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O capítulo 11 descreve como o povo de Lisboa foi ajudar D. João, Mestre de Avis, quando souberam que sua vida corria perigo, e como Andeiro foi morto por ele. Os capítulos 115 e 148 descrevem, respectivamente, como Lisboa se preparou para resistir ao cerco castelhano, fortalecendo as muralhas e organizando a defesa, e as privações sofridas pela população durante o longo cerco, como escassez de alimentos.
O capítulo 11 descreve como o povo de Lisboa foi ajudar D. João, Mestre de Avis, quando souberam que sua vida corria perigo, e como Andeiro foi morto por ele. Os capítulos 115 e 148 descrevem, respectivamente, como Lisboa se preparou para resistir ao cerco castelhano, fortalecendo as muralhas e organizando a defesa, e as privações sofridas pela população durante o longo cerco, como escassez de alimentos.
O capítulo 11 descreve como o povo de Lisboa foi ajudar D. João, Mestre de Avis, quando souberam que sua vida corria perigo, e como Andeiro foi morto por ele. Os capítulos 115 e 148 descrevem, respectivamente, como Lisboa se preparou para resistir ao cerco castelhano, fortalecendo as muralhas e organizando a defesa, e as privações sofridas pela população durante o longo cerco, como escassez de alimentos.
da Crónica de D. João I? E do que tratam os capítulos 115 e 148?
Leonor Teles
D. João, o Mestre de Avis
Capítulo 11 – “Do alvoroço que foi na cidade cuidando que matavam o
Mestre, e como alo [= lá] foi Álvoro Pais e muitas gentes com ele.” “Conta-se neste cap. como o povo de Lisboa foi ajudar D. João, Mestre de Avis, quando se soube que a sua vida corria perigo, no Paço em que estavam a rainha D. Leonor Teles e João Fernandes Andeiro, fidalgo galego que, com escândalo público, era amante da rainha. Chegada ao Paço, a multidão verificou que o Mestre de Avis estava vivo, tendo Andeiro sido morto por ele. Resultaram daí grandes manifestações de alegria coletiva, expressão do apoio popular que era dado a D. João enquanto adversário da rainha, regente do reino por morte de D. Fernando.” – [Fonte: Carlos Reis, 2016, p. 24].
Capítulo 115 –“Per que guisa [= de que modo] estava a cidade
corregida [= preparada] pera se defender, quando el-rei de Castela pôs cerco sobrela.” “Conta-se neste cap. como se fez a preparação da cidade de Lisboa para resistir ao cerco dos castelhanos. Comandando a defesa da cidade, o Mestre de Avis manda guardar alimentos, por forma a que eles não faltem, uma vez que o cerco impediria o reabastecimento da cidade. Descreve-se também o trabalho de organização dos defensores e dos equipamentos: a reparação e o fortalecimento das muralhas, a verificação das armas, a distribuição de tarefas de defesa e a regulação da ordem na cidade. Salienta-se, ao mesmo tempo, que se trata de um esforço de guerra coletivo, que chega a causar a admiração de quem relata.” – [Fonte: Carlos Reis, 2016, p. 29-30]. Cerco de Lisboa (1384) nas crónicas de Jean Froissart. Capítulos 148 – “Das tribulações [= dificuldades] que Lixboa padecia per mingua de mantimentos.” “Este cap. ocupa-se dos tempos de sofrimento da população de Lisboa, sujeita ao cerco castelhano. As privações que ele provoca são descritas de forma pormenorizada, salientando- se os vários aspetos do sacrifício a que o referido cerco obriga: a escassez de alimentos e o seu preço elevado, a falta de esmolas, o recurso a produtos de baixa qualidade, etc. E, contudo, sempre que o inimigo ameaçava era visível o esforço coletivo para superar as dificuldades.” – [Fonte: Carlos Reis, 2016, p. 36].
Fonte: REIS, Carlos (2016) Crónica de D. João I, Fernão Lopes. Porto: Porto Ed. - Col. Educação literária. Leituras orientadas 10.º Ano.