados dois objetos, as almas julgadas como
corruptas é dado um objeto e a almas julgadas malignas não é dado nenhum objeto e elas são
jogadas no mar das almas.
Na história alguns guerreiros desse povo já deixaram suas responsabilidades, a esses que
deixaram seu posto é dado o nome de caı́dos. Aos caı́dos a punição dos O’ints é aplicada, sua
vida é diminuı́da, suas asas são cortadas, sua fertilidade retirada e são exilados da cidade dos
O’ints. Quando um caı́do morre, a ele não é dado nenhum objeto ao contrário dos O’ints que
recebem os três objetos.

Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 250:21, O’ints.

2.4 Orcs
Depois de Ellyel se revelar e sair de Asbang em poucos meses seus rastros de destruição
eram enormes, o continente dos humanos já havia praticamente sido desvatado. Um grupo
de guerreiros humanos da cidade de Corosolare ao leste de Bhavios estavam cercados por um
contingente do exército do senhor de Asbang, os muros da cidade os protegiam, mas os números
dos exércitos inimigos eram muito maiores e logo a cidade seria invadida. Temendo por suas
vidas os homens de Corosolare pediram a Callisto que mudasse seu destino mas não tiveram
responda, não tendo mais escolha eles fizeram uma prece a Heru, pedindo força para vencer o
inimigo, mas nada aconteceu. Os muros estavam caindo e a morte já sussurrava seus nomes no
vento. Naquela noite todos que estavam dentro dos portões da cidade dormiram, até mesmo os
soldados que foram designados a vigı́lia. Antes de amanhecer os soldados de Ellyel derrubaram o
portão principal e quando partiram ao ataque foram superientendidos, o povo que dormiu como
humanos acordaram como criaturas de aparência muito diferente, suas peles eram esverdeadas
e marrom, seus corpos fortes e altos, seus dentes eram soltados para fora. As criaturas foram
ao ataque, em poucas horas todo o exército inimigo tinha sido destruı́do e aquele povo estava
salvo.
O ódio e fúria que nasceu naqueles humanos não estava apenas em sua aparência mas
também em seus corações, eles se tornaram fortes e selvagens, quase como animais. Os outros
povos não aceitaram aquelas criaturas em suas cidades e vilas, e as chamaram de Orcs, por isso
eles criavam vilas e aldeias longe dos que os rejeitaram, O tempo passou e o número de Orcs
cresceu espalhados por toda Tanriel. Com o tempo os Orcs foram se misturando com os homens
e seus espı́ritos selvagens foi ficando mais brandos porém ainda são vistas como criaturas cruéis,
selvagens e perigosas.

Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 300:27, Orcs.

2.5 Anões
Após a morte de seus pais os filhos de D’ua começaram a se espalhar por Tanriel formando
diversos povos. Totorin marchou ao norte ruma as montanhas em volta do Vale Hadar, por lá
com sua famı́lia fundou uma vila que logo cresceu e se tornou um povoado que ficou conhecido
como os Yoto, gerações se passaram e esse povo perdurou.
Aquelas terras eram muito inférteis e perigosas por isso os Yoto resolveram morar no interor
das montanhas. Nas entranhas das pedras muitas riquezas e perigos se escondiam, com o passar
dos anos e a interação com outros povos as riquezas dos Yoto foram despertando a cobiça dos
povos das regiões próximas, por isso muitas guerras e massacres começaram, que aos poucos
foram exterminando os Yotos que tinham muitas dificuldade na forma de vida que escolheram,
já que fundar uma cidade no coração de uma montanha leva muito tempo e recursos, fazendo
com que esse povo não investisse muito em defesas.

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Um dos últimos grupos que restaram dos Yoto viviam mais ao norte e pelo clima severo
e muitos perigos ainda não tinham sido atacados, mas por temer que fossem descobertos eles
rezaram a Gálio, deus que os Yoto tinham enorme devoção. Gálio em resposta ao apelo trans-
formou aquele povo em criaturas pequenas e muito resistentes capazes de viver dentro das
montanhas com extrema facilidade e essas criaturas começaram a ser conhecidas como anões.
Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 51:4, Anões.

2.6 Gnomos
Depois dos elfos serem expulsos de Siandra e conquistarem Eldalie, Dalaria uma elfa que
não concordava com o caminho que seu povo tinha tomado se separou deles e foi viver nas
florestas de Varfel que na época não era povoado. Durante muitos anos ela permaneceu sozinha
e em paz com a floresta, em seu tempo livre ela criava esculturas de pequenas criaturinhas que
a faziam companhia em sua solidão. Em uma tarde de primavera, onde a floresta estava linda
como nunca uma visita inesperada surpreendeu a elfa, a própria deusa T’firy encantada com a
bondade e paixão de Dalaria veio visitá-la. A deusa então como presente deu vida as estátuas
que Dalaria fazia e as chamou de gnomos.
Naquela floresta Dalaria e os gnomos fundaram um reino que durou vários anos, após a
morte de Dalaria os gnomos continuaram a viver naquele local que mais tarde foi encontrado
pelos outros elfos e os dois povos se uniram.
Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 511:56, Gnomos.

2.7 Halflings
A origem dos halflings é desconhecida até para eles mesmo. Criatura baixas e com pés
grandes e peludos surgiram do sul por volta do ano 500, o relato mais antigo diz que os halflings
viviam perto das montanhas maugar e que seu povo se separou em alguns grupos, como eles
ainda não tinham desenvolvido a escrita todas as suas histórias e origem se perdeu no tempo.
Hoje estão por toda Tanriel mas ainda tem o condado com sua terra natal sendo um lugar
pacı́fico que nem mesmo a grande guerra alcançou.
Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 791:70, Halflings.

2.8 Humanos
Os humanos são os descendentes dos filhos de D’ua que por muitos anos foram os únicos
mortais a andar por Tanriel. Após a morte D’ua e Miran seus filhos decidiram se separar e
conquistar Tanriel, dessa separação vários povos se formaram que com o tempo foram desen-
volvendo caracterı́sticas e conhecimentos próprios, se mesclado e vivendo com outras raças.
Hoje os humanos são uma raça diversa e populosa, estando por toda Tanriel mas ainda tendo
Siandra como a capital dos seus maiores reinos.
Turogon,Oris – O LIVRO DOS POVOS, 47:4, Humanos.

3 Campanha
3.1 Festival de Dórmi
No ano de 1012 em um distante povoado no continente desértico de Azira, viviam em sua
maioria bandidos, ladrões, exilados, fugitivos de algum reino, e também pessoas muito pobres

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que resolveram abandonar seus antigos lares para buscar um lugar melhor. Nesse povoado não
era estabelecido uma lei ou governo. O solo quase desértico não era propı́cio para plantações
ou criação de animais o que ajudava em sua pobreza. Os moradores viviam da produção de
poucos grãos que crescem e a água de um poço que existe no local. Várias tentativas de
alguns moradores mais antigos de estabelecer um governo ou leis que regessem o dia a dia
dos moradores foram em vão, a desordem era absoluta. A vida apesar de sofrida, perdurava
nesse vilarejo. Algumas atrocidades ocorriam, como, abuso de meninas filhas de camponeses,
assassinatos, rituais de magia negra, brigas eram frequentes, mas havia famı́lias de avós até
netos. Um certo dia um forasteiro, jovem e misterioso chegou a vila, como quase todos que
chegavam aquele local ele estava perdido e precisando de ajuda, por sorte encontrou um senhor
que o acolheu, na casa do velho o jovem pode se alimentar e descansar. Logo pela manhã uma
visão inesperada aqueceu seu coração, uma joia, mas que não reluzia a luz da vela, mas tinha
um enorme brilho nos seus olhos, não era inquebrável como um diamante ao contrário tinha pele
macia como seda, essa era a filha do senhor que o acolhera, o jovem jamais esperaria encontrar
tal beleza em lugar tão desgraçado. Tórin, chamava-se o jovem, e com ele havia uma espécie
de pedra que em seu interior queimava uma chama. Tórin aos poucos foi se acostumando com
o local, ele tinha perdido sua memória e não tinha para onde ir. Depois de semanas no vilarejo
e muito próximo de Gália, filha do velho pela qual Tórin havia se apaixonado, ele recebeu um
pedido de sua amada. Ela pediu que ele ficasse em Dórmi e fizesse de lá seu reino, pois ele havia
dito a ela que era prı́ncipe de um reino distante chamado Águadas, deste forma os dois ficariam
junto para sempre. Motivado pelo pedido Tórin se engajou em tentar achar uma formar de
prosperar Dórmi.
A pedra que Tórin possuı́a amplificava seus poderes de mago, que nem mesmo ele sabia
como tinha aprendido. Então ele com a ajuda de seu artefato começou a usar de feitiços e
poções para criar ondas de umidade para o solo e melhorar a qualidade da terra, dar vida a
goblins de argila que ajudavam na colheita e com a barragem que estavam construindo, assim se
tornou possı́vel plantar diversos tipos de sementes e criar animais para o sustento dos moradores
e possı́veis vendas a cidades vizinhas. Após ter ganho a admiração e confiança do povo daquele
local Tórin escolheu os melhores e mais destemidos homens para compor a guarda de Dórmi a
fim de implantar leis e um governo. Ladrões, Bandidos e pessoas de má ı́ndole foram levadas
e aprisionadas aos montes nas masmorras de Dórmi. Cerca de onze meses após a chegada de
Tórin, o vilarejo já havia se tornado uma cidade próspera, viajantes de vários lugares viam até
Dórmi para comprar e vender especiarias. Agora o povo da cidade era composto por camponeses
e comerciantes governados por Tórin e Gália
Todo esse sucesso de Dórmi chamou atenção de Caliotas o rei de Bati cidade mais próxima.
Caliotas logo soube sobre o jovem e seu artefato poderoso, que ficou conhecido como coração
de dragão. Movido por sua ganância o rei começou a armar um plano para invadir o próspero
vilarejo e tomar posse do local. Porém a guarda de Dórmi já contava mais de quinhentos homens
com armaduras de altı́ssima qualidade. O rei juntou um exército de quase mil homens para
atacar Dórmi, após duas semanas de jornada seu exército estava em frente aos portões da cidade.
O general do exército de Dórmi, fora escolhido por sua enorme habilidade por isso logo percebeu
a investida de Caliotas e rapidamente armou um esquema de batalha, sem nem menos pensar
Caliotas mandou atacar os portões de Dórmi que revidou com chuvas de flechas, a batalha
estava dura para ambos, tendo tido mais de 200 perdas para cada lado. O rei de Bati ainda
estando em vantagem numérica e investiu em um ataque com todos seus homens que gerou uma
enorme vantagem contra o exército de Dórmi. Tórin vendo a derrota eminente de seus homens
e sem mais saı́das usou um feitiço proibido que ele trazia em suas anotações quando chegou a
Dórmi. Tórin ao deferir as palavras, DEGRAMI ESIPROS SAVARES VIRALI, conjurou uma
força terrı́vel que transformou todos os homens do exército de Galiotas em possas de sangue,
garantindo a vitória de Dórmi mas nesse momento Tórin se transformou em pedra. Depois da

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batalha, a estátua do corpo de Tórin foi colocada na praça principal e até hoje está lá como
lembrança dos acontecimentos passados. Gália governou a cidade até sua morte. Uma estátua
sua foi colocada ao lado da de seu amado.
Hoje mais de 300 anos após o ocorrido Dórmi ainda é próspera e todo ano realiza um festival
para relembrar seus heróis. Nesse festival pessoas de muitos lugares vão a Dórmi, Muita comida
e bebida é servida mostrado a fartura de suas terras. Porém Dórmi guarda um pouco de suas
raı́zes, bandidos e ladrões aproveitam essas festividades para roubar e sequestrar nobres. Mesmo
assim o festival continua sendo muito bem-visto e cada ano atrai mais participantes.

Bharnabe,Yara – CONTOS DE AZIRA, 15:450, Dórmi.

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